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AS ESCOLAS DE DIREITO

(Prof. MOACYR SERGIO MARTINS MACHADO)

- O JUSNATURALISMO OU DIREITO
NATURAL
- ESCOLA HISTÓRICA ALEMÃ DE DIREITO
- ESCOLA MARXISTA
- ESCOLA SOCIOLÓGICA
- O POSITIVISMO JURÍDICO
Existem controvérsias entre juristas, filósofos, teólogos,
sociólogos acerca da gênese do DIREITO. Cada Escola procura
dar a sua versão sobre este assunto, de acordo com o
entendimento da mesma.

O JUSNATURALISMO
De uma maneira geral, para o Jusnaturalismo, o DIREITO
é um conjunto de idéias ou princípios superiores, eternos,
uniformes, permanentes, imutáveis, que seriam outorgados ao
homem pela divindade.

A outorga dos princípios ao homem, é que variavam


conforme o ramo do Jusnaturalismo:

-Para os Filósofos da Antigüidade (HERÁCLITO,


ARISTÓTELES, SÓCRATES, CÍCERO) – a outorga dos
princípios seria, quando da criação divina, tornando-se o ponto
de referência para se saber o que é justo ou injusto, bom ou
mau, base de todas as leis.
- Para o ramo Teológico – a origem do DIREITO não estaria
ligada apenas indiretamente à Divindade, mas diretamente, isto
é, a gênese do DIREITO não teria sido inspirado por ELE, mas
escrita e outorgada pela DIVINDADE. V.G. O Decálogo.
Para os seguidores deste ramo do Jusnaturalismo, MOISÉS,
HAMURABI, MANU, SOLON, etc eram considerados
semideuses.
Para SÃO TOMÁS DE AQUINO, existiam três categorias de
Direito: Direito Divino, que era baseado nas Escrituras e nas
decisões dos Papas e de Concílios; Direito Natural, proveniente
dos gregos e dos romanos, existente entre os homens por
intuição; Direito Humano, por cujo intermédio se aplicavam os
princípios da lei natural, sendo um produto dos homens.

- Para o ramo Racionalista ou Contratual (GROTIUS,


THOMAS HOBBES, JOHN LOCKE, PUFFENDORF,
THOMASIUS, MONTESQUIEU, ROUSSEAU) – existiam duas
categorias de DIREITO, ou órbitas jurídicas: Direito Natural e
Direito Positivo.
Direito Natural – conjunto de princípios permanentes, estáveis e
imutáveis, não se distinguindo do Jusnaturalismo, entretanto, a
origem não mais seria a divindade, mas sim a natureza racional
do homem. O caráter permanente e imutável decorria do fato de
ser a natureza racional do homem igual por toda parte, em todos
os tempos.
Direito Positivo – decorria do pacto social a que o homem fora
levado a celebrar para viver em coletividade. Devia respeitar os
princípios fundamentais do Direito Natural por lhe serem
superiores, não podendo deles se afastar sem se tornar injusto e
iníquo.

ESCOLA HISTÓRICA ALEMÃ DO DIREITO


Esta Escola rebelou-se contra a existência de um Direito
Natural permanente e imutável. Para ela, ao invés de se indagar,
o que deveria ser o Direito, dever-se-ía pesquisar como o Direito
se formava nas sociedades.
O Direito era encarado como um produto histórico
decorrente, não da divindade ou da razão, mas sim da
consciência coletiva dos povos (volksgeist), gradativa e
paulatinamente pelas tradições e costumes.

Para FRIEDRICH KARL VON SAVIGNY, ao invés de um


Direito geral e universal, cada povo, em cada época teria o seu
próprio Direito, expressão natural de sua evolução histórica, de
seus usus e costumes e tradições de todas as épocas passadas.

É conquista definitiva da Escola Histórica a noção do


caráter social dos fenômenos jurídicos, com seus dois elementos
essenciais: continuidade e transformação. A Escola mostrou que
os fundamentos do Direito se encontra na vida social. HERMES
LIMA – Introdução à Ciência do Direito.

ESCOLA MARXISTA
KARL MARX considerava o Direito a expressão do
interesse da classe dominante, instrumento ideológico da
burguesia sobre o proletariado.

O Direito tem origem, não em DEUS, nem razão ou na


consciência coletiva, mas no Estado, não existindo Direito sem o
Estado, nem Estado sem Direito. Não é válido a expressão - ubi
societas, ibi jus.

ESCOLA SOCIOLÓGICA DO DIREITO


A partir de 1882, no campo da sociologia jurídica,
começaram a se destacar: ÉMILE DURKHEIM, LÉON
DUGUIT e NORDI GRECO.
Depois da II Guerra Mundial verificou-se uma ligação mais
ativa e fecunda entre sociólogos e juristas.

O Direito é um fato social e tem a sua origem nas inter-


relações sociais. É um fenômeno social decorrente do próprio
convívio do homem em sociedade.

- O homem é um ser social;


- Não pode viver isolado;
- Obrigado a viver necessariamente ao lado uns dos
outros, carecemos de regras de proceder, normas de
disciplinamento da vida em coletividade.

Para a Escola Sociológica, o Direito não tem origem em


DEUS, nem na razão, nem na consciência do povo, e nem ainda
no Estado, mas sim na sociedade, mais especificamente nas
inter-relações sociais.

O Direito é para a Sociologia Jurídica uma ciência


essencialmente social, oriunda da sociedade e para a sociedade.
As normas do direito são regras de conduta para disciplinar o
comportamento do indivíduo no grupo, as relações sociais;
normas ditadas pelas próprias necessidades e conveniências
sociais.

Não são regras imutáveis e quase sagradas, mas sim


variáveis e em constante mudanças como são os grupos onde se
originam.

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