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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CAMPUS III
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS HUMANAS-SOCIOLOGIA
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE CLIMATOLOGIA E HIDROGRAFIA
DOCENTE: MAYKA DANIELLE BRITO AMARAL
DISCENTES: CARLOS EDUARDO; JOSÉ AUGUSTO; JOELCY; MATHEUS DE
OLIVEIRA; MILENE CRISTINE; TATIANE LIMA.

5- CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS: Os Tipos Climáticos da Terra

BACABAL-MA
2019
De acordo com as variações climáticas da Terra, a climatologia possui o desafio
de mudar a grande massa de dados meteorológicos e climáticos disponíveis e que passam
a diversificarem lugares da superfície. Sendo assim, várias questões foram colocadas para
obtermos respostas de acordo com os processos climáticos existentes.
Vários parâmetros meteorológicos e climáticos foram inclusos para se objetivar a
variação dos climas do Planeta em grupos diferentes e assim sendo identificados por
nomes ou símbolos considerando à escala, objetivos e aos dados disponíveis. Embora,
dois lugares na superfície não sejam iguais, mas se torna possível definir a combinação
singular de acordo com o conjunto das condições climáticas relativamente homogêneas e
assim gerando a região climática.
De acordo com a classificação climática, veremos os objetivos que se inter-
relacionam como ferramentas científicas principais: Ordenar o grande volume
possibilitar a rapidez da recuperação da informação e facilitar a comunicação. E é claro,
citando a técnica do mapeamento que contribui para se alcançar objetivos.
Em destaque, veremos que os elementos climáticos que são usados com
frequência na caracterização do clima são: temperatura e a pluviosidade, assim, sendo
usados em valores médios revelando o conhecimento genérico e parcial do clima.

5.1 Abordagens aplicadas à classificação climática

A inclusão de elementos são permitidos para se dividir os diversos climas em


grupos e assim esquematizar a classificação climática. Teremos como principais
elementos do clima e a diversidade espacial como: temperatura, precipitação, radiação e
vento, portanto, todos eles servem de base para se classificar os climas e estabelecem um
critério zonal do clima: equatorial, tropical. Subtropical, ártica e polar.
A temperatura permite em função da Terra e da obliquidade do eixo em relação à
eclítica, identificar diferentes faixas na superfície do Globo e fornecendo um indicador
climático, que são:
 Regiões quentes e baixas latitudes, sem inverno (faixa intertropical);
 Regiões temperadas com estações bem definidas (latitudes médias);
 Regiões frias de altas latitudes, com verões pouco acentuados
(proximidade dos círculos polares);
 Regiões polares sem verão (envolvendo os polos).

Se torna assim perceptível que a classificação climática, que é a base


indispensável à análise e à explicação do fenômeno climático, se vincula no conceito de
clima, as escalas do fato climático em ordem de grandeza e que orientaram duas correntes
de análise climática: a analítica e a genética.
5.2.Modelos analíticos de classificação climática
A atmosfera é considerada a mais dinâmica e móvel de todas as esferas terrestres.
Portanto a Climatologia clássica fideliza aos propósitos geográficos e recomenda o estudo
do conjunto de fenômenos atmosféricos por meio do contato com a Terra.
O método analítico encontra-se na concepção de clima e que foi formulada por
Julius Hann (1882), na percepção analítico-separativa dos elementos climáticos e se
insere por base às leis físicas que regem o seu comportamento. A climatologia possui o
papel de investigar os diversos elementos do clima e definir as condições médias (estado
médios) observadas em dada região, para estabelecer as relações de diversos estados
atmosféricos.
Assim, vários climatologistas desenvolveram seus próprios sistemas de
classificação com o intuito de adaptá-los as suas regiões de interesse como: Hann,
Martonne, Kopen e Gaussen. O método analítico ou estático está amplamente difundido
e aceito por estudiosos do mundo todo, devido, a sua facilidade de uso e simplicidade de
aplicação.
A atualidade possui há mais de 200 esquemas de classificação climática, sendo a
maioria considerada empírica ou analítica e a minoria como genética ou dinâmica.
Portanto a abordagem analítico-separativa, destacam-se os de Koppen (1918 a 1936) e o
de Thrornthwaite (1948 e 1955).
5.2.1. Classificação climática de Koppen
Desde o final do século XIX até a década de 1930, Wilhelm Koppen, elaborou
vários esquemas de classificação dos climas, os quais servira, de inspiração a outros que,
direta ou indiretamente se derivaram deles. A sua classificação de 1918 é considerada a
primeira classificação climática planetária, onde seu modelo de Koppen é simples e
compreende um conjunto de letras maiúsculas e minúsculas para designar os grandes
grupos climáticos. Os cincos grandes grupos climáticos principais são designados pelas
letras maiúsculas A,B,C,D, E, passando a estar correspondidos às regiões do Equador aos
Polos e totalizando 24 tipos climáticos, apresentados a seguir:
A- Climas tropicais chuvosos
B- Climas secos
C- Climas temperados chuvosos e moderadamente quentes
D- Climas frios com neve-floresta
E- Climas Polares.

