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02.

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SEGURANCA NA EXECUCÃO DE OBRAS
E SERViÇOS DE CÓNSTRUÇÃO NBR 7678

Procedimento JAN/1983

SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Normas e/ou documentos complementares
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
Indice alfabético

OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis de segurança e higiene em obras e


serviços de construção e os procedimentos e medidas, de caráter individual e co
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letiv0, para manutenção dessas condições na execuçao de tarefas específicas.

1.2 Aplica-se especialmente a edificações em geral e, onde couber, a outras o


bras de engenharia.

1.3 Tem como finalidade servir as autoridades que tenham jurisdição sobre traba
lhos da indústria de construção civil, de um modo geral e aos interessados na
prevenção de acidentes do trabalho.

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma ê necessário consultar:


Lei 6.367, de 19/10/1976 ~ Seguro de acidente de trabalho
Decreto 79.037, de 24/12/1976 - Regulamento de seguro de acidente do
trabalho
Lei 6.514, de 22/12/1977 1

1 Modifica o capítulo V, do título I I I da CLT.

Origem: ABNT -- NB-252/82


CB-2 - Comitê Brasileiro de Construcão Civil
CE-2:06.02 _. Comissão de Estudo d~ Segurança na Execução de Obras

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇAO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORMAUZAÇAO
DE NORMAS Tl:CNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL
~

Palavras-chave: segurança. construção. obras. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CDU: 624:614.8 Todos os direitos reservados 112 páginas

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2 NBR 7678/1983

Portaria do Mini stério do Trabalho


n<? 3214, de 8/6/1978 2
Resolução n<; 7 MIC/CNICC, de 9/7/1976 3
NBR 5930 - Transporte ferroviário de explosivo
- Procedimento
NBR 6118 - Projeto e execução de obras de con
creto armado - Procedimento
NBR 7195 - Cor na segurança do trabalho - Proce
dimento
NBR 7229 - Construção e instalação de fossas
sépticas e disposição dos efluentes
finais - Procedimento

3 DEFINiÇÕES
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Para OS efeitos desta Norma sao adotadas as definições de 3.1 a 3.33.

3.1 Ângulo de repouso ou ângulo de talude natural


Angulo máximo com a horizontal, formado por materiais constituídos de graos, sem
que exista possibilidade de desmoronamento.

3.2 Bate-estaca
Equipamento usado para cravar estacas por percussao.

3.3 Caçamba
Recipiente usado para conter ou transportar materiais.

3.4 Caixão pneumático ou tubulão pneumático


Câmara de concreto armado, aço ou madeira em que as pessoas podem trabalhar, a
seco, sob pressão maior que a atmosférica, abaixo do lençol d'água, escavando ma
terial ou executando outros serviços.

3.5 Câmara de compressão e descompressão (eclusa, campânuZa)


Compartimento ou recipiente usado para permitir a passagem de pessoas e materi
ais de um ambiente sob pressão mais alta que a atmosférica para o ar livre, ou
vice-versa

3.5.1 Câmara ou eclusa de pessoal


Câmara destinada -
a passagem exclusiva de pessoas de um ambiente sob

2
Regulamentou a Lei n<? 6514, de 22/12/1977
3
Recomenda aos órgãos da administração pública seja incluída nos editais de li
citações, a observância dos requisitos de higiene e segurança do trabalho es7
tabelecidas pelo Ministério do Trabalho.

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NBR 7678/1983 3

pressão mais alta que a atmosférica para o ar livre, ou vice-versa.

3.5.2 Câmara de reaompressao para soaor~ médiao


câmara para a qual possam ser removidas pessoas com qualquer distúrbio
originado por trabalhos sob ar comprimido, para pronto atendimento me-
.
dico.

3.5.3 Câmara de material


Câmara destinada a entrada e sarda de materiais.

3.6 Câmara de trabalho


Local onde estiverem sendo executados trabalhos sob ar comprimido.

3 .7 Cargueira
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Recipiente ou plataforma usada para conter pesos que servem de reaçao-


a forças aplicadas a estacas.

3.8 Fuste (ahaminé) de tubulão ou aaixão


Escavação feita com a final idade de a I cançar camadas de solo ma i s pr.Q.
fundas para construção de fundação.

3.9 Coefiaiente (fator) de segurança


Razão numérica entre a carga de ruptura de uma peça estrutural e a
carga máxima de serviço.

3. t O Detonador
Dispositivo usado para provocar detonação de explosivos.

3.11 Equipamento de proteção individual


Equipamento de uso individual com a finalidade de evitar ou minimizar
a s I esões pessoa is.

3.12 Bsaada
Estrutura constituTda de pisos horizontais escalonados, suportados por peça incll
nada ou parede, que serve para alcançar nrveis d,iferentes de maneira segura, sem
haver necessidade de utilizar as mãos para escalá-la.

3.13 Bsaada de mão


Escada constiturda de montantes I igados a intervalos por peças transversais (d~
graus) e que, para escalá-Ia, haja necessidade de usar as mãos.

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mão oonjugáve"l
Escada de mão que pode ser conjugada seguramente para formar uma escada maior.

3.15 Esoada mao de abT'ir


Escada de mão auto-suportável tendo uma com degraus e outra de apoio
(com degraus ou não) articuladas na parte superior.

3. 16 Esoada de mão de extensão


Escada de mio que pode ser estendida por meios manuais ou mecânicos e depoi s
recolhida para facilitar o transporte e a acomodação.

mão fixa
Escada de mao fixada a uma estrutura de forma a nao poder ser deslocada aciden
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talmente.

3.18 Estaoa
Peça estrutural esbelta introduzida no solou que é moldada "in loco", com a
finalidade de transmitir esforços a camadas do subsolo.

3.19 Estronaa
Peça de escoramento nao vertical.

protetora
Estrutura de proteção usada em torno de escadas fixas para evitar a queda de
pessoas.

3.21 Guarda-corpo
Estrutura de proteção que serve como a ro contra queda de pessoas.

3.22 Cabo de segurança


Cabo ou corda de resistência adequada, irmemente ancorado a estrutura fixa
e resistente onde são fixadas as li de cintos de segurança, ou que sirva
para transportar pessoas para lugares seguros, em caso de risco.

3.23 Maoaoo
Dispositivo mecânico ou hidrául ico u ra levantar, abaixar ou mover cargas
com uso de esforço humano ap1 icado at 5 de sistemas de alavanca ou com uso
de bomba hidrául ica.

3.24 Mangueira
Tubo resistente e flexível usado para conduzir fluidos ou transmitir pressoes hi
drâu 1 i caso
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de retenção
estrutural usada para conter empuxos horizontais.

empregada para imprimir golpes, por gravidade ou força hidrául ica o

3 7 Plataforma
Piso horizontal nivelado usado para de nabal hos, suporte de equ ipame!).
tos ou materiais, ou para passagem de pessoas e veTculos entre nTveis iguais.

3.28 Pranohada
Parede de retenção formada por de madeira.
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3.29 Pressão indioada


Pressão lida nos mostradores de hos de medição, que e apl icada em acrésci
mo ã atmosférica.

3.30 "Queima" de oaZ


Reação exotérmica de hidratação da cal 'virgem. 1I

3.31
Piso inclinado usado para passagem de pessoas, materiais e veTculos de um nTvel
para outro.

3.32 Regulador redutor de


Equipamento usado para reduzir e regular pressoes de gases liberados de
entes.

30 Superftoie de sustentação
Qualquer tipo de superfTcie na sustentar pessoas.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Segurança individuaZ

4.1.1 Devem existir na obra, em condi de utilização imediata, os equipame!).


tos de proteção individual necessár os às atividades em execução, segundo as
normas e legislação vigentes e mais aqueles que o órgão de segurança indicar.

4.1.2 O pessoal da obra deve ser instrurdo e treinado no uso do equipamento


de proteção individual necessário ã execução de suas tarefas.
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4.1.3 A utilização do equipamento de proteção individual, por força das tare


fas em execução, é obrigatória e deve ser ita de maneira correta.

4.1.3.1 A execução de trabalhos em locais em que haja possibilidade de queda


de mais de 3 m, exige o uso de cinto de segurança, adequadamente ligado ao cabo
de segurança.

4.1.3.2 O conjunto cinto de segurança - de segurança deve ser capaz de


res i st i r a uma força de tração de "12 000 N sem sofrer ruptura.
4.1.3.3 O cabo de segurança deve ser lonado e ensaiado regularmente.

4.1.3.4 O cabo de segurança deve, de preferência, pender em forma de catená


ria, a fim de amenizar o choque de detenção da queda.

4.1.3.5 O cabo de segurança deve ser equipado, a intervalos de 2 m, com anels


...
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apropriados, aos quais os trabalhadores ligar o seu cinto de segura.!!,


ça.
4.1.3.6 Os cabos de segurança devem ser seguramente fixados a suportes que
possuam resistência adequada e seja~ is e indeslocáveis.

4.1.3.7 Os anéis de conexão aos cintos segurança devem ser colocados de tal
maneira que, em caso de queda, o trabalhador possa ficar seguramente suspenso,
sem possibilidade de colisão violenta com o solo ou qualquer objeto.

4.1.3.8 Não se deve permitir, em nenhuma hipÕtese, o uso de cintos e cabos de


segurança com defeitos ou que mostrem sinais de deterioração.

4.1.3.9 Os cabos de segurança devem estar ancorados de tal 'maneira que limitem
a queda livre do operário,a 2,50 m.

4.1.4 E obrigatório o uso, no canteiro de obras, de capacete de segurança, ade


quado ao risco ambiente.

4.1.5 E obrigatórioJo uso, no canteiro de obras, de calçado adequado ao risco


ambiente.

4.1.6 t obrigatório o uso, no canteiro de obras, de pGOteção facial ou ocular


adequada ao caráter do serviço, especialmente nos casos de:

a) soldagem e corte a quente;


b) corte de materiais que produzem estilhaços;

c) serviço de perfuração;
d) operação com esmeril;
e) utilização de produtos que possam oferecer perigo aos olhos;

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f) util ização de talhadeiras, martelos, ou qualquer outra ferramenta que


possa produzir fagulhas ou fragmentos;

g} outras atividades em a risco para a face ou para os olhos.

401.7 As pessoas que executam trabalhos que exijam proteção das maos por luvas
de segurança devem usar as de tipo ao cariter da tarefa executada.
Tarefas com manipulação de verga1hão, cabo de aço, corda, chapa, madeira nao -
aparelhada e substância agressiva requerem o uso de luvas de segurança.

4.1.8 As pessoas expostas a ru capazes de prejudicar a sa~de devem usar


protetores apropriados.

4.1.9 Os operadores sujeitos a serem atingidos por partes mÕveis de mâquinas


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e equipamentos devem ser instru para:

a) não usar, durante o trabal , relógios de pulso, braceletes, anéis,


colares, correntes ou outros ornamentos que possam ser colhidos pelas
partes em movimento;

b) não usar roupas foi s, compridas e, na necessidade de usar mangas


compridas, usâ-las ustas arregaçadas e não usar gravatas ou
lenços de pescoço;

c) quando usarem cabelos compr adotar proteção adequada;


d) não usar luvas, a não ser que expl icitamente orientados nesse sen
tido.

4.1.10 Nenhuma pessoa, trabal hando em obra, deve permanecer com roupas que
tenham sido atingidas por produtos i amâveis ou agressivos.

4.1.11 Ao penetrar em túneis, galerias ou escavações profundas de pequenas di


mensões, cuja frente de trabalho reça bom contato visual e exija traba
lho individual, a pessoa deve estar presa por um cabo-guia que permita, em caso
de perigo, alertar imediatamente o encarregado que a deve acompanhar durante
a sua permanênCia no local.

4.1.12 Não deve ser permitido ao pessoal da obra:

a) executar trabalhos para os quais não esteja habilitado e autorizado;


b) fazer-se transportar em qua quer tipo de equipamento transportador
de cargas;

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c) correr dentro da obra, subir ou descer escadas saltando degraus;

d) fazer refeições em locais não apropriados;

e) usar ferramentas ou equipamentos defeituosos ou inadequados.

4.1.13 O trabalhador que estiver executando tarefas que dêem lugar a liberação
de poeiras, fumos ou gases prejudiciais à saúde, ou necessite entrar em ambi
entes poluídos, deve fazê-lo provido de proteçao respiratória adequada.

4.1.14 As máquinas de escavação e movimentação de cargas devem ser dotadas de


cabinas para proteção do operador contra a ação do tempo e impacto de objetos
que caiam ou sejam projetados.
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4.1.15 O pessoal deve ser instruTdo para ter o devido cuidado ao se aproximar
de locais potencialmente perigosos, tais como aqueles em que existam máquinas
em movimento, cabos de tração e aberturas no piso, independentemente da sinal i
zação existente.

4.1.16 Locais tais como caixas d'água (com pintura formadora de gases), gal.!:,
rias e poços, onde haja ou possa haver emanações de gases, devem apresentar a
..
entrada, bem visTveis, placas com avisos de segurança, como "PERIGO DE EXPLO
s1\o", liGAS rOx ICO" ou ou t ros.

4.2 Segupança aoZetiva na obpa

4.2.1 Na instalação do canteiro de obras deve reduzir-se, ao máximo, o pote~


cial de risco. t recomendado que seja real izado projeto racional que preveja,
além da obediência às exigências legais, a criação de condições de segurança do
pessoal da obra e de terceiros, incluindo o público em geral, propriedades vi
zinhas e serviços de util idade públ ica.

4.2.2 Não devem ser permitidas as seguintes práticas:

a) usar,de maneira não apropriada, qualquer equipamento de trabalho;

b) dirigir jatos de água ou ar comprimido contra companheiros de traba


lho, mesmo com final idade de 1 impar ou secar;

c) esticar cabos ou cordas ã passagem de companheiros;

d} usar ferramentas manuais para final idades diferentes daquelas a


que são destinadas;

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e) atirar ferramentas aos companheiros de trabalho, ainda que se vise a


maior rapidez;

f) deixar estopas ou pedaços de pano embebidos em substâncias inflamáveis


fora de depósitos apropriados;

g) fumar ou atear fogo em locais onde haja risco de incêndio;

h) ligar equipamentos sem se certificar previamente de que não haja traba


lhadores desavisados ou a distâncias Inseguras;

i) executar trabalhos em estado de intoxicação alcóolica ou proveniente


de qual~uer outra substância tóxica;

j) ingressar na obra portando arma, munição ou explosivo, a nao ser que


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explicitamente autorizado;

1) deixar tábuas com pregos em con.ições de causar acidentes.

4.2.3 Todas as partes perigosas de máquinas e equipamentos devem ser prot~


gidas, com sinalização que seja vista por quantos se aproximem dessas partes p~

ri gosas.

4.2.4 Todos os locais de trabalho devem ser mantidos adequadamente i I umi na


dos e ventilados, natural ou artificialmente.

4.2.5 As lâmpadas sujeitas a impactos ou vibrações devem ser adequadame~


te protegidas.

4.2.6 As instalações elétricas provisórias devem ser mantidas devidamente iso


ladas e dispostas de forma a evitar impactos de pessoas ou equipamentos.

4.2.7 Após a colocação, os vidros devem ser marcados de maneira visTvel para
evitar que a sua transparência possa levar a supor a sua inexistência.

4.2.8 Os materiais, as ferramentas e o entulho devem ser mantidQS a distância


de aberturas e extremidades de pisos.

4.2.9 Na obra devem ser mantidas condições de ordem, limpeza e higiene (ver
4.7).

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10 NBR 7678/1983

4.3 Segurança de máquinas e equipcunentos na obra

4.3.1 Somente pessoas capazes, experientes e treinadas devem ser autorizadas


a operar máquinas e equipamentos em obras.

4.3.2 As máquinas e equipamentos devem ser mantidos em condições de bom funcio


namento e segurança, devendo ser feitas, para esse fim, inspeções freqUentes e
regulares por pessoas habiJ itadas. Essas inspeções devem ser devidamente regi~
tradas em livro próprio.

4.3.3 Os cabos de aço, quando em serviço, devem ser inspecionados semanalmente


de acordo com as instruções do fabricante, a fim de que sua substituição seja
determinada antes que chegue a apresentar risco de ruptura.
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4.3.4 Todo cabo de aço deve ser substituTdo quando pela inspeçio verificar-se:

a) sinais de corrosao;

b) redução do diâmetro do cabo em qualquer extensao por decomposição de


sua alma ou por abrasão dos fios;

c) rompimento de fios.

4.3.5 No caso de rompimento de fios o critério de rejeição deve ser o exposto


abaixo:

- contar os fios partidos em um passo do cabo (aproximadamente seis vezes


o di~metro do cabo) e em cinco passos do cabo (aproximadamente 30 vezes
o di~metro do cabo), observando-se, inclusive, as rupturas internas. O
nGmero de fios rompidos no trecho mais prejudicado não deve atingir os
limites estabelecidos no gráfico da Figura 1.

/FIGURA 1

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d. diâmetro do cabo
95 f
90~--------------------------0---4----~
851---------
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801------------~~··~------ ii:1-----j
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COMPOSIÇÃO 00 CABO DE AÇO

FIGURA 1 Rompimento de fios

Notas: Procurar na vertical correspondente ao tipo de cabo usado o ponto de interseção


com a curva de torção correspondente. A ordenada deste ponto representa o limite
máximo tolerável de fios partidos.

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12

4.3.6 Devem ser respeitados os limites de capacidade dos equipamentos e obedeci


das as demais instruções fornecidas pelos fabricantes.

4.3.7 Os equipamentos devem ser testados antes de serem postos em açao pela
primeira vez.

4.3.8 Os motores e equipamentos sensTveis ã açao do tempo e à projeção de fra~


mentos devem ser protegidos.

4.3.9 Quando o trabalho com máquinas ou equipamentos for tal que o operador te
nha a visão dificultada por obstáculos, pela posição da máquina ou por condições
de iluminação, deverá ser exigida a presença de sinaleiro para orientação do op~
rador. A comunicação sinaleiro-operador ou vice-versa poderá ser visual ou audi
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tiva, através de sinais previamente combinados, inclusive através de rádio ou


telefone.

4.4 Seg~ança da
própria construção
4.4.1 A execução de tarefas deve ser confiada a pessoas habilitadas e exper!
entes, para evitar erros que possam colocar em risco a segurança da obra.

4.4~2 Qualquer modificação em projetos e discriminações técnicas só pode ser


feita mediante autorização prévia e explTcita do engenheiro responsável e da
fiscalização da obra.

4.4.3 Devem ser obedecidas as prescrições de normas e legislação referentes ao


uso, manuseio, transporte e armazenagem de explosivos, cilindros de gás e combus
tTveis (ver 5.6, 5.8 e 5.9).

