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X-MAT: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares Renato Madeira

Sumário
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 2
CAPÍTULO 1 - ENUNCIADOS ........................................................................................................... 3
PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – 1984/1985 .................................................. 3
PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – 1983/1984 ................................................ 10
PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – FAIXA BÔNUS ...................................... 16
CAPÍTULO 2 ....................................................................................................................................... 25
RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES ..................................................................... 25
QUADRO RESUMO DAS QUESTÕES DE 1984 A 2016 ........................................................ 28
CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES POR ASSUNTO ........................................................... 29
CAPÍTULO 3 ....................................................................................................................................... 33
ENUNCIADOS E RESOLUÇÕES ..................................................................................................... 33
PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – 1984/1985 ................................................ 33
NOTA 1: PRODUTOS NOTÁVEIS E FATORAÇÃO .............................................................. 50
PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – 1983/1984 ................................................ 64
NOTA 2: ÁREAS DE REGIÕES CIRCULARES ...................................................................... 80
PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – FAIXA BÔNUS ...................................... 90
NOTA 3: RELAÇÕES MÉTRICAS EM UM TRIÂNGULO QUALQUER.............................. 91
NOTA 4: PROBLEMAS TIPO TORNEIRA ............................................................................ 118

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X-MAT: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares Renato Madeira

INTRODUÇÃO

Esse livro é uma coletânea com as questões das Provas de Matemática do Concurso de Admissão ao
Colégio Naval (CN) dos anos de 1984 a 2016, mais uma “faixa bônus” com 40 questões anteriores a
1984, detalhadamente resolvidas e classificadas por assunto. Na parte G serão apresentadas as provas
de 1984, 1985 e a Faixa Bônus, totalizando 90 questões.
No capítulo 1 encontram-se os enunciados das provas, para que o estudante tente resolvê-las de
maneira independente.
No capítulo 2 encontram-se as respostas às questões e a sua classificação por assunto. É apresentada
também uma análise da incidência dos assuntos nesses 35 anos de prova.
No capítulo 3 encontram-se as resoluções das questões. É desejável que o estudante tente resolver as
questões com afinco antes de recorrer à sua resolução.
Espero que este livro seja útil para aqueles que estejam se preparando para o concurso da Colégio
Naval ou concursos afins e também para aqueles que apreciam Matemática.

Renato de Oliveira Caldas Madeira é engenheiro aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de


Aeronáutica (ITA) da turma de 1997 e Mestre em Matemática Aplicada pelo Fundação Getúlio Vargas
(FGV-RJ); participou de olimpíadas de Matemática no início da década de 90, tendo sido medalhista
em competições nacionais e internacionais; trabalha com preparação em Matemática para concursos
militares há 20 anos e é autor do blog “Mademática”.

AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer aos professores que me inspiraram a trilhar esse caminho e à minha família pelo
apoio, especialmente, aos meus pais, Cézar e Sueli, pela dedicação e amor.
Gostaria ainda de dedicar esse livro à minha esposa Poliana pela ajuda, compreensão e amor durante
toda a vida e, em particular, durante toda a elaboração dessa obra e a meus filhos Daniel e Davi que
eu espero sejam futuros leitores deste livro.

Renato Madeira

Acompanhe o blog www.madematica.blogspot.com e fique sabendo do lançamento dos próximos


volumes da coleção X-MAT!
Volumes já lançados:
Livro X-MAT Volume 1 EPCAr 2011-2015
Livro X-MAT Volume 2 AFA 2010-2015
Livro X-MAT Volume 3 EFOMM 2009-2015
Livro X-MAT Volume 4 ESCOLA NAVAL 2010-2015
Livro X-MAT Volume 6 EsPCEx 2011-2016

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X-MAT: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares Renato Madeira
ENUNCIADOS CN 1984-1985

CAPÍTULO 1 - ENUNCIADOS

PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – 1984/1985

1) Dado dois conjuntos A e B tais que:


- O número de subconjuntos de A está compreendido entre 120 e 250 .
- B tem 15 subconjuntos não vazios.
O produto cartesiano de A por B tem
(A) 8 elementos
(B) 12 elementos
(C) 16 elementos
(D) 28 elementos
(E) 32 elementos

1

 1 3 0  2
  2 1
2) O valor da expressão     0, 666      é:
  6   3  1,333 
2
(A)
5
2
(B)
5
5
(C)
2
5 2
(D)
2
2 5
(E)
5

3) Antônio constrói 20 cadeiras em 3 dias de 4 horas de trabalho por dia. Severino constrói 15
cadeiras do mesmo tipo em 8 dias de 2 horas de trabalho por dia. Trabalhando juntos, no ritmo de 6
horas por dia, produzirão 250 cadeiras em:
(A) 15 dias
(B) 16 dias
(C) 18 dias
(D) 20 dias
(E) 24 dias

4) A soma de todas as raízes da equação  3x 12  x  2 x  2   3x 12  x  6  é:


(A) 3
(B) 1
(C) 0
(D) 1
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ENUNCIADOS CN 1984-1985

(E) 3

5) Um polígono regular possui 70 diagonais que não passam pelo seu centro. O valor da medida do
ângulo interno do referido polígono está, em graus, compreendido entre
(A) 70 e 80 .
(B) 100 e 120 .
(C) 120 e 130 .
(D) 140 e 150 .
(E) 150 e 160 .

6) Uma empresa possui uma matriz M e duas filiais A e B. 45% dos empregados da empresa trabalham
na matriz M e 25% dos empregados trabalham na filial A. De todos os empregados dessa empresa,
40% optaram por associarem-se a um clube classista, sendo que 25% dos empregados da matriz M e
45% dos empregados da filial A se associaram ao clube. O percentual dos empregados da filial B que
se associaram ao clube é de:
(A) 17,5%
(B) 18,5%
(C) 30%
1
(D) 58 %
3
2
(E) 61 %
3

7) Dois lados de um triângulo são iguais a 4 cm e 6 cm . O terceiro lado é um número expresso por
x 2  1 , onde x   . O seu perímetro é:
(A) 13 cm .
(B) 14 cm .
(C) 15 cm .
(D) 16 cm .
(E) 20 cm .

2
 1 1
8) Se  x    3 , então x 3  3 é igual a:
 x x
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) 4

mx  5y  3 2x  y  4
9) O sistema  é equivalente ao sistema  . Logo, pode-se afirmar que:
3x  ky  4 3x  y  1
(A) m  k  8
(B) k m  1
1
(C) m k 
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ENUNCIADOS CN 1984-1985

7
(D) m  k 
2
(E) m  k  8

10) Considere a soma de n parcelas S  n15  n15    n15 . Sobre as raízes da equação
4
S  13n 2  36 podemos afirmar que
(A) seu produto é 36 .
(B) sua soma é nula.
(C) sua soma é 5 .
(D) seu produto é 18 .
(E) seu produto é 36 .

11) José e Pedro constituíram uma sociedade, onde José entrou com Cr$ 2.000.000, 00 e Pedro com
Cr$ 2.500.000, 00 . Após 8 meses, José aumentou seu capital para Cr$ 3.500.000, 00 e Pedro diminuiu
seu capital para Cr$ 1.500.000, 00 . No fim de 1 ano e 6 meses houve um lucro de Cr$ 344.000, 00 .
A parte do lucro que coube a José foi de:
(A) Cr$ 140.000, 00
(B) Cr$ 144.000, 00
(C) Cr$ 186.000, 00
(D) Cr$ 204.000, 00
(E) Cr$ 240.000, 00

12) Num triângulo equilátero de altura h , seu perímetro é dado por


2h 3
(A)
3
(B) h 3
(C) 2h 3
(D) 6h
(E) 6h 3

13) O menor valor inteiro da expressão 5n 2  195n  1 ocorre para n igual a:


(A) 10
(B) 15
(C) 20
(D) 25
(E) 30

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ENUNCIADOS CN 1984-1985

14) O círculo de centro O da figura abaixo tem 6 cm de raio. Sabendo que PA é tangente à
circunferência e que a medida do segmento PC é igual a 6 cm , a área hachurada é, em cm2 ,
aproximadamente, igual a

(A) 10
(B) 10, 5
(C) 11
(D) 11,5
(E) 12

24
 xy 
15) Sendo x  343 , y  49 e z  7 , o algarismo das unidades simples do resultado de  
2 3 2 6 5
é:
 z 
(A) 1
(B) 3
(C) 5
(D) 7
(E) 9

16) O pentágono ABCDE da figura abaixo é regular e de lado . Sabendo que o segmento AF tem
medida igual a , pode-se afirmar que o ângulo BFE mede:

(A) 36
(B) 45
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ENUNCIADOS CN 1984-1985

(C) 54
(D) 60
(E) 72

17) Sejam r e s as raízes da equação x 2 3  3x  7  0 . O valor numérico da expressão


 r  s  1 r  s  1 é
2
(A)
7
3
(B)
7
9
(C)
7
4
(D)
3
(E) 2

18) Considere os conjuntos A  1, 1 , 2 e B  1, 2, 2 e as cinco afirmações:


I) A  B  1
II) 2   B  A 
III) 1  A
IV) A  B  1, 2, 1, 2
V) B  A  2
Logo,
(A) todas as afirmações estão erradas.
(B) só existe uma afirmação correta.
(C) as afirmações ímpares estão corretas.
(D) as afirmações III e V estão corretas.
(E) as afirmações I e IV são as únicas incorretas.

19) O coeficiente do termo de 2 grau do produto entre o quociente e o resto, resultantes da divisão de
x3  3x  x 4  7 por 2  x 2 é:
(A) 22
(B) 11
(C) 10
(D) 1
(E) 1

20) Dois lados de um triângulo medem 4 cm e 6 cm e a altura relativa ao terceiro lado mede 3 cm .
O perímetro do círculo circunscrito ao triângulo mede:
(A) 4 cm
(B) 6 cm
(C) 8 cm
(D) 12 cm
(E) 16 cm

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ENUNCIADOS CN 1984-1985

21) Unindo-se os pontos médios dos quatro lados de um quadrilátero L , obtém-se um losango. Pode-
se afirmar que L
(A) é um retângulo.
(B) tem diagonais perpendiculares.
(C) é um trapézio isósceles.
(D) é um losango.
(E) tem diagonais congruentes.

22) Considere os conjuntos M dos pares ordenados  x, y  que satisfazem à equação


 a1x  b1y  c1    a 2 x  b2 y  c2   0 e N dos pares ordenados  x, y  que satisfazem o sistema
a1x  b1y  c1  0
 . Sendo a1  b1  c1  a 2  b2  c2  0 , pode-se afirmar que :
a 2 x  b 2 y  c 2  0
(A) MN
(B) MN  M
(C) MN  
(D) MN  N
(E) MN  

23) A figura abaixo representa a planta de uma sala e foi desenhada na escala 1:100 . A área real da
sala é:

(A) 20 cm2
(B) 28,5 cm 2
(C) 2850 cm2
(D) 28,5 m 2
(E) 80, 4 m 2

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ENUNCIADOS CN 1984-1985

24) Os hexágonos regulares da figura são congruentes e os segmentos CD e GH são colineares. A


razão entre a área de um deles e a área do triângulo EMN é igual a:

(A) 6
(B) 9
(C) 12
(D) 16
(E) 18

25) Sabendo-se que a média aritmética e a harmônica entre dois números naturais valem,
32
respectivamente, 10 e , pode-se dizer que a média geométrica entre esses números será igual a:
5
(A) 3, 6
(B) 6
(C) 6, 4
(D) 8
(E) 9

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ENUNCIADOS CN 1983-1984

PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – 1983/1984

1) Num colégio verificou-se que 120 alunos não têm pai professor; 130 alunos não têm mãe professora
e 5 têm pai e mãe professores. Qual o número de alunos do colégio, sabendo-se que 55 alunos
possuem pelo menos um dos pais professor e que não existem alunos irmãos?
(A) 125
(B) 135
(C) 145
(D) 155
(E) 165

2) O resto da divisão por 11 do resultado da expressão 121120  911932  34326 é:


(A) 9
(B) 1
(C) 10
(D) 6
(E) 7

3) Associando-se os conceitos da coluna da esquerda com as fórmulas da coluna da direita, sendo a e


b números inteiros positivos quaisquer, tem-se:

I – média harmônica dos números a e b a) ab


II – média ponderada dos números a e b a
b)
b
III – média proporcional entre os números a e b a b
c)
2
IV – o produto do máximo divisor comum pelo 2ab
d)
mínimo múltiplo comum de a e b ab
V – a média aritmética simples entre a e b e) a  b

(A) (I; b); (II; c); (IV; e)


(B) (II; c); (III; a); (IV; e)
(C) (I; d); (II; c); (V; c)
(D) (III; a); (IV; e); (V; b)
(E) (I; d); (III; a); (IV; e)

4) Uma grandeza X é diretamente proporcional às grandezas P e T e inversamente proporcional ao


quadrado da grandeza W . Se aumentarmos P de 60% do seu valor e diminuirmos T de 10% do seu
valor, para que a grandeza X não se altere, devemos:
(A) diminuir W de 35% do seu valor;
(B) aumentar W de 35% do seu valor;
(C) diminuir W de 20% do seu valor;
(D) aumentar W de 20% do seu valor;
(E) aumentar W de 25% do seu valor.

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ENUNCIADOS CN 1983-1984
 
 2  2
5) Seja o número N  10.000  , o número de divisores positivos de N é:
(A) 6
(B) 13
(C) 15
(D) 4
(E) 2

6) Calcule a diferença y  x , de forma que o número: 2x  34  26y possa ser expresso como uma
potência de base 39 .
(A) 8
(B) 0
(C) 4
(D) 2
(E) 3

7) A , B e C são respectivamente os conjuntos dos múltiplos de 8 , 6 e 12 , podemos afirmar que o


conjunto A   B  C é o conjunto dos múltiplos de:
(A) 12
(B) 18
(C) 24
(D) 48
(E) 36

8) Sendo P  3 , podemos afirmar que o trinômio y  2x 2  6x  P :


(A) se anula para dois valores positivos de x ;
(B) se anula para dois valores de x de sinais contrários;
(C) se anula para dois valores negativos de x ;
(D) não se anula para valores de x reais;
(E) tem extremo positivo.

 x 3  3x 2 y  3xy 2  y3  8
9) No sistema  2 a soma dos valores de x e y é:
 x  y 2
 .  x 2
 2xy  y 2
  12
(A) 1
3
(B)
4
2
(C)
3
4
(D)
3
3
(E)
2

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ENUNCIADOS CN 1983-1984

10) O valor de a , para que a soma dos quadrados das raízes da equação x 2   2  a  x  a  3  0 seja
mínima, é:
(A) 1
(B) 9
(C) 2
(D) 1
(E) 9

11) A soma das raízes da equação x 2  6x  9  4 x 2  6x  6 , é:


(A) 6
(B) 12
(C) 12
(D) 0
(E) 6

12) Efetuando o produto  x  1  x100  x 99  x 98  x 97   x 2  x  1 , encontramos:


(A) x100  1
(B) x 200  1
(C) x101  x 50  1
(D) 2x100  2
(E) x101  1

13) Seja P  x   2x 4  5x 2  3x  2 e Q  x   x 2  3x  1 ; se P  x   Q  x  determina um quociente


Q  x  e um resto R  x  , o valor de Q  0   R 1 é:
(A) 0
(B) 28
(C) 25
(D) 17
(E) 18

x3  x 2 y
14) Sabendo que 3x  y  10z  0 e que x  2y  z  0 , o valor de sendo z  0 , é:
xy2  z3
(A) 18
(B) 9
(C) 6
(D) 1
(E) 0

600
15) Simplificando a expressão n para n   0,1 , temos:
25  52n  2
n2

(A) 5
(B) 51
(C) 52

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ENUNCIADOS CN 1983-1984

(D) 52
(E) 50

16) A equação k 2 x  kx  k 2  2k  8  12x é impossível para:


(A) um valor positivo de k ;
(B) um valor negativo de k ;
(C) três valores distintos de k ;
(D) dois valores distintos de k ;
(E) nenhum valor de k .

17) A soma dos valores inteiros de x , no intervalo 10  x  10 , e que satisfazem a inequação
 x 2  4x  4   x  1  x 2  4 é:
(A) 42
(B) 54
(C) 54
(D) 42
(E) 44

18) A secante  r  a uma circunferência de 6 cm de raio determina uma corda AB de 8 2 cm de


comprimento. A reta  s  é paralela à  r  e tangencia a circunferência no menor arco AB . A distância
entre  r  e  s  é de:
(A) 6 cm
(B) 10 cm
(C) 5 cm
(D) 4 cm
(E) 7 cm

19) Um trapézio é obtido cortando-se um triângulo escaleno de área S por uma paralela a um dos lados
do triângulo que passa pelo baricentro do mesmo. A área do trapézio é:
5
(A) S
9
4
(B) S
9
2
(C) S
3
1
(D) S
3
1
(E) S
2

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ENUNCIADOS CN 1983-1984

20) Um triângulo ABC está inscrito em um círculo e o arco BC mede 100º . Calcular a medida do
ˆ , sendo E o ponto de interseção da bissetriz externa relativa a B̂ com o prolongamento
ângulo BEC
do segmento CM , onde M é o ponto médio do arco menor AB
(A) 15º
(B) 25º
(C) 20º
(D) 40º
(E) 50º

21) A roda de um veículo tem 50 cm de diâmetro. Este móvel, em velocidade constante, completa 10
voltas em cada segundo, com um gasto de um litro de combustível por 10 km rodados. Sabendo-se
que o veículo fez uma viagem de 6 h , o número que mais se aproxima da quantidade de litros gastos
na viagem é:
(A) 52
(B) 40
(C) 30
(D) 34
(E) 20

22) Num triângulo ABC de lado AC de medida 6 cm , traça-se a ceviana AD que divide internamente
o lado BC nos segmentos BD de medida 5 cm e DC de medida 4 cm . Se o ângulo B̂ mede 20 e
ˆ mede:
o ângulo Ĉ mede 130 , então o ângulo BAD
(A) 30
(B) 25
(C) 20
(D) 15
(E) 10

23) As retas PA e PB são tangentes à circunferência de raio R nos pontos A e B, respectivamente. Se


PA  3x e x é a distância do ponto A à reta PB , então R é
A) 3   3  2 2  x
(B) 3   3  2 2  x
(C) 3x
(D) 2   2  3 3  x
(E) x

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ENUNCIADOS CN 1983-1984

___ ___
24) Num triângulo ABC , a medida do lado AB é o dobro da medida do lado AC . Traça-se a mediana
___ ___ ___
AM e a bissetriz AD ( M e D pertencentes a BC ). Se a área do triângulo ABC é S , então a área do
triângulo AMD é:
S
(A)
3
S
(B)
4
S
(C)
6
3S
(D)
8
S
(E)
12

25) Na figura, o diâmetro AB mede 8 3 cm e a corda CD forma um ângulo de 30° com AB. Se E é o
ponto médio de AO, onde O é o centro do círculo, calcule a área da região sombreada, em cm 2 .

