CURSO: DESIGN
DISCIPLINA: TECNOLOGIA E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I
Prof.: José Carlos Silva
Discentes:
Juliana Rodriguez 21651481
Marilis Freitas 21752638
Suellen Dominguez 21752638
TRABALHO DE PESQUISA 4
Manaus
2019
1 – Conformação de plásticos
Sintetizar os processos de conformação de plásticos:
Extrusão de perfis, extrusão de filmes, sopro, vácuo-form (termoformagem),
rotomoldagem, prensagem de termofixos.
Enfocando materiais utilizados e equipamento/máquina empregado/a em cada
processo, aplicação do processo e apresentar como exemplo 3 produtos para cada
processo;
Extrusão de perfis
Nas indústrias metalúrgicas ou automobilísticas, a extrusão é um processo de
conformação mecânica (ou conformação plástica) de materiais plásticos ou metálicos,
assim como a trefilação, laminação ou estampagem (terminologias usadas para metais).
Podem ser extrudadas peças longas com a seção transversal no formato que se desejar e,
posteriormente, secioná-las de modo a produzir diversas peças com a mesma seção
transversal de uma só vez.
PVC - PS – ABS;
PP - PC – POM;
PE - PMMA – TPE;
Extrusão de filmes
Peças fabricadas por modelagem de sopro são plásticas, ocas e com paredes
finas. Tais como garrafas e recipientes que estão disponíveis em uma variedade de
formas e tamanhos. Pequenos produtos como, garrafas de água, detergente, shampoo,
óleo para motor e leite, e também recipientes maiores incluindo tambores plásticos,
tubos e tanques de armazenamento. Alguns exemplos de materiais termoplásticos
utilizados em moldagem por sopro.
Low Density Polyethylene (LDPE)
Polypropylene (PP)
Termoformagem
Muitas novas publicações requerem uma decisão prévia sobre qual processo
deveria ser selecionado apara converter pellets de matéria-prima numa peça final. Na
maioria dos casos poderiam utilizar-se ambos os processos de forma satisfatória,
baseando a escolha em uma precisa avaliação e estimativa do lucro potencial de cada
alternativa.
Vantagens
• Menores custos nas mudanças na moldagem, motivado pelo menor custo ferramental
Limitações
Rotomoldagem
c. Resfriamento do molde
O molde para Rotomoldagem pode ser de vários materiais, entre eles, cobre,
níquel, alumínio, aço e mesmo de resina, gesso ou cerâmica. O princípio do
Rotomoldagem é que ocorra a rotação bi-axial do molde, isto, é, em dois
eixos simultâneos. Uma das máquinas que realiza o processo é a do tipo Rock and Roll,
que se chama assim porque balança o molde no eixo horizontal e roda o molde no
sentido horário e anti-horário.
Injeção a plástica
O processo de moldagem por injeção consiste em fundir o plástico na extrusora,
utilizando o parafuso desta para injetar o plástico em um molde, onde é resfriado. A
consistência, ou eliminação de resíduos e economia de tempo, é tão importante quanto a
produção em uma operação de moldagem. O processo de moldagem por injeção
consiste na fusão da resina PET (Polietileno tereftado), através do amolecimento do
PET num cilindro aquecido e sua injeção no interior de um molde, onde endurece e
toma a forma final. A peça moldada é extraída do molde através de pinos ejetores, ar
comprimidos, prato de arranque, outros equipamentos ou até mesmo manualmente.
Cada material possui as suas características, então cada rosca deve ser projetada
para fundir o material antes de haver a injeção, promover a harmonia da temperatura do
fundido, a mistura dos pigmentos e aditivos para manter a temperatura, pressão e
cisalhamento sobre controle, afim de não degradir o material.
Todo o processo consiste nas seguintes operações:
-Dosagem dos grãos de PET nos cilindros de injeção.
-Fusão do PET
-Injeção do material fundido no molde fechado.
-Resfriamento do material até solidificação.
-Extração do produto.
O processo de obtenção das peças injetadas com PET contém cinco etapas:
1ª Etapa – Secagem: A secagem da resina é de suma importância.
2ª Etapa – Alimentação: É a transição entre o silo e a entrada do PET na plastificadora.
3ª Etapa – Plastificação: É uma etapa delicada, pois é nela que o PET muda de estado
físico, as temperaturas são controladas com base na resistência dos equipamentos para
evitar a degradação por excesso de temperatura.
A rosca de injeção é dividida nas seguintes partes:
Reciclagem de Plástico
A reciclagem se tornou um processo decisivo no setor do plástico. É por meio
dela que o plástico ganha duas características, hoje imprescindíveis de sua vida útil:
perder o que existiria de nocivo ao meio ambiente e maximizar o lucro de uma empresa.
A aposta na reciclagem não se tornou apenas algo irreversível.
Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil).
A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.
Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a
grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo
específico de plástico para ser coletado.
