29 A origem da família.
30 Gastón Bachelard em La ter
volontérealiza estudo suges
ferreiro. Mostra como, pelo
homem afirma-se e separa-se.
é um instante concomitantem
promove o trabalhador ao d
violência de um instante”, e
forjando aceita o desafio do u
ele.”
31 A sociologia não dá ma
elucubrações de Baschoffen.
32 “Salve, Terra, mãe dos homen
de Deus e enche-te de frutos
diz um velho encantamento an
37 Ibid.
38
Encontramos, na já citada te
uma forma algo diferente, a c
Ressalta de seu estudo que a p
é, em absoluto, o fato primi
exogamia; mas ela reflete d
vontade positiva de exogamia
razão imediata para que uma
ao comércio sexual com os ho
socialmente útil que ela faç
mediante as quais cada clã,
sobre si, estabelece com o
reciprocidade: “A exogamia
negativo do que positivo... e
endógamo... não, sem dúvid
biológico ameaça o casamento
um benefício social resulta do
É preciso que o grupo não co
as mulheres que constituem u
que faça delas um instrument
casamento com uma mulher
única razão está em que ela é
(e portanto pode) tornar-se
vendidas como escravas p
anteriormente oferecidas. Só
outras o sinal de alteridade
certa posição dentro de uma
caráter inato”.
39 Bem entendido, essa condiçã
suficiente: há civilizações pat
num estágio primitivo; outra
degradaram-se. Não há uma h
as sociedades de direito ma
paterno, mas somente estas
ideologicamente.
40 É interessante notar segundo
Psychologie, 1934, que na
encontram numerosas estatue
com atributos sexuais exage
são notáveis pelas forma
importância dada à vulva.
também nas cavernas vulvas
desenhadas. Durante o Solut
essas efígies desaparecem.
estatuetas masculinas são mui
representação do órgão sex
encontra-se ainda a figuração
em número reduzido e, ao
grande quantidade de falos.
41 Ver vol. I, primeira parte, cap.
42 Assim como a mulher era assim
era comparado à charrua, e
desenho da época cassita, repr
encontram-se desenhados os sím
mais tarde, a identidade falo-c
reproduzida plasticamente. A
línguas austro-asiáticas design
enxada. Existe uma oração a
“charrua fecundou a terra”.
43 Tamiat, o mar, é feminino (N.T
44 Examinaremos essa evolução
da mulher no Oriente, nas Ín
efeito, a de uma longa e im
Idade Média aos nossos dias,
na França, que é um caso típic
45 Esta exposição reproduz a de
antique et la civilisation iranie
46 Em certos casos pelo menos
irmã.
47 Isto é, ligar-se a outrem por co
48 Roma, como a Grécia,
prostituição. Havia duas cla
viviam fechadas em bordé
meretrices, exerciam livrem
tinham o direito de se vestir
tinham certa influência sobre
artes, embora não tenham
posição tão elevada como as h
49 Tipo de tutela (N.T.).
50 “As que vinham a Sisteron p
deviam, como os judeus, paga
de cinco soldos em benefício
Claire” (Bahutaud).
51 Dict. de la conversation, Riff
filles de folle vie.
52 L’amour ce est pays haineux
L’amour ce est haine amoureu
53 “A mulher é superior
Materialmente: Adão foi feito
costela de Adão. Pelo local
paraíso, Eva dentro do para
mulher concebeu Deus, o qu
fazer. Pelo aparecimento
apareceu a uma mulher, Ma
Uma mulher foi exaltada acim
bem-aventurada Maria...”
54 Hélas! une femme que prend L
Est considérée comme une cre
Qu’elle n’a aucun moyen de r
55 N. Truquin, Mémoires et ave
cit. Segundo E. Dolléans,
ouvrier, t. I.
56 “A mais antiga menção c
anticoncepcionais seria um
segundo milênio antes de nos
aplicação vaginal de uma estr
de excrementos de crocodi
substância viscosa” (P. Ariés,
françaises). Os médicos pe
conheciam trinta e uma rece
nove se destinavam ao homem
Adriano, explica que no mo
mulher que não deseja filhos d
puxar um pouco o corpo pa
esperma não possa penetrar
imediatamente, acocorar-se e p
57 Em La Précieuse, 1656.
58 “Por volta de 1930 uma firma
vinte milhões de preservativo
manufaturas norte-americanas
e meio por dia” (P. Ariès).
59 Antes de nascer, o filho é um
espécie de víscera.
60 Voltaremos à discussão dest
volume. Observemos tão som
estão longe de seguir a doutr
ao pé da letra. O confessor m
jovem noiva, nas vésperas d
pode fazer de tudo com o ma
se termine “como deve”; as
controle de natalidade —
interruptus— são proibidas; m
utilizar o calendário estabe
vienenses e perpetrar o ato
admitido é o da geração,
concepção é impossível. Há
consciência que comunicam
ovelhas. Na realidade, há nu
que só têm dois ou três filh
interromperam suas relaçõe
último parto.
