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Curso de Redação para o Enem

Aula 3 – As
competências
de avaliação
da redação
PROF. RICARDO
• Ortografia;
• Acentuação;
0 • Pontuação;
• Regência;
• Concordância;
40
• Crase;
• Organização
80
sintática – frases
incompletas ou
120
truncadas;
• Adequação
160
vocabular –
gírias e marcas
200 de oralidade.
Por Clara de Jesus
“Black Mirror” é uma série americana que retrata a influência
da tecnologia no cotidiano de uma sociedade futura. Em um de
seus episódios, é apresentado um dispositivo que atua como uma
babá eletrônica mais desenvolvida, capaz de selecionar as imagens
e sons que os individuos poderiam vivenciar. Não distante da
ficção, nos dias atuais, existem algoritmos especiais ligados em
filtrar informações de acordo com a atividade “online” do cidadão.
Por isso, torna-se necessário o debate a cerca da manipulação
comportamental do usuário pelo controle de dados na internet.
[...]
0

40

80

120

160

200
• Compressão da proposta: evite ficar preso aos textos motivadores.
Não os copie, mas também não os ignore;
• Tangenciamento: fuga parcial ao tema. Exemplo: a prova do Enem
em 2013 trouxe o tema “Efeitos da implantação da Lei Seca no
Brasil”. Muitos alunos se detiveram nos assuntos: álcool e direção,
importância da Lei Seca, o que é a Lei Seca, imprudência no
trânsito, e outros assuntos conexos com o tema. Porém, o cerne
eram “os ‘efeitos’ da Lei Seca”.
• Conhecimento sobre outras áreas como, por exemplo, literatura,
biologia, cinema, biotecnologia etc.;
• Se o aluno sabe estruturar um texto dissertativo.
• Progressão das ideias;
• Ordem lógica entre as
ideias apresentadas;
• Coerência: contradição
das ideias;
0 • Encadeamento de
ideias: cada parágrafo
deve apresentar
40 informações novas,
coerentes com o que foi
exposto anteriormente,
80 sem repetições ou
saltos temáticos.
• O aluno pode usar
dados estatísticos,
120
analogias, metáforas
(comparações), fatores
160
com causa e
consequência,
enumerações e
citações.
200
Na antiga Esparta, crianças com deficiência eram assassinadas, pois não
poderiam ser guerreiras, profissão mais valorizada na época. Na contemporaneidade,
tal barbárie não ocorre mais, porém há grandes dificuldades para garantir aos
deficientes – em especial os surdos – o acesso à educação, devido ao preconceito
ainda existente na sociedade e à falta de atenção do Estado à questão.
Inicialmente, um entrave é a mentalidade retrógrada de parte da população, que
age como se os deficientes auditivos fossem incapazes de estudar e, posteriormente,
exercer uma profissão. De fato, tal atitude se relaciona ao conceito de banalidade do
mal , trazido pela socióloga Hannah Arendt: quando uma atitude agressiva ocorre
constantemente, as pessoas param de vê-la como errada. Um exemplo disso é a
discriminação contra os surdos nas escolas e faculdades – seja por olhares maldosos
ou pela falta de recursos para garantir seu aprendizado. Nessa situação, o medo do
preconceito, que pode ser praticado mesmo pelos educadores, possivelmente leva à
desistência do estudo, mantendo o deficiente à margem dos seus direitos – fato que é
tão grave e excludente quanto os homicídios praticados em Esparta, apenas mais
dissimulado.
Outro desafio enfrentado pelos portadores de deficiência auditiva é a inobservância
estatal , uma vez que o governo nem sempre cobra das instituições de ensino a existência de
aulas especializadas para esse grupo – ministradas em Libras – além da avaliação do
português escrito como segunda língua. De acordo com Habermas, incluir não é só trazer
para perto, mas também respeitar e crescer junto com o outro. A frase do filósofo alemão
mostra que, enquanto o Estado e a escola não garantirem direitos iguais na educação dos
surdos – com respeito por parte dos professores e colegas – tal minoria ainda estará
sofrendo práticas discriminatórias.
Destarte, para que as pessoas com deficiência na audição consigam o acesso pleno
ao sistema educacional , é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com as
instituições de ensino, promova cursos de Libras para os professores, por meio de oficinas
de especialização à noite – horário livre para a maioria dos profissionais – de maneira a
garantir que as escolas e universidades possam ter turmas para surdos, facilitando o acesso
desse grupo ao estudo. Em adição, o Estado deve divulgar propagandas institucionais
ratificando a importância do respeito aos deficientes auditivos, com postagens nas redes
sociais, para que a discriminação dessa minoria seja reduzida, levando à maior inclusão.
Mariana Camelier Mascarenhas
• Parágrafos
organizados e
interligados – ideia
principal (tópico
frasal) e ideias
0 secundárias;
• Utilização de
elementos coesivos –
40
pronomes, advérbios,
conjunções e
80 preposições;
• Anáfora e catáfora;
• Variedades de
120
elementos coesivos;
• Elementos coesivos
160 para introduzir
argumentos/ideias.

