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APOSTILA DE LIBRAS

BÁSICO 1
Sumário

1. Sobre a Língua de Sinais


a. A Língua de Sinais no Brasil
2. Surdos, quem são?
3. Deficiência Auditiva
4. Surdo-Mudo
5. Parâmetros
a. Configuração de mãos
b. Pontos de Articulação
c. Movimento
d. Orientação/Direção
e. Expressão Facial e Corporal
6. O que diz a Constituição?
7. Alfabeto Manual da LIBRAS
8. Números em LIBRAS
9. Cores
10. Sinas de Tempo
11. Componentes Curriculares e Sinais Interrogativos
12. Diálogos
13. Diálogos
14. Referências
Sobre a Língua de Sinais
Entre a Idade Média e Moderna, novas chances (se é que podemos chamar
assim) foram surgindo para os surdos. Levando em conta que em vários contextos eles
eram vistos como não educáveis, como marginais e em alguns, não eram nem
considerados humanos.
Já no período renascentista, com grandes transformações sociais, culturais e
econômicas, a surdez começou a ser vista de outra forma. O que gerou motivos para
que se fizessem esforços em relação aos surdos. Dentre esses, é comum ser citado o
trabalho do Monge Beneditino Pedro Ponce de León (1520-1584), que foi um dos
primeiros educadores de surdos da parte ocidental.
Antes de explicar seu método, é preciso explicar o contexto social em que ele
se encontrava. Na época esses monges tinham práticas religiosas, como por exemplo
voto de castidade, pobreza e um deles era o voto de silencio, que visava purificar os
noviços dos mosteiros de contaminações com o mundo. E para que esse voto de
silencio fosse cumprido, algumas comunidades monásticas desenvolveram sistemas de
comunicação por meio de sinais.
Apesar das várias lacunas na história de Pedro Ponce de León, sua atuação
nesse ponto da história foi um marco na história da educação dos surdos, e o trabalho
de León não apenas influenciou os posteriores trabalhos com surdos, como também
mostrou que, ao contrário dos médicos e filósofos, que diziam que surdos não
poderiam desenvolver linguagem, León mostrou que eles tanto podiam desenvolver
linguagem, como também desenvolver raciocínio e pensamento lógico.
Com o tempo, os surdos começaram a aparecer mais na sociedade, mas não foi
fácil, pois chegaram até mesmo a proibir a língua de sinais na Itália em 1800. E depois
de muitos conflitos, e várias iniciativas como as de Pedro Ponce de León, e de Joaquim
Pascha. E graças aos esforços de l’Épée, o Estado francês, incluiu esse grupo em sua
sociedade (porém o preconceito ainda era muito grande).

Língua de Sinais no Brasil


Já no Brasil, o alfabeto de Libras começou ainda no Império, em 1856 quando o
Conde Frances Ernest Huet (que era surdo) veio para o Rio de Janeiro com o alfabeto
manual francês e alguns poucos sinais e os adaptou, e foi o que deu origem a LIBRAS.
Que foi amplamente difundido no Brasil. Assim como na Itália, o Brasil implementou a
abolição da Língua de Sinais em 1881, mas voltou em 1991 no Estado de MG. Apenas
em agosto de 2001 com o Programa Nacional de Apoio e Educação do Surdo, os
primeiros professores foram preparados para lecionar a LIBRAS.
Surdos, quem são?
São aquelas pessoas que usam comunicação visual e espacial para se comunicar,
como um meio de conhecer o mundo, e isso substitui a audição e a fala. Muitos surdos
aprendem a Língua de Sinais, mas alguns por não terem contato com uma comunidade
surda, se comunicam apenas por gestos, mimica e etc.

Deficiência Auditiva
É o termo técnico usado na área da Saúde, se refere a pessoa com perda auditiva,
mas não necessariamente ao grupo ou comunidade cultural dos surdos.

Surdo-Mudo
O termo surdo-mudo é muitas vezes usada de forma errada, pois só se é
considerado um surdo-mudo, quando é constatado clinicamente que essa pessoa tem
uma deficiência em sua oralização e isso a impede de emitir sons. De outra forma, é
totalmente possível que uma pessoa que seja surda, fale. O simples fato de ela ser surda,
não quer dizer que ela também seja muda. Alguns surdos, talvez não falem, porque
nunca foram oralizados.
o Surdez é a dificuldade total ou parcial em relação a audição.
o Mudez é um problema ligado a voz.
Parâmetros
Os sinais são formados por combinações de gestos (combinações de
movimentos com as mãos, com um determinado lugar, sendo esta parte do corpo ou
não).

