AULA 01
Direito Administrativo
Teoria Geral e Princípios Administrativos
Olá!
Fico muito feliz em saber que você deseja conhecer os “atalhos” para garantir
uma excelente produtividade em seu concurso público. Doravante, iremos
estudar os principais tópicos do Direito Administrativo em conformidade
com as questões elaboradas pela ESAF, CESPE, FCC e FGV, que são as
responsáveis pelos principais concursos públicos realizados no país.
Em relação ao nosso curso, tente alcançar o máximo de produtividade. Para
isso, é necessário e imprescindível que você resolva todas as questões que
forem apresentadas, bem como envie para o fórum todas as dúvidas que
surgirem. Independentemente de sua experiência em concursos públicos
(iniciante ou profissional), aproveite a oportunidade para esclarecer todos
aqueles pontos que não foram bem assimilados durante a aula.
A propósito, você perceberá que a presente aula tem um formato
diferente, conforme antecipei na aula demonstrativa. Trata-se de uma
experiência que estou fazendo para verificar qual será a
receptividade da nova forma de exposição do conteúdo, que tem o
formato mais parecido com o de um livro, com citações diretas (tanto
de questões como de doutrinadores).
Por favor, conto com a sua colaboração no sentido de se manifestar
sobre a sua percepção sobre o novo formato da aula: se é melhor,
pior, não percebeu diferenças marcantes etc. Enfim, gostaria de seu
feedback para saber como irei desenvolver os próximos cursos.
Fique à vontade para apresentar sugestões ou críticas, pois TODAS serão
bem-vindas e respondidas.
Conto com você!!
Fabiano Pereira
fabianopereira@pontodosconcursos.com.br
Ps.: também estou à sua disposição no FACEBOOK, é só clicar no link
www.facebook.com.br/professorfabianopereira
Sumário
1. O DIREITO ADMINISTRATIVO
1
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p.46.
2
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2011, p.1.
3
ARAÚJO, Edmir Netto de. Curso de Direito Administrativo. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p.9.
4
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Procurador da Assembleia Legislativa do
Estado do Amazonas, realizado em pelo ISAE – Instituto Superior de Administração e Economia.
5
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Procurador do Tribunal de Contas do
Distrito Federal, realizado pelo CESPE.
Não é necessário muito esforço para constatar que, nos dias atuais, é
inconcebível estudar a legislação administrativa de forma isolada,
desconsiderando-se suas demais fontes.
Nos dias atuais, não há como adotar o critério do Poder Executivo para
conceituar o Direito Administrativo, já que todos os poderes editam atos
administrativos.
6
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.43.
7
Agnès Blanco, no ano de 1873 (na época com cinco anos de idade), ao atravessar uma rua na cidade de Bordeaux
acabou sendo atropelada por vagonete da Companhia Nacional de Manufatura de Fumo (empresa estatal). Após seu
pai ter proposto ação indenizatória contra o Estado Francês na justiça comum civil, surgiu um grande debate sobre a
competência para julgar o caso. Na oportunidade, discutiu-se se o caso deveria ser julgado em conformidade com as
regras do direito privado (na justiça comum civil) ou do direito público (jurisdição administrativa - Conselho de
Estado), prevalecendo, posteriormente, a segunda tese. A partir do caso Blanco passou-se a fixar a competência da
É o que ocorre, por exemplo, com o Direito Tributário, Direito Penal, Direito
Constitucional, entre outros, que também regulam as relações jurídicas em
que estejam presentes o Estado, de um lado, e o administrado, de outro.
jurisdição administrativa em razão da prestação de serviços públicos, isto é, se algum dano fosse causado a particular
em razão da prestação de serviços públicos, a jurisdição administrativa é que deveria julgar eventual pedido de
indenização.
8
ARAÚJO, Edmir Netto de. Curso de Direito Administrativo. 4 ed., p.76.
9
Enunciado (adaptado) considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Procurador do Tribunal de
Contas do Distrito Federal, realizado pelo CESPE.
Em que pese ter sido defendido inclusive por Oswaldo Aranha Bandeira de
Mello (com algumas ressalvas), esse critério associou o Direito Administrativo
aos fins do Estado, o que o tornou impróprio.
10
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Administrador do Tribunal de Justiça de
Roraima, realizado pelo CESPE.
11
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Procurador do Distrito Federal, realizado
pela ESAF – Escola Superior de Administração Fazendária.
12
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 27. ed., p.38.
13
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.48.
José dos Santos Carvalho Filho14, por sua vez, afirma ser o Direito
Administrativo “o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao
interesse público, regem as relações jurídicas entre as pessoas e os órgãos do
Estado e entre este e as coletividades a que devem servir”.
14
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2013, p.8.
15
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 27. ed., p.38.
16
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Juiz Federal Substituto do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região, realizado pelo próprio Tribunal.
17
Para fins de concursos públicos, as expressões função administrativa e atividade administrativa são utilizadas como
sinônimas. Todavia, Marçal Justen Filho afirma que “a função administrativa é um conjunto de competências, e a
atividade administrativa é a sequência conjugada de ações e omissões por meio das quais se exercita a função e se
persegue a realização dos fins que a norteiam e justificam sua existência. A função administrativa se traduz
concretamente na atividade administrativa”. In Curso de Direito Administrativo. 8. ed. Belo Horizonte: Fórum,
2012, p.98.
18
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.195.
19
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Jurídico da Procuradoria Geral
do Distrito Federal, realizado pelo IADES – Instituto Americano de Desenvolvimento.
20
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009, p.
23.
21
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2009, p. 36.
22
Na verdade, a banca simplesmente reproduziu a definição de função administrativa elaborada por Marçal Justen
Filho, disponível em seu Curso de Direito Administrativo. 8. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2012, p. 94.
23
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.54.
É lógico que a função de governo! Mas por quê? Porque foram estabelecidas
diretrizes e políticas públicas. As autoridades participantes da reunião
chegaram a um consenso sobre o que deveria ser feito para reduzir o índice
de desmatamento. Todavia, faltava definir ainda quem iria executar as
decisões tomadas, isto é, efetivar as políticas públicas ambientais instituídas,
após a aprovação pelo Congresso Nacional.
deve ficar claro que as decisões políticas somente produziram bons resultados
porque foram implementadas eficientemente pela Administração Pública
(Poder Executivo), através de seus órgãos e entidades de execução (no
exercício da função administrativa, os agentes públicos dos órgãos e
entidades promoveram fiscalizações, apreensões, retenções de produtos
naturais extraídos ilegalmente etc.).
26
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Engenheiro Civil do INSS, realizado pelo
CESPE.
27
LAROUSSE, Ática. Dicionário da Língua Portuguesa. 1. ed. São Paulo: Ática, 2001, p. 453.
28
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 27.
2.2.1.1. Leis
29
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do Tribunal Regional
Eleitoral de Pernambuco, realizado pela Fundação Carlos Chagas – FCC.
30
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do Tribunal Regional
do Trabalho da 10ª Região, realizado pelo CESPE.
2.2.2.1. Jurisprudência
que as decisões (várias) tenham sido proferidas por um Tribunal (STF, STJ,
TRF da 1ª Região, TRE/MG etc.).
31
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista de Planejamento do INPI,
realizado pelo CESPE.
2.2.2.2. Costumes
27
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32
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 15. ed. p. 75.