200
Na antiga Esparta, crianças com deficiência eram assassinadas, pois não
poderiam ser guerreiras, profissão mais valorizada na época. Na contemporaneidade,
tal barbárie não ocorre mais, porém há grandes dificuldades para garantir aos
deficientes – em especial os surdos – o acesso à educação, devido ao preconceito
ainda existente na sociedade e à falta de atenção do Estado à questão.
Inicialmente, um entrave é a mentalidade retrógrada de parte da população, que
age como se os deficientes auditivos fossem incapazes de estudar e, posteriormente,
exercer uma profissão. De fato, tal atitude se relaciona ao conceito de banalidade do
mal , trazido pela socióloga Hannah Arendt: quando uma atitude agressiva ocorre
constantemente, as pessoas param de vê-la como errada. Um exemplo disso é a
discriminação contra os surdos nas escolas e faculdades – seja por olhares maldosos
ou pela falta de recursos para garantir seu aprendizado. Nessa situação, o medo do
preconceito, que pode ser praticado mesmo pelos educadores, possivelmente leva à
desistência do estudo, mantendo o deficiente à margem dos seus direitos – fato que é
tão grave e excludente quanto os homicídios praticados em Esparta, apenas mais
dissimulado.
Outro desafio enfrentado pelos portadores de deficiência auditiva é a inobservância
estatal , uma vez que o governo nem sempre cobra das instituições de ensino a existência de
aulas especializadas para esse grupo – ministradas em Libras – além da avaliação do
português escrito como segunda língua. De acordo com Habermas, incluir não é só trazer
para perto, mas também respeitar e crescer junto com o outro. A frase do filósofo alemão
mostra que, enquanto o Estado e a escola não garantirem direitos iguais na educação dos
surdos – com respeito por parte dos professores e colegas – tal minoria ainda estará
sofrendo práticas discriminatórias.
Destarte, para que as pessoas com deficiência na audição consigam o acesso pleno
ao sistema educacional , é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com as
instituições de ensino, promova cursos de Libras para os professores, por meio de oficinas
de especialização à noite – horário livre para a maioria dos profissionais – de maneira a
garantir que as escolas e universidades possam ter turmas para surdos, facilitando o acesso
desse grupo ao estudo. Em adição, o Estado deve divulgar propagandas institucionais
ratificando a importância do respeito aos deficientes auditivos, com postagens nas redes
sociais, para que a discriminação dessa minoria seja reduzida, levando à maior inclusão.
Mariana Camelier Mascarenhas
• Presença de
proposta;
• Detalhamento dos
meios para
realização da
0 solução proposta;
• Possibilidade de
40 execução: a solução
apresentada é
viável?
80 • Esferas sociais:
governo, mídia,
120
família, igreja,
escola etc.
• A qualidade da
160 proposta é mais
importante que a
quantidade.
200
Destarte, para que as pessoas com deficiência na audição
consigam o acesso pleno ao sistema educacional , é preciso que o Ministério da
Educação, em parceria com as instituições de ensino, promova cursos de Libras
para os professores, por meio de oficinas de especialização à noite – horário
livre para a maioria dos profissionais – de maneira a garantir que as escolas e
universidades possam ter turmas para surdos, facilitando o acesso desse grupo
ao estudo. Em adição, o Estado deve divulgar propagandas institucionais
ratificando a importância do respeito aos deficientes auditivos, com postagens
nas redes sociais, para que a discriminação dessa minoria seja reduzida,
levando à maior inclusão.

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