61 Olga Michakova, secretária d
Organização da Juventude C
1944 numa entrevista: “As mu
procurar tornar-se tão atraente
natureza e o bom gosto. D
deverão vestir-se como mulh
feminina... Dir-se-á às joven
andem como mulheres e po
provavelmente saias muito es
a um modo de andar gracioso.
62 Myrdall, American dilemma.
63 J.-P. Sartre, Réflexions sur la q
64 Cumpre observar que em Pa
estátuas (excetuando as das r
de ordem puramente ar
Luxemburgo), somente de
mulheres. Três são consagra
demais são de Mme de Ségu
Bernhardt, Mme Boucicaut,
Maria Deraismes e Rosa Bonh
116 De Le Songe.
117 Le Songe.
118 De La Petite infante de Castill
119 Ibid.
120 Les Jeunes filles.
121 Ibid.
122 Ibid.
123 Les Jeunes filles.
124 La Petite infante de Castille
125 De Le Songe.
215 L’Otage
216 L’Otage.
217 Le Soulier de satin.
218 Ibid.
219 Ibid.
220 Ibid.
221 La Jeune fille Violaine.
222 Le Soulier de satin.
223 É de Breton o grifo.
224 Trata-se de um trocadilho
janta-se” (N.T.).
225 O grifo é de Breton.
226 O grifo é de Breton.
227 O grifo é de Stendhal.
228 Stendhal julgou de antemão as
diverte Montherlant: “Na in
amor-prazer, mas sem os hor
sempre de uma alma p
tranquilizar-se acerca de seus p
229 Nadja.
230
Cf. Balzac, Physiologie du
inquieteis absolutamente com
gritos, essas dores; a natureza
para tudo aguentar: filhos, tris
do homem. Não vos acuseis d
códigos das nações ditas
escreveu as leis que regulam
sob essa epígrafe sangrenta:
sejam os fracos!”
231 Laforgue diz ainda a propósit
deixaram na escravidão, na
ocupação nem arma senão o s
tornou-se o Feminino... nós a
se; ela está no mundo para nó
é falso... Com a mulher br
boneca. Isso já durou demais!.
232 Em novembro de 1948.
233 Breton, Arcane 17.
234 Rimbaud, Lettre à P. Demeny,
235 Judith Gautier conta em suas
e definhou de tal maneira, q
sua ama, que foi preciso reun
desmamada muito depois.
236 Esta teoria é proposta pelo dr
familiaux dans la formation d
de importância primordial, e
curso de seu desenvolvimen
figura ambígua do espetáculo”
237 Em L’Orange bleue, Yassu G
do pai: “Seu bom humor p
quanto suas impaciências por
que o podia motivar... Incerta
humor tanto quanto o fora
Deus, eu o reverenciava com
minhas palavras como se est
coroa, perguntando-me que
dado.” E mais adiante ela
“Como um dia, depois de
começasse minha ladainha —
forno, bacia, garrafa de leite, f
ouviu e caiu na gargalhad
utilizar a mesma ladainha par
que novamente havia me repr
vez de diverti-la, só consegui r
o que me acarretou uma pun
a mim mesma que a con
decididamente incompreensív
238 “...E já começava a exercitar a
suas governantas enfeitavam
fitas bonitas, belas flores, vist
tempo a alisá-la como se fosse
arrebentando de rir quando e
brincadeira lhes agradasse. Um
batoquinho, outra de meu pinh
de coral, outra de meu tamp
varinha, meu boticão, m
penduricalho etc...” (Tradução
239 A. Balint, La Vie intime de l’e
240 Ver vol. I, p. 80-2.
241 Além das obras de Freud e
assunto uma abundante lite
primeiro a emitir a ideia de qu
seu sexo como um ferimen
mutilação. Karen Horney, Jo
Groot, H. Deutsch, A. Balint
um ponto de vista psicanalí
conciliar a psicanálise com
Luquet. Ver também Pollack
sur la différence des sexes.
242 Citado por A. Balint.
243 “The genesis of castration co
International Journal of Psycho
244 Cf. Montherlant, Les Chenille
245 Ver vol. I, primeira parte, cap.
246 Em certos casos é, entretanto,
247 Em O ondinismo.
248 Alusão a um episódio que
tinham inaugurado, em Por
moderno para mulheres, que
todas elas saíam imediatament
249 O grifo é de Florrie.
250 “Psychogenèse et Psychanalys
Psychanalyse, 1933.
251 Cf. H. Deutsch, Psychology
também a autoridade de R. A
Ophingsen.
252 A analogia entre a mulher e a
idade adulta; em francês, refe
mulher como boneca; em
enfeitada está dolled up.
253 Pelo menos em sua primeira in
da sociedade, os conflitos da a
contrário, exagerar-se com isso
260
Está fora de dúvida qu
infinitamente mais passivas,
servis e humilhadas nos p
Espanha, França, do que n
países escandinavos e anglo-s
grande parte de sua própri
Virgem, a confissão etc, convid
261 Mon Bien-Aimé de ton premie
Fais-moi bientôt entrevoir la d
Ah! laisse-moi dans mon brâla
Oui, laisse-moi me cacher en t
262 Audry, Aux yeux du souvenir.
263 Ao contrário das fantasias m
Hardouin, as de Colette Audr
deseja que o bem-amado seja
salva-o heroicamente, não se
uma nota pessoal, característi
não aceitará nunca a pas
conquistar sua autonomia de s
264 Cf. V. Leduc, L’Asphyxie; S. D
maternelle; H. Bazin, Vipère a
265 Há exceção, por exemplo, em
que meninos e meninas pa
educação mista, em condi
conforto e de liberdade, se de
mas tais circunstâncias são exc
as meninas poderiamser tã
meninos; mas na sociedade
verdade.