2.2.3. Doutrina
3. SISTEMAS ADMINISTRATIVOS
30
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33
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Técnico Judiciário do Tribunal Regional
Eleitoral do Maranhão, realizado pelo CESPE.
34
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Procurador Federal da Advocacia Geral
da União, realizado pelo CESPE.
35
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 27. ed., p.52.
36
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Promotor de Justiça do Estado de Santa
Catarina, realizado pelo próprio órgão.
4. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
37
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26. ed., p.966.
38
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil, realizado pela ESAF.
39
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Auditor de Controle Externo do Tribunal
de Contas do Espírito Santo, realizado pelo CESPE.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que “ao mesmo tempo em que as
prerrogativas colocam a Administração Pública em posição de supremacia
perante o particular, sempre com o objetivo de atingir o benefício da
coletividade, as restrições a que está sujeita limitam a sua atividade a
determinados fins e princípios que, se não observados, implicam desvio de
poder e consequente nulidade dos atos da Administração45”.
44
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.63.
45
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.63.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
“[...] violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma
qualquer. A desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um específico
mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de comandos. É a mais grave
forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do princípio
violado, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de
46
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26. ed., p.53.
47
GARCIA. Emerson; Alves, Rogério Pacheco. Improbidade Administrativa. 6. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011,
p. 46.
essa razão, sua aplicação deverá se dar mediante ponderação: à vista do caso
concreto, o intérprete irá aferir o peso que cada princípio deverá desempenhar
na hipótese, mediante concessões recíprocas, e preservando o máximo de cada
um, na medida do possível. Sua aplicação, portanto, não será no esquema do
tudo-ou-nada, mas graduada à vista das circunstâncias representadas por
outras normas ou por situações de fato48.
48
BARROSO, Luís Roberto; BARCELLOS, Ana Paula de. A nova interpretação constitucional dos princípios. In:
LEITE, George Salomão (org). Dos princípios constitucionais. Considerações em torno das normas princípiológicas da
Constituição. São Paulo: Malheiros, 2003, p. 109.
Ora, não restam dúvidas de que estamos diante de princípios. Será que os
objetivos constitucionais traçados no art. 3º podem ser cumpridos de plano,
imediatamente? Certamente que não! Tais objetivos fundamentais somente
serão concretizados com o passar do tempo, gradualmente, através da criação
e desenvolvimento de políticas públicas que levem em conta, inclusive, a
reserva do possível49.
Nesse caso, fica claro que a norma tem que ser cumprida de plano, não
admitindo sua implementação gradual, com o transcurso do tempo. Ou a lei
penal é mais benéfica para o réu e retroage para beneficiá-lo, ou é prejudicial e
não poderá retroagir. É tudo ou nada. Essa é uma das características da
regra.
Se não existe regra que permita, por meio de sua aplicação direta, apresentar
a solução jurídica para o problema real, o exame dos princípios gerais da
Administração Pública sempre apresentará a solução. Os princípios da
moralidade, impessoalidade, eficiência, razoabilidade, finalidade, motivação e
tantos outros sempre permitem a construção de soluções juridicamente
adequadas quando aplicados ao caso em concreto, tanto para questões já
enfrentadas quanto para as novas situações nunca enfrentadas e que requerem
a adoção de solução por parte do administrador50.
49
No julgamento do Recurso Especial nº 1.185.474/SC, cujo acórdão foi publicado pelo Superior Tribunal de Justiça
em 29/04/2010, o Ministro relator Humberto Martins afirmou que “a insuficiência de recursos orçamentários não pode
ser considerada uma mera falácia. Tanto é assim que a doutrina e jurisprudência germânica, conscientes da existência
de limitações financeiras, elaboraram a teoria da "reserva do possível" (Der Vorbehalt des Möglichen ), segundo a qual
os direitos sociais a prestações materiais dependem da real disponibilidade de recursos financeiros por parte do
Estado”.
50
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de Direito Administrativo. Belo Horizonte: Fórum, 2007, p. 92.
Na colisão de princípios a decisão por um deles não elimina o outro. Muito pelo
contrário, é dever do aplicador auferir a máxima efetividade dos princípios em
questão (daí serem mandamentos de otimização), de modo a restringir apenas
o estritamente necessário para salvaguardar um bem jurídico que, no caso
específico, carece de maior proteção. Contudo, mesmo o princípio que foi
afastado naquela situação específica continuará vigente e operante e com toda
sua força normativa, vinculando condutas positivas e negativamente. Assim,
mudadas as circunstâncias do caso concreto e estando os mesmos princípios
envolvidos no conflito, aquele que teve que ser afastado no outro caso poderá
prevalecer nessa nova situação, porque houve alterações nos elementos
constitutivos do caso concreto51.
51
LEITE, George Salomão; LEITE, Glauco Salomão. A abertura da Constituição em face dos princípios.. In: LEITE,
George Salomão (org). Dos princípios constitucionais. Considerações em torno das normas princípiológicas da
Constituição. São Paulo: Malheiros, 2003, p. 154.
52
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Juiz do Trabalho do TRT da 23ª Região,
realizado pelo próprio Tribunal.
53
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Agente Técnico Legislativo da Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, realizado pela Fundação Carlos Chagas.
De outro lado, princípios implícitos são aqueles que não estão previstos
expressamente em norma jurídica de caráter geral, pois são consequências dos
estudos doutrinários e jurisprudenciais. São princípios cujos nomes não irão
constar claramente no texto constitucional ou legal, mas que, ainda sim,
vinculam as condutas e atos praticados pela Administração Pública.
54
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do TRT da 15ª Região,
realizado pela Fundação Carlos Chagas.
Nessa hipótese, perceba que uma lei municipal foi responsável pela proibição
da conduta, portanto, foi respeitado o art. 5º, II, da CF/1988.
Imaginemos que, após ter sido inspirado pela lei carioca, o Prefeito da cidade
mineira tenha editado um decreto também proibindo e impondo multa de R$
100,00, por infração, àquele que jogar lixo em locais públicos.
56
No julgamento do recurso de apelação nº 2001.01.00.037891-8/DF, de relatoria do Desembargador Souza Prudente,
o Tribunal Regional Federal da 1ª Região considerou ilegítima a cobrança obrigatória de gorjeta sem autorização ou
determinação legal, ao decidir que “o pagamento de acréscimo pecuniário (gorjeta), em virtude da prestação de serviço,
possui natureza facultativa, a caracterizar a ilegitimidade de sua imposição, por mero ato normativo (Portaria nº. 4/94,
editada pela extinta SUNAB), e decorrente de convenção coletiva do trabalho, cuja eficácia abrange, tão-somente, as
partes convenientes, não alcançando a terceiros, como no caso, em que se pretende transferir ao consumidor,
compulsoriamente, a sua cobrança, em manifesta violação ao princípio da legalidade, insculpido em nossa Carta Magna
(CF, art. 5º, II) e ao Código de Defesa do Consumidor (Lei nº. 8.078/90, arts. 6º, IV, e 37, § 1º), por veicular informação
incorreta, no sentido de que a referida cobrança estaria legalmente respaldada”.
Certamente que não, pois decreto não é lei. Trata-se de ato normativo
secundário (ato administrativo) editado pelo Chefe do Poder Executivo e que
tem por finalidade explicar e permitir a fiel execução das leis.
57
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do TRT da 22ª Região,
realizado pela Fundação Carlos Chagas.
