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PLANETA ÁGUA

A água é um fator primordial à vida, um bem universal e de direito de todos.

É um elemento sem cor, sem cheiro e sem sabor de extrema importância. Foi nela que a vida
surgiu há milhões de anos atrás e, ainda hoje, dependemos dela para a nossa sobrevivência.

A superfície da Terra é composta por ¾ (75%) de água. Os 25% restantes são terras emersas, ou
seja, acima da água, mas essa diferença não significa ter água de sobra. Tal abundância
proporciona as condições necessárias à vida e mantém o equilíbrio da natureza, mas quem pensa
que tanta água está disponível para o consumo humano está enganado, pois a maior parte, cerca
de 97,5% é de água salgada e apenas 2,5% é água doce e grande parte está congelada ou embaixo
da superfície do solo.

Desse volume, a maior parte (68,9%) forma as calotas polares, geleiras e neves eternas que
cobrem os cumes das montanhas mais altas e os aquíferos profundos da Antártica e Groenlândia,
inacessíveis a milhões de pessoas que habitam essas regiões. As águas subterrâneas (29,9%)
ocupam o segundo lugar em volume no ciclo hidrológico. A umidade dos solos e as águas dos
pântanos representam perto de 0,9% do total da água doce; os rios e lagos somam apenas 0,3%.
Ou seja, há muita água no planeta, mas somente uma parcela mínima está disponível para os
diferentes usos.
Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população
mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água; a
indústria 21% e apenas 6% destina-se ao consumo humano.

CICLO HIDROLÓGICO

Para entender de onde vem essa água, primeiro é preciso saber que a água existente no planeta
não aumenta nem diminui. Ela se movimenta em ciclos, modificando seu estado. Este caminho
percorrido é chamado de ciclo hidrológico.
A água evaporada do solo, dos mares, dos lagos e rios e a transpirada pelo planeta por ação do
calor e do vento, se transformam em nuvem. Essas nuvens dão origem à precipitação,
popularmente conhecida como chuva.
Uma parte dessa chuva infiltra no solo, outra escorre sobre a terra retornando para os lagos, rios
e mares.
A água da chuva que se infiltra no solo abastece o lençol freático que se acumula em função de
estar sobre uma camada impermeável. Quando a camada impermeável encontra com a superfície
do solo surgem as nascentes, que por sua vez dão origem aos córregos e rios.
Muito embora a água que atualmente bebemos seja a mesma que os dinossauros beberam; e na
mesma quantidade, contudo não ocorre o mesmo com sua disponibilidade e qualidade.
Algumas cidades já sofrem com falta d’água. A Região Metropolitana de São Paulo importa,
atualmente, cerca de 30m3/s de água, da bacia do Rio Piracicaba. A água, além de ser vital para o
consumo humano, também é um recurso essencial para a geração de energia elétrica, para a
produção de alimentos e um importante modal de transporte, apesar de a navegação corresponder
a apenas 2% da matriz brasileira.

O volume de água do planeta é fixo. Estima-se que nas formas líquida e sólida alcance 1,4 bilhão
de quilômetros cúbicos. (SHIKLOMANOV, apud VILLIERS, 2002)
Acionada pelo calor do Sol, a água evapora dos oceanos, o maior reservatório do planeta, e dos
cursos d’água superficiais, do solo, da neve e gelo, dos seres vivos e da vegetação, mistura-se
com o ar, é empurrada pelos ventos em torno da Terra, sobe e se condensa em nuvens. Sob o
efeito da elevação da temperatura ou da altitude, precipita-se como orvalho, neve, granizo,
geada, chuva, nevoeiro e escoa dos lugares mais altos para os mais baixos. Parte penetra no solo
e parte se junta aos fluxos dos rios que retornam aos oceanos.
Sem princípio nem fim, o ciclo hidrológico é eterno.