(A) 8  3 3
(B) 8  2 3
(C) 4  3 3
(D) 4  2 3

(E) 4   3 

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ENUNCIADOS CN FAIXA BÔNUS

PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – FAIXA BÔNUS

1) (1983-3) Na figura: AC  3AF e BC  3CE , sendo S a área do triângulo ABC , a área do triângulo
AGF é:

S
(A)
3
S
(B)
7
S
(C)
9
S
(D)
21
S
(E)
18

2) (1983-7) O total de diagonais de dois polígonos regulares é 41 . Um desses polígonos tem dois lados
a mais que o outro. O ângulo interno do polígono que tem o ângulo central menor mede:
(A) 120º
(B) 135º
(C) 140º
(D) 144º
(E) 150º


 1
3) (1983-8) O valor de  2

3
212
1
2

   0,333... 2
  10    
  
5 5 2
53 
 3  é:
 2 
 
5 
 5 3 
 3

(A) 139
(B) 120
(C) 92
(D) 121
(E) 100

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4) (1983-9) Em um triângulo ABC , o ângulo  é o dobro do ângulo B̂ , AB  9 cm e AC  4 cm . O


lado BC mede:
(A) 9 13 cm
(B) 3 13 cm
(C) 4 13 cm
(D) 6 13 cm
(E) 2 13 cm

5) (1983-11) Um triângulo ABC circunscreve um círculo de raio R . O segmento de tangente ao


círculo tirado do vértice A mede 4cm . Se o lado oposto a esse vértice mede 5cm , a área do triângulo
ABC , é:
(A) 20R cm2
(B) 10R cm2
(C) 5R cm2
(D) 9R cm2
(E) 4R cm2

6) (1983-14) A soma dos valores inteiros que satisfazem a inequação:


( x  3) 3
 0 é:
(x  x  2)  (5  x)11  (2x  8)10
2

(A) 11
(B) 4
(C) 6
(D) 8
(E) 2

7) (1983-15) O número de divisores naturais de N , sendo N igual ao produto de K números primos


distintos, é:
a) K 2
b) 2K
c) K
d) 2K
e) K  2

2 2 2 x y z 8
8) (1983-17) Se       e x  y  z  16 , o produto x  y  z é:
x y z yz xz xy 3
(A) 192
(B) 48
(C) 32
(D) 108
(E) 96

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9) (1983-20) Duas estradas de iguais dimensões começam simultaneamente a ser construídas por 15
operários cada uma delas. Mas, exclusivamente devido a dificuldades no terreno, percebe-se que
2 4
enquanto uma turma avançou na sua obra, a outra avançou da sua. Quantos operários deve-se
3 5
retirar de uma e pôr na outra, para que as duas obras fiquem prontas ao mesmo tempo?
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 8
(E) 10

10) (1983-23) 3  2 3 2 2  3  2 3 2 2 , é igual a:


(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5

11) (1983-25) A soma dos cubos das raízes da equação x 2  x  3  0 é:


(A) 10
(B) 8
(C) 12
(D) 6
(E) 18

12) (1982-3) Um número natural N é formado por dois algarismos. Colocando-se um zero entre esses
dois algarismos, N aumenta de 270 unidades. O inverso de N dá uma dízima periódica com 2
algarismos na parte não periódica. A soma dos algarismos de N é:
(A) 5
(B) 7
(C) 8
(D) 9
(E) 11

13) (1982-4) Seja N  24  35  56 . O número de divisores naturais de N que são múltiplos de 10 é:


(A) 24
(B) 35
(C) 120
(D) 144
(E) 210

2 3 2 3
14) (1982-5) Efetuando  , obtém-se:
2 3 2 3
(A) 4
(B) 3

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(C) 2
2
(D)
3
(E) 1

15) (1982-8) Um terreno deve ser dividido em lotes iguais por certo número de herdeiros. Se houvesse
três herdeiros a mais, cada lote diminuiria de 20 m2 e se houvesse quatro herdeiros a menos, cada lote
aumentaria de 50 m2 . O número de metros quadrados da área do terreno todo é:
(A) 1600
(B) 1400
(C) 1200
(D) 1100
(E) 900

16) (1982-10) Ao extrairmos a raiz cúbica do número natural N , verificamos que o resto era o maior
possível e igual a 126 . A soma dos algarismos de N é:
(A) 11
(B) 9
(C) 8
(D) 7
(E) 6

17) (1982-14) O valor de m que torna mínima a soma dos quadrados das raízes da equação
x 2  mx  m  1  0 , é:
(A) 2
(B) 1
(C) 0
(D) 1
(E) 2

18) (1982-20) Um polígono ABCD é regular. As bissetrizes internas dos ângulos dos vértices A e
C formam um ângulo de 72º . O número de lados desse polígono é:
(A) 7
(B) 10
(C) 12
(D) 15
(E) 20

19) (1982-21) O segmento da bissetriz do ângulo reto de um triângulo vale 4 2 cm . Um dos catetos
vale 5 cm . A hipotenusa vale, em cm :
(A) 17
(B) 4 17
(C) 5 17
(D) 6 17
(E) 7 17
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20) (1982-25) A diagonal de um pentágono regular convexo de lado igual a 2 cm , mede, em cm :


(A) 5  2
(B) 5  2
(C) 5
(D) 5  1
(E) 5  1

21) (1981-2) Do ponto P exterior a uma circunferência tiramos uma secante que corta a circunferência
nos pontos M e N de maneira que PM  x  1 e PN  3x . Do mesmo ponto P tiramos outra secante
que corta a mesma circunferência em R e S de maneira que PR  2x e PS  x  1 . O comprimento
do segmento da tangente à circunferência tirada do mesmo ponto P , se todos os segmentos estão
medidos em cm é:
a) 40 cm
b) 60 cm
c) 34 cm
d) 10 cm
e) 8 cm

22) (1981-9) Duas circunferências são tangentes exteriores em P . Uma reta tangencia essas
circunferências nos pontos M e N respectivamente. Se PM  4 cm e PN  2 cm , o produto dos raios
dessas circunferências dá:
(A) 8 cm2
(B) 4 cm2
(C) 5 cm2
(D) 10 cm2
(E) 9 cm2

23) (1981-13) Um número natural de 6 algarismos começa, à esquerda, pelo algarismo 1 . Levando-
se este algarismo 1 , para o último lugar, à direita, conservando a sequência dos demais algarismos, o
novo número é o triplo do número primitivo. O número primitivo é:
(A) 100.006 .
(B) múltiplo de 11 .
(C) múltiplo de 4 .
(D) múltiplo de 180.000 .
(E) divisível por 5 .

24) (CN 1980-16) A soma das soluções da equação 2x  1  4 3 2x  1  36 2x  1  0 dá um número:


(A) nulo.
(B) par entre 42 e 310 .
(C) ímpar maior que 160.
(D) irracional.
(E) racional.

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25) (1980-21) Em um problema de regra de três composta, entre as variáveis X , Y e Z , sabe-se que,
quando o valor de Y aumenta, o de X também aumenta; mas, quando Z aumenta, o valor de X
diminui, e que para X  1 e Y  2 , o valor de Z  4 . O valor de X , para Y  18 e Z  3 é:
(A) 6, 75
(B) 0,333...
(C) 15
(D) 12
(E) 18

2
26) (CN 1979-6) Se a distância do ponto P ao centro de um círculo aumentar de de sua medida
5
x a potência do ponto P em relação ao círculo aumentará de:
a) 20% de x 2
b) 42% de x 2
c) 96% de x 2
d) 86% de x 2
e) 92% de x 2

___ ___
27) (CN 1979-10) Em um círculo as cordas AB e CD são perpendiculares e se cortam no ponto I .
___ ___ ___
Sabendo que AI  6 cm , IB  4 cm e CI  2 cm , podemos dizer que a área do círculo é de:
a) 144 cm2
b) 100 cm2
c) 120 cm2
d) 60 cm2
e) 50 cm2

28) (CN 1978-8) Se na equação ax 2  bx  c  0 , a média harmônica das raízes é igual ao dobro da
média aritmética destas raízes, podemos afirmar que:
a) 2b2  ac
b) b2  ac
c) b2  2ac
d) b2  4ac
e) b2  8ac

29) (CN 1978-9) A soma dos cubos das raízes da equação x 2  3 3x  3 9  0 é:


(A) 3
(B) 12
(C) 9
(D) 12
(E) 6

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30) (1978-16) Se 30 operários gastaram 18 dias, trabalhando 10 horas por dia, para abrir um canal de
25 metros, quantos dias de 12 horas de trabalho 10 operários, que têm o triplo da eficiência dos
primeiros, gastarão para abrir um canal de 20 metros, sabendo-se que a dificuldade do primeiro está
para a do segundo como 3 está para 5?
(A) 20 dias
(B) 24 dias
(C) 60 dias
(D) 25 dias
(E) 13 dias

 x 3  3x 2 y  3xy 2  y3  2x 2  4xy  2y 2
31) (1978-22) Na solução do sistema  , encontramos, para
 2x 2
 4xy  2y 2
 x 2
 y 2

x e y , valores tais que x  y é igual a:


(A) 4
(B) 2
(C) 1
(D) 5
(E) 3

32) (1977-16) A soma da média aritmética com a média geométrica das raízes da equação:
ax 2  8x  a 3  0 , onde a é um número real positivo, dá:
4  a2
a)
a
4  a 2
b)
a
8  a2
c)
a
4  a2
d)
a
e) 5

a 4  b4 2ab
 2 para b  a obtém-se:
  
33) (1977-20) Simplificando
a 2  b 2  2ab a 2  b 2  2ab a  b
2

a) 1
ab
b)
ab
b
c)
a
ab
d)
ab
a
e)
b

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34) (1977-22) Uma das raízes da equação 2 x  2x  2


(A) 3
(B)  5
(C)  3
(D)  2
(E) 6

35) (1976-13) Sobre os lados de um hexágono regular de 4 cm de lado, e exteriormente a ele,


constroem-se quadrados, de modo que cada quadrado tenha um lado em comum com o hexágono.
Calcular a área do dodecágono cujos vértices são os vértices dos quadrados que não são vértices do
hexágono:

(A) 48 3  2 cm 2
(B) 50  3  2  cm2
(C) 24  
3  4 cm 2
(D) 192 cm2
(E) 36 cm2

36) (1976-21) O valor mínimo do trinômio y  2x 2  bx  p ocorre para x  3 . Sabendo que um dos
valores de x que anulam esse trinômio é o dobro do outro, dar o valor de p .
a) 32
b) 64
c) 16
d) 128
e) 8

37) (1976-24) Um recipiente é dotado de duas torneiras. A primeira torneira esvazia-o em um tempo
inferior a outra em 30 minutos. Sabendo que as duas torneiras juntas esvaziam o recipiente em 20
minutos, determine em quanto tempo a primeira torneira esvazia 60% do recipiente.
(A) 18 minutos
(B) 30 minutos
(C) 15 minutos
(D) 20 minutos
(E) 12 minutos

38) (1975-6) Dois números inteiros positivos têm soma 96 e o máximo divisor comum igual a 12. Dar
o maior dos dois números sabendo que o produto deles deve ser o maior possível.
(A) 48
(B) 84
(C) 60
(D) 72
(E) 36

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39) (1975-8) Um composto A leva 20% de álcool e 80% de gasolina e um composto B leva 30% de
álcool e 70% de gasolina. Quantos litros devemos tomar do composto A para, complementando com
o composto B, preparar 5 litros de um composto com 22% álcool e 78% de gasolina?
(A) 2 litros
(B) 3 litros
(C) 2,5 litros
(D) 3,5 litros
(E) 4 litros

3
40) (1975-24) Calcular o menor valor positivo de K, para que a raiz real da equação 4  x3  K  1
seja um número racional inteiro
(A) 1
(B) 60
(C) 27
(D) 37
(E) 40

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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

CAPÍTULO 2
RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL 1984/1985

1) d (Conjuntos)
2) a (Potências e raízes)
3) b (Problemas tipo torneira)
4) e (Equação do 2° grau)
5) e (Polígonos – angular)
6) d (Porcentagem)
7) c (Desigualdade triangular)
8) a (Produtos notáveis e fatoração)
9) d (Sistemas lineares)
10) c (Equação biquadrada)
11) d (Regra de sociedade)
12) c (Relações métricas no triângulo)
13) c (Função quadrática)
14) d (Áreas de regiões circulares)
15) a (Potências e raízes)
16) c (Polígonos – angular)
17) e (Equação do 2° grau)
18) d (Conjuntos)
19) c (Polinômios)
20) c (Áreas)
21) e (Quadriláteros)
22) b (Sistemas lineares)
23) d (Sistema métrico)
24) e (Áreas)
25) d (Médias)

PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL 1983/1984

1) d (Conjuntos)
2) b (Divisibilidade e congruência)
3) e (Médias)
4) d (Razões e proporções)
5) d (Potências e raízes)
6) a (Potências e raízes)
7) c (Múltiplos e divisores)
8) b (Função quadrática)
9) e (Sistemas não lineares)
10) a (Equação do 2° grau)

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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

11) c (Equações irracionais)


12) e (Produtos notáveis e fatoração)
13) b (Polinômios)
14) b (Sistemas lineares)
15) c (Potências e raízes)
16) b (Equação do 1° grau)
17) e (Inequação produto-quociente)
18) d (Relações métricas na circunferência)
19) a (Áreas)
20) b (Ângulos na circunferência)
21) d (Razões e proporções)
22) e (Semelhança de triângulos)
23) a (Relações métricas na circunferência)
24) c (Áreas)
25) a (Áreas de regiões circulares)

PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – FAIXA BÔNUS

1) d (Áreas)
2) c (Polígonos – ângulos e diagonais)
3) a (Potências e raízes)
4) e (Triângulos – semelhança e relações métricas)
5) d (Áreas)
6) e (Inequações produto quociente)
7) d (Múltiplos e divisores)
8) e (Produtos notáveis e fatoração)
9) c (Regra de três)
10) b (Racionalização e radical duplo)
11) a (Equação do 2° grau)
12) c (Números racionais)
13) d (Múltiplos e divisores)
14) a (Racionalização e radical duplo)
15) c (Equação do 1° grau e problemas do 1º grau)
16) b (Operações com números naturais e inteiros)
17) d (Equação do 2° grau)
18) b (Polígonos – ângulos e diagonais)
19) c (Triângulos – semelhança e relações métricas)
20) e (Quadriláteros)
21) b (Circunferência – relações métricas e potência de ponto)
22) c (Circunferência – posições relativas e segmentos tangentes)
23) b (Sistemas de numeração)
24) e (Equações e inequações irracionais)
25) d (Regra de três)
26) c (Circunferência – relações métricas e potência de ponto)
27) e (Circunferência – relações métricas e potência de ponto)
28) c (Equação do 2° grau)
29) e (Equação do 2° grau)
30) a (Regra de três)
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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

31) b (Sistemas não lineares e problemas relacionados)


32) d (Equação do 2° grau)
33) d (Produtos notáveis e fatoração)
34) a (Equações e inequações irracionais)
35) a (Áreas)
36) c (Função quadrática)
37) a (Problemas tipo torneira)
38) c (MDC e MMC)
39) e (Misturas)
40) d (Equações e inequações irracionais)

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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

QUADRO RESUMO DAS QUESTÕES DE 1984 A 2016

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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES POR ASSUNTO

ARITMÉTICA

RACIOCÍNIO LÓGICO: 2016-10; 2002-14; 2001-1; 2001-6; 1994-20; 1991-2;

CONJUNTOS: 2016-19; 2014-4; 2012-10; 2011-11; 2008-15; 2007-6; 2006-3; 2001-15; 1999-4;
1998-9; 1998-17; 1995-18; 1992-4; 1991-3; 1989-14; 1988-5; 1987-6; 1986-1; 1986-2; 1985-1; 1985-
18; 1984-1

OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS E INTEIROS: 2013-12; 2013-15; 2010-14; 2009-13;


2005-2; 1996-14; 1992-1; 1991-1; FB-16

NÚMEROS RACIONAIS: 2015-7; 2015-9; 2014-1; 2013-2; 2013-18; 2004-8; 2000-4; 1998-20;
1997-11; 1996-19; 1996-20; 1995-16; 1992-13; 1987-7; FB-12

CONJUNTOS NUMÉRICOS E NÚMEROS REAIS: 2012-11; 2008-20; 1999-10; 1999-15; 1994-11;


1988-1; 1988-2

SISTEMAS DE NUMERAÇÃO: 2016-3; 2016-12; 2013-4; 2010-3; 2010-13; 2008-5; 2003-18; 2000-
3; 1997-3; 1992-6; 1990-9; 1988-3; FB-23

MÚLTIPLOS E DIVISORES: 2016-17; 2016-18; 2014-10; 2014-17; 2014-19; 2013-6; 2013-8; 2012-
14; 2011-4; 2010-8; 2009-18; 2007-11; 2007-17; 2005-10; 2004-4; 2002-6; 2002-11; 1996-11; 1992-
14; 1991-4; 1990-11; 1986-4; 1984-7; FB-7; FB-13

DIVISIBILIDADE E CONGRUÊNCIA: 2015-14; 2013-11; 2012-1; 2012-15; 2012-20; 2011-5; 2010-


5; 2010-15; 2005-13; 2005-16; 2004-9; 2001-19; 1996-18; 1994-9; 1987-2; 1984-2

FUNÇÃO PARTE INTEIRA: 2011-8;

MDC E MMC: 2015-8; 2013-7; 2009-4; 2009-14; 2008-11; 2006-2; 2006-9; 2004-5; 2003-4; 2002-2;
2002-4; 2001-3; 1994-5; 1990-8; 1987-4; FB-38

RAZÕES E PROPORÇÕES: 2015-2; 2010-19; 2008-12; 2008-18; 2006-12; 2004-16; 2003-13; 2001-
5; 2000-5; 1998-7; 1998-15; 1996-6; 1996-17; 1991-6; 1989-9; 1987-1; 1984-4; 1984-21

REGRA DE TRÊS: 2016-4; 1996-16; FB-9; FB-25; FB-30

PORCENTAGEM: 2009-10; 2009-15; 2007-4; 2004-6; 2001-16; 2000-19; 1997-2; 1995-3; 1992-20;
1985-6

DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS E REGRA DE SOCIEDADE: 2008-14; 2007-10; 2005-


14; 1986-11; 1985-11

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29
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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS: 2011-10; 2006-19; 2003-15; 2001-11; 1998-6; 1997-4; 1996-
12; 1994-16; 1990-16; 1989-8; 1986-6

JUROS SIMPLES E COMPOSTOS: 2008-4; 2006-15; 1999-8; 1995-8; 1994-3; 1991-7; 1990-6;
1988-4

MISTURAS: 2013-13; 2010-7; 2002-7; 1999-3; 1987-3; FB-39

MÉDIAS: 2016-5; 2007-19; 2002-9; 2001-9; 1995-14; 1990-10; 1985-25; 1984-3

CONTAGEM E CALENDÁRIO: 2014-3; 2014-11; 2008-9; 2003-1; 2003-9; 1997-5; 1992-5; 1987-9

PROBLEMAS TIPO TORNEIRA: 2008-16; 2007-3; 2006-14; 1994-10; 1985-3; FB-37

SISTEMA MÉTRICO: 1997-10; 1996-10; 1994-13; 1989-13; 1986-13; 1985-23

ÁLGEBRA

POTÊNCIAS E RAÍZES: 2016-11; 2015-10; 2014-7; 2013-1; 2013-19; 2012-7; 2012-16; 2010-18;
2009-8; 2007-7; 2005-9; 2004-11; 2004-14; 2001-4; 2001-13; 2001-14; 2000-6; 2000-9; 2000-11;
1999-5; 1998-16; 1997-15; 1995-12; 1991-5; 1990-2; 1989-5; 1988-7; 1987-16; 1987-24; 1986-7;
1985-2; 1985-15; 1984-5; 1984-6; 1984-15; FB-3

PRODUTOS NOTÁVEIS E FATORAÇÃO: 2015-1; 2015-18; 2013-16; 2012-3; 2012-4; 2009-12;


2008-1; 2008-3; 2007-8; 2007-9; 2007-12; 2006-16; 2005-12; 2005-15; 2001-7; 1999-12; 1998-10;
1998-14; 1996-3; 1996-15; 1994-19; 1992-8; 1991-13; 1989-10; 1988-14; 1987-17; 1986-16; 1985-8;
1984-12; FB-8; FB-33

RACIONALIZAÇÃO E RADICAL DUPLO: 2013-17; 2012-13; 2009-19; 2005-11; 2003-3; 2002-5;


