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INTOXICAÇÕES POR PSICOFARMACOS

DR. SÓSTHENES DELAI


PSIQUIATRA - 2015
PSICOFARMACOS

• Substancias que “agem no Sistema Nervoso


Central produzindo alterações de
comportamento, humor e cognição,
possuindo grande propriedade reforçadora
sendo, portanto, passível de auto-
medicação”. OMS, 1981
P
S
Objetivos I
C
O
F
• Principais psicofarmacos envolvidos nas A
R
M
intoxicações A
C
• Composição e mecanismo de ação O
S

• Tratamento
Intoxicações/Exposições humanas
por Agentes
AGROTOXICOS

ALIMENTOS

1,6% 1,3% ANIMAIS NAO


3,3% 5,8% PEÇONHENTOS
8,3% 1,5% ANIMAIS PEÇONHENTOS

29,0% COSMETICOS

DOMISSANITARIOS
29,0%
DROGAS DE ABUSO

IGNORADO
10,9%
5,6%
MEDICAMENTOS
1,4%
OUTROS PRODUTOS
2,0%
PLANTAS

PRODUTOS QUIMICO
N = 16 712 INDUSTRIAL
Intoxicações por Psicofármacos

ANSIOLITICOS
1,5%

13,6%
ANTIDEPRESSIVOS
9,7%

12,5%
62,7% ANTIPSICOTICOS

ANTICONVULSIVANTES

OUTROS
Classificação
Sedativo- hipnóticos • Benzodiazepínicos
e Ansiolíticos • Outros
• Barbitúricos
Anticonvulsivantes
• Carbamazepina e Fenitoína
• Típicos
Antipsicóticos • Atípicos
• Cíclicos,
Antidepressivos
• Serotoninérgicos e Atípicos

Estimulantes • Anfetaminas
BENZODIAZEPINICOS

BENZODIAZEPINICOS
NÚMERO DE INTOXICAÇÕES POR
BENZODIAZEPÍNICOS DE ACORDO COM O
AGENTE

837

TOTAL: 1299

248

62 77
21 26 28
B
E
N
Z
O
Indicações D
I
A
Z
E
Ansiolíticos Hipnóticos/Sedativos P
Alprazolam (Apraz) Midazolam (Dormonid) I
Bromazepam (Lexotan) Flunitrazepam (Rohypnol) N
Clobazam (Frisium) Flurazepam (Dalmadorm) I
Clordiazepóxido Nitrazepam (Sonebom) C
(Psicosedin) Triazolam (Halcion) O
Cloxazolam (Olcadil) Estazolam (Noctal) S

Amnésia anterógrada Antiepilépticos


Midazolam (Dormonid) Clonazepam
Flunitrazepam (Rohypnol) Diazepam (Valium)

Fobias sociais e Sindrome de abstinência


desordens do pânico Diazepam
Alprazolam (Frontal)
Clonazepam (Rivotril) Stress pós traumático

S. Abstinencia alcool
B
E
N
Z
O

Meia -vida D
I
A
Z
E
P
ação ultra-curta (<6h): Hipnóticos I
N
(Midazolam, Flunitrazepam, Triazolam) I
C
ação curta (6 - 12h): Oxazepam O
S

ação intermediária (12 -24 h): Lorazepam, Alprazolam

ação longa (> 24 h): Ansiolíticos


(Diazepam, Clonazepam, Bromazepam)
B
E
N
Z
O
Farmacodinâmica D
I
A
Z
E
GABA é o principal neurotransmissor P
inibitório do SNC. I
N
I
GABAA : ionotrópico C
Abrem canais de Cl diretamente O
Causam hiperpolarizaçâo S

GABAB: metabotrópico
Abrem canais de K indiretamente
Causam hiperpolarizaçâo

OS Benzodiazepínicos aumentam
a frequencia das aberturas dos canais
de cloro sem prolongar a duração.
Aumento da ação gabaérgica inibitória do SNC.
B
E
N
Z
Farmacocinetica O
D
I
A
Z
E
Benzodiazepínicos P
I
N
I
C
O
S
Rápida e
completa
(80 a 100%)
B
E
N
Z
O
Intoxicação D
I
A
Z
E
Leve Grave P
I
N
I
C
Sonolência- torpor Depressão respiratória O
Hipotonia Coma S
Ataxia Hipotermia
Disartria Hipotensão
Bradicardia

Confusão mental
Pupilas normais ou mióticas
Reflexos normais
Excitação paradoxal
Respiraçãoes pontânea,
frequencia/ amplitude normais
B
E
N

Diagnóstico Diferencial Z
O
D
I
A
Z
TODAS AS INTOXICAÇÕES QUE DEPRIMEM O SISTEMA E
NERVOSO CENTRAL E SÃO CARACTERIZADAS POR REBAIXAMENTO P
I
DO SENSÓRIO E SINAIS VITAIS NORMAIS. N
I
C
• Intoxicações: etanol, barbitúricos, hidrato de cloral, O
S
monóxido de carbono.