5.2.2. Classificação climática de Thornthwaite


Houve a publicação da primeira classificação climática a ser feita por
C.W.Thornthwaite na Geographical Review, em 1993, e assim sendo alterada. Em 1948
a sua classificação climática se assemelhou para com a de Koppen, com caráter
quantitativo e ao uso de símbolos e fórmulas, porém sem emprego de valores absolutos
de temperatura e umidade como critério para se determinar os limites do tipo climático.
O modelo de classificação climática de Thornthhwaite tem sido utilizado em
diversas regiões do mundo e sendo difundido no Brasil, até o presente, sem publicar
nenhum mapa em escala mundial com a aplicação dessa tipologia.
5.3. Modelos genéticos de classificação climática
Grandes contribuições se incorporaram com os estudos de Bjerknes, Solberg e
Bergeron, da chamada Escola Escandinava na Meteorologia sinótica e na abordagem
dinâmica, com o desenvolvimento dos conceitos de massas de ar e frentes. No
desenvolvimento da climatologia dinâmica em o âmbito da abordagem geográfica do
clima, consideram-se elevada a importância sobre as contribuições dos geógrafos
franceses Maximilian Sorre e Pierre Pédelaborde .
Maximilian (1943) elaborou a revisão do conceito de clima e defendeu a
necessidade de tratá-lo sob uma perspectiva dinâmica. Portanto, Pierre demonstrou que o
tipo de tempo constitui a noção central na abordagem da Climatologia dinâmica. Assim
a base genética dos climas se constituem na circulação e dinâmica atmosférica e sendo
fundamento do critério classificatório.
5.3.1. Classificação climática de Strahler
Arthur Strahler propôs a classificação dos climas do mundo baseada nos controles
climáticos e na características das precipitações sobres os lugares. E assim, classificando
os climas do planeta em três tipos principais: os climas das latitudes baixas, o clima das
latitudes médias e o clima das latitudes baixas. Porém essas três grandes divisões
apresentam subdivisões de modo em particular e definido pela altitude do relevo como
controlador da dinâmica atmosférica, que é o clima das terras altas.

5.4. Os grandes domínios climáticos do mundo

Toda a classificação deve ser definida em graus de similaridade resultantes da


circulação atmosférica, bem como das famílias de tipos de tempo que determina um lugar.
A variação espacial da temperatura faz com que a distribuição dos climas do Planeta não
obedeça à posição latitudinal de forma rigorosa. A delimitação dos domínios climáticos
é um dos principais desafios para a classificação climática, onde os grandes domínios
climáticos do mundo estão baseados na classificação proposta por Arthur Strahler, que
teve como fundamento os conhecimentos sobre a circulação geral da atmosfera, de acordo
com a sua origem, natureza, movimento de massas de ar e as perturbações frontais
responsáveis pela gênese dos sistemas atmosféricos.

GRUPO 1- Zona climática das latitudes baixas

Regula-se pelas massas de ar equatoriais e tropicais que se engloba sobre os climas


controlados pela dinâmica subtropical das células de alta pressão ou anticiclonais por
onde o ar convergente está em constante ascensão. Originando a Convergência
Intertropical (CIT)
Portanto, obtendo os tipos fundamentais de:
 Domínio climático equatorial úmido;
 Domínio climático de estepe e desertos tropicais;
 Domínio climático tropical úmido-seco

GRUPO 2- Zona climática das latitudes médias

Inclui climas situados na zona de intensa interação das massas tropicais que se
movem em direção aos polos e massas polares em que se deslocam ao Equador, dando
origem à frente polar, onde se desenvolvem as perturbações ciclônicas de movimento
leste.

Obtendo os tipos fundamentais de:

 Domínio climático subtropical úmido;


 Domínio climático marítimo da costa ocidental;
 Domínio Climático mediterrâneo (clima subtropical com verão seco);
 Domínio climático de deserto e estepes das latitudes médias;
 Domínio climático continental úmido.

GRUPO 3- Zona climática das latitudes altas

Onde se compreende os climas sob o domínio das massas de ar polares, árticas e


antárticas. A localização destes climas se inserem entre os paralelos de 50° e 70° de
latitude, onde ocorre o encontro permanente das massas de ar árticas com o polar
continental, na zona frontal ártica, criando uma série de ciclones que se movimentam na
direção leste, resultando em baixas temperaturas, reduzidas precipitações e pouca
evaporação. A partir disso, teremos destaque dos tipos climáticos subártico continental,
marítimo subártico de tundra e das calotas glaciais.

