ANEXO 6-02
LOTE 02
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
COMPOSTAS POR:
CARACTERÍSTICAS E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS
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ANEXO 6-02 – LOTE 02
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 4
1.1. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4
1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4
1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ..... 7
2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................................ 9
2.1. REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 9
2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 9
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................10
2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ........................................................................10
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES .........................................................................................11
2.4. REQUISITOS MECÂNICOS ............................................................................................................12
2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS .............................................................................................12
2.5.1. SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO ......................................................................12
3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS.......................................................................................................... 13
4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ....................................................... 13
5. SUBESTAÇÕES ................................................................................................................ 13
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................13
5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ..............................13
5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................17
6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO.............................................................................. 18
6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................18
6.1.1. POTÊNCIA NOMINAL .......................................................................................................................18
6.1.2. COMUTAÇÃO .................................................................................................................................18
6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................19
6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE.............................................................................................19
6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................19
6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER .............................................................19
6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO ........................................................................................................19
6.7. REATOR EM DERIVAÇÃO .............................................................................................................19
7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................. 19
7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................19
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ANEXO 6-02 – LOTE 02
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
1. DESCRIÇÃO
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
2 Módulos de Infraestrutura de Manobras – MIN – DJM
2 Módulos de Conexão de Transformação – DJM
6 Transformações Monofásicas – 250 MVA cada, formando 2 bancos de
500/ 230 - 13,8
transformação trifásicas de 700 MVA cada
500/ 230 - 13,8 1 Transformação Monofásica – 250 MVA – reserva
2 Módulos de Conexão de Transformação – BD4
1 Módulo de Interligação de Barras – IB – BD4
230
1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BD4 (LT 230kV Acaraú II – Acaraú III
C1)
1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BD4 (LT 230kV Acaraú II – Acaraú III
C2) – BD4
Tianguá II 1 Módulo de Infraestrutura Geral – MIG – DJM
1 Módulo de Entrada de Linha – EL – DJM (LT 500kV Parnaíba III – Tianguá II
C1)
1 Módulo de Conexão de Reator de linha fixo (LT 500kV Parnaíba III –
Tianguá II C1)
500 3 Reatores monofásicos de linha 3 x 33,33 Mvar, formando 1 banco trifásico
de 100 Mvar (LT 500kV Parnaíba III – Tianguá II C1)
1 Reator reserva monofásico de linha 1 x 33,33 Mvar (LT 500kV Parnaíba III –
Tianguá II C1)
1 Módulo de Interligação de Barras – IB – DJM
2 Módulos de Conexão de Transformação – DJM
500/ 230 ‐ 13,8
6 Transformações Monofásicas – 200 MVA cada, formando 2 bancos trifásicos
de 600 MVA
500/ 230 ‐ 13,8 1 Transformação Monofásica – 200 MVA – reserva
2 Módulos de Conexão de Transformação – BD4
1 Módulo de Interligação de Barras – IB – BD4
230
1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BD4 (LT 230kV Ibiapina II – Tianguá II
C1)
1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BD4 (LT 230kV Ibiapina II – Tianguá II
C2)
Ibiapina II 1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BD4 (LT 230kV Ibiapina II – Tianguá II
C1)
230 1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BD4 (LT 230kV Ibiapina II – Tianguá II
C2)
1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BD4 (LT 230kV Ibiapina II – Piripiri C2)
Piripiri 1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BPT (LT 230kV Ibiapina II – Piripiri C2)
1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BPT (LT 230kV Piripiri – Teresina III C1)
230 1 Módulo de Conexão de Reator de Linha fixo (LT 230kV Piripiri – Teresina III
C1)
1 Reator de Linha – 10 Mvar (LT 230kV Piripiri – Teresina III C1)
Teresina III 1 Módulo de Entrada de Linha – EL – BD4 (LT 230kV Piripiri – Teresina III C1)
230
1 Módulo de Conexão de Reator de Linha fixo (LT 230kV Piripiri – Teresina III
C1)
1 Reator de Linha – 10 Mvar (LT 230kV Piripiri – Teresina III C1)
Legenda: DJM Disjuntor e Meio; BD4 Barra Dupla 4 Chaves; BPT Barra Principal e de Transferência
Associam-se aos circuitos indicados os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle,
telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do Serviço
Público de Transmissão, bem como especificidades constantes nas planilhas de subestações e linha de
transmissão.
