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O documento discute a importância da criatividade na educação das crianças. A criatividade deve ser estimulada em todas as disciplinas para que as crianças possam desenvolver plenamente suas capacidades intelectuais. O desenho é uma forma natural de expressão e comunicação para crianças e pode ser usado para avaliar seu desenvolvimento psicológico.
Deskripsi Asli:
CONSIDERAÇÕES À RESPEITO DO DESENVOLVIMENTO DO DESENHO INFANTIL
O documento discute a importância da criatividade na educação das crianças. A criatividade deve ser estimulada em todas as disciplinas para que as crianças possam desenvolver plenamente suas capacidades intelectuais. O desenho é uma forma natural de expressão e comunicação para crianças e pode ser usado para avaliar seu desenvolvimento psicológico.
O documento discute a importância da criatividade na educação das crianças. A criatividade deve ser estimulada em todas as disciplinas para que as crianças possam desenvolver plenamente suas capacidades intelectuais. O desenho é uma forma natural de expressão e comunicação para crianças e pode ser usado para avaliar seu desenvolvimento psicológico.
o cultivo do ser humano, o desenvolvimento de suas potencialidades, em todos os seus aspectos, que sejam físicos, emocionais, sociais, intelectuais ou motores; procurando-as, integrando-as à cultura a qual pertence, preparando o educando a uma atuação consciente e crítica diante do mundo que o rodeia.
A educação consta de diversos aspectos que
contribuem para sua formação: - o próprio desenvolvimento do ser humano, de criança a adulto, na sua vivência e acúmulo de experiências, nas suas amizades e convivência em grupos, enfim na sua interação e entrosamento na comunidade; - a influência hereditária que o jovem recebe do adulto, nos costumes e tradições que caracterizam a formação de cada família; - o meio de comunicação exerce forte influência e direciona mudanças, alterando hábitos, costumes, impondo novas necessidades sociais, e transformando padrões de cultura, - outras contribuições são atribuídas ao Estado, à Igreja, clubes e associações.
Os pais sentem necessidade de integrarem os
filhos na sociedade em que vivem, pois a complexidade da cultura é tanta, que é importante para a formação sadia do indivíduo à escola. A escola existe como uma experiência a fim de preencher a tarefa da atividade educacional da família, transmitindo e orientando o modo de agir, fazer e simbolizar da sociedade em que vive. Para um país atender às necessidades de seu povo, em todos os sentidos de ordem moral, cívica e social, tem que investir no melhor ensino em toda sua plenitude, pois o desenvolvimento de um país é, em suma, reflexo de sua educação. Para o aprimoramento da educação, existe um ponto que merece atenção especial: é a criatividade. – Do ponto de vista etimológico está ligada ao tema criar – que quer dizer – dar existência, sair do nada, estabelecer relações, até então, não estabelecidas pelo universo do indivíduo, visando a determinados fins.
Podem-se dividir as diversas definições
existentes em quatro categorias: - a pessoa que cria, enfatizando os aspectos da fisiologia e temperamento, inclusive atitudes pessoais, hábitos e valores; - ao processo criador,destacando motivação, percepção e comunicação; - às influências ambientais e culturais; - ao produto criado, analisando invenções, obras artíticas ou inovações científicas.
A criatividade está para o homem, assim
como o ar está para a natureza. Portanto, a criatividade deve ser incluída no ensino, pois irá refletir num povo mais criativo, que resultará em novas opções e soluções em todas as profissões, conquistando e dominando espaços. A criatividade faz parte da pessoa, não se mede e na se ensina, mas existem meios de estimulá-la, fazendo com que o ser humano a explore e torne-se mais criativo.
A educação precisa realmente ajudar a
desenvolver plenamente as potencialidades e o talento do ser humano. E, Paul Torrence afirma que é “impossível ignorar as capacidades envolvidas no pensamento criativo se queremos desenvolver plenamente as capacidades intelectuais”.
Para se obter a forma intelectual plena, o
pensamento criador deve ser aflorido. A educação sem criatividade não é uma educação plena. Principalmente ao sabermos que o pensamento criador contribui de forma fundamental para a assimilação de informação e habilidades educacionais.
