JAQUELINE CRUZ
MASSARANDUBA
2016
1
JAQUELINE CRUZ
MASSARANDUBA
2016
2
TERMO DE APROVAÇÃO
Aos dias ____, do mês de _______, de _______, pelo Instituto de Ensino Superior a
Distância – IESAD, após cumprimento legal de Conclusão do Curso de
Especialização Lato Sensu em PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E
INCLUSÃO, realizaram-se a entrega, a apreciação e a consequente defesa do
Trabalho de Conclusão do(a) Especializando(a) JAQUELINE CRUZ, com o tema
METODOLOGIAS DE ENSINO: O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA PARA O
DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM.
Após a entrega, apreciação e defesa, a banca considerou a obtenção do título
de Especialista em Educação, pelo Instituto de Ensino Superior a Distância – IESAD,
que expressou o seguinte parecer:
1 – Aprovado (a) ( )
2 – Aprovado (a) com Restrições ( )
3 – Não Aprovado (a) ( )
Nome Assinatura
MASSARANDUBA
2016
3
Jaqueline Cruz
Leomar Kieckhoefel
RESUMO
Na área da educação um dos temas que tem merecido a atenção dos estudiosos
são as relações entre as brincadeiras e os processos de desenvolvimento e
aprendizagem das crianças. Como o professor deve articular estes elementos na
sala de aula? Neste sentido, esta pesquisa será bibliográfica e tem por objetivo
analisar e discutir o papel das brincadeiras, dos jogos e dos brinquedos no processo
de ensino e aprendizagem. Para tal buscamos reintegrar as brincadeiras e o papel
do brinquedo no contexto educativo. Analisando as perspectivas de Piaget,
Vygotsky, Kishimoto, dentre outros, podemos observar o quanto a ludicidade é
importante, tanto no desenvolvimento cognitivo quanto no desenvolvimento social da
criança. Para estes estudiosos enquanto a criança brinca, ela se desenvolve e se
socializa. Brincando as crianças se desenvolvem, descobrem o seu papel na
sociedade e seus limites, exploram o mundo e constroem a realidade em que vivem.
Nesta perspectiva, a brincadeira na escola é um importante meio de aprendizagem,
desde que não seja deixado de lado o aspecto lúdico que ela traz. As relações entre
desenvolvimento e aprendizagem infantis, analisadas mais detalhadamente por
Piaget e Vygotsky, diferentemente resgatam a importância dos brinquedos e jogos
na formação da inteligência.
1 INTRODUÇÃO
2 O BRINCAR
O brincar é muito natural no dia a dia das crianças, seria difícil pensar em
criança sem pensar na brincadeira. A palavra lúdico é de origem latina, ludus e quer
dizer “jogo”. Em princípio este termo se referiria apenas ao jogar, ao brincar e aos
movimentos espontâneos, porém o lúdico passou a ser conhecido como uma das
formas usadas para o estudo do comportamento humano, então a definição deixou
de ser um simples sinônimo de jogo. (DISPONÍVEL EM:
http://www.cdof.com.br/recrea22.htm).
Desde o início da humanidade as crianças já brincavam, registros esses
obtidos através de escavações arqueológicas, que descobriram em túmulos de
crianças objetos como: bolas, bonecas, arcos, etc. O brincar é algo que faz muito
bem às crianças, elas se desenvolvem, amadurecem e aprendem ao mesmo tempo,
sentindo-se livres para criar e recriar o seu próprio mundo. O brincar é uma das
melhores formas de estimulação, tanto na Educação Infantil, quanto nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(1998, vol.2, p.22):
6
Quanto mais rica for a experiência vivida pela criança, maior será o material
disponível e acessível a sua imaginação, daí a necessidade do professor ampliar,
cada vez mais as vivências das crianças com os jogos, brinquedos e brincadeiras. A
ludicidade deve permear o espaço escolar a fim de transformá-lo num espaço de
descobertas, de imaginação, de criatividade, enfim, num lugar onde as crianças
sintam prazer pelo ato de aprender.
O brincar sempre existirá independente da época, do local e da classe social
e passará de geração a geração. Quando a criança brinca, pode ser para buscar
respostas as sua perguntas, interagir com o mundo que a cerca e com os outros
envolvidos, e também para se divertir e se sentir bem.
Portanto, fica claro, que a “educação pela via da ludicidade propõe-se a uma
nova postura existencial, cujo paradigma é um sistema de aprender brincando,
inspirado numa concepção de educação para além da instrução”. (SANTOS, 2011
apud TOMELIM, 2010, p. 69).
Cada vez mais o brincar tem sido utilizado na educação, formando uma peça
importante na formação da personalidade das crianças, da inteligência, na evolução
do pensamento e todas as funções mentais superiores, tornando-se um dos meios
mais viáveis para a construção do conhecimento.
2.1 BRINCADEIRAS
A construção do real parte então do social (da interação com outros), quando
a criança imita o adulto e é orientada por ele, é internalizada pela criança. Ela
começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação real,
sendo que a brincadeira é muito mais a lembrança de alguma coisa que de fato
aconteceu, o que uma situação imaginária totalmente nova. Conforme a brincadeira
vai se desenvolvendo acontece uma aproximação com a realização consciente do
seu propósito.
No período do pré-escolar a criança além de representar papéis do seu
cotidiano, pode representar mais de que um papel. Mesmo em jogos de papéis e em
situações imaginarias que não envolvam regras predeterminadas, neles, sem
duvida, estão presentes algumas normas que determinam o comportamento dos
participantes das brincadeiras.
Os jogos com regras aparecem numa etapa posterior aos jogos de papéis,
são estas regras que vão impor a necessidade de maior ou menor atenção, são elas
que vão regular diretamente o comportamento da criança durante os jogos.
Se nas brincadeiras infantis e nas situações imaginárias o prazer esta no
processo, na própria atividade, nos jogos com regras o prazer é obtido pelo
resultado alcançado, e pelo cumprimento das normas do jogo.
13
Para fazer tudo isso, o educador não pode aproveitar a “hora do brinquedo”
para realizar outras atividades, como conversar com os colegas, lanchar, etc. Ao
contrário: em nenhum momento da rotina na escola infantil o educador deve estar
tão inteiro e ser tão rigoroso, no sentido de atento às crianças e aos seus próprios
conhecimentos e sentimentos, quanto nessa hora.
Então, cabe ao professor articular os processos de desenvolvimento e
aprendizagem na sala de aula, orientar, mediar e ainda propor desafio às crianças,
estimulando sempre a curiosidade, a criatividade e a discussão, bem como o
raciocínio das crianças. Deve ainda criar atividades que promovam a interação da
criança com objetos e com outras crianças para que ocorra o desenvolvimento
infantil.
Segundo Marques (2007 apud TOMELIM, 2010, p. 38):
2.2 JOGOS
Nos dias atuais está cada vez mais difícil, encontrarmos famílias que se
reúnam para realizar as refeições juntas, ou até mesmo compartilharem pequenos
momentos, e a falta de tempo está entre os principais motivos.
As crianças necessitam de um tempo próprio para elas, para que as
brincadeiras ocorram de forma natural, necessitam de seu próprio tempo e espaço.
Na globalização do mundo atual, a informação percorre longas distâncias,
num estalar de dedos, sendo tão rápida, que às vezes nem conseguimos
19
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
21
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. São
Paulo: Loyola, 1995.
NASÁRIO, Julio Cesar. Jogos Lúdicos: o relato de uma vivência. Rio do Sul:
Unidavi, 2011.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedo e infância: um guia para pais e
educadores. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.