58
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 27. ed., p.86.
59
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro, realizado pela Fundação VUNESP.
60
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26. ed., p.101.
Para que a lei seja caracterizada como formal é irrelevante o seu conteúdo,
bastando que tenha respeitado o processo legislativo (forma) previsto na
Constituição Federal e que tenha sido criada pelo Poder Legislativo. É o caso,
por exemplo, da Lei Federal nº 12.843/2013, ao dispor que “o açude
Figueiredo, localizado no Município de Alto Santo, no Estado do Ceará, passa a
denominar-se Açude Deputado Francisco Diógenes Nogueira”.
Nesse caso, fica claro que o conteúdo da lei não é assim tão relevante, já que a
finalidade é atingir uma situação concreta, específica (atribuir nome – por sinal,
de um deputado, a determinado açude), sem possuir abstração ou
generalidade (característica marcante das leis). A princípio, um simples ato
administrativo poderia ser suficiente para atingir o fim pretendido, mas o
ordenamento jurídico exige lei.
A aprovação, pelo Poder Legislativo, de lei que conceda pensão vitalícia à viúva
de ex-combatente, embora constitua formalmente ato legislativo, caracteriza
materialmente o exercício de função administrativa61.
Para responder às questões de concursos públicos, deve ficar claro que a lei
apenas limita a atividade discricionária da Administração Pública (que será
estudada posteriormente). Não é correto afirmar que o princípio da legalidade
exclui ou veda a discricionariedade administrativa.
61
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Executivo da SEGER/ES, realizado
pelo CESPE.
62
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do TRT da 4ª Região,
realizado pela Fundação Carlos Chagas – FCC.
63
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do Tribunal Regional
Eleitoral de Santa Catarina, realizado pela PONTUA.
64
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 14. ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2007, p. 139.
65
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista de Finanças e Controle da
Secretaria do Tesouro Nacional, realizado pela ESAF.
66
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mutações do Direito Administrativo. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007, p.
218.
67
A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4568/DF, através da qual o PPS, PSDB e DEM pediam a declaração de
inconstitucionalidade dos dispositivos legais que permitiam o reajuste do valor do salário mínimo através de decreto, foi
julgada improcedente pelo Supremo Tribunal Federal, que, nesses termos, reconheceu a aplicação da tese da
deslegalização no direito brasileiro.
Por sua vez, o decreto nº 8.618/15 fixou o valor do salário mínimo para o
ano de 2016 em R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais).
68
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 8. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2012, p.201.
69
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para Titular de Serviços de Notas e de Registros – TJ/RJ,
realizado pelo CETRO.
70
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26. ed., p.114.
Nos últimos anos, tem sido comum a propositura de ações judiciais por
servidores públicos do Poder Executivo federal pleiteando a equiparação, a
título de isonomia, de verbas remuneratórias pagas aos servidores dos demais
poderes. No ano de 2013, por exemplo, enquanto os servidores do Poder
Executivo Federal recebiam apenas R$ 373,00 (trezentos e setenta e três reais)
a título de auxílio-alimentação, os servidores do Tribunal de Contas da União
recebiam R$ 740,96 (setecentos e quarenta reais e noventa e seis centavos).
71
É importante destacar que recentemente o Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a
existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada no Recurso Extraordinário (RE) 710293, em que se
discute a possibilidade, ou não, de equiparação de auxílio-alimentação de servidores públicos pertencentes a carreiras
diferentes, tendo como fundamento o princípio da isonomia. Em breve, a matéria será decida definitivamente pela Corte
Superior.
72
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Procurador do Ministério Público junto ao
TCU, realizado pelo CESPE.
73
O art. 18 da Lei nº 9.784/1999 dispõe que “é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade
que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria; II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha
ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III -
A CF/1988, em seu art. 37, § 1º, dispõe que “a publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos”.
esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro”. Ademais,
dispõe no art. 20 que “pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau”.
Celso Antônio Bandeira de Mello nos ensina que “’funcionário de fato’ é aquele
cuja investidura foi irregular, mas cuja situação tem a aparência de
legalidade75”.
Já que os atos praticados pelos agentes públicos devem ser imputados à pessoa
jurídica a qual estão vinculados (consequência do princípio da impessoalidade),
não faz sentido anulá-los, ainda que provenientes de funcionário de fato, pois,
juridicamente, quem os praticou foi a própria pessoa jurídica (União, Estados,
Municípios, autarquias etc.).
76
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região,
realizado pelo próprio TRT/2ª Região.
77
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 27. ed., p.90.
Todavia, é importante destacar que “a função pública deve ser tida como
exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor
público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional”
(Decreto nº 1.171/1994, inciso VI).
78
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado da
Bahia, realizado pelo CESPE.
A Constituição Federal de 1988, em seu parágrafo 4º, dispõe que “os atos
de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal
cabível”.
79
Esse é o posicionamento, por exemplo, de José Afonso da Silva. In SILVA, José Afonso da. Curso de Direito
Constitucional Positivo. 25. ed. São Paulo: Malheiros, 2005, p. 669.
80
LAROUSSE, Ática. Dicionário da Língua Portuguesa. 1. ed. p. 690.
1º Não há Não há
II. A vedação do nepotismo não exige a edição de lei formal para coibir a
prática.
III. Proibição que decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput,
da CF.
IV – Precedentes.
De acordo com súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal, assinale a
alternativa que enumera as proposições em que há VIOLAÇÃO aos princípios
constitucionais de Direito Administrativo, em especial os previstos expressamente no
art. 37, caput, da Constituição Federal:
a) Em todas as proposições.
Gabarito: Letra d.
Assim como ocorre na esfera judicial, em que certos atos podem ter sua
publicidade restrita em virtude da preservação da intimidade das partes, alguns
atos administrativos também poderão ter sua publicidade restrita com amparo
em dispositivo da Constituição Federal81.
81
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para Delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro,
realizado pela FUNCAB.
Por último, destaca-se ainda o teor do art. 93, IX, da CF/1988, ao impor que
“todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei
limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à
intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à
informação”.
82
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 11. ed. p. 12.
83
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 27. ed. p.92.
Sendo assim, não restam dúvidas de que a seguinte assertiva deve ser
considerada incorreta: “a publicidade dos atos administrativos é requisito de
sua eficácia, sua forma e sua moralidade, propiciando ao gestor público a
transparência em suas atuações e possibilitando aos administrados a defesa de
seus direitos84”.
84
Enunciado considerado incorreto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do TRE/MT, realizado
pelo CESPE.
internet, denominado “De Olho nas Contas”. Na espécie, o Município impetrante alegava grave
lesão à ordem pública, retratada no descumprimento do princípio da supremacia do interesse
público sobre interesses particulares. Na impetração originária, de outra monta, sustentara-se
violação à intimidade e à segurança privada e familiar dos servidores. Reputou-se que o
princípio da publicidade administrativa, encampado no art. 37, caput, da CF, significaria o dever
estatal de divulgação de atos públicos. Destacou-se, no ponto, que a gestão da coisa pública
deveria ser realizada com o máximo de transparência, excetuadas hipóteses
constitucionalmente previstas, cujo sigilo fosse imprescindível à segurança do Estado e da
sociedade (CF, art. 5º, XXXIII). Frisou-se que todos teriam direito a receber, dos órgãos
públicos, informações de interesse particular ou geral, tendo em vista a efetivação da cidadania,
no que lhes competiria acompanhar criticamente os atos de poder. Aduziu-se que a
divulgação dos vencimentos brutos de servidores, a ser realizada oficialmente,
constituiria interesse coletivo, sem implicar violação à intimidade e à segurança deles,
uma vez que esses dados diriam respeito a agentes públicos em exercício nessa
qualidade. Afirmou-se, ademais, que não seria permitida a divulgação do endereço
residencial, CPF e RG de cada um, mas apenas de seu nome e matrícula funcional.