Myriam Cunha aponta que, - “Educação, nós
a consideramos um processo contínuo, dinâmico e ininterrupto através do qual o homem aperfeiçoa os seus mecanismos de interação com o meio, e, neste caso, a escolarização não passa de ser um episódio passageiro, durante o qual o homem deveria, principalmente, aprender a aprender, a analisar o meio e a posicionar-se nele como agente atuante, capaz de assumir a sua auto-formação, papel que, no momento, lhe é negado ao ingressar na escola.”
Em todas as disciplinas, é possível usar a
criatividade para transmitir conhecimento. George F Kneller, declara que, - “... devemos, sem dúvida, desenvolver a capacidade criadora doa aluno ao longo de sua carreira escolar, para que o intelecto e a imaginação não se separem...” Portanto, a criatividade pode ser considerada uma das potencialidades do ser humano, auxiliando-o a expressar-se e a comunicar-se.
MOMENTO DE ORDEM PRÁTICA – Registre no
espaço abaixo uma atividade que estimule a criatividade na área de matemática. Comunicação e expressão
O homem tem, por natureza, necessidade
de se comunicar. Desde os primórdios de sua evolução, impulsionado pela ânsia de expressar seu interior e comunicar-se com seus semelhantes, sempre procurou formas de expressão para transmitir o seu eu e relacionar-se com o meio no qual vive.
Sendo assim, é inerente ao homem a
necessidade de se expressar, portanto, a criança, desde a primeira infância, procurando comunicar- se no início através do choro e gestos, e, aos poucos, vai conquistando seu próprio código de expressão. Existe uma forma de expressão constante em todas as crianças: o desenho.
O grafismo infantil contribui para o
desenvolvimento sadio da criança. Arno Stern aborda os aspectos, além da educação, em que o desenho infantil contribui, agrupando-os em três partes.
Teste – são os meios de investigação. É
possível medir o grau de desenvolvimento da criança através de seus desenhos e estabelecer o seu estado psicológico. Psicanálise – substitui a linguagem falada, dando subsídios ao analista de compreender o doente. Conforme o doente melhora, vai deixando gradativamente a necessidade de se comunicar pelo desenho. Terapêutica – no ato de criar, executar, pode ocorrer um processo de libertação sem procurar tornar o doente consciente do que exprime. Quando as criações se tornam completas, surge a melhoria no estado do doente.
O desenhar para a criança é tão natural como
qualquer outra atividade. O que importa para ela é o momento de ação. Assim como brinca, associa, simboliza, ela desenha de forma espontânea. A criança age impulsivamente, numa curiosidade natural, da consequência da ação, não a mede e nem as intenções são avaliadas anteriormente à ação.
A criança tem um senso de observação
aguçada, pois, em diversos momentos, ela chama a atenção de pormenores não observados pelos adultos. E, no momento em que desenha, age com grande concentração, colocando somente aquilo que lhe interessa.
A vida mental da criança é estreitamente
relacionada com sua experiência sensorial. Numa análise das coisas, a mente do jovem aglomera informações auxiliares, som, movimento, cheiro, cor, como se parecem e o tato. O cérebro recebe mensagens sobre as expansões e contrações musculares que ocorrem quando a mão toca por fora e em volta de uma extremidade...”as sensações procedentes dos órgãos do tato, dos músculos, das juntas e dos tendões contribuem para a nossa consciência de forma e espaço.”
O homem é um ser sensível que agrupa em
todos os aspectos, as sensações da visão, do tato, do sentir e da afetividade fortalecendo o ato de aprender. Herbert Read diz que “... o indivíduo que responde é, na realidade, um organismo psicofísico e sua reação motriz de nervos, glândulas e de todo metabolismo corporal, ante o estímulo recebido através dos órgãos sensoriais.” Essa reação motriz é chamada de sensação. Mas, existe também a resposta do sistema afetivo. A reação da mente a qualquer ato da percepção não é um fato isolado, pois desencadeia uma série de percepções sensoriais e sensações que consistem dentro de uma estrutura, que é chamada de sentimento.
