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INTRODUÇÃO

O presente trabalho traz como tema de estudo ``A importância do Marketing mix nas
empresas comercias´´, haja visto que actualmente as empresas procuram manter sua
sobrevivência adaptando-se ao mercado que actuam.

O mercado está constante competitivo, os consumidores estão mais exigentes e vão


em busca de empresas que melhor atendam suas necessidades de consumo, desde a
oferta de produtos de boa qualidade até os preços acessíveis. Desta forma as
empresas são obrigadas a se ajustarem ao mercado e atender os desejos do seu
público-alvo, tendo assim a obrigação de criar estratégias que possam fazer com que
ela se destaque no mercado e possa competir com empresas de qualquer outro porte.

A fim de alcançar tal objectivo, é de suma importância conhecer o Marketing e as


ferramentas que abrangem passa assim conseguir espaço no mercado e ganhar mais
visibilidade perante seus consumidores podendo torna-se ameaça para a
concorrência, pois o marketing é uma ferramenta para além de auxiliar como um
instrumento para as acções estratégicas também pode fazer a diferença dentro da
empresa para que ela se mantenha viva e estável no mercado alcançando assim a
maturidade.

Problemática:
Qual a importância do Marketing Mix para as empresas comercias?

Objectivos:
Objectivo geral: compreender a importância que o Marketing Mix exerce nas
empresas comercias.
Objectivos específicos: conhecer os componentes do Marketing Mix
Analisar as estratégias de Marketing Mix

Hipóteses:
H1: O Marketing Mix auxilia nas acções estratégicas das empresas e possibilitam
mante-la viva e estável.
H2: A sobrevivência e a visibilidade das empresas comerciais não dependem do
papel do Marketing Mix.

Justificativa:
O marketing foi e continua a ser um dos assuntos frequentes entre pesquisadores e
estudiosos de diversas áreas de conhecimento e desde há, muito tempo tem sido tema
de importantes pesquisas. É inegável afirmar que o tema marketing desperta interesse
tanto por parte dos que vendem bens ou serviços com dos que adquire e consomem
os mesmos.

Neste contexto o marketing assume o papel extremamente importante, pós cabe a ele
criar vínculos com os consumidores passando a ter um relacionamento direito com os
clientes, atendendo de maneira ampla as necessidades e desejos dos clientes.

Metodologia
Visando assuntos que possuem um importante papel para a presente, no sentido de
articular estrutura a fim de obter resposta para o problema deste estudo que buscou
destacar a importância do marketing nas empresas comercias. Está pesquisa se utiliza
métodos de analises qualitativo, exploratória e comparativa e a pesquisa
bibliográfica. Do ponto de vista relacionado a natureza da pesquisa, o método
empregue foi a analisa qualitativa, ou seja, analise o que não se pode transpor em
número ou estatísticas. Quanto aos fins a pesquisa foi exploratória, pós consiste em
dar uma visão mais ampla ao tema em estudo, visto que o assunto pode ser pouco
explorado. Ressalta-se através do método exploratório que é necessário aprimorar
antigos conceitos, formular intuições e constituir hipóteses, buscando a raiz do
problema.
RESUMO
Este trabalho tem por objectivo analisar a importância do Marketing Mix para as
empresas comerciais, visto que mutas delas chegam ao declínio antes mesmo da sua
fase de maturidade por falta de conhecimento ao mercado ou estratégias de
comunicação. Muitas empresas são criadas e não estão preparadas para entrar no
mercado r concorrer com outras empresas que estão no ramo há muito tempo. As
empresas são abertas com intuito de ganhar dinheiro e fazer sucesso sem o menor
conhecimento de causa.
Neste sentido, o trabalho tem por finalidade manter quais os principais problemas de
Marketing Mix que algumas empresas cometem e em seguida apresentar solução que
possam tornar reais o sonho daqueles que pretendem abrir uma empresa

Palavras-chave: Marketing, Preço.


CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO
MARKETING

Etimologicamente, a palavra Marketing resulta de duas palavras de origem anglo-


saxónica, market (mercado), e ing (sufixo inglês que designa acção) ou seja, acção
para o mercado.

Há muitas definições de marketing e muitas dúvidas em torno do significado deste


conceito. A seguinte função deve esclarecer essa questão para os leitores.

Segundo (Malcolm McDonald at al. 2013: 2), marketing é um processo de definir o


mercado e quantificar as necessidades dos grupos de clientes (segmentos) dentro
desses mercados e determinar as proposições de valor para atender essas
necessidades. Para esse processo ser efectivo, as organizações precisam ser orientada
para o cliente.

Segundo (Joaquim Caetano et al. 2010: 8), marketing é Conjunto de actividades


levada a cabo por entidades envolvidas nas trocas, com vista a antecipar, promover,
facilitar e impulsionar transacções comerciais.

Segundo (Bruno Ferreira 2015:) apud Theodore Levitt, marketing é o processo de


atrair e manter o cliente.
1.1- Historial de Marketing

Segundo (Joaquim caetano at al. 2010: 8-20), a essência do marketing é o processo


de troca. A forma de comercialização moderna, não consiste apenas na transferência
dos produtos entre produtor e consumidor. Hoje em dia o produtor considera o
consumidor como ponto de partida de todo o processo. É o Marketing!

Na verdade, a disciplina do Marketing, tal como hoje a conhecemos, não nasceu de


um dia para outro, tendo passado por uma evolução clara, onde se pode distinguir
três grandes fases históricas, são elas:
 Fase da produção
 Fase da venda
 Fase do Marketing

A fase da produção (ano 1920)


Os anos 20 do século passado verificam um importante avanço comercial
especialmente no mercado Norte-Americano. As capacidades produtivas do país
encontravam-se mais desenvolvida que parecia não mais acabar. A procura era muito
superior a oferta e as empresas encontravam desejo de por novidades, em toda
produção. Deu-se nesta fase o início da produção industrial em massa, tendo como
principal características a existências de produtos indiferenciados onde o consumidor
era apenas a forma de escoar o produto.

As principais características desta fase são:


 Procura maior que a oferta;
 Consumidores com desejo de novos produtos e serviços;
 Produção quase artesanal;
 Surgimentos das primeiras industrias organizadas;
 Aumento de produtividade;
 Ideias (+) recursos disponíveis (=) determinantes na comercialização.
Fase de vendas 1930 a 1950)
Nesta fase começa-se a verificar os primeiros sinais de que a procura não estava a
absorver toda produção. A oferta era já muito abrangente. Muitas das empresas
produziam já modelos concorrentes e em série. Os consumidores, por outro lado
possuíam um menor poder de compra em consequência da grande guerra, pelo que
eram cada vez mais selectivos.

Estas duas situações conjugadas geram a ineficácia no escoamento de produtos. Os


stocks começaram a aumentar e deu-se o início das fases das vendas. Aqui, o
fundamento era vender a qualquer custo.

As empresas começaram a preocupar-se em aliar os consumidores para seus produtos


centrando-se nas vendas. O preço dos produtos era determinante pelo que se
verificava a preocupação deste ser competitivo, surgindo nesta fase o conceito do
valor acrescentado.

Nesta fase encontramos como principais características:


 Primeiros sinais de efeitos de faltas;
 Fabricante desenvolvem produção em série;
 Oferta suporta a procura;
 Produto em stocks;
 Empresas começam a usar técnicas de vendas;
 Ênfase colocadas nas vendas;

Fase do Marketing (1950)


O fim da segunda grande guerra o crescimento industrial, o regresso das tropas, o
aumento da taxa de natalidade e panoramas industrial económico e sócias optimista,
verificado no início da década (50) levam a um aumento da produção e do consumo
sem precedentes.

