CAMPINA GRANDE – PB
2017
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WANDSON LUKAS DO NASCIMENTO AMORIM (151025070)
Campina Grande – PB
2017
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO...................................................................................................... 03
2 INTRODUÇÃO................................................................................................ 03
3 METODOLOGIA............................................................................................. 03
4 RESULTADOS............................................................................................... 05
5 CONCLUSÃO................................................................................................. 10
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1 OBJETIVO
2 INTRODUÇÃO
3 METODOLOGIA
A metodologia aplicada nesse experimento pode ser dividida em seis (6) partes:
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- 1ª Parte: O método escolhido foi o de titulometria de precipitação pelo método direto
de Mohr utilizando o indicador cromato de potássio (K2CrO4) com uma solução padrão
titulante de nitrato de prata (AgNO3) com concentração de 0,05 N, utilizando como
substâncias a serem tituladas uma solução de cloreto de amônio (NH 4Cl) e água
tratada (torneira/Boqueirão).
- 2ª Parte: separação os materiais utilizados, que nesse caso, utilizou-se os seguintes:
1 balão volumétrico de 100 mL, 1 béquer de 250 mL, 1 béquer de 100 mL, 3
erlenmeyers de 250 mL, 1 pipeta volumétrica 25 mL, 1 pipeta volumétrica de 50 mL,
1 bastão de vidro, 1 bureta de 50 mL, 1 funil, papel indicador universal para pH,
balança analítica, estufa, solução de AgNO3 0,05 N, indicador cromato de potássio
(K2CrO4), solução amostra de NH4Cl, solução amostra de água da torneira
(boqueirão), solução de NaOH (se necessário para alcalinizar), pissetas com água
destilada, garras para bureta e suporte universal.
- 3ª Parte: Foram lavadas todas as vidrarias utilizadas com detergente e água em
abundância, e logo depois rinçados com água destilada para posteriormente ser
utilizados nos experimentos.
- 4ª Parte: preparação de 100 mL de uma solução de NH4Cl. A substância é um sal e
preparou-se então fazendo a pesagem exata da massa no valor de 0,1000g, logo após
a dissolvendo em água destilada num béquer, concluindo a preparação em balão
volumétrico até aferir o menisco (100mL) utilizando também água destilada para
chegar ao volume desejado. A solução de nitrato de prata AgNO3 0,05 N já estava
previamente preparada.
- 5ª Parte: preparação das soluções amostras nos erlenmeyers, sendo duas alíquotas
de 25 mL (foram medidas com uma pipeta volumétrica de 25 mL) da solução de NH4Cl
em dois dos erlenmeyers e uma alíquota de 50 mL (foi medida com uma pipeta
volumétrica de 50 mL) da água da torneira (tratada), acrescentou-se 4 gotas de
K2CrO4 a 5% em cada alíquota, agitou-se e o pH foi verificado, logo após isso colocou-
se a solução de AgNO3 na bureta que foi zerada verificando o menisco, então tomando
as duas alíquotas de 25 mL de NH4Cl iniciou-se a titulação em duplicata, houve a
viragem de cor em cada alíquota, como também a formação do precipitado, foi
observado o volume total de solução de AgNO3 consumido pelas duas alíquotas e
dividido por dois e assim conseguiu-se determinar a quantidade de cloretos nas
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amostras da solução de NH4Cl. O mesmo procedimento foi realizado com a água de
boqueirão (tratada), com o restante da solução de AgNO3, na alíquota de 50 mL e sua
quantidade de cloretos foi determinada.
- 6ª Parte: Foram feitos os cálculos a partir dos dados experimentais e assim conclui-
se o experimento.
4 RESULTADOS
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Vm = [ (3x5,5) + 6,7 + 6,2 + 5,8 + 5,7 + 5,6 ] / 8 = 5,81 mL de AgNO3 (0,05 N ou 0,05
eq/L)
DADOS: Vamostra = 25 mL; NAgNO3 = 0,05 eq/L; VAgNO3 = 9,9 mL. (MMCl- = 35,45 g/mol;
e = 1 eq/mol). m1 = 0,1013g
Valores práticos:
- Normalidade:
𝑒𝑞
𝑁𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 0,05 𝐿 . 9,9𝑚𝐿
𝑁𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = = = 0,0198 𝑒𝑞/𝐿
𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 25 𝑚𝐿
- Molaridade de cloretos:
𝑒𝑞
𝑁𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 0,0198 𝐿
𝑀𝐶𝑙− = = 𝑒𝑞 = 0,0198 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝑒𝐶𝑙− 1
𝑚𝑜𝑙
- ppm de cloretos:
𝑒𝑞 𝑔
𝑝𝑝𝑚𝐶𝑙− = 𝑁𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 . 𝐸𝑔𝐶𝑙− . 1000 = 0,0198 . 35,45 . 1000 = 701,91 𝑚𝑔/𝐿 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝐿 𝑒𝑞
- Massa de cloretos:
𝑒𝑞 𝑔
𝑚𝐶𝑙− = 𝑁𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝐸𝑔𝐶𝑙− = 0,05 . 9,9𝑥10−3 𝐿. 35,45 = 0,0175 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝐿 𝑒𝑞
𝑚𝐶𝑙− 0,0175𝑔
%𝐶𝑙 − = . 100 = . 100 = 69,17% 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝑚𝐴 0,0253𝑔
Valores teóricos:
- Normalidade:
𝑚1 0,1013𝑔
𝑁𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = = = 0,0189 𝑒𝑞/𝐿
𝐸𝑔 𝑉 53,49 𝑔 . 0,1𝐿
𝑒𝑞
- Molaridade de cloretos:
𝑒𝑞
𝑁𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 0,0189 𝐿
𝑀𝐶𝑙− = = 𝑒𝑞 = 0,0189 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝑒𝐶𝑙− 1
𝑚𝑜𝑙
- ppm de cloretos:
𝑒𝑞 𝑔
𝑝𝑝𝑚𝐶𝑙− = 𝑁𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 . 𝐸𝑔𝐶𝑙− . 1000 = 0,0189 . 35,45 . 1000 = 670,00 𝑚𝑔/𝐿 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝐿 𝑒𝑞
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- Porcentagem de cloretos: Cálculo de massa da amostra na alíquota antes da
porcentagem.
