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Sinésio Raimundo Gomes

Engenheiro Eletricista - CREA 5060689324


sinesiogomes@yahoo.com.br

7 DIODOS DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA ........................................................... 77


7.1 Diodo de Potência ....................................................................................................... 77
7.1.1 Diodo de Potência de Uso Geral................................................................................ 78
7.1.2 Retificadores 1/2 Onda Não-controlados com Entrada Trifásica .......................... 78
7.1.3 Retificadores em Ponte Não-controlados com Entrada Trifásica ........................... 80
7.2 Diodo de Recuperação Rápida .................................................................................. 81
7.3 Diodo Schottky............................................................................................................ 82

Eletrônica Analógica Aplicada. Aula 005


Sinésio Raimundo Gomes
Engenheiro Eletricista - CREA 5060689324
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Eletrônica Analógica Aplicada. Aula 005


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7 DIODOS DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA


7.1 Diodo de Potência
Um diodo é um dos mais simples
dispositivos semicondutores, que tem a
característica de passagem de corrente em
apenas um sentido. No entanto, ao contrário de
um resistor, um diodo não se comporta
linearmente com respeito à tensão aplicada,
como o díodo tem uma relação exponencial IV e, portanto, não podemos descrever o seu
funcionamento utilizando apenas uma equação como a lei de Ohm.
Os diodos de potência são utilizados em circuitos eletrônicos de potência como
retificadores (conversor CA/CC), como diodo de retorno para transferência de energia
(freewheeling diode), isolador de tensão, etc.
A corrente direta máxima é
limitada pela temperatura
máxima da junção, acima da
qual a junção é destruída. A
junção também pode ser
danificada por uma tensão
inversa maior que a máxima
(Vrm). Quando diodo comum
está conduzindo, se a tensão é
bruscamente invertida, as
regiões p e n ainda terão portadores minoritários de carga e o diodo se comporta como um
curto-circuito por um breve período de tempo. Este tempo é chamado de tempo de
recuperação reversa ( trr ) do diodo. Assim, há uma corrente no sentido inverso, que pode
provocar interferências e perdas. Diodos rápidos ou ultra-rápidos e têm esse fenômeno
menos pronunciado, mas em geral a máxima tensão inversa é menor.

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Dependendo das características de recuperação reversa e das técnicas de fabricação, os


diodos de potência podem ser classificados em três categorias : Diodo de uso geral; Diodo
de recuperação rápida e Diodo Schottky.

7.1.1 Diodo de Potência de Uso Geral

Estes diodo de uso geral apresentam um tempo de recuperação reversa relativamente


alta ( ≈ 25µs ) e, são utilizados em aplicações de baixa velocidade, onde o tempo de
recuperação do componente não é crítico (retificadores, conversores de baixa frequência -
1kHz , conversores com comutação pela linha). Estes diodos trabalham dentro de uma
faixa que varia de 1A até milhares de ampères e de 50V até 5000V.
Os diodos de potência de uso geral apresentam além das duas camadas P e N, uma
terceira camada. A camada N extra e intermediaria às duas convencionais é de baixa
dopagem (N-) e sua função é aumentar a capacidade do componente quando aplicado em
tensões elevadas.
Essa camada acrescenta uma parcela
resistiva ao diodo quando em condução.
Além disso, a área da seção transversal das
junções é maior do que a de um diodo
normal, pois a corrente circulante também
é maior e isso agrega urna parcela
capacitiva ao diodo quando em bloqueio.
Essas características são indesejáveis
porque introduzem distorções na forma de onda da comutação de um diodo de potência.
Entretanto, como o dispositivo é suficientemente robusto, essas características não deverão
afetar o seu funcionamento. Mesmo assim, é recomendável utilizar-se algumas técnicas de
filtragem e amortecimento dos transientes provocados pela comutação dos diodos de
potência.

7.1.2 Retificadores 1/2 Onda Não-controlados com Entrada Trifásica

O fornecimento de energia elétrica é feito, essencialmente, a partir de uma rede de


distribuição em corrente alternada, devido, principalmente, à facilidade de adaptação do

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nível de tensão por meio de transformadores. Em muitas aplicações, no entanto, a carga


alimentada exige uma tensão contínua. A conversão CA-CC é realizada por conversores
chamados retificadores.
Os retificadores podem ser classificados segundo a sua capacidade de ajustar o valor
da tensão de saída (controlados x não
controlados); de acordo com o número de
fases da tensão alternada de entrada
(monofásico, trifásico, hexafásico, etc.); em
função do tipo de conexão dos elementos
retificadores (meia ponte x ponte
completa).
Os retificadores não-controlados são
aqueles que utilizam diodos como elementos de retificação. Os diodos de potência diferem
dos diodos de sinal por terem uma capacidade superior em termos de nível de tensão de
bloqueio (podendo atingir até alguns kV, num único dispositivo), e poderem conduzir
correntes de até alguns kA.
Nas aplicações em que a tensão alternada é
a da rede, tais diodos não precisam ter seu
processo de desligamento muito rápido, uma
vez que a freqüência da rede é baixa (50 ou 60
Hz).
Quando a potência da carga alimentada se
eleva, via de regra são utilizados retificadores
trifásicos, a fim de, distribuindo a corrente
entra as 3 fases, evitar desequilíbrios que
poderiam ocorrer caso a corrente fosse
consumida de apenas 1 ou 2 fases.
Neste caso a corrente é fornecida, a cada
intervalo de 60 graus, por apenas 1 das 3 fases.
Poderão conduzir aquelas fases que tiverem,

