ALBERT SCHWETZER
(Prêmio Nobel da Paz)
B) DESENVOLVIMENTO DA TESE
I - O estigma da servidão
O grande paradoxo que surge no tema relacionado à ética em face dos animais
é que estes, ao longo da história da humanidade, passaram a viver sob o signo da servidão.
Remontam à era paleolítica (entre 100.000 e 65.000 anos atrás) as inscrições ruprestes feitas
pelo homem das cavernas (Neanderthal). Bem depois, no período neolítico, há cerca de
10.000 anos, o Homo sapiens – com o desenvolvimento das primeiras técnicas de agricultura
e o desenvolvimento da caça - iniciou seu domínio sobre os demais habitantes do planeta, e,
desde então, tornou-se o mais temível dos animais. Tanto isso é verdade que, salvo raras
exceções no mundo oriental, os animais nunca foram considerados em sua individualidade,
como seres sensíveis capazes de experimentar dores e sofrimentos, mas em razão de um
interesse humano subjacente. Expressões utilitárias do tipo “res”, “peças, “carcaças”,
“matrizes”, “cabeças”, “modelos”, “semoventes”, ambíguas como “objeto material”,
“cobaias”, “manejo”, “sacrifício”, ou então aquelas que evidenciam algum tipo de
submissão, como animais “de corte”, “de guarda”, “de consumo”, “de companhia”, “de
tração”, dentre outras tantas, incorporaram-se, sem maiores questionamentos éticos, ao
costume dos povos. Uma das respostas para essa postura utilitarista - que despreza a natureza
intrínseca dos animais - talvez resida no fato de a moral cristã pouco se importar com a
supressão de uma vida não pertencente à espécie dominante. Da mesma forma, a tônica do
discurso materialista, assentada no tripé ideológico capitalismo/racionalismo/cientificismo –
contribuiu muito para firmar esse estado de coisas, onde a reflexão ética sobre o direito dos
animais sempre esteve relegada a plano secundário. Afinal, nosso sistema social, pedagógico
e jurídico, inclusive, herança do direito romano e impregnado de forte conotação
antropocêntrica, parte da premissa de que os animais – à guisa de objetos de consumo ou de
entretenimento - existem para servir ao homem. Contrariando o entendimento clássico do
pensador grego Plutarco, no sentido de que todas as criaturas têm o mesmo direito à vida, o
filósofo Emanuel Kant dizia que as relações jurídicas cuidam apenas dos interesses dos
homens, porque os animais são meros objetos. A dogmática positivista tradicional, portanto,
aceita como sujeito jurídico o ser humano portador de direitos e obrigações, referindo-se aos
bichos como seres irracionais.
Pode ser considerado ético esse tipo de procedimento? Por que o hábito
alimentar humano, por si só, legitima a conduta cruel quando se trata de abater animais
destinados ao consumo? Não poderia o Brasil, que disponibiliza em seu território 140 milhões
de hectares de terra à criação industrial de animais, propiciar um mínimo de dignidade às
criaturas vivas que o discurso utilitário transfigura, diante do argumento econômico, em
simples “matéria-prima”? Haveria vontade política em salvar da morte a legião de cães
errantes ( a maioria deles sadios ) destinada diariamente pelas prefeituras municipais à câmara
de extermínio? Quem se importa com a sorte dos animais sacrificados, sem piedade, no altar
cientificista da experimentação? E o tráfico de animais silvestres, terceiro lugar no ranking
mundial da criminalidade, como fechar os olhos diante do fato? Essas e outras questões
preeminentes demonstram o quanto a humanidade tem sido injusta, preconceituosa e
desprovida de ética no trato aos animais, postura essa que se coaduna ao modelo
antropocêntrico de viver e, pior ainda, à máxima maquiavélica de que “os fins justificam os
meios”.