EVAPORAÇÃO - Passagem lenta e gradual do estado líquido da água armazenada na superfície


terrestre, acionada pela energia solar, para o estado de vapor, na atmosfera, constantemente
renovado e perdido pela precipitação. Devido às temperaturas mais altas, dois terços da
evaporação mundial ocorrem próximo ou nas áreas tropicais e equatoriais. Da água que evapora
dos oceanos, 90% voltam para o mar como chuva ou neve.
EVAPOTRANSPIRAÇÃO - Evaporação da água e transpiração das plantas e dos animais
combinadas em um único parâmetro. A água retira da do solo pelas raízes das plantas é
transferida para as folhas de onde se evapora. A parcela que penetra no solo contribui para
manter a vegetação e retorna à atmosfera. Como as plantas, os animais constantemente retêm e
devolvem água ao planeta.
CONDENSAÇÃO - Formação de nuvens e nevoeiro na atmosfera, por uma parte da água que se
evapora e passa do estado de vapor para o estado líquido. De início, microscópicas, as gotículas
d’água se agregam em torno de um núcleo de material em suspensão no ar, como grãos de pólen,
fungos, poeiras e sal da maresia, que depois se unem em gotas mais pesadas e caem.
PRECIPITAÇÃO - Retorno das águas à superfície terrestre, nos continentes e oceanos, na forma
de neve, orvalho, granizo, geada e chuva, seguindo as inclinações do relevo. É desigual no
planeta; porém maior próximo ao equador.
ESCOAMENTO - Fluxo das águas das chuvas, que correm pela superfície e alimentam o
volume das águas que fluem pelos leitos dos rios, até atingir os oceanos.
INFILTRAÇÃO - Parcela da água da chuva que penetra no solo, acumula-se nas camadas de
rochas do subsolo e origina as águas subterrâneas, lençóis freáticos e aquíferos.
PERCOLAÇÃO - Água que penetra no solo e nas formações rochosas até o lençol freático.
TRANSPIRAÇÃO - Processo de perda de vapor de água pelas plantas, que entra na atmosfera.

Água e vida
Para o consumo público e as atividades econômicas utilizam-se as águas emersas ou as águas
interiores dos continentes e ilhas, captadas dos rios, lagos e represas, em constante renovação
pela força das chuvas, e os aquíferos subterrâneos, que abastecem dois terços da população
mundial.
O rio é um curso d’água natural, que flui continuamente. Sua vazão deságua no mar, num lago
ou em outro rio e, neste caso, denomina-se afluente São características de um rio o nível da água,
que é a altitude da água correspondente à superfície do espelho d’água e a cota de fundo, que de
limita o ponto inferior do rio em uma seção. No leito menor do rio, a água escoa durante quase
todo o tempo dentro de suas margens. No leito maior, o rio se espraia durante as inundações.
Outra característica considerada é a declividade - a inclinação da superfície do terreno em
relação ao plano horizontal -, que permite o escoamento das águas até o ponto mais baixo do
relevo ou de saída da água.
Quanto maior a declividade, maior a velocidade de escoamento. A vazão é o volume de água
escoado na unidade de tempo, em uma determinada seção do curso d’água.]

Código Florestal é um problema nacional pois envolve o modelo econômico exportador


brasileiro, envolve a maior riqueza brasileira que é a sua biodiversidade, envolve políticas
agrárias, ou seja, das concentrações de terras e políticas agrícolas.

Entende-se por nascente o afloramento do lençol freático que vai dar origem a uma fonte de água
de acúmulo (represa), ou cursos d’água (regatos, ribeirões e rios). Em virtude de seu valor
inestimável dentro de uma propriedade agrícola, deve ser tratada com cuidado todo especial. A
nascente ideal é aquela que fornece água de boa qualidade, abundante e contínua, localizada
próxima do local de uso e de cota topográfica elevada, possibilitando sua distribuição por
gravidade, sem gasto de energia. É bom ressaltar que, além da quantidade de água produzida pela
nascente, é desejável que tenha boa distribuição no tempo, ou seja, a variação da vazão situe-se
dentro de um mínimo adequado ao longo do ano. Esse fato implica que a bacia não deve
funcionar como um recipiente impermeável, escoando em curto espaço de tempo toda a água
recebida durante uma precipitação pluvial. Ao contrário, a bacia deve absorver boa parte dessa
água através do solo, armazená-la em seu lençol subterrâneo e cedê-la, aos poucos, aos cursos
d’água através das nascentes, inclusive mantendo a vazão, sobretudo durante os períodos de
seca. Isso é fundamental tanto para o uso econômico e social da água – bebedouros, irrigação e
abastecimento público – como para a manutenção do regime hídrico do corpo d’água principal,
garantindo a disponibilidade de água no período do ano em que mais se precisa dela.