4.5 Seg~nçade terceiros


4.5.1 Deve ser seguida, ã risca, toda a legislação Municipal, Estadual e Fe
deral relativa ã construção de tapumes, plataformas e redes protetoras adequ~
-
dos, além se serem tomadas quaisquer outras medidas necessárias a ~reservação
da segurança de terceiros, incluindo o público em geral.

4.5.2 Os acessos para carga e descarga de materiais devem ser planejados e


construTdos de maneira a nao oferecer risco ao público nem se tornar obstáculo
ou incômodo ã circulação de pessoas e veTculos. Quando isso não for de todo po~
sTvel, deve-se informar às autoridades competentes e tomar aadas as medidas de
precaução, como afixação de cartazes visTveis e iluminação de todo o local da

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obra durante a noite. Nenhuma via pública ou acesso a propriedade privada pode
ser interditado, a não ser com autorização expressa das autoridades ou propri
etários.

4.5.3 Nunca se deve permitir que cargas levantadas por gruas, guindastes,
guinchos ou outro equipamento pairem acima de transeuntes, a não ser que exis
ta cobertura de proteção apropriada.

4.5.4 A fixação de cartazes de aviso e alerta ao público não exime o pessoal


da obra da responsabilidade pela segurança de terceiros, inclu+ndo o públ i co
em geral.

4.5.5 Os fumos expelidos por motores a vapor ou combustão devem ser descarre
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gados acima da construção ou em lugar seguro. Deve-se evitar escape de gases


ou fumos que possam causar danos ou desconforto ao público.

4.5.6 Deve-se evitar a produção de ruTdos e vibrações excessivas, pr i nc i pa.!.


men te nas horas' de repou so •

4.5.7 Deve-se evitar a queda ou projeção de restos, lTquidos, fragmentos, fer


ramentas e equipamentos sobre a via pública.

4.5.8 Não deve ser permitida, em nenhuma hipótese, a poluição de rios, fon
tes e cursos d'água ou a penetração de qualquer substância em canalizações e
redes de abastecimento.

4.6 Segurança de propriedades vizinhas e serviços públicos


4.6.1 Devem-se tomar todas as medidas para que vibrações excessivas, choques,
projeção de fragmentos, explosões, escavações ou quaisquer atividades em uma
obra não venham a oferecer risco ã integridade de propriedades particulares e
patrimônio público, inclusive serviços de abastecimento.

4.7 Limpeza e higiene


4.7.1 O canteiro de obras deve apresentar-se arrumado, limpo e com passagens
livres e desimpedidas.

4.7.2 As vias de circulação, passagens e escadarias devem ser mantidas livres


de entulhos, sobras de material, materiais novos, equipamentos e ferramentas.

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4.7.3 O entulho e quaisquer sobras de material devem ser ~egularmente coletados


e removidos. Por ocasião de sua remoçao, devem ser tomados cuidados especiais de
forma a evitar poeira excessiva e riscos eventuais.

4.7.4 O entulho depositado fora do canteiro de obra deve ar permanecer o menor


tempo possTvel, evitando-se os seus inconvenientes mais comuns: risco de aciden
tes, poeira e esconderijo de roedores.

4.7.5 A remoção de entulho ou sobras de materiais deve ser feita de forma a evi
tar atirar-se qualquer objeto de um piso para outro ou em direção ao solo, reco
mendando-se para isso equipamentos mecânicos.

4.7.6 Não e permitida a acumulação de entulho ou restos de material na via -


p.!!
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blica.

4.7.7 Não se deve queimar lixo no interior de uma construção.

4.7.8 O pessoal da obra deve ser instruTdo para a util ização apropriada das
instalações sanitárias.

4.7.9 Os sanitários devem ser construTdos de tal maneira que os ocupantes não
possam ser vistos do exterior e estejam protegidos da ação do tempo e de objetos
que caiam ou sejam projetados.

4.7.10 Deve haver iluminação e ventilação suficientes em instalações sani tá


rias, de acordo com a legislação em vigor.

4.7.11 Os sanitários, vestiários, refeitórios, cozinhas e alojamentos devem


ser mantidos limpos e desinfetados.

4.7.12 A relação do número de sanitários para o número de trabalhadores na obra


deve ser de um sanitário para cada vinte trabalhadores.
4.7.12.1 Podem ser usados lavatórios e mictórios tipo "cocho".

4.7.13 Devem existir vestiários com instalações adequadas, seguras e em numero


.
e área suficientes para o pessoal da obra. No interior do vestiário devem exis
tir armários individuais para guarda de roupas.

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NBR 7678/1983 15

4.7.14 Devem ser construTdas e mantidas instalações sanitárias adequadas no


canteiro de obras em estado de permanente e perfeita higiene, funcionalidade
e segurança, em local de fácil acesso a todo o pessoal da obra.

.-
4.7.15 As instalações sanitárias devem ser construTdas na ocas I ao da instala
-
ção do próprio canteiro de obras. Sempre que possTvel, sera feita a I i gação
-
provisória a rede de esgotos. Na ausência de coletores de esgotos, deve ser
construTda fossa seca, obedecendo a todos os cuidados exigTveis por esse tipo
de construção.

4.7.15.1 Deve-se dar preferência a fossas sipticas (NBR 7229), sempre que o nu
mero de trabalhadores for superior a vinte.

4.7.16 Devem ser adotados cuidados especiais para destino das águas servidas,
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evitando-se a formação de poças ou cursos de água favoráveis ã proliferação de


larvas e vetores.

4.7.17 Deve ser mantida reserva suficiente de água potável para uso do pessoal
da obra, mesmo quando for possTvel a ligação com a rede pública de abastecimen
to. Agua de poços ou outras fontes locais só pode ser usada depois de examinada
e aprovada.

4.7.18 O canteiro de obras deve dispor tambim de um cómodo destinado a servir


de refeitório para uso dos empregados. Este ficará em local suficientemente a
fastado das instalações sanitárias. No local do refeitório deve ser instalado,
no mTnimo, um lavatório.

4.7.19 Os restos de comida e todo o lixo da obra devem ser colocados em condi
ções de serem facilmente retirados do canteiro de obras. Nos locais nao pr~

vidos de coleta de I ixo, o mesmo deve ser enterrado, de acordo com as condições
existentes no canteiro o

4.7.20 Não deve ser permitida a existência de lixo acumulado e exposto, evitan
do-se assim a presença de vetores e roedores.

4.8 Medidas de proteção contra incêndio


4.8.1 Os extintores devem ser mantidos carregados e em condições de serem uti
1i zados.

4.8.2 Os extintores devem ser sinalizados, colocados em locais de fácil visua


lização e acesso e onde haja menor possibilidade de serem bloqueados pelo fogo.

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16 NBR 7678/1983

4.8.3 Devem ser utilizados abrigos para extintores, quando estes estiverem ex
postos a intempéries.

4.8.4 De acordo com o risco de incêndio e o porte da obra, deve ser previsto,
além dos extintores, outro sistema de proteção.

4.8.5 Nos alojamentos, escritórios e outras áreas onde seja permitido fumar de
vem ser colocados cinzeiros coletivos de material incombustTvel.

4.8.6 Os locais de permanência de pessoas devem dispor de saldas, em número su


ficiente, e localizadas de modo que garanta a desocupação com rapidez e segura~
ça, em caso de emergência.
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5 CONDiÇÕES ESPECíFICAS

5. I Levantamento e vistoX'w.
5.1.1 Antes do inrcio da obra, deve ser feito um levantamento minucioso e com
pleto da área do canteiro de obras e imediações, para verificar se existem, en
tre outros:

a) desnTveis perigosos;

b) fragilidades perigosas do terreno;

c) drenos ou tubulações enterradas de utilidade pública ou de terceiros;

d) propriedades vizinhas em estado precário;

e) possibilidade de enfraquecimento de construções vizinhas por escava


ções, vibrações e explosões;

f) proximidade de hospitais, escolas, igrejas e outros locáis de reunião


pública;
g} proximidades de linhas de distribuição de energia elétrica.

5.1.2 Em qualquer caso, é recomendado que se faça uma vistoria completa das
propriedades vizinhas, inclusive com coleta de informações dos moradores e pr~
prietários e exame cuidadoso das estruturas, para verificar se existe alguma p~
tencialidade de risco relacionada com as atividades na obra a ser iniciada.
No caso de ser verificada qualquer anormalidade, as autoridades compete~
tes e os interessados devem ser informados. A obra não deve ser iniciada até
que haja certeza de execução segura.

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NBR 7678/1983 17

5.2 Instalações elétricas e hidráulicas provisórias


5.2.1 As instalações elétricas e hidrául icas provisórias devem estar de acordo
com as normas e legislação vigentes.

5.2.2 As instalações elétricas e hidráulicas provisórias devem estar situadas


de maneira a não poderem ser atingidas pelo movimento de pessoas, equipamentos
ou materiais.

5.2.3 Deve ser evitada, na obra, a existência de fios elétricos descobertos ou


pendentes e tubulações que constituam obstáculo ã passagem de pessoas.

5.2.4 As chaves de controle de instalações provisórias devem estar sob a gua~


da permanente de pessoal habil itado.
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5.2.5 Os consertos em instalações provisórias so devem ser feitos por pessoas


autorizadas.

5.2.6 As instalações elétricas e hidráulicas provisórias quando I igadas às re


des públ icas devem obedecer às normas das respectivas concessionárias.

5.2.7 A estrutura de suporte e as fundações para depósitos provisórios de água


devem ser executadas de acordo com as normas de segurança apl icãveis a depósl
tos definitivos.

5.2.8 Após a chave geral deve haver tantas chaves quantos sejam os circuitos
de derivação que devam funcionar independentemente, sendo obrigatória a existên
cia de circuitos independentes para a iluminação.

5.2.9 Só devem ser utilizados fusTveis de resistência adequada, não sendo pe~
mitido alterar as caracterTsticas destes dispositivos com o uso de fios ou ou
tros artifTcios.

5.2.10 As estruturas metãl icas, máquinas e equipamentos devem ser aterrados.

5.3 Escavações
5.3.1 Nas escavaçoes com até 1,5 m de profundidade pode ser dispensado o esco
ramento, a menos que a qualidade do solo ou a presença de água o exija.

5.3.2 As escavaçoes com profundidade superior a 1,5 m devem ter seus taludes

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18 NBR 7678/1983

escorados, assegurando estabil idade, de acordo com a natureza do solo. Esta exi
gência será dispensada quando o ângulo de inclinação do talude for inferior ao
ângulo de talude natural do terreno.

5.3.3 As bordas das escavações devem ser mantidas livres de materiais, árvores
e obstáculos, em faixa de largura igual ã metade da profundidade.

5.3.4 Se houver necessidade de armazenar materiais escavados ou não, operar má


quinas pesadas nas proximidades, ou se houver tráfego pesado nas imediações de
escavações, devem ser construTdas paredes de retenção, com capacidade para re
sistir com segurança aos empuxos adicionais.

5.3.5 Recomenda-se nas escavaçoes ou valas, em profundidades superiores a 3 m


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assessoria de engenharia de solos e projeto de escoramento.

5.3.6 O método de escoramento contTnuo ou descontTnuo, deve ser apl icado de


acordo com as caracterTsticas do solo escavado e determinado pelo responsável
técnico da obra.

5.3.7 Devem ser tomadas medidas preventivas, tais como escoramento, contraven
tamento, reforços de fundações, sempre que as escavações possam vir a ameaçar
a estabilidade das estruturas vizinhas.

5.3.8 -
Quando houver necessidade de se fazerem escavaçoes em calçadas e vias -
p~

bl icas, devem ser colocadas barreiras, afixados avisos e tomadas as providê~

cias necessárias ã salvaguarda da segurança do público e, quando for o caso,


providenciada a colocação de vigia, com meios de sinalização apropriados.

5.3.9 Quando se executarem escavaçoes em calçada ou via pública, deve-se man


ter sempre uma faixa para os pedestres ou para os veTculos transitarem com segu
. -
rança.

5.3.10 Todas as áreas de escavaçoes devem ser demarcadas e sinalizadas perm.!!


nentemente, inclusive ã noite, assim como iluminadas natural ou artificialmen
te, durante os trabalhos.

5.3.11 Quando necessário, para proteção dos trabalhadores ou do público, devem


ser colocados, em torno das escavações, guarda-corpos construfdos de acordo com
esta Norma.

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NBR 7678/1983 19

5.3.12 Todas as escavaçoes de mais de 1,5 m de profundidade devem ter escadas


que permitam fácil acesso e escape dos trabalhadores. Os montantes das escadas
devem estar apoiados no fundo da escavação e ultrapassar a borda de, pelo me
nos, 1 m.

5.3.13 Em escavaçoes com mais de 6 m de profundidade devem ser construTdas es


cadas provisórias.

5.3.14 Todas as obras de caráter preventivo, como escoramentos e reforços, de


vem ser inspecionadas freqUentemente por pessoa habilitada. Deve-se fazer nova
inspeção de escavações depois da ocorrência de chuvas, ventanias ou quaisquer
fenômenos que possam aumentar os riscos.
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5.3.15 Durante os trabalhos com ferramentas portáteis e manuseio de materiais


as pessoas devem ser mantidas a distância segura umas das outras, a fim de evi
tar que sejam atingidas acidentalmente.

5.3.16 O escoramento de escavaçoes deve acompanhar o seu andamento.

5.3.17 -
Quando uma escavaçao for feita ao lado de estrutura existente, cujas
sapatas estejam mais próximas da escavação que a distância delimitada pelo ân
guio de repouso do material escavado, e não houver possibil idade de construção
de uma retenção que detenha qualquer movimento, deve ser feito reforço ade
quado das fundações da estrutura.

5.3.18 Quando houver necessidade de rebaixamento do lençol freático para exe


cuçao de escavações, deve ser investigada a possibilidade de serem ocasio
nados recalques às construções vizinhas. Se for verificada tal possibilidade,
deve ser evitado o rebaixamento e adotada outra solução.

5.3.19 Devem ser tomadas todas as precauçoes em escavações profundas com re


baixamento de lençol freático, para que não haja interrupções súbitas no siste
ma de rebaixamento.

5.3.20 Os equipamentos mecânicos de escavaçao só podem ser operados por pe~


soai qual ificado.

5.3.21 Os operadores desses equipamentos devem ser p~otegidos por uma eabina
adequada, telas ou outras proteções igualmente eficazes, contra ruptura de ca

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20 NBR 7678/1983

bos, queda de material da caçamba da escavadeira, projeção de fragmentos e ou


tros riscos.

5.3.22 Não deve ser permitido o acesso de pessoas nao autorizadas ã plataforma
de operação de escavadeiras e, durante a operação das mesmas, o operador nao
deve conversar.

5.3.23 Deve haver acesso seguro ã cabina de operação de escavadeiras. Se neces


sário devem ser construTdas escadas fixas, com corrimãos.

5.3.24 Quando uma escavadeira não estiver em operaçao, a caçamba deve ficar em
posição de repouso sobre o solo.

-
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5.3.25 Durante a operaçao de escavadeiras, todo o pessoal deve ser avisado p~

ra se manter a distância segura da escavadeira e do raio de ação da lança.

5.3.26 Todas as escavadeiras devem ser inspecionadas regularmente por pessoa


capacitada. Deve ser dada atenção especial aos freios, comandos e embreagens.
Os defeitos devem ser imediatamente reparados e, se necessário, a escavadeira
deve ser substituTda.

5.3.27 As caçambas devem ser inspecionadas diariamente.

5.3.28 Não se deve permitir que os operadores deixem a cabina de operação com
a m~quina ligada.

5.3.29 Deve ser tomado o máximo cuidado para que a caçamba ou lança de suporte
não se aproxime de I inhas de energia elétrica ou não coI ida com construções v.!.
zinhas.

5.3.30 Os cabos de aço das escavadeiras devem ser regularmente inspecionados e


substituTdos de acordo com o estabelecido em 4.3.3 a 4.3.5.

5.3.31 Não se devem manobrar escavadeiras sobre terreno frágil ou suspeito de


fragilidade, a menos que haja certeza da impossibilidade de súbito desequ i li.
brio.

5.4 Estaeas
5.4.1 Só podem trabalhar em serviços de cravaçao de estacas, pessoas treinadas
e exper i en te s.

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NBR 7678/1983 21

).4.2 Quantio as estacas estiverem sendo posicionadas nas guias do bate-estacas,


devem ser passadas correntes que envolvam a estaca, de maneira a evitar tombamen
to em caso de eventual rompimento do cabo.

5.4.3 As pessoas que nao façam parte da equipe de cravaçao devem ser mantidas
a distância segura.

5.4.4 Quando em trabalho na torre, o trabalhador deve usar cinto de segurança.

5.4.5 Quando for necessário cortàr os topos das estacas já cravadas, a região
da queda deve ser previamente isolada.

5.4.6 Os bate-estacas devem estar firmemente suportados por plataformas resis


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tentes, de madeira ou outro material apropriado. Se necessário, devem ser contra


ventados com cabos ou estruturas rígidas provisôrias.

5.4.7 Os cabos devem ser inspecionados regularmente e substiturdos na forma de


4.3.3 a 4.3.5.

5.4.8 Durante a operaçao devem ser mantidas, pelo menos, quatro voltas comp I!:.
tas do cabo em torno do tambor.

j.4.j O pilão, quando nao em operação, deve permanecer em repouso sobre o solo
ou no fim da guia de seu curso.

).4.10 Para pilões a vapor, devem ser dispensados cuidados especiais as manguel
ras e conexões, devendo estar sempre ao alcance do operador o controle das mano
bras das válvulas.

).4.1 I Não se deve reparar ou fazer manutençao do bate-estacas quando o mesmo


estiver em operaçao.-
5.4.12 Nos trabalhos noturnos, para a execuçao das ta,-efas a real izar, deve ha
ver iluminação suficiente.

5.4.13 Quando forem usadas cargueiras, deve ser verificado se as mesmas estão
em posição estável, principalmente durante a operação de movimentação.

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22 NBR 7678/1983

5.4.14 Durante a cravaçao de estacas prensadas, deve ser verificado se a seção


em cravaçao e o macaco estão em I i nha e a prumo.

5.4.15 A cravação de estacas por percussao deve ser evitada em locais onde o
ruTdo cause grave inconveniincia.

5.4.16 Devem ser tomados os necessários cuidados para evitar que as -


cravaçoes
afetem as propriedades vizinhas ou serviços de utilidade pública.

5.4.17 Em obras onde a torre do bate-estaca seja o ponto mais alto, o equip~
mento deve ser eletricamente aterrado.

5.4.18 Devem ser tomados cuidados especiais quando da ajustagem da estaca e co


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locação do "capacete" (chapéu)o

5.4.19 Para trabalhos nas proximidades de rede elétrica, (IS bate-estacas devem
ser colocados a distância mTnima a ser indicada pelas empresas distribuidoras
de energ ia.