• Condições Clínicas: hipoglicemia, acidente vascular


encefálico, meningite, encefalite, TCE.
B
E
N
Z
O
D
I
A
Tratamento Z
E
P
I
Geral Descontaminação Eliminação N
I
C
• Assistência • Doses baixas: • Hemodiálise ou O
respiratória observação Diálise peritoneal: S
• Manutenção dos clínica. ineficazes (forte
sinais vitais • Doses altas: ligação proteica)
Carvão ativado.
• LG: recomendado
apenas em casos
de intoxicação
mista.
B
E
N
Z
O
Flumazenil  Antagonista do GABA D
I
A
Z
E
Indicado em casos graves, idosos e crianças P
I
com instabilidade hemodinâmica N
Diagnostico diferencial de coma I
Encerramento de anestesia C
O
S

Inibição competitiva- reverte sedação dos BZD com melhora dos efeitos
respiratórios.
NÃO substitui a assistência respiratória.

Obs: O uso do flumazenil é contra-indicado (antidepressivos tricíclicos) e


em intoxicações por fármacos que causam convulsões e arritmias cardíacas.
B
E
N
Z
FLUNITRAZEPAM O
D
Mais potente benzodiazepínico I
Ação rápida: depressão significativa A
Z
do SNC E
Associado ao álcool: perda da inibição P
e amnésia anterógrada. I
N
Eliminação lenta I
C
Não detectável nas triagens urinárias
O
de rotina S
Nomes comerciais: Rohypnol ® e
Rohydorm® “Boa Noite Cinderela” - um conjunto de
drogas:
GHB (ácido gama-hidroxibutírico)
Ketamina (Special K)
Flunitrazepam (Rohypnol)
Também conhecidas como "rape drugs“
(drogas de estupro)
B
E
N
Z
O
Concluindo... D
I
A
Z
E
•Índice terapêutico elevado P
I
N
• Óbitos raros: potencializados com álcool, outros I
depressores SNC e presença de comorbidades C
O
S
•Depressão respiratória EV:Diazepam

•Crianças e idosos mais sensíveis

•Induz tolerância, dependência, Mesmo a ingestão de 2000mg de


síndrome de abstinência diazepam (200 comp de 10mg
leva à intoxicação leve a
e excitação paradoxal moderada
ANTICONVULSIVANTES

São medicamentos capazes de prevenir e/ou


interromper crises convulsivas de diferentes tipos,
permitindo o funcionamento normal do Sistema
Nervoso Central dos indivíduos epilépticos e
protegendo-os dos efeitos deletérios das crises
convulsivas.

•Principais agentes: fenobarbital, carbamazepina, ácido


valpróico, fenitoína, topiramato e benzodiazepínicos.
NUMERO DE INTOXICAÇÕES POR
ANTICONVULSIVANTES DE ACORDO COM O
AGENTE

124

96

32

12 18

TOTAL: 282
ANTICONVULSIVANTES

BARBITURICOS
ITURICOS

BARBITURICOS

 Depressores não seletivos do SNC.

 Anteriormente usados como sedativo-hipnóticos


e ansiolíticos, sendo substituídos pelos
benzodiazepínicos.

 Atualmente indicados como antiepilépticos e


anestésicos gerais.

