Anda di halaman 1dari 115

Caderno

Pedagógico
Material integrado de História, Geografia, Turismo
e Educação para o Trânsito de Petrópolis

Ensino Fundamental 7º ano


Rubens Bomtempo
Prefeito

Maria Elisa Peixoto da Costa Badia


Secretária de Educação

Monica Vieira Freitas


Subsecretária de Ensino Fundamental

Rosilene Ribeiro
Subsecretária de Educação Infantil

Rosalie Georgina de Oliveira Duarte


Subsecretária do FNDE e Captação de Recursos
Autora
JULIANA MARIA COSTA FECHER WINTER

Coordenação
BIANCA DELLA NINA

Petrópolis
2016
Srs. Educadores,

Gostaríamos de apresentar este trabalho como uma “coletânea de textos” de


ilustres professores, historiadores, jornalistas, pesquisadores e amantes de
Petrópolis. Atendendo aos apelos constantes de um grande número de
profissionais da Área, a Secretaria de Educação buscou, dando prosseguimento
ao trabalho iniciado em 2002 com o estudo dos PCN – Parâmetros Curriculares
Nacionais – após a elaboração da Proposta Curricular das diversas disciplinas,
propiciar subsídios à apresentação dos conteúdos de H.G.P.T./E.T. (História e
Geografia de Petrópolis, Turismo e Educação para o Trânsito).

Dada a reformulação da proposta curricular em 2014, este caderno foi totalmente


reelaborado dentro dos novos parâmetros para atender a uma nova proposta mais
integrada e multidisciplinar.

Assim sendo, buscou-se apresentar esta pequena colaboração, lembrando não


ser esta uma obra acabada e completa, ao contrário, objetiva apenas nortear o
trabalho do professor e tem a intenção de despertar o interesse do aluno no que
tange à História e à Geografia de Petrópolis e a sua importância no contexto
nacional. Procuramos fazer aflorar nos alunos a curiosidade e o entusiasmo para
os temas tratados, ao mesmo tempo em que oferecemos oportunidades, por meio
de exercícios práticos e sugestões de atividades, que tornam o ensino muito mais
atraente.

Todo o trabalho realizado a partir destes textos deve fazer, dentro do possível,
com que o aluno reviva a história. É importante que este enriqueça os conteúdos
com novas informações e uma postura ao mesmo tempo reflexiva e crítica. É
assim, através da conscientização de seu papel enquanto cidadão deste
pedacinho de chão do território brasileiro - conhecido internacionalmente -, que os
nossos (as) meninos (as) poderão seguir atuantes no conhecimento e na
valorização do nosso patrimônio ambiental, histórico e cultural.

O mesmo objetiva-se com os conteúdos de Turismo e Educação para o Trânsito a


atuação responsável e consciente enquanto cidadão petropolitano, pedestre,
passageiro e futuro motorista.
Sobre os dispositivos legais

A disciplina História, Geografia e Turismo de Petrópolis é disciplina obrigatória


no currículo escolar das escolas da Rede do município através da Lei n.º 4.306, de
20 de dezembro de 1984, de autoria do Vereador Paulo Pires de Oliveira e
sancionada pelo Prefeito Paulo José Alves Rattes – publicada no Diário Oficial de
29/12/84.

Com relação à Educação para o Trânsito, a Câmara Municipal de Petrópolis


decretou e seu Presidente José Geraldo Braga promulgou com fundamento no
dispositivo nos parágrafos 2º e 4º do Artigo 89 da Lei Orgânica dos Municípios, a
Lei n.º 4.259, de 16 de Outubro de 1984, que inclui no currículo escolar das
escolas de 1º e 2º graus do município, no mínimo 4 aulas mensais, teóricas ou
práticas, sobre noções de Legislação de Trânsito (...).

A Educação para o Trânsito constitui-se, ainda, em matéria obrigatória no


currículo escolar de acordo com o capítulo VI (da Educação para o Trânsito),
artigo 74, parágrafos 1º e 2º do Código de Trânsito Brasileiro.
Sumário
Unidade I: Petrópolis, que história é essa?

O processo de concessão de Sesmaria......................................................... 11


Sargento-Mor Bernardo Soares de Proença ................................................ 16
Localização da sesmaria do Itamarati .......................................................... 19
Distrito de Petrópolis ................................................................................... 22
Cascata do Itamarati .................................................................................... 29
Trânsito: De mulas e carroças para carros ................................................... 32

Unidade II: Fazendas de “Serra Acima”

Fazenda do Padre Correia ............................................................................. 37


Capela Nossa Senhora do Amor Divino ........................................................ 42
Clima de Petrópolis....................................................................................... 45
Trânsito: De mulas e carroças para carros II................................................. 49
Principais Normas de Trânsito para Pedestres ............................................. 50
Unidade III: Da Fazenda ao Palácio

Fazenda do Córrego Seco ............................................................................ 55


Turismo nas antigas fazendas da região ....................................................... 59
O desenvolvimento econômico de Petrópolis .............................................. 63
Trânsito: De mulas e carroças para carros III................................................ 71
Normas de Comportamento e responsabilidade dos motoristas no
trânsito ......................................................................................................... 73

Unidade IV: Paulo Barbosa: “Povoação Palácio”

Povoação Palácio ........................................................................................ 79


Rios de Petrópolis ........................................................................................ 83
Poluição do Rio Piabanha em Petrópolis ...................................................... 85
Meio Ambiente Parque Fluvial ..................................................................... 87
Importância Histórica e Cultural do Museu Imperial ................................... 90
Integrando a História de Petrópolis com a do Brasil – D. Pedro I ................. 96
Integrando a História de Petrópolis com a do Brasil – D. Pedro II ................ 100
Trânsito: De mulas e carroças para carros IV ............................................... 104
Atenção Ciclista ............................................................................................ 105

Referências.................................................................................................... 111
Unidade I
Petrópolis, que história é
essa?

Para começo de conversa!

Se pudesse fazer uma volta ao tempo


para entender como começa a história da Você, que está começando
nossa cidade, seria necessário programar mais um ano letivo, está
a máquina do tempo para um ano e um
convidado a entrar num
local. O ano escolhido é 1723 e o local
Itamarati. Quem encontrei lá foi o túnel do tempo.
sargento-mor Bernardo Soares de Vamos em busca da história
Proença, lembram-se dele? O responsável
por abrir um atalho do Caminho Novo.
de uma cidade que se
Nesse ano, o sargento-mor recebeu a mistura com outra história
sesmaria do Itamarati como pagamento
importante: a do Brasil.
pela abertura do atalho.
Foi a partir dessas terras que a história de Fique atento aos textos e
nossa cidade começa. descubra que história é
essa!

O que é Sesmaria?

Sesmarias eram lotes que surgiram da divisão das capitanias


hereditárias, que os donatários doavam a seus parentes e amigos
ou às pessoas que pediam. As sesmarias tinham tamanhos
diferentes e eram medidas por léguas quadradas e, por isso, eram
também chamadas de “quadras”. Os sesmeiros podiam, também,
subdividir em lotes menores para vendê-los ou deixá-los como
herança a seus filhos e parentes.

11
Que história é esta?

Com a descoberta do Brasil em 1500, Portugal achou por bem incentivar a colonização
das novas terras do outro lado do oceano a fim de protegê-las da ação de piratas e da invasão de
ingleses, franceses, holandeses que tinham interesse pelas riquezas naturais locais.
D. João III dividiu a terra em 15 lotes, que se estendiam da costa marítima até a linha do Tratado
de Tordesilhas no interior do Brasil, visando assim a atrair colonos para essas terras recém-
descobertas. Esses grandes lotes de terras receberam o nome de Capitanias, que eram doadas
de forma hereditária a nobres da Corte Portuguesa.

Os Donatários, nome dado aos proprietários das Capitanias, tinham o poder de subdividir
as suas terras em pequenos lotes, chamados assim de sesmarias, entre parentes ou pessoas
de boa procedência, dispostos a colaborar com o andamento da povoação e a abertura de
caminhos e a desenvolver a agricultura.

12
O processo de concessão de Sesmaria

Os proprietários das sesmarias eram chamados de sesmeiros e


podiam dividir as suas terras como herança ou vendendo-as. A partilha
dessas terras contribuiu em muito para o desenvolvimento do povoamento da
região do vale do Piabanha com o surgimento de várias roças, sítios e
fazendas.
Um pedido de concessão de sesmaria era feito primeiramente ao
Governador da Capitania, o Donatário, que em seguida encaminhava o
processo para a Câmara Municipal do local. A Câmara Municipal verificava a
disponibilidade das terras que eram solicitadas e dava um prazo de 30 dias
para contestações de posseiros ou de limites.

Na “Serra Acima do Inhorimim” ou “Sertão dos


Índios Coroados”, como era chamada no início
a futura região de Petrópolis, os pedidos de
concessão de sesmaria eram encaminhados a
Câmara Municipal da Vila de Nossa Senhora da
Piedade de Magé, a que estava subordinado o
território. Não havendo nenhum empecilho por
parte da autoridade municipal, era ouvido o
Provedor da Coroa, responsável por verificar se
o pedido atendia aos interesses da Coroa e se
o requerente era pessoa que possuía cargo
oficial e apoiava obras de caridades,
principalmente as patrocinadas pela Ordem de
Cristo, se tinha família e por fim se possuía
escravos, item essencial para o trabalho braçal.
Depois, era feita a mediação da sesmaria
requerida. O Governador produzia, em nome do
Rei de Portugal, a Carta Foral, documento de
doação das terras. Porém, o sesmeiro só viria a
ter posse definitiva após dois anos, por meio da
Carta Régia, que confirmava a doação
mediante a constatação da Provedoria da
Coroa sobre o bom aproveitamento das terras.
Carta Foral – doação de terras.

Dica de vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=DW9HyaVzKrY&list=PL0F787C19A27F8135
Gente Colonial - 500 Anos: O Brasil Colônia na TV - TV Escola

13
A Coroa concedia as sesmarias ao longo do Caminho Novo com interesse
em que os sesmeiros:
I Mantivessem conservada a via de comunicação terrestre entre as Minas
Gerais e o Rio de Janeiro.
II Proporcionassem albergue e alimentação aos funcionários do rei, tropeiros
e animais de carga e trânsito;
III Construíssem e conservassem pontes sobre rios ou, conforme o caso,
facilitasse a travessia com o auxílio de canoas;
IV Promovessem o cristianismo (Portugal era um país católico e os reis de
Portugal estavam ligados ao Papa por tratados).

A sesmaria cujas terras vieram a formar o centro de Petrópolis foi a de Itamarati.


Essa sesmaria foi concedida em 1723 ao sargento-mor Bernardo Soares de
Proença, que estava encarregado de efetuar as melhorias no Caminho Novo.

“Itamarati” em língua tupi-guarani quer dizer “pedra brilhante”, devido a uma


cachoeira que existia no rio Itamarati e que brilhava ao sol.

A sesmaria de Itamarati foi dividida em duas fazendas:

 Córrego Seco - A fazenda do Córrego Seco foi


adquirida por D. Pedro I, em 1830, e deu origem
ao centro de Petrópolis;
 Itamarati foi comprada posteriormente e forma o
bairro de Itamarati.

ATENÇÃO:Cuidado para não confundir


pai e filho!
D. Pedro I ficou hospedado algumas vezes na fazenda do Padre
Correia. Foi o comprador da fazenda do Córrego Seco e idealizou
a construção de um palácio, a que daria o nome de Concórdia.
Era o pai de D. Pedro II.
D. Pedro II concretizou o sonho de seu pai. Construiu um Palácio
de Verão nas terras da antiga fazenda e permitiu o planejamento

14
ATIVIDADES:

Leia o texto e complete os


espaços em branco com as C H S B R Y Q I V P F E P
palavras encontradas no O O J E L A U T T R Q U E
CAÇA PALAVRAS.
R R C R U C I A J O T O D
a.______________eram lotes que R T W N R T T M I I P Ç R
surgiram da divisão das capitanias E E S A F G A A K B T L A
hereditárias e que os donatários
doavam a seus parentes. Tinham G N A R R T N R M I O A B
tamanhos diferentes e eram O C Q D R V D A O N M G R
medidas por léguas quadradas.
S I E O V A I T A D A O I
b. A sesmaria cujas terras vieram E A E P T U N I I O L D L
a formar o centro de Petrópolis foi C S A R D U H O M A F F H
a de _________________
O A V O S C A C E H A J A
c. “Itamarati” em língua tupi- M A P E D O B R A S I L N
guarani quer dizer V C E N O U W A E Y E L T
________________|
___________________. A S E Ç M A R I A E T O E
T R A A A P O R M E L N A
d. A sesmaria do Itamarati foi S E S M A R I A K R O P S
concedida em 1723 ao
________________________, que estava encarregado de efetuar as melhorias no
Caminho Novo.

e. A sesmaria de Itamarati foi dividida em duas fazendas: a do Itamarati,


_______________ | ______________.

Pense bem e responda:

O que você entendeu sobre sesmaria?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Escreva o que você sabe sobre o processo de concessão de sesmaria.


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Após receber as sesmarias os donatários tinham uma série de obrigações. Cite


algumas delas.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

15
Sargento-Mor Bernardo Soares Proença
O primeiro sesmeiro.
A sesmaria do Itamarati, de Bernardo Soares Proença, foi extremamente
importante para o desenvolvimento urbano de Petrópolis, “Quadra” da qual foi
desmembrada dando origem à Fazenda Córrego Seco, anos mais tarde
comprada por Pedro I.

Veja abaixo alguns trechos da Carta Foral de 11 de Junho de 1721, concedendo a


sesmaria do Itamarati a Bernardo Soares Proença:

“Aires de Saldanha (...) Governador da Capitania do Rio de Janeiro (...)


faço saber aos que esta minha carta de sesmaria virem que havendo a
representar-me por uma petição o Sargento Mor Bernardo Soares de
Proença que no distrito desta cidade, onde acabam as terras da sesmaria
de Francisco de Matos Filgueiras e de João de Matos Sousa, detrás da
Serra do Frade e da Serra da Tocaia Grande, se acham terras devolutas e
ele suplicante com obrigação de fixar e com escravos para as poder
cultivar pedindo-me que lhe mandasse dar por sesmaria uma légua de
terras em quadra (...) correndo o sertão pelo mesmo rumo que correr o
caminho geral que se há de abrir de Paraíba a vir buscar as saídas das
quebradas da dita Serra do Frade para que assim fique dividido o dito
caminho geral pelo meio a dita terra em quadra desde o fim do seu sertão
até o seu principio (...) para (...) efeito de mais utilidade e serventia das
ditas serras e para melhor aproveitamento de que também se sirva de
proveito aos Reais Dízimos e bem comum; hei por bem fazer mercê ao dito
Sargento-Mor Bernardo Soares de Proença de lhe dar em nome de Sua
Majestade, que Deus guarde, as referidas terras por sesmarias (...) sem
prejuízo de terceiro ou do direito de algumas pessoas possam ter a elas,
com a declaração que as cultivará e mandei confirmar esta minha carta
por sua Majestade, que Deus guarde(...).
Dada nesta cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, aos 11 dias do mês
de novembro de 1721.
João Pai de Paredes a fez / o Secretário José Ferreira da Fonte a fez
escreve / (ass.) Aires Saldanha”.

RABAÇO, Henrique José, História de Petrópolis, Instituto Histórico de Petrópolis, pág. 14.

16
Após a leitura atenciosa da
Carta de Concessão da
Sesmaria, conte aos seus
colegas quais eram as
obrigações dos sesmeiros
citadas no documento.

Veja abaixo trechos da Carta Real de 1723, confirmando a sesmaria:

“Dom João por graça de Deus, rei de Portugal dos Algarves daquem e além
mar em África, Senhor de Guiné e da conquista, navegação, comércio da
Etiópia, Arábia, Pérsia e da Índia, etc. Faço saber aos que essa minha carta
de confirmação de data de terras e sesmaria virem que tendo respeito e se
me apresente e por parte do Sargento-Mor Bernardo Soares de Proença (...)
pedindo-me(...) por quanto (...) o Governador (...) lhe fizera mercê em meu
nome de uma légua de terra em quadra no distrito detrás da Serra do Frade
e da Serra da Tocaia Grande (...) Hei por bem fazer-lhe mercê de lhe
demarcar a dita légua de terra (...) que antes de tomar posse será obrigado a
medir e demarcar essa data (...) e pagar dízimos e os demais encargos que
lhe quiser impor de novo. Pelo que mando ao Governador e ao Provedor de
minha fazenda dela e mais Ministros a que pertencer cumpram e guardem
esta minha carta de confirmação e a façam cumprir e inteiramente como
nela se contém (...).
Ribeiro fez em Lisboa Ocidental, 30 de Julho ano do nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo de 1723.
O Secretário André Lopes de lavre a faz escrever. (ass.) El Rei.

RABAÇO, Henrique José, História de Petrópolis, Instituto Histórico de Petrópolis, págs. 14, 15.

Após a leitura atenciosa da


Carta Real, conte aos
colegas quais as
obrigações que surgem
neste novo documento.

17
Estudo de localização de Sesmarias no Vale do Observando o mapa ao lado,
Piabanha verificamos a existência de outras
sesmarias além do Itamarati. Vamos
explorar um pouco de sua história:

1- QUADRA DO SECRETÁRIO
Esta sesmaria recebeu este nome
porque seu proprietário, José Ferreira
Fonte, era secretário da Câmara da
Capitania do Rio de Janeiro.

2- QUADRA DAS PEDRAS


Pertencia a Euzébio Alves Ribeiro.
Construiu o primeiro templo religioso:
Capela Nossa Senhora da Conceição
das Pedras.

3- QUADRA DAS ARARAS


Pertencia a Luiz Peixoto da Silva. Mais
tarde forma vendidas a Manuel
Antunes Goulão que construiu a
Fazenda do Rio da Cidade.

4- QUADRA DA PACIÊNCIA
Pertencia a Francisco Muniz
Albuquerque. Vendeu suas terras para
Manuel Correia da Silva. Essa região
atualmente é hoje Carangola, Retiro.

5- QUADRA DO ITAMARATI
Sesmaria concedida a Bernardo
Soares de Proença como forma de
pagamento pela abertura do Caminho
Novo.

6- QUADRA DE MAGÉ
Pertencia José Ferreira Fonte, 1734.