Nesse contexto soa oportuna a crítica feita por João Epifânio Régis Lima à
ideologia alienante imposta pela mecanização da vida, pela tradição cultural ou pelo hábito,
mais precisamente com relação aos estabelecimentos que se utilizam de animais em exibição
pública - zoológicos e circos – como se a realidade neles apresentada fosse legítima:
“Instituições desse tipo, que também representam e refletem uma determinada ordem cultural,
de caráter essencialmente dominador, têm a peculiariedade de apresentá-la a seu público mais
fiel, as crianças, em um contexto que elimina qualquer possibilidade de questionamento: essas
crianças são levadas a esses lugares por seus pais (na maioria das vezes) ou por parentes e
amigos e a experiência, geralmente agradável, como que pede, por si mesma, para ser repetida.
Dessa forma dissimulada e tranqüila, e com o auxílio inadvertido de pessoas dignas (os pais,
tios ou amigos queridos), a idéia ilusória do domínio humano sobre o restante da natureza vai
sendo, desde cedo, introduzida e sedimentada. Não é necessário muito esforço para
reconhecer, desde já, que esse tipo de propaganda ideológica – na qual contribuem as
instituições familiar, escolar, religiosa e científica - desempenha papel importante na
determinação das atitudes e opiniões das pessoas às voltas com animais”. Trata-se, portanto,
de uma pequena amostra de como a noção de moral pode ser, conscientemente ou não,
dissociada da noção ética, fenômeno esse que se pode observar, também, no cotejo crítico da
terminologia “direito” e ”justiça”.
Essa distinção se faz mais clara na bela imagem poética de Olinto Pegoraro, no
sentido de que “a ética é uma bússula que aponta o rumo de nossa navegação no mar da
história”. De fato, o imperativo ético se situa em um plano superior à esfera de atuação da
moral e do direito, ainda que – de uma forma ou de outra – a justiça seja, a princípio, sua
finalidade última. Se para Aristóteles a justiça é virtude moral (ética da justiça), se para São
Tomás de Aquino o decálogo bíblico concentra em si todas as virtudes morais (ética das
virtudes) e se para Kant a vida é regulada pelo direito (ética das normas), pergunta-se: onde
uma ética que admita e reconheça válidos os direitos dos animais, deferindo a estes - como
seres vivos dotados de sensibilidade – o respeito, a dignidade ou, pelo menos, os nossos gestos
de compaixão?
Entre o direito e a moral, porque não dizer, existe um pequeno abismo. De fato,
o que resta hoje da lei moral? Nós a vemos abandonada à consciência sentimental do
indivíduo, como se fosse apenas uma ramificação do direito subjetivo. Sobre esse tema Ihering
firmou sua posição: a moral ditaria sobretudo ao indivíduo deveres, enquanto que o direito
conferia-lhe-ia poderes de agir, distinção essa acolhida pela escola de Direito Natural. A
famosa Declaração dos Direitos do Homens proclamada pela Revolução Francesa, aliás, traz
em si essa noção de direitos subjetivos naturais. Já o sistema filosófico proposto no contrato
social, como o fez Thomas Hobbes, reduzia o direito ao texto da lei, afastando-o
sistematicamente do direito natural. Mas o que se busca, em última análise, é a medida do
justo, aquela que, acima do direito e da moral, se traduziria na ética.
Costuma-se dizer que a reflexão ética surge do conflito entre os direitos de uns
e outros, da conduta individual em contraposição a um princípio de moralidade pública, do
direito subjetivo frente ao direito natural. No que se refere aos animais, como criaturas da
natureza que são, têm sua função interativa junto ao meio silvestre – onde o componente
ecológico se faz presente (ecossistema) - e urbano, onde o convívio humano criou obrigações
morais destes em relação àqueles, em face de ocuparem a mesma moradia (habitat). Assim
sendo, esse direito à vida e à saúde faz parte da natureza das coisas e independe de qualquer
norma legal que o reconheça como tal. Sem prescindir do componente ético ou moral, como
aqueles preconizados nas cartas de princípios, o Direito Natural serve de fonte inesgotável
para o reconhecimento do direito dos animais. Porque mantém íntima ligação com a essência
ontológica do ser. Quando Garcia Morente indaga sobre o que é o ser, já sabe de antemão
que esse pergunta jamais terá uma resposta satisfatória. Porque o espantoso fenômeno da
existência, da vida, do movimento, em contraposição à ausência, à inércia e à morte, é o que
existe de mais valioso para qualquer criatura.