Há uma hipótese amplamente aceita de que as florestas oferecem funções úteis ao ecossistema na
manutenção do abastecimento constante de água de boa qualidade.
O prejuízo florestal tem sido responsabilizado por tudo o que acontece, desde enchentes até a
aridez e pelas perdas catastróficas na qualidade da água.
Na verdade, a função da camada hidrológica das florestas permanece como objeto de debate. Os
impactos da utilização da terra nas fontes provedoras de água dependem de muitos fatores
ecológicos e socioeconômicos, não possibilitando a generalização. Fatores naturais incluem o
clima, a topografia e a estrutura do solo, enquanto os fatores econômicos dizem respeito à
habilidade econômica e conhecimento por parte dos agricultores, práticas de gestão e ao
desenvolvimento e infraestrutura. O impacto preciso das bacias florestadas no abastecimento de
água, então, varia dramaticamente de local para local e pode também variar em um mesmo lugar,
dependendo de fatores como a idade e a composição da floresta.

Na Reunião da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de 2002, a água foi definida
como tema-chave a ser endereçado aos Chefes de Estado mundiais.
A maior necessidade humana está relacionada à disponibilidade de água doce para utilização e
consumo, particularmente na irrigação das plantações e em locais áridos.
O consumo da água em ambiente urbano responde, por sua vez, a cerca de um décimo daquela
consumida em todo o mundo.
Entretanto a manutenção da qualidade da água é importantíssima para a crescente população
mundial vivendo nos centros urbanos.
Toda vez que ocorrem colapsos no abastecimento de água devido a desastres como terremotos,
enchentes, dentre outros, ocorrem problemas imediatos e sérios decorrentes da contaminação das
águas e a rápida propagação de doenças de veiculação hídrica como, por exemplo, o cólera e a
diarreia infantil.
Atualmente, aproximadamente 50% da população mundial encontra-se vivendo em centros
urbanos e, desta população urbana, 1/3 vive sem água potável limpa ou sistema sanitário
adequado, apresar de tais serviços serem considerados essenciais para a manutenção de um modo
de vida descente.
Tais problemas aumentarão no futuro, devido ao rápido crescimento populacional da atualidade e
à continua urbanização ocorrida no mundo.
Muito embora futuros problemas relacionados ao abastecimento de água sejam esperados, com
algumas poucas e notáveis exceções, o atual problema da qualidade da água raramente tem a ver
com uma carência real de suprimento, mas está muito mais relacionada à distribuição deficitária,
ao tratamento inadequado e, também, à falta de compreensão acerca dessa problemática.
Por exemplo, até 50% da água das regiões urbanas da maioria das cidades africanas é
desperdiçada devido aos vazamentos, roubos ou outros fatores.

As áreas e florestas protegidas identificadas abaixo representam um papel importante no


suprimento de água potável para as maiores cidades do mundo. Na maioria dos casos, essa água
também auxilia na alimentação do povo, por meio da irrigação das lavouras, fornecendo
eletricidade por meio de usinas hidrelétricas. Tem ainda funções recreativa, estética e religiosa. É
claro que as áreas protegidas são apenas uma ferramenta na escala de modelos de conservação de
bacias hidrográficas, que pode ter custos próprios, mas esperamos que destacando sua função
neste relatório possamos somar à crescente literatura, ressaltando os benefícios da proteção a
longo prazo para uma das mais importantes áreas de recursos do mundo.

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