 Comerciralizados no Brasil:
* Fenobarbital
* Tiopental
ITURICOS

BARBITURICOS
Duração Dose hipnótica Nível tóxico
Fármaco T ½ (h) do efeito (h) adultos (mg) mínimo (mg/L)

Ação ultra-curta
metohexital 1-2 < 0,5 50 - 120 >5
tiopental 6 - 46 < 0,5 50 - 75 >5

Ação curta
pentobarbital 15 - 48 >3-4 100 - 200 > 10
secobarbital 15 - 40 >3-4 100 - 200 > 10

Ação intermediária
amobarbital 8 - 42 >4-6 65 - 200 > 10
aprobarbital 14 - 34 >4-6 40 - 160 > 10
butabarbital 34 - 42 >4-6 50 - 100 > 10

Ação longa
mefobarbital 11 - 67 > 6 - 12 50 - 100 > 30
fenobarbital 80 - 120 > 6 - 12 100 - 320 > 30
ITURICOS

BARBITURICOS

Os barbitúricos fixam-se à


macroestrutura molecular que contém o
receptor GABAA e provocam abertura
mais prolongada dos canais de cloreto.

Potencializa a atividade inibitória do


GABA, resultando em inibição das
sinapses.

Depressão do tônus simpático central


(vasoplegia).
FENOBARBITAL

pKa = 7,2 Vd = 1 L/ Kg
T1/2 = 40 – 140 h LP = 40 – 60%
FENOBARBITAL

Fenobarbital

VO completa
Lenta
40-60%

Menor lipossolubilidade
F
E
Farmacodinâmica N
O
SNC: Dose terapeutica potencializa ação inibitoria do GABA nos
B
A
canais de cloro metabolismo cerebral e consumo de O2
R
Doses altas: ação GABA-mimética. B
I
SNP: Depressão seletiva ganglionar e diminuição da excitação nicotinica T
produzida pelos esteres da colinesterase – vasoplegia, hipotensão e
A
hipotermia L

AR: Diminui o impulso respiratório e os mecanismos responsáveis pelo


ritmo da respiração, com pouco efeito sobre os reflexos protetores
ACV: Dose hipnótica - altera pouco FC e PA
Doses mais elevadas: diminui contratilidade miocárdica e deprime
a musculatura lisa dos vasos

TGI: Diminui o tônus da musculatura lisa de todo trato gastrintestinal


retardando o esvaziamento gástrico e o transito intestinal.
Concreções gástricas

TGU: Diminui a contração dos ureteres e bexiga, levando a


retenção urinaria . Oliguria ou anuria na hipotensão grave
F
E
N
O
Intoxicação B
A
R
B
I
T
A
L
Leve Moderada Grave

Sonolência Agitação Coma profundo


Ataxia paradoxal inicial Miose bilateral
Fala arrastada Sono profundo e Complicações
torpor respiratorias e
Pupilas normais
Alteração CV
respiratória (vasoplegia e
discreta depressão
Alterna miose e miocárdica)
midríase Choque
(COMA CÍCLICO) Lesões bolhosas
difusas (10%)
F
E
N
O
Intoxicação B
A
R
B
I
Dose tóxica: a partir de 10mg|kg T
A
L
Dose letal estimada: 6 – 10g

Se houver ingestão associada com outros depressores do SNC


(especialmente o álcool), a dose letal poderá ser menor

•Nível sérico de fenobarbital  guia aproximado da gravidade


- 15 - 40g / mL: nível terapêutico como antiepilético
- 60 - 80 g / mL: intoxicação moderada (Tolerantes) ou grave (Não
Tolerantes)
- > 80 g / mL: intoxicação grave inclusive nos tolerantes
F
E
ESCALA DE COMA DE REED N
O
B
A
GRAU I GRAU III R
• Não responde a estímulos verbais • Não responde a estímulos dolorosos B
• Responde a estímulos dolorosos • Reflexos superficiais e profundos I
• Reflexos superficiais e profundos ausentes T
presentes • Respiração lenta e amplitude normal A
• Respiração adequada (freqüência e • Pressão arterial normal ou diminuída, mas L
amplitude) estável hemodinamicamente
• Pressão arterial normal e estável

GRAU II GRAU IV
• Não responde a estímulos dolorosos • Não responde a estímulos dolorosos
• Reflexos superficiais diminuídos ou • Reflexos superficiais e profundos
ausentes ausentes
• Reflexos profundos presentes • Depressão respiratória - assistência
• Respiração normal ou lenta com ventilatória
amplitude normal • Instabilidade hemodinâmica
• Pressão arterial normal e estável • Hipotermia
F
E
N
O
B
A
Tratamento R
B
I
T
A
GERAL ESPECIFICO L

