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COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.

Interrelação entre o Comportamento Microestrutural, Hidráulico e


Mecânico de uma Argila Siltosa Natural.
M. M. A. Mascarenha
Universidade Federal de Goías, Goiânia, Brasil, marciamascarenha@gmail.com

M. P. Cordão Neto.
Universidade de Brasília, Brasília, Brasil, mporfirio76@gmail.com

E. Romero
UniversidadePolitécnica da Catalunha, Barcelona, Espanha, enrique.romero-morales@upc.edu.

RESUMO: O trabalho desenvolvido neste artigo tem como objetivo o estudo da relação entre a
microestrutura e o comportamento hidro-mecânico de solos não saturados. Assim, foram realizados
ensaios de porosimetria por injeção de mercúrio (MIP) para a obtenção de distribuição de poros do
solo e ensaios de Dewpoint Potentialmeter (WP4) e edômetro com sucção controlada para a
obtenção das curvas características. Esses ensaios foram executados em amostras com distintos
valores de índices de vazios, sendo avaliada a influência das deformações no comportamento
hidráulico e microestrutural deste solo. Além disso, foi testada a proposta de Prapaharan et al.
(1985), no qual as curvas características do solo podem ser determinadas a partir de sua distribuição
estrutural, obtidas por meio do MIP. O material estudado é uma argila siltosa natural, com alta
porosidade e comportamento colapsível, localizado na cidade de Nogueira, na Espanha. Este estudo
permitiu verificar a pouca influência das deformações no comportamento hidráulico deste solo,
devido á manutenção da distribuição estrutural dos poros quando submetido a trajetórias de carga e
umedecimento. Além disso, os resultados evidenciam a importância do uso da técnica testada para a
determinação das curvas características, permitindo um melhor entendimento do comportamento
hidráulico de solos não saturados.

PALAVRAS-CHAVE: Solos não saturados, Acoplamento hidro-mecânico-estutural, Distribuição


de poros, Curvas características.

1 INTRODUÇÃO Fredlund et al. (1978) as primeiras tentativas


nesse sentido.
Nas últimas décadas, o estudo da mecânica dos No princípio os solos não saturados eram
solos não saturados tem apresentado uma analisados separando o comportamento
grande evolução, devido à necessidade desse mecânico, relacionado à deformabilidade e
conhecimento em problemas práticos da resistência, e o comportamento hidráulico,
engenharia. relacionado ao fluxo e armazenamento. Mais
A evolução da mecânica dos solos não recentemente, surgiu a necessidade de acoplar
saturados se deve, além da necessidade prática, esses dois aspectos para uma compreensão mais
ao desenvolvimento de técnicas de controle e completa dessa problemática.
medidas de sucção que permitem a reprodução Com o advento de modernas técnicas de
em laboratório das condições não saturadas ensaios que caracterizam a microestrutura do
encontradas em campo. Paralelamente a isso, solo, os estudos do comportamento
vários modelos constitutivos têm sido hidromecânico de solos não saturados baseados
desenvolvidos para analisar o comportamento na caracterização microestutural ganharam
desses solos, sendo os trabalhos de Bishop espaço, possibilitando o surgimento de modelos
(1959), Matyas & Radhakrishna (1968) e

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constitutivos que acoplam essas três dimensões 10000


A
do comportamento do solo.
C D
Dessa forma, neste artigo, busca-se verificar 1000
H
a influência dos aspectos mecânicos no
100
comportamento hidráulico desse solo e a

ua-uw (kPa)
F
relação entre a estrutura do solo e este 10
E

comportamento hidro-mecânico, verificando-se G

1
a possibilidade de determinação de B
propriedades hidráulicas do solo a partir de 0,1
técnicas para a obtenção de sua distribuição 0 100 200 300 400 500
σ1-ua (kPa)
estrutural
a)