Destacou-se, por fim, que o modo público de gerir a máquina estatal seria elemento
conceitual da República (SS 3902 Segundo AgR/SP, rel. Min. Ayres Britto, 9.6.2011).
85
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26. ed., p.29.
86
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 27. ed., p.94.
87
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para Titular de Serviços de Notas e de Registros do Tribunal de
Justiça de Rondônia, realizado pelo IESES.
José dos Santos Carvalho Filho, em lição lapidar, afirma que eficiência, eficácia
e efetividade são expressões com significados distintos:
Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados
pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é
tipicamente instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os
resultados obtidos com as ações administrativas; sobreleva nesse aspecto a
positividade dos objetivos. O desejável é que tais qualificações caminhem
simultaneamente, mas é possível admitir que haja condutas administrativas
produzidas com eficiência, embora não tenham eficácia ou efetividade. De outro
prisma, pode a conduta não ser muito eficiente, mas, em face da eficácia dos
meios, acaba por ser dotada de efetividade. Até mesmo é possível admitir que
condutas eficientes e eficazes acabem por não alcançar os resultados
desejados; em consequência, serão despidas de efetividade88.
88
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26. ed., p.32.
8. PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
89
Maria Sylvia Zanella Di Pietro também denominada o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado
como princípio da finalidade.
90
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do Ministério Público da
União, realizado pela ESAF.
91
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26. ed., p.33.
construção de uma nova avenida cujo trajeto irá passar justamente onde está
localizado. Prevalece, na hipótese, o interesse público.
Art. 5º. XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
perfeito e a coisa julgada.
No exemplo citado, ainda que a elevação da idade tenha sido realizada através
de lei, esta não poderá afetar a situação jurídica daqueles que já estavam
aposentados, pois detentores de direito adquirido. O segurado que se
encontrava, no momento da publicação da lei, com 64 anos de idade, terá que
92
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.65.
93
O art. 7º da Lei 12.153/2009, que dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, afirma que “não haverá prazo diferenciado para a prática de
qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a
citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias”. Todavia, essa
restrição somente abrange os processos que tramitarem no âmbito dos Juizados Especiais de Fazenda Pública e
Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/2001, art. 9º).
94
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista de Trânsito do Detran/PE, realizado
pela FUNCAB.
95
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Advogado da CELESC, realizado pela
FEPESE.
§ 1º. Quando a causa envolver valores superiores ao limite fixado neste artigo,
o acordo ou a transação, sob pena de nulidade, dependerá de prévia e expressa
autorização do Advogado-Geral da União e do Ministro de Estado ou do titular
da Secretaria da Presidência da República a cuja área de competência estiver
afeto o assunto, ou ainda do Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, do Tribunal de Contas da União, de Tribunal ou Conselho, ou do
Procurador-Geral da República, no caso de interesse dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário, ou do Ministério Público da União, excluídas as
empresas públicas federais não dependentes, que necessitarão apenas de
prévia e expressa autorização de seu dirigente máximo.
Art. 10. As partes poderão designar, por escrito, representantes para a causa,
advogado ou não.
É importante destacar que a decisão acima exposta não pode ser considerada
uma regra, mas sim exceção. Tanto é verdade que no concurso público para o
cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal, realizado no ano de 2005, a ESAF
considerou correta a seguinte assertiva: “Por decorrência do regime jurídico-
administrativo não se tolera que o Poder Público celebre acordos judiciais, ainda
que benéficos, sem a expressa autorização legislativa”.
Para evitar que agentes públicos abram mão do interesse público no momento
da alienação desses bens (vendendo ou doando para quem for mais
conveniente aos seus interesses pessoais), a Lei nº 8.666/1993 impõe, em seu
art. 17, a obrigatoriedade de licitação, nos seguintes moldes:
96
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Agente Administrativo da Polícia
Rodoviária Federal, realizado pelo CESPE.
Alguns autores afirmam que os dois princípios são sinônimos 97, outros,
porém, defendem que proporcionalidade e razoabilidade são princípios que não
se confundem inteiramente98.
97
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.81.
98
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26. ed., p. 111.
99
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26. ed., p. 109.
A Lei Federal nº 9.784/1999, em seu art. 2º, VI, dispõe que nos
processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de
adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições
e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público.
A Lei nº 8.112/1990, em seu art. 117, II, afirma ser vedado ao servidor retirar,
sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto
da repartição. De outro lado, dispõe o art. 129 que a sanção aplicável ao caso
será a advertência.
(Supremo Tribunal Federal. RMS 21791/DF. Relator Min. Carlos Brito. DJE
11.02.2005).
100
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Técnico Judiciário do Tribunal Regional
Eleitoral do Acre, realizado pela Fundação Carlos Chagas.
101
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26. ed., p.43.
Gabarito: Letra b
É o que consta no teor da súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, que assim
dispõe:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
102
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Assessor do Tribunal de Contas do Rio
Grande do Norte, realizado pelo CESPE.
Todavia, o princípio da sindicabilidade nos parece ser ainda mais amplo que
o princípio da autotutela, podendo ser entendido como a possibilidade jurídica
de submeter-se efetivamente qualquer lesão de direito e, por extensão, as
ameaças de lesão de direito a algum tipo de controle103, ainda que não seja
o da própria Administração Pública (Poder Judiciário, por exemplo).
a) Princípio da legalidade.
103
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 15. ed. p. 93.
b) Princípio da sindicabilidade.
c) Princípio da responsividade.
d) Princípio da sancionabilidade.
e) Princípio da subsidiariedade.
Gabarito: Letra b.
104
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para a função de Técnico de nível superior do Ministério
das Comunicações, realizado pelo CESPE.
105
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região, realizado pela Fundação Carlos Chagas.
A Lei nº 9.784/1999, em seu art. 2º, XIII, dispõe que nos processos
administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
106
Supremo Tribunal Federal. Acórdão. Recurso em Mandado de Segurança nº 25.805/DF. Rel. Ministro Celso de Mello.
DJE 25.03.2010.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que, “na realidade, o princípio da proteção
à confiança leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os
atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nessa qualidade, serão
mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros107”.
A Lei nº 9.784∕1999, em seu art. 4º, III, impõe como dever do administrado
perante a Administração proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé. Atua
com boa-fé aquele que pratica condutas leais, honestas, certo de que amparado
pela legislação vigente.
Alguns autores afirmam que o princípio da boa-fé possui estreita relação com o
princípio da proteção à confiança108. Outros declaram que, embora em muitos
casos possam ser confundidos, não existe identidade absoluta 109.
107
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.87.
108
SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia do Direito Fundamental à Segurança Jurídica: Dignidade da Pessoa Humana,
Direitos Fundamentais e Proibição de Retrocesso Social no Direito Constitucional Brasileiro. In: ANTUNES, Carmen
Lúcia (Org.). Constituição e segurança jurídica: direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada. Estudos em
homenagem a José Paulo Sepúlveda Pertence. Belo Horizonte: Fórum, 2004, p. 97/98.