1999-2; 1997-18; 1994-8; 1991-10; 1990-14; 1989-11; 1988-6; 1987-5; 1986-9; FB-10; FB-14

EQUAÇÃO DO 2° GRAU: 2015-11; 2014-12; 2010-6; 2009-20; 2008-8; 2005-3; 2005-19; 2004-12;
2002-15; 2000-15; 1999-20; 1996-4; 1995-2; 1995-15; 1991-12; 1990-4; 1989-7; 1988-8; 1988-11;
1987-20; 1986-3; 1985-4; 1985-17; 1984-10; FB-11; FB-17; FB-28; FB-29; FB-32

FUNÇÃO QUADRÁTICA: 2010-12; 2009-16; 2007-14; 2006-6; 2005-17; 2003-10; 2003-14; 1999-
18; 1998-19; 1994-2; 1990-18; 1989-17; 1988-13; 1987-21; 1985-13; 1984-8; FB-36

EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS: 2013-10; 2012-2; 2011-20; 2009-3; 2002-17; 1992-12;

EQUAÇÕES BIQUADRADAS E REDUTÍVEIS AO 2° GRAU: 2014-5; 2008-10; 2006-20; 2004-15;


2002-19; 2000-17; 1998-3; 1998-8; 1997-14; 1995-17; 1995-20; 1994-15; 1992-10; 1992-11; 1992-
16; 1992-18; 1986-15; 1985-10

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES IRRACIONAIS: 2015-3; 2014-9; 2012-5; 2011-12; 2009-7; 2007-13;


2004-2; 2003-16; 1997-7; 1995-7; 1991-8; 1989-12; 1984-11; FB-24; FB-34; FB-40

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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

POLINÔMIOS E EQUAÇÕES POLINOMIAIS: 2016-9; 2015-16; 2013-14; 2011-2; 2011-13; 2005-


4; 2004-19; 1995-4; 1990-20; 1988-12; 1987-14; 1987-25; 1986-8; 1986-10; 1986-14; 1985-19; 1984-
13

SEQUÊNCIAS: 2012-12;

FUNÇÃO DO 1° GRAU: 2012-17; 2003-19; 1986-12

EQUAÇÃO DO 1° GRAU E PROBLEMAS DO 1º GRAU: 2015-15; 2002-18; 2000-7; 2000-10;


1998-4; 1997-1; 1994-14; 1990-7; 1984-16; FB-15

SISTEMAS LINEARES E PROBLEMAS RELACIONADOS: 2016-2; 2015-12; 2010-4; 2009-1;


2007-1; 2006-11; 2004-1; 2004-17; 2003-8; 2002-3; 2001-18; 2000-16; 1999-11; 1999-17; 1997-17;
1995-11; 1994-12; 1992-17; 1989-4; 1989-15; 1988-10; 1985-9; 1985-22; 1984-14

SISTEMAS NÃO LINEARES E PROBLEMAS RELACIONADOS: 2014-18; 2011-15; 2011-16;


2011-18; 2009-2; 2007-16; 2003-5; 1991-9; 1990-19; 1989-6; 1988-9; 1986-5; 1984-9; FB-31

INEQUAÇÕES: 2011-17; 2003-2; 1997-12; 1995-9; 1994-18;

INEQUAÇÕES PRODUTO QUOCIENTE: 2016-1; 2014-20; 2010-9; 2006-8; 2005-6; 1998-18;


1991-11; 1990-3; 1989-20; 1987-8; 1987-13; 1986-21; 1984-17; FB-6

DESIGUALDADES: 2011-19;

GEOMETRIA PLANA

FUNDAMENTOS E ÂNGULOS: 2008-2

TRIÂNGULOS – ÂNGULOS, CONGRUÊNCIA, DESIGUALDADES: 2013-20; 2006-1; 2002-12;


2001-17; 2001-20; 2000-12; 2000-20; 1999-19; 1998-12; 1997-19; 1996-1; 1995-19; 1991-16; 1986-
18; 1985-7

TRIÂNGULOS – PONTOS NOTÁVEIS: 2016-13; 2014-13; 2014-14; 2011-14; 2010-11; 2004-3;


1999-1; 1997-13; 1996-7; 1995-5;

TRIÂNGULOS RETÂNGULOS: 2016-6; 2014-8; 2009-17; 2006-17; 2005-18; 1999-16; 1996-9;


1994-4; 1992-7; 1989-1;

TRIÂNGULOS – SEMELHANÇA E RELAÇÕES MÉTRICAS: 2015-6; 2015-17; 2010-10; 2008-7;


2006-18; 2004-10; 2004-20; 1999-9; 1999-14; 1998-2; 1992-19; 1990-1; 1989-16; 1988-15; 1987-12;
1987-22; 1986-22; 1986-25; 1985-12; 1984-22; FB-4; FB-19

QUADRILÁTEROS: 2013-3; 2013-5; 2012-8; 2011-9; 2010-17; 2009-6; 2007-5; 2005-5; 2004-13;
2001-2; 1997-20; 1995-1; 1992-9; 1989-3; 1988-20; 1986-19; 1986-20; 1985-21; FB-20

POLÍGONOS – ÂNGULOS E DIAGONAIS: 2012-18; 2006-7; 2006-13; 2001-10; 1998-11; 1997-6;


1995-10; 1994-7; 1991-14; 1990-5; 1988-18; 1987-11; 1985-5; 1985-16; FB-2; FB-18
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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

POLÍGONOS – RELAÇÕES MÉTRICAS: 2007-2; 2006-4; 2006-10; 2004-18; 2000-13; 1999-6;


1996-5; 1994-1; 1991-18; 1990-12; 1986-23

CIRCUNFERÊNCIA – POSIÇÕES RELATIVAS E SEGMENTOS TANGENTES: 2011-6; 2010-1;


2009-9; 2008-17; 2007-18; 2004-7; 2003-7; 1999-13; 1996-13; 1994-17; 1991-15; 1986-17; FB-22

ARCO CAPAZ, ÂNGULOS E COMPRIMENTOS NA CIRCUNFERÊNCIA: 2016-7; 2014-6; 2014-


15; 2012-9; 2010-16; 2009-5; 2008-6; 2003-6; 2003-17; 2001-12; 2000-18; 1997-8; 1992-3; 1991-19;
1988-17; 1987-18; 1984-20

CIRCUNFERÊNCIA – RELAÇÕES MÉTRICAS E POTÊNCIA DE PONTO: 2005-20; 2003-11;


2002-20; 1998-1; 1998-5; 1996-8; 1995-13; 1990-15; 1989-19; 1984-18; 1984-23; FB-21; FB-26; FB-
27

ÁREAS: 2016-8; 2016-14; 2016-15; 2016-16; 2016-20; 2015-4; 2015-5; 2015-13; 2015-19; 2015-20;
2014-2; 2014-16; 2013-9; 2012-6; 2012-19; 2011-1; 2011-3; 2011-7; 2010-2; 2010-20; 2009-11;
2008-13; 2008-19; 2007-15; 2007-20; 2006-5; 2005-1; 2005-7; 2005-8; 2003-12; 2003-20; 2002-1;
2002-8; 2002-10; 2002-13; 2002-16; 2001-8; 2000-1; 2000-2; 2000-8; 2000-14; 1999-7; 1998-13;
1997-9; 1997-16; 1996-2; 1995-6; 1994-6; 1992-2; 1992-5; 1991-17; 1991-20; 1990-13; 1990-17;
1989-2; 1989-18; 1988-16; 1988-19; 1987-10; 1987-15; 1987-19; 1987-23; 1986-24; 1985-14; 1985-
20; 1985-24; 1984-19; 1984-24; 1984-25; FB-1; FB-5; FB-35

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RESOLUÇÃO CN 1984-1985

CAPÍTULO 3
ENUNCIADOS E RESOLUÇÕES

PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – 1984/1985

1) Dado dois conjuntos A e B tais que:


- O número de subconjuntos de A está compreendido entre 120 e 250 .
- B tem 15 subconjuntos não vazios.
O produto cartesiano de A por B tem
(A) 8 elementos
(B) 12 elementos
(C) 16 elementos
(D) 28 elementos
(E) 32 elementos

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
Sejam n  A  e n  B  as quantidades de elementos dos conjuntos A e B , respectivamente.
 
O número de subconjuntos do conjunto A é 2n A . A única potência de 2 compreendida entre 120 e
 
250 é 27  128 . Logo, 2n A  128  27  n  A   7 .
 
O número de subconjuntos do conjunto B é 2n B . Se B tem 15 subconjuntos não vazios, então B
 
tem no total 15 1  16 subconjuntos. Logo, 2n B  16  24  n  B  4 .
O produto cartesiano de A por B tem n  A   n  B   7  4  28 elementos.

1

 1 3 0  2
  2 1
2) O valor da expressão     0, 666      é:
  6   3  1,333 
2
(A)
5
2
(B)
5
5
(C)
2
5 2
(D)
2
2 5
(E)
5

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RESOLUÇÃO CN 1984-1985

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
6 2
0, 666  
9 3
13  1 12 4
1,333   
9 9 3
1
 1 1
 1 3   3



 23  33   2  1 
0 2
    0, 666 2 1 2 2 2
       63   1    
  6   3  1,333   3 4  3 4
1 1 1
  
 1 2  1 2  25  2 2 2
  24  32     22  3      
 2  2  2  25 5

3) Antônio constrói 20 cadeiras em 3 dias de 4 horas de trabalho por dia. Severino constrói 15
cadeiras do mesmo tipo em 8 dias de 2 horas de trabalho por dia. Trabalhando juntos, no ritmo de 6
horas por dia, produzirão 250 cadeiras em:
(A) 15 dias
(B) 16 dias
(C) 18 dias
(D) 20 dias
(E) 24 dias

RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:
Como Antônio constrói 20 cadeiras em 3 dias de 4 horas de trabalho por dia, então em 1 hora ele
20 5
constrói  cadeiras.
3 4 3
Como Severino constrói 15 cadeiras do mesmo tipo em 8 dias de 2 horas de trabalho por dia, então
15 15
em 1 hora ele constrói  cadeiras.
8  2 16
 5 15  125
Trabalhando juntos, eles constroem     cadeiras em 1 hora. Para produzir 250 cadeiras,
 3 16  48
250
são necessárias  96 horas. Como eles trabalham no ritmo de 6 horas por dia, então devem
125
48
96
trabalhar  16 dias.
6

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RESOLUÇÃO CN 1984-1985

4) A soma de todas as raízes da equação  3x 12  x  2 x  2   3x 12  x  6  é:


(A) 3
(B) 1
(C) 0
(D) 1
(E) 3

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
 3x  12   x  2  x  2    3x  12   x  6    3x  12   x  2  x  2    3x  12   x  6   0
  3x  12   x  2  x  2     x  6   0  3  x  4   x 2  x  10   0
 x  4  0  x 2  x  10  0
1
A soma das raízes da equação x 2  x  10  0 é 1   1 . Assim, a soma de todas as raízes da
1
equação original é 4   1  3 .
Observe ainda que a equação do 2 grau x 2  x  10  0 tem discriminante
  12  4 1  10  41  0, o que implica que ela possui duas raízes reais distintas.

5) Um polígono regular possui 70 diagonais que não passam pelo seu centro. O valor da medida do
ângulo interno do referido polígono está, em graus, compreendido entre
(A) 70 e 80 .
(B) 100 e 120 .
(C) 120 e 130 .
(D) 140 e 150 .
(E) 150 e 160 .

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
Se o gênero do polígono regular é par, o número de diagonais que não passam pelo centro é
n  n  3 n n  n  4 
D NC    . Já se o polígono regular tem gênero ímpar, nenhuma diagonal passa
2 2 2
pelo centro e D NC  0 .
Dessa forma, o polígono em questão deve ter gênero par e teremos:
n  n  4
D NC   70  n 2  4n  140  0  n  10  n  14 .
2
Como o gênero do polígono n deve ser um número inteiro maior ou igual a 3 , então n  14 .
180   n  2  180  14  2  1080 2
Portanto, o ângulo interno desse polígono é A i     154 que
n 14 7 7
está compreendido entre 150 e 160 .

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RESOLUÇÃO CN 1984-1985

6) Uma empresa possui uma matriz M e duas filiais A e B. 45% dos empregados da empresa trabalham
na matriz M e 25% dos empregados trabalham na filial A. De todos os empregados dessa empresa,
40% optaram por associarem-se a um clube classista, sendo que 25% dos empregados da matriz M e
45% dos empregados da filial A se associaram ao clube. O percentual dos empregados da filial B que
se associaram ao clube é de:
(A) 17,5%
(B) 18,5%
(C) 30%
1
(D) 58 %
3
2
(E) 61 %
3

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
Dispondo as informações do enunciado em uma tabela, temos:

associados não-associados total


matriz M 25%  45%  11, 25% 45%  11, 25%  33, 75% 45%
filial A 45%  25%  11, 25% 25%  11, 25%  13, 75% 25%
filial B 40%  11, 25%  11, 25% 60%  33, 75%  13, 75% 100%  45%  25%
 17,5%  12,5%  30%
total 40% 100%  40%  60% 100%

17,5% 1
O percentual de empregados da filial B associados ao clube é  58 % .
30% 3

7) Dois lados de um triângulo são iguais a 4 cm e 6 cm . O terceiro lado é um número expresso por
x 2  1 , onde x   . O seu perímetro é:
(A) 13 cm .
(B) 14 cm .
(C) 15 cm .
(D) 16 cm .
(E) 20 cm .

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
Pela desigualdade triangular, temos:
x2 1  4  6  x2  9
x2 1  6  4  x2  1
Assim, temos: 1  x 2  9  1  x  3  x  2  x 2  1  22  1  5 cm .

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Portanto, o perímetro do triângulo é 2p  4  6  5  15 cm .

2
 1 1
8) Se  x    3 , então x 3  3 é igual a:
 x x
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) 4

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
Lembrando da fatoração “soma de cubos” dada por a3  b3   a  b   a 2  ab  b2  , temos:
1  1  1 
x3  3   x    x 2  1  2  .
x  x  x 
2
 1
Vamos desenvolver a expressão  x    3 :
 x
2
 1 1 1 1
 x    3  x  2 x   2  3  x  2 1
2 2
 x x x x
1  1  1   1
Portanto, x 3  3   x    x 2  1  2    x   1  1  0 .
x  x  x   x

mx  5y  3 2x  y  4
9) O sistema  é equivalente ao sistema  . Logo, pode-se afirmar que:
3x  ky  4 3x  y  1
(A) m  k  8
(B) k m  1
1
(C) m k 
7
7
(D) m  k 
2
(E) m  k  8

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
2x  y  4
Inicialmente, deve-se resolver o sistema  .
3x  y  1
 2x  y  3x  y  4 1  5x  5  x  1
3x  y  1  3 1  y  1  y  2

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2x  y  4
Portanto, a solução do sistema  é  x, y   1, 2 .
3x  y  1
Se os dois sistemas apresentados no enunciado são equivalentes, então eles possuem a mesma solução,
mx  5y  3
ou seja,  x, y   1, 2 também é solução do sistema  . Assim, temos:
3x  ky  4
m 1  5   2   3 1  1 7
  m  7  k   , que satisfaz m  k   7       .
3 1  k   2   4 2  2 2

10) Considere a soma de n parcelas S  n15  n15    n15 . Sobre as raízes da equação
4
S  13n 2  36 podemos afirmar que
(A) seu produto é 36 .
(B) sua soma é nula.
(C) sua soma é 5 .
(D) seu produto é 18 .
(E) seu produto é 36 .

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
S  n15  n15    n15  n  n15  n16  4 S  4 n16  n 4
n parcelas
4
S  13n 2  36  n 4  13n 2  36  n 4  13n 2  36  0
 n 2  4  n 2  9  n  2  n  3
Como n é a quantidade de parcelas da soma S , então n deve ser um número natural positivo.
Portanto, o conjunto solução da equação é 2, 3 e a soma das raízes é 5 .

11) José e Pedro constituíram uma sociedade, onde José entrou com Cr$ 2.000.000, 00 e Pedro com
Cr$ 2.500.000, 00 . Após 8 meses, José aumentou seu capital para Cr$ 3.500.000, 00 e Pedro diminuiu
seu capital para Cr$ 1.500.000, 00 . No fim de 1 ano e 6 meses houve um lucro de Cr$ 344.000, 00 .
A parte do lucro que coube a José foi de:
(A) Cr$ 140.000, 00
(B) Cr$ 144.000, 00
(C) Cr$ 186.000, 00
(D) Cr$ 204.000, 00
(E) Cr$ 240.000, 00

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
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José investiu Cr$ 2.000.000, 00 durante 8 meses e Cr$ 3.500.000, 00 durante 10 meses.
Pedro investiu Cr$ 2.500.000, 00 durante 8 meses e Cr$ 1.500.000, 00 durante 10 meses.
A parcela do lucro recebida por cada um deles é proporcional ao produto do capital pelo tempo. Sejam
x e y as parcelas do lucro que cabe a José e a Pedro, respectivamente, então, temos:
x y x y xy 344000
      4000
2000  8  3500 10 2500  8  1500 10 51 35 51  35 86
 x  204000  y  140000
Logo, a parte do lucro que coube a José foi R$ 204.000, 00 .

12) Num triângulo equilátero de altura h , seu perímetro é dado por


2h 3
(A)
3
(B) h 3
(C) 2h 3
(D) 6h
(E) 6h 3

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
3 2h
A altura de um triângulo equilátero de lado é h   .
2 3
2h
Logo, o perímetro do triângulo equilátero é 2p  3   3   2h 3 .
3

13) O menor valor inteiro da expressão 5n 2  195n  1 ocorre para n igual a:


(A) 10
(B) 15
(C) 20
(D) 25
(E) 30

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
O trinômio do 2º grau y  5n 2 195n  1 apresenta valor mínimo
   195   4  5 1 20  38025   195
2
y min    1900, 25 quando n   19,5 .
45 45 25
Assim, o menor valor inteiro ocorre para n  19 ou n  20 (os inteiros mais próximos e equidistantes
do vértice) quando y  1899 .

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14) O círculo de centro O da figura abaixo tem 6 cm de raio. Sabendo que PA é tangente à
circunferência e que a medida do segmento PC é igual a 6 cm , a área hachurada é, em cm2 ,
aproximadamente, igual a

(A) 10
(B) 10, 5
(C) 11
(D) 11,5
(E) 12

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:

AO AO 6 1
No triângulo retângulo AOP , temos: sen Pˆ      Pˆ  30 .
OP OC  PC 6 6 2
ˆ é ângulo externo do AOP , então AOB
O ângulo AOB ˆ  90  30  120 .
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo AOP , temos:
AP 2  OA 2  OP 2  AP 2   2 6    6   18  AP  3 2 .
2 2

Portanto, a área sombreada é igual à área de um setor circular de 120 e raio 6 mais a área do
triângulo retângulo AOP . Assim, temos:
 6 
2
6 3 2
S    2  3 3  cm 2  11,5 cm 2 .
3 2

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24
 xy 
15) Sendo x  343 , y  49 e z  7 , o algarismo das unidades simples do resultado de  
2 3 2 6 5
é:
 z 
(A) 1
(B) 3
(C) 5
(D) 7
(E) 9

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
x 2  343  73
y3  492   72   74
2

x 24  y 24  x 2    y3   73    74  736  732 48
24 12 8 12 8
 xy 
      7
 z  z 24  z 6 4  75  4 720
Vamos analisar as potências de 7 módulo 10 :
70  1  mod10 
71  7  mod10 
7 2  9  mod10 
73  3  mod10 
7 4  1  mod10 
Assim, conclui-se que os restos das potências de 7 módulo 10 repetem-se em períodos de tamanho 4.
Como 48  4 12 , então 7 48  7 0  1  mod10  , ou seja, o algarismo das unidades simples de
24
 xy 
   7 48 é 1 .
 z 

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16) O pentágono ABCDE da figura abaixo é regular e de lado . Sabendo que o segmento AF tem
medida igual a , pode-se afirmar que o ângulo BFE mede:

(A) 36
(B) 45
(C) 54
(D) 60
(E) 72

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:

ˆ  180   5  2   108 .
ˆ é um ângulo interno do pentágono regular, então BAE
O ângulo BAE
5
ˆ ˆ
O ângulo AEF é um ângulo externo do pentágono regular, então AEF  180 108  72 .
Como AF  AE  , então o AEF é isósceles, AFEˆ  AEFˆ  72 e EAFˆ  180  2  72  36 .

