Segundo a doutrina, o controle de constitucionalidade pode ser, quanto ao
momento em que é realizado, preventivo ou repressivo e quanto à forma de
sua execução, por via de ação ou exceção. Ele é preventivo, também chamado de político, pois é sempre feito por agentes políticos quando busca impedir a promulgação de um projeto de lei que fira a Constituição. Tal ocorre, por exemplo, quando o Presidente da República veta projeto de lei sob a alegação de inconstitucionalidade, ou ainda, quando as duas Casas do Congresso ou suas comissões técnicas reformulam, revisam ou emendam o projeto, no sentido de torná-lo compatível com a Lei Magna. Medidas provisórias, resoluções e decretos legislativos não se submetem a este controle. O controle de constitucionalidade repressivo compete ao Poder Legislativo, em duas situações previstas no art. 62, parágrafo único (quando o Congresso disciplina relações jurídicas decorrentes de medida provisória não convertida em lei e quando se susta o ato normativo do Poder Executivo que exorbita o poder regulamentar, art. 49, V. O poder Judiciário também realiza o controle repressivo, que pode ser por via de ação ou exceção.
Quando o poder judiciário exerce o controle repressivo, ou jurisdicional, realiza
uma função típica, pois compete a este poder solucionar os conflitos no Estado Democrático de Direto. O modelo brasileiro é diferente do adotado por outros países, como a França, por exemplo, que tem em seu controle repressivo um controle político, e não jurídico.
1. Controle por via de ação - consiste na possibilidade de se discutir
diretamente a constitucionalidade de uma lei. Tal controle se materializa na possibilidade de se propor ao Supremo Tribunal Federal quatro ações: ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de constitucionalidade, ação direta de inconstitucionalidade por omissão e ação de inconstitucionalidade interventiva. Tais ações, com exceção da última, somente podem ser propostas pelas pessoas ou órgãos indicados no art. 103 da CF (entre outros, o Presidente da República, a Mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara dos Deputados e o Procurador-Geral da República).
2. Controle por via de exceção ou difuso – também denominado “controle
incidental”, concerne à possibilidade de se discutir a constitucionalidade de uma lei ou de parte de seus dispositivos, em qualquer ação judicial. Tal discussão, entretanto se faz “incidentalmente” no processo, ou seja, não constitui o objeto principal da ação podendo ser proposta perante qualquer órgão do Poder Judiciário. Sistematizando, podemos afirmar que os mecanismos de controle jurisdicional da constitucionalidade são basicamente cinco: a) ação declaratória de constitucionalidade; b) ação direta de inconstitucionalidade; c) ação de inconstitucionalidade por omissão; d) controle de constitucionalidade por via de exceção3; e)ação de inconstitucionalidade interventiva. ________________________________ Direito Administrativo Portanto: • Ato – relacionado ao ser humano. • Fato – relacionado a fenômeno natural.
Diferença - Fato da Administração Pública e
Fato Administrativo “Quando o fato corresponde à descrição contida na norma legal, ele é chamado fato jurídico e produz efeitos no mundo do direito. Quando o fato descrito na norma legal produz efeitos no campo do direito administrativo, ele é um fato administrativo, como ocorre om a morte de um funcionário, que produz a vacância de seu cargo; com o decurso do tempo, que produz a prescrição administrativa. Se o fato não produz qualquer efeito jurídico no Direito Administrativo, ele é chamado fato da Administração.”
Diferença - Ato da Administração Pública e
Ato Administrativo “Partindo-se da ideia da divisão de funções entre os três Poderes do Estado, pode-se dizer, em sentido amplo, que todo ato praticado no exercício da função administrativa é ato da Administração. Essa expressão - ato da Administração - tem sentido mais amplo do que a expressão ato administrativo, que abrange apenas determinada categoria de atos praticados no exercício da função administrativa.” Portanto: • Ato da Administração Púbica - gênero. • Ato administrativo - espécie.