A sensibilidade e o raciocínio se processam
de uma mesma maneira de ser, e demonstram tendências a fim de aprender, compreender e controlar as situações e explorar-lhes novas possibilidades.
Considerando a associação existente na
formação do conhecimento, podemos dizer que a criança, quando desenha, coloca um sentimento instantâneo a respeito do que transpõe graficamente. Geralmente, utiliza-se de imagens guardadas mentalmente. O cérebro registra a imagem e esta pode ser relembrada, de olhos abertos ou fechados, dependendo da concentração da mente, e, num intervalo maior de tempo, normalmente, a imagem aparece, menos clara do que anteriormente.
Memória é a capacidade de evocar tais
imagens, em graus diversos de claridade; imaginação é a capacidade de relacionar, e de estabelecer combinações de tais imagens, seja no processo de pensamento, seja no processo de sentimento.
MOMENTO DE ORDEM PRÁTICA – crie uma
atividade que explore as habilidades sensoriais. Evolução do desenho infantil
O processo criativo não é o mesmo para
todas as crianças, embora obedeça a um ritmo pessoal, existem características comuns que possibilitam a sua divisão em estágios.
Fase inicial – entre as idades de um a dois anos,
mesmo sem ter uma coordenação muscular madura, a criança é capaz de riscar em uma folha de papel, geralmente com linhas simples e curtas. Estes se desenvolvem em curvas fechadas horizontais, depois em espirais e finalmente, em confusos círculos múltiplos.
Por volta de dois a três anos, a criança começa a
desenvolver controle muscular suficiente para empunhar um instrumento qualquer, até o próprio dedo e começa a rabiscar em diversas superfícies, como: no papel, na parede, na areia, na terra e na água, que implicam em movimentos de vaivém do braço, conseguindo manter o lápis entre a área do papel.
Em torno dos três anos, o movimento circular
passa por uma simplificação até que surgem os primeiros círculos.
Este tipo de rabisco frequentemente é de
extensão circular, e, muitas vezes, a página fica sob inúmeras marcas repetitivas. Geralmente, depois de ter um domínio sobre formas circulares, a criança explora outras formas. Gradativamente, acontece uma purificação visual, com reaparecimento de linhas mais simples, mas com firmeza e controle deliberados. Normalmente, os rabiscos mais avançados e especializados, como o zigue-zague, a curva fechada e o círculo imperfeito são quase sempre cobertos por rabiscos repetitivos e só um bom observador os consegue distinguir.
Dificilmente, os adultos valorizam esta etapa de
grafismo infantil, mas é através desta fase gráfica, que a criança obtém a autoconfiança necessária para progredir com maior vigor às etapas seguintes.
Inicialmente, surgem experiências sensório-
motora, nas quais a criança procura estabelecer domínios sobre certos movimentos físicos de seu corpo, às vezes, dialogando, cantando com o desenho para completar a sentido da ação.
O círculo é a primeira forma organizada que
emerge dos rabiscos, onde não se deve procurar perfeição geométrica. O controle motor e visual da criança é insuficiente para produzir forma exata, mas do ponto de vista infantil, isto é desnecessário.
Os círculos são feitos em forma pura, inicialmente
aparecem vazios e, posteriormente, a criança começa a preenchê-lo com manchas e riscos; consequentemente, isto as leva a cruzarem o círculo com riscos firmes, de diversas maneiras.
O círculo é cruzado, constituindo-se, assim, a
forma mais simples da mandala. Estas foram desenhadas pelo homem desde milhares de anos atrás, nas cavernas, nas fachadas dos templos e aparecem nos desenhos de todas as crianças, no mundo inteiro.
MOMENTO DE ORDEM PRÁTICA – colocar as
imagens de acordo com o desenvolvimento da fase inicial.
Figura Humana
Gradativamente, desenvolve-se a mandala e vai
se modificando e formando o sol irradiante. O espaço vazio central parece pedir novamente que preencham, o que é feito com pontos e pequenos círculos. Como diz Desmond Morris, - “É este o grande momento da criação pictórica, e, como todas as anteriores ao desenvolvimento, surgiu à criança como uma descoberta agradável com origem num processo caligráfico gradual, e não em qualquer súbita imposição do mundo exterior.”