Como AF  AB  , então ABF é isósceles e ABFˆ  AFBˆ  180  144  18 .


2
ˆ ˆ ˆ
Portanto, BFE  AFE  AFB  72 18  54 .
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17) Sejam r e s as raízes da equação x 2 3  3x  7  0 . O valor numérico da expressão


 r  s  1 r  s  1 é
2
(A)
7
3
(B)
7
9
(C)
7
4
(D)
3
(E) 2

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
3
Na equação do 2 grau x 2 3  3x  7  0 , a soma das raízes é 1  r  s    3 e o produto
3
 7  21
das raízes é 2  r  s   .
3 3
Assim, o valor numérico da expressão é dado por
 r  s  1 r  s  1   r  s 2  12    3   1  3  1  2 .
2

Observe que utilizamos o produto notável “diferença de quadrados”:  x  y  x  y   x 2  y2 , onde


adotamos x  r  s e y  1 .

18) Considere os conjuntos A  1, 1 , 2 e B  1, 2, 2 e as cinco afirmações:


I) A  B  1
II) 2   B  A 
III) 1  A
IV) A  B  1, 2, 1, 2
V) B  A  2
Logo,
(A) todas as afirmações estão erradas.
(B) só existe uma afirmação correta.
(C) as afirmações ímpares estão corretas.
(D) as afirmações III e V estão corretas.
(E) as afirmações I e IV são as únicas incorretas.

RESPOSTA: D

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RESOLUÇÃO:
I) FALSA, pois A  B  1
II) FALSA, pois B  A  2  2   B  A   2   B  A 
III) VERDADEIRA, pois 1 é um subconjunto de A . Note que 1 também é um elemento de A .
Assim, também é verdade que 1  A e 1  A .
IV) FALSA, pois A  B  1, 2, 1 , 2 .
V) VERDADEIRA, pois B  A é um conjunto formado pelos elementos de B que não são elementos
de A , ou seja, B  A  2 .

19) O coeficiente do termo de 2 grau do produto entre o quociente e o resto, resultantes da divisão de
x3  3x  x 4  7 por 2  x 2 é:
(A) 22
(B) 11
(C) 10
(D) 1
(E) 1

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
Vamos efetuar a divisão dos polinômios pelo “método dos coeficientes a determinar”.
O dividendo D  x   x 4  x3  3x  7 é do 4 grau, o divisor d  x   2  x 2 é do 2 grau, então o
quociente é do 2 grau e o resto no máximo do 1 grau (um grau a menos do que o divisor).
Observe que D  d  q e rmax  d  1 , onde o símbolo  indica o grau do polinômio.
Assim, podemos escrever o quociente da forma q  x   ax 2  bx  c e o resto da forma r  x   mx  n.
Pelo algoritmo da divisão de Euclides, temos:
D  x   d  x   q  x   r  x   x 4  x 3  3x  7   2  x 2   ax 2  bx  c    mx  n 
 x 4  x 3  3x  7  ax 4  bx 3   2a  c  x 2   2b  m  x   2c  n 
Como se trata de uma identidade, os polinômios de ambos os lados devem possuir os mesmos
coeficientes. Assim, temos:
a  1  a  1
b  1  b  1


2a  c  0  c  2a  2   1  2
2b  m  3  2   1  m  3  m  1

2c  n  7  2   2   n  7  n  11
Assim, o quociente da divisão é q  x   x 2  x  2 e o resto é r  x    x  11 .
Portanto, o produto entre o quociente e o resto é
q  x   r  x    x  x  2    x  11  x  10x  9x  22 cujo coeficiente do termo do 2 grau é
2 3 2

10 .

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20) Dois lados de um triângulo medem 4 cm e 6 cm e a altura relativa ao terceiro lado mede 3 cm .
O perímetro do círculo circunscrito ao triângulo mede:
(A) 4 cm
(B) 6 cm
(C) 8 cm
(D) 12 cm
(E) 16 cm

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:

Calculando a área do triângulo ABC de duas formas diferentes, temos:


BC  AH AB  AC  BC AB  AC 4  6
SABC   R   4 cm .
2 4R 2  AH 2 3
Portanto, o perímetro do círculo circunscrito ao triângulo ABC é 2p  2  R  2  4  8 cm .

21) Unindo-se os pontos médios dos quatro lados de um quadrilátero L , obtém-se um losango. Pode-
se afirmar que L
(A) é um retângulo.
(B) tem diagonais perpendiculares.
(C) é um trapézio isósceles.
(D) é um losango.
(E) tem diagonais congruentes.

RESPOSTA: E

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RESOLUÇÃO:
Seja ABCD um quadrilátero qualquer e M , N , P e Q os pontos médios de seus lados.

Os segmentos MN , NP , PQ e MQ são bases médias dos triângulos ABC , BCD , ACD e ABD ,
respectivamente. Dessa forma, temos:
BD
MQ BD NP e MQ  NP 
2
AC
MN AC PQ e MN  PQ 
2
Note que para qualquer quadrilátero ABCD , o quadrilátero MNPQ possui lados opostos paralelos e
iguais e, portanto, é um paralelogramo.
No caso do enunciado, o quadrilátero MNPQ é um losango, então todos os lados são iguais, ou seja,
BD AC
MQ  NP   MN  PQ   BD  AC .
2 2
Assim, isso ocorre quando o quadrilátero ABCD tem diagonais congruentes.

22) Considere os conjuntos M dos pares ordenados  x, y  que satisfazem à equação


 a1x  b1y  c1    a 2 x  b2 y  c2   0 e N dos pares ordenados  x, y  que satisfazem o sistema
a1x  b1y  c1  0
 . Sendo a1  b1  c1  a 2  b2  c2  0 , pode-se afirmar que :
a 2 x  b 2 y  c 2  0
(A) M  N
(B) M  N  M
(C) M  N  
(D) M  N  N
(E) M  N  

RESPOSTA: B

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RESOLUÇÃO:
As soluções da equação  a1x  b1  c1    a 2 x  b2 y  c2   0 são os valores de  x, y  tais que
a1x  b1y  c1  0 ou a 2 x  b 2 y  c2  0 .
a1x  b1y  c1  0
As soluções do sistema de equações  são os valores de  x, y  tais que
a 2 x  b 2 y  c 2  0
a1x  b1y  c1  0 e a 2 x  b 2 y  c2  0 .
Sejam A o conjunto solução da equação a1x  b1y  c1  0 e B o conjunto solução de
a 2 x  b 2 y  c2  0 , então o conjunto solução da equação  a1x  b1  c1    a 2 x  b2 y  c2   0 é
a1x  b1y  c1  0
M  A  B e o conjunto solução do sistema de equações  é N  AB .
a 2 x  b 2 y  c 2  0
Como A  B  A  B , então N  M , o que implica M  N  M .

23) A figura abaixo representa a planta de uma sala e foi desenhada na escala 1:100 . A área real da
sala é:

(A) 20 cm2
(B) 28,5 cm 2
(C) 2850 cm2
(D) 28,5 m 2
(E) 80, 4 m 2

RESPOSTA: D

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RESOLUÇÃO:

Na figura acima, todas as medidas de comprimento foram convertidas para centímetros.


A área da figura pode ser calculada somando-se a área do retângulo ABGF com o trapézio retângulo
CDEG . Assim, temos:
1  2   3
S  SABGF  SCDEG  6  4   24  4,5  28,5 cm2 .
2
A escala da planta é 1:100 o que significa que os comprimentos reais são 100 vezes os apresentados
na planta. No caso da área devemos multiplicar o valor obtido na planta por 1002 . Logo, a área total
da sala é dada por:
S  28,5 cm2 1002  285.000 cm2  28,5 m2 .
Note que 1 m  100 cm e 1 m 2  100 2 cm 2 .

24) Os hexágonos regulares da figura são congruentes e os segmentos CD e GH são colineares. A


razão entre a área de um deles e a área do triângulo EMN é igual a:

(A) 6
(B) 9
(C) 12
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(D) 16
(E) 18

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:

Seja x a medida dos lados dos dois hexágonos regulares congruentes, então:
FN AF FN x x
FN JI  AFN AJI      FN 
JI AJ x 3x 3
KM AK KM 2x x
KM LI  AKM ALI      KM 
LI AL x 4x 2
x 2x

SEMN EM  EN 2 3 1
Comparando a área dos triângulos EMN e AKF , temos:    .
SEKF EK  EF xx 3
Mas a área do triângulo equilátero EKF é um sexto da área de cada um dos hexágonos, então
SEMN 1 S 1 S
  EMN   hex.  18 .
SEKF 3 Shex. 3 SEMN
6

25) Sabendo-se que a média aritmética e a harmônica entre dois números naturais valem,
32
respectivamente, 10 e , pode-se dizer que a média geométrica entre esses números será igual a:
5
(A) 3, 6
(B) 6
(C) 6, 4
(D) 8
(E) 9

RESPOSTA: D

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RESOLUÇÃO:
Sejam x, y  os números do enunciado, então temos:
xy
MA   10  x  y  20
2
2xy 32 2xy 32
MH      xy  64
xy 5 20 5
MG  xy  64  8

NOTA 1: PRODUTOS NOTÁVEIS E FATORAÇÃO

Essa nota é referente à questão 8.

Fatorar uma expressão é transformála num produto de fatores de menor grau que a expressão
original.

Produtos notáveis são expressões de forma conhecida que são memorizadas para facilitar o
desenvolvimento de expressões algébricas e o processo de fatoração.

Para se realizar uma fatoração, duas técnicas são importantíssimas, a saber:

Evidenciação: consiste em aplicar a propriedade distributiva da multiplicação em expressões cujos


termos tenham fatores comuns:

a  b  a  c  a   b  c

Exemplo: 3a 2b  6ab2  3ab  a  2b 

Agrupamento: consiste em realizar seguidas evidenciações.

a  b  a  c  b  d  c  d  a   b  c  d   b  c   b  c  a  d 

Exemplos: x3  x 2  x  1  x 2  x  1  1  x  1   x  1  x 2  1

Vamos agora apresentar alguns produtos notáveis e fatorações úteis na resolução de problemas.

Produto de Stevin:

 x  y    x  z   x 2   y  z   x   yz 

Diferença de quadrados:

a 2  b2   a  b    a  b 

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Quadrado da soma e da diferença:

 a  b 2  a 2  2ab  b2

 a  b 2  a 2  2ab  b2

 a  b  c 2  a 2  b2  c2  2ab  2ac  2bc

 a1  a 2   a k   a12  a 22 
2
 a 2k  2a1a 2  2a1a 3   2a1a k   2a  k 1k   a i2  2  a ia j

Esses produtos notáveis são obtidos com auxílio da distributividade da multiplicação em relação à
adição.

 a  b 2   a  b    a  b   a   a  b   b   a  b   a 2  ab  ba  b 2  a 2  2ab  b 2

A fórmula do quadrado da diferença pode ser obtida facilmente a partir da fórmula do quadrado da
soma da seguinte forma:  a  b    a   b    a 2  2  a   b    b   a 2  2ab  b2 .
2 2 2

A mesma ideia é útil para calcular o quadrado da soma de três números quando há sinais negativos.

 a  b  c 2   a   b    c  2  a 2   b 2   c 2  2a  b   2a  c   2  b  c  
 a 2  b2  c2  2ab  2ac  2bc

Identidades de Legendre:

 a  b 2   a  b 2  2  a 2  b 2 

 a  b 2   a  b 2  4ab

 a  b 4   a  b 4  8ab  a 2  b2 

Teorema: O trinômio da forma ax 2  bx  c é o quadrado de um binômio do primeiro grau se, e


somente se, b2  4ac .

Cubo da soma e da diferença:

 a  b 3  a 3  3a 2b  3ab2  b3  a 3  b3  3ab  a  b 

 a  b 3  a 3  3a 2b  3ab2  b3  a 3  b3  3ab  a  b 

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 a  b  c 3  a 3  b3  c3  3a 2 b  3a 2c  3b 2a  3b 2c  3c 2a  3c 2 b  6abc   a 3  3 a 2 b  6abc
 a 3  b3  c3  3  a  b  b  c  c  a 
 a 3  b3  c3   a  b  c  ab  bc  ca   3abc
 a 3  b3  c3  3a 2  b  c   3b 2  a  b   3c 2  a  b   6abc

Soma de cubos: a 3  b3   a  b   a 2  ab  b2 

Diferença de cubos: a 3  b3   a  b   a 2  ab  b2 

Identidade trinômica ou identidade de Argand:

 x 2  x  1   x 2  x  1  x 4  x 2  1

 x 2  xy  y2  x 2  xy  y2   x 4  x 2 y2  y4
 x 2m  x m yn  y2n  x 2m  x m yn  y2n   x 4m  x 2m y2n  y4n
Binômio de Newton:

n n  n  1 n 1 n n n


 a  b n  a n    a n 1b1    a n 2b2   a b  b    b a
p n p
1  2  n  1 p0  p 

Os coeficientes do desenvolvimento são chamados números binomiais e calculados da seguinte


maneira:

n n!
 
 p  p! n  p  !

onde k!  k   k  1   k  2    3  2 1 , com k  .

Esses coeficientes podem ser obtidos no diagrama abaixo chamado de “Triângulo de Pascal”, no qual
n
o valor de   é o  p  1 -ésimo elemento da linha correspondente a n.
p

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Dessa forma, podemos escrever os seguintes desenvolvimentos.

 a  b 4  a 4  4a 3b  6a 2b2  4ab3  b4

 a  b 5  a 5  5a 4b  10a 3b2  10a 2b3  5ab4  b5

 a  b 6  a 6  6a 5b  15a 4b2  20a 3b3  15a 2b4  6ab5  b6

A seguir vamos apresentar algumas outras fatorações úteis.

n  : a n  b n   a  b   a n 1  a n 2 b  a n 3b 2   a 2 b n 3  ab n 2  b n 1 

n e n ímpar : a n  b n   a  b   a n 1  a n 2 b  a n 3b 2   a 2 b n 3  ab n 2  b n 1 

Essa última fatoração é obtida a partir da anterior, substituindo b por  b  .

Identidades de Gauss:

a 3  b3  c3  3abc   a  b  c   a 2  b 2  c 2  ab  ac  ab    a  b  c    a  b    a  c    b  c  
1 2 2 2
2

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Demonstração:
a 3  b3  c3  3abc 
 a 3  3a 2 b  3ab 2  b3  c3  3a 2 b  3ab 2  3abc 
  a  b   c3  3ab  a  b  c  
3

  a  b  c   a  b    a  b  c  c 2   3ab  a  b  c  
2

  a  b  c   a 2  2ab  b 2  ac  bc  c 2  3ab  
  a  b  c   a 2  b 2  c 2  ab  ac  ab  

  a  b  c    a  b    a  c    b  c  
1 2 2 2
2

 a  b  b  c  c  a   abc   a  b  c  ab  bc  ca 

Identidade de Sophie - Germain: a 4  4b4   a 2  2b2  2ab  a 2  2b2  2ab 

Identidade de Lagrange:  ac bd    ad  bc    a 2  b 2  c2  d 2 
2 2

Teorema de D’Alembert:
Outro teorema muito útil para efetuar fatorações é o Teorema de D’Alembert: “O resto de um
polinômio P  x  por  x  a  é P  a  .

Um corolário desse teorema é: “Se um polinômio P  x  se anula para x  a , então ele contém o fator
 x  a  .”

Exercícios relacionados

1) (CMRJ 2011) Dados os números reais a , b , c diferentes de zero e a  b  c  0 , para que a


1 1 1 1
igualdade    sempre se verifique, devemos ter, necessariamente
a b c a bc
a) a  b  2c
b) a  b  2c
c) a  b ou b  c ou a  c
ac
d) b
2
e) a  b ou b  c ou a  c

RESPOSTA: e

RESOLUÇÃO:
1 1 1 1
    bc  a  b  c   ac  a  b  c   ab  a  b  c   abc
a b c abc
 2abc  b2c  bc2  a 2c  ac2  a 2b  ab2  0

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 b2  a  c   ac  a  c   b  a 2  2ac  c2   0  b2  a  c   ac  a  c   b  a  c   0
2

  a  c   b2  ac  b  a  c   0   a  c  b  a  b  c   0
 a  c  a   b  b   c

2x3  3x 2  27
2) (CMRJ 2000) Simplificando a fração algébrica , encontramos
2x 4  3x3  9x 2  27x  81
a) x + 3
1
b)
x 3
c) x – 3
1
d)
x 3
x 3
e)
x 3

RESPOSTA: b

RESOLUÇÃO:
2x 3  3x 2  27 2x 3  3x 2  27
 
2x 4  3x 3  9x 2  27x  81 2x 4  3x 3  27x  6x 3  9x 2  81
2x 3  3x 2  27 2x 3  3x 2  27 1
  
x  2x 3  3x 2  27   3  2x 3  3x 2  27   x  3  2x  3x  27  x  3
3 2

x 3  3x 2  3x  1 x3  1 M
3) (CMRJ 2001) Se M  e N , o valor de para x  2 é:
5x 2  10x  5 5x  10 N

4 2
a)
5
1 2
b)
7
c) 4 2
4 2
d)
5
4 2
e)
7

RESPOSTA: e

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RESOLUÇÃO:
x 3  3x 2  3x  1  x  13 x 1
M  
5x  10x  5 5  x  1
2 2 5
x3  1  x  1  x 2  x  1
N 
5x  10 5  x  2
x 1
M 5 x 1 5  x  2 x2
    2
N  x  1  x 2  x  1 5  x  1  x 2  x  1 x  x  1
5  x  2
M x2 22 2  2  2  2  3  2  4  2
x 2  2    
N x  x  1 2  2  1 3  2  3  2  3  2  7

4) (EPCAR 2010) Considere os números a , b e x tais que a  b  x , a  b  x 1 e a  b  0 . O valor


 a 2  2ab  b 2  a 3  b3 
 2 2  2
da expressão y  a  b a  ab  b
2
é
 a 2  ab 
 
 2a 
a) 2
b) 2x 2
c) x 2
x2
d)
2

RESPOSTA: b

RESOLUÇÃO:
 a 2  2ab  b2  a 3  b3 
 2 2  2 2  a  b 2  a  b   a 2  ab  b 2  2  a  b  2x
y  a  b 2 a  ab  b 
2a
.   1  2x 2
 a  ab   a  b  a  b   a  ab  b  a a  b
2 2    ab  x
 
 2a 

 1  6 1 
5) (IME 2008) Seja x um número real ou complexo para o qual  x    1 . O valor de  x  6  é:
 x  x 
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

RESPOSTA: b
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RESOLUÇÃO:


1
x
2 2 2

 x    1  x  1  x  x  x  1  0   x  1 x  x  1  0  
 x 3  1  0  x 3  1
 6 1 
  1 1
2
  1 
2
x  6   x  2
3
 x 
   12
2
x3

6) Fatorando x 5  x 4  1 em dois fatores de menor grau, um dos fatores obtidos é:


a) x 2  x  1
b) x 2  x  1
c) x 2  x  1
d) x 3  x  1
e) x 3  x  1

RESPOSTA: d

RESOLUÇÃO:
x 5  x 4  1  x 5  x 4  x 3  x 2  x  1  x 3  x 2  x  x 3  x 2  x  1  1  x 2  x  1  x   x 2  x  1 
  x 2  x  1 x 3  x  1

7) Sabendo que x 2  y3  1 e x 4  y 6  2 , o valor de  x 2  y3   x 4  2x 2 y3  y6 é


2

a) 0
b) 1
c) 1
d) 2
e) 2

RESPOSTA: d

RESOLUÇÃO:
Identidade de Legendre:  a  b    a  b   4ab
2 2

  x 2  y3   x 4  2x 2 y3  y 6   x 2  y3    x 2  y3   4x 2 y3
2 2 2

x 2  y3  1   x 2  y3   12  x 4  2x 2 y3  y 6  1 (*)
2

Substituindo x 4  y 6  2 em (*), temos 2  2x 2 y3  1  2x 2 y3  1


  x 2  y3   x 4  2x 2 y3  y 6  4x 2 y3  2   2x 2 y3   2   1  2
2

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8) Considere as afirmativas:
2 2 2
 
1.  a  b    b  c    c  a   2 a 2  b2  c2  2  ab  bc  ac 

 
2.  a  b  c   a 3  b3  c3  3  a  b  b  c  c  a 
3

1
3.  a  b  c   a  b 2   b  c 2   c  a 2   a 3  b3  c3  3abc
2
Assinale:
a) Se somente as afirmativas (1) e (2) forem verdadeiras.
b) Se somente as afirmativas (1) e (3) forem verdadeiras.
c) Se somente as afirmativas (2) e (3) forem verdadeiras.
d) Se todas as afirmativas forem verdadeiras.
e) Se todas as afirmativas forem falsas.