O poder de compra era elevado assim como as capacidades produzidas, necessárias


associar o desejo da procura. No entanto rapidamente se chegou a uma fase em que a
oferta era excedentária pelo que as vendas eram em inconstantes e incoerentes.
Os produtores chegaram à conclusão que não bastavam pôr os produtos no mercado
para estes serem adquiridos. A concorrência era demasiado forte e como tal os
consumidores tinham uma grande variedade de escolha. Nasce, assim, a necessidade
de prestar mais atenção aos clientes, aos que ele deseja, as suas necessidades.

Nasce, assim o Marketing. Um método que lhes permitiu produziu aquilo que lhe
interessava os clientes começando inicialmente por apenas conhecer os clientes
rapidamente se chegou à conclusão que não bastava conhece-los era necessário criar
uma relação mais próxima possível entre a empresa e a marca.

Nesta fase surgem muitas ideias das ideias ainda aplicadas. Conceito como:
segmentação, posicionamento, diferenciação, factores críticos de sucessos,
fidelização, começaram a ser aplicados ainda que muitos deles apenas numa base
prática e intuitiva, sem actual componente teórica que entretanto se desenvolveu.

Esta nova realidade permitiu o surgimento de uma nova visão do mercado, onde se
encontra como principais características:

 Maior preocupação com conquista e manutenção de negócio a longo prazo;


 Relações mais estreitas e permanentes com clientes;
 Maior valorização do que querer o consumidor;
 Consciencialização de que os produtos devem ser vendidos com base nos
desejos e necessidade dos consumidores.

1.2- Funções de Marketing

O marketing tem sete funções específicas:


1) Delineamento do mercado.
 É o processo de definir o mercado potencial
Passo saber quem compra
É saber:
 Onde vive;
 Quando compra;
 Quantas vezes compram;
 Que quantidades compram.

2) Motivação de compra
 Saber os itens não chega. É preciso saber porquê, qual a razão de compra.
Há razões de compra óbvias (Ex.: desodorizante).
Há outras complexas (Ex.: carro, casa).

3) Ajustamento do produto
 O marketing deve oferecer um produto que igualize o desejo e a necessidade
do consumidor;
 Quanto maior a identidade, maior é a satisfação.

4) Distribuição Física
 A distribuição física proporciona utilidade de tempo e lugar bem como
cenário para utilidade de posse;
 A distribuição física engloba a gestão de stock, transporte, armazenamento,
processo de encomenda.

5) Comunicação
 Para se vender um produto é preciso comunicar (publicidade de venda
pessoal (FDV) catálogo, folheto, relações públicas, comunicação de imagem).

6) Transacção
 Engloba toda actividade que forneça ao consumidor um impulso final para a
compra (realização da troca);
 São consideradas actividade de ponto de venda: o crédito, as garantias, o
bónus.

7) Pós-transacção
 A transacção prolonga-se para além do ato de compra;
 O sucesso do esforço do marketing está nas trocas repetidas e bom senso
comercial aconselha-se a acompanhar a satisfação de compra (possibilidade
de compra, devolução de dinheiro, atendimento de reclamação).

As sete funções do marketing são obrigatoriamente sequências. É um processo lógico


passo a passo.

A transacção compra ou venda empurra os consumidores as actividades de pós-


transacção que se obrigam a garantir a total satisfação dos consumidores.

1.3- Objectivo do Marketing

Os objectivos do marketing são:


 Estudo de mercado;
 Estudar os potenciais consumidores;
 Encaminhar os bens produzidos para mercado considerado ideal;
 Dinamizar o volume de vendas de modo a que, o stock em armazém seja
mínimo;
 Saber transformar de forma rentável os bens em dinheiro.

Que quantidade do produto a vender?


Que imagem projectar?
Onde chegar com um plano?

Essas determinações são necessárias, uma vez que a produção necessita preparar-se
para produzir uma quantidade de produto, como também o sector financeiro deverá
preparar-se para financiar a produção e assim por em diante. É praticamente
impossível você elaborar um plano de marketing sem ter uma noção clara dos
objectivos. Todo empresário deve preocupar-se em determinar qual missão, antes de
estabelecer seus objectivos.
CAPÍTULO II – MARKETING MIX

Segundo (Ferreira Manuel at al. 2015: 202-218), hoje o marketing não se restringe
apenas em publicidade ou às vendas, o marketing não é uma actividade circunscrita
ao departamento comercial, mas antes uma preocupação transversal a toda a
empresa.