7- QUADRA DO RIO MORTO


Sesmaria que pertencia ao Padre
Correia, herança de seu avô, Manoel
Correia Goulão.
VAMOS SABER UM POUCO MAIS!
A mais antiga concessão de terras de que temos conhecimento na zona de
Petrópolis"- escreve frei Estanislau Shaette - "é a da Carta Régia de 22 de agosto de 1686,
doando a Francisco de Matos Filgueira e a João Matos de Souza sesmaria na subida da
serra da Estrela. A 12 de setembro do mesmo ano também ali se tornam sesmeiros o
capitão João da Silveira Garcês e Gonçalo Fernandes Pires, no sertão de Inhomirim da
Serra-acima".http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/riodejaneiro/petropolis.pdf

18
LOCALIZAÇÃO PROVÁVEL DA SESMARIA DO ITAMARATI DE
BERNARDO SOARES DE PROENÇA

19
A Fazenda do Itamarati foi deixada por Bernardo Soares de Proença ao
seu filho Antônio Proença Coutinho Bittencourt, que dirigiu seu destino entre 1735
e 1752. A importância dessa fazenda pode ser avaliada não só por registros
oficiais da concessão de abrigo aos tropeiros e hospedagem para os viajantes do
Caminho Novo, mas também pelo testamento de seu proprietário que, entre outras
coisas, atesta:

“Declaro que possuo uma fazenda sita no Caminho das Minas que
consta de 750 braças de testada ou as quantas por razão de partilha
na verdade se acharem com uma légua do sertão chamado
Itamarati, a qual herdei de meus pais e na dita fazenda se acham 25
escravos entre pequenos e grandes e uma casa de vivenda com
alguns trastes e gado vacum”.

A Fazenda do Córrego Seco era um dos muitos sítios localizados ao longo


do Caminho Novo de Minas pela Freguesia de Inhomirim, que abrigava as tropas
e fornecia o que era preciso aos viajantes para continuar a viagem. A fazenda
conhecida como “RANCHO DA MANDIOCA” tinha uma casa modesta com roda
de mandioca e um rancho para tropeiros na margem direita do rio Quitandinha,
onde mais tarde foi elevada a casa grande da fazenda. As terras do Córrego Seco,
segundo registros da época, não eram consideradas boas, sendo descritas como
estéreis e infrutíferas.
A Fazenda do Córrego Seco, deixada de herança ao Sargento-Mor José
Vieira Afonso, foi vendida ao imperador Dom Pedro I.
Fazenda do Córrego Seco.

20
ATIVIDADES:

1-) Leia com atenção:

Os sesmeiros tinham as seguintes obrigações:

I Manter conservada a via de comunicação terrestre entre as Minas Gerais e o Rio


de Janeiro.
II Proporcionar albergue e alimentação aos funcionários do rei, tropeiros e animais
de carga e trânsito;
III Construir e conservar pontes sobre rios, ou conforme o caso, facilitar a travessia
com o auxílio de canoas;
IV Promover o cristianismo (Portugal era um país católico e os reis de Portugal
estavam ligados ao Papa por tratados).
Considerando as obrigações dos sesmeiros, marque a afirmativa correta:
( ) I - II
( ) II - III - IV
( ) somente II
( ) I -II - III - IV

2-) Este mapa de ruas de Petrópolis mostra o


Bairro Itamarati com destaque para a Rua
Bernardo Soares de Proença. Por que esta rua
ganhou este nome?
( ) Bernardo Soares de Proença foi
responsável pela abertura do Caminho Velho.
( ) Bernardo Soares de Proença foi o
responsável pelo atalho do Caminho Novo. Dono
de uma sesmaria no Vale do Itamarati.
( ) Bernardo Soares de Proença foi um
tropeiro que se hospedava na Fazenda Itamarati.
( ) Bernardo Soares de Proença foi dono da
fazenda do Córrego Seco.

3-) As primeiras sesmarias da região chamada Serra Acima do Inhomirim ou


Sertão dos Índios Coroados, que se estendiam do fundo da Baia de Guanabara
até as margens do rio Paraíba do Sul, datam de 1688.
Qual destes nomes não corresponde a Sesmeiros do Vale do Piabanha?
( ) Bernardo Soares de Proença
( ) José Ferreira da Fonte, o “Secretário”.
( ) Major Júlio Frederico Koeler
( ) Padre Correia

21
Distritos de Petrópolis

Depois de ter estudado a formação do núcleo


inicial de Petrópolis com as sesmarias, você
deve estar se perguntando: De que forma

Petrópolis organizou seu espaço


territorial?
É simples! Em DISTRITOS.

Você sabe o que quer dizer DISTRITO?


A palavra “distrito” significa divisão administrativa de um município ou
cidade compreendendo, geralmente, mais de um bairro, ou seja,
distrito é uma parte do município.

O município possui 811 km², distribuídos em 5 distritos:


Observe o mapa dos distritos de Petrópolis. Localize no mapa o distrito da sua
escola.

22
UM POUCO DE HISTÓRIA:

Observe o organograma com os distritos de Petrópolis abaixo.


Qual distrito apresentado no esquema abaixo não é encontrado no mapa?
Se você respondeu São José do Vale do Rio Preto acertou!

Você deve ter notado também que cada distrito apresenta o ano do decreto de sua
criação. Em 1987, São José do Vale do Rio Preto se desmembra do município de
Petrópolis elevando-se à categoria de município.
O distrito da Posse foi criado em 1964, com terras desmembradas dos distritos de São
José do Rio Preto e Pedro do Rio, e anexado ao município de Petrópolis.

CONHECENDO UM POUCO MAIS!

PRIMEIRO DISTRITO - PETRÓPOLIS:

No primeiro distrito
concentra-se a maior parte
da população da cidade e
também a maior parte do
comércio e indústrias.Sua
divisão de bairros é bem
densa, pois grande parte
deles se localiza no
primeiro distrito, inclusive o
centro da cidade, onde
encontramos a prefeitura,
os edifícios principais,
prédios antigos, comerciais
e residenciais, grandes
colégios, lindas avenidas e
principalmente os museus.

23
O primeiro distrito se divide em dezenas de bairros, mas os principais são:

CENTRO - VALPARAÍSO - BINGEN - QUITANDINHA - MORIN - ALTO DA SERRA -


ALTO INDEPENDÊNCIA - CASTELÂNEA - SIMÉRIA - RETIRO - MOSELA - SÃO
SEBASTIÃO - VILA MANZINI - MOINHO PRETO - DUARTE DA SILVEIRA -
FAZENDA INGLESA - ROCIO - BATAILLARD - JOÃO XAVIER - 24 DE MAIO - DUAS
PONTES - PONTE FONES...

SEGUNDO DISTRITO – CASCATINHA

Cascatinha era um
vilarejo que surgiu às
margens do Caminho Novo,
estrada que ligava o Rio de
Janeiro a Minas Gerais. Seu
centro era a antiga fazenda
Itamarati, que existia desde
o início do século 18.
Acredita-se tenha sido
fundada nos anos de
1700.Quando o Imperador
do Brasil - Dom Pedro II
fundou a cidade de
Petrópolis, o vilarejo de
Cascatinha já existia. Seu
nome é dado devido a uma
cascata que há no local.

Ali havia a COMPANHIA PETROPOLITANA, uma fábrica italiana que atraiu várias
famílias para esse local, e que foi instituída por um decreto imperial em 17 de
setembro de 1873, pelo
Imperador. Segundo
registros de 1906, a
fábrica abrigava cerca de
1100 operários, todos
moradores do vilarejo,
com uma vida
independente.

Cascatinha possui
56.993 habitantes em uma área de 274 km². É o maior distrito de Petrópolis.

Esse distrito é dividido em vários bairros, sendo os principais:


ITAMARATI - CORRÊAS - NOGUEIRA - QUISSAMÃ - BAIRRO DA GLÓRIA...

24
O TERCEIRO DISTRITO – ITAIPAVA

Itaipava é um dos mais procurados lugares da Serra do Rio de Janeiro. Famosa por
seus shoppings, pousadas, hotéis, comércios, e por seu clima muito agradável,
Itaipava é um lugar muito procurado não só pelos fluminenses, mas pelas pessoas do
Brasil inteiro, desde cidadãos comuns até celebridades, que caracterizam o local
como "lugar de estrelas", seja de televisão, seja de música.
Muita gente pensa que Itaipava é uma cidade por causa de seu desenvolvimento
comercial e do movimento diário de pessoas, mas Itaipava é apenas um dos vários
distritos da Cidade de Petrópolis.
Itaipava concentra várias indústrias em um condomínio industrial, hotéis e pousadas

de muito luxo, e é claro, o Horto Municipal de Petrópolis, famoso pela diversidade de


produtos caseiros. Além disso, estão em Itaipava o Parque Municipal de Petrópolis,
conhecido nacionalmente por suas Exposições Agropecuárias, que chegaram a mais
de 27 edições, e também pelo Castelo do Barão de Itaipava, uma linda construção às
margens da Estrada União Indústria e da Br-040.

É claro que não nos podemos esquecer


da Feirinha de Itaipava, uma feirinha de
malhas famosíssima, localizada na BR-
040.

Este distrito se divide em bairros


como:VALE DO CUIABÁ - MADAME
MACHADO - CATUBIRA - MANGA
LARGA - SUMIDOURO - BONFIM -
BENFICA - JARDIM AMERICANO...

25
O QUARTO DISTRITO - PEDRO DO RIO

Pedro do Rio é um dos maiores distritos de Petrópolis, abrangendo bairros como:


RETIRO DAS PEDRAS, FAGUNDES, BARRA MANSA, SECRETÁRIO, ALTO
PEGADO, VILA RICA, TAQUARIL...

Pedro do Rio tem economia baseada na Agropecuária. Grande parte da economia


vem da Cervejaria Petrópolis, que está entre as três maiores do país.

O QUINTO DISTRITO – POSSE

Localizada a 46km do centro da cidade, a Posse é um distrito que tem muitas


atrações, entre elas o Circuito Eco-Rural Caminhos do Brejal, um bairro com muitas
variedades de atrações turísticas.

A Posse é um distrito que possui 63km² de área e uma população de 10.000Hab, com
uma densidade demográfica de 158Hab/km².É dividido em bairros, sendo os
principais: N.Sr.ª DE FÁTIMA - INGÁ - CÓRREGO GRANDE - CÓRREGO SUJO -
BOA VISTA - XINGU – MERENCIA.

26
1- A palavra “distrito” significa divisão
administrativa de município ou cidade.
Compreende, geralmente, mais de um
bairro, ou seja, distrito é uma parte do
município.

Veja o mapa dos distritos de Petrópolis.


Localize e coloque as letras nos
lugares corretos.

( ) CASCATINHA
( ) PEDRO DO RIO
( ) POSSE
( ) PETRÓPOLIS
( ) ITAIPAVA

2- Os distritos de Petrópolis sempre foram os mesmos desde sua criação?


Observe o diagrama da página 14 e explique as transformações ocorridas no espaço.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

3- Em qual distrito você mora? Dê algumas características econômicas.


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

4- Marque a única opção correta:

a- São distritos de Petrópolis, exceto:


(A) Cascatinha
(B) Itaipava
(C) Pedro do Rio
(D) Areal

b- Aparecem novos empreendimentos,


como hotéis, pousadas e shoppings.
Encontramos também polo de gastronomia,
conhecido como “Vale dos Gourmets”.
(A) Posse
(B) Itaipava
(C) Pedro do Rio
(D) Cascatinha 27
c- Localizado ao longo da BR-040, oferece a
facilidade de escoamento da produção.
Destaque para produção de leite e seus
derivados.
(A) Posse
(B) Petrópolis
(C) Pedro do Rio
(D) Cascatinha

d- O destaque é a produção agrícola do


chuchu, da couve-flor, da alface e também
pecuária e avicultura.
(A) Itaipava
(B) Petrópolis
(C) Pedro do Rio
(D) Cascatinha

5- Faça a correspondência de acordo com as informações sobre cada distrito de


Petrópolis

( ) Nele está concentrado o maior número de


estabelecimentos comerciais de Petrópolis, sobressaindo-
( A )POSSE se o Comércio da Rua Teresa.

( ) Aparecem novos empreendimentos, como hotéis,


( B )CASCATINHA pousadas e shoppings. Encontramos também polo de
gastronomia, conhecido como “Vale dos Gourmets”.

( C )PETRÓPOLIS ( ) Apresenta grande potencial nos segmentos de


serrarias, serralherias e funilarias.

( D )PEDRO DO RIO ( ) O destaque é a produção agrícola do chuchu, da


couve-flor, da alface e também pecuária e avicultura.

( E )ITAIPAVA ( ) Localizado ao longo da BR-040, oferece a


facilidade de escoamento da produção. Destaque para
produção de leite e seus derivados.

6- Leia com atenção o trecho desta reportagem:

O Globo 28/04/2014 - Dia do Ferroviário é comemorado em Petrópolis, RJ.

“A Praça de Nogueira, uma das principais áreas de lazer dos distritos de Petrópolis, Região
Serrana do Rio, foi totalmente reformada e será reinaugurada nesta quarta-feira (30), às
18h30, no Dia dos Ferroviários. A obra foi executada em parceria com o Ministério do Turismo
e as vias de acesso ao local também foram reformadas, calçadas, parquinho infantil e chafariz,
que ganhou instalação hidráulica (...)”

a- A Praça de Nogueira pertence a qual distrito de Petrópolis?


________________________________________________________________________

28
Cascata do Itamarati: ponto turístico mais
atraente no período imperial.

Como você pôde ver, os distritos de Petrópolis


possuem características bem diferentes entre eles. As belas
paisagens são um ótimo exemplo dessa diversidade.Alguns
apresentam belas cachoeiras e configuram um atrativo
turístico estimulante para nossa região.

A Cascata do Itamaraty era


uma das agradáveis
excursões recomendadas
para os veranistas de
Petrópolis.

Esta gravura apresenta uma


vista aproximada da Cascata
do Itamaraty em Petrópolis e foi
realizada para ilustrar o livro
publicado entre 1859 e 1861.
Seus autores percorreram o
interior do Rio de Janeiro por
volta de 1858.

As florestas e cachoeiras,
assim como a exuberância da
natureza brasileira foram temas
presentes na produção de
vários artistas e pintores
viajantes durante o século XIX.
O artista procurou enfatizar a
grandiosidade da queda d'água
em meio à grande mata.

Dica de vídeo:O Brasil-império: Viajantes e artistas no século XIX


A alitografia
Com vinda da foi
cortemuito elogiada
no século 19, o em sua brasileiro
território época sepor abresua
para nitidez
o mundoe e alta
desperta
qualidade o interesse de cientistas
técnica.Ribeyrolles, europeus.
no texto É a época
do livro, das expedições
comentou a belezaque darastreiam
paisagem o de
país, pesquisando a fauna, a flora, os índios e as riquezas
minerais.https://www.youtube.com/watch?v=JRblqTxVX3c
29
Petrópolis: "Ide, manhã cedo, à cascata do Itamaraty pelo velho caminho das Minas
(...). Aí encontrareis (...) as sombras da alvorada, escutareis os murmúrios da
floresta, que tem, como a torrente, as suas vozes; e vereis se formar, em uma
primeira bacia, a água da cascata que se espalha à direita, vista de baixo, num
primeiro tabuleiro, foge por outro e vai tombar espumante a trinta pés, entre as
rochas...".

O autor preocupou-se também em alertar os leitores acerca da importância da


preservação dos recursos naturais: "A água, riqueza e saúde das cidades, existe aqui
em grandes mananciais. Inexauríveis são essas fontes, enquanto não se toca nas
florestas que as defendem. Não há na Europa uma só capital que possa, como o
Rio, lavar-se em suas cachoeiras."

Podemos comprovar a importância e a beleza do lugar nos registros de pessoas ilustres


que viveram em nossa cidade, como esta da Coleção Thereza Christina Maria, composta
por 21.742 fotografias,
reunidas pelo Imperador Pedro
II ao longo de sua vida e por
ele doadas à Biblioteca
Nacional do Brasil. A coleção
abrange uma ampla variedade
de temas.

A fotografia mostra a Cascata


do Itamaraty, no rio Piabanha,
perto de Petrópolis. A
cachoeira ainda existe, mas é
atualmente conhecida como a
Cascata de Bulhões. A maior
parte de suas águas é
canalizada, subterraneamente,
sobre a Rua Hermogênio Silva,
no centro da cidade. Esta
fotografia é uma dentre uma
séria tirada no final da década
de 1860 por Pedro Hees,
considerado por muitos como
o pai da fotografia brasileira.
Mostra locais importantes de
Petrópolis, localizados nas
serras fora da cidade do Rio
de Janeiro e estação de
veraneio popular entre os
abastados brasileiros.

Observando as imagens, podemos concluir que, apesar de existirem belas


paisagens naturais nos distritos de Petrópolis, a expansão desordenada da cidade
minimizou a importância turística da Cascata do Itamaraty. Dessa forma, o que ficou
para nós foram registros de uma época de natureza exuberante e que atraiu muitos
visitantes e turistas. Que outra beleza natural do nosso município é preciso
preservar? Converse com seus colegas e professores.

30
1- Observe as imagens da Cascata do Itamaraty abaixo:

Descreva as principais características


observadas nas diferentes imagens.
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________

Por que a Cascata do Itamaraty não é mais


um importante ponto turístico da região?
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________

31
Trânsito: De mulas e carroças para carros

O aparecimento de ruas, avenidas e estradas também contribuiu para as


mudanças nas paisagens naturais da região. No passado, era caminho dos
tropeiros, das carroças e mulas. Atualmente é movimentado por carros,
motos, ônibus e pedestres.

O inicio da história de Petrópolis está associado ao percurso percorrido pelos


tropeiros, que ligava o interior (Minas Gerais) até o porto do Rio Janeiro. Era o
caminho oficial e exclusivo para o escoamento do ouro.
Aos tropeiros em trânsito pelo Caminho Novo, havia um rancho para pousada
e uma venda. A Fazenda da Mandioca era favorável à recuperação dos tropeiros e
dos animais, pois tinha um riacho próximo e pastagens vizinhas. A fazenda foi
desapropriada em 1826 para que fosse construída em seus terrenos a Real Fábrica
de Pólvora da Estrela.