2 MATERIAL E MÉTODO 10000


A

1000 C D
F
H
O solo estudado é uma argila siltosa natural,

ua - uw (kPa)
E G
100 J
com alta porosidade e comportamento
I
colapsível Este material foi retirado da região 10
B
na qual foi construído o canal Algerri-Balaguer,
localizado na cidade de Nogueira, na Espanha. 1
M L
A Tabela 1 apresenta a caracterização
0,1
geotécnica deste material, onde wL é o limite de 0 200 400 600 800 1000
σ1 - ua (kPa)
liquidez, wP é o limite de plasticidade, IP é o
índice de plasticidade, e é o índice de vazios, γd b)
é o peso específico seco, γs é o peso específico
Figura 1. Trajetórias de tensões dos ensaios oedométricos
dos sólidos, w é a umidade e Sr é o grau de com controle de sucção: a) ECC; b) Eescalonado (modificado
saturação. O solo é classificado, segundo o de Mascarenha, 2008).
Sistema de Classificação Unificada dos Solos
(SCUS), como uma argila siltosa de baixa Com o intuito de verificar a influência do
plasticidade (CL-ML). índice de vazios, também foi obtida a curva
característica em trajetória de secagem
Tabela 1. Caracterização geotécnica do solo pesquisado (trajetória GH na Figura 1a), após a amostra ter
(Mascarenha, 2008).
wL wP IP γd γs w Sr
sido submetida a carregamentos e
e
(%) (%) (%) kN/m3 kN/m3 (%) (%)umedecimento (trajetória CDEFG na Figura1a).
22 15 7 0.71 15.5 26.5 4 15 Para a obtenção de dados intermediários no
% que passa SCUS estudo sobre a interação entre índices de vazios
#40 #200 2µm e a curva característica do solo, foi realizado um
CL-ML
100 82 16 ensaio oedométrico com alternância de
carregamento e umedecimento, conforme a
Para a determinação da curva característica trajetória apresentada na Figura 1b.
desse solo foram utilizados os equipamentos O WP4 foi utilizado para a obtenção da
Dewpoint PotentialMeter (WP4) e edômetro curva característica do solo natural para valores
com sucção controlada. de sucção superiores a 1 MPA, em trajetórias de
O edômetro com sucção controlada foi umedecimento e secagem.
utilizado para a determinação da curva Para verificar a influência do índice de
característica do solo para valores de sucção vazios na curva característica, foi executado
inferiores a 1 MPa, em trajetórias de mais um ensaio WP4, em trajetória de secagem,
umedecimento e secagem (trajetória ABC na para uma amostra obtida a partir de um ensaio
Figura 1a). oedométrico, cuja trajetória é apresentada na
Figura 2.

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16
Equação 2, definindo o diâmetro dos poros
14 A
B dominantes na amostra.
12
− de
10 PSD = (2)
d (log D)
Sr (%)

4
10000
A B
2 D
C A
0 1000
0 50 100 150 200 250
σv (kPa) 100 C
B

ua-uw (kPa)
10
Figura 2. Trajetória de tensões do ensaio oedométrico
E
para obtenção de amostras para realização de ensaios de
WP4 (Mascarenha, 2008). 1 D
D C

0,1
Essa trajetória foi escolhida de forma a obter
0 200 400 600 800 1000
uma amostra com o mesmo valor de índices de σ1 - ua (kPa)
vazios no qual foi determinada a curva
característica do ensaio oedométrico ECC, em Figura 3. Trajetórias de tensões dos ensaios oedométricos
trajetória de secagem, após a trajetória CDEFG para obtenção de amostras para realização de ensaios de
da Figura 1a. MIP.
Com o intuito de compreender o
comportamento estrutural do solo e verificar as A porosimetria por injeção de mercúrio
alterações estruturais ocorridas devido a também é utilizada para o estudo do
mudanças de índices de vazios e/ou colapso comportamento hidráulico do solo. Segundo
foram realizados ensaios de porosimetria por Prapaharan et al. (1985), o porosímetro por
injeção de mercúrio (MIP). injeção de mercúrio (MIP) pode ser utilizado
Os ensaios foram realizados em amostras em para determinar a curva característica de um
seu estado natural e em amostras submetidas a solo, em trajetória de secagem, uma vez que a
distintas trajetórias de tensões, conforme pressão com que o mercúrio é injetado no solo
apresentadas na Figura 3. Os valores de sucção pode ser relacionada a um incremento externo
inicial das amostras de solo foram obtidos por de pressão de ar em uma amostra saturada.
meio de psicrômetros. Conforme Romero (1999), a injeção de
No ensaio de MIP, a relação entre os mercúrio na amostra com um ângulo de 140º
diâmetros dos poros com a pressão aplicada é (φhg) é equivalente à expulsão de água com um
obtido por meio da Equação 1. ângulo de 180º (φw) para poros de mesmo
diâmetro. Dessa forma, a Equação 1 é
1 extrapolada para a sucção (ua – uw), obtendo-se
D=− 4γ hg cos φ hg (1)
P as Equações 3, 4 e 5.

onde D é o diâmetro do poro, P é a pressão u a − u w = 0,196 P (3)


absoluta aplicada, γhg é a tensão superficial do
mercúrio e φhg é o ângulo de contato entre o w = ( wmáx − wr )(1 − S nw ) + wr (4)
mercúrio e a amostra.
Uma importante informação obtida por meio wr
desse ensaio é o PSD (densidade de tamanho de S r = (1 − S nw ) + S nw (5)
poros), que é a derivada da distribuição dos wmáx
tamanhos dos poros. O PSD é obtido a partir da