2.1- Variáveis do Marketing Mix


O gestor pode actuar das quatros políticas do marketing mix: Política do produto,
preço, praça (distribuição) e promoção (comunicação). Os denominados 4 Ps cada
uma das dimensões do marketing mix exige decisões e planeamento de diversas
variáveis, como apresentamos em seguida figura.

Mercado-alvo

Produto Preço Praça Promoção

-Ideia de produto -Intermediários


-Conceito de produto -Flexibilidade do preço necessários
-Marca -Objectivo do -Nível de serviço -Venda pessoal
-Serviço posicionamento desejado -Publicidade
-Embalagem -Desconto comissões de -Localização -Promoção de venda
-Funções pagamento -Grau de cobertura do -Relações públicas
-Dimensões -Preço ao longo do ciclo mercado
-Garantia de vida do produto -Stocks
2.1.1- Produto -Controlo

2.1.1- Produto
Segundo (Helena Almeida et al. 2012: 62) produto é algo oferecido para satisfazer
uma necessidade ou desejo. Pode revestir-se da forma de bem ou serviço. Exemplos
de produtos: roupas, sapatos, veículos, livros, pratos, etc.

Factores a considerar a desenvolver um produto:


 Desenvolver um produto em resposta as necessidades dos clientes;
 Decidir sobre a forma, cor, embalagem, marca, quantidade e qualidade
desejadas pelos clientes;
 Decidir se o produto é similar ou único e melhor do que o de outros
vendedores;
 Determinar a disponibilidade de matérias-primas para fabricar o produto,
produção própria a compra local ou importação;
 Política governamental - fabricar um produto consentâneo com os padrões
estabelecido pelo governo.

As quatro fases do ciclo de vida do produto:


1. Introdução: é a fase inicial do ciclo de vida do produto ou período em que o
produto é lançado no mercado, esta fase tem como característica baixo volume
de produção de vendas.

2. Crescimento: o produto começa afirmar-se no mercado ou o período de


aceitação pelo mercado. Nestes estágios surgem os concorrentes.

3. Maturidade: período de baixo crescimento das vendas os níveis de lucros


tornam-se estáveis ou diminuem em função dos gastos que a empresa tem para
defender o produto da concorrência. Quando o produto atingi a saturação as
características de competição se tornam mais frágil.

4. Declínio: o produto passa a perder a participação no mercado, ou seja, que


quando as vendas e os lucros começam a cair.

2.1.2- Preço
Segundo (Luís Rasquilha et al. 2015: 230-234) preço é o montante que o consumidor
terá de despender para adquirir o produto ou serviços. É um dos elementos
fundamentais no posicionamento do produto. O preço é, inegavelmente, uma variável
fundamental na avaliação que o consumidor faz do produto e pode, em última
análise, determinar a sua opção entre produtos concorrentes.

Há que considerar factores internos à empresa para decidir sobre o preço a praticar.
Os internos prendem-se com os objectivos estratégias da empresa, a estrutura de
custos, as políticas do marketing mix e as capacidades e limitações da empresa. Os
externos, com natureza da procura, grau de rivalidade, estado da economia, etc.

A determinação do preço exige o conhecimento da valorização que o cliente atribui


ao produto, ou seja, é preciso conhecer o valor percebido do produto para o
consumidor. Exige, ainda, a adequação aos objectivos da empresa, em termos de
rentabilidade, quota de mercado volume de vendas, seguimento dos concorrentes,
etc.

Par garantir a sobrevivência da empresa, o preço deve permitir no mínimo cobrir os


incorridos (fixos e variáveis), devendo, no entanto, garantir um excedente adicional o
lucro, que recompensa o empresário pelo seu investimento.