RESPOSTA: d

RESOLUÇÃO:
1. V
 a  b 2   b  c 2   c  a 2  a 2  2ab  b2  b2  2bc  c2  c2  2ac  a 2 
 2  a 2  b 2  c2   2  ab  bc  ac 
2. V
 a  b  c 3   a 3  b 3  c 3  
  b  c   a 2  b 2  c 2  2ab  2ac  2bc  a 2  ab  ac  a 2    b  c   b 2  bc  c 2  

  b  c  3a 2  b 2  c 2  3ab  3ac  2bc  b 2  bc  c2  
 3  b  c   a 2  ab  ac  bc   3  a  b  b  c  c  a 
3. V
 a  b  c   a  b 2   b  c 2   c  a 2    a  b  c   2  a 2  b2  c2  ab  ac  bc  
1 1
2 2
 a 3  ab 2  ac2  a 2 b  a 2c  abc  a 2 b  b3  bc2  ab 2  abc  b 2c  a 2c  b 2c 
c3  abc  ac 2  bc2  a 3  b3  c3  3abc

9) Analise as igualdades a seguir:


a b c
I)   0
(a  b).(a  c) (b  c).(b  a) (c  a).(c  b)
(x+y) 2  (y+z) 2  (z+x) 2  (x 2  y 2  z 2 )
II) 1
(x+y+z) 2
2 bc 2 ca 2 ab
III)      1
b  c (c  a).(a  b) c  a (a  b).(b  c) a  b (b  c).(c  a)

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a 2  ab a 2  ab+b2  2a 3   2ab  b
IV)     1   1  2  

a b a b   a  ab+b  a  b
3 3 a+b 3 3 2

A quantidade de igualdades verdadeiras é:


a) 4
b) 3
c) 2
d) 1
e) 0

RESPOSTA: b

RESOLUÇÃO:
I) VERDADEIRA
a b c a  b  c  b a  c  c a  b 
   
(a  b)  (a  c) (b  c)  (b  a) (c  a)  (c  b) a  b   a  c   b  c 
ab  ac  ab  bc  ac  bc
 0
a  b  a  c  b  c
II) VERDADEIRA
(x+y)2  (y+z) 2  (z+x) 2  (x 2  y 2  z 2 )

(x+y+z) 2
 x  y  z  x  y  z    x  y  z   x  y  z    x  y  z  x  y  z 
 
(x+y+z)2
 x  y  zx  y  z  x  y  z  x  y z   (x+y+z)2  1

(x+y+z) 2 (x+y+z) 2
III) FALSA
2 bc 2 ca 2 a b
     
b  c (c  a)  (a  b) c  a (a  b)  (b  c) a  b (b  c)  (c  a)
2  c  a  a  b    b  c   2  b  c  a  b    c  a   2  b  c  c  a    a  b 
2 2 2
 
a  b  b  c  c  a 
 c  a    a  b 2   b  c   b  c   2  a  b   2  c  a   b  c 2   b  c 2
  0
a  b   b  c  c  a  a  b  b  c  c  a 
IV) VERDADEIRA
a 2  ab a 2  ab+b 2  2a 3   2ab 
    1    1  
a b
3 3 a+b  3
 3   2
 2

 a b  a ab+b
a a  b a 2  ab+b 2  a  b   a 2  ab  b 2  a 2  ab+b 2
    
 a  b   a 2  ab  b 2  a+b  a  b   a 2  ab  b 2  a 2  ab+b 2
a a b b
  
ab ab ab

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5 6
10) Escrevendo o número 34  45 como o produto de dois inteiros, ambos maiores que 102009 , um
dos fatores obtidos é:
a) 9256  215625  3256  27813
b) 9256  215624  3256  27813
c) 9256  215625  3256  27812
d) 9256  215624  3256  27813
e) 9256  215625  3256  27812

RESPOSTA: a

RESOLUÇÃO:
Inicialmente, observe que: 34  45  31024  415625   3256   4   43096  .
5 6 4 4

Sejam a  3256 e b  43906 , então


34  45  a 4  4  b 4   a 4  4a 2 b 2  4b 4   4a 2 b 2   a 2  2b 2    2ab  
5 6 2 2

  a 2  2b 2  2ab  a 2  2b 2  2ab 
Agora, note que:
a 2  2b2  2ab  a 2  2b2  2ab  2b2  2ab  2b  b  a   b  27812   210   103 
780 780
 102340
o que mostra que ambos os fatores são maiores que 102009 .
5 6

34  45  a 4  4  b 4   3256   2  43906   2  3256   43906 
2 2
  3256 2  2  43906 2  2 3256   43906   
  9256  215625  27813  3256    9256  215625  27813  3256 

REFERÊNCIA: Mathematical Excalibur  vol. 14  n° 3.

11) Sabendo que x, y e z são reais satisfazendo xyz  1 , calcule o valor da expressão:
1 1 1
A   .
1  x  xy 1  y  yz 1  z  xz
a) 0
b) 1
c) 1
d) 2
e) 2

RESPOSTA: b

RESOLUÇÃO:
Como x  y  z  1 , então x  0, y  0 e z  0. Assim,
z x 1 z x 1
A     
z(1  x  xy) x(1  y  yz) 1  z  xz z  xz  xyz x  xy  xyz 1  z  xz
z x 1 z xz 1 1  z  xz
       1
1  z  xz 1  x  xy 1  z  xz 1  z  xz 1  z  xz 1  z  xz 1  z  xz

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ab bc ca 1  x  1  y  1  z 


12) Se x  , y e z , então o valor de é
ab bc ca 1  x  1  y  1  z 
a) 0
b) 1
c) 1
d) a  b  c
 a  b  b  c  c  a 
e)
 a  b  b  c  c  a 

RESPOSTA: c

RESOLUÇÃO:
ab ab 2a a b 2b 1 x a
x  1 x  1  e 1 x  1   
ab ab ab a  b a  b 1 x b
bc bc 2b bc 2c 1 y b
y  1 y  1  e 1 y  1   
bc bc bc b  c b  c 1 y c
ca ca 2c ca 2a 1 z c
z  1 z  1  e 1 z  1   
ca ca ca ca ca 1 z a
1  x  1  y  1  z  a b c
    1
1  x  1  y  1  z  b c a

REFERÊNCIA: Krechmar, V. A.  A Problem Book in Algebra  pg. 16.

13) O número
10  324 22  324 34  324  46  324 58  324  é igual a:
4 4 4 4 4

 4  32416  324 28  324  40  324 52  324 


4 4 4 4 4

a) 371
b) 372
c) 373
d) 374
e) 375

RESPOSTA: c

SOLUÇÃO:

N 

410  12k   182
4

k 0  4  12k   182
4

Usando a identidade
de Sophie Germain
  
a 4  182  a 4  4  34  a 2  2  32  2  3a a 2  2  32  2  3a  a  a  6   18  a  a  6   18 

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4 10  12k 16  12k   18 10  12k  4  12k   18 


N 
 4  12k 10  12k   18  4  12k  2  12k   18
k 0

4 10  12k 16  12k   18 10 16  18 22  28  18 34  40  18 46  52  18 58  64  18


N      
k 0  4  12k  2  12k   18 4   2   18 16 10  18 28  22  18 40  34  18 52  46  18
58  64  18
N  373
4   2   18

REFERÊNCIA: From Erdös do Kiev - Ross Honsberger - p.22 (AIME 1987).

x y z x y z
14) Se    0 , então o valor de   é:
yz zx xy (y  z) 2
(z  x) 2
(x  y) 2
a) 0
b) x  y
c) 1
d) x  y  z
e) 3

RESPOSTA: a

RESOLUÇÃO:
 1 1 1   x y z 
      0
 yz zx xy  yz zx xy
x y z x y z
      
 y  z 2
 y  z  z  x   y  z  x  y   z  x  y  z   z  x  2
 z  x  x  y 
x y z
   0
 x  y  y  z   x  y  z  x   x  y 2
x y z xy xz yz
      0
 y  z 2
z  x 2
 x  y 2
 y  z  z  x   y  z  x  y   z  x  x  y 

x

y

z

 x  y  x  y    x  z  z  x    y  z   y  z   0
 y  z 2
z  x 2
 x  y 2
 x  y  y  z  z  x 
x y z x 2  y2  z 2  x 2  y2 z 2
    0
 y  z 2  z  x 2  x  y 2  x  y  y  z  z  x 
x y z
   0
 y  z 2
z  x 2
 x  y 2

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15) Sejam a, b, c números reais não nulos tais que a  b  c  0 e a 3  b3  c3  a 5  b5  c5 . O valor


de a 2  b2  c2 é
a) 1
3
b)
4
4
c)
5
5
d)
4
6
e)
5

RESPOSTA: e

RESOLUÇÃO:
a  b  c  0  a 3  b3  c3  3abc
 a  b  c 2  a 2  b 2  c2  2ab  2ac  2bc  0  ab  ac  bc  
2

1 2
a  b2  c2 
a 3
 
 b 3  c3 a 2  b 2  c 2  a 5  b 5  c 5  a 2 b 2  a  b   a 2 c 2  a  c   b 2 c 2  b  c 

 
3abc a 2  b 2  c 2  3abc  a 2 b 2c  a 2 bc 2  ab 2c 2
ab  ac  bc
3abc  a 2
 b2  c2   abc 3  ab  ac  bc   a 2
 b2  c2  1 
3
1  1
  1
 
a 2  b 2  c 2  1      a 2  b 2  c 2  1   a 2  b 2  c 2  1
3  2  6

6
 a 2  b2  c2 
5

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PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – 1983/1984

1) Num colégio verificou-se que 120 alunos não têm pai professor; 130 alunos não têm mãe professora
e 5 têm pai e mãe professores. Qual o número de alunos do colégio, sabendo-se que 55 alunos
possuem pelo menos um dos pais professor e que não existem alunos irmãos?
(A) 125
(B) 135
(C) 145
(D) 155
(E) 165

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
Na figura abaixo, P é o conjunto dos alunos que possuem pai professor e M é o conjunto dos alunos
que possuem mãe professora. A interseção de P e M que é o conjunto dos alunos que têm pai e mãe
professores.

Os números ou variáveis representados em cada região do diagrama representam a quantidade de


elementos da região.
Como 120 alunos não têm pai professor, então y  z  120 .
Como 130 alunos não têm mãe professora, então x  z  130 .
Como 55 alunos possuem pelo menos um dos pais professor, então x  y  5  55  x  y  50 .
Somando as três igualdades obtidas, temos: 2   x  y  z   300  x  y  z  150 .
Assim, o número de alunos do colégio é n  U   x  y  z  5  150  5  155 .

2) O resto da divisão por 11 do resultado da expressão 121120  911932  34326 é:


(A) 9
(B) 1
(C) 10
(D) 6
(E) 7

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RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:
1211  1  mod11
9119  0  mod11
121120  911932  34326  120  032  34326  1  mod11
Portanto, o resto da divisão de 121120  911932  34326 por 11 é 1 .

3) Associando-se os conceitos da coluna da esquerda com as fórmulas da coluna da direita, sendo a e


b números inteiros positivos quaisquer, tem-se:

I – média harmônica dos números a e b a) ab


II – média ponderada dos números a e b a
b)
b
III – média proporcional entre os números a e b a b
c)
2
IV – o produto do máximo divisor comum pelo 2ab
d)
mínimo múltiplo comum de a e b ab
V – a média aritmética simples entre a e b e) a  b

(A) (I; b); (II; c); (IV; e)


(B) (II; c); (III; a); (IV; e)
(C) (I; d); (II; c); (V; c)
(D) (III; a); (IV; e); (V; b)
(E) (I; d); (III; a); (IV; e)

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
1 2ab
(I-d) MH  
1 1 ab

a b
2
(II- ) não faz sentido sem a apresentação dos pesos
(III – a) Observe que média proporcional é o mesmo que média geométrica.
(IV – e) O produto do MDC pelo MMC de dois números inteiros positivos é igual ao produto dos
números.
ab
(V − ) A média aritmética simples entre a e b é MA  que não aparece na 2 a coluna.
2

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4) Uma grandeza X é diretamente proporcional às grandezas P e T e inversamente proporcional ao


quadrado da grandeza W . Se aumentarmos P de 60% do seu valor e diminuirmos T de 10% do seu
valor, para que a grandeza X não se altere, devemos:
(A) diminuir W de 35% do seu valor;
(B) aumentar W de 35% do seu valor;
(C) diminuir W de 20% do seu valor;
(D) aumentar W de 20% do seu valor;
(E) aumentar W de 25% do seu valor.

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
Como a grandeza X é diretamente proporcional às grandezas P e T e inversamente proporcional ao
PT
quadrado da natureza W , então podemos escrever X  k  2 , onde k é a constante de
W
proporcionalidade.
Se aumentarmos P de 60% do seu valor e diminuirmos T de 10% do seu valor, teremos para novos
valores dessas grandezas P '  1  60%   P  1, 6  P e T '  1  10%   T  0,9  T .
Supondo ainda que nessa segunda situação a grandeza W assuma o valor W ' , então, para que a
grandeza X não se altere, devemos ter:
PT P ' T ' PT 1,6P  0,9T
k 2  k 2
 k 2  k 2
 W '2  1, 44  W 2  W '  1, 2  W .
W W' W W'
Logo, devemos aumentar W de 20% .

 
 2  2
5) Seja o número N  10.000  , o número de divisores positivos de N é:
(A) 6
(B) 13
(C) 15
(D) 4
(E) 2

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
1 1
 
 2  2  2 2
N  10000   N  10000   10000   4 10000  4 104  10
4

Assim, o número de divisores positivos de N  10  2  5 é d  N   1  1  1  1  4 .

6) Calcule a diferença y  x , de forma que o número: 2x  34  26y possa ser expresso como uma
potência de base 39 .
(A) 8
(B) 0
(C) 4
(D) 2
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(E) 3

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
Para que um número seja uma potência de base 39 , ou seja, 39n   3 13  3n 13n , a sua
n

decomposição canônica deve possuir apenas fatores 3 e 13 e com o mesmo expoente.


2x  34  26y  2x  34   2 13  2x  y  34 13y
y

Dessa forma, devemos ter x  y  0 e y  4 , o que implica x  4 . Portanto, y  x  4   4   8 .

7) A , B e C são respectivamente os conjuntos dos múltiplos de 8 , 6 e 12 , podemos afirmar que o


conjunto A   B  C é o conjunto dos múltiplos de:
(A) 12
(B) 18
(C) 24
(D) 48
(E) 36

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
A  M 8 , B  M  6 , C  M 12 
Como todo múltiplo de 12 também é múltiplo de 6 , então C  B o que implica B  C  B .
Assim, temos A   B  C  A  B .
O conjunto A  B é o conjunto dos números que são múltiplos de 8 e 6 que é igual ao conjunto dos
múltiplos do MMC 8, 6   24 .
Portanto, A   B  C  M  24  .

8) Sendo P  3 , podemos afirmar que o trinômio y  2x 2  6x  P :


(A) se anula para dois valores positivos de x ;
(B) se anula para dois valores de x de sinais contrários;
(C) se anula para dois valores negativos de x ;
(D) não se anula para valores de x reais;
(E) tem extremo positivo.

RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:
O discriminante do trinômio y  2x 2  6x  P é    6   4  2   P   36  8P  0 , a soma das raízes
2

  6  P
é 1   3  0 e o produto  2   0 . Portanto, o trinômio se anula para dois valores de x
2 2
de sinais contrários.

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   36  8P  9    6  3
O trinômio tem ponto de mínimo y V       P   0 para x V   0,
42 8 2  22 2
ou seja, tem extremo negativo.

 x 3  3x 2 y  3xy 2  y3  8
9) No sistema  2 a soma dos valores de x e y é:
 x  y 2
 .  x 2
 2xy  y 2
  12
(A) 1
3
(B)
4
2
(C)
3
4
(D)
3
3
(E)
2

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
 x 3  3x 2 y  3xy 2  y3  8   x  y 3  8  x  y  2
 2
 x  y 2  .  x 2  2xy  y 2   12   x  y  x  y    x  y   12
2

3
  x  y  x  y   12   x  y   23  12  x  y 
3

10) O valor de a , para que a soma dos quadrados das raízes da equação x 2   2  a  x  a  3  0 seja
mínima, é:
(A) 1
(B) 9
(C) 2
(D) 1
(E) 9

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
2  a 
Sejam  e  as raízes da equação x 2   2  a  x  a  3  0 , então S      a2 e
1
a  3
P      a  3 .
1
A soma dos quadrados das raízes é

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S2  2  2       2     a  2   2   a  3  a 2  2a  10
2 2

  2 
que é mínima no seu vértice:  1.
2 1

11) A soma das raízes da equação x 2  6x  9  4 x 2  6x  6 , é:


(A) 6
(B) 12
(C) 12
(D) 0
(E) 6

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
Seja y  x 2  6x  6  0 , então y2  x 2  6x  6  y2  3  x 2  6x  9 . Substituindo essas relações
na equação original, temos:
y2  3  4y  y2  4y  3  0  y  1  y  3
Retornando a substituição, temos:
x 2  6x  6  12  x 2  6x  5  0  x  1  x  5
x 2  6x  6  32  x 2  6x  3  0     6   4 1  3  48  0
2

  6 
Como a segunda equação tem discriminante positivo, ela possui duas raízes reais de soma  6.
1
Portanto, a soma das raízes da equação original é 6  6  12 .

12) Efetuando o produto  x  1  x100  x 99  x 98  x 97   x 2  x  1 , encontramos:


(A) x100  1
(B) x 200  1
(C) x101  x 50  1
(D) 2x100  2
(E) x101  1

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
Sendo n  um número ímpar, temos o seguinte produto notável
a n  bn   a  b   a n1  a n 2b  a n 3b2   a 2bn 3  abn 2  bn 1  .
No caso do enunciado, basta tomarmos a  x , b  1 e n  101 . Assim, temos:
 x  1  x100  x 99  x 98  x 97   x 2  x  1  x101  1 .