Os tipos fundamentais de;

 Domínio climático subártico continental-fonte dos mananciais de massas


de ar de ar polares continentais (MPC);
 Domínio climático marítimo subártico;
 Domínio climático de tundra;
 Domínio climático das calotas glaciais (banquizas de gelo)
6- BRASIL: Aspectos Termopluviométricos e Tipos de Climas
O Brasil torna-se um país de dimensões continentais e a tropicalidade é
característica principal, ainda que possua uma extensão de toda zona intertropical do
Planeta, este território apresenta uma considerável variedade de tipos climáticos,
refletindo assim na formação de riqueza e diversidade do mosaico de paisagens naturais.
A formação dos climas do País, possui um conjunto de centros de ação de massas
de ar quentes, frias, úmidas e secas.

6.1. Dinâmica atmosférica

O controle sobre o dinamismo da atmosfera brasileira se caracteriza por seis


centros de ação, como: na porção norte do Brasil, na altura dos 30° de latitude sul, e o
anticiclone migratório polar.
Sendo assim, a atuação dos sistemas atmosféricos durante o ano, facilita na
formação dos climas do Brasil por meio de sua gênese que se associa na variação sazonal
do balanço de radiação.

6.2. Variabilidade temporoespacial da temperatura do ar


A distribuição das temperaturas do Brasil segue ao padrão latitudinal que distribui
energia no globo terrestre e nas zonas climáticas em decorrência da disposição do
território brasileiro e a sua localização geográfica.
A configuração do País se assemelha a um triângulo isósceles, de vértices
apontando para o sul e a base, para o norte, onde a maior parte deste território se insere
nas zonas climáticas equatorial e tropical. A variabilidade térmica do espaço, retrata por
meio de valores médios anuais e que se expressa por meio da ação do relevo e da dinâmica
das massas de ar que atuam nele.
No Brasil, a elevação de temperaturas médias anuais estão entre 26,1°C e 28°C e
que ocorrem ao longo da planície do rio Amazonas e do setor norte da planície costeira,
região que sofre a atuação da MEC e MEA. Essa região possui uma disponibilidade de
energia devido à localização na faixa latitudinal entre 7°S e 5° N.
Na região Sul brasileira sob as rotineiras incursões da MPA e na faixa dos climas
subtropicais que ocorrem os valores mais baixos de temperatura. Nessa região se registra
as menores médias de temperaturas mínimas, inferiores a 10°C, demarcando os locais
mais frios do País, onde no Estado do Paraná, se registram esses respectivos valores em
porção mais meridional e nas maiores elevações da serra do Mar. A sazonalidade térmica
do País é expressa nas porções mais meridionais, onde no inverno a atuação da MPA,
aliada à diminuição da disposição de energia solar responde pelas baixas temperaturas
médias de toda a região Sul. A predominância da MPA, legitimam os valores médios
inferiores a 18°C.
6.3. Variabilidade temporoespacial das chuvas

A distribuição de chuvas no Brasil se associa a atuação e a sazonalidade dos


sistemas convectivos de macro e mesoescala, em especial, da frente polar atlântica (FPA).
Os totais médios anuais de chuvas no Brasil tem foco em dois grandes contrastes
pluviométricos: a região Norte (atuação das ZCIT, MEC E MEAN) e o sertão nordestino
(MEAs, MTA e MPA). Todo o território centro-sul do Brasil contrapõe-se aos baixos
índices do sertão nordestino, com totais anuais médios entre 1.500 a 2.000 mm,
garantindo a farta disponibilidade de água retratada em alta produção agropastoril e farta
rede hidrelétrica.
Os problemas da variabilidade das chuvas por meio de escassez, atingem desde os
vasos territórios dos sertões secos, com climas quentes e irregulares de forma imperadas.
A maioria das terras brasileiras situam na faixa tropical-equatorial do globo e com
distribuição temporal de chuvas marcada pela sazonalidade e por regimes pluviométricos
diversificados. Na região Sudeste, as chuvas de verão são provocadas pela atuação da
frente polar atlântica (FPA), recebendo a oposição da massa atlântica (MTA).
Na Amazônia central, as chuvas mais intensas de verão decorrem da forte
atividade convectiva regional promovida pelos aquecimentos locais gerados na MEC e
pela interação da convecção tropical da Amazônia com a zona de convergência
intertropical (ZCIT). A interiorização da massa tropical atlântica (MTA) é reforçada pelo
avanço ao oeste e associada as massas equatoriais que agem por meio dos alísios de
nordeste e leste e sendo a principal responsável pela diminuição das chuvas na faixa de
regiões Norte e Centro-Oeste.