5.5 TrabaZhos sob ar comprimido


5.5.1 GeneraZidades
5.5.1.1 Em qualquer atividade em que haja pessoas trabalhando sob compr1.
ar
mido, devem ser obedecidas todas as normas, recomendações e legislação pertinen
tes, estabelecidas pelas autoridades federais, estaduais e municipais sobre es
ses tipos de trabalho.

5.5.1.2 Deve estar sempre presente na obra. durante o decorrer dos trabalhos,
pelo menos uma pessoa competente e autorizada a representar a firma contratada.
Tal pessoa deve estar inteiramente familiarizada com as leis e normas aplic~
veiso

5.5.1.3 Devem ser afixadas, em locais visTveis, cópias dos artigos de leis e
normas pertinentes aos trabalhos em execu<;ão.
5.5.1.4 Não se deve permitir o trinsito de trabalhadores pelo fuste (chaminé)
do tubulão ou caixão, enquanto houver transporte de carga êltravês do mesmo.

5.5.1.5 Em caixões ou tubulões em que mais de dez pessoas estiverem trabalhan


do, devem existir sempre duas câmaras de passagem, uma para pessoas (câmara de
pessoal) e outra para materiais.

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NBR 7678/1983 23

5.5.1.6 No caso de túnel de grande diâmetro deve ser prevista eclusa de câmara
dupla para pessoal, a fim de evi.tar a eventual descontinuidade no processo de
compressao e descompressão, em casos de emergência.

5.5.1.7 Cada camara deve ter seus sistemas próprios de controle de segurança e
de operação independentes. Os dispositivos de controle e operação devem ser di!
postos externamente de modo que so possam ser acionados pelo operador da câma-
ra. Tais dispositivos devem existir internamente, porém serão utilizados somen-
te em emergências e, normalmente conservados lacrados ou protegidos, de maneira
a dificultar o seu uso inoportuno.

5.5.1.8 Os tubulões ou caixões com mais de 3 m de diâmetro ou de lado devem


possuir uma câmara de pessoal.

5.5.1.9 Deve ser garantida a estanqueidade das câmaras ou eclusas.


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5.5.1.10 Devem ser utilizados, entre outros, pulmões de acumulação de ar, ger~
dor de emergência, filtros de ar, painéis de controle de vazão, temperatura e
pressão do ar e compressor de reserva.

5.5.1. II No caso de serem usados compressores com motor a óleo ou gasolina, a


sarda dos gases de escapamento deve ficar, no mTnimo, a 3 m acima das respectl
vas tomadas de ar.

5.5.1.12 E necessário implantar sistema de comunicação, através de telefonia,


radiofonia ou similar, previamente aprovado peia fiscalização da obra, entre:

a} painel de controle, câmara de trabalho e câmara de pessoal;

b} painel de contro-le e ambulatório.

5.5.1.1;!.1 No caso de túnel, além do estabelecido acima, deve ser implantado


sistema de comunicação entre a frente de trabalho e as demais áreas de apoio.

5.5.1.13 As câmaras devem ter um visor junto ao painel de controle, para obser
vação dos ocupantes.
5.5.1.14 t necessário montar plataforma lateral elevada e escada de acesso ade
quadas para a operaçao do sistema, servindo para entrada e sarda de pessoal.
5.5.1.15 Deve ser instalado um sistema de alarma sonoro e válvula automãt i ca
de segurança para o caso de a pressão a ngir o I imite de segurança de 250 kPa
2
(2,5 kgf/cm ).

5.5.1.16 O interior de câmaras de trabalho deve ser mantido limpo de obstácu-


los e restos que possam molestar pessoas em serviço.

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24 NBR 7678/1983

5.5.1.17 No caso de túnel de grande diâmetro deve ser prevista a instalação de


cabinas sanitárias e a utilização de desinfetantes e desodorizantes.
5.5. 1.18 No caso de túne I de grande diâmetro deve-se ter a ga rant i a de supr i-
mento de ãSlua potável, na frente de trabalho sob ar comprimido.
5.5.1.19 O ar no interior de câmaras de trabalho deve ser examinado após cada
turno de trabalho e após a instalação de qualquer compressor. Os resultados de-
vem ser ancltados em ficha própria, acessível a qualquer tempo, para o necessa- -
rio controle de qualidade.
5.5.1.20 () consumo de ar venti lado no túnel sob ar comprimido deve ser, no mí
nimo, de 50 m3/h, por pessoa eclusada.
5.5.1.21 A temperatura no interior de câmaras de trabalho deve ser mantida
abaixo de 28°C, ainda que se necessite usar equipamento de refrigeração.
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5.5.1.22 Não é permitido fumar no interior de câmaras sob ar comprimido. Ciga!,


ros, fósforos e isqueiros devem ser deixados no exterior.
5.5.1.23 Durante o trabalho, o trabalhador deve estar provido dos equipamentos
de proteçã() individual usuais (capacetes, botas, luvas e outros). No caso de
serviço em tubulão (fuste ou base), deve ser usado cinto de segurança preso a
um cabo par·a i çamento, caso necessár io.
5.5.1.24 1\0 admitir pessoa para trabalhar em ar comprimido, o empregador deve
fornecer-lhe instruções sobre os riscos inerentes a essa atividade, especialme!!.
te quanto -.ê3S precauçoes a serem seguidas nesse tipo de trabalho.
5.5.1.25 Não é permitido ingerir bebidas gasosas ou alcóol icas quando traba-.
lhando sob ar comprimido.

5.5.1.26 Não se deve tentar fazer descer tubulões ou caixões usando a técnica
de descompressão quando houver trabalhadores no seu interior.
5.5.1.27 Não se deve utilizar em,qualquer hipótese a técnica de supercompres-
sa o pa ra i .~a r ou a pr uma r tu bu 1õe s ou ca i xõe s.
5.5.1.28 J\ descompressão de túnel de grande diâmetro deve ser gradativa em
qualquer situação, mesmo na ausência de pessoas.
5.5.1.29 Os tubulões ou caixões devem ser adequadamente escorados e contraven
tados antes de se fazer o carregamento para provocar a descida.
5.5.1.30 Não se deve estocar ó~eo, gasolina ou outro material inflamável adis
tância menor que 30 m de local onde estejam sendo executados trabalhos sob ar
comprimido"

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NBR 7678/1983 25

S.,.1.31 As camaras devem ser pintadas exteriormente de branco, e deve ser pre-
vista aspersio de igua sobre as mesmas.

S.S.1.32 As instalaç~es para equipamentos el~tricos utilizados no tubulio devem


operar com tensão nio superior a 110 V e ser convenientemente aterradas e prote-
gidas contra curtos-circuitos ou impactos.

dota: NO caso de execução de túnel de grande diâmetro, com equipamento de escava


çio de grande porte, admite-se o uso de tensões superiores I imitadas a
220 V, na i luminação ao longo do t~nel.
S.S.1.33 A il~minaçio interna deve ser feita em corrente contínua de 12 V com
lâmpadas protegidas contra explos~es, atrav~s de dois circuitos independentes,
sendo um de reserva.

S.S.1.34 Não ~ permitido o uso de fios descobertos e equipamentos el~tricos


com defeitos.
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5.5.1.35 Não deve ser permitida qualquer atividade de soldagem ou corte de aço,
util izando maçarico, dentro do túnel sob ar comprimido.

5.5.2 Assistência médica


~.~.2.1 Para trabalhos sob ar comprimido deve-se instalar câmara dupla de socor
ro, e prover serviço médico especializado, para atendimento imediato.

S.~.2.2 As câmaras duplas de socorro médico devem ser mantidas em boas condi-
ções de conforto térmico, ventiladas, i luminadas e devem ser equipadas com tele
fone e manômetros que permitam leitura dos lados interno e externo da camara,
bem como visores para observação.

~.S.2.3 Deve ser instalado ambulatório de socorros urgentes, próximo ao local


de trabalho.

S.5.2.4 Só podem ter acesso às instalações sob ar comprimido as pessoas que te-
nham sido consideradas aptas pelo médico responsável, após submetidas aos segui!!.
tes exames: clínico geral, cardioJóyico, otorrinolaringológico, neurológico com-
pleto, hemograma, parasitológico de fezes, reação sorológica para sífilis, Ma-
chado Guerreiro, raios X do tórax, dos seios maxilares e frontais, das articula
ç~es escápulo-umerais e coxo-femurais e prova de eclusa.

~.j.2.5 ~ualquer pessoa que trabalhe em ar comprimido e, por qualquer motivo,


se ausente do trabalho por mais de dez dias, deve ser reexaminada pelo m~dico.

antes de voltar ao trabalho.

As pessoas que estejam trabalhando sob ar comprimido continuamente, por períOdO


igual a seis meses, devem ser submetidas aos exames clTnicos gerais e raios X, e
a cada doze meses submetidas a exames laboratoriais.

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26 NBR 7678/1983

5.5.2.6 Deve haver ficha médica completa de cada trabalhador, que possa ser
consultada, imediatamente, em qualquer eventualidade.

S.5.2.7 As pessoas que trabalhem sob ar comprimido devem trazer, permanenteme~


te, crachá impermeabilizado que as identifique como tal e de que constem os se
guintes dados:

a) endereço, telefone e local da camara de socorro médico;

1;) instruções a serem seguidas em casos de emergência, especialmente a


de que tal pessoa deve ser encaminhada, imediatamente, ao endereço
da câmara de socorro médico;
c) prazo de validade (nio superior a seis meses);
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d) grupo sangufneo e RH.

5.5.2.8 Todo trabalhador submetido a trabalho sob pressio deve permanecer duas
horas no canteiro, após a descompressio, para observaçio médica.

5.5.3 Compressão e descompressão


5.5.3.1 O tempo total de trabalho sob ar comprimido, em cada período de vinte
e quatro horas, deve ser, no m~ximo, de oito horas, exluído o tempo de descom-
pressao.-
S.5.3. 2 A pressao máxima admissTvel para trabalhos sob ar comprimido (pressio
2
indicada pelo manômetro) é de 350 kPa (3,5 kgf/cm ).
5.5.3.3 A velocidade de compressão na câmara de pessoal não deve ser superior
2
a la kPa/min (0,1 kgf/cm 2/min) até atingir a pressão de 70 kPa (0,7 kgf/cm ) e
2
não deve exceder a velocidade de 35 kPa/min (0,35 kgf/cm /min) a partir dessa
pressao.
5.5.3.4 A descompressão deve ser feita em estágios, de tal maneira que o tempo
normal de descompressão não seja, em nenhum caso, inferior ao determinado em
função das velocidades de redução constantes da Tabela 1.

/TABELA 1

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NBR 7878/1983 27

TABELA 1 - Tempo total de descompressão em minuto

Tempo de exposição ünica (horas)

2 Além
kPa kgf/cm PSI 1/2 1 1 1/2 2 3 4 5 6 7 8 de 8

84 0,84 12 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
98 0,98. 14 6 6 6 6 6 6 6 6 16 16 32
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112 J , 12 16 7 7 7 7 7 7 17 33 48 48 63
127 1,27 18 7 7 7 8 11 17 48 63 63 73 87
141 1,41 20 7 7 8 15 15 43 63 73 83 103 113
155 1,55 22 9 9· 16 24 38 68 93 103 113 128 133
169 1,69 24 11 12 23 27 52 92 117 122 127 137 151
183 1,83 26 13 14 29 34 69 104 126 141 142 142 163
197 1,97 28 15 23 31 41 98 127 .143 153 153 165 183
211 2,11 30 17 28 38 62 105 143 165 168 178 188 204
225 2,25 32 19 35 43 85 126 163 178 193 203 213 226
239 2,39 34 21 39 58 98 151 178 195 218 223 233 248
253 2,53 36 24 44 63 113 170 198 223 233 243 253 273
267 2,67 38 28 49 73 128 178 203 223 238 253 263 278
281 2,81 40 31 49 84 143 183 213 233 248 258 268 288
295 2,95 42 37 56 102 144 189 215 245 260 263 268 293
309 3,09 44 43 64 118 154 199 234 254 264 269 269 293
323 3,23 46 44 74 139 171 214 244 269 274 289 299 318
337 3,37 48 51 89 144 189 229 269 299 309 319 319 -
352 3,52 50 58 94 164 209 249 279 309 329 - - -
5.5.3.5 Os tempos totais de descompeessão devem ser escritos e afixados ne pai-
nel de controle da câmara de pessoal, segundo o model0,abaixo (Tabela 2) ou equl
va lente.

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28 NBR 7678/1983

T ABEli\ 2 - Tabela de descompressão simplificada

Tempo de permanência Pressão do túnel Tempo Tempo Tempo


horas lI? estágio Patamar 21? estágio
kPa PSI (m i nutos) (minutos) (minutos)

0-3 O - 141 (O - 20) 3 12 1

98 (14) 3 12 1
112 (16) 3 12 1
4 127 ( 18) 3 14 1
141 (20) 3 40 1
155 (22) 3 60 1

98 (14 ) 3 12 1
112 ( 16) 3 14 1
5 127 ( 18) 3 46 1
141 (20) 3 60 1
155 (22) 3 90 1
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98 (14) 3 12 1
112 ( 16) 3 30 1
6 127 (18) 3 60 1
141 (20) 3 70 1
155 (22) 3 100 1

98 (14 ) 3 13 1
112 (16 ) 3 45 1
7 127 ( 18) 3 60 1
141 (20) 3 90 1
155 (22) 3 110 1

Notas: a) Até 141 kPa (20 PSI) o Patamar situa-se sem


pre em 28 kPa (4 PSI); 0·141 kPa
(0-20 PSI)
b) Em 155 kPa (22 PSI) o Patamar situa-se em
P
42 kPa (6 PS I) ;
c) A descompressão no 1? e 2? estágios deve
ser Rigorosamente Constante; 12 ESTÁGIO
d) Só deve ser feita ventilação na eclusa du 28 kPo PATAMAR
rante o Patamar; (4 PSI) t - - - - t - - _
e) Quando um funcionário entrar no túnel mais !::==:1---~_::;:!:-- T
de uma vez, em intervalo inferior a 12 ho 3min lmin
ras, a tabela para despressurizã-lo sera 2 2 ESTÁGIO
fornecida por telefone pelo médico em plan
tão, para o que o operador de eclusa deve
ra informar:
- tempo de permanência no túnel na la en t55 kPa
trada; (22PSI)
- intervalo de tempo entre a la. e a 2a. en P
trada;
- tempo de permanência no túnel na 2a. en
trada; 42 kPo
(6 PSI) t---~-__
f) Tempo de Permanência e Pressão de Túnel não
podem ser interpolados, pelo que deve sem
pre ser adotado o valor imediatamente SUp!
rior.
__________
~-==7---"........,.~- T
3min lmin
2 2 ESTÁGIO

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NBR 7678/1983 29

5.5.3.6 Deve ser estabelecido o controle do pessoal trabalhando em eclusa, con~


tando de ficha apropriada, hora de entrada na câmara de pessoal, tempo de perma-
nência na frente de trabalho, hora de sarda e tempo de descompressão.

5.5.4 Equipamentos de aompressao


5.5.4.1 Os compressores de ar devem possuir dispositivos adequados de seguran,a.
5.5.4.2 Devem ser providos sistemas de fuga de água e óleo de filtragem antes
da entrada do ar nas câmaras de ar comprimido.
-
5.5.4.3 A nao ser nos casos de compressores refrigerados a ar, deve ser manti-
do, a qualquer tempo, um reservatório de água em circulação contTnua.
5.5.4.4 Deve haver, sempre, um sistema completo de emergência, em condições de
acionamento imediato, em caso de pane do sistema em uso, especialmente quanto
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ao suprimento de energia. Esse sistema deve ser provido de pulmões de acumulação


de ar, geradores de emergência, filtros e resfriadores de ar, painéis de contro-'
le de vazão, temperatura e pressão e compressores de reserva, além de outros e-
quipamentos julgados necessários ao seu bom funcionamento.
5.5.4.5 As linhas de ar devem ser intercambiáveis, sendo exigido o mTnimo de
duas por câmara.
5.5.4.6 A inspeção dos equipamentos e linhas de ar deve ser freqUente.

5.5.5 Medidores e váZvuLas


5.5.5.1 Deve haver medidores de pressão em câmaras de pessoal com mostrador
que possa ser visto pelos trabalhadores a qualquer tempo (inclusive na frente
de trabalho em caso de túnel de grande extensão) e outro que possa ser visto
do exterior sob observação permanente.
5.5.5.2 No caso de execução de túnel de grande diâmetro devem ser insta lados
painéis de controle automatizados para manter pressão constante no túnel.

5.5.5.3 Os medidores de pressão devem ser testados diariamente, com uso de peso
aferidor ou outro qualquer método adequado e reconhecido.
5.5.5.4 Devem existir válvulas de exaustão em todas as câmaras e devem ser ope-
radas em casos de necessidade, como acúmu Iode gases ou fumos no interior das
câmaras no caso de explosões.
5.5.5.5 Depois de uma explosão em local de trabalho sob ar comprimido, nao se
deve permitir a volta de pessoas ao trabalho, até que haja certeza de que todos
os gases e fumaça tenham sido eliminados.

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30 NBR 7678/1983

5.5.5.6 Uma pessoa haBilitada deve ser encarregada de verificar e inspecionar,


continuamente, todas as válvulas e medidores e equipamentos de ar comprimido.
Tal pessoa não deve trabalhar mais que oito horas em cada perTodo de 24 horas e
deve ser encarregada de apenas uma linha de ar comprimido.
5.5.5.7 Deve ser instalado termômetro junto à frente de serviço.
5.5.5.8 O sistema de ar comprimido deve dispor de válvulas au~omáticas que im~
çam o eventual refluxo de ar.

5.5.6 Sinalização e proteção dos equipamentos


5.5.6.1 Devem ser instalados e mantidos em condições de funcionalidade, a qual
quer tempo, meios de comunicação entre a superfTcie e as câmaras de trabalho.
5.5.6.2 Os códigos de sinais devem ser afixados em locais visTveis.
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5.5.6.3 As tubulações de ar comprimido devem ser pintadas na forma estabelecida


na NBR 6493.
5.5.6.4 Na execução de túnel de grande diâmetro, cujo transporte de' materiais
se efetue através de vagonetas e locomotivas, as linhas férreas devem ser pro-
vidas de descarriladores junto às eclusas, tanto na parte interna como externa
do túnel.
5.5.6.5 Durante os trabalhos sob ar comprimido a área deverá ser conveniente-
mente sinalizada e a movimentação de veTculos e de equipamento restringida ao
mTnimo necessário, sendo os operadores esclarecidos dos riscos de acidentes e
suas conseqUências.