109
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.88.
110
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.88.
4. Recurso desprovido.
111
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Juiz do Trabalho do Tribunal Regional do
Trabalho da 24ª Região, realizado pelo próprio Tribunal.
112
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26. ed., p.115.
113
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24. ed., p.213.
2. Como ato diverso e autônomo que é, o ato administrativo que torna sem
efeito ato anterior, requer fundamentação própria, não havendo falar em
retificação, se o ato subsequente não se limita a emendar eventual falha ou
erro formal, importando na desconstituição integral do ato anterior.
3. O ato administrativo, como de resto todo ato jurídico, tem na sua publicação
o início de sua existência no mundo jurídico, irradiando, a partir de então, seus
legais efeitos, produzindo, assim, direitos e deveres. (STJ. AgRg RMS nº
15.350∕DF. Rel. Min. Hamilton Carvalhido. DJe 08.09.2003)
114
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Analista Judiciário do Tribunal de Justiça
do Rio de Janeiro, realizado pelo CESPE.
115
ARAÚJO, Florivaldo Dutra de. Motivação e controle do ato administrativo. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2005, p.
119
116
Enunciado considerado correto e cobrado no concurso para o cargo de Procurador do Município de Teresina∕PI,
realizado pela Fundação Carlos Chagas – FCC.
117
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26. ed., p. 398.
A CF∕1988, em seu art. 5º, LV, dispõe que “aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
118
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 1. 15. ed. Salvador: JusPodium, 2013, p. 57.
O art. 2º, parágrafo único, inc. II, da Lei nº 9.784∕1999, dispõe que nos
processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de
atuação conforme a lei e o Direito.
121
GARCIA. Emerson; Alves, Rogério Pacheco. Improbidade Administrativa. 6. ed., p. 68.
CAPÍTULO 3 - QUESTÕES
QUESTÕES CESPE
05. O agente público só poderá agir quando houver lei que autorize a
prática de determinado ato.
a) eficiência
b) moralidade
c) razoabilidade
d) impessoalidade
e) segurança jurídica
45. A criação de órgão público deve ser feita, necessariamente, por lei;
a extinção de órgão, entretanto, dado não implicar aumento de
despesa, pode ser realizada mediante decreto.
91. (CESPE/ Escrivão de Polícia Civil - PC-GO /2016) Sem ter sido
aprovado em concurso público, um indivíduo foi contratado para
exercer cargo em uma delegacia de polícia de determinado município,
por ter contribuído na campanha política do agente contratante.
b) impessoalidade.
c) eficiência.
d) publicidade.
e) indisponibilidade.
a) intranscendência.
d) confiança legítima.
e) moralidade.
GABARITO
97.B 98.
Penso que a questão é passível de recurso, pois, da forma que o enunciado foi
exposto, também poderia caracterizar violação ao princípio da isonomia. De
qualquer forma, a banca manteve o gabarito. Assertiva incorreta.
05. O agente público só poderá agir quando houver lei que autorize a
prática de determinado ato.
Ademais, deve ficar claro que nem todo ato administrativo contrário à lei deve
ser anulado. Caso o vício de ilegalidade esteja presente nos requisitos forma
ou competência, admitir-se-á a convalidação em alguns casos (quando não se
tratar de competência exclusiva, por exemplo). Assertiva incorreta.
Todavia, penso que a questão é passível de recurso, pois, pela forma que o
enunciado foi apresentado, excluiu-se a necessidade de observância aos
princípios administrativos. Assertiva correta.
Nem tudo que é legal é moral. Assim, atos praticados em conformidade com a
legislação vigente podem ser posteriormente anulados, caso fique demonstrada
expressa violação ao princípio da moralidade. Assertiva incorreta.
A Lei 9.784/99, em seu art. 22, dispõe que “os atos do processo administrativo
não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a
exigir”. Sendo assim, pode-se concluir que existe uma regra e a exceção. A
regra é a de que os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada, consequência do princípio do informalismo. Todavia, em
caráter excepcional, deve ficar claro que pode ocorrer de a lei estabelecer uma
forma específica para a realização dos respectivos atos.
Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que, de acordo com a teoria dos
motivos determinantes, os motivos que determinam a vontade do agente,
isto é, os fatos que serviram de suporte à sua decisão, integram a validade do
ato. Sendo assim, a invocação de “motivos de fato” falsos, inexistentes ou
incorretamente qualificados vicia o ato mesmo quando, conforme já se disse, a
lei não haja estabelecido, antecipadamente, os motivos que ensejariam a
prática do ato. Uma vez enunciados pelo agente os motivos em que se calçou,
ainda quando a lei não haja expressamente imposto a obrigação de enunciá-los,
o ato só será válido se estes realmente ocorreram e o justificavam. Assertiva
correta.
Assim como ocorre na esfera judicial, em que certos atos podem ter sua
publicidade restrita em virtude da preservação da intimidade das partes, alguns
atos administrativos também poderão ter sua publicidade restrita com amparo
em dispositivo da Constituição Federal, o que invalida o enunciado.
A Lei 9.784/99, em seu art. 50, dispõe que os atos administrativos deverão ser
motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I -
neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses. Assertiva correta.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que, “na realidade, o princípio da proteção
à confiança leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os
atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nessa qualidade, serão
mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros”. A atividade
administrativa deve ser pautada na estabilidade e previsibilidade,
prestigiando-se a confiança depositada pelo administrado de boa-fé e que o
levou a usufruir dos direitos concedidos pelo respectivo ato. Assim, não deve
ser surpreendido e prejudicado futuramente por eventual decisão administrativa
de extinção de seus efeitos sob a alegação de equivocada ou má interpretação
da legislação vigente. Assertiva correta.
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 37, VII, dispõe que o direito de
greve dos servidores púbicos será exercido nos termos e nos limites
definidos em lei específica. Desse modo, fica claro que não há exercício
irrestrito do direito de greve. Assertiva incorreta.
a) eficiência
b) moralidade
c) razoabilidade
d) impessoalidade
e) segurança jurídica
Comentários
Gabarito: Letra d.
45. A criação de órgão público deve ser feita, necessariamente, por lei;
a extinção de órgão, entretanto, dado não implicar aumento de
despesa, pode ser realizada mediante decreto.
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, LV, dispõe que “aos litigantes,
em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes”. Assertiva correta.
A Lei nº 9.784∕1999, em seu art. 4º, III, impõe como dever do administrado
perante a Administração proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé. Atua
com boa-fé aquele que pratica condutas leais, honestas, certo de que amparado
pela legislação vigente. Assertiva incorreta.
A CF/1988, em seu art. 5º, XXXIII, dispõe que “todos têm direito a receber dos
órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado”. Todavia, conforme é possível constatar
da leitura do citado dispositivo constitucional, nem toda informação de interesse
particular ou de interesse coletivo ou geral serão disponibilizadas aos
interessados, pois foram ressalvadas aquelas que coloquem em risco a
segurança da sociedade e do Estado. Assertiva incorreta.
Para evitar que abram mão do interesse público para beneficiarem a si próprios
ou a terceiros, os agentes públicos estão obrigados a observar diversas
restrições (também denominadas de sujeições) impostas pelo princípio em
estudo. Como atuam apenas como administradores dos bens e interesses
comuns (considerados inalienáveis), não podem praticar atos sem que exista
autorização legal, principalmente se onerosos à coletividade. Assertiva correta.