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Alternativamente, poderíamos efetuar a multiplicação utilizando a distributividade.


 x  1  x100  x 99  x 98  x 97   x 2  x  1 
x   x100  x 99  x 98  x 97   x 2  x  1  1   x100  x 99  x 98  x 97   x 2  x  1 
 x101  x100  x 99  x 98   x 3  x 2  x    x100  x 99  x 98  x 97   x 2  x  1
 x101  1

13) Seja P  x   2x 4  5x 2  3x  2 e Q  x   x 2  3x  1 ; se P  x   Q  x  determina um quociente


Q  x  e um resto R  x  , o valor de Q  0   R 1 é:
(A) 0
(B) 28
(C) 25
(D) 17
(E) 18

RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:
Vamos efetuar a divisão de polinômios pelo “Método das chaves”.
2x 4  0x 3  5x 2  3x  2 x 2  3x  1
2x 4  6x 3  2x 2 2x 2  6x  11
/ 6x 3  7x 2  3x  2
6x 3  18x 2  6x
/ 11x 2  3x  2
11x 2  33x  11
/ 30x  13
Assim, o quociente é Q  x   2x 2  6x  11 e o resto é R  x   30x  13 .
Portanto, Q  0   R 1  11   30  13  11  17  28 .

x3  x 2 y
14) Sabendo que 3x  y  10z  0 e que x  2y  z  0 , o valor de sendo z  0 , é:
xy2  z3
(A) 18
(B) 9
(C) 6
(D) 1
(E) 0

RESPOSTA: B

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RESOLUÇÃO:
3x  y  10z  0 3x  y  10z
 
 x  2y  z  0  x  2y  z
2  3x  y    x  2y   2 10z  z  7x  21z  x  3z
x  2y  z  3z  2y  z  y  z
x 3  x 2 y  3z    3z    z  27z3  9z3
3 2
   9
xy 2  z3  3z    z 2  z3 3z3  z3

600
15) Simplificando a expressão n para n   0,1 , temos:
25  52n  2
n2

(A) 5
(B) 51
(C) 52
(D) 52
(E) 50

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
600 600 600 600 600
n n  n 2n  4 2n  2  n 2n  2 2  n 2n 2 
  5  1
n 2 2n  2 
25  5  52   52n 2
n 2
5 5 5 5  5  24
1 1
n 2n
 2  52
5 5

16) A equação k 2 x  kx  k 2  2k  8  12x é impossível para:


(A) um valor positivo de k ;
(B) um valor negativo de k ;
(C) três valores distintos de k ;
(D) dois valores distintos de k ;
(E) nenhum valor de k .

RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:
k 2 x  kx  k 2  2k  8  12x   k 2  k  12  x  k 2  2k  8
A equação do 1 grau será impossível quando k 2  k 12  0  k  3  k  4 e
k  2k  8  0  k  2  k  4 .
2

O único valor que satisfaz as duas condições é k  3 , que torna a equação impossível.
Portanto, a equação é impossível para um valor negativo de k .

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17) A soma dos valores inteiros de x , no intervalo 10  x  10 , e que satisfazem a inequação
 x 2  4x  4   x  1  x 2  4 é:
(A) 42
(B) 54
(C) 54
(D) 42
(E) 44

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
 x 2  4x  4   x  1  x 2  4   x  2 2   x  1   x  2  x  2   0 
 *
  x  2    x  2  x  1   x  2   0   x  2   x 2  2x  4   0 
 x  2  0  x  2
(*) Como o discriminante do trinômio do 2 grau x 2  2x  4 é   22  4 1 4  12  0 , então o
trinômio é sempre positivo.
Portanto, os valores inteiros de x no intervalor 10  x  10 que satisfazem a equação dada são os
elementos do conjunto S  x  | 10  x  2  9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 cuja soma é 44 .

18) A secante  r  a uma circunferência de 6 cm de raio determina uma corda AB de 8 2 cm de


comprimento. A reta  s  é paralela à  r  e tangencia a circunferência no menor arco AB . A distância
entre  r  e  s  é de:
(A) 6 cm
(B) 10 cm
(C) 5 cm
(D) 4 cm
(E) 7 cm

RESPOSTA: D

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RESOLUÇÃO:
A figura a seguir representa a situação descrita no enunciado.

Seja T o ponto de tangência da reta  s  e da circunferência, então OT  s .


Como r s , então OT  r .
Seja M a interseção de OT e r , então M é ponto médio de AB , o que implica AM  MB  4 2 .
No triângulo retângulo OMB , temos:
OM2  MB2  OB2  OM2   4 2   62  OM2  36  32  4  OM  2 .
2

A distância entre  r  e  s  é MT  OT  OM  6  2  4 cm .

19) Um trapézio é obtido cortando-se um triângulo escaleno de área S por uma paralela a um dos lados
do triângulo que passa pelo baricentro do mesmo. A área do trapézio é:
5
(A) S
9
4
(B) S
9
2
(C) S
3
1
(D) S
3
1
(E) S
2

RESPOSTA: A

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RESOLUÇÃO:

Seja G o baricentro do triângulo escaleno ABC e seja DE BC passando por G .


AG 2 AG 2
Sabemos que    .
GM 1 AM 3
2 2
S  AG   2  4 4
Como DE BC , então ADE ABC  ADE         SADE  S .
SABC  AM   3  9 9
4 5
Portanto, a área do trapézio é dada por SBCED  SABC  SADE  S  S  S .
9 9
Note que utilizamos que a razão de semelhança é a razão entre quaisquer linhas homólogas nos dois
triângulos (no caso a razão entre medianas correspondentes) e que a razão entre as áreas de dois
triângulos semelhantes é igual ao quadrado da razão de semelhança.

20) Um triângulo ABC está inscrito em um círculo e o arco BC mede 100º . Calcular a medida do
ˆ , sendo E o ponto de interseção da bissetriz externa relativa a B̂ com o prolongamento
ângulo BEC
do segmento CM , onde M é o ponto médio do arco menor AB
(A) 15º
(B) 25º
(C) 20º
(D) 40º
(E) 50º

RESPOSTA: B

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RESOLUÇÃO:

BC 100
O ângulo  do ABC é um ângulo inscrito, então     50 .
2 2
ˆ  BCE
Se M é o ponto médio do arco menor AB , então CM é bissetriz do ângulo Ĉ e ACE ˆ  Ĉ .
2
ˆ ˆ
Como BE é bissetriz externa do ABC , então ABEˆ  AC.
2
ˆ ˆ ˆ  ˆ 
No BCE , temos BCEˆ  CBE ˆ  180  C  B
ˆ  BEC ˆ  A  C    180    180   A  B
ˆ  Cˆ  .
2 2 2 

Mas, do ABC , sabemos que A ˆ B ˆ  180 , então   Â  25 .


ˆ C
2

21) A roda de um veículo tem 50 cm de diâmetro. Este móvel, em velocidade constante, completa 10
voltas em cada segundo, com um gasto de um litro de combustível por 10 km rodados. Sabendo-se
que o veículo fez uma viagem de 6 h , o número que mais se aproxima da quantidade de litros gastos
na viagem é:
(A) 52
(B) 40
(C) 30
(D) 34
(E) 20

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
A cada volta, a distância percorrida pelo veículo é igual ao comprimento da roda, ou seja,
  D    50 cm .
Como o veículo completa 10 voltas por segundo, então ele percorre 50 10  500 cm por segundo.

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Em uma viagem de 6 h  6  3600 s  21600 s , o veículo percorre


500  21600  10800000 cm  108 km .
108
A quantidade de litros de combustível gastos na viagem é  10,8  34 .
10

22) Num triângulo ABC de lado AC de medida 6 cm , traça-se a ceviana AD que divide internamente
o lado BC nos segmentos BD de medida 5 cm e DC de medida 4 cm . Se o ângulo B̂ mede 20 e
ˆ mede:
o ângulo Ĉ mede 130 , então o ângulo BAD
(A) 30
(B) 25
(C) 20
(D) 15
(E) 10

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:

CD AC 2
Observando que   , então DCA ACB  L p AL p  , o que implica CAD
ˆ  CBA
ˆ  20 e
AC BC 3
ˆ ˆ
CDA  CAB  180 130  20  30 .
ˆ    CAB
Portanto, BAD ˆ  CAD
ˆ  30  20  10 .

Observação: O enunciado dessa questão foi alterado, pois a mesma estava incorreta da maneira
como foi proposta originalmente. O valor adotado para o ângulo Ĉ é um valor aproximado.

23) As retas PA e PB são tangentes à circunferência de raio R nos pontos A e B, respectivamente. Se


PA  3x e x é a distância do ponto A à reta PB , então R é
A) 3   3  2 2  x
(B) 3   3  2 2  x
(C) 3x

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(D) 2   2  3 3  x
(E) x

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:

PA  PB  3x
2 2 2 2
Teorema de Pitágoras no APC : PC  AC  AP  PC   3x   x 2  8x 2  PC  2 2x
2

BC  PB  PC  3x  2 2x  3  2 2  x
Teorema de Pitágoras no ABC :
AB  BC  AC   3  2 2  x 2  x 2  18  12 2  x 2  AB  18  12 2x .
2 2 2 2

AB 18  12 2
BH   x
2 2
1 1 1
Usando a relação métrica:   no BOP , temos:
h2 b2 c2
1 1 1 1 1 1 1 3  2 2  2
      
BH
2
BP
2
BO
2 18  12 2 2 9x 2 R 2 R2 9x 2
x
4
x  3 3  2 2  x
3
R
3 2 2

___ ___
24) Num triângulo ABC , a medida do lado AB é o dobro da medida do lado AC . Traça-se a mediana
___ ___ ___
AM e a bissetriz AD ( M e D pertencentes a BC ). Se a área do triângulo ABC é S , então a área do
triângulo AMD é:
S
(A)
3
S
(B)
4
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S
(C)
6
3S
(D)
8
S
(E)
12

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:

Como os triângulos AMD e ABC têm vértice comum e base sobre a mesma reta suporte, então
SAMD MD
 .
SABC BC
BD AB BD DC
Pelo teorema das bissetrizes internas,  2   2k  BD  4k  DC  2k .
DC AC 2 1
BC 6k
O ponto M é ponto médio de BC , então BM  MC    3k .
2 2
Assim, temos MD  MC  DC  3k  2k  k .
S MD S k 1 S
Portanto, a área do AMD é dada por AMD   AMD    SAMD  .
SABC BC S 6k 6 6

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25) Na figura, o diâmetro AB mede 8 3 cm e a corda CD forma um ângulo de 30° com AB. Se E é o
ponto médio de AO, onde O é o centro do círculo, calcule a área da região sombreada, em cm 2 .

(A) 8  3 3
(B) 8  2 3
(C) 4  3 3
(D) 4  2 3

(E) 4   3 
RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
O problema será resolvido em situação geral sendo dados R, raio do círculo, d  EO e  a medida,
em radianos, do menor ângulo formado por AB e CD.
Sejam  e  as medidas em radianos dos arcos BD e AC, respectivamente. Seja F um ponto de ED
tal que OF  d . Como EF e CD possuem o mesmo ponto médio, concluímos que FD  CE e,
portanto, os triângulos OFD e OEC são congruentes. Assim, a área procurada é a soma das áreas dos
setores OBD e OAC com a do triângulo isósceles OEF . Temos, então

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R 2  R 2 d 2    2 d2 d2
S   sen    2   R  sen 2  R 2  sen 2
2 2 2 2 2 2
Observe que esta fórmula também vale para os casos degenerados d  0 e d  R .
 R
Quando R  4 3 ,   30  rad e d  EO   2 3 , temos:
6 2
2 3
2
  
S  4 3   8  3 3  cm 2
2 3
sen  2    8  6 
6 2  6 2

NOTA 2: ÁREAS DE REGIÕES CIRCULARES

Círculo

A área do círculo é o produto do quadrado do seu raio pelo número irracional  .

Seja um círculo de raio R , então sua área é S   R 2 .

Demonstração:
Observe que a área do círculo pode ser calculada considerando-o um polígono regular cujo número de
2R
lado tende ao infinito. Assim, sua área é p produto do seu semiperímetro  R pelo seu apótema
2
R , ou seja, S  R  R   R 2 .

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Setor circular

Um setor circular é a região da circunferência delimitada por dois raios e um arco e é caracterizado
pelo ângulo central por ele determinado.
A área do setor circular é igual à metade do produto do quadrado do raio pelo ângulo central em
radianos.

  R2
Seja um setor circular de ângulo central  em radianos e de raio R , então sua área é S  .
2

R 2  
Observe que se o ângulo central estiver expresso em graus, a expressão resultante é S  .
360

Demonstração:
A área do setor circular é proporcional ao ângulo central. Assim, um setor circular de  radianos
  2 R
2
representa da área total do círculo, ou seja,  R  .
2 2 2

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Segmento circular

Um segmento circular é uma região da circunferência delimitada por uma corda e um arco e também
é caracterizado pelo ângulo central associado à corda.

Seja um segmento circular de  em radianos e de raio R , então sua área é


R2
Ssegmento   Ssetor   Striângulo      sen  
2

Exercícios relacionados

1) (AFA 1998) Na figura abaixo, o lado do quadrado é 1 cm. Então, a área da região hachurada, em
cm 2 , é

 1
a)  .
4 2
 1
b)  .
2 2
 1
c)  .
4 4
 1
d)  .
2 4

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RESOLUÇÃO: A
1
A região hachurada é formada por quatro segmentos circulares de 90 e raio , que pode ser calculado
2
como a diferença entre o setor circular de 90 e o triângulo retângulo com ambos os catetos iguais a
1
.
2
1 1 1 1 1
2
  1  1
S  4        4    

4 2 2 2 2  16 8  4 2

2) A borda da sombra na Lua é sempre um arco de círculo. Em um certo dia, a Lua é vista com a
sombra passando por pontos diametralmente opostos. Se o centro do arco de círculo que forma a
sombra está sobre a circunferência da Lua, determine a proporção da Lua que não está na sombra.

1
a)
4
1
b)
3
1
c)

1
d)
 1
 1
e)

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RESOLUÇÃO: E

Na figura acima, o segmento AB  2r é um diâmetro da circunferência e o ponto O' é o centro o arco


de círculo que forma a sombra.
Os segmentos OA  OB  OO' são raios da circunferência da lua e os segmentos O'A  O'B são
raios do arco de círculo que forma a sombra. Portanto, OBO '  OAO '  L.L.L. , o que implica
BOOˆ '  AOO
ˆ '  90 e OBOˆ '  OO ˆ 'B  OAOˆ '  OO ˆ 'A  45 .
Note ainda que O'A  O'B  r 2 e AO ˆ 'B  45  45  90 .
Portanto, a área da Lua que não está na sombra S é igual à semicircunferência da Lua mais um
segmento circular de 90 com raio r 2 . Assim, temos
 2  r 2   r 2 r 2
2
S   r    r 2  
2 1 
1     r 2  r 2    1 .
2 4 2  2 2
r 2    1   1
Logo, a proporção da Lua que não está na sombra é  .
r 2 

REFERÊNCIA: Revista Crux Mathematicorum Volume 36 n° 3.

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3) (EFOMM 2010) João construiu um círculo de papel com centro O e raio 4cm (Figura 1). Traçou
dois diâmetros AC e BD perpendiculares e, em seguida, dobrou o papel fazendo coincidir A, O e C,
conforme sugere Figura 2.

A área da parte do círculo não encoberta pelas dobras, sombreada na figura 2, é igual a
1
a)  96  16  cm 2
3
1
b) 16  48  cm 2
3
1
 
c) 16  12 3 cm 2
3
1
 
d) 16  12 3 cm 2
3
e)
1
3
 
48 3  16 cm 2

RESOLUÇÃO: E
A corda formada na Figura 2 divide o raio da circunferência ao meio, logo essa corda é igual ao raio
do triângulo equilátero inscrito na circunferência.
Dessa foram, a área pedida pode ser obtida retirando-se da área da circunferência, a área de 4
segmentos circulares de 120 .
 r 2 r 2   4 3 2 
S  SCIRC  4  SSEG 120  r  4  
2
 sen120   r 2     2   r  3  
 3 2  3 2   3
  
Como o raio do círculo é r = 4 cm, temos:
 1


S  42  3    48 3  16 cm 2
 3 3

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4) (IME 1988) Dado um círculo de raio R e centro O, constroem-se três círculos iguais de raios r,
tangentes dois a dois, nos pontos E, F, G e tangentes interiores ao círculo dado. Determine, em função
de R, a área da superfície EFG, compreendida entre os três círculos e limitada pelos arcos EG, GF e
FE.
2 3    2 3  3 2
2
a) R
2
2 3    2 3  3 2
2
b) R
4
3 3    3 3  3 
2
c) R2
2
3 3    3 3  3 
2
d) R2
4
  3  3  3 
2
e) R2
2

RESOLUÇÃO: A

Ligando-se os centros dos três círculos de raio r , obtém-se um triângulo equilátero ABC de lado 2r .
O centro O da circunferência de raio R é baricentro do triângulo equilátero ABC . Assim, temos:
2 2r  3  2 3 3
R   2 3  3 R
3
OD  OC  CR  R   r  R  r  r 
3 2  3  2 3 3
A área pedida S é a área sombreada na figura e pode ser calculada subtraindo-se da área do triângulo
equilátero ABC a área de três setores circulares de 60 e raio r .
 2r 2 3    2 3
 3     r 2    3   r 2     2 3  3 R
1 2 2
S
4 6  2  2 

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5) (IME 2011) Seja o triângulo retângulo ABC com os catetos medindo 3 cm e 4 cm. Os diâmetros
dos três semicírculos, traçados na figura abaixo, coincidem com os lados do triângulo ABC. A soma
das áreas hachuradas, em cm 2 , é:

a) 6
b) 8
c) 10
d) 12
e) 14

RESOLUÇÃO: A
Aplicando o teorema de Pitágoras ao ABC , conclui-se que a hipotenusa BC  5 cm .
A área hachurada é igual a área do semicírculo de diâmetro AC  3 cm somada à área do semicírculo
de diâmetro AB  4 cm , subtraída da área do semicírculo de diâmetro AB  5 cm e somada à área do
ABC . Assim,
2 2 2
  3    4    5  3 4
S           6 cm2
2 2 2 2 2 2 2

6) (CMRJ 2011) Na figura abaixo, temos o semicírculo de diâmetro AB  4 cm e centro O. Sejam M


o ponto médio de AO e N o ponto médio de OB. Com centros em M, O e N, traçam-se 3 semicírculos
de raios iguais a 1 cm e contidos no interior do semicírculo de diâmetro 4 cm e centro O. A área da
região sombreada, em cm 2 , a qual está situada no interior do semicírculo maior e exterior aos três
semicírculos menores, vale

a)   3
b)   2

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 2
c)
2
 3
d)
2
7 3
e) 
6 2

RESOLUÇÃO: E

A área da região sombreada é igual à área do semicírculo de diâmetro AB menos a área dos
semicírculos de diâmetros AO e OB, menos a área do setor circular OCD de 60 mais a área de dois
segmentos circulares de 60 .
 22 12 12  12 12 3    3  7 3
S  2   2    2     2     cm2
2 2 6  6 4  6 6 4  6 2

7) A circunferência abaixo tem raio 1, o arco AB mede 70 e o arco BC mede 40 . A área da região
limitada pelas cordas AB e AC e pelo arco BC mede:

a) /8
b) /9
c) /10
d) /12

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e) /14

RESOLUÇÃO: B
Sendo O o centro da circunferência
S  reg.ABC   S  seg.AC   S  seg.AB  

 S  setor110   S  AOC   S  setor70   S  AOB   


1 1 1 1
 S  setor110   S  setor70   sen110  sen 70 
2 2

  S  setor40    1 
2
 S  setor110   S  setor70 
9 9

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PROVA DE MATEMÁTICA – COLÉGIO NAVAL – FAIXA BÔNUS

1) (1983-3) Na figura: AC  3AF e BC  3CE , sendo S a área do triângulo ABC , a área do triângulo
AGF é:

S
(A)
3
S
(B)
7
S
(C)
9
S
(D)
21
S
(E)
18

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
Aplicando o teorema de Menelaus no ACE , com a secante BGF , temos:
AF EG CB 1 EG 3 EG 4
  1   1 
CF AG EB 2 AG 2 AG 3
Vamos usar o fato de que triângulos de mesmo vértice e que tem bases sobre a mesma base possuem
áreas proporcionais às suas bases.
SAEC EC 1 S
   SAEC 
SABC BC 3 3
SAEF AF 1 1 1 S S
   SAEF   SAEC   
SAEC AC 3 3 3 3 9
SAFG AG 3 3 3 S S
   SAFG   SAFE   
SAFE AE 7 7 7 9 21

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NOTA 3: RELAÇÕES MÉTRICAS EM UM TRIÂNGULO QUALQUER

Teorema de Menelaus
Se uma reta determina sobre os lados de um triângulo ABC os pontos L, M e N, conforme a figura,
LA MB NC
então   1.
LB MC NA

Demonstração:

Seja AD a paralela a LN passando por A. Pelo teorema de Tales, temos:


LB LA LA MB
LN AD     1
MB MD LB MD
MD MC NC MD
LN AD     1
NA NC NA MC
Multiplicando as duas expressões, temos:

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LA MB NC MD LA MB NC
   1   1.
LB MD NA MC LB MC NA

Teorema recíproco de Menelaus:


Se L, M e N são pontos sobre as retas suportes dos lados AB , BC e AC , respectivamente, e
LA MB NC
   1 , então L, M e N estão alinhados.
LB MC NA

Demonstração:
Suponha que a reta NM corta o lado AB no ponto L ' . Pelo teorema de Menelaus,
L ' A MB NC LA MB NC LA L ' A
   1. Como é dado que    1 , então  , ou seja, os pontos L e
L ' B MC NA LB MC NA LB L ' B
L ' dividem o segmento AB na mesma razão e, portanto, são coincidentes. Logo, L , M e N estão
alinhados.