5.6 Armazenagem~ manuseio e transporte de materiais


5.6.1 Armazenagem
5.6.1.1 Qualquer material em sacos, recipientes, caixas, pacotes ou outra qual-
quer embalagem deve ser armazenado de forma que os lotes ou pilhas sejam estã-
veis e escorados, quando necessário.
5.6.1.2 A altura dos lotes ou pilhas deve ser limitada de forma a nao causar
sobrecarga nas unidades de baixo e não comprometer a estabilidade do conjunto.
5.6.1.3 Quaisquer materiais armazenados no interior de construções devem ser
mantidos a distância segura de elevadores ou de quaisquer aberturas, no piso.
5.6.1.4 Em pisos elevados, não podem ser empilhados materiais a distância menor
que 3 m das bordas do piso, a nao ser que existam paredes ou elementos suportes.
5.6.1.5 Os materiais devem ser protegidos contra choques de veT cu los e máqu i-
nas, por cercas ou barricadas em que haja sinais visTveis de cor amarela ou ama-
rela e preta, durante o dia, e luzes vermelhas, durante a noite, na forma da
NBR 7195.
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NBR 7678/1983 31

5.6.1.6 Ao retirar materiais empilhados, as pilhas devem ser desfeitas simulta-


neamente.
5.6.1.7 Com exceçao da quantidade necessária para uso imediato, as madeiras, em
tábuas, couçoeiras ou sarrafos, devem ser armazenadas em um depósito separado do
almoxarifado geral, ou ao ar livre o
5.6.1.8 O empilhamento de madeira ao ar livre deve ser feito sobre terreno fir
e drenado e distante de inflamáveis e de fontes de ignição.

5.6.1.9 O empilhamento destinado a longa duração deve ser feito sobre base so-
l i da.

5.6.1.10 Se a madeira for retirada a mao é melhor armazená-la em pilhas de


no máximo 1,5 m de altura, ou ao longo de fileiras providas de corredores inte~
mediários para que os operários possam alcançar a parte superior das pilhas, es
tando de pé nos corredores. Se a madeira for movimentada a mao para ou de uma
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pilha mais alta, a pilha não deve ter mais de 5 m de altura e devem ser providos
meios de acesso ã parte mais alta como, por exemplo, com a util ização de uma
escada. Nos casos em que for utilizado, no empilhamento e na remoçao, equipamen-
to mecânico, a altura de 6 m é o máximo admitido para uma pilha de madeira sufi
cientemente segura, com escoras laterais que mantenham sua estabilidade.
5.6.1.11 t necessário o uso de peças de amarração, para tornar a pilha mais es-
tável sem, no entanto, impedir a circulação de ar. As peças de amarração dispo~
tas transversalmente devem ser colocadas rentes à pilha,de maneira a evitar sa-
l iências sobre os corredores.

5.6.1.12 As pilhas de madeiras devem ser feitas de maneira a evitar desmorona-


mentos, e quando sua altura for superior a 1,5 m, devem ser colocadas peças de
escoramento.

5.6.1.13 As madeiras já usadas devem ser examinadas e os pregos salientes reti-


rados antes da armazenagem.

5.6.1.14 Os sacos de cimento nao devem ser empilhados com altura superior a dez
sacos (altura aproximada de 2,1 m).

5.6.1.15 As pilhas de sacos sucessivas, de fora para dentro, devem ter alturas
escalonadas de 5, 10, etc., em lotes de cinco unidades a não ser as pilhas de
trás, quando houver parede com resistência suficiente para suportar as pressoes.

5.b.1.16 Ao serem retirados sacos empilhados, a parte superior do lote deve ser
mantida nivelada, assim como mantido o arranjo exterior da pilha.
5.b.l.17 Os sacos devem ser empilhados de maneira cruzada e com a boca voltada
para dentro da pilha.

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32 NBR 7678/1983

5.6.1.18 A cal virgem deve ser armazenada em lugar seco e coberto.

5.6.1.19 Os tijolos nunca devem ser empilhados diretamente sobre chão mole,u- -
mido ou desnivelado. De preferência, devem ser usadas plataformas seguras, a não
ser quando o piso se apresentar pavimentado e firme.

5.6.1.20 Exceto onde houver suportes especiais, as pilhas de tijolos nunca de-
vem ter mais que 1,50 m de altura. Quando a pilha tiver mais que 1 m, cada lote
deve ter um tijolo a menos de altura, de fora para dentro da pi lha, a partir
de 1 m.

5.6.1.21 Durante a retirada de tijolos para uso deve-se manter o topo da pilha
nivelado e o arranjo dos lados de acordo com o inicial.

5.6.1.22 A armazenagem de blocos de concreto para alvenaria deve seguir as mes-


mas recomendações aplicáveis a tijolos.
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5.6.1.23 As barras de aço de seção circular para concreto armado (vergalhões)


devem ser armazenadas de acordo com seu diâmetro e tipo de aço.
5.6.1.24 As peças estruturais de aço devem ser cuidadosamente armazenadas, to-
mando-se precauções principalmente contra a possibilidade de desequilfbrio e
queda. Os perfis em I devem ser armazenados com as almas na posição horizontal
e apoiados nas abas.

5.6.1.25 As chapas de ferro devem ser armazenadas em pilhas horizontais de nao


mais que 1 m de altura, sobre piso resistente.

5.6.1.26 Os tubos devem ser armazenados centrados nas prateleiras com as pontas
alinhadas de modo a não obstruir passagens.

5.6.1.27 Os tubos devem ser armazenados e travados de maneira a impedir seu ro


lamento.

5.6.1.28 Os tubos e outros materiais de seção circular tais como postes, cilin
dros e barras devem ser empilhados em camadas, mediante a colocação de peças de
madeira ou aço dispostas transversalmente entre elas. Essas peças devem aprese~
tar cunhas em suas extremidades, ou apresentarem-se dobradas para cima. Ver Fi-
gura 2.

/FIGURA2

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NBR 7678/1983 33

FIGURA 2 - Empilhamento de tubos


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5.6.1.29 Os tubes e outros materiais de seçao circular devem ser estocados em


pilhas homogêneas e separados de acordo com o comprimento, diâmetro e tipo de
material.
5.6.1.30 O piso sobre o qual se armazenarem tubos e vergalhões metálicos deve
ser escolhido levando em conta sua resistência à compressão.
5.6.1.31 Nunca se deve empilhar quaisquer materiais sobre andaimes, platafor-
mas ou rampas de passagem, a não ser durante a operação de assentamento desses
materiais, de acordo com 5.22.1.

5.6.1.32 Os materiais como areia, brita ou entulho nunca devem ser armaze-
nados contra paredes, a não ser que seja verificada a resistência das mesmas.
5.6.1.33 As pilhas devem ficar afastadas pelo menos 0,50 m das paredes, a fim
de evitar esforços não previstos, possibilitar melhor ventilação e facilitar
o combate a incêndio.
5.6.1.34 A disposição dos materiais deve facilitar a circulação, nao prejudi-
car o acesso aos equipamentos de combate a incêndio ou às portas de emergência.

5.6.2 Manuseio de materiais e tPansporte


5.6.2.1 Quando houver manuseio e transporte de materiais, inclusive cimento,
que gerem aerodispersóides, deve ser instalado sistema de captação de partrcu-
las.

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34 NBR 7678/1983

5.6.2.2 Quando não puder ser evitada a entrada de pessoas em recipientes ou re-
cintos fechados contendo materiais pulverulentos, tais pessoas devem utilizar e-
quipamentos de proteção facial e respiratória apropriados e cinto de segurança
ligado a um cabo de segurança que permita sua pronta remoção do local, em caso
de necessidade. O cabo de segurança e a pessoa a ele ligada devem ser continua-
mente observados do exterior. O sistema de ejeção deve ser desligado antes da
entrada de pessoas.

5.6.2.3 Deve-se reduzir ao mTnimo o manuseio de sacos de cimento.

5.6.2.4 Os sacos vazios de calou cimento devem ser recolhidos e acondicio-


nados, logo que possTvel.
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5.6.2.5 t recomendado o uso de roupas próprias, botas e luvas para pessoas que
manuseiem cal e cimento.

5.6.2.6 As pessoas que manuseiam cal e cimento devem ser instruTdas para infor
mar qualquer suscetibi I idade da pele.

5.6.2.7 As pessoas comprovadamente alérgicas nao devem ser encarregadas de


quaisquer trabalhos em que entrem em contato com calou cimento.

5.6.2.8 Não se deve atirar materiais ou ferramentas.

5.6.2.9 Ao remover tubos de uma pilha formada de elementos colocados em uma so


direção, deve-se aproximar da pilha pelas extremidades e não pelos lados.

5.6.2.10 Sempre que se transportar dois ou mais tubos com mais de 1,50 m de c~

primento, amarrá-lo em dois pontos distintos e tomar precaução com os companhei-


ros ao redor.

5.6.2.11 Ao transportar tubos metálicos ou vergalhões, devem ser tomadas preca~


ções para não haver contato com cabos elétricos.

5.6.2.12 Quando forem utilizados elevadores de carga para transportar tubos,


barras, vergalhões e outros materiais com mais de 4 m de comprimento, devem-se
tomar precauções para que não atinjam partes fixas da obra ou dos elevadores.

5.6.2.13 Para o transporte de gasolina em quantidades inferiores a 30 L, devem

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NBR 7678/1983 35

ser utilizados tambores especiais.

5.6.2.14 Não se deve deixar carrinhos de mão em posições inseguras.

5.6.2.15 Somente motoristas habilitados e experientes podem operar veículos au-


tomotores em obras.

5.6.2.16 Não se deve carregar um caminhão de maneira a deixar materiais que ex-
cedam os limites da carroceria do veículo. Em caso de necessidade, sinalizar de
acordo com o Código Nacional de Trânsito.

5.6.2.17 As cargas nos veículos devem ser atadas e fixadas com correntes, ca-
bos, cordas ou outros dispositivos apropriados.
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5.6.2.18 Os acessos ao canteiro de obra devem ser sinalizados e iluminados. A


entrada e saída de veículos deve ser controlada por vigia para orientar o públi-
co, durante a sua passagem.

5.6.2.19 Os veTculos sem condições de segurança devem ser imediatamente reti-


-
rados de operaçao.

5.6.2.20 Os veTculos pesados que estacionarem em declive devem ser freados e en


grenados e as rodas de eixo fixo escoradas com calço de madeira ou outro disposl
tivo apropriado.

5.6.2.21 A velocidade máxima dos veTculos dentro das áreas de circulação inten-
sa de pedestres não deve ultrapassar de 20 km/h.

5.6.2.22 Nos trabalhos de aplicação de laminados e de pisos, fixados por cola,


bem como quaisquer serviços que utilizem solventes inflamáveis ou tóxicos, devem
ser tomadas as seguintes medidas indispensáveis:

a} o local de aplicação deve ser suficientemente ventilado;


b) deve ser impedido fumar no local de aplicação;
c) a fiação provisória de iluminação não pode apresentar trechos desen
- -
capados, ou conexoes por pressaOj
d) a quantidade de cola e solventes no local de aplicação deve ser man
tida em recipientes tampados e não deve ultrapassar a necessidade
do consumo diário;

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36 NBR 7678/1983

e) devem ser evitados serviços com riscos de centelhamento inclusive


por impacto mecânico, nas proximidades;

f) quando for necessária iluminação artifiGial, devem ser utilizadas


luminárias a prova de explosão;

g) todos os que permanecerem no local de aplicação devem utilizar


máscara protetora, roupas de algodão e botinas de couro;
h) devem ser colocadas nos acessos ao local de aplicação placas com
os dizeres: RISCO DE EXPLOS~O, INCtNDIO E INTOXICAÇ~O.

5.6.2.23 O transporte manual de materiais nâo deve ser feito de maneira que im-
peça a visihilidade ou dificulte a locomoção.
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5.6.3 Transporte vertiaaZ


5.6.3.1 A plataforma de embarque e desembarque deve ser construTda acima do
vel da base, para evitar que o elevador pare na descida pelo contato com o I imi-
tador inferior de curso, em vez de o ser pelo acionamento do botão de parada.

5.6.3.2 A botoeira de comando deve ser dotada de chave de partida para restrin-
gir sua utilizaçâo, de modo a ser usada apenas por pessoa autorizada.

5.6.3.3 As portas do elevador devem ser enteladas e de correr, devendo ser evi-
tado o uso de portas pantográficas.

5.6.3.4 No elevador deve ser instalado um interruptor para que só se movimente


com as portas fechadas.

5.6.3.5 O ascensorista deve ser habilitado, ter sua função registrada em cartei
ra de trabalho e conhecer o equipamento e seu funcionamento.

5.6.4 Transporte vertiaaZ de materiais


5.6.4.1 A base da torre, o suporte da roldana livre e o guincho devem estar as-
sentados num único bloco de concreto resistente e nivelado. Sobre o bloco devem
ser colocados um ou mais pneus para funcionarem como amortecedores para possTveis
impactos da prancha.

5.6.4.2 Quando o guincho não for instalado sob uma laje, deve-se instalar uma co
bertura provisória e resistente para proteger o guincheiro contra a queda de mate
riais.

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NBR 7678/1983 37

5.6.4.3 Somente deve ser aceita a utilização de torre de madeira até a altura
de 15 m. A partir dar a torre deve ser metálica e o guincho do tipo conhecido
por guincho de embreagem, sendo recomendável o uso de máquinas de tração com r~
versao, para a descida.

5.6.4.4 O guincho deve ser dotado de chave de partida para impossibilitar acio
namento por pessoa não autorizada.

5.6.4.5 O guincho deve ser dotado de proteções em polias, correias e engrena-


gens.

5.6.4.6 O guincho conhecido por guincho de embreagem deve ser dotado de acento
com encosto.
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5.6.4.7 Entre o tambor do guincho e a base da roldana livre deve ser instalada
cobertura que evite contatos com o cabo de sustentação.

5.6.4.8 Em qualquer posição que se encontrar a prancha, o cabo de sustentação


deve estar enrolado no tambor, no mTnimo, por quatro voltas.

5.6.4.9 O local do guincho deve ser cercado para evitar o contato acidental de
pessoas com suas partes móveis ou a aproximação para conversar com o guinchei
roo

5.6.4.10 Deve ser proibida e dificultada com barreiras a circulação de pessoas


através da torre.

5.6.4.11 Os elementos metálicos das torres devem ser inspecionados antes da


montagem, eliminando-se os oxidados e empenados.

5.6.4.12 A torre deve ter os montantes anteriores amarrados e estroncados hori


zontalmente ao nTvel de cada pavimento.

5.6.4.13 A torre deve ser estaiada aproximadamente a cada 6 m, nos montantes


posteriores, através de cabo de aço de 6 mm a 9 mm (1/4" a 3/8"), providos de
dispositivo de tração.

5.6.4.14 O trecho de torre acima da última laje concretada, deve ser provida
de tirantes fixados nos montantes extremos para se evitar tombamento no sentido

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38 NBR 7678/1983

contrário ao da edificação.

5.6.4.15 Nos acessos ã torre, em todos os pavimentos, devem ser instaladas prote-
ções móveis, mantidas fechadas exceto no montante de carga e descarga, fornecidas
preferencialmente pelo fabricante ou representante.

5.6.4.16 As pranchas devem ser dotadas de chapas fixas de contenção nas laterais,
com altura mTnima de 1 m.

5.6.4.17 As pranchas devem ser dotadas de cobertura (anterior e posterior), fi-


xadas naslaterais da viga flutuante através de dobradiças, permitindo assim o
transporte de materiais com mais de 2 m de extensão, na posição vertieal. A função
da cobertura é pcoteger os operários contra a queda de materiais durante a oper~
ção de carga e descarga.
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5.6.4.18 A prancha deve ser dotada de um botão de alarma sonoro e uma campainha
instalada junto ao guincheiro, a fim de garantir comunicação .nica para comandar
o deslocamento da prancha. A comunicação poderá ser a viva voz, utilizando-se o
sistema tipo "porteiro eletrônico".

5.6.4.19 As peças com mais de 2 m de extensão devem ser amarradas ã prancha, dis-
postas quase na vertical, para evitar qualquer impacto ou contato com a estrutura
da torre durante o trajeto.

5.6.4.20 Os guinchos de coluna ou similar devem ser dotados de dispositivos -


pro-
prios para fixação.

5.6.4.21 A base do guincho de coluna ou similar deve estar nivelada para garantir
inclusive o enrolamento do cabo no tambor.

5.6.4.22 A "coifa protetora" da roda de freio do guincho de coluna ou similar de-


ve resistir a impactos de estilhaços ou fragmentos.

5.7 TrabaLhos sobre a água


5.7.1 Na execução de trabalhos com risco de queda sobre a água, devem ser usados
coletes salva-vidas ou outros equipamentos de flutuação.

5.7.2 Deve haver sempre, nas proximidades e em local de fácil acesso, botes sal-
va-vidas em número suficiente e devidamente equipadés.

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NBR 7678/1983 39

5.7.3 As plataformas e outros equipamentos flutuantes devem ser providos de li-


nhas de segurança ancoradas em terra firme, que possam ser usadas quando as con
dições meteorológicas não permitam utilizar embarcações.

5.7.4 Quando forem executados trabalhos noturnos sobre a agua, os equipamentos


de salvamento devem ser iluminados com lâmpadas ã prova d'águao

5.7.5 ,As superfTcies de sustentação de plataformas e equipamentos flutuantes


devem ser antiderrapantes.

5.7.6 Não se deve deixar materiais e ferramentas soltos sobre plataformas e e-


quipamentos flutuantes.
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5.7.7 Em volta de plataformas e equipamentos flutuantes devem ser instalados


guarda-rodas e guarda-corpos.

5.7.8 As inspeções e medidas de manutenção de equipamentos sobre a água devem


ser especialmente cuidadas, tendo em vista a ação da corrosão.

5.8 Armazenagem" transpoI'te e uso de aiUndI'os para gases aomprimidos


5 .8. 1 Recebimento
5.8.1.1 Os ciliOdros de gás devem ser rigorosamente inspecionados quando do seu
recebimento, devendo ser recusados os ci I i nd ros que se apresentem vi s i ve lmente
de fe i tuosos, cor ro i dos ou de outro modo dan \f i cados.

5.8.1.2 O cilindro, cujo prazo para realização de novo ensaio de pressao hidros
tática esteja vencido, deve ser recusado e devolvido ao fabricante.

5.8.1.3 As válvulas dos cilindros devem ser inspecionadas, no recebimento, qua~


to ã sua condição de vedação, devendo ser recusados aqueles cujas válvulas apre-
sentem vazamento.

5.8.1.4 Não devem ser recebidos cilindros que nao disponham de capacete de pr~
teção (copo).

5.8.1.5 Apesar do conteúdo do cilindro ser indicado pela cor deste, as etique-
tas afixadas pelos fornecedores não devem ser removidas.

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40 NBR 7678/1983

5.8.2 Armazenagem
5.8.2.1 Os locais de armazenagem dos cilindros de gás devem ter destinação excl~
siva para esta finalidade, devendo ser cobertos, ventilados e mantidos em perfei
tas condições de limpeza.