Há quem diga que o imperativo ético mais significativo referente aos animais é
a famosa Declaração Universal dos Direitos dos Animais, que teria sido subscrita também
pelo Brasil em Assembléia da Unesco, em Paris, em 1978. Apesar da aparente magnitude de
seus postulados, observa-se que essa carta de intenções, embora tratando dos interesses dos
animais como seres sensíveis e do respeito à vida, está impregnada do mesmo discurso
humanista que conduz à subjugação, conforme relacionou David Olivier na crítica – a
contrario sensu - de alguns de seus postulados: “a questão animal deve ser tratado do ponto
de vista ecológico”, “quando um animal é maltratado, a vítima não é a Natureza e a dignidade
dos homens”; “é lícito criar e abater os animais, assim como a experimentação científica, à
medida em que isso for necessário”. Essa análise vai de encontro ao pensamento de Paula
Brügger, que enxergou flagrantes ambigüidades em consagradas expressões ecológicas, como
“meio ambiente ecologicamente equilibrado”, “desenvolvimento sustentável”, “sadia
qualidade de vida” ou “garantia às presentes e futuras gerações”, todas elas permeadas pela
visão antropocêntrica onde a natureza deixa de ser um todo vivo para se tornar um conjunto
de recursos destinados a uma finalidade humana.
Outro importante livro em favor dos animais foi escrito pelo professor italiano
Piero Martinetti, que rebateu com categoria todas as teorias que negavam alma, sentimento,
sensibilidade e inteligência a essas criaturas, conforme transparece nas singelas páginas de
“Pietá verso gli animali”: “O animal é dotado tanto de intelecto quanto de consciência e, por
isso, o seu sofrimento deve suscitar no homem uma profunda piedade. Não somente a conduta
dos animais, mas seus próprios comportamentos, gestos e fisionomia revelam neles a
existência de uma vida interior: uma vida talvez diversa e distante da nossa, mas dotada de
consciência, de modo que não pode ser reduzida a um simples mecanismo fisiológico”.
“Todo ser vivente quer viver”, diria aquele caboclo da Chapada dos Veadeiros
oportunamente mencionado por Antônio Herman Benjamin na epígrafe de seu original
ensaio sobre o tema ( “A Natureza no direito brasileiro: coisa, sujeito ou nada disso”). De fato,
se no curso da história transformam-se os valores e as percepções sociais, como se pode
constatar na memória ainda recente do país - a escravidão e os direitos da mulher, assim
como o paradigma antropocêntrico em relação ao ecocêntrico – por que ainda insistir no
paradigma jurídico tradicional, onde apenas os homens podem figurar como sujeitos jurídicos?
A proibição legal da crueldade contra os animais, asseverou Benjamin, demonstra que “nem
toda a proteção ambiental é explicável pela perspectiva utilitarista do ser humano”. O
imperativo ético existente nesses dispositivos relacionados à proteção animal, divergindo até
certo ponto da orientação normativa ecológica, sugere um tratamento ético também em
relação aos seres vivos não-humanos.