A casa-grande da Fazenda
da Mandioca, tendo ao
fundo, à direita, o Morro do
Cortiço, com 1121m e, à
esquerda, a Cabeça de
Negro com 1055m. Entre
esses dois morros passava
o Caminho Novo, que
Langsdorff chamava em
seu Diário de Estrada
Real. (Aquarela de
Thomas Ender)

32
Atualmente, os desafios do trânsito não são mais mulas e carroças, mas as
milhares de pessoas em todo o mundo morrem no trânsito. Excesso de velocidade,
álcool, falta de manutenção veicular, falta de sinalização são alguns dos motivos que
podem causar graves acidentes, muitos que podem ser evitados.

A violência no trânsito é
responsável pela terceira maior causa
de mortes no Brasil, ficando atrás
apenas das mortes causadas por
doença do coração e doenças como o
câncer. A cada ano, o número de mortes
aumenta, colocando o país entre os que
mais registram mortes em acidentes de
trânsito no mundo. Os dados estatísticos
mostram que aproximadamente 40mil
brasileiros são mortos por ano no
trânsito e esses dados não são precisos,
tendo em vista que para os dados
estatísticos consideram-se apenas as
mortes ocorridas no local do acidente, ou seja, aquelas vítimas que são hospitalizadas
e que posteriormente venham a falecer não estão incluídas, o que nos leva a crer que
infelizmente o número de mortes é ainda maior.

Para tentar
mudar esse
quadro, os
governantes
concentram
esforços para
reduzir os
índices
dessa
realidade
trabalhando
na criação de
novas leis e
ações
preventivas.

“Faça o Mínimo. Pelo Máximo – Eu Respeito a Vida” é o tema da campanha de


prevenção de acidentes de trânsito lançada na Semana Nacional do Trânsito pelo
prefeito Rubens Bomtempo em setembro de 2014. A iniciativa faz parte do Plano
Municipal de Redução de Acidentes no Trânsito.

Adicione a comunidade “Faça o Mínimo pelo máximo - Eu Respeito a


Vida” no Facebook e curta os post e mensagens.

33
34
Veja o trecho da musica: “Todo mundo tem direito à vida” – Ney Matogrosso

Os curiosos atrapalham o trânsito 1- Quais são os comportamentos positivos no


Gentileza é fundamental trânsito, encontrados na letra da música?
Não adianta esquentar a cabeça __________________________________________
Não precisa avançar no sinal __________________________________________
Dando seta pra mudar de pista __________________________________________
Ou pra entrar na transversal __________________________________________
Pisca alerta pra encostar na guia __________________________________________
Pára brisa para o temporal __________________________________________
Já buzinou, espere, não insista,
Desencoste o seu do meu metal
2- Você concorda que gentileza no trânsito é
Devagar pra contemplar a vista
fundamental? Justifique.
Menos peso do pé no pedal
__________________________________________
Não se deve atropelar um cachorro
Nem qualquer outro animal __________________________________________
__________________________________________
Todo mundo tem direito à vida __________________________________________
Todo mundo tem direito igual
3- Crie outro título para a letra desta música.
Motoqueiro caminhão pedestre __________________________________________
Carro importado carro nacional __________________________________________
Mas tem que dirigir direito
Para não congestionar o local 4- Em sua opinião, o que é necessário fazer
Tanto faz você chegar primeiro para diminuir a violência no trânsito?
O primeiro foi seu ancestral __________________________________________
É melhor você chegar inteiro __________________________________________
Com seu venoso e seu arterial __________________________________________
A cidade é tanto do mendigo __________________________________________
Quanto do policial
(...)

5- Complete o quadro com as principais características do trânsito de Petrópolis no


passado e no presente:
Tropeiros, mulas e carroças. Pedestres, carros, motoristas.
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________

35
Unidade II
Fazendas de “Serra
Observe o mapa das Fazendas existentes e suas respectivas Capelas.
Vamos descobrir a contribuição histórica das Fazendas para o surgimento de
Petrópolis.

36
Tudo começou quando Manuel Correa da Silva chegou ao Brasil muito
jovem e, depois de participar de muitas entradas e bandeiras, enriqueceu na
mineração em Goiás. Ainda jovem,Manuel resolveu mudar-se para mais próximo
da Corte e adquiriu a Fazenda do Rio da Cidade do rico sesmeiro Manuel
Antônio Goulão. Mais tarde, casou-se com a sua única filha, Dona Brites Maria
de Assunção Goulão. Tiveram cinco filhos, sendo um deles o Padre Correia.

Quando Manuel Correia da Silva morreu em 1784, na sua bela Fazenda do


Rio da Cidade, ele era dono de toda a região. A grande fazenda foi desmembrada
e as terras resultantes distribuídas entre seus filhos, resultando em fazendas que
existem até hoje, dentre as quais se destacam: Padre Correia, Sto. Antônio,
Fazenda das Arcas, Samambaia, Itamarati, Olaria, São José e Retiro.

FAZENDA DO PADRE CORREIA

Um dos filhos mais famosos


de Manuel Correia da Silva é Antônio
Tomás de Aquino Correia, mais
conhecido como Padre
Correia.Nascido na Fazenda do Rio
da Cidade em 1759, Padre
Correia estudou na Universidade de
Coimbra e foi ordenado em 1783.
Transformou sua propriedade na mais
progressiva fazenda do Caminho Novo, citada por todos os viajantes estrangeiros
que por ali passaram quando o Brasil abriu seus portos ao comércio internacional.
Em 1829, o viajante inglês Robert Walsch cita em seus diários que lá tomou um
excelente suco de pêssego e ficou maravilhado com as imensas plantações de
café.

A casa grande da fazenda era enorme, com varanda na frente e muito


bonita. Havia uma Capela consagrada a Nossa Senhora do Amor Divino.

37
O Padre Correia criava gado mais para corte do que para o aproveitamento de
leite. Como o clima era
propício ao cultivo de
plantas de origem
europeia, o Padre
Correia se dedicava ao
cultivo de cravos, figos,
jabuticabas, uvas,
pêssegos, marmelos,
milho e maçãs, tendo
grandes lucros. Dentre
tantas atividades,
destacavam-se o cultivo de milho e a fabricação de ferraduras, nos quais eram
empregados muitos escravos. O Padre Correia foi um dos grandes senhores de
terra da região petropolitana. D. Pedro I frequentou várias vezes a fazenda
do Padre Correia, passando a ter grande admiração por aquele local.

D. Pedro I tinha uma filha de cinco anos, a Princesa Dona Paula, cuja frágil
saúde muito sofria com o calor do Rio de Janeiro. Ela veio a falecer
prematuramente aos dez anos, em 1833.

Para proteger a saúde da filha e fugir das


epidemias de cólera, tornou-se costume que D.
Pedro I saísse do Rio de Janeiro no verão e
fosse visitar as fazendas situadas ao longo
do Caminho Novo, onde a temperatura era bem
mais baixa do que no litoral.Em uma destas
andanças, D. Pedro I pernoitou na fazenda
do Padre Correia e se encantou com a
exuberância e a amenidade do clima. Quis
então adquirir a propriedade para seu uso e, em
especial, para o tratamento de sua filha.

38
D. Pedro I também estava interessado em construir um palácio fora do Rio
de Janeiro, pois recebia muitas visitas da Europa, visitas estas não habituadas ao
calor tropical.

No dia 19 de junho de 1824, em Corrêas, faleceu o Padre Correia, de morte


repentina, provavelmente problemas cardíacos. Foi enterrado no Rio de Janeiro
na igreja de São Pedro, já demolida, que hoje seria na Avenida Presidente Vargas.
Com sua morte, D. Arcângela Joaquina da Silva, sua irmã, herdou a fazenda.

Em 1828, D. Pedro I, agora com sua segunda esposa D. Amélia, tentou


insistentemente convencer D. Arcângela Joaquina da Silva a lhe vender a
Fazenda do Padre Correia. D. Arcângela não efetuou a venda, pois havia
assumido o compromisso de não deixar que a propriedade passasse a mãos de
quem não fosse de sua família.

D. Pedro I adquiriu, então, a


recém-herdada fazenda de Vieira
Afonso, Fazenda do Córrego
Seco, pela quantia de vinte contos
de réis, conforme escritura lavrada
no dia 06 de fevereiro de 1830.
Antiga casa da Fazenda do Córrego Seco.
Nesta época, aí funcionava o Hotel Inglês. Foi
criminosamente demolida para a construção de
um arranha-céu. Localizava-se na Rua
Marechal Deodoro. Foto de 1865

CORREIA OU
CORRÊAS???

CORREIA - Quando nos referimos ao nome da família da qual


originou a denominação da Fazenda do Padre Correia.

CORRÊAS – Segundo distrito de Petrópolis, que no passado


eram as terras da Fazenda do Padre Correia.

39
Observe o mapa das Fazendas de “Serra Acima”

Entre as fazendas do mapa, uma delas se destaca por sua importância


econômica e situação favorável no itinerário Rio-Minas, além de se tornar
uma das mais importantes comunidades agropastoril e manufatureira do
vale do Piabanha. A fazenda oferecia excelentes recursos de hospedagem e
abastecimento para as caravanas.

Considerando o texto, qual a fazenda em questão?

( ) Fazenda do Córrego Seco


( ) Fazenda do Padre Correia
( ) Fazenda Quitandinha
( ) Fazenda do Rio da Cidade

2-Leia o texto e complete os espaços em branco com as palavras encontradas no


CAÇA PALAVRAS

F L P Q R A P Q N Q D R O
E K A W B Q U A A A A I Y
R P D P E D R O I D R O T
R O R E L R L E P V C D A
A I E R K T K C O F A A C
D U C T H I J G Y B N C A
U Y O Y T O H B T H G I V
R T R U R P N H R N E D F
A R R B F L F M E J L A T
S S E A B N V T G K A D U
X A I N M I L H O O S E I
C V A O C A Z O N P A S P
Antônio Tomás de Aquino Correia nasceu no ________________ em 1759,
estudou na Universidade de Coimbra e foi ordenado em 1783, passando a ser
conhecido como o ________________.

40
Na fazenda, o Padre criava gado mais para corte do que para o
aproveitamento de leite. Como o clima era
propício, havia o cultivo de cravos, figos,
jabuticabas, uvas, pêssegos, marmelos, milho e
maçãs e outras frutas de origem europeia.
Entretanto, a principal atividade do Padre
Correia era cultivo de __________________e a
fabricação de ____________________para
atender à enorme demanda exigida pelas
dezenas de tropas diárias que pernoitavam na
Fazenda.

Lá também existiam muitos escravos. O Padre Correia foi um dos grandes


senhores de terra da região petropolitana. ________________esteve na fazenda em
março de 1822 e retornou várias vezes passando a ter grande admiração por aquele
local. O Padre Correia faleceu em 1824, com 65 anos, de morte repentina,
provavelmente problemas cardíacos, tendo____________________, sua irmã,
herdado a fazenda.

3- Pense bem e responda:

a- Por que D. Pedro I gostou da fazenda do Padre Correia?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_________________________________________________________________

b- Qual era a importância da fazenda do Padre Correia para a região?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_________________________________________________________________

4- Marque V para verdadeiro e F para falso:


( ) Manuel Antônio Goulão, sesmeiro do Rio da Cidade, era pai do Padre
Correia.
( ) A fazenda do Padre Correia se destacava com a produção de milho e
ferradura.
( ) D. Pedro II se hospedou na fazenda do Padre Correia e se encantou com o
clima da região.
( ) Após a morte do Padre Correia, D. Pedro I manifestou vontade de comprar
suas terras.

41
Capela de N. Senhora do Amor Divino

Vamos entender a importância social e religiosa da capela para a


população da época. Em especial, certamente, uma das mais antigas capelas de
que se têm notícias: a de Nossa Senhora do Amor Divino.

Não havia nas terras da Serra da Estrela nenhuma capela que atendesse aos
anseios religiosos de quem por ali vivia. Estamos falando dos meados do século
XVIII. Ana do Amor de Deus era proprietária da Fazenda Rio da Cidade e casou-
se com Manoel Antunes Goulão, que recebeu as terras, por carta de sesmaria,
que confrontavam com a dela; com a união foi
aumentando o latifúndio do casal.

Como não havia nenhuma capela na região


serrana, Manoel Antunes requereu, a quem de
direito, licença para erigir uma capela com a
faculdade de usar a pia batismal e tomou a Santa
Virgem como padroeira, sob a invocação do Amor de
Deus. Foi construída e benzida e tornou-se a
primeira capela “levantada" nas amáveis terras da
Serra da Estrela".

Não está muito claro nos escritos este assunto. Deduz-se que essa primeira
capela foi erguida modestamente na fazenda Rio da Cidade e só depois passou
para a casa da fazenda dos Corrêas, pois sua colocação, privilegiada, às
margens da Estrada dos Mineiros, torná-la-ia mais acessível. Nela se ampliaram
depois os ofícios religiosos.

O altar era suntuoso, de madeira burilada, e a imagem de Nossa Senhora do


Amor Divino foi talhada num só bloco de pesadíssima madeira. Era realmente um
precioso exemplar de estatuária religiosa artística, de uma perfeição de detalhes
inimitável. Frequentavam a capela senhores e modestos escravos das fazendas
que formariam, depois, a maior parte do nosso município, bem como os forasteiros
e autoridades que por ali passavam.

42
D. Pedro I e família, que várias vezes se hospedaram na fazenda, e de cujos
aposentos tinham comunicação interna com a capela, costumavam assistir aos
ofícios religiosos.
Desde 1924, porém, já se cogitava seriamente pelos moradores católicos se
possuir um templo moderno que substituísse a pequena capela da fazenda.

Foi aproveitado o altar que pertencia à antiga capelinha, admirável exemplar


de obra de entalha. Dessa forma, preservou-se a tradição de 200 anos, iniciada na
fazenda Rio da Cidade e continuada na fazenda do padre Corrêa.

43
1- Leia o texto e responda às questões:
Capela Nossa Senhora do Amor Divino

A estrada aberta na Serra da Estrela por Bernardo Soares de Proença, no século


XVIII, atraiu para a região serrana o casal português Manoel Antunes Goulão e
Caetana de Assumpção com sua filha única Brites Maria de Assumpção Goulão. Em
terras vizinhas às da fazenda do referido casal, no Rio da Cidade, vivia o jovem
Manoel Correia da Silva, português, solteiro, nascido na Guarda, que se casou com
Brites de Assumpção Goulão, portuguesa de que nasceram seis filhos. Toda a família
era devota de Nossa Senhora do Amor de Deus.

Em outubro de 1749, Manoel Antunes Goulão pediu licença à Câmara Eclesiástica


do Rio de Janeiro para edificar em sua fazenda uma capela, dedicada a Nossa
Senhora do Amor de Deus. Obtida a licença, a capela foi construída e inaugurada em
1751. Acredita-se que a imagem da padroeira dessa capela veio de Portugal para a
inauguração da pequena capela.

A fazenda era próspera e a capela muito frequentada. Por volta de 1782, seus
responsáveis Manuel Correia da Silva e filhos resolveram mudar a sede da fazenda
para o local onde hoje se encontra o Colégio Padre Correia; foi motivo da mudança a
vantagem de ficar mais próxima da nova estrada para as Minas Gerais (conhecida
pelo nome de “mineira”).http://www.seminario.com.br/~web/index.php/bispo-de-
petropolis

1- Em que fazenda da “Serra Acima” foi construída a capela Nossa Senhora do


Amor Divino?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

2- Quem foi o responsável pela construção da capela? Quais eram os


frequentadores?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

3- A capela foi transferida para outro local. Explique os motivos que levaram a
ocorrer tal transferência.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

44
O Clima de Petrópolis

Petrópolis, com seu clima, ameno atraiu diversas pessoas ilustres e


turistas não só no passado, mas também nos dias de hoje. Vamos conhecer
um pouco mais destas características e entender o que faz dela uma cidade
privilegiada.

A história da cidade de Petrópolis, localizada a 809,5 metros acima do nível


do mar, com 70% de sua área encravada em uma das últimas reservas de Mata
Atlântica do planeta, começa quando seu clima excelente e natureza exuberante
ganharam mais um ilustre admirador: D. Pedro I. Percorrendo o chamado
"Caminho do Ouro" em direção à Minas Gerais, no ano da proclamação da
Independência - 1822 - aquele que seria o primeiro Imperador do Brasil ficou
encantado com a região após hospedar-se na fazenda do Padre Corrêa, atual
Distrito de Cascatinha.
Petrópolis situa-se no Estado do Rio do Janeiro, na Região Sudeste do Brasil.
O município de Petrópolis fica na região serrana, fazendo divisa com os
municípios de Três Rios, Areal, Duque de Caxias, Magé, Guapimirin, Teresópolis
e São José do Vale do Rio Preto.

45
Clima

O clima de Petrópolis
correspondente ao tropical de altitude
com verões frescos e chuvas típicas
desta estação, sendo que nos pontos
mais altos a estação seca é pouco
pronunciada.

A temperatura média anual


varia, segundo a região, de 13o a
23o C. A pluviosidade média anual
varia de 1.500 a 2.600 mm, com regime de
distribuição periódico.

46
Petrópolis possui uma característica
climática bem famosa, que é o
nevoeiro que cobre a cidade
rapidamente. Isso ocorre devido à
chegada de massa de ar mais úmida
(vindos do mar) que, ao se deparar
com o relevo da Serra do Mar, se eleva
rapidamente e é condensado sob a
forma de nuvens – conhecido
popularmente como nevoeiro ou ruço.

VOCÊ SABE QUAL A DIFERENÇA ENTRE TEMPO E CLIMA?

A diferença entre tempo e clima está, na verdade, na


escala temporal que os envolve. O tempo é um estado
momentâneo da atmosfera, enquanto o clima é a
configuração mais permanente ou referente a um período
de tempo maior.

Em algumas definições, o clima é tratado como um


conjunto de tempos meteorológicos ao longo de 12
anos, o que não é necessariamente uma regra.O tempo,
portanto, refere-se ao estado da atmosfera no exato
momento tratado.
Veja alguns exemplos:

Tempo:
- Faz muito calor agora em Petrópolis, com ausência total de nuvens.
- Em Itaipava, está muito seco hoje.
- Choveu muito na Posse durante essa semana.
- Como vem fazendo frios nesses últimos dias.

O clima, por sua vez, refere-se a condições comuns ou referentes a um período


mais amplo.
- Todo fim de ano é a mesma coisa; chove muito em Petrópolis!
- O inverno petropolitano é sempre muito rigoroso.
- O aquecimento global deverá aumentar as temperaturas nas próximas décadas.