A Lei 9.784/99, em seu art. 50, dispõe que os atos administrativos deverão ser
motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I -
neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses. Assertiva correta.
Art. 1º É proibido, em todo o território nacional, atribuir nome de pessoa viva ou que tenha se
notabilizado pela defesa ou exploração de mão de obra escrava, em qualquer modalidade, a
bem público, de qualquer natureza, pertencente à União ou às pessoas jurídicas da
administração indireta.
A ideia atual de moralidade foi sistematizada por Maurice Hauriou e não Gaston
Jezè, conforme informou incorretamente a assertiva.
A CF/1988, em seu art. 37, § 1º, dispõe que “a publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos”.
pode ser aproveitar do fato de exercer função pública (o que lhe garante
respeito e prestígio perante outras autoridades) para atribuir o seu nome ou de
parentes vivos a bens públicos. Assertiva correta.
Para evitar que abram mão do interesse público para beneficiarem a si próprios
ou a terceiros, os agentes públicos estão obrigados a observar diversas
restrições (também denominadas de sujeições) impostas pelo princípio da
indisponibilidade. Como atuam apenas como administradores dos bens e
interesses comuns (considerados inalienáveis), não podem praticar atos sem
que exista autorização legal, principalmente se onerosos à coletividade.
Assertiva correta.
91. (CESPE/ Escrivão de Polícia Civil - PC-GO /2016) Sem ter sido
aprovado em concurso público, um indivíduo foi contratado para
exercer cargo em uma delegacia de polícia de determinado município,
por ter contribuído na campanha política do agente contratante. Nessa
situação hipotética, ocorreu, precipuamente, violação do princípio da
b) impessoalidade.
c) eficiência.
d) publicidade.
e) indisponibilidade.
Comentários
Gabarito Letra B
a) intranscendência.
d) confiança legítima.
e) moralidade.
Comentários
Diante do exposto, deve ficar claro que após a tomada de contas especial, com
o reconhecimento definitivo de irregularidades praticadas pelo Estado (ou outro
ente estatal), permite-se a respectiva inscrição nos cadastros de restrição aos
créditos organizados e mantidos pela União, ainda que as obrigações tenham
sido assumidas por gestões anteriores.
Gabarito: Letra A
Esse princípio não exige que o Estado só possa exercer sua função
administrativa sob o regime de direito público. Tanto é verdade que em
Comentários
Gabarito: Letra C
Comentários
d) Assim como ocorre na esfera judicial, em que certos atos podem ter sua
publicidade restrita em virtude da preservação da intimidade das partes,
alguns atos administrativos também poderão ter sua publicidade
restrita com amparo em dispositivo da Constituição Federal.
Gabarito: Letra B
Comentários
Gabarito: Letra d.
QUESTÕES FCC
a) III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I
e) II
a) publicidade.
b) eficiência.
c) impessoalidade.
d) motivação.
e) proporcionalidade.
a) finalidade.
b) publicidade.
c) legalidade.
d) impessoalidade.
e) eficiência.
e) irregularmente, uma vez que não poderia ter sido utilizada a imagem
do Governador, ainda que seu nome e o nome de seu partido pudessem
ser utilizados na campanha.
a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficiência.
d) Razoabilidade.
e) Presunção de Veracidade.
(E) autotutela permite o controle dos atos praticados pelos entes que
integram a administração indireta, inclusive consórcios públicos.
b) eficiência.
c) segurança jurídica.
d) boa-fé.
a) da especialidade.
b) da moralidade.
c) do controle ou tutela.
d) da impessoalidade.
e) da hierarquia.
a) presunção de legitimidade.
b) publicidade.
c) motivação.
e) impessoalidade.
a) do controle.
b) da eficiência.
c) da publicidade.
d) da presunção de legitimidade.
e) da motivação.
a) Eficiência.
b) Moralidade.
c) Legalidade.
d) Finalidade.
e) Impessoalidade.
b) impessoalidade.
c) segurança jurídica.
d) razoabilidade.
e) proporcionalidade.
GABARITO
25. A
a) III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I
e) II
Comentários
Gabarito: Letra a.
a) publicidade.
b) eficiência.
c) impessoalidade.
d) motivação.
e) proporcionalidade.
Comentários
Gabarito: Letra b.
a) finalidade.
b) publicidade.
c) legalidade.
d) impessoalidade.
e) eficiência.
Comentários
Gabarito: Lera d.
Comentários
Gabarito: Letra a.
e) irregularmente, uma vez que não poderia ter sido utilizada a imagem
do Governador, ainda que seu nome e o nome de seu partido pudessem
ser utilizados na campanha.
Comentários
Gabarito: letra c.
a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficiência.
d) Razoabilidade.
e) Presunção de Veracidade.
Comentários
Gabarito: Letra a.
Comentários
Gabarito: Letra b.
(E) autotutela permite o controle dos atos praticados pelos entes que
integram a administração indireta, inclusive consórcios públicos.
Comentários
GABARITO: LETRA D.
Comentários
b) Nos termos da alínea “e”, parágrafo único, artigo 2º, da Lei nº 4.717/65 (Lei
de Ação Popular), o desvio de poder ou finalidade ocorre quando “o agente
pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou
implicitamente, na regra de competência”. Assertiva correta.
GABARITO: LETRA C.
Comentários
GABARITO: LETRA E.
Comentários
GABARITO: LETRA B.
b) eficiência.
c) segurança jurídica.
d) boa-fé.
Comentários
GABARITO: LETRA A.
Comentários
GABARITO: LETRA A
Comentários
Gabarito: Letra e.
Comentários
Por outro lado, princípios implícitos são aqueles que não estão previstos
expressamente em uma norma jurídica de caráter geral, pois são consequência
dos estudos doutrinários e jurisprudenciais.
Em termos gerais, deve ficar claro que os princípios não são prevalentes em
relação às leis que regem a Administração Pública, pois são aplicados
concomitantemente à legislação vigente.
Gabarito: Letra d.
Comentários
Gabarito: Letra d.
a) da especialidade.
b) da moralidade.
c) do controle ou tutela.
d) da impessoalidade.
e) da hierarquia.
Comentários
A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro nos informa que “essa teoria é
utilizada por muitos autores para justificar a validade dos atos praticados por
funcionários de fato; considera-se que o ato do funcionário é ato do órgão e,
portanto, imputável à Administração. A mesma solução não é aplicável à pessoa
que assuma o exercício de função pública por sua própria conta, quer
dolosamente (como usurpador de função), quer de boa-fé, para desempenhar
função em momentos de emergência, porque nesses casos é evidente a
inexistência de investidura do agente no cargo ou função”.
GABARITO: LETRA D.
Comentários
Gabarito: Letra e.
a) presunção de legitimidade.
b) publicidade.
c) motivação.
e) impessoalidade.
Comentários
1º Não há Não há
Gabarito: Letra e.
a) do controle.
b) da eficiência.
c) da publicidade.
d) da presunção de legitimidade.
e) da motivação.
Comentários
Gabarito: Letra e.
a) Eficiência.
b) Moralidade.
c) Legalidade.
d) Finalidade.
e) Impessoalidade.