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onde wmáx é a umidade de saturação da amostra, Para a representação matemática dos dados
wr é a umidade de correção devido aos vazios experimentais da curva característica, obtidos
não penetrados pelo mercúrio e Snw é obtido por meio dos ensaios WP4 e edômetro, utilizou-
pela Equação 6. se a equação proposta por Romero (1999). Esse
autor modificou a expressão para a curva
enw característica de Van Genuchten (1980),
S nw = (6) acrescentando um fator de correção dependente
e
da sucção, o qual faz a curva tender a uma
relação linear a altos valores de sucção. A nova
onde enw é o valor do índice de vazios penetrado equação proposta é apresentada a seguir.
pelo mercúrio e e é o índice de vazios da
amostra.
⎧ ⎡ ua − uw ⎤ ⎫
⎪ ln ⎢1 + a ⎥⎦ ⎪⎪ ⎧⎪ ⎫⎪
m
⎪ ⎣ 1
w = wsat ⎨1 − ⎬ ⎨ n ⎬
3 ANÁLISES DOS RESULTADOS ⎪ ln 2 ⎪ ⎪⎩1 + [α (u a −u w )] ⎪⎭
⎪⎩ ⎪⎭
w

(7)
Em relação ao comportamento microestrutural
do solo, a Figura 4 mostra a relação entre o PSD onde wsat é a umidade do solo quando saturado;
e o diâmetro dos poros. Verifica-se que houve a é o valor de sucção para umidade
poucas alterações na estrutura do solo após o
higroscópica e n, m e α são os mesmos
colapso, ocorrendo apenas uma diminuição da
parâmetros de van Genuchten (1980), sendo o
densidade dos poros na macroestrutura, com
último relacionado ao valor de entrada de ar da
pequena variação do valor dos diâmetros dos
curva.
poros dominantes.
Devido à relação existente entre o
1
comportamento hidráulico e estrutural do solo,
Microestrutura Macroestrutura torna-se possível a obtenção da curva
0,9
e = 0,71
característica por meio de técnicas de obtenção
0,8
e = 0,53 de distribuição de poros, conforme a proposta
0,7
e = 0,45 de Prapaharan et al. (1985) comentada
0,6
anteriormente.
PSD

0,5
Dessa forma, as curvas características
0,4
obtidas pelo MIP (Equações 3, 4, 5 e 6) e as
0,3
curvas determinadas pela equação de Romero
0,2
(1999), ou seja, Equação 7, em trajetórias de
0,1 secagem e de umedecimento, são apresentadas
0 na Figura 5.
1 10 100 1000 10000 100000 1000000
Diâmetro dos poros (nm) As curvas apresentam uma razoável
concordância em relação à forma, conforme o
Figura 4. Relação entre o PSD e os diâmetros dos poros verificado por Prapaharan et al. (1985), Romero
da amostra no estado natural. (1999) e Buenfil (2007), o que evidencia a
relação existente entre o comportamento
Observa-se que praticamente não houve microestrutural e hidráulico do solo.
alterações na distribuição de poros da Em termos de valores de sucção, observa-se
microestrutura do solo após a carga e o que a curva obtida por meio do MIP apresenta
umedecimento, independente da trajetória uma melhor concordância com a trajetória de
seguida, do nível de colapso e do valor de umedecimento, a altos valores de sucção, e com
índices de vazios final. Vale ressaltar que, a trajetória de secagem, a baixos valores de
segundo Romero e Vaunat (2000), a sucção. Romero (1999) obteve resultados
microestrutura é a parte do solo não afetada por similares. Ressalta-se que, na obtenção dessas
trajetórias de carregamentos. curvas características, são utilizadas distintas

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técnicas de ensaios e distintos fluidos de Na Figura 6 constam as curvas


dessaturação da amostra (ar e mercúrio), o que características desse solo, em relação á
pode justificar essas diferenças. umidade, para distintos índices de vazios,
utilizando-se as técnicas mencionadas
anteriormente.
100000

10000
1000000
e = 0,71
1000 e = 0,61
100000
ua - uw (kPa)

100
10000

uw-ua (kPa)
Trajetória de secagem
10 Outras técnicas
1000
1
100
0 10
0 5 10 15 20 25
w (%) 1
secagem umedecimento MIP
0 5 10 15 20 25 30
w (%)
Figura 5. Curva característica do solo (equação e MIP).