A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando
todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do
produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente,
poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa
para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos
naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico
reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens,
quanto em novos mercados.
É possível economizar até 50% de energia com o uso de plástico reciclado.
No Brasil, o maior mercado é o da reciclagem primária, que consiste na regeneração de
um único tipo de resina separadamente. Este tipo de reciclagem absorve 5% do plástico
consumido no país e é geralmente associada à produção industrial (Pré-consumo). Um
mercado crescente é o da chamada reciclagem secundária: o processamento de
polímeros, misturado ou não, entre os mais de 40 existentes no mercado.A chamada
"madeira plástica", feita com a mistura de vários polímeros reciclados, é um exemplo.
Já a reciclagem terciária, ainda não existente no Brasil, é a aplicação de processos
químicos para recuperar as resinas que compõem o lixo plástico, fazendo-as voltar ao
estágio químico inicial.
Mas nem tudo tem sido fácil à vida do reciclador. Embora as oportunidades
sejam imensas, Martins faz um alerta: as dificuldades impostas pelo tributo cobrado do
setor prejudicam os ganhos. Na origem do problema, segundo o diretor, está a estrutura
do imposto, que é mal formulada e onera duas vezes o empresário. “A questão
tributária, hoje, impacta muito no setor. Porque é como se o reciclador pagasse duas
vezes o imposto sobre a mesma matéria-prima, como resina virgem e, depois,
reciclada”, explica.
Não são apenas os problemas estruturais, no entanto, que têm pressionado à
reciclagem nacional. O prprio setor não tem feito sua parte em alguns momentos. É
preciso, assim, segundo o diretor, uma maior conscientização entre os próprios
empresários, sobretudo para combater o excesso de informalização e o sucateamento
dos preços.
Plásticos biodegradáveis
Uma alternativa de minimizar os impactos ambientais dos resíduos plásticos é a
produção de novos plásticos que sejam biodegradáveis, ou seja, que sejam degradados
por microrganismos presentes no meio ambiente, convertendo-os em substâncias
simples, existentes naturalmente em nosso meio. Várias tentativas desse sentido foram e
estão sendo feitas. Uma delas consiste em adicionar amido aos plásticos durante a sua
produção. Dessa forma, o amido é degradado e restam pedaços minúsculos de plástico,
prejudicando menos o ambiente.
Bioplásticos são resinas biodegradáveis, cujos componentes são derivados de
matérias-primas de fontes renováveis. Em geral, os plásticos biodegradáveis são
derivados de produtos vegetais e animais, tais como a celulose, amido, chitina, etc., que
ocorrem em grande abundância na natureza. O uso em escala destes, substituem as
resinas de fontes não renováveis, como os de petróleo.
Os plásticos biodegradáveis decompõem-se em seus componentes mais simples
pela atividade dos microorganismos ao entrar em contato com o solo, com a umidade,
com o ar e com a luz solar, ao contrário do que ocorre com as resinas petroquímicas,
que permanecem por muito tempo sem sofrer alterações.
A produção de plásticos biodegradáveis enfrenta vários desafios, tais como o
fato de ainda não terem alcançado a versatilidade dos plásticos comuns e de serem mais
caros. Mas as pesquisas continuam e as pressões por parte da população pode reduzir a
utilização dos plásticos normais, forçando as indústrias a viabilizar os plásticos
biodegradáveis no mercado. Temos que continuar buscando meios de conviver em
maior harmonia com o meio ambiente.
Simbologia
Para tornar a separação dos plásticos para a reciclagem mais fácil, a Sociedade
da Indústria de Plásticos (SPI, sigla em inglês) adotou, em 1988, uma nomenclatura de
códigos para os plásticos. Adotou-se também um conjunto de símbolos que são
registrados nas embalagens e nos recipientes plásticos que indicam o material de que é
feito o objeto e, portanto, quais produtos podem ser obtidos na sua reciclagem.
Observando dessa forma os símbolos das embalagens ou objetos, você pode identificar
de que polímero ele foi produzido e saber se ele é reciclável.
A Simbologia de materiais plásticos recicláveis é a única no Brasil e no Mundo
estabelecida em Norma Técnica – NBR 13.230:2008. Ela prevê a identificação de 6
diferentes materiais plásticos, e uma 7° opção quando há a mistura de materiais
plásticos.
No caso da Simbologia trata-se apenas de uma referência de reciclabilidade para
o mercado e consumidores, sem necessidade de comprovação. Desta forma a
simbologia deve ser empregada para orientar uma ação, e não para agregar alguma
informação ou valor subjetivo ao produto. Ao aplicar esta simbologia não é necessário
comprovar a efetiva reciclagem do material, contudo, ele deve ser passível de
reciclagem e por isso a empresa fabricante do produto deve se certificar de que há
tecnologia para a sua reciclagem no país.
Referências