A criança que atinge este estágio descobre a
fórmula para produzir uma imagem representativa que a satisfaz, começando uma nova fase, descobrindo o rosto humano.
Mesmo tendo descoberto a face, os demais
membros da figura humana, o corpo, os dedos, as pernas e outros detalhes são acrescentados aos poucos, pois o progresso é natural e lento, tal como aconteceu nas fases anteriores.
Os raios que formavam o sol irradiante vão se
alterando e transformam-se em cabelo. Os raios da parte superior aumentam muitas vezes de número e os da parte inferior da cabeça diminuem, até que se transformam em braços e pernas.
O desenho corresponde à forma humana, ainda
parecendo existir somente a cabeça, mas, na fase seguinte, é a descoberta da separação do corpo da cabeça, embora o pescoço apareça depois que o corpo fora representado por uma linha transversal entre as pernas. A forma da cabeça proveniente da distante fase dos rabiscos está tão enraizada na criança, que esta mantém os braços na cabeça e leva algum tempo para que estes ocupem o lugar no corpo. A criança passa a mostrar a figura humana cada vez mais detalhada. Entre quatro e cinco anos, o desenvolvimento dos pormenores segue junto com o da figura humana, surgindo os dedos dos pés e das mãos, dentes, orelhas, umbigo e outras constantes experimentações.
A partir desse ponto, a criança deixa a sua
experiência gráfica privada, para desenhar mais habitualmente objetos do mundo exterior, e colocá-los sem relação uns com os outros, até perceber que pode representar situações e distribuir as imagens devidamente no papel.
A figura humana não apresenta proporções
corretas, pois o valor está no relacionamento emocional da criança com o que desenha.
MOMENTO DE ORDEM PRÁTICA – analisar um
desenho infantil, identificando a fase em que a criança se encontra.
Figuração esquemática
A partir dos seis anos, em geral, a criança
descobre a relação entre seu desenho e a realidade. Baseando-se na própria experiência, a criança transmite , em seus desenhos, toda uma escala afetiva de valores, tanto na expressão das personagens quanto nos locais e objetos. Colocar o que sente no papel através de sua realidades, faz com que sempre prevaleça o emocional sobre o real. A figura humana já começa a ser representada também de perfil, primeiramente a cabeça se volta, depois os pés, as pernas e os braços; e, finalmente, o tronco gira, completando assim a movimentação desejada.
Prevalece o esquema de um tipo genérico de
casas, de árvores, de pessoas e a repetição é constante, mas sempre com renovação.
A representação espacial se aprimora, e os
motivos desenhados são colocados em seus lugares, formando assim, a cena desejada. As cores são colocadas cada vez mais relacionadas com o natural.
O espaço ordenado é demonstrado por uma linha
que serve de apoio, para sustentar casas, árvores, animais, carros e pessoas. Sua visão gráfica, nesta fase, ainda é desprovida de perspectiva.
É natural a criança descrever o que desenha,
verbalmente, como se contasse uma história.
A criação infantil é impulsionada pelo desejo de
representação dos objetos e temas em seu desenho, que nos revelam as experiências vividas pela criança, resultando em uma solução amplamente original. Figuração realista
Por volta dos dez anos, a criança atinge nova
etapa do desenvolvimento mental; com senso crítico mais aguçado, procura a lógica em sua criação, resultando, assim, num julgamento de sua própria expressão, na qual, na maioria das vezes, tolhe, aos poucos, a espontaneidade que, anteriormente, era latente em seus desenhos.
A atitude dos pais e do professor é importante
para que a criança não troque a valorização da habilidade pela da expressão e, assim, continue a carregar consigo a espontaneidade.
A criança descobre o plano que substitui a linha
básica. A transparência já não aparece nos desenhos, pois esta representação agora é substituída pelos planos, onde a relação de profundidade entre os elementos ordenados na cena é cada vez mais evidente.
Conforme o crescimento físico e psíquico da
criança se desenvolve, as alterações na expressividade acompanham essa evolução.