100𝑚𝐿 − − − − − 0,1013 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝐻4 𝐶𝑙
25𝑚𝑙 − − − − − 𝑚𝐴
𝑚𝐴 = 0,0253 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝑚𝐶𝑙− 0,0168𝑔
%𝐶𝑙 − = . 100 = . 100 = 66,40% 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝑚𝐴 0,0253𝑔
DADOS: Vamostra = 50 mL; NAgNO3 = 0,05 eq/L; VAgNO3 = 5,81 mL. (MMCl- = 35,45 g/mol;
e = 1 eq/mol).
- Normalidade:
𝑒𝑞
𝑁𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 0,05 𝐿 . 5,81𝑚𝐿
𝑁𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = = = 0,00581 𝑒𝑞/𝐿
𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 50 𝑚𝐿
- Molaridade de cloretos:
𝑒𝑞
𝑁𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 0,00581 𝐿
𝑀𝐶𝑙− = = 𝑒𝑞 = 0,00581 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝑒𝐶𝑙− 1
𝑚𝑜𝑙
- ppm de cloretos:
𝑒𝑞 𝑔
𝑝𝑝𝑚𝐶𝑙− = 𝑁𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 . 𝐸𝑔𝐶𝑙− . 1000 = 0,00581 . 35,45 . 1000 = 205,96 𝑚𝑔/𝐿 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝐿 𝑒𝑞
- Massa de cloretos:
𝑒𝑞 𝑔
𝑚𝐶𝑙− = 𝑁𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 . 𝐸𝑔𝐶𝑙− = 0,05 . 5,81𝑥10−3 𝐿. 35,45 = 0,0103 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑙 −
𝐿 𝑒𝑞
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- Porcentagem de cloretos: considera-se nesse caso que na água todos os cloretos
foram precipitados na forma de AgCl (s), portanto teoricamente, e na prática 100% de
cloretos foram mensurados na amostra de água tratada pelo método de Mohr.
Para a água não é preciso calcular seus valores teóricos de normalidade,
molaridade, concentração comum, partes por milhão (ppm), massa de cloretos e
porcentagem de cloretos, pois os mesmos apontam para a igualdade com os valores
práticos.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑝𝑟á𝑡𝑖𝑐𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
%𝐸 = | | . 100
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
a) Para a normalidade:
𝑒𝑞 𝑒𝑞
0,0198 𝐿 − 0,0189 𝐿
%𝐸 = | 𝑒𝑞 | . 100 = 4,76%
0,0189 𝐿
b) Para a molaridade:
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
0,0198 − 0,0189
%𝐸 = | 𝐿 𝐿 | . 100 = 4,76%
𝑚𝑜𝑙
0,0189 𝐿
𝑔 𝑔
0,70191 𝐿 − 0,67000 𝐿
%𝐸 = | 𝑔 | . 100 = 4,76%
0,67000 𝐿
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𝑚𝑔 𝑚𝑔
70,191 𝐿 − 67,000 𝐿
%𝐸 = | 𝑚𝑔 | . 100 = 4,76%
67,000 𝐿
0,0175 𝑔 − 0,0168 𝑔
%𝐸 = | | . 100 = 4,17%
0,0168 𝑔
69,17% − 66,40%
%𝐸 = | | . 100 = 4,17%
66,40%
5 CONCLUSÃO
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de formação de cromato de prata (Ag2CrO4) que é um precipitado de cor vermelho
tijolo, valendo salientar que em apenas uma gota pode-se determinar o ponto
equilíbrio da titulação ao atingir o Kps dos precipitados antes citados.
Nesse experimento não houve comparação entre análise de cloretos em águas
naturais e tratadas, porém observou-se a eficácia do método em uma amostra de
cloreto de amônio onde foi constatado a forte presença e identificação de cloretos nas
diversas quantidades e tipos de concentrações com um erro proporcional
relativamente baixo. Em relação a água tratada foi possível analisar a massa e
concentrações de cloretos que nela havia concluindo que a mesma está dentro das
especificações exigidas nacional e internacionalmente que aceitam até 600 mg/L de
Cl- dependendo das aplicações que a água analisada terá.
Para um químico analisar cloretos é de suma importância, pois a ele é conferido
conhecer e aplicar métodos eficazes de identificação e de tratamento de águas ditas
salobras para que as mesmas possam ser repassadas para as populações civis e/ou
industriais de modo que estejam dentro dos padrões de qualidade.
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