5.8.2.2 Os cilindros de gás devem ser mantidos a distância segura de qualquer


fonte de calor, como fornalhas, forjas, caldeiras e de materiais de fácil combus
tão, como óleo e querosene. Devem ser, também, conservados afastados de elevado-
res, passadiços ou qualquer outro local onde possam ser tombados ou atingidos por
objetos em queda ou em movimento.

5.8.2.3 Quando os cilindros de gás forem armazenados ao ar livre, devem ser pro-
tegidos contra radiaçóes solares diretas.
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5.8.2.4 A armazenagem de cilindros de gás deve ser preferencialmente feita em e-


dificação separada e afastada da obra em execução, sendo obrigatória esta provi-
dência quando se tratar de gás inflamável, em volume superior a 60 m3 •

5.8.2.5 A armazenagem de gases comprimidos deve obedecer ã tabela de compatibili


dade abaixo transcrita (Tabela 3).

/TABELA 3

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NBR 7678/1983 41

TAS ELA 3 - Compatibilidade dos gases comprimidos

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(I) o C'l I,) 0·- tO·- '::) I/) \II...J - ~ ..... (O ......- o o c E E o
I,) E ~.- - ~ .......... - ,tO ,tO • '(1).- (I) (1).- x ~ ~ (I) o o ~
~~<uuuwW~~~~~~LZZOo..o..xuuo..

I Acet i leno S NS NNS N NNS NNS N NS S NNNS N NN


I Amonfaco NS S NNS N NNN NNS NNS S N NNS NN N
lN Argônio SS S S SS S SSS S S S S SS SSS SS SS S
I Ciclopropano NNS S NS S S NS NS S NS S S NS S S NNN
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CR Cloro N NS NS S NNNNNNS NNS N NNNS N NN


lN Criptônio S S S SS S S SS SS SS S SS SS SSS SS S
I Etano NNS S NS S S NS NS S NS S S NS S S NNN
I Etileno NNS S NS S S NS NS S NS S S NS S S NNN
CR Flúor N NS NNS NNS NNNS NNS S NN NS NNN
lN Gás Carbônico S NS S NS S S NS NS S NS S SSS SS SSS
I,CR Gás Sulffdrico NNS NNS N N N NS NS NNS S N N NS NNN
I G.l.P. NNS S NS S S NS NS S NS S S NS S S NNN
lN Hãl io S S S S SS S SS SS S S SS S S SS S S SS S
I Hidrogênio N NS NNS N NNS NNS S NS S S NNS NNN
I Metano NNS S NS S S NNNS S NS S SS S SS NNN
lN Neônio S SS 5 S S S S SS S SS SS S SSS S S S5 S
lN Nitrogênio SS S S NS S S NS S S S S SS SS S SS SS S
C Oxigênio NNS NNS N N NS N NS NNS S S NNS S NN
I Propano N N 5 5 NS 5 S N S N 5 S NS S S NS S S S N N
I Propi leno N N S S NS S S NS NS S NS S S NS S S S NN
lN Xenônio SS S SS S S SS S SSS SS SSSS S SSS S

I = Inflamável S = Pode ser armazenado com o gás ou produto


lN .
Inerte indicado
C = Comburente N = Não pode ser armazenado com o gás ou produto
CR = Corrosivo indicado

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5.8.2.6 Os cilindros de oxigênio não devem ser armazenados nas proximidades de


cilindros de acetileno ou de outro gás inflamável, principalmente em recintos fe
chados. Deve existir uma separação ã prova de fogo entre cilindros de oxigênio
e de acetileno ou de outro gás inflamável, a menos que estejam a distância bas-
tante segura.

5.8.2.7 ~obrigatório o uso do capacete de proteção da válvula quando o cilin-


dro não estivar em uso.

5.8.2.8 Os cilindros de gás devem ser armazenados em posição vertical, com a


válvula para cima, e fixados por correntes, braçadeiras ou outros dispositivos
que impeçam o tombamento.
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5.8.2.9 Os cilindros vazios devem ser armazenados separados dos cilindros cheios
e identificados pela anotação I~AZIO", conservados com a válvula fechada e rece-
bendo os mesmos cuidados que os cilindros cheios.

- . -
5.8.2.10 Em compartimentos onde sao armazenados cilindros de gas nao deve ser
permitido fumar ou usar chama para qualquer finalidade.

5.8.2.11 As instalações elétrlcas dos locais de armazenagem de cilindros de ga-


ses inflamáveis deverão ser do tipo "ã prova de explosão", inspecionados period.,!.
camente por pessoal qualificado e mantidas permanentemente em perfeitas condi-
ções de conservação e funcionamento.

5.8.2.12 Os locais de armazenagem deverão dispor de equipamento adequado de com


bate a incêndio, em local de fácil acesso e não passível de bloqueio •

.
5.8.2.13 Quando um cilindro de gas apresentar vazamento deve ser imediatamente
retirado para o ar livre e isolado, devendo ser adotadas as seguintes providên-
cias:
a) fechar a válvula e afixar etiqueta elucidativa;
b) informar imediatamente ao serviço de segurança do trabalho e ao for
necedorj
c) se o vazamento ocorrer no fusTvel ou em algum dispositivo de segu-
rança, deve-se proceder como nos casos anteriores, mas deixar a vál
vula levemente aberta;
d) colocar em volta do local para onde foi removido o cilindro defei-

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NBR 7678/1983 43

tuoso letreiros bem visTveis, alertando contra a prática de fumar


e o uso de chamas ou outras fontes de calor nas proximidades;
e) seguir as instruções dadas pelo fornecedor.

5.8.2.14 Os cilindros de oxigênio e suas partes componentes devem ser mantidos


isentos de óleo e graxa.

5.8.2.15 Os cilindros devem ser inspecionados periodicamente em sua armazenagem


para evitar acidentes decorrentes de vazamento ou outra deficiência.

5.8.3 Transporte
5.8.3.1 Os cilindros devem ser manuseados com grande cuidado. O manuseio violen
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to pode provocar vazamentos que ocasionem incêndio ou explosão.

5.8.3.2 Os cilindros somente devem ser transportados com as válvulas fechadas e


com o capacete de proteção devidamente colocado.

5.8.3.3 O transporte de cilindros por meio de guindaste ou guinchos deve ser


feito com a utilização de estrados adequados, içados por estropos não diretamen
te amarrados aos cilindros. Não é permitido o uso de eletroTmãs, talhas, estro-
pos ou alavancas para a movimentação dos cilindros.

5.8.3.4 O transporte de cilindros deve ser feito preferencialmente por meio de


carrinhos apropriados ou equipamentos móveis similares, que possuam dispositivos
para fixar os cilindros e transportá-los com segurança.

5.8.3.5 Antes de se colocar um cilindro em posição vertical, segurando-o ou mo


vimentando-o pelo capacete, deve-se ter a certeza de que o referido capacete es-
teJa perfe i tamente ajustado.

5.8.3.6 O transporte manual do cilindro pode ser feito deslocando-o levemente


da vertical e fazendo-o rolar sobre a borda da base. Devem-se evitar impactos e
arrastões.

5.8.3.7 O capacete de proteção não pode ser utilizado para sustentar o cilindro
em operações de movimentação.

5.8.3.8 Deve ser evitada a queda dos cilindros, assim como o impacto de uns
contra os outros.

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44 NBR 7678/1983

Os cilindros de gas, ainda que vazios, nao podem ser utilizados como su-
porte, rolo ou para qualquer outra finalidade a que não se destinem.

-
5.8.3.10 Antes de se movimentar um cilindro, o regulador de pressao deve ser re-
movido e ser instalado o capacete de proteção da válvula, a menos que este cilin-
dro esteja instalado em carrinho apropriado. Em qualquer caso e importante haver
a certeza de que a válvula do cilindro esteja fechada.

5.8.4 Uso
5.8.4.1 Geral
5.8.4.1.1 Os cilindros e acessórios que entram em contato com oxigênio devem ser
mantidos isentos de óleo ou graxa. A reação destes materiais com o oxigênio pode
causar explosão.
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5.8.4.1.2 Deve ser evitado o manuseio dos cilindros e dos acessórios, que entram
em contato com oxigênio, com as mãos ou luvas sujas de óleo ou graxa. Em locais o~
de se manipula óleo ou graxa não deve ser permitida a utilização de cilindros de
oxigênio. Deve ser observado todo o cuidado para evitar que jatos de oxigênio attn
jam qualquer material contaminado com ó'leo ou graxa assim como equipamentos que a.!,
mazenem ou tenham armazenado produto inflamável ou oleoso.

5.8.4.1.3 Deve-se ter o cuidado de que os cilindros permaneçam a distância segura


de operações de soldagem ou corte e, na impossibilidade disso, de que estejam pr~
tegidos por placas de material incombustível.

5.8.4.1.4 N~o se deve permitir a colocação de cilindros em lugares onde possam


constituir parte integrante de um circuito elétrico. geve-se evitar contato com re
des ou malhas de aterramento, cabos, tubulações e trilhos, muitas vezes usados in-
devidamente como "terra", para ci rcuitos de soldagem ou corte.

5.8.4.1.5 t proibida a prática de testar elétrodos na parede de cilindros.

5.8.4.1.6 Os cilindros devem ser protegidos contra impactos. Caso nao se use car-
rinho apropriado, os cilindres devem ser fixados seguramente na posição vertical •

...
5.8.4.1.7 Os dispositivos de segurança dos cilindros nao devem ser alterados pe-
los usuários.

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NBR 7678/1983 45

5.8.4.1.8 Os cilindros não devem ser utilizados para pendurar ferramentas e ou


tros objetos que possam danificar as válvulas e reguladores de pressão, bem como
dificultar o rápido fechamento da válvula, caso necessário.

5.8.4.1.9 ~ proibido misturar ou transferir gases entre cilindros.

5.8.4.1.10 As válvulas dos cilindros não devem ser forçadas eu submetidas a im-
pactos, sendo pr~ibido o uso de martelos, chaves ou artifTcios como mão-de-fbrça
para abrir válvulas endurecidas ou emperradas. Se não for possTvel abrT-Jas ma-
nualmente, deve-se notificar o fornecedor.

5.8.4.1.11 A válvula do cilindro de acetileno somente deve ser aberta com acha
ve fornecida pelo fabricante, a qual deve ser mantida na válvula durante o uso
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do cilindro, para fechamento rápido em caso de emergência.

5.8.4.1.12 A válvula do cilindro de acetileno deve ser aberta lentamente até o


limite máximo de 1 1/2 volta da chave e, preferencialmente, só até 3/4 de volta.

5.8.4.1.13 A válvula do cilindro de oxigênio em uso deve estar totalmente aber-


ta.

5.8:4.1.14 Somente devem ser usadas simultâneamente, em baterias, cilindros de


acetileno que estejam aproximadamente ã mesma pressão e, além disso, deve ser 00
locado um retentor de chama entre os cilindros e o dispositivo conector ou entre
o conector e o regu I ador.

5.8.4.1.15 A capacidade total de cilindros de acetileno usados simultaneamente


em uma edificação não deve exceder a 60 m3 •

5.8.4.2 ReguZadopes
5.8.4.2.1 Os reguladores de pressao somente devem ser utilizados para o gás pa-
ra o qual foram projetados e fabricados, assim como devem ser adequados as pre~

soes a que sejam submetidos.

5.8.4.2.2 Nunca deve ser usado o gas de um cilindro sem que a este esteja cone~

tado um regulador de pressão adequado. Quando vários cilindros estão conectados


diretamente a um distribuidor, este deve ser projetado para suportar a mesma
pressao de projeto dos cilindros e o regulador deve ser colocado no distribui-
dor.

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5.8.4.2.3 Antes de ser conectado o regulador, a válvula do cilindro deve ser li


geiramente aberta para eliminação de sujeiras e poeiras. Em seguida a válvula
deve ser fechada e então feita a conexão.

5.8.4.2.4 Ninguém deve permanecer diante dos manómetros, assim como do orifTcio
da salda do gás durante a abertura da válvula.

5.8.4.2.5 Só se deve tentar eliminar vazamentos entre a válvula e o regulador


apertando as porcas das uniões, apÓs o total fechamento da váhlUh.

5.8.4.2.6 Não se deve tentar reparar ou modificar reguladores de pressão.

- .
5.8.4.2.7 Antes de remover um regulador de pressao de um cilindro de gas, deve-
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se fechar a válvula do cilindro e despressurizar o regulador.

-
5.8.4.2.8 Para colocar o regulador de pressao em operaçao deve-se proceder do
seguinte modo: liberar o parafuso de regulagem de pressão até o seu limite (reg~
lador totalmente fechado) e, em seguida, girá-lo no sentido contrário ao dos po~
teiros do relógio até que afrouxe; abrir, então, a válvula do cilindro, levemen-
te, de modo a que o ponteiro do manômetro de alta pressão se mova lentamente. As
sim que o manômetro de alta pressao estabilize, a válvula do cilindro
pode ser aberta gradualmente, até o limite máximo. Se se tratar de ace-
tileno, a válvula não deve ser aberta além de umà volta e meia do eixo, como es
tabelecido em 5.8.4.1.12.

5.8.4.3 Mangueiras
5.8.4.3.1 As mangueiras destinadas a conduzJr os gases devem ser do tipo fabri-
cado especialmente para tal fim.

5.8.4.3.2 As mangueiras e suas conexoes devem ser capazes de resisti~ sem vaza-
mento, a uma pressão, no mTnimo igual ao dobro da pressão máxima a que devem ser
submetidas em operação,e nunca menor do que 3 000 kPa (30 kgf/cm 2 ).

5.8.4.3.3 As conexoes devem ser fixadas às mangueiras por meio de braçadeiras


ou outros dispositivos semelhantes.

5.8.4.3.4 As mangueiras devem ser inspecionadas com freqUência quanto ã estan-


queidade, desgaste ou deteriorações. Caso apresentem vazamentos, sinais de quei-

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NBR 7678/1983 47

ma ou desgaste ou outros defeitos que as tornem impróprias para o uso, devem ser
reparadas ou substituTdas.

5.8.4.3.5 Devem-se evitar comprimentos desnecessariamente longos de mangueiras.


E preferrvel, contudo, este inconveniente a ter que transportar os cilindros até
pontos elevados.

5.8.4.3.6 As mangueiras não devem ser dobradas ou torcidas e deve-se evitar que
sejam pisadas ou que sobre elas trafeguem veTculos.

5.8.4.3.7 Quando ocorrer retrocesso de chama pela mangueira, esta deve ser reti
rada de uso e substituTda.
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5.8.4.3.8 As mangueiras devem ser imediatamente retiradas de uso em caso de va-


zamento. Não devem ser reparadas com fita isolante, mas cortadas e emendadas com
conexoes apropriadas.

5.8.4.3.9 As conexões para as mangueiras de gás combustTvel (por exemplo, aceti


leno) devem apresentar rosca "à esquerda ll , enquanto as de oxigênio e gases iner
tes devem ter rosca "ã direita ll •

5.8.4.3.10 Devem-se fazer inspeções freqUentes para comprovar a inexistência de


escapamentos, conexões frouxas e partes deterioradas ou desgastadas, através de
ensaio consistente na imersão em água, aplicada a pressão de trabalho.

5.9 Armazenagem~ transporte e uso de expZosivos


5.9. 1 Armazenagem
5.9.1.1 LoaaZização dos paióis
5.9.1.1.1 Devem situar-se em terrenos firmes, secos, a salvo de inundações, nao
sujeitos a mudanças bruscas de temperatura, ventos fortes e onde não ocorra a-
cumuJação de eJetricidade estática.

5.9.1.1.2 Devem localizar-se a mais de 100 m de escolas, igrejas, hospitais, te

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48 NBR 7678/1983

atros ou outros locais de reunião pública, obedecidas as Tabelas 1 4, 5 e 6, qua~


do for o caso.

5.9.1.1.3 Devem obedecer às distâncias mfnlmas previstas nas Tabelas, a fim de


assegurar, em casos de acidentes, menores danos materiais e pessoais.

TABELA 4 - Armazenagem de explosivos iniciadores, espoletas elétricas, simples e outros

Quant idade Distâncras mfnimas, em metros, a


de material
em kg Ed i ff cios Ferrovias Rodovias Paióis ou Depósitos
habitados
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20 75 45 22 20
200 220 135 70 45
900 300 180 95 90
2 200 370 220 110 90
4 500 460 280 140 90
6 800 500 300 150 90
9000(A) 530 320 160 90

(A) ~uantidade máxima que não pode ser ultrapassada em caso algum.

TABELA 5 - Armazenagem de Pólvoras Químicas

Quantidade Distâncias mfnimas, em metros, a


em qui los
(Capicidide
do armazém) Edif1cios Ferrovias Rodovias Depósitos
habitados
4 500 45 45 45 30
45 000 90 90 90 60
90 000 110 110 110 75
225 000 (A) 180 180 180 120

(A) Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada em caso algum.

Estas Tabelas sao do R. 105 do Ministério do Exército (SFIDT).


/TABELA 6

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NBR 7678/1983 49

TABELA 6 - Armazenagem de explosivos de ruptura e pólvora mecânica (Pólvora Negra e "Chocolate")

Quant idade Distâncias mTnimas, em metros, a


de materia1
em kg
Edi ff cios Paióis ou
Ferrovias Rodovias
habi tados De pós i tos

23 45 30 15 20
45 75 45 30 25
90 110 70 35 30
135 160 100 45 35
180 200 120 60 40
225 220 130 70 43
270 250 150 75 45
300 265 160 80 48
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360 280 170 85 50


400 300 180 92 52
450 310 190 95 55
680 345 210 105 65
900 365 220 110 70
1 300 405 240 120 80
1 800 435 260 130 85
2 200 460 280 140 90
2 700 480 290 145 90
3 100 490 300 150 90
3 600 510 305 153 90
4 000 520 310 155 90
4 500 530 320 158 90
6 800 570 340 170 90
9 000 620 370 185 90
11 300 660 400 195 90
13 600 700 420 210 90
18 100 780 470 230 90
22 600 860 520 260 90
34 000 1 000 610 305 125
45 000 1 100 670 335 125
68 000 1 150 700 350 250
90 000 1 250 750 375 250
113 300 (A) 1 350 790 400 250
(A) Quantidade mãxima, que não pode ser ultrapassada em caso algum.

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50 NBR 7678/1983

5.9.1.1.4 Devem ficar afastados de, no imo, 100 m de obras-de-arte importan-


tes, oleodutos. linhas-tronco de distri de energia eJétrica, água e gas.

5.9.1 •• 5 O distanciamento mínimo indicado na Tabela 6 pode ser reduzido ã me-


tade. quando se tratar de depósito barricado ou entrincheirado, desde que pre-
viamente vistoriado.

5.9.1.2 InstaZaçãO eZétrica


5.9.1.2.1 A instalação elétrica de ilumi deve ser sempre externa nos depÓ-
sitos de explosivos, e as lâmpadas por blindagem contra impactos.
Nos trabalhos internos só podem ser utili lanternas portáteis, de pilha.