O estabelecimento do preço deve, também, ter em conta a concorrência. É frequente


as empresas entrarem em guerras de preços, baixando os preços para venderem mais
ou para escoarem a produção. Outras vezes, a baixa de preços é utilizada como arma
competitiva para ganhar quota de mercado e combater os rivais. A lógica subjacente
às guerras de preços é que um dia a empresa poderá aumentar novamente os preços e
voltar a praticar margens mais altas.

No entanto, muitas empresas acabam por fracassar nesta guerra por não terem
capacidade financeira para aguentar um período largo de tempo com lucros reduzidos
ou nulos.

Determinação de preços com base na procura


A estimação do preço a praticar não é uma tarefa fácil. Além de considerar os
factores internos e externos, é importante, também, conhecer a elasticidade da
procura e do preço. Para compreender a elasticidade da procura e do preço o gestor
deve considerar as seguintes perguntas:

Há produtos substitutos? Se sim, o consumidor será mais sensível ao preço e será


mais difícil aumentar os preços sem grandes acréscimos de valor nos produtos.
Portanto, a sensibilidade depende da existência de substitutos;

É fácil comparar preços? Se sim, a facilidade de comparação aumenta a sensibilidade


ao preço. Nestes casos as empresas podem agir procurando dificultar a comparação,
variando quantidades, alterando ligeiramente as embalagens, etc.

Quem paga? Se quem paga é diferente de que usa, haverá menor sensibilidade. Por
exemplo, os gestores tendem a ser pouco sensíveis a preço de viagens aéreas pagas
pela empresa, mas mais sensíveis se viajam em turismo com a família;
Quão significativa é a despesa total? Se é grande, ode ser boa ideia os gestores
dividirem-na em partes mais pequenas, por exemplo, fraccionando o pagamento;
Qual o benefício final? Se o benefício é grande a sensibilidade e menor;

Quais os custos afundados (sunk costs 35)? Quando maior o investimento inicial,
menor a sensibilidade para custos adicionais. Por exemplo, um isqueiro zippo é caro
mas as pedras e o combustível são mais baratos. Sunk costs, também ditos custos
afundado, são custos passados que já não podem se recuperados.

A elasticidade da procura e do preço


A relação entre a procura e o preço é evidenciado pelo conceito de elasticidade da
procura em relação ao preço. A elasticidade procura - preço revela percentagens de
variação na procura que é causada por uma variação de 1% no preço. A elasticidade é
a variável fundamental de análise do lado da procura:

Se a elasticidade é menor que 0, que dizer que a procura diminui com aumento do
preço. É esta a situação mais normal, ainda que possa haver uma reacção oposta. Por
exemplo, um consumidor pode aumentar o volume comprado para armazenar, se
julgar que os preços vão aumentar mais;

Se a elasticidade for maior que 0, quer dizer que a procura aumenta quando os preços
aumentam. É uma situação pouco comum, mas pode acontecer, por exemplo, se
atribuírem maior qualidade a um produto mais caro;

Se a elasticidade for 0, a procura é constante é independente dos preços, e a procura


diz-se inelástica. É difícil haver um produto com procura absolutamente inelástica,
embora a procura de alguns praticamente não varia com alterações do preço. É o caso
do pão, água, cigarro, gasolina.

Duas estratégias de preços comuns


Há várias estratégias de preços disponíveis aos gestores. Como vimos, o preço
praticado depende de várias factores, internos e externos à empresa. Ainda assim, há
duas estratégias de preços frequentemente usadas em particular a quando da
introdução de novos produtos no mercado: a estratégia de desnatação e a de
penetração.

Estratégias de Preço
Desnatação de mercado – estabelece um preço alto para um novo produto para retirar
camadas sucessivas de “nata” ao mercado. A empresa vende menos quantidades mas
ganha mais por unidade penetração no mercado estabelece um preço inicial baixo
para penetrar no mercado mais rapidamente consegue atrair maior número de clientes
e captar maior quota de mercado.

