NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES
NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES
A autenticação, por sua vez, nada mais é do que uma formalidade protocolar,
própria dos documentos diplomáticos, que confere autenticidade e
definitividade ao texto convencional adotado. Ou seja, primeiro se adota o texto
(que agrada a vontade da maioria, em consenso) e depois se lhe atribui
legitimidade (autenticidade + definitividade). Somente depois de adotado e
autenticado o texto convencional é que os representantes dos Estados irão
apor suas assinaturas e prosseguir no processo da celebração do tratado em
suas demais fases. O Estado pode até mesmo discordar do texto do tratado,
elaborado em uma conferência internacional e adotado pela maioria de dois
terços dos Estados presentes e votantes, e ainda assim futuramente assiná-lo
se o desejar. Os Ministros de Relações Exteriores além, obviamente, do Chefe
de Estado e do Chefe de Governo estão dispensados de apresentar plenos
poderes para a realização de todos os atos relativos à conclusão de um
tratado. Mas, no que tange aos Chefes de Missão Diplomática, diz
textualmente o art. 7°, § 2°, alínea b, da Convenção de 1969, que essa isenção
vai até a adoção do texto convencional, não se estendendo ao ato da
assinatura. Assim, a priori, estariam tais plenipotenciários (v.g., um
embaixador) impedidos de ultrapassar a fase da adoção do texto do tratado,
sem poder efetivamente assiná-lo em nome do Estado (a não ser com os ditos
plenos poderes).
3 ASSINATURA
CONSEQUENCIAS DA ASSINATURA
RUBRICA
4 RATIFICAÇÃO
5 ADESÃO
REFERÊNCIAS
HUSEK, Carlos Roberto. Curso de direito internacional público. 14. ed. São
Paulo: LTr, 2017.