• ABCD •LG até 1h, podendo ser


realizada tardiamente em
• Sintomático e suporte casos específicos (EOT).
• Correção hidro-eletrolitica •CA doses seriadas por até 48h
• Fluidos EV T1|2: 120h 10h
• Aminas vasoativas •Catártico
• Tratamento infecções •Alcalinização urinaria – Reed l
e ll
•Hemodialise - Reed III e IV,
hepatopatas, nefropatas,
cardiopatas ou que não
responderam à conduta
empregada
•Hemoperfusão
F
E
N
Tratamento O
B
A
R
*Eficiente em pacientes REED I e B
II I
Indicada para fármacos com: *Impede a reabsorção tubular T
*baixa ligação proteica (até 50%), renal Aumenta a fração ionizada
para 86% (fração não ionizada=
A
*baixo PKa, 14%) L
*pequeno volume de distribuição
e *reabsorção tubular lenta
*Aumenta a excreção em 5 – 10 x

ALCALINIZAÇÃO
URINARIA

*Infusão de bicarbonato de sodio Controle de gasometria, íons e


mantendo
PH urinário de 2/2h
Ph urinário entre 7.5 - 8.0
*Potássio sérico corrigido e
mantido em 4.0
F
E
N
O
Complicações B
A
R
B
I
Pulmonares T
A
Pneumonia aspirativa, edema, abscesso, atelectasia L

Cardíacas
Arritmia, ICC, colapso circulatório com perda do tônus vascular
periférico, tromboembolismo

Outras
IRA, hipoglicemia, hiperpirexia, síndrome de abstinência

DRESS- Síndrome de hipersensibilidade


F
E
N
O
BZD X BBT B
A
R
B
I
T
A
L

Barbitúricos - curva dose-resposta linear, progredindo da sedação à depressão respiratória e morte.


Benzodiazepínicos - não apresentam ação severa no SNC por via oral. Por via IV podem produzir
anestesia e depressão respiratória
F
E
N
O
B
Concluindo... A
R
B
I
T
 Indice terapêutico estreito A
L
 Grupo de drogas com maior morbi-mortalidade

 Hipersensibilidade: 1-3% (SSJ, Lyell, DRESS,


eritema multiforme)

 Reações paradoxais (crianças e idosos)

Induz tolerância - dependência e síndrome de


abstinência
Carbamazepina
PSICOFARMACOS
C
A
Uso R
B
A
M
A
Z
E
P
I
N
A

Neuralgia do trigêmio
Tratamento de mania e agressividade
Anticonvulsivante
C
A
Farmacodinâmica R
B
A
M
A
Z
Bloqueio dos canais de sódio pré-sinápticos E
P
inibindo a liberação de glutamato (neurotransmissor I
N
excitatório) na fenda sináptica, reduzindo a A
despolarização neuronal efeito
anticonvulsivante

Tem estrutura quimica semelhante aos antidepressivos triclíclicos


C
A
Farmacocinética R
B
A
M
A
Carbamazepina Z
E
Absorção P
Oral lenta / errática I
Efeitos anticolinérgicos N
Ciclo entero-hepático A

T1/2: 17 a 35h (26h) (até 90%)

e fecal
C
A
Toxicidade R
B
A
M
A
Leve a moderada: Sonolencia, confusão mental, ataxia, nistagmo, Z
oftalmoplegia, disartria, taquicardia sinual E
P
I
N
A
Grave: mioclonia, crise epiléptica, midríase, pele seca, hipo ou
hipertensão, hipo ou hiperreflexia, discinesias faciais ou da boca,
arritmias cardíacas, depressão respiratória e COMA

DRESS- Síndrome de hipersensibilidade


C
A
Tratamento R
B
A
M
A
Geral Especifico Z
 LG até 1h, podendo ser E
P
realizada mais tardiamente em I
 Sintomático e Suporte doses altas N
A
 Monitorização cardíaca e  CA seriado por até 48h
ECG nos casos graves
 Catártico
Pacientes assintomáticos:  Hemodiálise ou hemoperfusão
observação por 6h nos casos de instabilidade
hemodinâmica ou estado de
mal epiléptico
C
A
Concluindo R
B
A
M
A
Z
Indice terapêutico elevado E
P
Frequentemente envolvida em tentativas I
N
de suicidio (distribuição ampla e gratuita) A

Raros óbitos, mesmo em doses – 10 a 20g


a não ser em associação com alcool ou
outros depressores
Grupo de risco: cardiopata, crianças e idosos
CASO CLÍNICO

Samara é uma jovem de 18 anos muito impulsiva, cheia de


relacionamentos instáveis e conflitos familiares. Há um ano
vivia se automutilando sempre que era contrariada ou
brigava com o namorado. Já havia ido mais de cinco vezes
ao serviço de emergência com tentativas de suicídios,
sempre com ingestão de medicamentos ou automutilação.
Hoje, Samara deu entrada mais uma vez no serviço de
emergência, as 08 horas, trazida pelos pais, após ter sido
encontrada desacordada pelos mesmos, em seu quarto,
pela manhã, com várias cartelas de comprimidos vazias, ao
lado da cama.