Quando usar?
A qualidade e imagem do produto devem suportar o preço mais alto, os custos de
fabricar pequenos volumes não podem ser tão altos que superam as vantagens de um
preço unitário mas alto os competidores não devem ser capazes de entrar facilmente
no mercado e praticar um preço mais baixo, o mercado deve ser muito sensível ao
preço, de modo a que um preço mais baixo gere maior crescimento do mercado os
custos de produção e distribuição devem diminuir com o aumento do volume de
vendas. Deve conseguir manter o preço baixo caso contrário, os benefícios serão
apenas temporários

NOTA: como avaliar e responder a mudança de preços dos concorrentes?


E como reagir a movimentações nos preços das empresa concorrentes? É sempre
preciso igualar a estratégia de preços? Não. A estratégia de preços e função da
estratégia da empresa e do que os concorrentes fazem, mas importa, também,
compreender o consumidor e a valorização dos atributos da nossa oferta.

Estratégia de preço ao longo do ciclo de vida do produto (CVP) os preços dos


produtos devem ser ajustados à fase do ciclo de vida em que o produto se encontra e
qual a evolução do CVP (por exemplo, quão rápido implicações estratégicas sobre a
procura, sobre a percepção do produto e marcas, sobre as expectativas dos
consumidores quanto à evolução futura dos preços e sobre os próprios recursos
interno da empresa.

Figura 6. O que fazer ao preço ao longo do ciclo de vida do produto

Elasticidade do preço e da oferta


Claro que o consumo não é a única coisa que varia quando os preços aumentam ou
diminuem. As empresas também reagem os preços nas suas decisões sobre a
quantidade a produzir. Os economistas definem a elasticidade do preço e da oferta
como um grau de resposta da quantidade oferecida de um bem ao seu preço de
mercado.

Mais precisamente, a elasticidade do preço e da oferta é a relação percentual da


quantidade oferecida dividida pela variação percentual do preço do bem. Tal como
nas elasticidades da procura, há casos extremos de forte e fraca elasticidade da oferta.
Suponha que a quantidade oferecida é perfeitamente fixa, como no caso do peixe
fresco levado ao mercado para ser vendido independentemente do preço que venha a
se estabelecida. Este é o caso limite da elasticidade zero, ou oferta perfeitamente
rígida, cuja a curva da oferta é vertical.
No outro extremo admita que uma ínfima redução no preço faz com que a oferta seja
nula e que um ligeiro aumento de preço provoca um aumento infinitamente grande
da oferta. Neste caso, o consciente entre a variação percentual da quantidade
oferecida e a variação percentual do preço é muito grande e origina uma curva de
oferta horizontal. Este é o caso extremo da oferta infinitamente elástica.

Entre estes extremos, dizemos que a oferta é a elástica ou rígida conforme o aumento
percentual da quantidade é maior ou menor do que a variação percentual do preço no
caso fronteira da elasticidade unitária, em que a elasticidade preço da oferta é igual a
um, o aumento percentual da quantidade oferecida é extremamente igual ao aumento
percentual do preço.

Pode verificar rapidamente que estas definições de elasticidade preço da oferta são
exactamente as mesma da elasticidade preço da procura. A única diferença em que,
para a oferta, a resposta da quantidade em relação ao preço é positiva, enquanto para
a procura a resposta é negativa.

Quando a oferta é fixa, a elasticidade da oferta é zero como na curva (a).A curva (c)
apresenta uma resposta infinitamente grande da quantidade a variações do preço. O
caso intermédio (b) verifica-se quando as variações percentuais da quantidade e do
preço são iguais.

Quais os factores que determinam a elasticidade da oferta? Os principais factores que