47
Climograma - É uma forma de representação do clima, o que permite
de uma maneira simples a comparação entre duas ou mais regiões no tocante às
variações climáticas existentes. Neste gráfico observamos as medias anuais de
chuvas e temperaturas.Na base do gráfico,temos a representação dos meses do
ano.Na linha vertical esquerda está a representação das medias da
temperatura;na linha vertical direita, as médias de chuvas em milímetros.No caso
do climograma tropical,as maiores temperaturas e chuvas são ocorrentes no verão
e os maiores índices pluviométricos(chuvas)ocorrem no inverno.

Veja o gráfico do climograma de Petrópolis e responda:

1- Quais são os meses mais chuvosos em Petrópolis?


__________________________________________________________

2- Quais são os meses em que chove menos em Petrópolis?


__________________________________________________________

Leia o texto e observe o gráfico e responda:

Céu azul e limpo, ar puro, clima agradável e o visual das montanhas criam
um ambiente perfeito de tranquilidade. Foi esse clima que trouxe para Petrópolis
diversos escritores e pintores e, muito antes deles, o imperador D. Pedro II, que
mandou construir um palácio para o veraneio da família imperial. Bastou que ele
viesse para que toda a corte fizesse
o mesmo, enchendo a região de
palacetes, ricos mobiliários e jardins
projetados.
De acordo com o climograma,
Petrópolis revela um tipo de clima
com as seguintes características:
( ) Tropical de Altitude – verões
secos e invernos chuvosos
( ) Tropical Úmido – verões
quentes e invernos frios
( ) Tropical de Altitude – verões
chuvosos e invernos secos
( ) Tropical Úmido – verões
quentes e inverno frio

48
Trânsito: De mulas e carroças para carros II

O Caminho Novo faz parte de uma rede de importantes caminhos do Brasil


Colonial aos quais era dado o nome de Estrada Real. Muitos desses caminhos eram
antigas trilhas e veredas abertas pelos bandeirantes que se embrenhavam pelo
sertão, na direção de Minas Gerais e Goiás, à procura de ouro e pedras preciosas.
O mais antigo deles, conhecido como Caminho Velho, ia de São Paulo, de Piratininga
até Taubaté, subia a Serra da Mantiqueira, passava por São João del Rey e ia para
Vila Rica, Caetés, Sabará. Dali havia extensões para Tijuco (Diamantina), Jaguará,
até a região da Fazenda Meia Ponte, hoje Pirenópolis, Goiás.

Quem vinha da capital, Rio de Janeiro, tinha de ir em uma embarcação até


Paraty, subir e descer a Serra do Mar até Taubaté para encontrar o Caminho Velho e
seguir adiante. Do Rio eram “99 dias de viagem, sendo 43 a pé ou a cavalo”,
conforme descrição do Governador Geral Artur de Sá e Meneses, que fez a viagem
em 1699, para avaliar as possibilidades da exploração do ouro. Foi após essa viagem
que ficou decidida a abertura de um caminho oficial, por onde pudesse ser
transportado sob controle o ouro extraído nas minas e ser feito todo o suprimento das
dezenas de arraiais e vilas que iam surgindo em torno da mineração.

Caminho do Ouro ou
Caminho Novo

A calçada de pedra ia
da vila Inhomirim, em
Magé, até o bairro
Secretário, em
Petrópolis. Uma grande
parte do ouro do nosso
país foi transportado por
meio desse caminho,
feito a pé ou com mulas
e carroças.

Atualmente, o movimento de pessoas e veículos em médias e grandes


cidades é motivo de planejamento e preocupação, principalmente quando o
assunto é pedestre e o trânsito. Vamos saber mais!

49
"Vamos trabalhar pela afirmação (ou reafirmação) da existência do pedestre, a
mais antiga qualificação humana do mundo. Da existência e dos direitos que lhe
são próprios, tão simples, tão naturais, e que se condensam num só: o direito de
andar, de ir e vir, previsto em todas as constituições... o mais humilde e o mais
desprezado de todos os direitos do homem. Com licença: queremos passar."

Crônica de Carlos Drummond de Andrade, "O Direito de Ir e Vir",

Programa Observar - Pedestre


Observatório Nacional de Segurança Viária
https://www.youtube.com/watch?v=523J7skJs7c

Principais normas de trânsito para pedestres

Não importa se você tem carro ou não: na


essência você é pedestre, seja quando opta por
um trajeto completo, seja por um parcial.
Caminhar não é apenas para chegar a algum
lugar. Isso torna o pedestre fisicamente ativo,
gerando benefícios na qualidade de vida e
colaborando na redução de gastos em
transportes. Porém, é preciso considerar alguns
cuidados na hora de adotar os pés como meio de transporte.

50
A primeira dica é uma das mais importantes: o pedestre sempre tem prioridade em
relação ao carro. Lembre-se disso sempre que estiver no trânsito, o sinal abrir e o
pedestre não tiver terminado a travessia.

• O pedestre tem o direito de utilizar os passeios ou passagens apropriadas


das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação.

• Quando não houver calçada ou não for possível utilizá-la, o pedestre tem
prioridade para circular na rua, em fila única, pelas bordas da pista, em
sentido contrário ao deslocamento de veículos, exceto se a sinalização
proibir.

• O ciclista que estiver desmontado, empurrando a bicicleta, tem os mesmos


direitos e deveres do pedestre comum.

• Os pedestres que estiverem atravessando a via nas as faixas delimitadas


para essa finalidade, terão prioridade de passagem, exceto nos locais com
sinalização semafórica, que devem ser respeitadas.

O pedestre também tem deveres


estabelecidos pelo Código de Trânsito
Brasileiro (CTB), que são importantes
para uma circulação segura.

Obrigações dos pedestres

 Olhar para os dois lados antes de atravessar uma via.


 Aguardar a passagem do veículo ou sua parada.
 Atravessar sempre em linha reta, sem correr.
 Olhar atentamente para os lados ao descer de um carro ou ônibus.
 Atravessar sempre na faixa de pedestre.

51
Multas para infrações contra pedestres:

O motorista pode receber uma multa se não reduzir a velocidade nas


seguintes situações:

 Quando estiver próximo de passeatas ou aglomerações.


 Em locais em que o trânsito está sendo controlado por agente de
trânsito.
 Quando aproximar da guia da calçada, ou locais sinalizados com
advertência de obras.
 Ao ultrapassar um ciclista.
 Nas curvas de pequeno raio.
 Nas proximidades de escolas, hospitais e estações de desembarque
de passageiros.
 Além disso, o motorista que não der a preferência para a passagem
do pedestre que não concluiu a travessia, a portadores de deficiência
física, crianças, idosos e gestantes, está cometendo uma infração
gravíssima.

INTERAÇÃO SOCIAL NO TRÂNSITO

Uma vez que o homem está em constante comunicação com o ambiente e os


indivíduos, é nesse relacionamento que ele encontra a sua realização e a
satisfação de suas necessidades. O condutor
do veículo automotor, o passageiro, o
pedestre, o ciclista, o cavaleiro, o carroceiro,
o catador de papel, etc. estão
constantemente em processo de interação
social. Comunicam-se, enfrentam problemas
de trânsito (estacionamento,
engarrafamentos, horários a cumprir,
problemas com o veículo) e fazem uso dos
direitos e deveres comuns a todos. Para
promover a interação social no trânsito, é
necessário:
• Aceitar a legislação (conhecer e
cumprir) e as regras de circulação e conduta.
• Abrir mão, quando necessário, dos
seus direitos para respeitar o direito alheio.
• Ajudar-se mutuamente a fim de evitar
ou solucionar problemas de trânsito.

52
Leia a história em quadrinhos e responda as questões:

53
1-Quais são as sinalizações que o pedestre pode utilizar para se orientar no
trânsito?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
__________________________________________________________________

2-Quando a via atravessada não tiver nenhum tipo de sinalização, como o


pedestre deve proceder?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
__________________________________________________________________

3-O que é necessário fazer para promover a interação social no trânsito?


_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
__________________________________________________________________

4-Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Onde houver obstrução da passagem para pedestres, o órgão ou entidade


com circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção
para circulação de pedestres.
( ) O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em
direitos e deveres.
( ) Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando for possível a
utilização destes, a circulação de veículos estará proibida.
( ) Para cruzar a pista de rolamento, o pedestre tomará precauções de
segurança, levando em conta, principalmente, a visibilidade, distância e a
velocidade dos veículos.
( ) O pedestre não precisará obedecer a todas as normas de trânsito.

5- Vamos ver se você conhece as placas?! Marque a única opção certa.

Se estiver passando por uma cidade que não conhece e vir esta placa, você deve
diminuir a velocidade e tomar cuidado. Por quê?
( ) Porque é uma área onde circulam crianças.
( ) Porque existe uma travessia de pedestre.
( ) Porque indica que pedestres estão proibidos de circular.

Se você for atravessar a rua e se deparar com este sinal, o que você faz?
( ) Entende que não é permitido andar na via.
( ) Entende que o sinal verde indica que o pedestre pode atravessar.
( ) Entende que ali é uma ciclovia.

54
Unidade III
Da Fazenda ao Palácio

Nesta unidade vamos conhecer os ideais de D. Pedro I para a Fazenda do


Córrego Seco e também os motivos que o impediram de concretizá-los.

Fazenda do Córrego Seco

A Fazenda do Córrego Seco constituía ¼ da primitiva sesmaria de Bernardo Soares


de Proença e recebeu esse nome por causa do curso do Rio Palatino que, em
determinadas épocas
do ano, ficava
completamente seco.A
s terras da fazenda,
embora frias, úmidas e
improdutivas, foram
prosperando com a
administração de
Manoel Vieira Afonso.

Na sede da Fazenda do Córrego Seco, Dom Pedro I esteve em sua primeira


viagem por terra do alto da Serra da Estrela, antes chamada Serra do Mar.

OS PLANOS DE D. PEDRO I PARA A FAZENDA DO CÓRREGO SECO

Após a compra da fazenda do Córrego Seco, D. Pedro I efetuou a compra de


fazendas vizinhas, como a do Alto da Serra e de outros pequenos sítios à volta,
pois sua ideia era construir um palácio em estilo clássico, dando-lhe o nome de
Palácio da Concórdia. O nome do palácio era um desejo de D. Pedro I, pois após

55
a Independência do Brasil as províncias precisariam entrar em entendimento.
O projeto do palácio chegou a ser feito, mas o orçamento da obra seria caríssimo,
não tendo sido realizado.
INTEGRANDO A HISTÓRIA DE PETRÓPOLIS COM A HISTÓRIA DO BRASIL
O Primeiro Reinado foi marcado por muitas turbulências e conflitos, talvez por isso
D. Pedro I tenha escolhido o nome Concórdia para realizar o sonho de um palácio
aqui nestas terras. A obra não foi realizada, pois no dia 07 de abril de 1831 o
Imperador foi obrigado a abdicar para retornar a Portugal, deixando aqui no Brasil
seu filho D. Pedro II, com apenas 5 anos de idade.

Uma construção de aspecto feio. Essa foi a constatação do reverendo inglês R.


Walsh, em seu livro Notices Of Brazil, de 1830, ao descrever a casa-grande da
Fazenda do Córrego Seco, onde esteve entre 1828 e 1829. Walsh descreve uma
construção assobradada, com uma varanda na frente, com balaústres toscos de
madeira, mais outra varanda ao lado e janelas de peitoril. Ele descreve ainda uma
construção térrea localizada mais adiante, onde se podia ferrar os cavalos e um
grande rancho com seis lances, feito com esteio de madeira, próprio para o
descanso das tropas que vinham do interior.

(Prédio da Fazenda do Córrego Seco - Marechal Deodoro, que serviu a hotéis e pensões)

56
Este mapa de ruas de Petrópolis mostra o
Bairro Itamarati, com destaque para a RUA
BERNARDO SOARES DE PROENÇA.

Qual a ligação entre Bernardo Soares de


Proença e a Fazenda do Córrego Seco?

( ) Bernardo Soares de Proença era


dono da Fazenda do Córrego Seco.
( ) A Fazenda do Córrego Seco
constituía ¼ da primitiva sesmaria de
Bernardo Soares de Proença
( ) A fazenda do Córrego seco ficava
localizada no Itamarati.
( ) Bernardo Soares de Proença foi quem ajudou D. Pedro I a idealizar o
Palácio da Concórdia.

2- D. Pedro I ainda adquiriu outras propriedades no entorno, no Alto da Serra, em


Quitandinha e no Retiro, ampliando a área de sua fazenda. Ele poderia afinal
realizar seu sonho de 1822, construindo um
Palácio de Verão. Como enfrentava dificuldades
políticas na capital, desejando que reinasse paz
entre a Nação e o Trono, passou a chamar o seu
Córrego Seco de Fazenda da Concórdia, onde
pretendia construir um palácio. A obra não foi
realizada, pois no dia 07 de abril de 1831 o
Imperador foi obrigado a abdicar para retornar a
Portugal. O projeto do palácio e o orçamento da
obra constam dos arquivos do Museu Imperial,
infelizmente sem referência quanto ao local da
obra.

Marque a opção cronológica correta após D. Pedro I retornar a Portugal.

( ) D. Pedro I compra a Fazenda do Córrego Seco.


( ) A Fazenda do Córrego Seco foi arrendada.
( ) D. Pedro II compra a Fazenda do Córrego Seco.
( ) Major Júlio Frederico Koeler vende a Fazenda do Córrego Seco.

57
3- Marque V para verdadeiro e F para falso:

( ) D. Pedro I queria adquirir a Fazenda do Padre Correia para tratar da sua


filha doente, a princesa D. Paula.
( ) A fazenda do Córrego Seco prosperou com a administração de Manuel
Vieira Afonso.
( ) D. Pedro I queria construir um Palácio de Verão, denominado Concórdia,
nas terras da Fazenda do Padre Correia.
( ) D. Pedro I compra a fazenda do Córrego Seco, porém não chega a
construir o Palácio.

4- Complete a palavra cruzada:

1-Nome dado ao Palácio idealizado por D. Pedro I


2-Motivo que levou a princesa D. Paula a passar temporadas na fazenda do Padre
Correia.
3-Comprador da Fazenda do Córrego Seco.
4-Nome da irmã do Padre Correia que se recusou a vender a fazenda para D.
Pedro I.
5- Nome dado à fazenda devido ao curso do Rio Palatino que, em determinadas
épocas do ano, ficava completamente seco.
6- Nome da herdeira da Fazenda do Padre Correa.
7- Nome do pai do Padre Correa.

1- C
2- O
3- R
4- R
5- E
6- G
7- O

5- Construa um texto com as seguintes palavras: FAZENDA DO CÓRREGO SECO – D.


PEDRO I – FAZENDA DO PADRE CORREA – PALÁCIO DA CONCÓRDIA.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

58
Turismo nas antigas fazendas da região

Existem fazendas que contam um pouco da história da nossa região e


devido sua importância e localização dispõem de serviços turísticos.

A Fazenda das Videiras, hoje transformada em pousada, mostra-nos a


transição do século XVIII para o século XIX e, mais propriamente, testemunha a
tentativa de transformar o Vale das Videiras em uma região produtora de uvas.

No Brasil Colônia, e depois no Império, as terras do “Vale das Videiras”


pertenciam a Vassouras, hoje município limítrofe. Sem nenhuma importância
econômica para aquela comarca, pois impróprias para a cultura intensiva de café,
essa região tinha uma importância meramente geográfica, pois era uma das rotas
à disposição dos viajantes que vinham ou iam para as fazendas e áreas
urbanas de Vassouras, Paraíba do Sul, Três Rios, Juiz de Fora e, dali, para seguir
para pontos mais distantes, como São João Del Rei, Ouro Preto e Diamantina.

Tropeiros, vaqueiros, negociantes, enfim, viajantes de todas as categorias e


classes sociais faziam este trajeto com ouro, moedas, roupas, pinga, sal, farinha -
um sem fim de utilidades. Na época das chuvas, diversos trechos viravam
atoleiros de barro. Isso impedia a passagem e eles eram obrigados a esperar as
condições climáticas melhorarem. Com o tempo, foram nascendo pequenos
ranchos para abrigá-los durante esses pousos. Com eles, currais, cocheiras,
estalagens. Depois, surgem as fazendas que, além de servir como unidades de
produção, passaram a atender também às necessidades de pouso, descanso,
higiene e alimentação. Desta época, dentre outras, as Fazendas Bonsucesso,
Santa Catarina, Sant´Anna do Vale, da Cachoeira e do Rocio.

59
Já nos últimos anos do Império, houve uma tentativa mal sucedida de
transformar a região em vinícola, surgindo daí o nome “Vale das Videiras”. A
iniciativa coube às famílias Imbeloni e Rispoli, imigrantes vindos do sul da Itália.

Mesmo nos dias atuais, em pleno século XXI, os limites político-geográficos do


Vale das Videiras continuam sem exata definição. O município de Petrópolis
avançou em terras que o registro de imóveis aponta como pertencendo a
Vassouras e que hoje seriam de Miguel Pereira e de Paty do Alferes. De qualquer
forma, foi Petrópolis quem assumiu a iniciativa de levar asfalto até o centro do
Vale das Videiras, bem como atender a região com coleta de lixo e transporte
público.

A Fazenda da
Samambaia (antiga
Belmonte) data do século
XVIII, mais de um século
antes da fundação da
cidade de Petrópolis.
Tombada pelo Patrimônio
Histórico Artístico e
Cultural, a Fazenda fazia
parte da variante do
Caminho Novo concedida
por Bernardo Soares
Proença.

60
Muitos anos se passaram entre heranças e divisões, até que, em 1780,
Maria Brígida Goulão legou a Fazenda a seu filho mais velho, o Cônego Luis
Gonçalves Dias Correia. O Cônego, nas primeiras décadas de 1800, recebeu
várias comendas e foi nomeado por Dom Pedro II Cônego Honorário da Imperial
Capela, em 1843.

No início do século XIX, a Fazenda foi visitada e descrita por muitos


naturalistas como Cunha Mattos, Langsdorff, entre outros. Em 1940, a Fazenda foi
comprada pela família Leite Garcia e logo foi restaurada (1942-1945) pelo
arquiteto Wladimir Alves de Souza, que resgatou o precioso ambiente dos velhos
tempos da Fazenda da Samambaia.

Atualmente a Fazenda Samambaia é a sede do Instituto Samambaia de


Ciência Ambiental – ISCA e conta com
algumas atividades como o Restaurante
Taverna do Cônego, o Borboletário
Cores da Samambaia, exibição de
animais e uma linda horta orgânica.