Ao exame: paciente desacordada, com resposta a estímulos


dolorosos, sinais vitais estáveis, saturando a 94% em ar
ambiente, pupilas mióticas e fotorreagentes.
CASO CLÍNICO
O que devo perguntar a mais?
1)Qual a última vez que vocês viram a paciente?
- Relatam que viram a paciente pela última vez na noite anterior,
por volta das 23 horas, quando essa chegou em casa nervosa e
irritada, dizendo que havia brigado mais uma vez com o namorado.
2) Quantas cartelas de comprimidos vocês acharam vazia ao lado dela
e qual o tipo de medicamento?
- 6 cartelas de clonazepam 2mg, de 10 comprimidos cada, 1 cartela
de anticoncepcional de 28 comprimidos e 1 cartela de ibuprofeno
300 mg de 10 comprimidos.

Qual a conduta a ser realizada?


- LG?
- CA?
- Antídoto?
- Exorcizar?
TIOPENTAL
ANTIPSICOTICOS
A
N
T
I
P
Indicações S
I
C
1930- Sedativos e pré-anestésicos O
T
1950- Doenças mentais
I
C
Atualmente: O
S
Esquizofrenia e outras Psicoses

Transtorno do Humor Bipolar

Sindrome de Tourette (tiques, hiperatividade,


movimentos involuntários, agressividade, palavras
obscenas)

Coréia de Huntington
 Antiemético
 Soluço
A
N
T
I
P
Classificação S
I
C
O
T
Fenotiazinicos Butirofenona Atípicos I
C
Clorpromazina Haloperidol Clozapina O
S
Amplictil® Haldol® Leponex®

Levomepromazina Olanzapina
Neozine® Zyprexa®

Tioridazina Risperidona
Melleril®
Quetiapina
Amissulprida Seroquel ®
Sociam ®
Ziprazidona
Geodon®
A
N
T
I
Farmacodinâmica P
S
I
C
O
T
I
C
O
S

errática

T1/2: 20-40h (90%)

e fecal
A
N
T
I
P
Farmacodinâmica S
I
C
O
Bloqueio da dopamina nos receptores D2 T
I
Bloqueio dos receptores de Acetilcolina periféricos e C
O
centrais S

Efeitos anticolinergicos: Bloqueio dopaminergico:


•Taquicardia •Sintomas extrapiramidais
• mucosas secas
 midríase
 rubor

Bloqueio alfa-adrenergico:
Hipotensão e miose
A
N
T
I
Vias dopaminergicas centrais e suas ações P
S
I
C
Coordenação dos O
movimentos T
Voluntários I
C
O
S

Comportamentos
e emoções

Efeitos extrapiramidais: resultado da ação do medicamento na via nigro-estriatal, onde parece haver um balanço
entre as atividades dopaminérgicas e colinérgicas. Desta forma, o bloqueio dos receptores dopaminérgicos
provocará uma supremacia da atividade colinérgica e, conseqüentemente, uma liberação dos sintomas extra-
piramidais
A
N
T
I
P
Intoxicação S
I
C
O
T
•Agitação alternando com letargia, I
fala arrastada, ataxia, confusão C
Depressão SNC mental até coma. Convulsões (raro) O
•Efeitos anticolinérgicos com S
hipotensão e miose (mais comum)

•Rara (FENOTIAZINICOS)
•Hipotensão postural, TS,
Cardiotoxicidade •TSV, BAV, TV, FV
•Torsades de pointes

• Distonia aguda, Acatisia, Parkinsonismo


• Tremor perioral (S. do coelho), Discinesia
Quadros tardia
extrapiramidais •Síndrome neuroléptica maligna
A
N
Intoxicação T
I
P
S
Distonias I
Parkinsonismo C
Dose terapêutica O
Acatisia
T
Discinesia tardia I
C
Distonias O
Sedação / miose S
Hipotensão postural
Intoxicação leve Taquicardia
Pele e boca seca
Retenção urinaria