influenciam a elasticidade da oferta é a facilidade com que a produção do sector de
actividade pode ser expandida. Se todos os factores de produção podem ser
facilmente encontrados aos preços correntes de mercado, como no caso da indústria
têxtil, então a produção pode ser fortemente aumentada com um pequeno aumento do
preço. Isto significaria que a elasticidade da oferta é bastante grande. Por outro lado,
se a capacidade de produção é fortemente limitada, como no caso das minas de ouro,
então até mesmo aumentos acentuados do preço do ouro não produzem senão uma
pequena resposta da produção de ouro; Tratar-se-ia de uma oferta rígida.
Um outro factor importante na elasticidade da oferta é o período de tempo
considerado. Uma dada variação do preço tende a ter um maior efeito na quantidade
oferecida a medida que aumenta o tempo de resposta dos produtores, em períodos de
tempo muitos custos a pois o aumento de preço, as empresas podem ser incapazes de
aumentar os seus factores de produção de trabalho, matérias-primas e capital, de
modo que a oferta pode ser bastante rígida em relação ao preço. Contudo, com o
passar do tempo, as empresas podem contratar mais trabalhadores, construir novas
fábricas e expandir a capacidade, e as elasticidades da oferta aumentarão.

2.1.3- Praça/distribuição
Segundo (Helena de Almeida et al. 2012: 63), praça/distribuição tem a ver, com um
conjunto de negociantes de uma determinada região, que inclui os métodos de
transporte e armazenagem de mercadorias e a sua disponibilidade para os clientes.

Praça/distribuição, pode ser também o processo de movimentação de produtos, bens


e serviços para os locais onde são precisos, bem como os canais através dos quais os
produtos são disponibilizados, por Ex.: lojas, mercados, empreendedores grossista,
retalhistas, etc.
Factores a considerar na escolha de distribuição:
 Redes de transporte, isto é, acesso a transportes rodoviários ou ferroviários,
para tornar mais fácil movimentação do produto, bens e pessoas de um lugar
para outro;
 Facilidade de armazenagem;
 Segurança da zona como prevenção contra o roubo;
 A maior parte dos retalhistas e operadores preferem vender os seus produtos,
bens ou serviço onde se encontra os clientes, nos pontos de passagem de
pessoas ou onde vive muita gente;
 A entrega do produto bem ou serviço pode ser assegurada directamente pelo
próprio produtor ou através de intermediário ou revendedores;

A distribuição prende-se com a forma como fazer chegar o produto ao cliente


(distribuição físicas do produto) e com a escolha dos intermediários, já que estes são
determinantes, por exemplo, no posicionamento percebido pelo cliente.
A atitude dos atribuidores face ao produto e a empresa.
A distribuição tem duas funções principais: a distribuição física em si e os serviços
necessários. A distribuição física inclui o transporte (evitar que os consumidores se
tenham de abastecer directamente da fabrica), o armazenamento (permite ajustar no
tempo e no espaço a oferta e a procura). Há, ainda, que decidir qual o meio de
transporte a usar face aos custos e benefícios de cada alternativa.

Os serviços que a distribuidora deve garantir incluem a constituição de sortido (os


armazenista apresentam um sortido variada de produtos); a possibilidade de
fraccionamento (separação nas quantidades adequadas); a recolha de informação
(sobre concorrente, clientes e reacções a um novo produto); a promoção (no local,
recorrendo a expositores); a venda (prospecção de novos clientes, negociação e
conclusão do negocio); o pós-venda (por exemplo, a possibilidade de troca em caso
de produto defeituosa) e o financiamento e risco comercial.

2.1.4- Promoção/comunicação
Segundo (Helena Almeida et al, 2012: 63), promoção significa informar e atrair
mercado (clientes) para adquirir produtos ou serviços. Envolve qualquer actividade
que influencia as pessoas a comprar um produto. Significa, ainda, comunicação de
marketing.

Forma de promoção de produtos:


Utilizar uma publicidade intensiva para levar os clientes a comprar os produtos ou
serviços. Pode se fazer publicidade através de sinais, cartazes, letreiro, cartões de
visitas, rádios, jornais etc.

 Exibir os produtos fora da loja ou na montra


 Dispor os produtos dentro da loja
 Oferecer as monstras grátis, presentes, etc.
 Utilizar cartazes sinais luminosos
 Publicidade porta a porta
 Utilizar a música para publicitar o produto
 Embalagem
 Venda personalizada
 Feira e exposições
 Anúncio publicitário
 Dar ao produto, bem ou serviço um nome distinto (marca), etc.

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