5 .1.1.2 As redes elétricas não podem ser estendidas sobre paióis.


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5 .1.3 Desca:pgas eZétnoos


Os paióis e depósitos de explosivos ser devidamente protegidos contra des·
cargas elétricas atmosféricas.

5.9.1.4 Ax'ejamento
Os depósitos de armazenagem de explosivos ser arejados obrigatoriamente em
períodO não superior a 3 meses, mediante rturas das portas ou por sistema de
exaustão, aproveitando dias secos e sem ventos; esta operação só pode ser
feita com a presença do encarregado is.

5.9.1.5 Sinatização
~ volta de depósitos de explosivos devem ser colocados sinais de advertência,
com os dizeres "PERIGO-EXPLOSIVOS" e "PROIBIDO FUMAR", e outros aplicáveis.

5 .1.6 Incêndio
5 .1.6.1 Os depósitos devem ser do~ados sistema eficiente e adequado para
o combate a incêndio.

5 .1.6.2 As árvores nas imediações dos pai s devem ser podadas, para impedir
que incêndios em suas folhagens atinjam os paióis e, também como proteção con-
tra incêndio, o chão deve ser mantido e isento de vegetação, numa faixa
de 20 m de largura mínima ao redor de todo o paiol.

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NBR 7678/1983 51

5 .1.7 Aspeotos oonstputivos


5.9 .. 1.7.1 Devem ser de material incombustTveJ, impermeável, mau condutor de ca-
10r e eletricidade, e as partes licas usadas no seu Interior devem ser de la
tão, bronze ou outro material que produza centelha quando for atritado ou 50
r choque.

5.9.1.7.2 O piso deve ser impe~abilizado com material apropriado para evitar
centelhamento por atrito ou choques e acabamento 1 Iso a fim de faci I itar a 1imp!

5.9.1.7.3 As portas devem possuir bom isolamento térmico, proteção contra Intem
péries, abrir para fora e serem de fechadura ou cadeado.
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5.9.1.7.4 Os paióis devem ser dotados estrados de madeira, sobre os quais


se possam depositar as caixas de osivos ou de acessórios, nas condições esta
belecidas em 5.9.1.11.2.

5.9.1.8 Reparos nos paióis


Os reparos em paióis só podem ser itos quando estes estiverem vazios.

5 .1.9 Aoessos
5.9.1.9.1 As vias e áreas de acesso aos paióis devem ser construTdas e mantidas
em boas condições de segurança de t to.

5.9.1.9.2 E obrigatória a existência ica de delimitação da área de risco,


assim entendido qualquer obstáculo que impeça o acesso de pessoas não autoriza-
das.

5.9.1.9.3 Os paióis devem permanecer i e fechados. e só podem ser abertos


pelo encarregado nos seguintes casos: entradas e sardas do explosivo (as quais
devem ser anotadas no quadro de empaiolamento), limpeza, arejamento e inspeção.
Somente em casos extraordinários ser abertos ã noite.

5.9.1.9.4 Os paióis devem apresentar na face interna da porta de entrada um qu~


dro no modelo da Figura 3 controlado pelo encarregado, do qual conste a e!
pécie e quantidade dos explosivos neie contidos.

IFIGURA3

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52 NBR 767811983

QUADRO DE CONTROLE DE ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVOS

DATA DE PRODUTOS ARMAZENADOS


ENTRADA
NO PAIOL
Lote e
Espêcie Sublote Quantidade Categoria
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OBSERVAÇOES

_ _ _I 1_ _ __

Encarreoado do Paio}

FIGURA 3 - Modelo do quadro

5.9.1.9.5 Os locais de armazenagem de losivos devem ser isolados e vedados


ao acesso de pessoas não autorizadas. pessoas autorizadas podem pos-
suir as chaves de acesso a esses locais. os acessos devem permanecer
trancados, exceto durante inspeções ou de entrada e sarda de mate-
ria I.

5.9.1.10 Tempe:mtura e 'W'I'I'idade


Deve existir no interior do depósito para armazenagem de explosivos, aparelhos
destinados ao registro de temperatura e umi relativa.

5. 1• 11 Medidas gerais para "'lNl,",rr'J' 1-,'1m~)Yrr,n


5.9.1.11.1 As precauções principais no empaiolamento dos altos explosivos são
contra umidade e choque.

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5.9.1.11.2 As dinamites e os ios devem ser armazenados em paióis diferen


tes.

5.9.1.11.3 Nas pilhas de explosivos e acessórios devem ser afixadas fichas nas
quais constem a espécie do material e ote do mesmo.

5.9.1.11.4 Os intervalos entre as pilhas dos lotes devem ser, no mTnimo, de


0,50 m.

5.9.1.11.5 Os lotes devem ser di , nos paióis e depósitos, de tal modo


que torne fãcil a retirada dos mais anti

5. A altura da pilha deve permitir que fique um espaço de, pelo menos,
1.11.6
0,70 m entre ela e o teto, a fim de evitar que o material sofra a influência
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da temperatura.

5.9.1.11.7 A distância entre as e as pilhas deve ser de 0,70 m.

5.9.1.11.8 Devem ser pintadas faixas brancas nos pisos escuros e pretas nos ela
ros, nas áreas reservadas à circul e delimitando espaços junto às portas.
A cor amarela só deve ser usada em si especiais de risco (Ver NBR 7195).

1.11.9 As embalagens vazias •


ser destruldas • e•
por queima nao devem ser
5
aproveitadas ou reparadas.

5 .1.11.10 Os explosivos e detonadores devem ser mantidos separados até o últi


mo momento.

5.9.1.11.11 Não se deve guardar em paiol de explosivos nenhum objeto estranho,


com exceção de carretas de alumfnio tidas.

5.9.1.11.12 Os cordéis detonantes ser armazenados em paiol de explosivos,


ou em paiol de espoletas, sendo rida a armazenagem com explosivos.

5. 1.t1.13 As caixas de dinamite devem ficar com as tampas para cima.

5.9.1.11.14 Os barris de pÓlvora negra ser guardados em pé ou deitados.


Se ficarem de pé, devem ser cal para evitar a penetração de umidade e, se
ficarem de lado, devem ter as costuras para baixo. Os barris de pólvora negra de

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54 NBR 7678/1983

vem ser rolados ou sacudidos cada 30 ou 60 dias, para impedir a aglutinação de


pólvora.

5.9.1.11.15 As caixas de explosivos não devem ser abertas ou pregadas no inte-


rior de um paiol, nem a menos de 15 m de distância dele.

5.9.1.11.16 Não é permitido escorvar explosivo dentro de paiol, ou guardar ex


plosivo escorvado em paiol.

5.9.1.11.17 Os cartuchos de explosivos ou os acessórios não devem ficar soltos


no paiol e sim mantidos dentro de caixas tampadas.

5.9.1.11.18 No caso de haver necessidade de iluminação artificial, a única fon


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te de luz permissível é a das lanternas portáteis de pilha.

5.9.1.11.19 Não é permitido fumar nem carregar caixas de fósforo ou isqueiro


no interior de paióis ou nas suas imediações.

5.9.1.12 De8contaminaçãO de paiói8


5.9.1.12.1 Em estocagem prolongada em ambientes úmidos pode ocorrer exsudação
de nitroglicerina (extremamente perigosa), ou de sais (não apresenta risco). E
necessário, pois, saber distinguir o tipo de exsudaçãoque esteja ocorrendo. Pa
ra isso, deve ser realizado um dos seguintes ensaios:

a) ensaio de gota,
- consiste em colher parte do líquido exsudadosobre uma folha de
papel parafinado. Se for nitroglicerina, forma-se uma mancha
escura; se for exsudaçãosalina, formam-se gotas distintas de
líquido sobre o papel;

b) ensaio de detonação,
- com um alfinete, retira-se uma ou duas gotas, no máximo, do Ir
quido exsudadoe coloca-se sobre o papel parafinado em uma pla-
ca metálica. oá-se uma martelada: se for nitroglicerina, deve
ocorrer uma pequena explosão;

c) ensaio do copo d'água,


- em um copo transparente, com água, colhe-se parte do líquido
exsudado.Sefor nitroglicerina, esta se deposita no fundo do
copo; se for exsudação sa 1ina (ni tratos) t a água do copo turva-
se; se for óleo ou parafina, o líquidO sobrenada.

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NBR 7678/1983 55

5.9.1.12.2 As providências seguintes referem-se ao modo especial de fazer a


descontaminação:

a} Trocar a serragem que estiver no paiol por nova, e queimar a an


tiga;
b) Verificar se existe mancha no chão, paredes e madeiramento do
paiol. Em caso positivo, lavar com solução a 10%, em massa, de
soda cáustica, ou com uma solução da seguinte composição:
I i t ro d' água
litro de álcool metflico
500 g de sulfito de sódio
A solução deve ser espalhada sem esfregar. Em seguida, deve co
locar-se serragem em cima e varrer-se cuidadosamente. Finalmen
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te, deve-se lavar com água em abundância;


c} Para descontaminação de pessoas, deve lavar-se a parte afetada
com solução de álcool-acetona (1:1), apôs lavar com água em a-
bundância e sabão.

5.9.1.13 DestPUiçãO de dinamites e acessóPios


5.9.1.13.1 A destruição ~eve ser feita por queima (combustão).

5.9.1.13.2 Os explosivos, depois de retirados de seus recipientes, devem ser


espalhados em camadas pouco espessas, com o máximo de 10 cm de largura, sobre
uma camada de material inflamável (serragem). Sobre o explosivo derrama-se um
insensibilizante (óleo diesel). A iniciação ã queima é feita por rastilho de
5 m de comprimento, no mfnimo.

5.9.1.13.3 A quantidade máxima de explosivos de cada vez deve ser de 50 kgo

5.9.1.13.4 Durante a operação de destruição, todo o pessoal deve estar abri-


gado, a distância fora do raio de ação da queimao

5.9.1.13.5 O material que aguarda destruição deve ficar protegido e afas-


tado 100 m. no mfnimo, do local da destruição.

5.9.h 13.6 O local de destruição deve distar, no mfnimo, 700 m das estradas,
caminhos, habitações ou regiões que não devem ser atingidas, e o local deve es
tar limpo, num raio de 70 m, de folhagem, capim seco ou outro qualquer mate-
rial combustTvel.

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5.9.1.13.7 O local de destruição deve ser molhado no fim de cada operação.

5.9.1.13.8 Devem ser previstos meios para combater possTveis incêndios na vege-
tação das adjacências do local de destruição.

5.9.1.13.9 Quando o material é queimado em frações sucessivas, devem ser toma-


das precauções para que uma fração não seja inflamada pelo calor ou resTduo em
combustão da carga anterior. rrecomendável utilizar locais diferentes para cada
carga.

5.9.1.13.10 As caixas que tenham contido explosivos devem ser destrurdas por
queima ao ar livre. Não devem ser queimadas em fogões ou fornalhas de aquecime~
to.
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5.9.1.14 Destruição de póZvora negra


5.9.1.14.1 O método seguro consiste em mergulhar n'água. O nitrato sendo disso)
vido, a pólvora torna-se ineficiente. Os barris vazios de pÕlvora negra devem
ser lavados abundantemente.

5.9.1.14.2 Outro método é o da combustão. Consiste em espalhar a pólvora em te!.


reno limpo, sem fendas ou depressões, em faixas de aproximadamente 5 cm de larg~
ra, distantes entre si de 3 m, no mTnimo. A queima é iniciada com um yastilho de
material combustTvel com 10 m de comprimento, no mTnimo.

5.9.1.15 Destruição de póZvora qulmica


5.9.1.15.1 Deve proceder-se como indicado em 5.9.1.14.2.

5.9.1.15.2 Para quantidades superiores a 2 000 kg é aconselhável fazer a combus


tão em pequenas valas abertas no terreno.

5.9.1.15.3 Antes de iniciada a combustão, o pessoal deve estar abrigado a uma


distância mTnima de 100 m.

5.9.1.15.4 As cargas de projeção devem ser destaúTdas somente depois de reti-


radas de seus invólucros e estes, depois de wazios, devem ser lavados ou quei-
mados.

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NBR 7678/1983 57

5.9.2 ~popte
5.9.2."1 Aspeotos oonstrutivos dos vetcuZos
Devem ser de construção robusta e estar em perfeitas condições de funcionamento.
Ter assoalho bem vedado, de madeira ou metaJ que não origine centelhas, e ser do
tado de paredes laterais para impedir a queda da carga, ou então ter a carroça-
ria inteiramente fechada. Não devem haver partes metálicas descobertas em conta
to com as caixas, com exceção dos caminhões em carroçaria de alumTnio. A JocaJi
zação da bateria e da fiação elétrica deve ser tal que impeça qualquer possibill
dade de contato com as embalagens de explosivos. Toda a fiação deve estar em pe~
feitas condições, firmemente fixada em posição e dotada de isolamento correto pa
ra eliminar qualquer possibilidade de curto-circuito e fogo.

5.9.2.2 Reoomendações ge~ais pa~a o tPanspo~te de explosivos:


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a) o material deve estar em bom estado e acondicionado em embalagem;


b) devem-se verificaras condições de segurança de todos os equipamentos
empregados no serviço de transporte;

cl deve-se utilizar sinalização adequada, como bandeirolas e placas de


aviso, afixadas em lugares visrveis, com os dizeres "PERIGO-EXPLOS!
VO I !;
d) o material deve ser disposto de maneira a facilitar sua inspeção;
e) os explosivos e os detonadores só podem ser transportados separada-
mente;
f) em caso de necessidade, deve-se proteger o material contra a umidade
e a incidência direta dos raios solares, cobrindo·o com uma lona a-
propriada;
g) deve-se proibir a utilização de luzes não protegidas, fósforos, is-
queiros, dispositivos ou ferramentas capazes de produzir chama ou
centelha no transporte.

5.9.2.3 Reoomendações ge~ais aplioáveis pa~ t~anspo~te de exptosivos po~ via


férrea (Ver NBR 5930):

a) os vagões que transportarem explosivos devem ficar separados da loco


motiva ou de vagões de passageiros, no mTnimo, por três carros;
b) os vagões devem ser limpos, inspecionados antes do carregamento e de
pois da descarga do material. No caso de haver derramamento deve-se
remover e eliminar o material derramado;

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58 NBR 7678/1983

c) os vagões carregados com explos vos não devem permanecer nas areas
.
dos paióis ou depósitos, para evitar que sirvam como intermediários
na propagação das expl
d) as portas dos vagões ca devem ser fechadas, lacradas e sina
lizadas como indicado em 5 - c);

e) as portas dos paióis devem ser conservadas fechadas, ao se aproximar


a composição, e só podem ser rtas depois de retirada a locomoti-
vai
f) as manobras para engate e -
te dos vagoes devem ser feitas sem
choque;
g} o trem especial para taa de explosivos nao pode parar ou pe~

manecer em plataforma de es e sim em desvios afastados dos lo


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cais povoados.

5.9.2.4 nel7PGrF! para o transporte


a) antes de sua utilização, os los destinados ao transporte de ex-
plosivos devem ser vistoriados exame de circuitos elétricos,
freios, tanques de combust 1, estado da carroçaria e dos extinto-
res de incêndio, bem como ver f quanto à existência de corta-
-chamas no tubo de descarga;
b) os motoristas devem ser instru quanto aos cuidados a serem obse~
vados, bem como o manejo equipamento de proteção contra incêndio.

c} a carga explosiva deve ser fi firmemente ao veTcul0 e coberta


com lona impermeável resistente ao ~ogo, não podendo ultrapassar a
altura da carroçaria;

d) quando em comboios. os los devem manter entre si uma distância


de aproximadamente 80 m;
e) a velocrdade dos los deve ultrapassar 40 km/h;
f) as cargas e as viaturas devem ser inspecionadas durante as paradas
previstas. Tais paradas devem ser em lociJ,s afastados de habitações;

para viagens longas, os los devem ter dois motoristas que se r~

vezem;
h) nos casos de enguiços nos los, estes não podem ser rebocados.
A carga deve ser baldeada e, durante esta operação, deve-se colocar
sinalização na estrada;

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NBR 7678/1983 59

i) durante o abastecimento de combustível, os circuitos elétricos de i~


nição devem estar desligados;

j) os veículos carregados não podem estacionar em garagens, postos de


serviço, depÕsito ou lugares onde haja risco iminente de incêndio;
I) os veículos, depois de carregados, não devem ficar nas áreas ou pro-
ximidades dos paióis e depÕsitos;
m) em caso de acidente com o veículo, ou colisões com edifícios ou via-
turas a primeira providência deve ser retirar a carga explosiva, a
qual deve ser colocada a distância mínima de 60 m do veículo ou a - -
reas habitadas;

n) em caso de incêndio no veículo que transporte explosivos, deve-se in


terromper o trânsito e isolar o local;
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o) é proibida a presença de estranhos nos veículos que transportem ex-


plosivos.

5.9.2.5 Recomendações gerais aplicáveis ao tpanspopte marltimo, fluvial ou la-


custpe:

a) os explosivos só podem ser deixados no cais, sob vigilância de guarda


especial, capaz de fazer a sua remoção, em caso de emergência;
b) no caso de carregamento misto, os explosivos só devem ser embarcados
como última carga;
c) o porão ou local designado na embarcação para explosivos deve ser for
rado com tábuas de 0,025 m de espessura, no mínimo, e com parafusos
embutidos;
d) os locais da embarcação por onde tiver que passar o explosivo, tais
como convés, corredores, portalós, devem estar desimpedidos, e suas
partes metálicas que não puderem ser removidas devem ser protegidas
com material apropriado;
e) o local reservado aos explosivos deve ser o mais afastado possível
de casa de máquinas e de caldeiras.

5.9.2.6 PPOcedimentos no t~fego


Devem-se evitar paradas desnecessárias e zonas de trânsito congestionado. Não de-
vem ser feitas paradas em garagens ou oficinas de reparos o

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60 NBR 7678/1983

5.9 .2.7 PJ.·evenção contra incêndio


Os veTculos devem estar equipados com dois extintores de incêndio. Não deve ha-
ver excesso de graxa ou óleo em nenhuma parte da carroçaria, do chassi ou do mo
tore Estas devem estar sempre limpas, a fim de diminuir o risco de incêndio o

5.9.2.8 Pl'ocedimentos no transporte


Não se deve exceder a capacidade nominal da carga do veTcul0 especificada pelo
fabricante .. Não se deve fumar nem transportar nenhuma pessoa além das que sejam
estritamente necessárias para o bom desempenho das operações. O veTculo não deve
transportar qualquer artigo não relacionado diretamente com o próprio transporte
dos explosivos.

5.9.2.9 Carga e descarga


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5.9.2.9.1 Antes de descarregar, deve-se inspecionar a remessa para verificar as


suas condições. Se houver avaria nas embalagens de dinamite. ou pólvora negra, de
modo que possa haver material derramado no chão entre os volumes, o pessoal que
vai descarregar deve ser avisado, para evitar toda e qualquer possibilidade de
fricção, centelhas ou chamas.