A Capela dedicada a Santo Antônio


possui altar em estilo barroco e fica na
varanda da sede, totalmente preservada.
Foi a primeira capela oficial da Cidade
Imperial, tendo sido reconhecida pelo
Vaticano, onde está catalogada.

Dica: Na Fazenda Samambaia é possível realizar uma visita guiada e conhecer um monumento
tombado colonial do Século XVIII, a Capela Barroca de Santo Antônio, realizada por Mestre
Valentim. Os Jardins foram realizados pelo famoso arquiteto paisagista Roberto Burle Marx.
61
1- Complete as afirmações encontrando as palavras no caça-palavras.
a- Nome da fazenda
V L P Q R A P Q N Q S R O localizada nas rotas dos
A K A W B Q U A A A A I Y viajantes que vinham ou iam
L P D P E D R O I D M O T para as fazendas e áreas
urbanas de Vassouras, Paraíba
E O R E L R T E P V A D A do Sul, Três Rios.
D I E R K T R C O F M A C ________________.
A U C T H I O G Y B B C A b- Nome dado aos
S Y O Y T O P B T H A I V viajantes que levavam ouro e
V T R U R P E H R N I D F também diversos itens para
serem comercializados.
I R R B F L I M E J A A T _______________.
D S E A B N R T G K S D U
E A I N M I O H O O B E I c- Vale das videiras foi
uma tentativa mal sucedida de
I V A O C A S O N P A S P transformar a região em...
R X T U R I S T I C A H A __________________.
A Ç V I N Í C O L A S F O d- Nome da fazenda que
S V M A V P U W I O X D S fazia parte da variante do
Caminho Novo concedida por Bernardo Soares Proença.
____________________.

e- As fazendas Samambaia e Vale das Videiras atualmente se dedicam à


atividade ______________________.

2- Monte um quadro comparativo das principais características das fazendas


turísticas:

FAZENDA VALE DAS FAZENDA SAMAMBAIA


VIDEIRAS

62
O desenvolvimento econômico de
Petrópolis

Mmunicípio com vocações turística, comercial, industrial e atualmente


com aspirações a centro de tecnologia, Petrópolis é uma referência para a
região serrana.
A cidade é um polo econômico importante, sobretudo nas áreas
agropecuária, têxtil, de vestuário e moveleira, localizado na região serrana
fluminense, em torno do qual se concentram 70% da movimentação de cargas do
país.

As principais atividades econômicas são o comércio e o


turismo. O PIB municipal está em torno de R$ 3,596 bilhões
(segundo dados de 2009).

O PIB identifica a capacidade de geração de riqueza do


município que, no caso de Petrópolis, representa 46,86% do
PIB da Região Serrana.

63
No setor de serviços, destaca-se o Turismo como atividade propulsora de
desenvolvimento, representando 5,5% do PIB municipal (dados de 2009).

Em decorrência de sua arquitetura histórica, de suas florestas naturais e


de suas opções de comércio, entretenimento e lazer, o turismo em Petrópolis
encontra-se em franca expansão. São aproximadamente 500 mil visitantes anuais.

A rede hoteleira do município possui aproximadamente 60 hotéis, com


opções de turismo gastronômico, cultural e ecológico, sendo necessária uma
atenção especial aos impactos criados com o chamado turismo de aventura, que
vem crescendo sem controle em toda a região.

A cidade possui uma boa infraestrutura


de hospedagem, bares e restaurantes, o que
reafirma sua posição como polo de
gastronomia, principalmente na região "Vale
dos Gourmets", no 3º Distrito, em Itaipava.
O Setor Hoteleiro cidade de Petrópolis apresenta para os turistas que se
hospedam no nosso município uma diversidade de empreendimento, localizados
em quase todos os distritos. No quadro abaixo veja a distribuição dos hotéis e
pousadas em nossa cidade, e veja se em seu distrito/bairro tem algum
empreendimento.

64
O setor moveleiro conta, hoje, com
aproximadamente 200 empresas, oferecendo 1.100
empregos diretos e com um faturamento declarado
de 25 milhões de reais por ano.
Petrópolis possui condomínios industriais
para empresas de pequeno e médio porte localizados
em áreas pré-determinadas e em antigas fábricas
que foram convertidas em pequenas indústrias.
O setor industrial tem no ramo têxtil de confecções, presente em
Petrópolis desde o século XIX, seu maior expoente. Com o seu desenvolvimento,
provocou a instalação do comércio varejista de confecções e tem como ponto de
maior concentração a Rua Teresa, que é um atrativo para o segmento de turismo
de compras.

Com aproximadamente 900


lojas e um movimento de cerca de
240 milhões de reais por ano, seu
parque industrial e comercial
emprega 35 mil pessoas direta e
indiretamente, além de receber um
grande número de turistas. Todo o

65
entorno da área sofre impactos referentes à estrutura e logística em períodos de
pico comercial. São ônibus turísticos, aumento no fluxo de automóveis e
pessoas,com maior produção e acúmulo de lixo urbano.

A cidade também apresenta como


destaque o setor de agricultura, em que a
floricultura, a fruticultura e a olericultura são
destaques em áreas produtoras de pequenas e
médias propriedades.
No que se refere à produção agrícola,
vem sendo priorizada a agricultura orgânica.A
produção agropecuária de Petrópolis é voltada
para o mercado interno, sendo absorvida pela
população local e de cidades próximas.

66
No município, vem sendo
desenvolvido o projeto Petrópolis
Tecnópolis, que visa a transformar
Petrópolis em polo de alta tecnologia
e pesquisa. Para tanto, o governo
municipal realiza ações que beneficiam
empresas e instituições de pesquisa
que fazem uso intensivo de alta
tecnologia. O projeto é coordenado por
um conselho gestor composto por representantes de empresas, instituições de
ensino e pesquisa, centros de desenvolvimento e governo.

O que é Tecnópole?
“É uma unidade territorial (cidade, região, estado) com abundante capital
humano e social, com estruturas, organizações e pessoas ativamente
engajadas em gerar desenvolvimento social e econômico através da ciência,
tecnologia e inovação, cuja interação proporciona a alta concentração de
empresas baseadas em tecnologia e no conhecimento de empreendedores
altamente qualificados”.(Fonte: IASP – International Association of Science Parks).

O projeto Petrópolis-Tecnópolis foi lançado em 1999 após uma pesquisa realizada


pela FIRJAN e pelo SEBRAE, que identificou uma vocação econômica a ser
explorada pela cidade em função de sua qualidade de vida, qualificação
profissional, formação acadêmica, atendimento médico e opções de
entretenimento.

Petrópolis-Tecnópolis já foi aceita na WTA (World Tecnopolis Association).


Também é a segunda da América Latina integrante no grupo de 37 tecnópoles
espalhadas pelo mundo. A associação gera integração entre os polos
tecnológicos, permitindo que estes troquem experiências em pesquisas e produtos
e divulguem suas particularidades.

Dica de vídeo: Movimento Petrópolis Tecnópolis (Versão em


Português) https://www.youtube.com/watch?v=cxf8K61m82E

67
“O principal atrativo da cidade é a convivência harmônica do seu passado
histórico com a natureza e o desenvolvimento econômico”.

1-Leia o texto abaixo e complete os espaços com as palavras encontradas no


caça-palavras.

A principal atividade do setor primário é a olericultura (____________,


___________, ____________________, entre outros), que representa 93% da
produção agrícola do município.
Na pecuária, o destaque é a criação de ________________, que ocupa o sexto
lugar na pecuária de
pequeno porte. C A S E R Y O P V A F E K
O setor secundário tem na O M J U L A R A T W Q U T
M X C H U C H U J A T O Ê
indústria de transformação o
E Q W E R T Y U I O P Ç X
seu maior peso, com
R A S D F G H J K A T U T
destaque para a indústria
C Z A E R T B U M H O P I
_____________ e do I A Q W R V Y N O P M S L
________________ (25%), O Z E R V A T R A P A P O
seguida da indústria de Z V E S T U A R I O L A R
equipamentos e materiais U T A S D U P O M A F U B
médicos (23%), da indústria X A V E S C A C E H A O E
de máquinas e M E W R T Y U N A X C A B
equipamentos (19%), da V C E N O U R A E Y E L I
indústria metalúrgica (9%), A R U P O I M A B E T O D
T R A N S P O R T E L N A
da indústria de
Q U E R I H A B A R O P S
_______________ (5%) e
da indústria de produtos alimentares (2%), entre várias outras, configurando assim
um parque industrial bem diversificado.

No setor terciário, as atividades que mais sobressaem, por importância, são: a


prestação de serviços, o ________________ varejista e atacadista, e o
__________________, em função do turismo e das indústrias locais.

68
2-Assinale a alternativa CORRETA relacionada ao panorama econômico do
município.

( ) O turismo representa uma forte vocação do município, que supre com seu
comércio e serviços as necessidades de sua população e dos municípios
próximos, por isso lhe é conferida boa posição nos índices de riqueza e facilidades
para os negócios;
( ) Petrópolis é um polo econômico importante, sobretudo nas áreas
automobilística, têxtil, de vestuário e informática;
( ) No setor têxtil, destaca-se a região do centro de Petrópolis - rua do
Imperador - , com aproximadamente 900 lojas e um movimento de cerca de 240
milhões de reais por ano;
( ) No que se refere à produção agrícola, o Governo Municipal vem
priorizando a agricultura orgânica, cultivada com grande quantidade de
agrotóxicos.

3-Leia o texto:

Turismo
Em decorrência de sua arquitetura histórica, da mata atlântica e de suas
opções de comércio, entretenimento e lazer, o turismo em Petrópolis encontra-se
em franca expansão. Anualmente, 500 mil pessoas visitam a cidade, gerando
empregos e receita. O município tem mais de 60 hotéis e concentra um dos mais
conhecidos redutos gastronômicos do país. Além disso, opções de turismo
ecológico e esportes radicais começam a se firmar na cidade.

Educação
A qualificação da mão de obra da cidade é garantida pelo alto nível de sua
rede escolar, constituída por 200 escolas de Ensino Fundamental e Médio, entre
unidades públicas e privadas. A elas unem-se os cursos profissionalizantes e de
atualização oferecidos por SEBRAE, SENAI, SENAC, FAETEC, SESC e SESI. A
cidade também oferece ensino universitário e pós-graduação.

Indústria
Seu parque industrial e comercial emprega 35 mil pessoas direta e
indiretamente. Petrópolis possui condomínios industriais para empresas de
pequeno e médio porte localizados em áreas pré-determinadas e em antigas
fábricas que foram convertidas em pequenas indústrias. Esses condomínios
constituem uma solução prática e financeiramente acessível para pequenos
empresários que desejam iniciar suas atividades fabris.
Fonte: Prefeitura de Petrópolis

Assinale a alternativa correta:

( ) Petrópolis é uma cidade com forte presença na indústria automobilística


com grandes montadoras na sua área industrial;

69
( ) Em Petrópolis existe uma forte presença do governo federal no
oferecimento de educação superior através de Universidades Federais;
( ) O turismo é o setor da economia que mais cresce em todo o mundo,
gerando divisas cada vez maiores, e em Petrópolis não é diferente;
( ) A Rua Teresa é o principal ponto de atividades turísticas da cidade devido
à sua beleza aliada à grande oferta de hotéis e pousadas.

4-Leia com atenção e marque a única opção correta:

Sua posição geográfica e aspectos naturais privilegiados sempre favoreceram o


estudo, a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias de ponta. A concentração
de um alto índice de competência técnica na cidade já era fator reconhecido e
privilegiado pelo próprio D. Pedro II, que também se referia a Petrópolis,
particularmente, como "seu lugar preferido para ler e estudar".
A potencialidade de Petrópolis para o desenvolvimento dos setores de tecnologia
de ponta, turismo e têxtil foi reconhecida em pesquisa recentemente publicada
pela FIRJAN e pela Fundação Getúlio Vargas. Esta aponta a indústria de alta
tecnologia, notadamente nas áreas de informática, mecânica de precisão,
eletroeletrônica, química fina e outras, como as principais atividades da cidade.

Pensando no desenvolvimento tecnológico da região a prefeitura de Petrópolis


desenvolveu o projeto “Petrópolis Tecnópolis”, que consiste em:

( ) Atrair indústrias automobilísticas para Petrópolis favorecendo o emprego


técnico no município;
( ) Utilização da mão de obra local em projetos de alta tecnologia;
( ) Investimentos da Prefeitura Municipal no ensino técnico;
( ) Atração de indústrias de alta tecnologia para o município através de
incentivos fiscais e estruturais.

5-Pense bem e responda:

Analisando as tabelas, é possível concluir que os destaques de Petrópolis são:

SERVIÇOS _______________________________________________________
COMÉRCIO_______________________________________________________
INDÚSTRIA _______________________________________________________
AGROPECUÁRIA __________________________________________________

6- Qual a importância do setor turístico para economia da cidade de Petrópolis?


Justifique sua resposta.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

70
Trânsito: De mulas e carroças para carros III

“Ás quatro horas da tarde do dia 8 de março de 1808 a família real desembarcou
no antigo cais do Largo do Paço, na atual Praça XV no Rio de Janeiro (...)

Para o Brasil, a vinda da


corte portuguesa teve um
impacto positivo. O
príncipe regente mandou
abrir os portos brasileiros
ao comércio internacional
e apressou a vinda de
imigrantes. Liberou a
circulação de moedas,
criou o Banco do Brasil e
as faculdades de medicina
e engenharia.

Fonte: JN | Revista Veja

Vamos lembrar!

Desde o descobrimento do Brasil em 1500 e até 1700, a Serra Estrela,


salvo alguma sondagem exploratória, era desconhecida dos portugueses por
causa do enorme paredão montanhoso de 1000m de altura que tinha que ser
vencido e também pela presença de índios bravios que habitavam serra acima.
Somente quando os bandeirantes paulistas descobriram ouro nas Minas Gerais é
que foi aberto o Caminho Novo, em 1704, para facilitar a viagem até as vilas
mineradoras. O caminho era “novo” porque havia um outro, o “velho”, desde 1630,
constituído de trilhas e picadas, muito longo e de difícil trânsito, aberto pelos
bandeirantes, saindo de São Paulo e seguindo pelo vale do Rio Paraíba.
O Caminho Novo foi aberto por Garcia Rodrigues Paes, um velho
bandeirante que conhecia muito bem a região e subia a serra por onde hoje é a
vila de Xerém, na Baixada Fluminense, seguindo por ali em direção a Paraíba do
Sul e depois Juiz de Fora e chegando à região de Ouro Preto, antiga Vila Rica.
Em l724, foi aberta por Bernardo Proença, um rico fazendeiro de Suruí, na

71
Baixada Fluminense, a Variante do Caminho Novo para subir a Serra da Estrela
evitando a perigosa e acidentada passagem por Xerém. Proença escolheu a atual
Serra Velha pelo bairro do Alto da Serra, de trânsito muito mais fácil e seguro.
Site da Prefeitura de Petrópolis - www.petropolis.rj.gov.br

FALANDO NISSO...

A terceira via primitiva de comunicação para as


viagens do Rio a Petrópolis foi a construção da “Calçada
das Lajes Soltas de Dom João VI”. A Estrada também é
conhecida como “Calçada de Pedra do Inhomirim” ou
“Caminho do Ouro” e percorre praticamente a mesma
picada de Bernardo Soares Proença (...). Foi concluída em
1809 e inaugurada pelo imperador durante viagem que fez à
Baixada a fim de conhecer as obras que ordenava para a
remodelação do obsoleto Caminho Novo.

A subida por toda a Calçada de Pedra até Alto da serra ainda trazia
dificuldades, pois a via possui muitas curvas fechadas e como ficava praticamente
coberta pela Mata Atlântica, permanecia por tempo úmida e escorregadia. A
Calçada foi construída por escravos em três divisões. Nas extremidades e na
parte central possuía grandes blocos pedras que pesavam aproximadamente 150
quilos cada um,e ainda pedras menores para a junção das maiores.
As pedras maiores foram colocadas de forma que auxiliassem as rodas de
uma carroça A Calçada de Pedra do Inhomirim, com calçamento ainda hoje
preservado e tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural, o
INEPAC, segundo informação de José Soares de Souza no volume do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro citado por Eugênio Toulois em l994, “recebeu
um pesado transito de 150.000 animais por ano, e foi considerada na época
uma portentosa obra da engenharia brasileira recebendo elogios até l850,
quando foi substituída pela Estrada Normal da Estrela”. “Porém, a via foi
utilizada até que fosse consolidada a pavimentação da nova via principal”.

72
NORMAS DE COMPORTAMENTO E RESPONSABILIDADES DOS
MOTORISTAS NO TRÂNSITO.

O Brasil é o país onde morre mais gente na selva do trânsito. Todo ano são
mais de 1 milhão de acidentes. O Brasil tem um conjunto de leis de trânsito, que
foi revisto e ampliado há pouco tempo, em 1998, e leva o nome de Código de
Trânsito Brasileiro. As normas para circulação visam a garantir a prioridade e
segurança no trânsito.

As Normas Gerais definem o comportamento


correto dos usuários das vias terrestres, principalmente
dos condutores de veículos. Apesar de serem
procedimentos básicos, que todo condutor deveria saber
praticar, os erros em manobras, extremamente frequentes,
são os responsáveis por grande parte das infrações e
acidentes.
Muitas das Normas de Conduta foram criadas tendo
como objetivo a segurança no trânsito. Há, porém, uma
grande diferença: ao desrespeitar uma norma de circulação
e conduta, o condutor estará cometendo uma infração
ou crime, sujeitando-se a multas, medidas administrativas e outras
penalidades.

A norma básica é a de que os usuários das vias terrestres devem


evitar qualquer ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito em
geral. Também não devem jogar ou deixar quaisquer substâncias, objetos ou
obstáculos nas vias. A responsabilidade do condutor começa muito antes de
conduzir o veículo pela via. (Art.26 do CTB).

73
O bom comportamento no trânsito, o comportamento correto e educado, que
promove a segurança e a tranquilidade de todos, é
resultante da boa educação do grupo e em outros setores
da vida diária. Existem, porém, algumas atitudes, que
você pode incorporar ao seu modo de conduzir, que farão
com que o trânsito se torne mais humano, seguro e
educado.