Teorema de Ceva
Seja um triângulo ABC e três cevianas AD , BE e CF concorrentes, então
DB EC FA
   1  EC  DB  FA  EA  DC  FB .
DC EA FB

Demonstração:
FA PD CB
Aplicando o teorema de Menelaus no ABD com a secante CPF , temos:   1
FB PA CD
BD PA EC
Aplicando o teorema de Menelaus no ACD com a secante BPE , temos:   1
BC PD EA
FA PD CB BD PA EC DB EC FA
Multiplicando as duas expressões, temos:      1   1
FB PA CD BC PD EA DC EA FB

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Teorema recíproco de Ceva


DB EC FA
Seja um triângulo ABC e três cevianas AD , BE e CF tais que    1 , então as três
DC EA FB
cevianas concorrem em um único ponto.

Demonstração:

Seja P a interseção de AD e BE , seja F’ a interseção de CP com o lado AB e suponha que


DB EC FA
   1.
DC EA FB
DB EC F ' A
Pelo teorema de Ceva, temos:    1.
DC EA F ' B
FA F ' A
Comparando as duas igualdades, conclui-se que  .
FB F ' B
Logo, os pontos F e F’ dividem o lado AB internamente na mesma razão, o que implica F  F ' e,
consequentemente, a ceviana CF passa pelo ponto P.

Lei dos cossenos


Seja um triângulo ABC de lados BC  a , AC  b e AB  c , então
ˆ
a 2  b2  c2  2bc  cos A
ˆ
b2  a 2  c2  2ac  cos B
ˆ
c2  a 2  b2  2ab  cos C

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Demonstração:

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ABD, temos: m2  h 2  c2 .


Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo BCD, temos:  b  m   h 2  a 2 .
2

 b  m 2  h 2  a 2  b2  2bm  m2  h 2  a 2  b 2  2bm  c2  a 2
c2
m
No triângulo retângulo ABD, temos: cos A   m  c  cos A .
c
 b 2  2bm  c 2  a 2  a 2  b 2  c 2  2bc cos A  C.Q.D.

Lei dos senos


Seja um triângulo ABC de lados BC  a , AC  b e AB  c e raio do círculo circunscrito R, então
a b c
   2R
sen A ˆ sen Bˆ sen Cˆ

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Demonstração:

a a
A ' BC  sen A    2R .
2R sen A
a b c
Adotando procedimento análogo para os outros vértices, temos    2R  C.Q.D. .
ˆ ˆ ˆ
sen A sen B sen C

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Síntese de Clairaut

Seja um triângulo ABC, onde a, b e c representam as medidas dos lados e a é o maior lado, então
ABC é acutângulo  a 2  b2  c2
ABC é retângulo  a 2  b2  c2
ABC é obtusângulo  a 2  b2  c2

Demonstração:
Se a é o maior lado do triângulo, então o ângulo  é o maior ângulo.
ˆ   b2  c2   a 2 .
ˆ  2bc  cos A
Pela lei dos cossenos, temos: a 2  b2  c2  2bc  cos A
ˆ 0A
a 2  b2  c2  cos A ˆ é obtuso e o ABC é obtusângulo
ˆ 0A
a 2  b2  c2  cos A ˆ  90 e o ABC é retângulo
ˆ 0A
a 2  b2  c2  cos A ˆ é agudo e o ABC é acutângulo

Relação de Stewart
Seja um triângulo ABC de lados BC  a , AC  b e AB  c , e a ceviana AP  x que divide o lado
b2 x 2 c2
BC em dois segmentos BP  n e CP  m , então    1.
am mn an

Demonstração:
ˆ   , então APC
Seja APB ˆ  180   . Aplicando a lei dos cossenos aos triângulos APB e APC ,
temos:
x 2  n 2  c2
c  n  x  2nx cos   cos  
2 2 2
2nx

 
b2  m2  x 2  2mx cos 180    m2  x 2  2mx cos   cos  
b2  m2  x 2
2mx

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x 2  n 2  c2 b2  m 2  x 2
  mx 2  mn 2  mc2  nb2  nm 2  nx 2
2nx 2mx
 nb 2  x 2  m  n   mc2  mn  m  n 
b2 x 2 c2
 nb 2  ax 2  mc2  amn    1
am mn an
*********************************************************************************

2) (1983-7) O total de diagonais de dois polígonos regulares é 41 . Um desses polígonos tem dois lados
a mais que o outro. O ângulo interno do polígono que tem o ângulo central menor mede:
(A) 120º
(B) 135º
(C) 140º
(D) 144º
(E) 150º

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
Sejam n e  n  2  as quantidades de lados dos dois polígonos, então o total de diagonais de ambos é:
n  n  3  n  2   n  2  3 
  41  n 2  3n  n 2  n  2  82  n 2  n  42  0  n  6  n  7
2 2
Como o gênero de um polígono deve ser um número natural maior ou igual a 3 , então n  7
(heptágono regular) e n  2  9 (eneágono regular).
O polígono de menor ângulo central é o de maior número de lados, portanto é o eneágono regular cujo
180   9  2 
ângulo interno é Â i   140 .
9


 1
3) (1983-8) O valor de  2

3
212
1
2

   0,333... 2
  10    
  
5 5 2
53 
 3  é:
 2 
    3 5 
 5 3  
(A) 139
(B) 120
(C) 92
(D) 121
(E) 100

RESPOSTA: A

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RESOLUÇÃO:

 1 
3
2
1
 
   0,333
12  2
  10    
 
5
2


53
5 2
 
  5    2   
  2 3 1
 3
5
1  2

10
53
 1 


   
3 2 2
  2  2  1
 
5 
 5 3 
3
3
  32 5 3 
 5 
 
 52  2   1  53   23  32  125  139
3 2

 3 2 

4) (1983-9) Em um triângulo ABC , o ângulo  é o dobro do ângulo B̂ , AB  9 cm e AC  4 cm . O


lado BC mede:
(A) 9 13 cm
(B) 3 13 cm
(C) 4 13 cm
(D) 6 13 cm
(E) 2 13 cm

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:

Seja BD a bissetriz de BACˆ , então BAD


ˆ  DACˆ B ˆ.
BD CD BD CD
Pelo teorema das bissetrizes no ABC :     k  BD  9k  CD  4k
AB AC 9 4
ˆ  DCA
DAC ˆ B ˆ  ADC é isósceles  AD  BD  9k
Aplicando o teorema de Stewart:
AB2 AD 2 AC2 92  9k 2 42 52 2 13
  1    1  k2  k
BD  BC BD  CD BC  CD 9k 13k 9k  4k 13k  4k 169 13
2 13
BC  13k  13   2 13 cm
13

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5) (1983-11) Um triângulo ABC circunscreve um círculo de raio R . O segmento de tangente ao


círculo tirado do vértice A mede 4cm . Se o lado oposto a esse vértice mede 5cm , a área do triângulo
ABC , é:
(A) 20R cm2
(B) 10R cm2
(C) 5R cm2
(D) 9R cm2
(E) 4R cm2

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:

Na figura acima, temos AE  AF  p  BC , onde p é o semiperímetro do triângulo ABC . Assim,


4  p5  p  9 .
A área do triângulo ABC é dada por S  p  R  9R cm2 .

6) (1983-14) A soma dos valores inteiros que satisfazem a inequação:


( x  3) 3
 0 é:
(x 2  x  2)  (5  x)11  (2x  8)10
(A) 11
(B) 4
(C) 6
(D) 8
(E) 2

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RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
( x  3)3 (x  3)3
 0  0
(x 2  x  2)  (5  x)11  (2x  8)10  x  2  x  1  (5  x)11  210  (x  4)10
Vamos representar as raízes (bolas cheias) e os pontos de descontinuidade (bolas vazadas) sobre a reta
real, e marcar os de multiplicidade par (sublinhado).
Para x  5 , a expressão é positiva. Vamos marcar

 S  2,1  3, 4  4,5


A soma dos valores inteiros do conjunto solução é 1 0  3  2 .

7) (1983-15) O número de divisores naturais de N , sendo N igual ao produto de K números primos


distintos, é:
a) K 2
b) 2K
c) K
d) 2K
e) K  2

RESPOSTA: d

RESOLUÇÃO:
Sejam p1 , p2 , , p K números primos distintos e N  p1  p2   p K , então a quantidade de divisores
naturais de N é d  N   1  1  1  1   1  1  2K 1 .
K fatores

2 2 2 x y z 8
8) (1983-17) Se       e x  y  z  16 , o produto x  y  z é:
x y z yz xz xy 3
(A) 192
(B) 48
(C) 32
(D) 108
(E) 96

RESPOSTA: E

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RESOLUÇÃO:
2 2 2 x y z 8 8 2 8
       2yz  2xz  2xy  x 2  y 2  z 2  xyz   x  y  z   xyz
x y z yz xz xy 3 3 3
8
x  y  z  16  162  xyz  xyz  96
3

9) (1983-20) Duas estradas de iguais dimensões começam simultaneamente a ser construídas por 15
operários cada uma delas. Mas, exclusivamente devido a dificuldades no terreno, percebe-se que
2 4
enquanto uma turma avançou na sua obra, a outra avançou da sua. Quantos operários deve-se
3 5
retirar de uma e pôr na outra, para que as duas obras fiquem prontas ao mesmo tempo?
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 8
(E) 10

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
Sendo V1 e V2 as velocidades da primeira e segunda obras, respectivamente, então, como a primeira
2 4 V 23 5
obra avança , enquanto a segunda avança , podemos dizer que 1   .
3 5 V2 4 5 6
Assim, devemos aumentar a quantidade de operários na primeira obra.
D D
Seja D a dimensão comum das duas estradas, falta construir na primeira obra e na segunda
3 5
obra.
Supondo ainda que sejam retirados x operários da segunda obra e colocados na primeira.
Vamos apresentar em uma tabela os dados relativos às duas estradas. As colunas serão a quantidade
de operários, a velocidade de construção e a distância a ser construída.

Inv. Prop. Dir. Prop.


Operários Velocidade Distância
1ª obra 15  x V1 D3
2ª obra 15  x V2 D5

15  x V2 D 3 6 5
      15  x  2  15  x   x  5
15  x V1 D 5 5 3
Assim, deve-se retirar 5 operários da 2ª obra e pôr na 1ª obra, para que as duas fiquem prontas ao
mesmo tempo.

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10) (1983-23) 3  2 3 2 2  3  2 3 2 2 , é igual a:


(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5

RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:

3  23 2 2  3  23 2 2  3  2 22  2  3  2 22  2 
3 3

 2  1   2  1 
2 2
3 2 3
23  3  2 3
23  3  2 2  3  2 2 
 2 1  2  1   2  1   2  1  2

11) (1983-25) A soma dos cubos das raízes da equação x 2  x  3  0 é:


(A) 10
(B) 8
(C) 12
(D) 6
(E) 18

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
1 3
As raízes da equação x 2  x  3  0 têm soma 1  r1  r2    1 e produto 2  r1  r2   3 .
1 1
A soma dos cubos das raízes é dada por
S3  r13  r23   r1  r2   3r1r2  r1  r2   13  321   1  3   3   1  10 .
3 3

Esse resultado também poderia ser obtido com o auxílio da fórmula de Newton:
S0  r10  r20  2
S1  r11  r21  1  1
1 S2  1 S1  3  S0  0  S2  S1  3  S0    1  3  2  7
1 S3  1 S2  3  S1  0  S3  S2  3  S1  7  3   1  10

12) (1982-3) Um número natural N é formado por dois algarismos. Colocando-se um zero entre esses
dois algarismos, N aumenta de 270 unidades. O inverso de N dá uma dízima periódica com 2
algarismos na parte não periódica. A soma dos algarismos de N é:
(A) 5
(B) 7

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(C) 8
(D) 9
(E) 11

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
Seja N  ab , onde a e b são seus algarismos, temos:
a0b  ab  270  100a  b  10a  b   270  90a  270  a  3
Se o inverso de N dá uma dízima periódica com 2 algarismos na parte não periódica, então N possui
um fator 2 ou 5 com expoente 2, e um fator diferente de 2 ou 5.
Como N  3b , então N deve ser múltiplo de 4 e não múltiplo de 8.
Logo N  36 , que possui também um fator 32 .
1 1
Note que   0, 02777 que é uma dízima periódica com dois algarismos na parte não
N 36
periódica.
Assim, a soma dos algarismos de N é 3  6  9 .

13) (1982-4) Seja N  24  35  56 . O número de divisores naturais de N que são múltiplos de 10 é:


(A) 24
(B) 35
(C) 120
(D) 144
(E) 210

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
Basta separa um fator 10 em N e calcular a quantidade de divisores do número restante.
N  24  35  56  10   23  35  55 
Logo, a quantidade de divisores naturais múltiplos de 10 é  3  1  5  1  5  1  144 .

2 3 2 3
14) (1982-5) Efetuando  , obtém-se:
2 3 2 3
(A) 4
(B) 3
(C) 2
2
(D)
3
(E) 1

RESPOSTA: A

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RESOLUÇÃO:
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
     
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3

2  3 2  3
2 2

 2  3  2  3 
2 2
 
22   3  22   3 
2 2

 2  3  2  3  2  3   2  3   4

15) (1982-8) Um terreno deve ser dividido em lotes iguais por certo número de herdeiros. Se houvesse
três herdeiros a mais, cada lote diminuiria de 20 m2 e se houvesse quatro herdeiros a menos, cada lote
aumentaria de 50 m2 . O número de metros quadrados da área do terreno todo é:
(A) 1600
(B) 1400
(C) 1200
(D) 1100
(E) 900

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
Sejam S a área total do terreno e n a quantidade de herdeiros, então
S S
  20  3S  20n  n  3
n n 3
S S
  50  4S  50n  n  4 
n4 n
20n  n  3 50n  n  4 
   8n  24  15n  60  7n  84  n  12
3 4
20 12  12  3
Portanto, a área do terreno todo é S   1200 m2 .
3

16) (1982-10) Ao extrairmos a raiz cúbica do número natural N , verificamos que o resto era o maior
possível e igual a 126 . A soma dos algarismos de N é:
(A) 11
(B) 9
(C) 8
(D) 7
(E) 6

RESPOSTA: B

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RESOLUÇÃO:
Seja k   3 N  , onde  x  representa o maior inteiro que não supera x , e como o resto 126 é o maior
possível, então temos:
N  k3  126  N  1  k3  127   k  1  k 2  k  42  0
3

 k  7 (não convém)  k  6
 N  63  126  342
A soma dos algarismos de N é 3  4  2  9 .

17) (1982-14) O valor de m que torna mínima a soma dos quadrados das raízes da equação
x 2  mx  m  1  0 , é:
(A) 2
(B) 1
(C) 0
(D) 1
(E) 2

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
Sejam r1 e r2 as raízes da equação x 2  mx  m  1  0 , então
  m 
1  r1  r2  m
1
m 1
2  r1  r2   m 1
1
A soma dos quadrados das raízes é dada por
S2  r12  r22   r1  r2   2r1r2  12  22  m2  2  m  1  m2  2m  2
2

  2 
Portanto, a soma dos quadrados das raízes da equação original é mínima quando m  1.
2 1

18) (1982-20) Um polígono ABCD é regular. As bissetrizes internas dos ângulos dos vértices A e
C formam um ângulo de 72º . O número de lados desse polígono é:
(A) 7
(B) 10
(C) 12
(D) 15
(E) 20

RESPOSTA: B

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RESOLUÇÃO:

Seja P o ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos  e Ĉ , e  i e  e as medidas dos ângulos
interno e externo, respectivamente, do polígono regular de gênero n . A soma dos ângulos internos do
quadrilátero ABCP é 360 , então temos:
ˆ
A ˆ
i
Aˆ  Ai  72  360  2A ˆ  288  A ˆ  144
i i i
2 2
360
 Â e  180  144  36   n  10
n
Portanto, o número de lados do polígono regular é n  10 .

19) (1982-21) O segmento da bissetriz do ângulo reto de um triângulo vale 4 2 cm . Um dos catetos
vale 5 cm . A hipotenusa vale, em cm :
(A) 17
(B) 4 17
(C) 5 17
(D) 6 17
(E) 7 17

RESPOSTA: C

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RESOLUÇÃO:

Seja AD a bissetriz do ângulo reto do triângulo retângulo ABC .


Aplicando a lei dos cossenos no ACD , temos:

CD 2   4 2   52  2  4 2  5  cos 45  32  25  40 2 
2 2
 17  CD  17
2
Pelo teorema da bissetriz interna, temos:
BC  17
BD CD
  
17
 AB 
5
 BC  17  .
AB AC AB 5 17
Aplicando o teorema de Pitágoras ao ABC , vem:
2  BC 
2
 BC2 2 
BC  AB  AC  BC  5  
2 2 2 2
 1  5  BC  25 
2 2
 BC  1   25
 17   17 17 
8 50 25 17  15 17
 BC2  BC  50  0  4BC 2  25 17BC  425  0  BC 
17 17 8
5
 BC  17  BC  5 17
4

20) (1982-25) A diagonal de um pentágono regular convexo de lado igual a 2 cm , mede, em cm :


(A) 5  2
(B) 5  2
(C) 5
(D) 5  1
(E) 5  1

RESPOSTA: E

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RESOLUÇÃO:

O pentágono regular é inscritível. Portanto, o quadrilátero ABCD é inscritível e podemos aplicar o


teorema de Ptolomeu. Assim, temos:
2  20
x  x  2  2  2  x  x 2  2x  4  0  x   1 5
2
Como x é a medida da diagonal do pentágono, então x  0 , o que implica x  1  5 cm .

21) (1981-2) Do ponto P exterior a uma circunferência tiramos uma secante que corta a circunferência
nos pontos M e N de maneira que PM  x  1 e PN  3x . Do mesmo ponto P tiramos outra secante
que corta a mesma circunferência em R e S de maneira que PR  2x e PS  x  1 . O comprimento
do segmento da tangente à circunferência tirada do mesmo ponto P , se todos os segmentos estão
medidos em cm é:
a) 40 cm
b) 60 cm
c) 34 cm
d) 10 cm
e) 8 cm

RESPOSTA: b

RESOLUÇÃO:

PM  PN  PR  PS   x  1   3x    2x    x  1  x 2  5x  0  x  0  não convém  ou x  5
Seja PT a tangente à circunferência traçada a partir de P, então
2
PT  PM  PN   5  1   3  5   PT  60 cm .