5.9.2.9.2 Deve-se verificar, por ocasião de embarque ou desembarque, se o mate


rial confere com a guia de expedição correspondenteo

5.9.2.9.3 Deve-se verificar, quanto às condições adequadas de segurança, todos


os equipamentos empregados nos serviços de carga e descarga.

5.9.2.9.4 Antes da descarga de explosivos, deve-se examinar o local previsto p!


ra armazená-los.

5.9.2.9.5 Nos locais de embarque e desembarque, deve ser proibida a útiJização


de luzes não protegidas, fósforos, isqueiros, dispositivos, ou ferramentas cap~
zes de produzir chama ou centelha.

5.9.2.9.6 Os vagões ou caminhões devem ser calçados, travados e desligados du-


rante a carga e descarga de material.

5.9.2.9.7 Quando, durante a carga ou descarga, for derramado qualquer explosi-


vo, o trabalho deve ser interrompido e só recomeçado depois de limpo o local.

5.9.2.9.8 Deve ser proibida qualquer reparação em avaria das viaturas depois de
iniciado o carregamentoo

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5.9.2.9.9 Salvo em casos especiais, os serviços de carga e descarga de exp l2


sivos devem ser feitos durante o período de 7 ~s 17 horas.

5.9.2.9.10 No desembarque, os explosivos nao podem ser empilhados nas proxi~


dades dos canos de descarga dos caminhões.

5.9.2.10 Proibição de fumar


Não se deve fumar durante o manuseio de explosivos ou em suas proximidades.lsso
se aplica não somente na descarga, como também em qualquer estágio do manuseio:
durante o transporte, distribuição e detonação.

5.~.2.11 Modo de manusear


As caixas ou barris de explosivos devem ser semp~e levantadas e pousadas com
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cuidado, nunca sendo arrastados uns sobre os outros, nem deixados cair de uma
pi lha para outra. Não se devem usar ganchos ou ferramentas metálicas no manu-
seio de explosivos, havendo apenas uma exceção, que é a utilização de transpor-
tadores de alumínio para a descarga.

5.9.3 Precauções gerais


5.9.3.1 Deve haver o menor número possível de pessoas manuseando explosivos.

5.9.3.2 O pessoal deve ser devidamente treinado para tal finalidade.

5.9.3.3 Os paióis devem ter encarregados, nao sendo outras pessoas autorizadas
a receber ou entregar explosivos e acessórios de detonação.

5.9.3.4 Quando uma equipe trabalha em conjunto, é necessário haver uma divisão
perfeitamente definida de tarefas no carregamento, transporte de explosivos e
acessórios, abertura de caixas, escorvamento, tamponamento, ligação dos circui
tos de fogo e detonação, de modo que toda a equipe saiba exatamente quais sao
as tarefas de cada um.

5.9.3.5 Todaó.as pessoas estranhas ao trabalho devem ficar afastadas do local.

5.9.3.6 As pessoas que lidam com explosivos, além do conhecimento e experiên-


cia adequados, devem possuir nível suficiente de intel igência e bom sendo, e se-
rem familiarizados com explosivos, compreendendo o que ê seguro e o que é perl
goso no seu manuseio.

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5.9.3.7 Deve-se realizar um processo instrutivo e educativo, com promoçao


de reuniões e aulas sobre segurança com explosivos, afixação de cartazes com
regras de segurança e distribuição de instruções escritas.

5.9.3.8 Deve ser proibido portar material para fumo, isqueiro e fôsforo ou
produzir qualquer tipo de chama ou centelha, nas áreas em que se manipule ou
armazene explosivos.

5.9.3.9 Deve-se remover toda a lama ou areia dos calçados, antes de entrar em
locais onde se armazenem ou se manuseiem explosivos.

5.9.3.10 t proibido o manuseio de explosivo exposto com ferramentas de metal


que possam produzir centelha.
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5.9.3.11 Não se deve permitir o transporte e armazenagem conjunta de explos!


vos de ruptura e de outros tipos, especialmente os iniciadores, com exeeção do
estabelecido em 5.9.1.11.12.

5.9.3.12 Deve-se proibir o transporte de explosivos expostos com equipamento


movido a motor de combustão interna.

5.9.3.13 E proibido a menores de 18 anos o manuseio de explosivos, ou perma-


nência nas imediações de locais em que são aplicados.

5.9.3.1q Os preparativos na área de detonação devem atender ao seguinte:

a} a delimitação da área de detonação (onde pode haver risco de feri


mento em pessoas e danos a equipamahtos) deve ser determinada com
base em experiência adquirida em detonações anteriores, dando-se
sempre uma considerável margem de segurança;

b) o local de detonação deve ser determinado de modo a apresentar o


menor risco possTvel para edificações ou propriedades adjacentes;

c) se houver mais de uma detonação na área, esta deve ser limpa, de


modo a detectar qualquer quantidade de explosivos não detonados;

d) um furo que anteriormente foi carregado com explosivos nao deve


ser aprofundado;

e) todo o pessoal e equipamento desnecessário deve ser evacuado da


área de explosão, antes do transporte do explosivo;

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NBR 7678/1983 63

f) quando for usado tamponamento, o material deve ser transportado pa-


.
ra a area, antes dos explosivos;

g) deve-se deixar intervalo entre os trabalhos das turmas de furação e


carregamento, a fim de evitar furos quentes, estabelecendo-se um p~
rTodo de resfriamento do furo nunca inferior a 1 hora;
..
h) quando houver necessidade de carregamento logo apos a furação, a
temperatura do furo deve ser cuidadosamente verificada, sustando-se
o carregamento de qualquer tipo de dinamite, se houver temperaturas
0
maiores do que 55 C;

i) para casos em que se requeira o carregamento mesmo quando a temper~


tura for superior a 55 0 C, deve-se consultar o fabricante para a in-
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dicação de processo especial;

J) quando uma frente de trabalho for carregada com explosivos sensT-


veis e espoletas, principalmente espoletas elétricas, não podem ser
.
permitidas quaisquer outras atividades, na area, como, por exemplo,
-
operaçao de escavadeira ou equipamento de transporte;

1) devem-se distribuir os vigilantes em número suficiente para asse9~


rar a evacuação da área de detonação;

m} deve-se prouidenciar proteção ou abrigo adequado para todo o pes-


..
soaI ou equipamento que tiver de permanecer na areaj

n) deve-se estabelecer um sistema de aviso por apitos, sirenas ou buzi


nas;

o) devem-se envidartodos os esforços no sentido de planejar o carreg!


mento de uma explosão a céu aberto, levando em conta os retardos i-
nevitáveis, de modo que ela possa ser detonada com dia claro.

5.9.3.15 Para o retorno ã área de fogo devem ser obedecidas as seguintes pres-
crições:

a) ninguém pode retornar ao local de fogo antes de decorrido tempo su-


ficiente para se dissipar completamente a fumaça, a poeira, e os 9!
ses tõxicos da explosão, principalmente em serviços subterrâneos;

b) no trabalho subterrâneo, a primeira pessoa a se aproximar do local


depois de uma detonação deve ir munida de uma barra de madeira

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64 NBR 7678/1983

ou metal para sondar as paredes e tetos das galerias, desalojando


as ped~as soltas;

c) nas detonações subterrâneas, o retorno a


..
area pode ser abrevi ado
por ventilação adequada. As condições de trabalho nas operaçoes -
-
podem ser melhoradas, molhando-se com agua a frente de trabalho
e a pilha de material desmontado. Essa umidade auxilia a assentar
a poeira e a fumaça, melhorando a visibilidade;

d) quando se empregar espoletas elétricas, deve-se assegurar que os


fios de ligação de todas as fontes de alimentação estejam desli-
gados, antes de regressar à área de detonação;

e) a investigação de que toda a carga foi detonada e a correção de


qualquer defeito por pessoa habilitada, que deve realizar seu tra
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balho de maneira metódica, sem a interferência de outra pessoa;

f) suspeitando-se ou notando-se que houve queima em vez de explo-


são de uma carga, ninguém deve se aproximar do local durante pelo
menos t hora. Os gases produzidos pela queima de um explosivo sao
altamente tóxicos, de modo que o local deve ser muito bem venti-
lado, antes que se dê permissão para aproximação.

5.9.4 Contro~e de vibração


5.9.4.1 Para evitar danos à obra e a terceiros, devido às vibraçÕeS resultan-
tes de detonações de explosivos, deve ser consultada firma especializada para
orientar o plano de fego.

5.10 Rampas, p~atafo~as e tapumes


5.10.1 As rampas usadas para trânsito de caminhões devem ter largura mTnima de
4 m e guarda-rodas de no mTnimo 0,20 m de altura. Estes guarda-rodas quando
de madeira devem apresentar seção transversal mTnima de 0,20 m x 0,20 m, e ser
devidamente fixados às bordas.

5.10.2 As rampas usadas para passagem de pessoas devem apresentar guarda-cor-


pos que possam funcionar como corrimão em ambos os lados.

5.10.3 Nas rampas com inclinação superior a 18°, devem ser fixadas peças trans
versais, espaçadas de 0,40 m, no máximo, para servir de apoio aos pés.

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NBR 7678/1983 65

5.10.4 As rampas e plataformas devem ser mantidas em perfeitas condições de fun-


cionalidade e segurança, sendo inspecionadas freqUentemente.

5.10.5 As rampas e as plataformas devem ser construTdas de maneira a resistir


aos esforços oriundos de carregamento trabalho.

5.10.6 As rampas e as plataformas provisórias devem ser construTdas de material


escolhido cuja resistência assegure a estabilidade desejável, sendo vedado o uso
de materiais deteriorados ou suspeitos.

5.10.7 Os pregos usados na construção de rampas e plataformas devem ser de di-


mensão e resistência adequadas, em número suficiente e colocados, na medida do
possTvel, de maneira a evitar esforços tração na direção de fixação.
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5.10.8 As rampas e as plataformas provisórias devem ultrapassar seus suportes


de pelo menos 0,15 m, sem que, no entanto, os balanços ultrapassem 0,20 m.

5.10.9 Não se deve permitir acúmul0 de entulho, ferramentas ou materiais sobre


rampas e plataformas.

5.10.10 Os corrimãos e guarda-corpos rampas e plataformas devem ser cons·


truTdos de material resistente e capazes de suportar uma força horizontal de
1000 N aplicada no travessão superior, em qualquer direção.

5.10.11 Os guarda-corpos devem ser construTdos com dois travessões. O superIor


deve estar a uma altura entre 0,90 m e 1,20 m em relação ao piso e deve ter uma
seção transversal mTnima. em caso de madeira, de 0,05 m x 0,10 m. O travess:o tn
termediãrlo deve ser colocado a meia altura e, em caso de madeira, deve ter uma
seção transversal mTnima de 0,05 m x O, m. Os montantes de apoio devem estar es
paçados de, no máximo, 2,5 m e, em caso de madeira, devem apresentar seçao
transversal mTnima de 0,05 m x 0,10 m.

5.10.12 No caso em que os travessões superiores de guarda-corpos de rampas e pl!


taformas também forem usados como corrimãos, a parte superior deve ser lisa, bo-
leada e livre de defeitos.

5.10.13 As rampas e as plataformas provisórias devem estar assentadas sobre a-


poios seguros e resistentes para que não haja instabilidade durante a passagem
de pessoas ou veTcuJos.

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66 NBR 7678/1983

o
5.10.14 Não se devem construir rampas com live de mais de 30 .

5.10.15 Em todo o perTmetro de constru de edifTcios de mais de quatro pavi-


mentos ou altura equivalente, é obri ~ ia a colocação de plataformas princi-
pais de proteção, em balanço, na altura da segunda laje e repetidas a cada doze
lajes. (Ver Figura 4.)

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Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77

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FIGURA 4

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NBR 7678/1983 67

5.10.15.1 A contagem dessas lajes e


. ita a partir do nTvel do terreno •

5.10.15.2 A plataforma principal deve ter 3 m de largura e um complemento de


0,80 m a 45 0 , na sua extremidade.

5.10.15.3 A plataforma principal deve ser colocada Jogo após a concretagem da


laje imediatamente superior e retirada somente após o término do revestimento
externo, acima desta plataforma.

5.10.16 Devem ser colocadas, também, plataformas secundárias de proteção, em


balanço, na altura da quinta, oitava e ima primeira lajes.

5.10.16.1 A plataforma secundária ter 1,40 m de largura e um complemento


de 0,80 m a 45 0 , na sua extremidade.
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5.10.16.2 As plataformas secundárias devem ser colocadas logo após a concreta


gem da 1 imediatamente superior e retiradas somente quando iniciado o reves-
timento externo.

5.10.16.2.1 Cada plataforma secundária pode ser retirada antes de iniciado o


revestimento externo, desde que a da periferia até a plataforma imedia
tamente superior esteja conclufda.

5.10.17 Todo o perímetro de constru de ediffcios, a partir da segunda plat!


forma principal, além do disposto nos itens anteriores deste capítulo, deve ser
fechado com tela.

5.10.17.1 A tela deve ser de arame lvanizado n? 14, no mínimo, e com malha
de 3 cm, no máximo, ou outro material de resistência equivalente.

5.10.17.2 A tela deve ser colocada 1 apos a concretagem da laje imediatame~


te superior e deve estar afastada de 1, m da face externa do edifTcio, fi-
xada de duas em duas lajes, e reti somente quando iniciado o revestimento
externo.

5.10.17.2.1 Cada lance de tela pode ser retirado antes de iniciado o revesti-
mento externo, desde que a vedação periferia, até a plataforma imediatamen-
te superior, esteja concluída.

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68 NBR 767811983

5.10.18 Nas construç6es cujos pavlmentos mal altos estejam recuados (torre ou
l~mina), deve ser aplicado o disposto nos rtens anteriores deste caprtulo, con
siderando-se a primeira laje, do corpo recuado. para a colocaç~o da plataforma
principal. (ver Figura 5).

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I I
I
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FiGURA 5

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69

5.10.18.1 O disposto em 5.10.16 deve ser apl ic"do na quarta, sétima e décima
lajes do corpo recuado.

5.10.18.2 O disposto em 5.10.17 deve ser aplicado a partir da decima-terceira


laje do corpo recuado.

5.10.19 Nas construções de três ou mais pavimentos, executados no alinhamento


do logradouro, deve ser construída galeria (passagem coberta), sobre o passeio,
limitada ã largura máxima de 3 m, al das proteções previstas em 5.10.16 e
5.10.17.

5.10.20 Nas obras de reforma de prédios, no alinhamento do logradouro e que


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impliquem em trabalhos na fachada, aplica-se também o disposto em 5.10.19.

5.10.21 As plataformas deproteção devem ser mantidas sem nenhuma sobrecarga


que prejudique a estabilidade de sua estrutura.

5.10.22 A fixação do suporte de plataforma em balanço, nao deve ser feita uni
camente por meio de estroncas.

5.10.23 E obrigatória a colocação de tapumes, sempre que se executarem obras


de construção, demolição ou reparos.

5.10.23.1 Os tapumes devem ser construídos de forma a resistir ao impacto de


no mínimo 600 Pa (60 kgf/m 2 ) , e observar a altura mfnima de 2,5 m em relação ao
nível do passeio.

5.11 Esoadas, passagens e

5.11.1 Generalidades

5.11.1.1 As escadas, passagens e rampas provisórias, para circulação de pe~

soas e materiais, devem ser de const sólida, dotadas de rodapé e guarda-


corpo.

5.11.1.2 A alvenaria das escadas dos prédios em construção deve ser executada
logo após a concretagem do lance de escada imediatamente superior.

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70 NBR 7678/1983

5.11.1.2.1 Caso não seja iniciada esta alvenaria, as escadas devem ser prote-
gidas por guarda-corpo provisario.

5.11.1.3 1\ transposição de pisos com d rença de nfvel superior a 40 cm, deve


ser feita através de degraus, escadas ou rampas. não sendo permitido saltar ou
utilizar cordas para esse fim. A existência de elevadores não invalida o estabe
lecido neste subitem.

5.11.1.4 Quando os trabalhos em uma construção houverem progredido até a altu


ra de 20 m e nao "- tenha sido poss construir escadas permanentes para
todos os niveis, devem-se construir escadas provisarias em todos os pavimentos
onde não houver escadas permanentes.
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5.11.1.5 Não se deve depositar ferramentas ou materiais em degraus de escada.

5.11.1.6 fl pintura das escadas não deve torná-Ias escorregadias.

5.11.2 Escadas de mao


5.11.2.1 As escadas de mao de madeira devem ser fabricadas com material de boa
qualidade e sem defeitos ou sinais de deter oração.

5.11.2.2 As escadas de mao nao devem ser fabricadas com peças apresentando a-
restas vivas, farpas ou saliências.

5.11.2.3 O espaçamento de degraus de de mao deve ser uniforme e nao

exceder 30 cm.

5.11.2.4 Os degraus devem ser firmemente encaixadOS nos montantes, onde devem
penetrar, no mlnimo, 0,015 m sem que, no entanto, os orifTcios de encaixe a-
travessem o montante ou se aproximem de suas bordas a ponto de prejudicar-lhes
a resistência.

5.11.2.5 As escadas de mao portáteis simple nao devem ter mais de 7 m.

5.11.2.6 A distância entre montantes de escada de mão portáteis simples deve


aumentar progressivamente em direção ã base, devendo os montantes formar ângu-
los iguais com a vertical.

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NBR 7678/1983 71

5.11.2.7 A distância entre montantes, na base, deve ser, no mTnimo, de 0,35 m,


para escadas de até 3 m de comprimento. Para escadas de mais de 3 m de comprime~
to essa distância deve ser aumentada, progressivamente, de 0,02 m para cada me-
tro adicional.

5.11.2.a As escadas de mao portáteis (simples, de extensão ou conjugáveis) de-


vem ficar inclinadas de forma a que a distância horizontal da base ã linha de
prumo que passa pelo apoio superior seja um quarto da distância entre a base e e
apoio slJperior.

5.11.2.~1 Na impossibilidade de colocar a escada na inclinação recomendada, po-


dem tolerar-se pequenas alterações de inclinação, desde que sejam amarradas para
evitar tombamento para trás (caso estejam mais próximo da vertical) ou escoradas
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para evitar escorregamento (caso estejam mais próximo da horizontal).

5.11.2.10 O escoramento de escadas de mao portáteis deve ser seguro, estável e


resistente e, se forem usados calços, devem eles ser fixados firmemente, para e-
v i tar es,corregamento.

~.11.2.11 As escadas portáteis devem apresentar, nos pés, dispositivos antider


rapantes e/ou perfurantes a serem usados conforme a natureza do piso.

5.11.2.12 As escadas de mao portáteis devem ser fixadas com travas laterais ao
apoio superior, que devem resistir aos esforços provocados pela escada Ocupada.