Ainda que, de início, qualquer cidadão tenha o poder de agir diante de uma
hipótese de agressão, abuso ou maus tratos de animais, essa faculdade – em contrapartida -
transforma-se em dever à autoridade pública. Se determinado sujeito afronta um preceito
moral relacionado aos chamados bons costumes da sociedade, matando ou torturando animais,
surge a consciência individual ou coletiva a reprovar esse tipo de conduta, mesmo que o fato
típico não seja apurado ou punido pela Justiça. Desse modo, a ética referente aos animais está
compreendida na própria idéia de direito natural, algo que existe independentemente do
contexto jurídico, centrando seus fundamentos na “excelência espiritual” a que se referia o
legislador e poeta Sólon. Assim se expressou Gilda N. M. de Barros, tradutora da obra desse
ilustre pensador grego: “Sólon acreditava que a saúde de um organismo depende não só das
instituições que o integram, mas também de cada membro da comunidade. Por isso, ele
encontra na formação do caráter um meio mais seguro de garantir a manutenção do equilíbrio
social. Sua teoria política se desenvolve a partir da idéia básica de que há uma íntima relação
entre a ordem social e a conduta do indivíduo. De fato, segundo a tese solônica, o mais
importante é a excelência espiritual obtida por cidadãos cultivados, qualquer que seja sua
classe social”.
Assim sendo, qualquer pessoa do povo pode agir em defesa dos animais
oprimidos, o que não deixa de ser uma legítima manifestação de cidadania. Fazendo
campanhas de natureza pedagógica, admoestando aqueles que se descuram do dever de ,
acionando as entidades de proteção animal, provocando a ação policial diante de uma
ocorrência de crueldade, ou, até mesmo, limitando-se a pequenos gestos de compaixão e
solidariedade, é possível encontrar meios hábeis para suprir a incapacidade postulatória dos
animais, que, mesmo possuindo uma personalidade sui generis, não têm meios de exercer seu
direito, advindo daí o modelo de substituição processual a ser exercido por um curador. A
Lei n. 7.347/85, aliás, defere a exercício da ação civil pública de responsabilidade por danos
causados ao meio ambiente não apenas ao Ministério Público, à União, aos Estados e aos
Municípios, mas a qualquer autarquia, empresa pública, fundação, sociedade de economia
mista ou associação legalmente constituída (art. 5o). O que se vê em termos práticos,
entretanto, é que os problemas envolvendo os animais – quando não negligenciados pela
sociedade – ficam à espera de soluções buscadas por particulares, ainda que entidades de
proteção, junto ao poder público (em regra a Promotoria de Justiça, principalmente após o
cancelamento da Súmula 91 do STJ).
O direito seria a único caminho para atingir esse ideal de justiça? Respondendo
à questão, Vânia Rall Daró – com toda cultura e sensibilidade que lhe são peculiares – mostra
como atingir uma verdadeira consciência ética: “O direito não tem a capacidade de mudar um
estado de coisas. A verdadeira modificação de comportamentos e de mentalidades decorre da
educação, e não da força da lei. Daí a importância da Filosofia e da Moral para conduzir
nossas ações, pois a primeira nos liberta dos nossos medos e a segunda aprimora nossas
atitudes”. Afinal, existiria melhor síntese da ética que não a própria justiça?
C) CONCLUSÕES ARTICULADAS:
1. A filosofia antropocêntrica, seja pela concepção religiosa judaico-cristã, seja pela vertente
materialista assentada no tripé ideológico capitalismo/racionalismo/cientificismo,
contribuiu decisivamente para gerar o estigma da servidão animal.
2. A legislação brasileira de natureza privatista, ao tratar os animais como coisas (âmbito
civil), objeto material (âmbito penal) ou recursos naturais (diplomas ecológicos), ressente-
se de maior amplitude ética, porque discrimina e permite seja subjugado tudo o que não é
humano.
3. Para que possa atingir sua realização plena, a justiça não se deve ater apenas ao direito
positivo, mas considerar os valores morais e éticos da sociedade e os princípios do direito
natural.
4. O bem jurídico do artigo 32 da Lei 9.605/98 – “Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir
ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” – é o
respeito devido aos animais, que figuram, nessa hipótese, como sujeitos passivos do crime.