Além das instalações que caracterizam a configuração básica previstas nas tabelas 1-1 e 1-2, serão de
responsabilidade da TRANSMISSORA vencedora da licitação as atividades listadas na Tabela 1-3:
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
Tabela 1-3 – Atividades de responsabilidade da transmissora vencedora da licitação em empreendimentos que não
integrarão a concessão
Subestações Atividades
- Retirada de reatores de linha monofásicos (3 x 50Mvar) e respetivo módulo
de conexão de reator de linha fixo, atualmente instalados na SE Sobral III
no terminal da LT 500 kV Teresina II - Sobral III C2;
- remanejamento do reator de linha (3 x 50 MVA) e respectivo módulo de
Sobral III conexão para a SE Tianguá II;
- instalação do reator de linha (3 x 50 MVA) e respectivo módulo de conexão
na SE Tianguá II, no terminal da futura LT 500kV Teresina II – Tianguá II
C2, originária do seccionamento da LT 500 kV Teresina II - Sobral III C2 na
SE Tianguá II.
Implantação de dois trechos de linha de transmissão em 500kV, circuitos
simples, com extensões aproximadas de 24 km, entre os pontos de
seccionamento da LT 500 kV Teresina II - Sobral III C2 e a subestação
Tianguá II Tianguá II
2 Módulos de Entradas de Linha na configuração disjuntor e meio, associados
ao seccionamento da LT 500 kV Teresina II - Sobral III C2 na subestação
Tianguá II
Aquisição dos equipamentos necessários para as eventuais modificações
Teresina II na entrada da LT 500 kV Teresina II - Sobral III C2, a ser seccionada na SE
Tianguá II
Aquisição dos equipamentos necessários para as eventuais modificações
Sobral III na entrada da LT 500 kV Teresina II - Sobral III C2, a ser seccionada na SE
Tianguá II
As instalações descritas na tabela “1-3” serão transferidas sem ônus para a Sistema de Transmissão
Nordeste S.A. (STN), conforme disposto na Resolução nº 67, de 8 de junho de 2004, e no Contrato
de Concessão a ser assinado pela vencedora do leilão e a ANEEL, sendo a STN responsável pela
Operação e Manutenção das Linhas de Transmissão resultantes do seccionamento e respectivos
módulos de Entrada de Linha.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos
deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele
proporcionado pela alternativa de referência.
Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e
derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas
e suas compensações atendam aos requisitos constantes nos estudos de planejamento
referenciados neste anexo e demais critérios constantes no Anexo 6 e neste anexo específico.
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade
para modificar:
(a) Níveis de tensão (somente CA);
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
(b) Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;
As ampliações de subestações existentes deverão adotar localização contígua à subestação e às
instalações na subestação a ser ampliada.
Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação
das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado.
Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção,
supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades
necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não
expressamente indicados neste anexo.
Será responsabilidade da Transmissora a desinstalação, o transporte, a reinstalação, os ajustes e
quaisquer possíveis aquisições, bem como todas as demais ações necessárias para efetivar a
transferência dos reatores de linha monofásicos (3 x 50Mvar) e respetivo módulo de conexão de
reator de linha fixo, atualmente instalados na SE Sobral III, no terminal da LT 500 kV Teresina II -
Sobral III C2, os quais deverão passar a operar na SE Tianguá II no terminal da LT 500kV Teresina
II – Tianguá II C2 (oriunda do seccionamento da LT 500 kV Teresina II - Sobral III C2 na SE Tianguá
II).
O objeto do Leilão compreende as possíveis realocações ou remanejamentos de instalações e
benfeitorias que venham a ser necessárias para a implementação das instalações detalhadas neste
item. Portanto, é responsabilidade da Transmissora, como parte integrante do escopo deste
empreendimento, toda e qualquer desobstrução fundiária necessária para a realização da obra e
para a efetiva entrada em operação comercial do empreendimento.
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
Para os equipamentos associados aos trechos de linhas de transmissão, a TRANSMISSORA
deverá fornecer à concessionária da linha peças sobressalentes em quantidade suficiente, que
viabilizem a disponibilidade requerida para o sistema e que compreendam os equipamentos
necessários para substituição de uma fase completa do módulo de Entrada de Linha (polo de
disjuntor, chave seccionadora, transformador de potencial, transformador de corrente e para-raios).
A TRANSMISSORA será responsável pelo fornecimento, para concessionária da linha seccionada,
de todas as ferramentas e acessórios necessários para o comissionamento, operação e
manutenção dos equipamentos transferidos.
A TRANSMISSORA deverá prover treinamento adequado abrangendo os equipamentos fornecidos
para as entradas de linha, caso esses equipamentos sejam diferentes dos utilizados pela
concessionária da linha na referida linha de transmissão.