6.4. Os climas
O Brasil apresenta uma tipologia climática de acordo com sua extensão geográfica
da conjugação entre os elementos atmosféricos e os fatores geográficos particulares da
América do Sul. Entre os principais fatores que determinam os fatores climáticos
brasileiros são:
 A configuração geográfica;
 A maritimidade/continentalidade;
 As modestas altitudes do relevo;
 A extensão territorial;
 As formas de relevo
 A dinâmica das massas de ar e frentes.

Os cinco principais tipos climáticos do País possui uma elevação de grau de


generalização dos elementos climáticos, onde os domínios abarcam uma infinidade de
subtipos climáticos particulares que analisados permitem conhecer a diferenciação
interna de cada um dos grandes tipos apresentados.

6.4.1. Cinco macrotipos climáticos:


 Clima equatorial:
a) Clima equatorial sem seca ou superúmido;
b) Clima equatorial com subseca- um a dois meses secos;
c) Clima equatorial com subseca- três meses secos.

6.4.2. Clima tropical-equatorial


O tipo climático tropical-equatorial distribui-se nas regiões Norte e Nordeste. No
domínio climático quente, observa-se a formação dos subtipos definidos pela
sazonalidade térmica quanto pela pluviométrica das variações úmidas e semi-úmidas. A
atuação da ZCIT torna-se importante na porção do extremo Norte da região, enquanto as
massas MEC, MEAN, MEAS, MTA e MPA atuam mais na porção centro-sul da área.
A influência do relevo da porção oriental da região, associa-se às atividades
humanas na definição de áreas com reduzidos totais pluviométricos em diferentes
localidades de domínio climático, com quatro subtipos a seguir:

 Clima tropical-equatorial com quatro a cinco meses secos;


 Clima tropical-equatorial com seis meses secos;
 Clima tropical-equatorial com sete a oito meses secos;
 Clima tropical-equatorial com sete a oito meses secos;
 Clima tropical-equatorial com nove a onze meses secos.

6.4.3. Clima tropical litorâneo do Nordeste oriental

Uma faixa de terras que se estende ao Litoral atlântico do Nordeste, dá origem a


um tipo climático particular nessa porção do Brasil, pertencente nos climas do Grupo I de
A.Strahler. A particularidade da área se define pela formação de um clima úmido e
quente, litorâneo, que se diferencia dos climas mais secos do interior da região. A
vegetação se reflete na condição de umidade elevada que se desenvolve na porção a
barvalento do planalto de Borborema e da serra Geral.

A unidade climática se garante pelas temperaturas elevadas no ano todo, com


pequena queda nos meses de inverno, pela concentração da pluviosidade entre o final de
verão e inverno e com destaque para o outono.
6.4.4. Clima tropical úmido-seco ou tropical do Brasil central

O centro- Oeste brasileiro manifesta uma expressiva condição de transição


climática. Devido a sua posição geográfica, é controlado por sistemas atmosféricos
equatoriais (MEC) e tropicais (MTA e MTC) e de atuação extra-tropical (MPA).
Monteiro (1968) em sua macroclassificação dos climas do País, denominou o clima
Centro-Oeste brasileiro de clima tropical alternadamente úmido e seco, enquanto Nimer
(1989) identificou dois tipos, quente e subquente.

Os processos frontogenéticos são mais presentes na porção sul e sudeste pelas


mais expressivas quedas sazonais das condições térmicas, enquanto no norte por conta da
continentalidade e a atuação dos sistemas tropicais-equatoriais, os índices térmicos são
mais elevados.

Tendo assim os quatro principais subtipos:

a) Clima tropical do Brasil central sem seca;


b) Clima tropical do Brasil central com um a três meses secos;
c) Clima tropical do Brasil central com quatro a cinco meses secos;
d) Clima tropical do Brasil central com seis a oito meses secos.

6.4.5. Clima subtropical úmido

Constata-se que os climas Sul do Brasil, são controlados por massas de ar tropicais
e polares (MTA, MTC e MPA), sendo predominante o clima subtropical úmido das costas
orientais e subtropicais dominados por massa tropical marítima. A MEC atua na formação
desse tipo climático e na caracterização da estação do verão
Uma das principais características do clima da porção Sul do País, é a maior
regularidade na distribuição da pluviometria associada às baixas temperaturas do inverno.
A variabilidade térmica da região é acentuada tanto espacial quanto temporalmente.
A atuação dos sistemas atmosféricos de origem oceânica (MTA e MPA) e
equatorial (MEC, no verão) responde pela elevação de índice pluviométrico regional. Em
todas as localidades dos subtipos do clima subtropical úmido, observa-se a sazonalidade
da temperatura, sendo o verão marcado de quente e fresco e o inverno, de fresco e frio.

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