5. O artigo 225 § 1º VII da CF, ao vedar as práticas que submetam os animais à crueldade,
traz em si um imperativo ético que reconhece o animal como ser vivente capaz de sofrer, e
não como objeto ou recurso natural, permitindo-lhe assumir a condição de sujeito jurídico.
6. Não se deve tratar os animais apenas sob a perspectiva ambiental faunística, mas por sua
individualidade, como seres sensíveis que podem experimentar emoções, dores e
sofrimentos. Há que se respeitar, portanto, os animais e a natureza enquanto tais,
independentemente do contexto ecológico.
8. Incumbe ao MP, com fundamento nos artigos 129, I e III e 225 caput da CF e nos artigos
1o e 2o § 3o do Decreto 24.645/34, exercer – no âmbito penal, civil e administrativo – a
tutela jurídica dos animais, suprindo-lhes a incapacidade processual em face de
ocorrências envolvendo agressões, abusos ou maus-tratos.
9. Dos imperativos morais existentes em nossa legislação faunística que veda a crueldade, é
possível extrair a noção de ética para com os animais, reconhecendo-os por sua natureza
intrínseca, e não apenas sob o enfoque ambiental.
B IBLIOGRAFIA:
BENJAMIN, Antônio Herman – “Manual Prático da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente” , São
Paulo, Imesp, 1999.
BENJAMIN, Antônio Herman – “A Natureza no Direito Brasileiro: coisa, sujeito ou nada disso”
(artigo inédito), 2001.
FERRAZ, Antônio Augusto Mello Camargo – “Ministério Público e a Afirmação da Cidadania” São
Paulo, edição do autor, 1997.
GOULART, Marcelo Pedroso – “Ministério Público e Democracia” – Leme, Editora de Direito, 1998.
DIAS, Edna Cardozo – “A Tutela Jurídica dos Animais” – Belo Horizonte, Editora Mandamentos,
2000.
MORENTE, Manuel Garcia – “Fundamentos de Filosofia” , São Paulo, Ed. Mestre Jou, 1976.
LEVAI, Tamara Bauab – “Vítimas da Ciência”, Campos do Jordão, Editora Mantiqueira, 2001.
DARWIN, Charles – “A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais”, São Paulo, Companhia
das Letras, 2000.
REALE, Giovanni/ ANTISERI, Dario – “História da Filosofia”, São Paulo, Câmara Brasileira do
Livro, 1990.
NAHAISSI, Giuseppe – “Maomônides, os 613 Mandamentos”, São Paulo, Ed. Nova Estrela, 1990.
PRADA, Irvênia – “A Alma dos Animais” – Campos do Jordão, Editora Mantiqueira, 1997.
CANGUILHEM, Georges – “Ideologia e Racionalidade nas Ciências da Vida”, Lisboa, Edições 70,
1977.
SOBEL, Henry – “Os porques do Judaísmo” – São Paulo – Congregação Israelita Paulista, 1983.
AMOS, Moody Paul – “Introdução à Evolução” – Rio de Janeiro – Ed. Universidade de Brasília, 1975.
LIMA, JOÃO E. RÉGIS – “Vozes do Silêncio – Cultura Científica: ideologia e alienação no discurso
sobre vivissecção” – dissertação de mestrado, Instituto de Psicologia da USP, 1995.
GORETTI, Cesare – “L´animale quale sohhetto di diritto” – Rivista di Filosofia, n. 19, Itália, 1928.
MOSER, Alvino – “Ética e filosofia no abate de animais para consumo” – Revista do Conselho federal
de Medicina Veterinária, Anais de Etologia, Jaboticabal, 1992.
BRÜGGER, Paula – “Visões estreitas na educação ambiental” – Revista Ciência Hoje , n. 141, 1998.
DARÓ, Vânia Rall – “Aspectos legais da eutanásia” – palestra apresentada no Congresso do Bem-
Estar Animal, Embu, 2000.