Comentários
GABARITO: LETRA E.
Comentários
GABARITO: LETRA C.
Comentários
GABARITO: LETRA D.
Comentários
GABARITO: LETRA C.
b) impessoalidade.
c) segurança jurídica.
d) razoabilidade.
e) proporcionalidade.
Comentários
Apesar disso, as questões elaboradas pela FCC não se restringem aos princípios
da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. As
questões também abrangem os demais princípios implícitos impostos à
Administração Pública, a exemplo do Princípio da Segurança Jurídica, Princípio
da Razoabilidade, Princípio da Proporcionalidade, entre outros.
GABARITO: LETRA A.
Comentários
Gabarito: Letra E
a) publicidade.
b) proporcionalidade restrita.
d) presunção de legitimidade.
e) motivação.
Comentários
“XXXIII - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.”.
Gabarito: Letra A
Comentários
Gabarito: Letra A
I. lei.
II. razoabilidade.
III. moralidade.
IV. jurisprudência.
V. proporcionalidade.
a) I e II.
b) II e IV.
c) I e IV.
d) III e V.
e) IV e V.
Comentários
Gabarito: letra C
Comentários
a)
“Art. 5º. XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito
e a coisa julgada.”. Assertiva incorreta.
QUESTÕES ESAF
a) Publicidade.
b) Eficiência.
c) Proporcionalidade.
d) Legalidade.
e) Moralidade.
a) eficiência
b) moralidade
c) legalidade
d) razoabilidade
e) publicidade
a) Publicidade.
b) Moralidade.
c) Legalidade.
d) Proporcionalidade.
e) Impessoalidade.
( ) Boa-fé;
( ) Prescrição;
( ) Decadência.
a) 1 / 1 / 2 / 2.
b) 2 / 1 / 2 / 1.
c) 2 / 2 / 1 / 1.
d) 1 / 1 / 1 / 2.
e) 2 / 2 / 2 / 1.
a) legalidade.
b) publicidade.
c) impessoalidade.
d) razoabilidade.
e) moralidade.
a) Legalidade / moralidade.
b) Motivação / razoabilidade.
e) Finalidade / eficiência.
GABARITO
09.B 10.B
a) Publicidade.
b) Eficiência.
c) Proporcionalidade.
d) Legalidade.
e) Moralidade.
Comentários
Se você está assustado (a) com o nível das questões elaboradas pela
ESAF, que, em regra, é bastante elevado, eis um exemplo de que a banca
também “pega leve” em determinados temas.
Gabarito: Letra c.
Comentários
ao particular é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe (princípio da
autonomia da vontade). Por outro lado, em relação à Administração
Pública, o princípio da legalidade impõe a obrigatoriedade de que os atos e
condutas praticados no âmbito administrativo sejam respaldados por lei,
conforme preceitua o caput do artigo 37 da CF/88.
A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro nos informa que “sempre que
em matéria administrativa se verificar que o comportamento da Administração
ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em
consonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa
administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia comum de
honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moralidade.” Por isso, está
correta a assertiva.
GABARITO: LETRA B.
Comentários
GABARITO: LETRA C
a) eficiência
b) moralidade
c) legalidade
d) razoabilidade
e) publicidade
Comentários
GABARITO: LETRA A.
Comentários
GABARITO: LETRA C.
a) Publicidade.
b) Moralidade.
c) Legalidade.
d) Proporcionalidade.
e) Impessoalidade.
Comentários
Nas palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, “para que a
conduta estatal observe o princípio da proporcionalidade, há de revestir-se de
tríplice fundamento: 1) adequação, significando que o meio empregado na
atuação deve ser compatível com o fim colimado; 2) exigibilidade, porque a
conduta deve ter-se por necessária, não havendo outro meio menos gravoso ou
oneroso para alcançar o fim público, ou seja, o meio escolhido é o que causa o
menor prejuízo possível para os indivíduos; 3) proporcionalidade em sentido
GABARITO: LETRA D.
( ) Boa-fé;
( ) Prescrição;
( ) Decadência.
a) 1 / 1 / 2 / 2.
b) 2 / 1 / 2 / 1.
c) 2 / 2 / 1 / 1.
d) 1 / 1 / 1 / 2.
e) 2 / 2 / 2 / 1.
Comentários
O professor José dos Santos Carvalho Filho afirma que “no direito comparado,
especialmente no direito alemão, os estudiosos se têm dedicado à necessidade
de estabilização de certas situações jurídicas, principalmente em virtude do
transcurso do tempo e da boa-fé, e distinguem os princípios da segurança
jurídica e da proteção à confiança. Pelo primeiro, confere-se relevo ao aspecto
objetivo do conceito, indicando-se a inafastabilidade da estabilização jurídica;
pelo segundo, o realce incide sobre o aspecto subjetivo, e neste se sublinha o
sentimento do indivíduo em relação a atos, inclusive e principalmente do
Estado, dotados de presunção de legitimidade e aparência de legalidade”.
GABARITO: LETRA C.
a) legalidade.
b) publicidade.
c) impessoalidade.
d) razoabilidade.
e) moralidade.
Comentários
GABARITO: LETRA C.
a) Legalidade / moralidade.
b) Motivação / razoabilidade.
e) Finalidade / eficiência.
Comentários
Por outro lado, princípios implícitos são aqueles que não estão grafados
expressamente em uma norma jurídica de caráter geral, pois derivam dos
estudos doutrinários e da jurisprudência. São princípios cujos nomes não irão
constar claramente no texto constitucional ou legal, mas que, de qualquer
forma, vinculam as condutas e atos praticados pela Administração Pública.
GABARITO: LETRA B.
Comentários
GABARITO: LETRA B.
QUESTÕES FGV
a) probidade e pessoalidade;
b) indisponibilidade e legalidade;
c) autotutela e igualdade;
d) impessoalidade e moralidade;
e) isonomia e eficiência.
a) publicidade;
b) razoabilidade;
c) eficácia;
d) indisponibilidade;
e) impessoalidade.
a) moralidade.
b) publicidade.
c) eficiência.
d) impessoalidade.
e) legalidade.
a) legalidade e pessoalidade;
b) autotutela e disciplina;
c) publicidade e eficiência;
d) hierarquia e disciplina;
e) moralidade e impessoalidade.
a) nulidade;
b) autotutela;
c) segurança jurídica;
d) eficiência;
e) moralidade.
a) razoabilidade;
b) competitividade;
c) economicidade;
d) isonomia;
e) impessoalidade.
a) igualdade;
b) impessoalidade;
c) moralidade;
d) legalidade;
e) eficiência.
Assinale:
Assinale:
a) Publicidade.
b) Eficiência.
c) Moralidade.
d) Arbitrariedade.
e) Impessoalidade.
b) Segurança jurídica.
c) Impessoalidade.
e) Autotutela.
Assinale:
Assinale:
A) Legalidade.
B) Moralidade.
C) Pessoalidade.
D) Publicidade.
E) Eficiência.
a) V, F e V.
b) V, V e F.
c) F, V e F.
d) V, F e F.
e) F, F e V.
a) Igualdade.
b) Eficiência.
c) Publicidade.
d) Discricionariedade.
e) Moralidade.
b) tutela ou controle.
c) presunção da legitimidade.
d) indisponibilidade.
e) razoabilidade.
a) responsabilidade;
b) transparência;
c) avaliação popular;
d) impessoalidade;
e) eletividade.
a) Legalidade
b) Moralidade
c) Impessoalidade
d) Eficiência
e) Isonomia
GABARITO
Comentários
a) A CF/1988, em seu art. 5º, LX, dispõe que a lei só poderá restringir a
publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse
social o exigirem. Assertiva incorreta.