Crise convulsiva
Depressão respiratória
Intoxicação grave
Coma
Arritmias cardíacas
Distermias
Síndrome neuroléptica maligna
A
N
T
I
P
Tratamento S
I
C
O
T
I

Geral Específico C
O
S

*Suspender medicação *Distonia: Biperideno


*Suporte: ECG Diazepam
HV OBS por 12 h
***Fenotiazinicos *Acatisia: orientação

*LG até 2h
*CA até 12h (1-3 Sindrome
doses) neuroléptica
*Diurese / Dialise: maligna
NÃO EFETIVO
A
N
T
I
P
S
I
C
O
T
I
C
O
S
A
N
T
I
P
Concluindo... S
I
C
O
T
I
C
O
S
• Indice terapêutico elevado

• Mortes devido associação com ADT, álcool,


lítio ou ingestão de tioridazina (Melleril)

• Mecanismos de ação farmacológicos


terapêuticos causam intoxicação
ANTIDEPRESSIVOS
PSICOFARMACOS

ANTIDEPRESSIVOS TRICICLICOS

Tratamento da depressão
Profilaxia da enxaqueca
Coadjuvante no tratamento da dor cronica
Abstinência à cocaína
Enurese noturna em crianças

IMIPRAMINA NORTIPTILINA
AMITRIPTILINA
A

T
Arritmias cardíacas graves
A
Farmacocinética
D

•Boa absorção via oral T

•Alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas


(94%)

•Metabolização hepática, com baixa taxa de


recirculação entero-hepática.

•Excreção renal

•Meia vida de 18-80hs, dependendo do


agente.

•Doses acima de 20mg/kg é potencialmente


letal.
A

Intoxicação D

Regra dos 3C e 1A T
Coma
Síndrome anticolinérgica Crise Convulsiva
Excitação / Delírio / Alucinação Arritmia Cardiaca
Midriase Acidose
Crise convulsiva
Hipertermia / Hiperemia

Cardiotoxicidade (antagonista do sodio, impedindo sua


entrada no miocardio e a despolarização, bloqueando a condução
cardiaca)
Arritmias Cardiacas
Hipotensão e possivel Acidose
Choque cardiogenico, Edema agudo pulmão e Obito
A

Tratamento D

T
Agitação, delírios e
LG até 2 hs
alucinações: Diazepam
(efeito anticolinergico)
(evitar neurolepticos)

Hipertermia:
medidas físicas CA seriado por até
24 hs
Convulsões: diazepam
ou barbitúricos
Coma: suporte
Hemodialise ou
Arritmia cardíaca: Hemoperfusão
ECG (NÃO EFETIVA)
Bicarbonato
/Lidocaina
Beta-bloqueador (evitar)
A

Concluindo... D

Indice terapêutico baixo

A intoxicação por antidepressivos tricíclicos é frequente e


potencialmente grave.

Representa a principal causa de morte por intoxicação


medicamentosa nos EUA

No Brasil, situa-se entre os três primeiros grupos de


medicamentos relacionados à tentativa de suicídio
ANTIDEPRESSIVOS ISRS

Tratamento da depressão
Transtornos do pânico e ansiedade
Transtorno obsessivo-compulsivo
I

Farmacodinâmica S

Agonistas indiretos  fluoxetina


de 5-HT  paroxetina
 sertralina
IRS ISRS  citalopram
ANTIDEPRESSIVOS ISRS

Fluoxetina (Prozac®): DT > 600 mg e DL > 2 g


 Paroxetina (Aropax®): DT > 850 mg; sem descrição de
óbitos
 Sertralina (Zoloft®): DT > 1g; casos graves > 2g - sem
relatos de óbitos
 Citalopram (Cipramil®): DT e DL não estabelecidas, DL > 2 g
(?)
 Fluvoxamina (Luvox®): DT > 1g; sem descrição de óbitos
 Venlafaxina (Efexor®): DT > 1 g; sem descrição de óbitos
I

