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Conheça a história do Sutra do Lótus

SeikyoPost inicia série que conta a essência do ensinamento mais


abrangente do Buda Shakyamuni

Um histórico milenar

O Sutra do Lótus (ou Saddharma-pundarika Sutra em sânscrito) é um dos mais


importantes textos do Budismo Mahayana, utilizado amplamente por religiosos da
China, Coréia, Japão e de outras regiões do Leste Asiático.

Não se sabe exatamente quando foi escrito ou em que idioma. A razão para isso é que,
nos primeiros anos do budismo, os ensinamentos eram transmitidos apenas oralmente,
de uma geração a outra. Escrever não era considerado uma ocupação digna, ficando a
escrita reservada apenas para transações comerciais e não para tradições religiosas.

Contudo, acredita-se que o Sutra do Lótus tenha sido escrito pela primeira vez em
algum dialeto da Índia ou da Ásia Central e posteriormente vertido para o sânscrito, a
língua clássica da Índia antiga, o que lhe teria dado maior respeitabilidade. Acredita-se
também que o Sutra do Lótus tenha sido escrito em dois tipos de sânscrito. O que se
sabe ao certo é que o Sutra do Lótus já existia por volta do ano 255 d.C., quando foi
feita a primeira versão para o chinês.

Suas traduções

Acredita-se também que tenha havido pelo menos seis traduções para o chinês. Mas foi
a tradução feita por Kumarajiva, a melhor de todas, que popularizou esse texto, não
somente na China mas em várias outras regiões que mantinham relações com esse país.

Ao longo dos séculos, o Sutra do Lótus foi também traduzido para várias línguas, como
o tibetano, o mongol, o manchu, o coreano e o japonês, entre outras. No Ocidente, a
primeira tradução foi para o francês, feita por Eugène Burnouf em 1852. A primeira
tradução para o inglês do Sutra do Lótus foi feita pelo pesquisador holandês Jan
Hendrik Kern em 1884.
A versão em inglês oficialmente utilizada pela SGI foi elaborada pelo professor Burton
Watson, da Universidade de Columbia, feita a partir de um texto em chinês e de um em
japonês.

O título
Juntando-se os dois termos (sad+dharma) do título em sânscrito, saddharma, o
resultado seria algo como “verdade absoluta”.

Pundarika significa “lótus branco” (no sânscrito, flores de lótus de diferentes cores
possuem diferentes nomes). Dessa forma, o título desse sutra seria “Lótus Branco da
Verdade Absoluta”. A flor de lótus é um símbolo de pureza em meio à impureza, ou da
iluminação em meio às questões seculares.

Já “sutra” é um termo que designa antigos tratados da Índia.

A combinação dos textos


A tradução de Kumarajiva existente atualmente divide o Sutra do Lótus em 28
capítulos, os quais consistem de uma combinação de um texto em prosa e um texto em
versos. Os versos eram utilizados antigamente para facilitar a memorização dos ensinos
pelos seus seguidores. É provável que a parte em prosa tenha sido acrescida
posteriormente para tornar o texto uma narrativa contínua, originando sua forma final.

Antigamente, quase todos os sutras budistas iniciavam com a frase “Assim eu ouvi”.

Acredita-se que esse início servia para indicar que um ensinamento do Buda se seguiria.
A pergunta que se pode fazer é “quem ouviu?”. De acordo com uma tradição budista, o
ouvinte seria Ananda, primo de Shakyamuni e um de seus discípulos. Outra explicação
para essa frase é a de que cada pessoa é um ouvinte, indicando que todos possuem
inerentemente a natureza de buda.

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