• Ao invés de acelerar quando um condutor pede passagem, diminua a


velocidade e deixe-o passar. Você não está disputando um lugar no pódio.
• Em vez de trafegar lentamente pela esquerda, dificultando as
ultrapassagens, mude de faixa andando pela direita, você também chega
lá.
• Em vez de buzinar excessivamente no trânsito, mantenha a calma. Você
conhece alguém que goste de buzina?.
• Em vez de correr na chuva, ignorando o risco da pista molhada, diminua
sempre a velocidade. O aumento de acidentes, com tempo ruim, não é
mera coincidência.
• Em vez de ficar atrás de um carro, que está indicando que vai virar à
esquerda, ultrapasse pela direita. Esta é a única exceção à regra de
ultrapassagem.
• Em vez de carregar o capacete no braço, use a cabeça. Segurança nunca é
demais.
• Ao invés de "furar" o sinal que acabou de ficar vermelho, aproveitando a
lógica insensata de que "o pedestre espera", pare o carro na faixa.

“Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas,


ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de
rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos,
resulta em multa com fator agravante (3 vezes), sendo considerado infração
gravíssima.” ( CTB. Art. 193.)

74
ORGANIZAÇÃO DO TRÂNSITO BRASILEIRO

No Brasil, o arcabouço legal que define a organização, o funcionamento, o


controle, a fiscalização, as infrações e as punições para os diversos usuários do
trânsito é o CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO, Lei No. 9.503/97 e legislações
complementares. Os três pilares que sustentam a organização do trânsito são
conhecidos como OS TRÊS E, que são:

A ENGENHARIA é a área responsável pelo projeto, construção,sinalização e


manutenção das vias urbanas e rurais.

O ESFORÇO LEGAL é a área responsável pelo policiamento, fiscalização,


autuação de infratores e aplicação de penalidades de trânsito.

A EDUCAÇÃO é a área pela formação e conscientização dos condutores de


veículos motorizados no trânsito para tornar em realidade o dispositivo do CTB,
que declara ser a Educação para o Trânsito “direito de todos e dever prioritário
para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito”. (CTB,Cap. VI, Artigo 74).
É com a harmonia entre estas áreas da administração que se pode pretender
fluidez e segurança no Trânsito Brasileiro.

CIDADÃO E O TRÂNSITO

Cidadão é o indivíduo consciente do seu papel na sociedade.Para que a


vida em sociedade seja possível, como vimos, foram criadas normas de conduta,
que definem nossos direitos e deveres como cidadãos.Estas normas são
determinadas pelas Leis e pelos Códigos. Na Sociedade Brasileira, a Lei máxima
é a Constituição da República Federal do Brasil, promulgada em 1988. Além dela,
temos Códigos com leis mais específicas, como o Código Civil Brasileiro, o Código
Penal, o Código de Trânsito etc.

75
Em relação ao trânsito, é DEVER de qualquer cidadão brasileiro: TRANSITAR
SEM CONSTITUIR PERIGO OU OBSTÁCULO PARA OS DEMAIS ELEMENTOS
DO TRÂNSITO.

Por outro lado, são seus DIREITOS:

• Utilizar vias seguras e sinalizadas. Em caso de sinalização deficiente ou


inexistente, a autoridade com jurisdição sobre avia deve responder e ser
responsabilizada.
• Sugerir alterações a qualquer artigo ou norma do CTB e receber resposta, bem
como solicitar alterações em sinalização,fiscalização e equipamentos de
segurança e ser atendido ou receber resposta.
• Cobrar das autoridades a educação para o trânsito (Art. 74), que é prioridade
definida pelo CTB.

SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de


entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios que tem por finalidade o exercício
das atividades de planejamento,administração,
normatização, pesquisa, registro e licenciamento de
veículos, formação, habilitação e reciclagem de
condutores,educação, engenharia, operação do
sistema viário, policiamento,fiscalização, julgamento
de infrações e recursos e aplicação de penalidades.
São órgãos componentes do Sistema Nacional de
Trânsito (Art. 7º do CTB), com funções
coordenadora, consultiva e normativa:

• CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito, órgão máximo do sistema.


• CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito.
• CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal. São órgãos
responsáveis pelo cumprimento das leis de trânsito (diretrizes nos Art. 8° ao Art.
25° do CTB).
• CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – Controla a emissão de
gases poluentes dos veículos automotivos.
• DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito.
• DNIT - Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes.
• PRF - Polícia Rodoviária Federal.
• DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito.
• CIRETRAN - Circunscrição Regional de Trânsito.
• DER - Departamento Estadual de Estradas e Rodagem.
• PM - Polícia Militar.
• Departamento Municipal de Trânsito com jurisdição sobre estacionamento dentro
do perímetro urbano.

76
1-Leia as perguntas e coloque sua resposta na cruzadinha.

1 E
2 D
3 U
4 C
5 A
6 Ç *
7 A
8 O

1- É responsável por projetar e construir as vias urbanas e rodovias


2- Pleno conhecimento e o exercício dos seus direitos e deveres
3- O mesmo que alarme sonoro
4- Conjunto de leis de trânsito.
5- Sigla do Conselho Nacional de Trânsito, órgão máximo do sistema.
6- Responsável pela autuação, fiscalização policiamento de trânsito.
7- Sigla do Departamento Nacional de Trânsito.
8- Responsável por controlar a emissão de gases poluentes dos veículos
automotivos.

2-) Complete as afirmações abaixo com as palavras que você encontrar no caça-
palavras:

a-)Foram criadas tendo como objetivo a segurança no trânsito.

b-)O conjunto de leis de trânsito que foi revisto e ampliado.

c-) Sinalização luminosa com as cores padronizadas: verde – siga/ vermelho –


pare/ amarelo – atenção.

d-) Punição dada ao cidadão que não obedecerem às leis de trânsito.

e-) Área responsável pela formação e conscientização dos condutores de veículos


motorizados no trânsito, para tornar em realidade o dispositivo do CTB.

77
F T A O M N P S Z X S F W
A R S L K O E C R E T O C
I E E D I R E I T O S S O
X H T K L M T F E A W D D
A J Ô J J A E C D S Q C I
D K N G H S D P U F E I G
F Ç I F T D S S C J T C O
G L B E R E Z D A Y R L D
A M U W D C C X Ç J Y Í E
J N S E S O V D A R U S T
Y B H T X N A R O F I T R
T V I U D D Q T X G O A A
M U L T A U A R B F P F N
E C O D Q T X F M D Ç F S
C Ó D I G A B V S S L H I
Q X P S Y X L M A A K J T
A Z I A S E M Á F O R O O

3-Marque a única opção correta:

Recebeu um pesado trânsito de 150.000 animais por ano. Foi substituída


pela Estrada Normal da Estrela. Porém, a via foi utilizada até que fosse
consolidada a pavimentação da nova via principal. Esta via pavimentada de
pedras foi a primeira do Brasil.

Este feito deve-se à vinda de D. João VI ao Brasil e ficou conhecida como:

( ) Estrada Imperial
( ) Estrada das Lajes Soltas
( ) Estrada da Serra da Estrela
( ) Estrada Real

4-Pense bem e responda:

a- Cite algumas atitudes que o motorista pode incorporar ao seu modo de


conduzir e que farão com que o trânsito se torne mais humano.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

78
Unidade IV
Paulo Barbosa: “Povoação
Palácio”

Como você já deve ter percebido, a história da nossa cidade está


intimamente ligada à história do nosso país.
Petrópolis começa a ser idealizada e construida no
Segundo Reinado – com D. Pedro II.

D. Pedro II tinha apenas 9 anos quando


herdou a fazenda do Córrego Seco, porém seu pai
D. Pedro I havia contraído muitas dívidas e as terras
da fazenda estavam arrendadas (alugadas) e
empenhadas a credores estrangeiros. Assim, para
evitar as perdas, o governo foi autorizado a liberar
uma verba para pagar aos credores e liberar a
fazenda, que foi doada ao imperador D. Pedro II na ocasião de sua maioridade,
declarada quando ele tinha 16 anos.

Paulo Barbosa da Silva, Mordomo da Casa Imperial, teve a iniciativa de


retomar os planos de Pedro I, de construir um palácio
de verão no alto da serra da Estrela. Era uma vultuosa
empreitada que iria consumir consideráveis investimentos
públicos e privados nos anos seguintes, mas o Império,
na década 1840-50, estava em boa condição financeira,
com o afastamento dos ingleses da nossa economia,
com a proibição do tráfego negreiro que liberava capitais
para investir e, principalmente, com o “boom” do café.

79
O Mordomo já tinha mandado o engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler
construir a Estrada Normal da Serra da Estrela
para tornar possível o acesso de carruagens à
Fazenda do Córrego Seco, uma vez que o
Caminho Novo era apenas para tropas de mulas.
Paulo Barbosa e Koeler elaboraram um plano
para fundar o que ele denominou “Povoação-
Palácio de Petrópolis”, que compreendia a
doação de terras da fazenda imperial a colonos
livres, que iriam não só levantar a nova
povoação, mas, também, seriam produtores
agrícolas. No dia 16 de março de 1843, o
Imperador, que estava com dezoito anos e recém-
casado com D. Teresa Cristina, assinou o Decreto Imperial nº 155, que arrendava
as terras da fazenda do Córrego Seco ao Major Koeler para a Fundação da
“Povoação-Palácio de Petrópolis”, incluindo as seguintes exigências:

 Projeto e construção do Palácio Imperial.


 Urbanização de uma Vila Imperial com Quarteirões Imperiais.
 Edificação de uma igreja em louvor a São Pedro de Alcântara.
 Construção de um cemitério.
 Cobrança de foros imperiais dos colonos moradores.
 Expulsão de terceiros das terras ocupadas ilegalmente

CURIOSIDADE:

O local a ser construído o palácio foi escolhido por D.


Pedro II e sua esposa em uma de suas viagens a
Petrópolis, em abril de 1845. Acharam que o canto
da Rua da Imperatriz com a Praça do Imperador era
um bom lugar e, assim, três meses depois, foi ali
iniciada a construção dos alicerces do palácio. Em 18
de julho, o povo presenciou a cerimônia de
assentamento da pedra fundamental naquele local,
conhecido na época como Monte de Santa Cruz

80
Leia com atenção:

Com a abdicação e morte de seu pai, D. Pedro II herda estas terras, que
passam por vários arrendamentos até que Paulo Barbosa da Silva, Mordomo
da Casa Imperial, teve a iniciativa de retornar aos planos de Pedro I. Era uma
vultuosa empreitada, que iria consumir consideráveis investimentos públicos e
privados nos anos seguintes. Entretanto, o Império estava em boa condição
financeira, com o afastamento dos ingleses da nossa economia, com a
proibição do tráfego negreiro e principalmente, com o ‘boom” do café. O
Mordomo mandou primeiro o engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler
construir a Estrada Normal da Serra da Estrela para tornar possível o acesso
de carruagens à Fazenda do Córrego Seco, uma vez que o Caminho Novo era
apenas para tropas de mulas. Em seguida, após o casamento de Pedro II, aos
18 anos, com Da. Teresa Cristina, apresentou-lhe o projeto que foi aprovado.
Site da Prefeitura de Petrópolis - www.petropolis.rj.gov.br

Qual das opções abaixo apresenta o projeto mencionado no texto?

( ) Projeto: “Arrendamento da Fazenda do Córrego Seco”.


( ) Projeto: “Povoação Palácio de Petrópolis”.
( ) Projeto: “Construção do Palácio da Concórdia”.
( ) Projeto: “A criação da Câmara Municipal de Petrópolis”.

2- Leia e marque um (x) na opção correta:

“Os fatos ocorridos na região antes da fundação de Petrópolis fazem parte dos
antecedentes históricos o que, em linguagem técnica, se denomina Proto-História”.
História de Petrópolis - Henrique José Rabaço – Instituto Histórico de Petrópolis – 1985, pág 1

De acordo com o texto acima, identifique a alternativa que não corresponde aos
fatos ocorridos antes da Fundação de Petrópolis.
( ) O arrendamento da Fazenda do Córrego Seco, feita pelo Major Júlio
Frederico Koeler, com o objetivo de construir um palácio para o Imperador e uma
povoação.
( ) A abertura do Caminho Novo para as Minas Gerais, executada pelo
Sargento-Mor Bernardo Soares de Proença.
( ) A doação pelos reis de Portugal de lotes de terras, denominadas
Sesmarias.

81
( ) O desenvolvimento da Fazenda do Padre Correia, que se destacou na
Capitania do Rio de Janeiro pela sua importância agrícola e artesanal.

3- Faça a correspondência:

(1)

(2)

(3)

82
4- Observe a imagem e escreva no seu caderno o que você sabe sobre
a construção do Palácio Imperial.

Rios de Petrópolis
Observe com atenção o mapa Hidrográfico de Petrópolis. Use uma caneta
para marcar o distrito em que você mora e identifique os rios que cortam seu
distrito.

83
O principal rio de Petrópolis é o rio Piabanha, com 74 km de extensão e
pertencente à bacia do rio Paraíba do Sul, a maior do Estado do Rio de Janeiro. O
rio Piabanha nasce no Retiro. Piabanha é uma palavra Tupi que significa:” o que é
manchado”. Os rios Palatino e Quitandinha atingem o seu ponto de confluência
na rua do Imperador, em frente ao Obelisco.
Defronte ao Palácio de Cristal, os dois rios se fundem, passando a se
chamar Piabanha.O rio Quitandinha nasce nas montanhas da antiga fazenda
deste nome e desce para o centro da cidade.O rio Palatinato é o antigo Córrego
Seco que dava nome a fazenda que existia aqui. Nasce no Morin e desce até o
centro passando por trás da antiga Estação Rodoviária, indo encontrar-se com o
Quitandinha.

Koeler planejou a povoação próximo aos rios tomando certa distância


das margens dos rios para evitar a poluição das águas com o esgoto das
casas.

ORIGEM DOS NOMES DOS RIOS

Piabanha é denominação anterior a Petrópolis, de origem indígena, significando


peixe fluvial da família dos caracídeos ou caracinídeos, de corpo fundo, escamado
e maxilares fortes, talvez um dia abundante nas águas deste rio serrano.

Quitandinha, também de antes da fundação, deriva da localização das nascentes


na fazenda homônima, rica em produtos agrícolas e dotada de uma quitanda para
vendê-los.

Palatino vem da palavra latina palatinus, que quer dizer "palaciano", "do palácio",
"imperial", "real". O nome foi dado por Koeler para substituir o de Córrego Seco
porque suas águas, depois de banhar os Quarteirões Palatinato Superior e
Palatinato Inferior, entravam na Vila Imperial e seguiam no trecho final junto ao
terreno do palácio na parte dos jardins que ia até a Rua do Imperador. Este
contato palaciano desapareceu mais tarde, quando os limites dos jardins foram
recuados para permitir a remodelação que, entre outras novidades, formou a
porção leste da Praça D. Pedro, de denominação hoje destacada daquela e dita

84
Praça dos Expedicionários. O encontro do Palatino com o Quitandinha, na Rua do
Imperador, na altura das duas praças e do Obelisco, ainda é chamado pelos mais
antigos de "a bacia".

Poluição do Rio Piabanha em Petrópolis

Foto e Reportagem de Gisele Oliveira – 08 de novembro de 2010

O rio de Petrópolis está cada vez mais poluído. A necessidade de atenção


e cuidado com o meio ambiente é cada vez maior.

A região de Petrópolis, assim como ocorre com a maioria das cidades


brasileiras, sofre com as consequências da poluição hídrica. Avalia-se que boa
parte da população da cidade não tenha água encanada ou mesmo sistema de
coleta de esgoto.

O rio mais famoso de Petrópolis tem seu nome em homenagem a uma


espécie de peixe que já não sobrevive mais em suas águas. No passado,

85
quando o Piabanha não sofria com a poluição, o peixe era facilmente
encontrado.

Moradores da cidade lembram-se da infância, quando o Piabanha era


limpo e servia como fonte de diversão. “Quando eu tinha 12 anos, sempre
tomava banho no rio Piabanha. Eu e meus amigos nos divertíamos muito. Hoje
vejo o Piabanha poluído e lamento pelas crianças, pois não poderão aproveitá-lo
para brincar, como eu fiz durante a minha infância”, conta a dona de casa Maria
dos Anjos, hoje com 64 anos.

O rio apresenta um elevado índice


de poluição. Esgotos, rejeitos
químicos de indústrias instaladas
em suas margens, sem falar nos
rios Palatino e Quitandinha,
extremamente poluídos, que
desembocam no Piabanha,
acabam facilitando o aumento de
contaminação.

Dentre os problemas ambientais que


afetam a qualidade das águas da região,
destacam-se, predominantemente, a poluição
industrial e o esgotamento sanitário das
residências.

Aprenda como evitar a poluição dos rios:

1. Não jogue lixo nas encostas ou nas águas dos rios.


2. Não canalize esgoto diretamente para os rios.

86
3. Observe se indústrias estão poluindo os rios e avise às autoridades da
cidade.

Meio Ambiente – Parque Fluvial


O Parque Fluvial representará uma área protegida, pois pretende, por meio de
ações de recuperação da integridade ecológica das margens e do canal do rio,
criar oportunidades para recreação e aprendizado da população local e dos
visitantes, assegurando o uso público adequado e a valorização do rio e das
bacias hidrográficas como patrimônio ambiental a ser preservado.

O projeto faz parte do conjunto de


ações da Secretaria de Estado do
Ambiente (SEA) para recuperação dos
principais cursos de água do Estado do
Rio de Janeiro, dentre os quais se
inscreve, além do Piabanha e Santo
Antônio, os rios Guandu, Macacu e
Guapiaçu, Caceribu, Macaé, São João,
Dois Rios, Macabu e Estrela, dentre
outros.Com a implantação do parque, das ações de reflorestamento ribeirinho e
das intervenções complementares será possível a recuperação das margens e
dos canais do Rio Piabanha (26 km) e Santo Antônio (6 km).

Águas Subterrâneas em Petrópolis


O aquífero principal da região ocupa o conjunto de solos arenosos e
rochas fraturadas e se encontra localizado no vale do rio Piabanha, aparecendo
sob a forma de nascentes (olhos d'água). As fontes de água mineral exploradas
na região são de excelente paladar, leves, cristalinas e radioativas. Apesar disso,
o município vem, de maneira significativa, perdendo o seu grande patrimônio
aqüífero, seja pelo ressecamento ocasionado pelo avanço indiscriminado da
descaracterização natural através de desmatamentos, seja pela sua
contaminação, pela deposição de esgoto sanitário ou ainda pelo chorume
87
resultante da dissolução de despejos sólidos e líquidos.
1.Marque V para verdadeiro e F para falso.