Devido ao seccionamento da linha de transmissão da tabela 1.2.3, em caso de insuficiência de
espaço disponível nas subestações terminais para implementação da adequação ou substituição do
sistema de proteção, ressalta-se que poderá ser necessária a construção de uma casa de relés para
reduzir o tempo de desligamento dos ativos e permitir a liberação das intervenções junto ao
Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS.
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA
Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A)
LT 500 kV Parnaíba III – Tianguá II – C1 – CS 3.000 3.765
LT 230kV Acaraú II – Acaraú III – C1/C2 – CD 1.570 1.995
LT 230kV Ibiapina II – Tianguá II – C1/C2 – CD 1.570 1.975
LT 230kV Ibiapina II – Piripiri – C2 – CS 1.575 1.960
LT 230 kV Piripiri – Teresina III – C1 – CS 1.575 1.960
Trecho de linha da futura LT 500 kV Teresina II – Tianguá II
C2, oriundo do seccionamento da LT 500kV Teresina II – 2452 3090
Sobral III - C2 na SE Tianguá II
Trecho de linha da futura LT 500 kV Tianguá II – Sobral III
C2, oriundo do seccionamento da LT 500kV Teresina II – 2452 3090
Sobral III - C2 na SE Tianguá II
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
seccionamento da LT 500kV Teresina II
– Sobral III - C2 na SE Tianguá
Trecho de linha da futura LT 500 kV
Tianguá II – Sobral III C2, oriundo do
seccionamento da LT 500kV Teresina II
2450 3510 2520 3545 3090 3895 3150 3920
– Sobral III - C2 na SE Tianguá II
Tais valores foram determinados de acordo com a metodologia estabelecida na REN 191/2005 e
detalhada na Nota Técnica ONS NT 094/2016 – Metodologia para cálculo da capacidade sazonal
de projeto de linhas de transmissão a serem licitadas.
Linha ou trecho (s) de linha de Subestação (ões) Nível de tensão Valor de corrente
transmissão terminal (is) do barramento de curto-circuito
de referência fase-terra (kA)
Parnaíba III 50
LT 500 kV Parnaíba III – Tianguá II – C1 –
CS
500 kV
Tianguá II 50
Acaraú II 40
LT 230kV Acaraú II – Acaraú III – C1/C2 –
CD 230 kV
Acaraú III 40
Ibiapina II 40
LT 230kV Ibiapina II – Tianguá II – C1/C2
- CD
230 kV
Tianguá II 40
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
Piripiri 40
Piripiri 40
LT 230 kV Piripiri – Teresina III – C1 – CS 230 kV
Teresina III 40
Trecho de linha da futura LT 500 kV
Teresina II – Tianguá II C2, oriundo do
seccionamento da LT 500kV Teresina II –
Tianguá II 500 kV 50
Sobral III - C2 na SE Tianguá II
Trecho de linha da futura LT 500 kV
Tianguá II – Sobral III C2, oriundo do 500 kV
seccionamento da LT 500kV Teresina II –
Tianguá II 50
Sobral III - C2 na SE Tianguá II
LT 230kV Ibiapina II –
Tianguá II – C1/C2 – CD
50 0,0348
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL a metodologia utilizada pela
TRANSMISSORA para a determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no
dimensionamento dos cabos condutor e para-raios aplicados nos trechos da LTA que contém grandes
travessias de rio.
Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL, a metodologia utilizada pela
TRANSMISSORA para determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no dimensionamento
das estruturas especiais utilizadas nas grandes travessias de rio.
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
5. SUBESTAÇÕES
A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabela 1-2 do item 1.2 deste
Anexo 6-2.
A seguir serão apresentadas as configurações a serem adotadas para a alocação dos equipamentos e módulos
de conexão objeto deste Anexo 6-2 do Edital de Leilão nº02/2017. Na proposição de outra solução, em
detrimento aos critérios estabelecidos, a TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica, a ser
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
submetida para aprovação da ANEEL. Propostas de alteração que impactem na(s) outra(s)
TRANSMISSORA(S) deverá(ão) ter anuência prévia desta(s), a ser formalizada por meio de encaminhamento
de carta conjunta, antes de ser(em) submetida(s) a aprovação da ANEEL.
A expansão dos setores de 500kV das SEs Parnaíba III e Acaraú III requer a utilização compartilhada de
Módulos de Interligação de Barras de 500kV do Contrato de Concessão nº 009/2016.