Gabarito: Letra c.
a) probidade e pessoalidade;
b) indisponibilidade e legalidade;
c) autotutela e igualdade;
d) impessoalidade e moralidade;
e) isonomia e eficiência.
Comentários
A CF/1988, em seu art. 37, § 1º, dispõe que “a publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos”.
Caso essas condutas sejam praticadas, não restam dúvidas de que será violado
o princípio da impessoalidade. Ademais, como consequência também será
afrontado o princípio da moralidade administrativa.
Gabarito: Letra d.
Comentários
Gabarito: Letra a.
Comentários
É o que consta no teor da súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, que assim
dispõe:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Gabarito: Letra e.
a) publicidade;
b) razoabilidade;
c) eficácia;
d) indisponibilidade;
e) impessoalidade.
Comentários
Gabarito: Letra e.
a) moralidade.
b) publicidade.
c) eficiência.
d) impessoalidade.
e) legalidade.
Comentários
Gabarito: Letra d.
Comentários
Eis uma questão muito simples, que tem sido cobrada frequentemente em
provas da Fundação Getúlio Vargas. De qualquer forma, penso que dificilmente
você a errará se for cobrada no seu concurso!!
Gabarito: Letra e.
Comentários
Nesses termos, fica fácil eliminarmos as alternativas que fazem referência aos
princípios da “competitividade”, “pessoalidade” e “improbidade”. Ademais, deve
ficar claro que o princípio da legalidade não assegura a presunção absoluta
de que os atos administrativos foram editados em conformidade com a lei.
Sempre que o ato possuir alguma ilegalidade, pode ser impugnado pelo
destinatário perante o Poder Judiciário ou a própria Administração Pública.
Gabarito: Letra e.
a) legalidade e pessoalidade;
b) autotutela e disciplina;
c) publicidade e eficiência;
d) hierarquia e disciplina;
e) moralidade e impessoalidade.
Comentários
Gabarito: Letra e.
Comentários
Gabarito: Letra b
a) nulidade;
b) autotutela;
c) segurança jurídica;
d) eficiência;
e) moralidade.
Comentários
É o que consta no teor da súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, que assim
dispõe:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Gabarito: Letra b.
Comentários
Mais uma vez, a banca elaborou uma questãozinha sobre os princípios básicos
da Administração Pública. É muita moleza!
Gabarito: Letra e.
a) razoabilidade;
b) competitividade;
c) economicidade;
d) isonomia;
e) impessoalidade.
Comentários
Gabarito: Letra e.
a) igualdade;
b) impessoalidade;
c) moralidade;
d) legalidade;
e) eficiência.
Comentários
Isso significa que, em regra, somente uma lei (ato emanado do Poder
Legislativo) pode impor obrigações aos particulares.
Gabarito: Letra d.
Comentários
Gabarito: Letra b.
Assinale:
Comentários
Gabarito: Letra d.
Comentários
d) A CF/1988, em seu art. 37, § 1º, dispõe que “a publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos”. Perceba que não há qualquer referência a
fins eleitorais na divulgação dos atos da Administração Pública, portanto,
assertiva incorreta.
Gabarito: Letra e.
Assinale:
Comentários
Gabarito: Letra a.
Comentários
Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que, “na realidade, o princípio da proteção
à confiança leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os
atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nessa qualidade, serão
mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros”.
Gabarito: Letra c.
Comentários
A Lei nº 9.784/1999, em seu art. 2º, XIII, dispõe que nos processos
administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
Gabarito: Letra e.
a) Publicidade.
b) Eficiência.
c) Moralidade.
d) Arbitrariedade.
e) Impessoalidade.
Comentários
Gabarito: Letra d.
b) Segurança jurídica.
c) Impessoalidade.
e) Autotutela.
Comentários
A Lei nº 9.784/1999, em seu art. 2º, XIII, dispõe que nos processos
administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
Gabarito: Letra b.
Assinale:
Comentários
Gabarito: Letra d.
Comentários
É difícil acreditar que a Fundação Getúlio Vargas cobre esse tipo de questão,
todavia, está aí para que você possa tirar a prova! Por isso é importante
também fazer uma atenta leitura dos dispositivos constitucionais que foram
citados durante a aula, pois, assim, fica mais fácil a fixação do conteúdo.
Gabarito: Letra a.
Assinale:
Comentários
Gabarito: Letra e.
Comentários
Por outro lado, princípios implícitos são aqueles que não estão previstos
expressamente em uma norma jurídica de caráter geral, pois são consequência
dos estudos doutrinários e jurisprudenciais. São princípios cujos nomes não irão
Gabarito: Letra b.
A) Legalidade.
B) Moralidade.
C) Pessoalidade.
D) Publicidade.
E) Eficiência.
Comentários
Gabarito: Letra c.
Comentários
a) Assim como ocorre na esfera judicial, em que certos atos podem ter sua
publicidade restrita em virtude da preservação da intimidade das partes, alguns
atos administrativos também poderão ter sua publicidade restrita com amparo
em dispositivo da Constituição Federal, a exemplo do que ocorre em relação aos
atos imprescindíveis à segurança do Estado e da sociedade (CF∕1988, art. 5º,
XXXIII). Assertiva incorreta.
e) A CF/1988, em seu art. 37, § 1º, dispõe que “a publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos”.
Gabarito: Letra b.
a) V, F e V.
b) V, V e F.
c) F, V e F.
d) V, F e F.
e) F, F e V.
Comentários
Item III - Para Hely Lopes Meirelles, o princípio da eficiência exige que a
atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento
funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se
contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados
positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da
comunidade e de seus membros. Assertiva correta.
Gabarito: Letra a.
a) Igualdade.
b) Eficiência.
c) Publicidade.
d) Discricionariedade.
e) Moralidade.
Comentários
A Constituição Federal de 1988, em seu parágrafo 4º, dispõe que “os atos
de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal
cabível”.
Gabarito: Letra e.
b) tutela ou controle.
c) presunção da legitimidade.
d) indisponibilidade.
e) razoabilidade.
Comentários
Para evitar que abram mão do interesse público para beneficiarem a si próprios
ou a terceiros, os agentes públicos estão obrigados a observar diversas
restrições (também denominadas de sujeições) impostas pelo princípio da
indisponibilidade.
Gabarito: Letra d.
Comentários
Gabarito: Letra b.
a) responsabilidade;
b) transparência;
c) avaliação popular;
d) impessoalidade;
e) eletividade.
Comentários
orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”
Gabarito: Letra D
Comentários
Gabarito: Letra B
Comentários
Gabarito: Letra D
a) Legalidade
b) Moralidade
c) Impessoalidade
d) Eficiência
e) Isonomia
Comentários
A questão pede que se apresente um princípio que não está expresso no caput
do art. 37 da Constituição. Os princípios da legalidade, da moralidade, da
impessoalidade e da eficiência são princípios expressos. O princípio da isonomia
não está expresso na Constituição, embora seja uma das facetas da
impessoalidade. Por isso, a resposta desta questão é a letra e.
Gabarito: Letra E