o Configuração de Mãos
Podem ser da datilogia (alfabeto manual) ou outros sinais feitos pela mão
determinante, no caso dos destros a mão direita. Ou com as duas mãos do emissor. Os
sinais de LEMBRAR e TERÇA-FEIRA tem a mesma configuração de mãos, são feitas na
têmpora direita, com o número dois.

o Pontos de Articulação
É onde incide a mão predominante. Ela pode estar tocando alguma parte do
corpo, ou estar em um espaço neutro vertical (entre o meio do corpo e a cabeça).
Exemplos são os sinais: PROBLEMA, ORGANIZAR, FALTAR, eles são feitos no espaço
neutro. Já os sinais: ESQUECER, APRENDER, SÁBIO são feitos na testa.

o Movimento
Os sinais podem ter ou não movimento.
Exemplo: PROBLEMA (Tem movimento); FEIO (Não tem movimento);

o Orientação e Direção
Os sinais têm uma direção em relação aos parâmetros já citados.

o Expressão Facial e Corporal


Muitos sinais misturam expressões faciais e corporais e até mesmo alguns só
são completos com certas expressões faciais como o sinal de RELAÇÃO SEXUAL. Outros
para ficarem mais naturais, como ALEGRIA, TRISTEZA E RAIVA, necessitam que o
emissor faça as respectivas expressões faciais.
Portanto concluímos que combinando esses cinco parâmetros, temos o sinal.
Então sinais, ou falar com as mãos, é uma combinação destes elementos para
formarem palavras, frases e etc. Tudo dentro de um contexto.
O que diz a Constituição?
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.
Regulamento
Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua
Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora,
com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de
ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e
difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de
utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos
de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos
portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,
municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de
Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e
superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a
modalidade escrita da língua portuguesa.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de abril de 2002; 181o da Independência e 114o da República.


FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Paulo Renato Souza
CORES
SINAIS DE TEMPO
COMPONENTES CURRICULARES

SINAIS INTERROGATIVOS
DIÁLOGO 01
1- OI, VOCÊ ______?
2- OI, (Expressão facial "surpreso") SIM, EU ______
1- VOCÊ LEMBRAR NÃO EU?
2- LEMBRAR NÃO.
1- EU, SINAL-NOME. NOME................... VOCÊ ENSINAR LIBRAS AQUI LEMBRAR?
2- AH! (Expressão facial "lembrar")
1- BOM ENCONTRAR. TUDO-BEM?
2- TUDO-BEM. DESCULPAR. (Olhando para o relógio) EU IR AULA. TCHAU!
1- TCHAU.

DIÁLOGO 02
1- OI, TUDO-BEM? MEU NOME ...............
2- TUDO-BEM. SEU NOME ...........(procura a ficha)
1- NÃO, ERRADO.
2- DESCULPAR. (Procura a ficha novamente) ACHAR
1- CERTO. OBRIGADO. TCHAU
2- DE-NADA. TCHAU!

DIÁLOGO 03
1- VOCÊ SURD@?
2- OI, (expressão facial "surpreso") SIM EU SURD@.
1- VOCÊ LEMBRAR NÃO EU? EU AMIG@ ______ TAMBÉM PROFESSOR LIBRAS.
2- DESCULPAR, EU CONHECER NÃO, LEMBRAR NÃO.
1- Explica as características do professor: ALTO, MAGRO, DE-ÓCULOS
2- AH! (Expressão facial "lembrar“) CONHECER. BOM!
1- EU AMIG@.
2- BOM CONHECER
1- DESCULPAR (olhando para o relógio).EU ATRASAD@. TCHAU!
2- TCHAU.
DIÁLOGO 04
1- OI TUDO-BEM?
2- OI TUDO-BEM. VOCÊ TER AULA AGORA?
1- SIM, EU TER AULA LIBRAS
2- PROFESSOR@ QUEM-É?
1- PROFESSOR@ ______
2- AH! (Expressão facial "Espanto"). BO@. EU CONHECER NÃO! SALA NÚMERO?
1- DESCULPAR, EU ATRASAD@ AULA, EU SALA H102, TCHAU! VOCÊ SALA QUAL?
2- EU, SALA F 120 OK?! TCHAU!

DIÁLOGO 05
1- OI TUDO-BEM? MEU NOME E-V-A (Soletrar)
2- BOM-DIA TUDO-BEM. VOCÊ E-V-E?
1- NÃO, ERRADO. MEU NOME E-V-A
2- DESCULPAR (Procura a ficha e acha) NOME E-V-A
1- CERTO
2- VOCÊ ESPERAR (Aponta para a cadeira) SENTAR LÁ.
1- OBRIGADO
Referências

http://www.ines.org.br/libras
http://www.dicionariolibras.com.br
http://www.feneis.com.br/educacao/surdos
http://www.librasgerais.com.br/entretenimento/dialogos.php

Ilustrações

http://www.ces.org.br/

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