266 Cf. R. Wright, Filho nativo.
267 Cf. vol. I, p. 20-2.
268 Citado pelo dr. Liepmann em
269 “Cheia de repugnância supl
concedesse uma vocação
permitisse não obedecer às l
depois de ter longamente
repugnantes que, sem quer
mesma, fortalecida por tanta
sinal divino, concluía: a ca
minha vocação”, escreve
L’Orange bleue. Entre outras
a horrorizava. “Era isso então
noite de núpcias! Essa desc
acrescentando à repugnân
anteriormente o terror físico
imaginava extremamente dol
ainda aumentado se tivesse su
via ocorria o nascimento, m
muito que os filhos nasciam
acreditava que dele s
segmentação.”
270 Descrevemos no vol. I, prim
processos propriamente fisioló
271 Stekel, A mulher frígida.
272 Ibidem.
273 Cf. os trabalhos de Daly e Ch
Deutsch em Psychology of Wo
347
Há quem sustente, por exem
parto são necessárias ao de
materno: corças que pariram
anestésico teriam se desinter
fatos alegados permanecem
mulher não é, em todo caso,
é que certos homens se esca
encargos da maternidade seja
348 Ainda em nossos dias a pr
prazer suscita cóleras mascu
o opúsculo do dr. Grémillon
vénérien de la femme é um do
prefácio nos previne de q
guerra de 14-18, que sa
prisioneiros alemães, é um
moralidade. Atacando viole
Stekel sobre a mulher frígid
coisas: “A mulher normal, a
orgasmo venéreo. Numerosa
melhores) que nunca exper
mirífico... As zonas erógena
latentes, não são natura
Orgulham-se com sua aquis
de decadênc ia ...Diga-se tud
prazer, ele não o levará em
que sua companheira de
orgasmo venéreo e ela o te
criado. A mulher moderna
vibrar. Nós lhe respondemos
tempo e isso nos é proibid
criador das zonas erógena
próprio: cria insaciáveis. A
cansaço, esgotar numer
‘zoneada’ torna-se uma no
novo estado de espírito, po
terrível, capaz de ir até o
neurose nem psicose se se e
que fazer amor é um ato tã
de comer, urinar, defecar, do
349 Em In vino veritas.
350 Reflexões sobre o casamento.
351 Ver vol. I, terceira parte, Os m
352 “Ainda hoje em certas regiões
imigrantes de primeira gera
ensanguentado à família que
prova da consumação do casa
de Kinsey.
353 Cf. La Maison de Claudine.
354 Stekel, Estados nervosos de a
355 Cf. La Nuit remue.
356 Ver as observações de Stek
precedente.
357 Cf. Psychology of Women.
358 Nós a resumimos segundo Ste
359 Cf. Surles femmes.
360 Colette, La Vagabonde.
361 As vagas.
362 Bachelard, La Terre et les rê
363 Cf. Liasses, La Lessiveuse.
364 Cf. Agee, Let Us Now Praise F
365 On joue perdant.
366 Jouhandeau,Chroniques marit
367 Leduc, L’Affamée.
368 Bachelard, La Terre et les rêve
369 Cf. Too bad!
370 A literatura do fim do século X
o defloramento no carro dor
maneira de situá-lo em “parte
371 Colette, La Maison de Claudin
372 Janet, Les Obsessions et la psy
373 Cf. Mauriac, Thérèse Desquey
374 Ève.
375 “Quando estava em casa de
todas as suas maneiras de v
mesmas; e se tinha outras, es
teria gostado disso... Das mãos
tuas... Tudo arranjavas com
mesmo gosto ou fingi tê-lo; n
houve as duas coisas, ora um
tu prejudicaram-me muito. É
capaz de nada.”
376 Helmer diz a Nora: “Acredit
cara porque não sabes agir co
Não, não; basta que te ap
aconselharei, eu te dirigirei. N
essa incapacidade feminina,
tornasse duplamente sedut
Descansa bem e sossega: tenh
para te proteger... Há para o
uma satisfação indizíveis na p
perdoado a mulher... Ela torn
sua mulher e sua filha. É o
doravante, pequeno ser dese
Não te preocupes com na
somente de coração aberto
tempo tua vontade e tua consc
377 Cf. Lawrence, Fantasia do in
lutar para que sua mulher ve
de verdade, um pioneiro de
homem, se a mulher nele não v
lutar duramente para que su
seu, o objetivo dela... Que v
Que delícia voltar à noite para
ansiosa à sua espera! Que do
sentar-se ao lado dela... Como
pleno com todo o labor do dia
da volta... Experimenta-se um
pela mulher que o ama, que
gente.”