22) (1981-9) Duas circunferências são tangentes exteriores em P . Uma reta tangencia essas
circunferências nos pontos M e N respectivamente. Se PM  4 cm e PN  2 cm , o produto dos raios
dessas circunferências dá:
(A) 8 cm2

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(B) 4 cm2
(C) 5 cm2
(D) 10 cm2
(E) 9 cm2

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
Vamos inicialmente obter uma expressão para o cálculo da tangente comum externa t a duas
circunferências tangentes exteriores de raios R e r .

Seja OQ  OM , então o quadrilátero OQMN é um retângulo e MQ  r , o que implica QO  R  r .


Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo OQO , temos:
OO2  OQ 2  QO 2   R  r   t 2   R  r   t 2   R  r    R  r   4 R r  t  2 Rr .
2 2 2 2

ˆ  2 , então, como ON OM , temos PO


Seja POM ˆ N  180  2 .

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ˆ  180  2  90   e
ˆ  OMP
Como os triângulos OMP e ONP são isósceles, então OPM
2
ˆ  ONP
 
ˆ  180  180  2   . Assim, temos:
OPN
2
ˆ  MPN
OPM ˆ  NPO ˆ   180  90    MPN ˆ    180  MPN ˆ  90 .
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo PMN , temos:
MN 2  PM 2  PN 2   2 Rr   42  22  4Rr  20  Rr  5 cm2 .
2

23) (1981-13) Um número natural de 6 algarismos começa, à esquerda, pelo algarismo 1 . Levando-
se este algarismo 1 , para o último lugar, à direita, conservando a sequência dos demais algarismos, o
novo número é o triplo do número primitivo. O número primitivo é:
(A) 100.006 .
(B) múltiplo de 11 .
(C) múltiplo de 4 .
(D) múltiplo de 180.000 .
(E) divisível por 5 .

RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:
Seja o número da forma 1X , onde X é um número de 5 algarismos, então temos:
X1  3 1X  10X  1  3  100000  X   7X  299999  X  42857
Logo, o número primitivo é 142857 , que é múltiplo de 11.

24) (CN 1980-16) A soma das soluções da equação 2x  1  4 3 2x  1  36 2x  1  0 dá um número:


(A) nulo.
(B) par entre 42 e 310 .
(C) ímpar maior que 160.
(D) irracional.
(E) racional.

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
Fazendo 6 2x  1  y , temos:
2x  1  4 3 2x  1  36 2x  1  0  y3  4y 2  3y  0  y  y 2  4y  3  0
 y  0  y 1  y  3
1
6
2x  1  0  2x  1  0  x  
2
6
2x  1  1  2x  1  1  x  0
6
2x  1  3  2x  1  729  x  364

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1

 S   , 0, 364
2 
1 727
A soma das soluções da equação é   0  364  que é um número racional.
2 2

25) (1980-21) Em um problema de regra de três composta, entre as variáveis X , Y e Z , sabe-se que,
quando o valor de Y aumenta, o de X também aumenta; mas, quando Z aumenta, o valor de X
diminui, e que para X  1 e Y  2 , o valor de Z  4 . O valor de X , para Y  18 e Z  3 é:
(A) 6, 75
(B) 0,333...
(C) 15
(D) 12
(E) 18

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:
Como o enunciado afirma que se trata de um problema de regra de três composta, então podemos
assumir que há uma relação de proporcionalidade (direta ou inversa) entre as grandezas.
Como, quando o valor de Y aumenta, o de X também aumenta, então Y é diretamente proporcional
a x.
Como, quando Z aumenta, o valor de X diminui, então Z é inversamente proporcional a X .
Vamos montar uma tabela com os valores das grandezas.

X Y Z
1 2 4
x 18 3
D I
1 2 3
Assim, temos:    x  12 .
x 18 4

2
26) (CN 1979-6) Se a distância do ponto P ao centro de um círculo aumentar de de sua medida
5
x a potência do ponto P em relação ao círculo aumentará de:
a) 20% de x 2
b) 42% de x 2
c) 96% de x 2
d) 86% de x 2
e) 92% de x 2

RESPOSTA: c

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RESOLUÇÃO:
A potência de um ponto distante x do centro de um círculo de raio R é x 2  R 2 .
2
2 7x  7x 
A potência de um ponto distante x  x  de um círculo de raio R é    R 2
5 5  5 
 7x  2 
O aumento da potência é dado por    R 2    x 2  R 2  
24 2
x  96%  x 2
 5   25

___ ___
27) (CN 1979-10) Em um círculo as cordas AB e CD são perpendiculares e se cortam no ponto I .
___ ___ ___
Sabendo que AI  6 cm , IB  4 cm e CI  2 cm , podemos dizer que a área do círculo é de:
a) 144 cm2
b) 100 cm2
c) 120 cm2
d) 60 cm2
e) 50 cm2

RESPOSTA: e

RESOLUÇÃO:

Considerando a potência do ponto I em relação ao círculo, temos:


AI  BI  CI  DI  6  4  2  DI  DI  12 .
Traçando OE  AB e OF  CD , então E e F são pontos médios de AB e CD , respectivamente.
CD  CI  DI  2 12  14  CF  FD  7
AB  AI  IB  6  4  10  AE  EB  5
FO  IE  AI  AE  6  5  1
Aplicando o teorema de Pitágoras no FDO , temos: OD2  FD2  OF2  72  12  50 .
Mas, OD é o raio do círculo, então a área do círculo é dada por S   R 2   OD2  50 cm2 .

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28) (CN 1978-8) Se na equação ax 2  bx  c  0 , a média harmônica das raízes é igual ao dobro da
média aritmética destas raízes, podemos afirmar que:
a) 2b2  ac
b) b2  ac
c) b2  2ac
d) b2  4ac
e) b2  8ac

RESPOSTA: c

RESPOSTA:
Sejam r1 e r2 as raízes da equação ax 2  bx  c  0 , então, pelas relações entre coeficientes e raízes, a
b c
soma das raízes é S  r1  r2  e o seu produto é P  r1  r2  .
a a
c
2
1 2r1  r2 2c
A média harmônica das raízes é MH    a  e a média aritmética das raízes
1 1
 r1  r2  b b
r1 r2 a
2
b

r1  r2 b
é MA   a  .
2 2 2a
Como a média harmônica das raízes é igual ao dobro da sua média aritmética, então temos:
2c  b 
MH  2  MA    2      b 2  2ac .
b  2a 

29) (CN 1978-9) A soma dos cubos das raízes da equação x 2  3 3x  3 9  0 é:


(A) 3
(B) 12
(C) 9
(D) 12
(E) 6

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
Sejam r e s as raízes da equação x 2  3 3x  3 9  0 , então r  s  3 3 e r  s  3 9 .
 r  s 3  r3  s3  3rs  r  s   r 3  s3   r  s 3  3rs  r  s 
 r 3  s3   3 3   3  3 9  3 3   3  33 27  3  3  3  6
3

Uma solução alternativa é aplicar a fórmula de Newton. Seja Sk  r k  s k , k  , então


Sk  3 3  Sk 1  3 9  Sk 2  0 .

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k  2  S2  3 3  S1  3 9  S0  0  S2  3 3  3 3  3 9  2  0  S2   3 9
k  3  S3  3 3  S2  3 9  S1  0  S3  3 3    3 9   3 9  3 3  0  S3  6

30) (1978-16) Se 30 operários gastaram 18 dias, trabalhando 10 horas por dia, para abrir um canal de
25 metros, quantos dias de 12 horas de trabalho 10 operários, que têm o triplo da eficiência dos
primeiros, gastarão para abrir um canal de 20 metros, sabendo-se que a dificuldade do primeiro está
para a do segundo como 3 está para 5?
(A) 20 dias
(B) 24 dias
(C) 60 dias
(D) 25 dias
(E) 13 dias

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
Vamos montar um quadro com as grandezas envolvidas e analisar se elas são diretamente ou
inversamente proporcionais ao número de dias.
operários dias horas / dia comprimento (m) eficiência dificuldade
30 18 10 25 1 3
10 x 12 20 3 5
(I) (I) (D) (I) (D)
A partir das informações do quadro, podemos montar a seguinte proporção.
18 10 12 25 3 3
      x  20 dias
x 30 10 20 1 5

 x 3  3x 2 y  3xy 2  y3  2x 2  4xy  2y 2
31) (1978-22) Na solução do sistema  , encontramos, para
2x  4xy  2y  x  y
2 2 2 2

x e y , valores tais que x  y é igual a:


(A) 4
(B) 2
(C) 1
(D) 5
(E) 3

RESPOSTA: B

RESOLUÇÃO:
 x 3  3x 2 y  3xy 2  y3  2x 2  4xy  2y 2  x  y 3  2  x  y 2 I

 2 
2x  4xy  2y  x  y 2  x  y    x  y  x  y   II 
2 2 2 2

 I    x  y 3  2  x  y 2  x  y  0 ou x  y  2
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 II   2  x  y 2   x  y  x  y   x  y  0 ou 2  x  y   x  y  x  y ou x  3y . Como é
pedido o valor de x  y , não é necessário concluir a solução do sistema. Os possíveis valores de x  y
são 0 e 2, somente esse último aparece dentre as opções.

32) (1977-16) A soma da média aritmética com a média geométrica das raízes da equação:
ax 2  8x  a 3  0 , onde a é um número real positivo, dá:
4  a2
a)
a
4  a 2
b)
a
8  a2
c)
a
4  a2
d)
a
e) 5

RESPOSTA: d

RESOLUÇÃO:
Sejam r1 e r2 as raízes da equação ax 2  8x  a 3  0 .
Pelas relações entre coeficientes e raízes concluímos que a soma das raízes da equação é
  8 8 a3
S  r1  r2   e o produto das raízes é P  r1  r2   a2 .
a a a
r r 8a 4
A média aritmética das raízes é dada por MA  1 2   e a sua média geométrica é
2 2 a
MG  r1  r2  a 2  a  a .
4 4  a2
Portanto, a soma da média aritmética com a média geométrica das raízes é MA  MG  a  .
a a

a 4  b4 2ab
 2 para b  a obtém-se:
  
33) (1977-20) Simplificando
a 2  b 2  2ab a 2  b 2  2ab a  b
2

a) 1
ab
b)
ab
b
c)
a
ab
d)
ab

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a
e)
b

RESPOSTA: d

RESOLUÇÃO:
a 4  b4 2ab  a 2  b2  a 2  b2  2ab
   
 a 2  b2  2ab  a 2  b2  2ab  a b
2 2
a  b a  b
2 2  a  b  a  b 

 a 2  b2   a  b  a  b  2ab a 2  b2 2ab
    
 a  b 2  a  b 2  a  b  a  b   a  b  a  b   a  b  a  b 
 a  b 2 a b
 
 a  b  a  b  a  b

34) (1977-22) Uma das raízes da equação 2 x  2x  2


(A) 3
(B)  5
(C)  3
(D)  2
(E) 6

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
Condição de existência:
2  x  0  x  2
  2  x  2
2  x  0  x  2
2 x  2x  0  2 x  2x   2 x   2x  2 x  2x  x  0
2 2

0 x  2
Desenvolvimento da equação:
2  x  2  x  2   2  x  2  x    2   2  x   2  x   2 2  x 2  x  2 
2 2

 
2
 4  2 4  x2  2  4  x2  1  4  x2  12  4  x 2  1  x 2  3  x   3
Como 0  x  2 , então x  3 .

35) (1976-13) Sobre os lados de um hexágono regular de 4 cm de lado, e exteriormente a ele,


constroem-se quadrados, de modo que cada quadrado tenha um lado em comum com o hexágono.
Calcular a área do dodecágono cujos vértices são os vértices dos quadrados que não são vértices do
hexágono:

(A) 48 3  2 cm 2 
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(B) 50  3  2  cm2
(C) 24  
3  4 cm 2
(D) 192 cm2
(E) 36 cm2

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:

A área do dodecágono é a área de uma hexágono de lado 4, mais a área de 6 quadrados de lado 4 e
mais 6 triângulos equiláteros de lado 4.
A área do hexágono de lado 4 é igual à área de 6 triângulos equiláteros de lado 4.
42  3 42  3
Sdodecágono  6   6  42  6   48  3  2  cm 2
4 4

36) (1976-21) O valor mínimo do trinômio y  2x 2  bx  p ocorre para x  3 . Sabendo que um dos
valores de x que anulam esse trinômio é o dobro do outro, dar o valor de p .
a) 32
b) 64
c) 16
d) 128
e) 8

RESPOSTA: c

RESOLUÇÃO:
b
xV    3  b  12
22
 12 
Sejam as raízes do trinômio r e 2r , então sua soma é r  2r   6r 2.
2

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p
Logo, as raízes do trinômio são 2 e 4, e seu produto é dado por  2  4  p  16 .
2

37) (1976-24) Um recipiente é dotado de duas torneiras. A primeira torneira esvazia-o em um tempo
inferior a outra em 30 minutos. Sabendo que as duas torneiras juntas esvaziam o recipiente em 20
minutos, determine em quanto tempo a primeira torneira esvazia 60% do recipiente.
(A) 18 minutos
(B) 30 minutos
(C) 15 minutos
(D) 20 minutos
(E) 12 minutos

RESPOSTA: A

RESOLUÇÃO:
Supondo que a primeira torneira esvazie o recipiente em x minutos, então a segunda torneira esvazia-
o em  x  30 minutos.
1 1
Assim, a primeira torneira esvazia do recipiente por minuto e a segunda torneira esvazia do
x x  30
recipiente por minuto.
1 1
As duas torneiras juntas esvaziarão  do recipiente em um minuto, e como as duas torneiras
x x  30
esvaziam o recipiente juntas em 20 minutos, temos:
1 1 
    20  1   x  30  x   20  x   x  30   x  10x  600  0
2
 x x  30 
 x  30 ou x  20 (não convém)
Logo, a primeira torneira esvazia o recipiente em 30 minutos e, consequentemente, esvazia 60% do
recipiente em 60%  30  18 minutos.

NOTA 4: PROBLEMAS TIPO TORNEIRA

Problemas tipo torneira são aqueles em que são abordadas as relações entre os tempos que cada torneira
demora a encher um recipiente e o tempo que elas demorariam para enchê-lo juntas.
Para resolver esse tipo de problema, deve-se calcular quanto do recipiente cada torneira enche na
unidade de tempo (vazão). A soma desses valores será o que as torneiras juntas encherão na unidade
de tempo. Para finalizar, basta observar que essa soma multiplicada pelo tempo tem como resultado o
volume do recipiente.
Algumas variações desse problema apresentam um ralo. Nesse caso deve-se subtrair o quanto o ralo
esvazia o recipiente na unidade de tempo.

Problemas que envolvem trabalhadores realizando determinada tarefa simultaneamente também


podem ser resolvidos pelo mesmo método.

Exemplo 1: Uma torneira sozinha enche um tanque em 2 horas e outra também sozinha enche o mesmo
tanque em 3 horas. Quanto tempo as duas torneiras juntas levam para encher o tanque?

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Resolução:
1 1
Deve-se observar que em 1 hora a primeira torneira sozinha enche do tanque e a segunda do
2 3
tanque.
1 1
Logo, as duas torneiras juntas, em 1 hora, encherão    do tanque. Assim, temos:
 2 3
1 1 6
    t  1  t   1h 12 min
 2 3 5

Exemplo 2: Dois trabalhadores podem fazer um trabalho em 15 e 16 dias, respectivamente, trabalhando


sós. Com o auxílio de um terceiro podem fazê-lo em 6 dias. Em quanto tempo o terceiro trabalhador
pode fazer o serviço, trabalhando só?
Resolução:
1
1º trabalhador realiza do trabalho em 1 dia
15
1
2º trabalhador realiza do trabalho em 1 dia
16
1
3º trabalhador realiza do trabalho em 1 dia
d
Se os três trabalhadores estão trabalhando juntos, temos:
 1 1 1 1 9 2
   6 1   d  26 dia
 15 16 d  d 240 3

Exemplo 3: Uma torneira aberta só enche um tanque em 5 horas e outra, igualmente só, o enche em 6
horas. Por outro lado um ralo aberto esvazia o mesmo tanque em 10 horas. Estando o tanque,
inicialmente, vazio, e abertas as duas torneiras e o ralo, em quanto tempo o tanque estará cheio?
Resolução:
1
1ª torneira enche do tanque em 1 hora
5
1
2ª torneira enche do tanque em 1 hora
6
1
Ralo esvazia do tanque em 1 hora
10
Se as duas torneiras e o ralo estão abertos, temos:
1 1 1  30
   t 1 t   3horas45 min
 5 6 10  8
*********************************************************************************

38) (1975-6) Dois números inteiros positivos têm soma 96 e o máximo divisor comum igual a 12. Dar
o maior dos dois números sabendo que o produto deles deve ser o maior possível.
(A) 48
(B) 84
(C) 60
(D) 72

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(E) 36

RESPOSTA: C

RESOLUÇÃO:
Sejam A,B  * , tais que A  B  96 e MDC  A,B   12 .
Se MDC  A,B   12 , então a,b  * tais que A  12  a , B  12  b e MDC  a, b   1 .
A  B  96  12  a  12  b  96  a  b  8
Como MDC  a, b   1 , então temos duas possibilidades, desconsiderando a ordem:
 a,b   1,7    A,B   12,84   A  B  1008
 a,b    3,5   A,B   36,60   A  B  2160
Como o produto deve ser o maior possível, os números procurados são A  36 e B  60 , e o maior
dos dois números é 60.

39) (1975-8) Um composto A leva 20% de álcool e 80% de gasolina e um composto B leva 30% de
álcool e 70% de gasolina. Quantos litros devemos tomar do composto A para, complementando com
o composto B, preparar 5 litros de um composto com 22% álcool e 78% de gasolina?
(A) 2 litros
(B) 3 litros
(C) 2,5 litros
(D) 3,5 litros
(E) 4 litros

RESPOSTA: E

RESOLUÇÃO:
Supondo que tenhamos x litros do composto A, devemos ter  5  x  litros do composto B. Devemos
encontrar x para que o composto resultante tenha as porcentagens pedidas.
Em x litros do composto A, há 20%  x de álcool e 80%  x de gasolina.
Em  5  x  litros do composto B, há 30%   5  x  de álcool e 70%   5  x  de gasolina.
O composto resultante terá então 20%  x  30%  5  x  de álcool e 80%  x  70%  5  x  de
gasolina em 5 litros. Assim,
20%  x  30%   5  x  20x 150  30x 110
 22%     10x  40  x  4 litros
5 100 100 100
Observe que a expressão obtida ao final é exatamente a média ponderada das porcentagens em cada
mistura tendo como pesos os volumes das misturas. Isso pode ser usado na maioria dos problemas
envolvendo misturas.

3
40) (1975-24) Calcular o menor valor positivo de K, para que a raiz real da equação 4  x3  K  1
seja um número racional inteiro
(A) 1
(B) 60
(C) 27
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(D) 37
(E) 40

RESPOSTA: D

RESOLUÇÃO:

 
2
3 3 3 3
4  x3  K  1  4  x3  K  12  4  x 3  K  1  x 3  K  3

  x3  K 
3
3
 33  x 3  K  27  x 3  K  27
x  3 K  27  e K  0  x3  K  27  43  K  64  27  37

Acompanhe o blog www.madematica.blogspot.com e fique sabendo do


lançamento dos próximos volumes da coleção X-MAT!

Volumes já lançados:
Livro X-MAT Volume 1 EPCAr 2011-2015
Livro X-MAT Volume 2 AFA 2010-2015
Livro X-MAT Volume 3 EFOMM 2009-2015
Livro X-MAT Volume 4 ESCOLA NAVAL 2010-2015
Livro X-MAT Volume 6 EsPCEx 2011-2016

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