Intoxicação S
Síndrome
Sintomas serotoninérgica: R
anticolinérgicos: Leve: tremores,
 taquicardia,
 Arritmias cardíacas confusão mental, S
hipertensão movimentos coreicos,
semelhantes ADT
 tremores midriase
 hipertermia
 midriase Moderada: agitação
 retenção psicomotora,
urinaria diaforese, ataxia, rubor
 crise
convulsiva Grave: delirio, trismo,
 náusea, rigidez muscular,
vômitos hipertermia,
 depressão do mioclonia, sudorese,
nível de coma
consciência
I

Tratamento S

S
Geral
Especifico
Aspiração, oxigenação
 LG:
Hipertermia: medidas físicas desnecessária em
doses baixas
 Agitação, Convulsão e rigidez:
Diazepam CA: dose única
I

Concluindo... S

R
Vantagens sobre ADT
menos efeitos colaterais S
menor efeito nos receptores colinérgicos,
histaminérgicos e -adrenérgico
baixa toxicidade aguda - mais seguros em
Superdosagem (ingestão 30 vezes superior a dose diária
produz pouco ou nenhum sintoma)
Desvantagens sobre ADT
custo elevado
naúsea, anorexia e insônia
 agressividade, violência
relatos de aumento da taxa de suicídio
ANFETAMINAS

Anfetaminas de uso médico Anfetaminas de uso


METILFENIDATO não médico

MDMA

Bolinha
Rebite
ICE
A
N
F
Introdução E
T
Anvisa RESOLUÇÃO - RDC Nº 52, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011 A
M
Art. 1º Fica vedada a fabricação, importação, exportação, I
distribuição, manipulação, prescrição, dispensação, o N
aviamento, comércio e uso de medicamentos ou fórmulas
medicamentosas que contenham as substâncias anfepramona, A
femproporex e mazindol, seus sais e isômeros, bem como S
intermediários.

Art. 2º Fica vedada a prescrição, a dispensação e o aviamento


de medicamentos ou fórmulas medicamentosas que contenham
a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como
intermediários acima da Dose Diária Recomendada de 15
mg/dia (quinze) miligramas por dia).
A
N
Farmacodinâmica F
E
T
A
M
Bloqueio da recaptação das catecolaminas I
N
Agonistas diretos em receptores dopaminérgicos A
(alteração do humor) e serotoninérgicos (alucinações) S

Estimulam mais a atividade mental do que a motora


A
N
F
Indicações E
T
A
M
I
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade N
A
Tratamento da narcolepsia S

Tratamento da obesidade
A
N
F
Intoxicação E
T
A
M
Risco potencial: 1mg/kg
Dose toxica: < 5mg/kg
I
Dose >300mg: convulsões N
Hiperatividade coma A
arritmias S

Hiperpirexia

Hipertensão
A
N
F
E
T
A
M
I
N
A
Intoxicação S
A
N
F
Tratamento E
T
A
M
Descontaminação gastrintestinal: I
Ingesta recente: LG + CA (dose N
única) até 1h. A
S
 Sintomatico e Suporte (Cocaina)
Alucinações: BZD ou Clorpromazina
Convulsão: BZD ou Barbitúrico
Hipertensão: EVITAR betabloqueador
Emergência:Nitroprussiato
CASO CLÍNICO
Paulo é um senhor de cinquenta anos de idade, pai de 3 filhos, que
há dois anos investiu todo o seu dinheiro em um negócio que deu
errado, e que atualmente se vê afogado em dívidas.
Há uns três meses passou a se isolar dos amigos e família, ficando
mais recluso em casa, com o afeto lábil, insônia e idéias de ruína.
Sua esposa saiu após o almoço para ir ao mercado e quando
voltou, uma hora e meia após, encontrou Paulo desacordado em
casa, com varias cartelas de medicamentos vazias, ligando para o
SAMU imediatamente.
Paulo havia ingerido aproximadamente: 30 comprimidos de
fenobarbital 100mg, 30 comprimidos de amitriptilina 25mg
e 30 comprimidos de diazepam 10mg.

Ao exame: paciente desacordado, sem abertura ocular ao


estímulo doloroso, com reflexo superficial ausente, porem reflexos
profundos presente, PA: 100/70, Fc: 60, Sat O2: 92%, pupilas
mióticas pouco fotorreagentes.
CASO CLÍNICO

Conduta:

-Suporte:
IOT? Monitorização? ECG? Exames laboratoriais?
-LG?
-CA?
-Alcalinização urinária? Hemodiálise?
OBRIGADO!
0800 283 9904

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