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em módulo, as maiores tensões. Ou seja, a fase que for mais positiva, poderá levar o diodo
a ela conectado, na semi-ponte à condução.
As formas de onda da tensão sobre os diodos são iguais entre si e defasadas de 120º
uma da outra. Na figura 12 ( b ) está desenhada a tensão sobre D1. Quando D1 conduz, a
tensão sobre ele é praticamente zero; daí entra em condução D2, que aplica em D1 a tensão
de linha V12; após D2, entra em condução D3, que aplica em D1 a tensão de linha V13.
Então D1 volta a conduzir, repetindo o ciclo. A tensão reversa máxima sobre os diodos é o
valor máximo da tensão de linha, 1,733 Vmax de fase.
O valor médio da tensão na carga pode
ser dado pela equação ao lado.

7.1.3 Retificadores em Ponte Não-controlados com Entrada Trifásica

Quando a potência da carga alimentada se eleva, via de regra são utilizados


retificadores trifásicos, como mostra a figura , a fim de, distribuindo a corrente entre as 3
fases, evitar desequilíbrios que poderiam ocorrer caso a corrente fosse consumida de
apenas 1 ou 2 fases.
Neste caso a corrente é
fornecida, a cada intervalo de 60
graus, por apenas 2 das 3 fases.
Poderão conduzir aquelas fases
que tiverem, em módulo, as 2
maiores tensões. Ou seja, a fase
que for mais positiva, poderá
levar o diodo a ela conectado,
na semi-ponte superior, à
condução. Na semi-ponte inferior poderá conduzir o diodo conectado às fase com tensão
mais negativa. Pela fase com tensão intermediária não haverá corrente.
A figura mostra formas de onda típicas considerando que o lado CC é composto,
dominantemente, por uma carga resistiva, indutiva ou capacitiva. No primeiro caso a
corrente segue a mesma forma da tensão sobre a carga, ou seja, uma retificação de 6
pulsos. Quando um filtro indutivo é utilizado, tem-se um alisamento da corrente, de modo

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que a onda apresenta-se praticamente retangular. Já com um filtro capacitivo (mantendo


ainda uma pequena indutância série), tem-se os picos de corrente. Com o aumento da
indutância tem-se uma redução dos picos e, eventualmente, a corrente não chega a se
anular.
7.2 Diodo de Recuperação Rápida
Os diodos retificadores de
recuperação rápida e ultra-rápida
são necessários nas aplicações em
que correntes de frequências
elevadas devam ser retificadas,
como ocorre nas fontes chaveadas.
Os Diodo de Recuperação
Rápida tem um tempo de
recuperação baixo ( >5µs ). São utilizados em conversores CC/CC e CC/CA, onde a
velocidade de recuperação é importante. Estes diodos operam em uma faixa desde 1A até
centenas de ampères e de 50V até 3000V.
No entanto estes diodos de recuperação abrupta, além da
subida rápida da resistência no sentido inverso, ela não se
estabiliza de imediato ocorrendo uma oscilação amortecida que
dura um certo intervalo de tempo.
Essas características exigem cuidados especiais com o
circuito que está sendo alimentado, pois ele pode ser sensível ao fenômeno, ocorrendo
instabilidades e até mesmo falhas de funcionamento, podem ser necessários circuitos
snubbers. Em muitos retificadores, em particular os bidirecionais, coloca-se um diodo
rápido em paralelo com a carga, ilustrado na figura.
Esse diodo, denominado
diodo de retorno, de circulação
ou de comutação, evita que a
tensão média na carga fique
negativa durante o semiciclo negativo da tensão CA na entrada, mantendo a corrente do
retificador na carga. Esse diodo tem, portanto, duas funções básicas: Evitar a tensão média

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negativa na carga e manter a corrente em circulação na carga, mesmo com os tiristores do


conversor bloqueados.
7.3 Diodo Schottky
Os Diodo Schottky são construídos através da junção um metal e uma região
semicondutora com densidade de dopante relativamente baixa, o efeito dominante deixa
de ser o resistivo, passando a haver também um efeito retificador.
O diodo Schottky é formado
colocando-se um filme metálico em contato
direto com um semicondutor. O metal é
usualmente depositado sobre um material tipo N, por causa da maior mobilidade dos
portadores neste tipo de material. A parte metálica será o anodo e o semicondutor, o
catodo.
O seu chaveamento é muito mais rápido do que o dos diodos bipolares, uma vez que
não existe carga espacial armazenada no material tipo N, sendo necessário apenas refazer
a barreira de potencial (tipicamente de 0,3V).
A região N tem uma dopagem
relativamente alta, a fim de reduzir as
perda de condução, com isso, a máxima
tensão suportável por estes diodos é de
cerca de 100V.
A aplicação deste tipo de diodos ocorre principalmente em fontes de baixa tensão, nas
quais as quedas sobre os retificadores são significativas. Os Diodo Schottky apresentam
um tempo de recuperação reversa muito pequeno e com uma tensão de polarização direta
VD de aproximadamente 0,25V. Opera em uma faixa de tensão de até 100V e de corrente
de até 300A. São ideais para fontes CC de alta corrente e baixa tensão, computadores
digitais ( alta velocidade ), etc.

Referência: << http://www.eletronicadepotenciai.blogspot.com.br/ >>


Revisão: 01 de agosto de 2014. Professor Sinésio Raimundo Gomes

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