100000
Considerando-se a rapidez da obtenção da e = 0,71
curva característica por meio desse ensaio, o 10000 e = 0,53
intervalo de medidas de sucção permitido e a MIP e = 0,45
1000
não ocorrência de alteração considerável nos
ua - uw (kPa)

valores de índice de vazios do solo, este método 100


apresenta-se como boa alternativa prática para a
obtenção de curvas características do solo. Vale 10

ressaltar que esse método não permite a 1


visualização da histerese das curvas
características, sendo essa a grande 0
0 5 10 15 20 25 30
desvantagem em relação aos métodos
tradicionais de medidas de sucção do solo. w (%)

A fim de se verificar a influência da


deformabilidade do solo em seu comportamento Figura 6. Curvas características do solo, em relação á
hidráulico, curvas características com amostras umidade, para distintos índices de vazios (Mascarenha,
2008).
com distintos índices de vazios foram obtidas.
As trajetórias de tensões dos ensaios
Observa-se que a relação entre a umidade e a
oedométricos realizados para esse fim foram
sucção desse solo praticamente não variou
mostradas na Figura 1, obtendo-se curvas para
devido à mudança de índices de vazios para
índices de vazios de 0,71 e 0,61 e para valores
baixos teores de umidade, apresentando
alternados de índices de vazios.
modificações acentuadas apenas para valores
As amostras nas quais foram realizadas os
próximos à umidade de saturação.
ensaios de MIP foram extraídas dos ensaios
Por outro lado, a Figura 7 apresenta as
oedométricos, cujas trajetórias foram
curvas características para os distintos índices
apresentadas na Figura 3, fornecendo índices de
de vazios, mas em relação ao grau de saturação.
vazios de 0,53 e 0,45. Para o ensaio WP4, a
Da mesma forma, a relação entre a saturação
amostra foi ensaiada no oedométrico
e a sucção apresenta reduzidas alterações com
convencional especialmente para essa
os valores de índice de vazios, sendo
finalidade (Figura 2), obtendo-se uma amostra
praticamente inexistentes quando os índices de
com índice de vazios de 0,61.
vazios variam entre 0,53 e 0,45, conforme as

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curvas características obtidas por meio dos Nesse sentido, os ensaios de MIP são
ensaios de MIP. bastante úteis, uma vez que permitem verificar
a relevância da utilização de modelos mais
1000000 sofisticados , tais como os propostos por
e = 0,71
e = 0,61 Wheeler et al. (2003), Gallipoli et al. (2003),
100000 Vaunat et al. (2000), dentre outros, antes da
10000 execução de ensaios laboratoriais mais
uw-ua (kPa)

Trajetória de secagem
Outras técnicas
complexos.
1000

100
4 CONCLUSÕES
10

1
A utilização da porosimetria por injeção de
0 20 40 60 80 100
Sr (%) mercúrio para a determinação das curvas
características dos solos apresentou resultados
satisfatórios, surgindo como uma boa
100000 alternativa às demais técnicas e evidenciando o
e = 0,71
acoplamento entre o comportamento estrutural e
10000 e = 0,53 hidráulico do solo.
MIP
1000
e = 0,45 As curvas características do solo utilizado
ua - uw (kPa)

nesta pesquisa, obtidas para amostras com


100 distintos índices de vazios, quando relacionadas
ao grau de saturação, mantêm a forma e a
10
variação dos valores de saturação não são
1 acentuadas. Em relação ao comportamento
observado nas curvas características
0 relacionadas aos teores de umidade, as curvas
0 20 40 60 80 100
mantêm a forma e os valores de umidade
Sr (%) sofrem modificações apenas para valores
próximos às respectivas umidades de saturação.
Figura 7. Curvas características do solo, em relação ao Nesse sentido, pode-se afirmar que as
grau de saturação, para distintos índices de vazios deformações praticamente não têm influência
(Mascarenha, 2008).
no comportamento hidráulico deste solo em
relação à curva característica. Este fator pode
Conforme verificado na Figura 4, a redução
estar relacionado à manutenção da distribuição
dos índices de vazios de 0,71 a 0,45 não
de poros dos solos quando houve redução dos
provocou uma variação significativa na
índices de vazios de 0,71 a 0,45, pois a
distribuição dos poros. Este comportamento
interferência no comportamento hidráulico do
pode justificar a pouca influência que as
solo não está relacionada apenas à deformação
deformações exercem na curva característica
sofrida, mas como essa deformação se reflete na
deste solo, uma vez que o que interfere no
distribuição dos poros do solo.
comportamento hidráulico do solo não é apenas
a deformação sofrida, mas como essa
deformação se reflete na distribuição dos poros
do solo.
Dessa forma, o comportamento hidro-
mecânico desse solo pode ser representado
adequadamente por modelos constitutivos
elastoplásticos tradicionais, como o BBM
(Alonso et al., 2000).

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REFERÊNCIAS

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