( ) O rio Palatino chamava-se Córrego Seco e foi ele deu nome à fazenda do
Córrego Seco.
( ) O rio Piabanha nasce na Pedra do Retiro e é o rio principal de Petrópolis.
( ) Os três rios principais de Petrópolis são Piabanha, Palatino e Quissamã.
( ) O Rio Quitandinha nasce no bairro Itamarati.
( ) Os rios de Petrópolis são de montanhas, por isso formam cachoeiras e
quedas-d`água.
( ) Os rios de Petrópolis deságuam no rio Paraíba do Sul.
( ) Koeler planejou a povoação próximo aos rios tomando certa distância das
margens dos rios para evitar a poluição das águas com o esgoto das casas.

2- Leia com atenção os textos sobre os principais rios de Petrópolis e marque um


(x) na opção que estiver correta:

(1)Piabanha é denominação anterior a Petrópolis, de origem indígena, significando


peixe fluvial. Principal rio de Petrópolis.

(2)Quitandinha, também de antes da fundação, deriva da localização das


nascentes na fazenda homônima, rica em produtos agrícolas e dotada de uma
quitanda para vendê-los. Sofre com a poluição (esgoto e lixo) e frequentemente
transborda no trecho da Rua Coronel Veiga.

(3)Palatino vem da palavra latina palatinus, que quer dizer "palaciano", "do
palácio", "imperial", "real". Recebe este nome porque no seu curso original
atravessava os jardins do Palácio Imperial.

( ) 1 e 2 estão corretas.
( ) 1 e 3 estão corretas.
( ) 1,2,3 estão corretas.
( ) somente 3 está correta.

3-Sobre os principais rios de Petrópolis marque um (x) na opção que estiver


correta:

( ) O rio Piabanha chamava-se Córrego Seco e foi ele que deu nome à
fazenda do Córrego Seco.
( ) O rio Quitandinha nasce na Pedra do Retiro e é o rio principal de
Petrópolis.

88
( ) Os três rios principais de Petrópolis são Piabanha, Palatino e Quitandinha.
( ) O Rio Quitandinha nasce no bairro Mosela.

4-Leia com atenção as características de um dos problemas ambientais


encontrados nos rios em Petrópolis:

• Pode contaminar a água para ser consumida;


• Poluir o ar ao serem queimados;
• Pode causar deslizamentos de encostas quando ali atirados;
• Pode causar enchentes quando atirados nos rios;
• Pode se tornar abrigo de ratazanas, criadouros de mosquitos e presença de
baratas e moscas, quando atirados em terrenos baldios.

Os problemas citados acima se referem a:

( ) poluição das águas


( ) lixo
( ) esgoto
( ) desmatamento

5-Um grave problema dos rios


petropolitanos é o assoreamento.
Assinale a alternativa correta em
relação ao assoreamento dos rios:

( ) o assoreamento é caracterizado
pelo acúmulo de terra nas margens dos
rios, destruindo a vegetação;
( ) o assoreamento é resolvido
através do asfaltamento das ruas
próximas aos rios evitando o acúmulo
de terras nas suas proximidades;
( ) o assoreamento é o acúmulo de areia, terra e detritos nas margens e leito
dos rios aumentando o risco de cheias;
( ) o assoreamento é a queda de barreiras próximas aos rios aumentando o
nível das águas.

6- Primitivamente, a região da atual Petrópolis era povoada pelos índios


Coroados. Na nomenclatura petropolitana foram preservados alguns nomes
indígenas.Entre os citados abaixo, um apresenta erro.

( ) Piabanha - Peixe Machado


( ) Itaipava - Elevação de Pedra
( ) Bingen - Caniço Furado
( ) Itamarati - Pedra Luzente

7- Qual a importância do Parque Fluvial para a hidrografia petropolitana?

89
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Importância Histórica e
Turística do Museu Imperial

O Museu Imperial foi construído com recursos oriundos da dotação pessoal


do imperador. O prédio teve o projeto original elaborado pelo próprio Koeler e,
após seu falecimento, foi modificado por Cristóforo Bonini, que acrescentou o
pórtico de granito ao corpo central. Para concluir a obra, foram contratados
importantes arquitetos ligados à Academia Imperial de Belas Artes: Joaquim
Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo, com a colaboração de Manuel
Araújo Porto Alegre na decoração.

90
O complexo foi enriquecido, ainda na década de 1850, com o jardim
planejado e executado pelo paisagista Jean-Baptiste Binot, sob orientação do
jovem imperador.
O piso do vestíbulo, em mármore de Carrara e mármore preto originário da
Bélgica, foi colocado em 1854, destacando-se também os assoalhos e as
esquadrias em madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-
rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do Império. Os estuques
das salas de jantar, de música, de visitas da imperatriz, de Estado e do quarto de
dormir de suas majestades contribuem para dar graça e beleza aos ambientes do
Palácio, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Brasil.

D. Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina nos jardins do Palácio

D. Pedro II adorava a sua residência de verão e a cidade que se formou ao


redor. Suas prolongadas temporadas em Petrópolis criaram uma atmosfera
favorável para a prática de veraneio ou vilegiatura, como se dizia à época, iniciada

91
pelo próprio monarca e pela aristocracia do Império, seguida pelos presidentes e
políticos da República e cultivada por muitos até hoje.

Com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, houve o


banimento da família imperial, que se exilou na Europa. Em dezembro do mesmo
ano, a imperatriz d. Teresa Cristina faleceu em Portugal e, dois anos depois, em
1891, d. Pedro II faleceria em Paris.

Entre 1893 e 1908, a princesa Isabel, como única herdeira – sua irmã, a
princesa Leopoldina, havia falecido em 1871 –, alugou o Palácio de Petrópolis
para o Educandário Notre Dame de Sion. Em seguida, entre 1909 e 1939, o
Colégio São Vicente de Paulo funcionou no prédio. Nesse período, grande parte
do mobiliário e demais objetos foram transferidos de local e de propriedade.

Capela do Colégio Notre Dame de Sion construída ao lado do antigo Palácio Colégio São Vicente
de Paulo

92
No Colégio São Vicente de Paulo, estudava um apaixonado por História:
Alcindo de Azevedo Sodré. Graças a ele, que sonhava com a transformação do
seu

colégio em um museu histórico, o presidente Getúlio Vargas criou, em 29 de


março de 1940, pelo Decreto-Lei n° 2.096, o Museu Imperial.

A partir de então, uma equipe técnica liderada pelo próprio Sodré, que se
tornaria o primeiro diretor do Museu, tratou de estudar a história da edificação e
localizar peças pertencentes à família imperial em diferentes palácios para ilustrar
o século XIX e o dia a dia de membros da dinastia dos Braganças. Importantes

93
colecionadores nacionais juntaram-se ao projeto, doando objetos de interesse
histórico e artístico.

Como resultado, o Museu Imperial foi inaugurado em 16 de março de


1943, com um significativo acervo de peças relativas ao período imperial
brasileiro. Ao longo das últimas sete décadas, acumulou expressivos conjuntos
documentais, bibliográficos e de objetos graças a generosas doações de centenas
de cidadãos, totalizando um acervo de quase 300 mil itens.

Visite o site: http://www.museuimperial.gov.br/


Além do acesso de casa, quem visitar o Museu poderá conferir o acervo em
terminais dentro do antigo palácio.

Além das peças e dos documentos históricos, o trabalho técnico do acervo


e as informações detalhadas sobre cada objeto serão disponibilizados; tudo em
uma linguagem acessível para atender desde o estudante do nível médio até o
doutorando. A digitalização do acervo será disponibilizada como uma base de
dados com aprofundamento de conteúdo. Dessa forma, pesquisadores e
estudantes de todo o mundo poderão conhecer mais sobre o Brasil da época do
Império.

O Museu Imperial foi inaugurado em 16 de março de


1943. Com o banimento da Família Imperial, em
consequência da Proclamação da República, o prédio foi
alugado sucessivamente a dois colégios: o Notre Dame
de Sion (1894-1908) e o São Vicente de Paula (1909-
1940). Comprado pelo Governo do Estado do Rio de
Janeiro, o antigo palácio foi transferido para o Patrimônio
da União, possibilitando a criação do Museu Imperial, em
1940, de acordo com o Decreto-Lei nº 1096, de 29 de
março daquele ano.

1-Foi também responsável pela inauguração do Museu Imperial. Qual destes é o


presidente em questão?
( ) João Batista Figueiredo

94
( ) Castelo Branco
( ) Getúlio Vargas
( ) Deodoro da Fonseca

3- Cite algumas características arquitetônicas da residência de verão da Família


Imperial.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

3-Leia o texto com atenção:


“A figura do Imperador sempre foi muito presente na
cidade. Além dos constantes passeios, frequentava os
acontecimentos culturais, as inaugurações de prédios e
obras públicas e visitava as escolas. Ao sair do Brasil,
após a Proclamação da República, 1889, D. Pedro II
escreveu em”seu diário de exílio” : “Que saudades do
Brasil tão bonito. Petrópolis... minha casa... meu jardim...
(...)”.
O nosso Petrópolis - 8º série - HGPT - ET - Petrópolis 2005 - pág 22.

O que aconteceu com o Palácio de Petrópolis após o exílio da Família Imperial?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
4-Leia com atenção:

Museu Imperial é eleito uma das "7 Maravilhas do Rio "

O Museu Imperial foi eleito uma das “7 Maravilhas do Rio”. O Museu Imperial,
além da bela arquitetura e o magnífico cenário que o cerca, representa uma fase
marcante da nossa história, a época em que a Corte e o mundo diplomático, para
fugir do verão carioca, subiam a serra em busca do clima ameno de Petrópolis.
Através de seu precioso acervo, o Museu retrata esse rico período, palco de
alguns episódios da formação da nossa nacionalidade.

A escolha do Museu Imperial como uma das 7 MARAVILHAS DO RIO indica sua
importância turística e histórica. Você concorda com essa afirmativa? Justifique
sua resposta.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

95
5-.Leia com atenção:

Cite algumas modificações que ocorreram no Palácio durante o passar


dos anos.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

6- Quais são os acervos que podemos encontrar no Museu Imperial?


____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

INTEGRANDO A HISTÓRIA DE PETRÓPOLIS COM A DO


BRASIL

D. PEDRO I
Principal responsável pela Independência do
Brasil,D. Pedro foi o primeiro imperador do país e
27° rei de Portugal, com o título de Pedro 4°.
Filho do então monarca D. João 6°, que na época
governava Portugal, Brasil e Algarves, e da
rainha Carlota Joaquina de Bourbon, Pedro viveu
em Portugal até os 9 anos, quando teve que vir,
juntamente com a família real, para o Brasil, por

96
ocasião da invasão dos franceses a Portugal, em 1807.

Educado por religiosos, gostava de praticar esportes, como a equitação, e tinha


especial prazer pela música, sendo o compositor do Hino Nacional de Portugal até
1920 e do Hino à Independência do Brasil. Dois anos depois de tornar-se herdeiro
da Coroa, com a ascensão de D. João a rei de Portugal, D. Pedro 1° casou-se, em
1818, com Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, arquiduquesa da
Áustria.

Independência do Brasil
Com o retorno de seu pai para assumir o trono de Portugal, após a Revolução do
Porto, Pedro foi nomeado Príncipe Regente do Brasil em 22 de abril de 1821.
Pouco tempo depois, ao perceber que já começava no Brasil uma insatisfação
contra o regime colonial, a corte portuguesa despachou um decreto ordenando
que ele retornasse para a sua terra natal. O pedido provocou uma enorme
comoção nacional e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil, criando o famoso
"Dia do Fico", ocorrido no dia 9 de janeiro de 1822. "Se é para o bem de todos e
felicidade geral da nação, diga ao povo que fico", disse o então príncipe.

A decisão enfureceu a corte portuguesa que, pouco tempo depois, enviou uma
carta com uma série de retaliações caso esse fato se consumasse. Assim que
recebeu a mensagem, durante uma viagem entre Santos e a capital paulista, D.
Pedro 1º, às margens do Riacho do Ipiranga, proferiu o famoso grito de
"Independência ou Morte!", proclamando a Independência Política do Brasil, em 7
de setembro de 1822, rompendo definitivamente as relações do Brasil com
Portugal. Quando retornou ao Rio
de Janeiro, foi consagrado
imperador e defensor perpétuo do
Brasil.

Apesar de possuir ideias liberais,


seus primeiros atos como

97
imperador foram contraditórios: demitiu um dos maiores articuladores da
proclamação da independência, José Bonifácio de Andrade e Silva, e dissolveu a
Assembleia Constituinte. A nova Constituição foi elaborada em 1824 por um
Conselho de Estado indicado pelo novo imperador.

Abdicação do trono
Após a morte de D. João 6°, D. Pedro 1°, contrariando a Constituição que
aprovara, foi para Lisboa assumir o trono de seu pai, tornando-se D. Pedro 4°, o
27° rei de Portugal. Como não podia acumular as duas coroas, em 29 de abril de
1826 abdicou do trono de Portugal em favor de sua filha, Maria da Glória, e
escolheu a Infanta Isabel Maria para regente do cargo. Casou-se novamente três
anos depois com Amélia Augusta Eugênia Napoleão de Leuchtemberg.

A sua popularidade entre os brasileiros começou a cair quando D. Pedro 1°


demonstrou indecisão entre escolher o Brasil e Portugal para governar. Além
disso, os constantes atritos com as forças políticas do Brasil fizeram com que o
imperador abdicasse do trono em 7 de abril de 1831 em nome do filho, Pedro de
Alcântara, que se tornou D. Pedro II.

Retorno para Portugal


Após a renúncia, D Pedro I retornou para Portugal, onde lutou para restituir sua
filha ao trono, que havia sido tomado pelo tio Miguel, seu irmão. Com a
reconquista do trono e a decretação da maioridade de sua filha, coroada como
Maria 2ª, D. Pedro 1° contraiu tuberculose e morreu no palácio de Queluz, com 36
anos. Apesar de comandar duas nações, seu corpo foi enterrado apenas com as
honras de um general no pavilhão de São Vicente de Fora. Somente em 1972,
durante as comemorações dos 150 anos da Independência do Brasil, os seus
restos mortais foram transladados para o Monumento do Ipiranga, em São Paulo.

O primeiro imperador do Brasil teve vários filhos. De seu primeiro casamento


nasceram Maria da Glória, Miguel, João Carlos, Januária, Paula, Francisca e

98
Pedro de Alcântara. Do segundo casamento teve a princesa Maria Amélia.
Já do seu relacionamento extraconjugal com Domitila de Castro Canto e Melo, a
quem ele deu o título de Marquesa de Santos, nasceram cinco filhos: um menino
natimorto, Isabel Maria de Alcântara Brasileira, Pedro de Alcântara Brasileiro,
morto antes de completar um ano, Maria Isabel de Alcântara Brasileira, que
morreu com nove meses e Maria Isabel 2ª de Alcântara Brasileira.

Seu nome completo era Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier
de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de
Bragança e Bourbon.

Dica de vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=izppKQj35Zg


Neste vídeo é apresentada a vida de D. Pedro I, o mais
brasileiro dos integrantes da Família Real que se mudou para o
Brasil em 1808. Conduzido por José Bonifácio de Andrada e
Silva, o jovem e impetuoso príncipe português fundou o Império
do Brasil com a célebre frase "Independência ou Morte".

1-Leia com atenção:

“Eu cheguei no mesmo dia às 6 ½ debaixo de uma trovoada que nos apanhou na
Serra, mas não fez mal nenhum nem à Imperatriz nem ao Príncipe (Futuro D. Pedro
II). Meus filhos estão bons... Já comprei o Córrego Seco por 20-000$000...”. Trecho
final da carta remetida ao Marques de Barbacena datada de 3 de fevereiro de 1830”.

“... Dom Pedro I deu ao Córrego Seco uma nova denominação de Fazenda da
Concórdia. Dom Pedro encarregou o Tenente de Engenheiros, Pedro José Pezerat,
arquiteto dos Paços Imperiais, de elaborar o projeto do Palácio da Concórdia. A
obra, no entanto não se concretizou...”
História de Petrópolis - Henrique José Rabaço – Instituto Histórico de Petrópolis – 1985, págs 38 e 39

Dadas às alternativas, quais afirmativas estariam de acordo com o motivo pelo


qual o projeto do Palácio da Concórdia não pode ter sido concretizado?

( ) O ex-monarca deixou o Brasil para dar apoio à sua filha, a brasileira D.


Maria da Glória, Rainha de Portugal, liderando a Revolução Constitucionalista do
Porto, onde foi aclamado rei com o título de D. Pedro IV.

99
( ) A Fazenda do Córrego Seco foi arrendada sucessivamente a Tomás
Gonçalves Dias Goulão.
( ) A abdicação de D. Pedro I ao trono do Brasil, no dia 7 de abril de 1831.
( )Com a morte de D. Pedro I em 1834, D. Pedro II torna-se herdeiro da
Fazenda e a vende por 14 contos de réis.

2-Leia com atenção:

D. Pedro I ainda adquiriu outras propriedades no entorno, no Alto da Serra, em


Quitandinha e no Retiro, ampliando a área de sua fazenda. Ele poderia afinal
realizar seu sonho de 1822, construindo um Palácio de Verão. Como enfrentava
dificuldades políticas na capital, desejando que reinasse paz entre a Nação e o
Trono, passou a chamar o seu Córrego Seco de Fazenda da Concórdia, onde
pretendia construir um palácio. A obra não foi realizada, pois no dia 07 de abril de
1831, o Imperador foi obrigado a abdicar para retornar a Portugal. O projeto do
palácio e o orçamento da obra constam dos arquivos do Museu Imperial,
infelizmente sem referência quanto ao local da obra.

Marque a opção cronológica correta após D. Pedro I retornar a Portugal.

( ) D. Pedro I compra a Fazenda do Córrego Seco.


( ) A Fazenda do Córrego Seco foi arrendada.
( ) D. Pedro II compra a Fazenda do Córrego Seco.
( ) Major Júlio Frederico Koeler vende a Fazenda do Córrego Seco.

INTEGRANDO A HISTÓRIA DE PETRÓPOLIS COM A DO BRASIL

D. PEDRO II
O segundo imperador do Brasil nasceu no Palácio da Quinta
da Boa Vista, no Rio de Janeiro, no dia 2 de dezembro de
1825, sendo o sétimo filho e terceiro varão do casal de
imperadores D. Pedro 1° e D. Maria Leopoldina, que
faleceu quando o príncipe tinha apenas um ano. Com a
morte de seus irmãos mais velhos, Miguel e João
Carlos, herdou o direito ao trono do Brasil.