A expansão da SE Parnaíba III objeto deste Anexo 6-2 deverá ser alocada conforme indicado no esquema
simplificado da figura 5.2-1:
FIGURA 5.2-1 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE DA SE PARNAÍBA III, DESTACANDO AS INSTALAÇÕES OBJETO DESTE ANEXO
A expansão da SE Acaraú III deverá ser alocada conforme indicado no esquema simplificado da figura 5.2-2:
FIGURA 5.2-2 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE CONEXÃO DE EQUIPAMENTOS NA SE ACARAÚ III, DESTACANDO AS INSTALAÇÕES DESTE ANEXO
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
A expansão da SE Tianguá II deverá ser alocada conforme indicado no esquema simplificado da figura 5.2-3
(por simplificação não foi representada a compensação reativa de linha que deverá ser instalada conforme item
1.2 deste Anexo 6-2 do Edital de Leilão nº 02/2017):
FIGURA 5.2-3 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE CONEXÃO DE EQUIPAMENTOS NA SE TIANGUÁ II, DESTACANDO AS INSTALAÇÕES DESTE ANEXO
A expansão da SE Acaraú II deverá ser alocada no sentido da expansão dos barramentos de 230 kV, conforme
discriminado na figura 5.2-4:
FIGURA 5.2-4 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE CONEXÃO DE EQUIPAMENTOS NA SE ACARAÚ II, DESTACANDO AS INSTALAÇÕES DESTE ANEXO
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
FIGURA 5.2-5 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE CONEXÃO DE EQUIPAMENTOS NA SE IBIAPINA II, DESTACANDO AS INSTALAÇÕES DESTE ANEXO
A expansão da SE Piripiri deverá ser alocada conforme discriminado na figura 5.2-6 (por simplificação não foi
representada a compensação reativa de linha que deverá ser instalada conforme item 1.2 deste Anexo 6-2 do
Edital de Leilão nº 02/2017):
FIGURA 5.2-6 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE CONEXÃO DE EQUIPAMENTOS NA SE PIRIPIRI, DESTACANDO AS INSTALAÇÕES DESTE ANEXO
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
A expansão da SE Teresina III deverá ser alocada conforme discriminado na figura 5.2-7 (por simplificação não
foi representada a compensação reativa de linha que deverá ser instalada conforme item 1.2 deste Anexo 6-2
do Edital de Leilão nº 02/2017):
FIGURA 5.2-7 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE CONEXÃO DE EQUIPAMENTOS NA SE TERESINA III, DESTACANDO AS INSTALAÇÕES DESTE ANEXO
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
Os equipamentos e demais instalações em 138kV devem suportar, no mínimo, as correntes de
curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:
corrente de curto-circuito nominal: 31,5 kA
valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6)
Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode
ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte
de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do
Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).
6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
6.1.2. COMUTAÇÃO
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com
a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
As unidades de transformação devem ser providas de comutadores de derivação em carga.
A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores.
Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 500/√3-230/√3-
13,8 kV (200 MVA) das subestações Parnaíba III e Tianguá II a faixa de derivações de tape
de no mínimo ±10% da tensão nominal, com no mínimo 21 posições de ajuste.
Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 500/√3-230/√3-
13,8 kV (250 MVA) da subestação Acaraú III a faixa de derivações de tape de no mínimo
±10% da tensão nominal, com no mínimo 21 posições de ajuste.
Devem ser especificados para as unidades de transformação trifásica 230/138kV (150 MVA)
da subestação Parnaíba III a faixa de derivações de tape de no mínimo ±10% da tensão
nominal, com no mínimo 19 posições de ajuste.
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto básico,
identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora deverá
atendê-la.
Estão previstos os seguintes reatores de linha de 230 kV, a serem instalados conforme descrito a seguir:
(1) SE Teresina III: uma unidade de reator trifásico de 10 Mvar na LT 230kV Piripiri – Teresina III
C1, podendo alternativamente ser implantada solução equivalente composta por unidades
monofásicas;
(2) SE Piripiri: uma unidade de reator trifásico de 10 Mvar na LT 230kV Piripiri – Teresina III C1,
podendo alternativamente ser implantada solução equivalente composta por unidades
monofásicas.
Estão previstos os seguintes reatores de linha de 500kV, a serem instalados conforme abaixo:
(1) SE Tianguá II: (3+1R) reatores monofásicos de 33,33 Mvar cada, com fase reserva similar,
formando 1 banco de 100 Mvar, na LT 500kV Parnaíba III – Tianguá II C1.
Os reatores devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região de Parnaíba III, Acaraú II, Acaraú III, Tianguá II, Ibiapina II, Piripiri, Teresina II,
Teresina III e Sobral II estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de supervisão e
controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam:
Centro Regional de Operação Nordeste – COSR-NE;
Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS
se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR).
SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura
de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS
(COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e o
COSR-NE do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
Todos os equipamentos a serem instalados devem ser supervisionados segundo a filosofia adotada
pela CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, devendo esta supervisão ser
devidamente integrada aos sistemas de supervisão e controle já instalados nestas subestações.
Adicionalmente, o agente de transmissão concessionário da nova instalação deve prover ao centro
de operação da CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, responsável pela
operação e manutenção da LT seccionada, a supervisão remota referente à entrada da LT na nova
subestação, conforme requisitos apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle
de Equipamentos Pertencentes à Rede de Operação”.
Nº EMPRESA DOCUMENTO
Relatório R1 n°-DEE-RE- Relatório Análise Técnico-Econômica de Alternativas: R1 –
042/2016-rev0, de 27 de abril de Reavaliação do Estudo para Escoamento do Potencial Eólico do
2016 Litoral do Maranhão, Piauí e Ceará
Relatório R2 – CHESF – nº RT- Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência –
01-05-10/2016, de 07 de outubro Estudos Para Definição das Características Básicas da LT 230 kV
de 2016 Acaraú II – Acaraú III, C1 e C2
Relatório R2 – CHESF – nº RT- Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência –
01-02-10/2016, de 07 de outubro Estudos Para Definição das Características Básicas da LT 230 kV
de 2016 Ibiapina II – Piripiri, C2
Relatório R2 – CHESF – nº RT- Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência –
01-03-10/2016, de 07 de outubro Estudos Para Definição das Características Básicas da LT 230 kV
de 2016 Ibiapina II – Tianguá II, C1 e C2
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
Relatório R2 – CHESF – nº RT- Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência –
01-04-10/2016, de 01 de outubro Estudos Para Definição das Características Básicas da LT 230 kV
de 2016 Piripiri – Teresina III, C1
Relatório R2 – ARGO Relatório R2 – Estudo de Detalhamento da Alternativa de
Transmissão de Energia S.A. – Referência – LT 500kV Parnaíba III – Tianguá II, C1
sem número, de 05 de setembro
de 2016
Relatório R2 – ARGO Relatório R2 – Estudo de Energização dos Autotransformadores –
Transmissão de Energia S.A. – SE Parnaíba III 230/138kV – 1º e 2º Autotransformadores Trifásicos
sem número, de 05 de setembro 230/138kV, 150 MVA
de 2016
Nº EMPRESA DOCUMENTO
Relatório R3 – Sistema de Relatório R3 – Relatório de Caracterização e Análise
Transmissão Nordeste S.A. Socioambiental – LT 230 kV Acaraú II – Acaraú III, CD, C1 e C2
(STN) – sem número –
agosto/2016
Relatório R3 – Sistema de Relatório R3 – Relatório de Caracterização e Análise
Transmissão Nordeste S.A. Socioambiental – LT 230 kV Ibiapina II – Piripiri C2, C2
(STN) – sem número –
agosto/2016
Relatório R3 – Sistema de Relatório R3 – Relatório de Caracterização e Análise
Transmissão Nordeste S.A. Socioambiental – LT 230 kV Ibiapina II – Tianguá II, CD, C1 e C2
(STN) – sem número –
agosto/2016
Relatório R3 – Sistema de Relatório R3 – Relatório de Caracterização e Análise
Transmissão Nordeste S.A. Socioambiental – LT 230 kV Piripiri – Teresina III, C1
(STN) – sem número –
outubro/2016
Relatório R3 – ARGO Relatório R3 – Relatório de Caracterização e Análise
Transmissão de Energia S.A. Socioambiental – LT 500 kV Parnaíba III – Tianguá II, C1
– sem número – agosto/2016
Relatório R3 – Sistema de Relatório R3 – Anexo 4 – Caderno de Mapas – Relatório de
Transmissão Nordeste S.A. Caracterização e Análise Socioambiental – Seccionamento da LT
(STN) – sem número – 500kV Teresina II – Sobral III C2 para conexão à SE Tianguá II
agosto/2016
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
Nº EMPRESA DOCUMENTO
R4 – SE Acaraú II
Relatório R4
R4 – SE Acaraú III
Relatório R4
9. CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão
pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado neste ANEXO 6-2, de maneira que
permita aferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na data
estabelecida no contrato de concessão.
O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do
prazo total para entrada em operação comercial das instalações.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização
da ANEEL, o cronograma do empreendimento.
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ANEXO 6-2 – LOTE 2
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