Após a abdicação do trono e a partida de D. Pedro 1° para


Portugal, ascendeu ao poder com apenas 6 anos, em 7 de

100
abril de 1831. Até assumir de fato o poder, ficou sob a tutela de José Bonifácio de
Andrade e Silva e depois do marquês de Itanhaém, Manuel Inácio de Andrade
Souto Maior.

Enquanto o Brasil era governado por uma regência, D. Pedro 2° iniciou os seus
estudos com a sua camareira, D. Mariana Carlota Magalhães Coutinho, a
condessa de Belmonte. Com diversos mestres do seu tempo, aprendeu outros
idiomas, música, dança, geografia, literatura, ciências naturais, pintura e
equitação.

Após nove anos de conflitos políticos internos no Brasil, D. Pedro 2° foi declarado
maior de idade pela Assembleia Legislativa, atendendo a pressões do Partido
Liberal, sendo sagrado e coroado um ano depois, em 18 de julho de 1841, na
Capela Imperial do Rio de Janeiro. Dois anos após, no dia 30 de maio, casou-se
com a princesa napolitana Teresa Cristina Maria de Bourbon. Com ela, teve quatro
filhos, mas somente dois sobreviveram: as princesas Isabel e Leopoldina.

Assumindo o poder

Entre seus primeiros atos de governo, decretou a anistia geral e restabeleceu o


conselho de Estado. Neste primeiro período, tentou buscar a pacificação do país,
contornando diversas revoltas, como a dos Liberais (1842), em Minas Gerais e
São Paulo; a Guerra dos Farrapos (1845) e a Insurreição Praieira (1848), em
Pernambuco.
Entre 1864 e 1870, quando o país esteve envolvido na guerra contra o Paraguai,
chegou a se incorporar ao Exército nacional, durante o período do cerco da cidade
de Uruguaiana, e foi até o local do conflito numa viagem que durou seis meses.
Durante o seu governo, foram construídas as primeiras linhas telegráficas e a
primeira estrada de ferro do país. A imigração estrangeira e a instrução pública
também receberam incentivos do imperador que, por diversas vezes, foi nomeado
árbitro em litígios internacionais.

101
Fim da escravidão

Em seu Império, ocorreram o fim do tráfico negreiro (4 de setembro de 1850), a


implantação do sistema de esgotamento das duas principais cidades da época,
São Paulo e Rio de Janeiro (1850); a Lei do Ventre Livre (28 de setembro de
1871); a libertação dos escravos sexagenários e a lei Áurea, em 13 de maio de
1888, sancionada pela princesa Isabel, que ocupava a regência.
Interessado pelas letras e pelas artes, trocou correspondências com vários
cientistas europeus da época, como Louis Pasteur e Arthur de Gobineau, sempre
incentivando intelectuais e escritores. Durante o seu reinado, excursionou pelo
Brasil e visitou diversos lugares do mundo, como a América do Norte, a Rússia, a
Grécia, o Egito e a Palestina. Nestas visitas sempre buscava trazer inovações
tecnológicas para o país, como a câmera fotográfica, e os registros de suas
viagens se tornaram preciosidades históricas.

Proclamação da República

Em 1870, com o fim da Guerra do Paraguai, as divergências políticas se acirraram


e o surgimento do Partido Republicano neste ano deu início à decadência política
do Império. Em 1887, apesar dos problemas de saúde, fez a sua última viagem ao
exterior como imperador, quando visitou a França, a Alemanha e a Itália. Em
Milão, chegou a ficar por um período internado devido a uma pleurisia.
Com a proclamação da República
em 15 de Novembro de 1889,
ficou prisioneiro no paço da
Cidade, para onde foi ao sair de
Petrópolis, numa tentativa
frustrada de sufocar o movimento.
Com a decretação de que teria

102
que sair do país em 24 horas pelo governo provisório, D. Pedro 2° deixou o Brasil
e foi para Portugal com a família dois dias depois, chegando em Lisboa e depois
indo em direção ao Porto, onde a imperatriz morreu no dia 28 de dezembro.
Na Europa, viveu em Cannes, em Versailles e em Paris, onde participou de
palestras, conferências e espetáculos de arte. Aos 66 anos, morreu de pneumonia
em um hotel em Paris, no dia 5 de dezembro de 1891. Seu corpo foi transladado
para Lisboa, onde foi colocado no convento de São Vicente de Fora, juntamente
com o de sua esposa. Em 1920, os restos mortais do imperador vieram para o
Brasil, tendo sido depositados na catedral do Rio de Janeiro e depois transferidos
para a catedral de Petrópolis, onde se encontram sepultados.

Dica de vídeo: Documentário sobre D. Pedro II


https://www.youtube.com/watch?v=lZmno3hxNkE

1-Identifique a alternativa que apresenta as consequências em Petrópolis após a


Proclamação da República:

(1) O exílio da Família Imperial.


(2) A substituição dos nomes de todas as ruas que tivessem ligação com a Família
Imperial para denominações que homenageavam a República.
(3) A transferência da Capital do Estado do Rio de Janeiro para Petrópolis.
(4) A inauguração da primeira Câmara Municipal de Petrópolis.

( )1e2
( )3e4
( ) 1,2 e 3
( ) 2, 3 e 4

2-Leia com atenção:

Com a abdicação e morte de seu pai, D. Pedro II herda essas terras, que passam
por vários arrendamentos até que Paulo Barbosa da Silva, Mordomo da Casa
Imperial, teve a iniciativa de retornar aos planos de Pedro I. Era uma vultuosa
empreitada, que iria consumir consideráveis investimentos públicos e privados nos
anos seguintes.
Site da Prefeitura de Petrópolis - www.petropolis.rj.gov.br

103
Qual das opções abaixo apresenta o projeto mencionado no texto?
( ) Projeto: “Arrendamento da Fazenda do Córrego Seco”.
( ) Projeto: “Povoação Palácio de Petrópolis”.
( ) Projeto: “Construção do Palácio da Concórdia”.
( ) Projeto: “A criação da Câmara Municipal de Petrópolis”.

3-No dia 16 de março de 1843, o Imperador, que estava com


dezoito anos e recém-casado com D. Teresa Cristina, assinou o
Decreto Imperial nº 155, que arrendava as terras da fazenda do
Córrego Seco ao Major Koeler para a fundação da “Povoação-
Palácio de Petrópolis”, incluindo algumas exigências...

Qual alternativa abaixo não corresponde às exigências de D.


Pedro II?
( ) Projeto e construção do Palácio Imperial.
( ) Edificação de uma igreja em louvor a São Pedro de
Alcântara.
( ) Projeto e construção de uma estrada de ferro.
( ) Construção de um cemitério.

Trânsito: De mulas e carroças para carros IV

Na época dos viajantes tropeiros não havia bicicletas, porém atualmente elas estão
em todos os lugares. O art. 58, CTB, estipula: "nas vias urbanas e nas rurais de pista
dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer quando não houver ciclovia, ciclofaixa,
ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista
de rolamento, no mesmo sentido de circulação para a via, com preferência sobre os
veículos automotores forma contrária”.

Normas de conduta para os ciclistas no trânsito:


 não use a bicicleta da mesma forma que se usa um veículo motorizado
 o caminho mais seguro para a bicicleta pode ser diferente do automóvel

Nada é mais seguro que:


1. usar o bom senso - use e abuse
2. ser cordial e simpático
3. ser bem visível
4. olhar lá na frente e antecipar os acontecimentos
5. sinalizar bem suas intenções

Sempre!
1. usar equipamento bom
2. ser o mais suave possível na condução da bicicleta

104
3. preservar energia para o momento necessário
4. respeitar os outros e muito em especial os pedestres
5. pedalar à direita, em linha reta a 1 metro dos obstáculos

Onde os acidentes acontecem?

 95% dos acidentes acontecem nos cruzamentos e esquinas


 na contramão
 é muito difícil colisão por trás do ciclista (não fique olhando para trás)

Nunca!

 contramão NÃO! É a situação mais perigosa para o ciclista


 bebida definitivamente não dá pedal

Uma vida de qualidade:

 hidratação constante; alimentação e alongamentos corretos; dormir bem e ser feliz!


 repense seu bairro, cidade ou área.

ATENÇÃO CICLISTAS!

Muito cuidado com portas sendo abertas.

Não se esconda entre veículos estacionados. Evite ziguezague e movimentos


bruscos.

Evite conflito com carros que viram à direita sinalizando antes o que você pretende
fazer.

Virar à esquerda é a situação mais perigosa para o ciclista. Mais da metade dos
acidentes fatais ocorre nessa situação.

105
Olho no olho do motorista: descubra sua intenção.

Em trânsito lento, fique atrás do carro, guardando boa distância: você terá tempo
para frear e não irá respirar fumaça.

Cuidado com buracos, valetas, bueiros e outros obstáculos. Antecipe sua ação
olhando lá na frente.

Respeite o pedestre: não o assuste, aproxime-se devagar, sinalize e só então


passe.

Cuidado com cachorros, crianças brincando, skatistas ou corredores.

Mantenha-se hidratado e alongado.

Prenda a bicicleta com uma trava resistente e em local onde o ladrão se sinta
constrangido.

Mantenha a bicicleta e o equipamento sempre em perfeitas condições.

Proteção
• Procure usar equipamentos de segurança: capacete, óculos ou viseira,
cotoveleiras, joelheiras e roupas apropriadas, refletivas e coloridas;

106
• Equipe sua bicicleta com equipamentos obrigatórios de segurança: espelho
retrovisor esquerdo, campainha, sinalização noturna dianteira (dispositivo
retrorrefletor na cor branca ou amarela), sinalização noturna traseira
(dispositivo retrorrefletor na cor vermelha) sinalização noturna lateral e nos
pedais (de qualquer cor refletiva);
• O capacete é um elemento de segurança muito importante e tem validade,
por isso, deve ser trocado após seu vencimento. Quando cair no chão
também deve ser trocado, pois terá perdido parte da capacidade de
proteção.

A instalação da ciclofaixa, na Avenida Barão do Rio Branco, gerou uma


série de discussões sobre o assunto nos últimos dias. A iniciativa chamou a
atenção da mídia petropolitana, das redes sociais e até da OAB Petrópolis.
A questão da segurança no local, tanto para quem frequenta a ciclofaixa,

quanto para os próprios motoristas,


foi o que motivou o publicitário
David Faraco, da Do It
Comunicação, a promover uma
campanha de conscientização.
O objetivo da ciclofaixa é
estimular a prática de exercícios
físicos e o uso de um transporte

107
alternativo. O governo municipal informou que outras ciclofaixas serão
demarcadas nos próximos meses. O espaço reservado para as bicicletas foi um
pedido da sociedade, que chegou a organizar um “pedalaço” no dia 6 de abril.
Cerca de 50 pessoas participaram do movimento.

Pedalaço aconteceu em abril para pedir a demarcação das ciclofaixas (Foto: Alan Pacheco)

A área demarcada vai do ponto próximo à 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro, ao


trecho que fica pouco antes da Casa do Visconde de Mauá, no Centro. A Avenida
Barão do Rio Branco tem ao todo 6,5 km de área reservada para ciclistas. Aos
domingos pela manhã, o local é transformado no Circuito Petrópolis de Esportes e
Lazer, quando é montada uma estrutura que conta com banheiros químicos e
bebedouros.

1- Observe a imagem sobre as regras de segurança e construa um pequeno


texto sobre o tema:

____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
. ____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________

108
2-Se você estiver com sua bicicleta na rua e se deparar com esta placa, o que
você faz?
( ) Entende que não é permitido andar na via.
( ) Entende que é permitido andar na via.
( ) Entende que ali é uma ciclovia.

3-Qual são os desafios que o ciclista pode encontrar nas ciclofaixas?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

4-Quais são os cuidados que o ciclista deve ter com os equipamentos da


bicicleta?
_________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

109
5-Leia o poema com atenção!

Autora: Evelyn Heine

110
1-Qual a temática retratada no poema? ___________________________

2-Você daria outro título ao poema? Qual?


________________________________________________________________

3-Qual situação de trânsito é retratada no primeiro verso?


________________________________________________________________

4-Explique o verso: "Quem fica parado é poste", presente na segunda estrofe.


________________________________________________________________
________________________________________________________________

5-Você concorda que "para o trânsito dar certo, tem a sinalização"? Por quê?
________________________________________________________________
________________________________________________________________

6-Quais são as atitudes no trânsito retratadas como negativas no poema?


________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

7-Segundo o poema, para que serve a sinalização?


________________________________________________________________
________________________________________________________________

8- Que conselho o motorista pode retirar do poema?


________________________________________________________________
________________________________________________________________

9-Você conhece as placas de trânsito ilustradas no poema? O que elas


significam?
________________________________________________________________
________________________________________________________________

Para conversar com os colegas e professor em sala de aula:

• Como está o trânsito em nossa cidade?


• Vocês observam os motoristas agindo de forma correta no trânsito?
• Quais são as atitudes corretas realizadas pelos ciclistas?
• Quais seriam as atitudes corretas para os pedestres?
• Para você, por que existem acidentes no trânsito?

111
Referências

História e Geografia de Petrópolis


ABAD, Vera. Petrópolis – Cidade Imperial. Nossas montanhas, nossa gente, nossa herança.
Editora Prazerdeler – 1º edição 2009.
AMBROZIO, J. C. G. O Presente e o Passado no Processo Urbano da Cidade de Petrópolis:
uma história territorial. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
AMORIN, Vicente. Petrópolis – sua história – sua lenda – Oficina Gráfica Jornal do Brasil
BADE e DURIEZ. Conhecendo Petrópolis. Petrópolis: Ed. Gráfica Serrana, 1993.
CARVALHO, Aurea Maria de Freitas. O município de Petrópolis. Ed Ao Livro Técnico –
1991.
CARVALHO, Sylvio. Edição Tribuna de Petrópolis – série comemorativa de seu centenário
em fascículos – 2002.
ESTUDOS SOCIOECONOMICOS DOS MUNICIPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO –
Petrópolis – 2011. http://www.cedca.rj.gov.br/pdf/Petropolis.pdf
INSTITUTO HISTÓRICO DE PETRÓPOLIS site: http://ihp.org.br
INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS – SEBRAE 2011.
http://bis.sebrae.com.br/GestorRepositorio/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/AA02B78
CB59DDACC8325795300662B03/$File/NT000467C6.pdf
MUSEU IMPERIAL site: http://www.museuimperial.gov.br/
Prefeitura Municipal de Petrópolis. Fundação de Cultura e Turismo. Disponível em:
http://www.petropolis.rj.gov.br/
________________. SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
– Modelo de Análise de Potencialidades Econômicas do Município de Petrópolis.
RABAÇO Henrique José. História de Petrópolis. Petrópolis: Universidade Católica de
Petrópolis, 1985.
SANTOS, Paulo César. História de Petrópolis – 5º edição – 2000.

Turismo de Petrópolis
http://www.petropolis-turismo.com.br/
http://destinopetropolis.com.br/
http://petropolisnoseculoxx.zip.net/
http://cafehistoria.ning.com/profile/oazinguitoferreira

Ministério do Turismo – publicações


Revista roteiros do Brasil.
http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/down
loads_publicacoes/Revista_Roteiros_do_Brasil_-_internet.pdf

Aprendiz, de lazer e turismo.


http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/down
loads_publicacoes/Aprendiz_de_Lazer_e_Turismo.pdf

112
Passaporte para o mundo.
http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/down
loads_publicacoes/Passaporte_para_o_Mundo.pdf

Cadernos e Manuais de segmentação. Marcos conceituais.


http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/down
loads_publicacoes/Marcos_Conceituais.pdf

Cadernos e Manuais de segmentação. Segmentação do Turismo e o Mercado


http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/down
loads_publicacoes/Segmentaxo_do_Mercado_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf

Cadernos e Manuais de segmentação. Ecoturismo: orientações básicas.


http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/down
loads_publicacoes/Ecoturismo_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf

Documento Referencial do Turismo no Brasil 2011 – 2014


http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/down
loads_publicacoes/Turismo_no_Brasil_2011_-_2014_sem_margem_corte.pdf

Educação para o Trânsito


BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro. Lei nº 9523. Disponível em:
http://www.denatran.gov.br/ctb.htm
ESPÍRITO SANTO, J. - Trânsito e Cidadania – Ed. Brasília, DF, 2000.
JOHANNES, R – Os Sinais de Trânsito e o Comportamento Seguro – Sagra-
DC Luzzatto (RS).
MARTINS, João Pedro – A Educação de Trânsito – Autentica, 2004.
SABINO, Eliana – Sinal Verde Para um Trânsito Feliz – Rio de Janeiro: Objetiva, 1992.
TODOLIVRO – Educação Para o Trânsito – Pedestre / Bicicleta / Ônibus / Automóvel /
Caminhão / Motocicleta – Todolivro, 2002.
TOLENTINO, Nereide E. B. – Trânsito: Qualidade de Vida do Condutor e o Código de
Trânsito Brasileiro – São Paulo: Edicon, 1998.
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de – O Que é Trânsito – 3 ed. Revisada e Ampliada –
São Paulo: Brasiliense, 1998.
www.perkons.com.br/educacao/
www.monica.com.br/institut/edu-tran/pag1.htm
www.transitobrasil.com.br/
www.transitocomvida.ufrj.br/
www.rumoacidadania.com.br
www.tecnodataeducacional.com.br
www.canalkids.com.br/cidadania/transito/
www.denatran.gov.br

113
HINO DE PETRÓPOLIS
Petrópolis,
Tens no passado gloriosas tradições;
Petrópolis,
Cultura e fibra de homens de outras nações,
Que lutaram e criaram as riquezas,
Guardaram as belezas que devemos defender

Petrópolis,
Tranquilidade, nossa fonte de saúde;
Petrópolis,
O teu futuro é a tua juventude
Que estuda e trabalha consciente
De que a luta no presente
Vitórias vai trazer

Para a frente, para o alto,


Construir
Com amor e com vontade,
Progredir

Vem viver aqui na serra,


Onde a sorte nos sorri
Quem pensa que é feliz em outra terra

É porque BIS
Ainda não viveu aqui

Letra e música de Geraldo Ventura Dias.


Hino escolhido em concurso realizado pela
Prefeitura de Petrópolis no ano de 1972.

114

Anda mungkin juga menyukai