5.11.2.13 Em construções que tenham altura superior ã correspondente a dois p~


vimentos devem-se, sempre, usar escadas distintas para subida e descida. Quando
for necessário usar uma única escada, ela deve ser suficientemente larga e dis-
por de montante intermediário, sendo assinalados os sentidos de subida e des
cida.

5.11.2.14 Não se devem usar escadas com defeitos, tais como degraus ou montan-
tes rachados. Qualquer ponta de prego saliente deve ser imediatamente martelada
ou arrancada.

5.11.2.15 Não se devem usar escadas de mao com montante único.

5.11.2.16 Não se devem emendar escadas de mão nao conjugáveis.

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72 NBR 7678/1983

~.11.2.17 Não se deve subir em escadas de mao carregando ferramentas ou mate-


riais, que devem ser içados, em separado.

5.11.2.18 Não se devem colocar escadas de mão:

a) nas proximidades de portas ou circulações;


b) em poços oe torres de elevadores, a não ser em casos de absoluta
necessidade;
c) em qualquer lugar onde haja possibilidade de queda de objetos ou
materiais.

5.11.2.19 Não se devem executar trabalhos pisando sobre um dos dois últimos de
graus de escadas de mão portáteis.
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5.11.2.20 Quando a escada de mao portátil for utilizada para acesso a um piso
mais elevado os montantes devem ultrapassar de 0,90 m o nTvel desse piso.

5.11.2.21 Não se devem usar escadas de mao portáteis extensTveis com mais de
18 m de comprimento, quando totalmente estendidas.

5.11.2.22 Não é permitido o uso de escadas de mao extensTveis compostas de


mais de duas seções.

5.11.2.23 As escadas de mao extensTveis, sem prejuTzo de outras exigências, de


vem possuir:

a) roldanas, guias e ancoragens adequadas;

b) duas trancas automáticas;

c) corda para a manobra de extensão.

5.11.2.24 As trancas e guias de ferro das escadas de mao extensTveis devem es


tar dispostas de tal maneira que a escada apresente a mesma resistência que uma
escada simples de igual comprimento.

5.11.2.25 As cordas usadas para estender escadas devam ser inspecionadas fre-
qUentemente.

5.11.2.26 As escadas de mao portáteis conjugáveis nao podem ter comprimento to


tal maior que 9 m.

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NBR 7678/1983 73

5.11.2.27 As partes da base e intermediárias de escadas de mao conjugáveis nao


podem ter mais que 2,0 m de comprimento. A parte superior não deve ter mais que
3,0 m de comprimento. As conexões não podem ter menos que 0,30 m de comprimento
e devem ser resistentes e rTgidas.

5.11.2.28 A al~ura máxima de uma escada de abrir é de 6 m.

5.11.2.29 As escadas de abrir devem ser construTdas de tal maneira que, quando
abertas, os degraus fiquem nivelados, sendo que a peça que contém os degraus de
ve ficar inclinada na relação 1 na horizontal para 3,5 Ra vertical e a peça de
apoio na relação 1 na horizontal para 6 na vertical.

5.11.2.30 A distância na base entre as duas peças das escadas de abrir deve
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ser de, no mfnimo, 0,15 m para cada 0,30 m de altura da escada.

5.11.2.31 A distância mrnima entre montagens de escadas de abrir no último de-


grau (topo da escada), deve ser de 0,30 m, aumentando essa distância, progressl
vamente, em direção ã base, de 0,05 m para cada 0,30 m na altura.

5.11.2.32 As escadas de abrir devem ser providas de dispositivo que as mante-


nham corretamente abertas.

5.11.2.33 As escadas de abrir devem ser rTgidas, estáveis e seguras.

5.11.2.34 As escadas fixas (tipo lide marinheiro ll ) com mais de 6 m de altura,


devem ser providas de gai~las protetoras, estendendo-se de 2m acima da base até
1 m acima do último degrau.

5.11.2.35 As gaiolas protetoras devem ser de metal e seguramente fixadas ã es


ff •
cada. Devem apresentar largura mTnima de 0,60 m, projetando-se de, no mlnlmo,
0,50 m e, no máximo, 0,60 m da face da escada.

5.11.2.36 Deve haver plataformas intermediárias para cada lance de 10 m.

5.11.2.37 As plataformas intermediárias devem ter, no mTnimo, 0,90 m x 0,70 m,


com guarda-corpos de acordo com esta Norma.

5.11.2.38 Os montantes dessas escadas devem ultrapassar as plataformas de no


mTnimo 1 m.

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74 NBR 7678/1983

5.11.2.39 Deve haver um espaço livre de no mTnimo 0,75 m entre a escada e


qualquer obstáculo do lado da utilização. O espaço livre do outro lado deve
ser de, no mTnimo, 0,15 m.

5.11.2.40 Essas escadas devem ser seguramente fixadas no topo e na base e,


quando com altura superior a 5 m, a cada 3 m, por apoios resistentes.

5.11.2.41 A distância mTnima entre montantes dessas escadas deve serde30 cm,

5.11.3 Esoadas provisórias


5.11.3.1 As escadas provisórias devem ser mantidas em posição até que sejam
construTdas escadas ou rampas permanentes.
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5.11.3.2 As escadas provisórias devem ser construTdas de forma que resistam,


com segurança, aos esforços provenientes de uma carga de pelo menos 3000 N.

5.11.3.3 As dimensões dos degraus de escadas provisórias devem ser compatT -


veis com as normas e especificações para escadas permanentes.

5.11.3.4 As escadas provisórias devem ter, no mTnimo, 1 m de largura e nao -


devem atingir altura maior do que 4 m, sem que haja patamar intermediário.

5.11.3.5 As portas e janelas não devem abrir diretamente sobre escada provi-
sória, salvo quando houver entre elas e a escada afastamento que evite serem
as pessoas atingidas pelas suas folhas.

5.11.3.6 As escadas e plataformas provisórias, nao cercadas por paredes late


rais, devem apresentar corrimãos e guarda-corpos de acordo com o especificado
nesta Norma.

5.11.3.7 Devem ser construídos guarda-corpos com corrimãos provisórios de am


bos os lados para escadas de caráter permanente que. não terminadas. ainda nao
disponham de proteções laterais definitivas.

5.11.3.8 Os guarda-corpos e corrimãos de escadas e plataformas provisórias de


vem ser constru.fdos·~OlÍtQr.~espéclfi:cadó em 5'•. 10 para rampas e plataformas.

5.11.3.9 Nas escadas provisórias, com mais de 2 m de largura, deve haver cor-
rimão intermediário.

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5.11.3.10 As escadas provisórias devem ser mantidas limpas, desobstruídas e


em condições de funcionalidade e segurança.

5.11.4 Passagens

5.11.4.1 Os vaos de acesso às caixas de elevadores devem ter proteção prov i s,ª-
ria, atê a colocação definitiva das portas.

5.11.4.2 Os poços dos elevadores devem ser assoalhados de três em três lajes,
a partir da sua base, com intervalo maximo de dez metros.
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5.11.4.3 Os poços dos elevadores devem ser mantidos assoalhados durante a colo
L
caçao de formas e a desforma da laje imediatamente superior.

5.11.5 Aberturas

5.11.5.1 As aberturas nos pisos devem ter fechamento provisório, exceto se uti
1izadas nas passagens de materiais e equipamentos, quando devem ser protegidas
por meio de guarda-corpos ou outros dispositivos de segurança.

5.11.5.2 O prisma interno de ventilação deve ser mantido assoalhado no nível da


laje imediatamente superior ã que estiver com a alvenaria concluída.

5.11.5.3 A alvenaria de periferia dos prédios em construção deve ser executada


logo apôs a desforma da laje imediatamente superior. Caso não seja iniciada esta
alvenaria, a periferia deve ser protegida por guarda-corpos ou cordas, em dois
níveis.

5. 12 Andaimes

5.12.1 Classificação

5.12.1.1 Para os efeitos desta Norma, os andaimes c1assificam~se em:


a) andaimes simplesmente apoiados,
- fixos;
- moveis;

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76 NBR 7678/1983

b) andaimes suspensos mecânicos,


- leves;
- pesados;

c) anda imes em ba lanço.

5.12.1.2 Andaimes simplesmente apoiados são aqueles cuja estrutura trabalha


simplesmente apoiada, podendo ser fixos ou deslocarem-seno sentido horizontal.

5. 12. 1 .3 Andaimes suspensos mecânicos sao aqueles em que o estrado e susten


.
tado por travessas de madeira ou de aço, e elevados por meio de cabos de aço,
movimentando-se no sentido vertical com auxTlio de guinchos. Classificam-se em
leves e pesados, sendo que:
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a) os andaimes são considerados leves quando es~rutura e dimensões


permitem suportar, além do peso próprio, cargas acidentais de no
minimo 850 Pa (85 kgf/m 2 ) e no máximo a permanência de duas
pessoas na plataforma útil de trabalho com o material apenas ne-
cessário para execução de pequenos serviços de reparos, pinturas,
limpeza e manutenção;

b) os andaimes sao considerados pesados quando estrutura e di


mensoes permitem suportar, além do peso próprio, uma carga
2
acidental de no minimo 2 000 Pa (200 kgf/m ) e no máximo
2
4 000 Pa (400 kgf/m ).

5. 12.1 .4 Anda i mes em ba lanço sao anda i mes fixos, suportados por v i gamento em
balanço, cuja segurança é garantida por engastamento, ou por qualquer outro
sistema de contrabalançamento no interior do edifTcio.

5.12.2 GeneraLidades
5.12.2.1 Os andaimes devem ser construfdos ou montados sempre que haja neces-
sidade de executar trabalhos em lugares elevados que nao possam ser realizados
com segurança~ a partir do chão, e cujo tempo de duração ou tipo de atividade
nao justifique o uso de escadas com o mesmo objetivo.

5.12.2.2 Os andaimes e seus componentes devem ser capazes de susten-


tar pelo menos quatro vezes a carga máxima de trabalho, respe i tando
o especificado em 5.12.4.4 e 5.12.7.2.

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NBR 7678/1983 77

5.12.2.3 Os andaimes não devem ser sobrecarregados alêm do limite previsto, e a


carga distribuída do modo mais uniforme possível.

5.12.2.4 Os suportes e ancoragens dos andaimes devem ser rígidos, seguros e ca-
pazes de resistir às cargas máximas a que venham a ser submetidos sem recalques
ou deslocamentos.

5.12.2.5 Os materiais utilizados na construção de andaimes devem ser de boa qu~


1 idade e mantidos em perfeitas condições de funcionamento e segurança. Não deve
ser admitido o uso de implementos de madeira ou metal que apresentem sinais de
deterioração, rachaduras, nós, ou quaisquer outros defeitos que possam comprom~
ter suas resistências.
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5.12.2.6 Nunca se deve admitir, nas conexões dos andaimes, que os pregos sofram
esforços de tração na direção de fixação.

5.12.2.7 Nunca se deve deixar que pregos ou parafusos fiquem salientes em andai
mes de madeira.

5.12.2.8 As plataformas dos andaimes que estiverem sendo ocupadas devem ser a-
tingidas por escadas de acesso fixadas à estrutura, ou qualquer outro meio seg~
ro equivalente.

5.12.2.9 Não se deve permitir que pessoas trabalhem sobre andaimes durante tem
pestade ou fortes ventanias.

...
5.12.2.10 Devem ser tomadas precauçoes especiais quando da montagem ou movimen
tação de andaimes, próximo a redes elêtricas.

5.12.2.11 Não se deve permitir sobre as plataformas de andaimes a utilização de


escadas ou caixotes para se atingir pontos mais altos, assim como acúmulo de re~
tos, fragmentos, ferramentas ou outros materiais que possam oferecer qualquer p~
rigo ou incômodo aos trabalhadores.

5.12.2.12 Durante a montagem de andaimes deve ser proibido O acesso aos mesmos
de pessoas estranhas à equipe responsável pela montagem.

5.12.2.13 A montagem e manutenção de andaimes deve ser feita por equipe compe-
tente e experimentada neste tipo de trabalho. Em casos mais complexos deve-se,
de preferência, contratar firmas especializadas.

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78 NBR 7678/1983

5.12.2.14 Quando a estrutura de andaimes for complexa ou inusitada, como em


casos de construção de pontes, viadutos ou obras de contenção de encostas~ de-
ve ser exigido pelas autoridades projeto estrutural completo realizado por en
genheiro habilitado.

5.12.2.15 Nas proximidades de andaimes de madeira devem existir extintores e


ou hidrantes de incêndio apropriados, prontos para uso imediato.

5.12.2.16 Não se deve violar ou neutralizar a açao de qualquer dispositivo de


segurança dos andaimes.

5.12.2.17 Quando houver risco de queda de objetos pesados, detritos, ou lí-


quidos que possam atingir os trabalhadores em plataformas inferiores ou tran-
seuntes, devem ser providenciadas vedações sem frestas ou orifícios e sufici-
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entemente resistentes a impactos.

5.12.2.18 As plataformas de trabalho devem possuir rodapés de 0,20 m de altu


ra mínima e guarda-corpos de 0,90 m a 1,20 m de altura. Quando houver necessi-
dade de trabalho ou movimentação de pessoas debaixo dos andaimes, deve haver
sempre tela protetora de arame n~ 14 e malha de 0,03 m no máximo, admitindo-se
o emprego de outro material de resistência e caracter~stica equivalente.

5.12.2.19 As plataformas ou estrados que nao sejam convenientemente travados


nas extremidades, devem ultrapassar seus suportes de pelo menos 0,15 m, nao se
permitindo, contudo, balanços de mais de 0,20 m.

5.12.2.20 As emendas das pranchas devem ser feitas por justaposição ou de to-
po, havendo, neste caso, uma travessa sob a emenda. As emendas devem ser cap~

zes de resistir com segurança aos esforços a que possam vir a ser submetidas.

5.12.2.21 As pranchas de andaimes devem repousar, sempre que possível, sobre


três travessas, no mínimo, para evitar escorregamento. Quando houver apenas
duas travessas, as pranchas devem ser fixadas nas extremidades.

5.12.2.22 As pranchas de andaimes devem ser colocadas lado a lado sem deixar
vãos ou intervalos, e de modo a oferecer uma superfície horizontal de trabalho
nivelada.

5.12.2.23 As emendas das pranchas devem ser feitas sobre as travessas e nao
nos intervalos entre as travessas.

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NBR 7678/1983 79

5.12.2.24 Os estrados dos andaimes formados por pranchas de madeira devem ter a
espessura mínima de 0,025 m, devendo, além disso, o vão livre das pranchas ser
previsto de acordo com a sua resistência e com as cargas que irão suportar.

5.12.3 Andaimes simpZesmente apoiados


5.12.3.1 Quando houver necessidade de apoiar os montantes diretamente sobre o
solo, deve-se usar uma placa de base capaz de resistir com segurança aos esfor-
ços e de área suficiente para distribuir as cargas ao solo, sem que o mesmo re-
calque ou entre em ruptura.

5.12.3.2 Os andaimes devem ser adequadamente contraventados e fixados ã cons-


truçao de modo a resistir com segurança a todas as solicitações, sem deslocamen
tos ou deformações prejudiciais. Os intervalos entre fixações não devem exceder,
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em hipótese alguma, a 9 m no sentido horizontal e a 8 m no sentido vertical.

5.12.3.3 As plataformas de trabalho devem ter, no mTnimo, 1,20 m de largura.

5.12.3.4 Os mon~antes de suporte de andaimes devem estar perfeitamente apru-


mados.

5.12.3.5 Antes de serem instaladas roldanas ou outros aparelhos de içar mate-


riais, deve-se escolher criteriosamente o ponto de aplicação destes aparelhos,
para nao haver possibilidade de se comprometer a estabilidade e segurança do an
daime.

5.12.3.6 Quando necessário, os andaimes devem ser protegidos contra o impacto


de veTculos e equipamentos.

5.12.3.7 As torres de andaimes móveis nao devem exceder em altura a quatro ve


zes a menor dimensão da base.

5.12.3.8 Os rodTzios das torres de andaimes nao devem ter diâmetro menor do que
0,13 m.

5.12.3.9 Os rodízios dos andaimes devem ser providos de dispositivos de trava


para fixar a torre quando esta não estiver sendo movimentada.

5.12.3.10 Os montantes de andaimes de madeira devem ter uma seção transversal


mTnima de 0,075 m x 0,10 m, até a altura de 12 m e ser de material conforme o es

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80 NBR 7678/1983

pecificado em 5.12.2.5. Acima desta altura os andaimes de madeira devem ser


etados por profissional qualifica

5.12.3.11 Os andaimes tubulares licos com altura superior a 40 m da base,


requerer projeto especTfico por profissional qual ificado.

5. 12.4 Cond:i:ções gemis paro i~rlQ~,~r,~ mecânicos


5.12.4.1 Os andaimes suspensos icos devem incorporar sempre dispositivo de
segurança, independente do mecanismo de acionamento, que evite eventual movimen-
descendente do andaime.

5.12.4.2 As pessoas que trabalhem em andaimes suspensos, a mais de 3 m do solo,


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devem estar sempre equipadas com cintos de segurança, ligados e um cabo Je se-
gurança, a qual deve estar seguramente fixada ã construção ou outra estrutura au
xiJiar apropriada independente da estrutura do andaime.

5.12.4.3 Não se deve permitir a direta de pessoas entre andaimes sus-


pensos independentes, ainda que am no mesmo nTvel. A passagem deve ser fei-
ta através de plataformas fixas, que no mesmo nfvel, ou através do pro-
.
prio piso da construção.

5.12.4.4 Os cabos metálicos usados suspensão de andaimes devem ter uma car
de ruptura cinco Vezes superior à máxima de trabalho e resistência a
2
tração de seus fios de no mTnimo 1 MPa (160 kgf/mm ).

5.12.4.5 Os estrados ou pisos de andaimes suspensos devem ser mantidos em plano


horizontal durante a execução deftrabalhos.

5.12.4.6 Uma das extremidades de cada cabo de aço deve estar firmemente fixada
ao tambor do guincho e deve haver sempre, pelo menos, quatro voltas de cabo em
torno do tambor, na posição mais baixa do estrado.

5.12.4.7 Na posição de trabalho, a fim de se evitar movimentos oscilatórios em


qualquer sentido, os andaimes suspensos icos devem ser convenientemente an
corados no edifTcio.

5.12.4.8 Todas as partes constitutivas dos andaimes devem oferecer condições


que permitam fácil acesso para i e reparos.

5.12.4.9 Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente inspecionados a


cada mudan~a de turno, antes de inici os trabalhos.
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NBR 7678/1983 81

5.12.4.10 A roldana-guia do cabo de sus deve rodar livremente, e o respe~


tivo sulco ser mantido em perfeito estado, livre de defeitos que possam causar
gastE~ no cabo.

5.12.4. 1 t proibido o uso de cordas fibras naturais ou artificiais para su~


tentação ou movimentação de andaimes ou outros dispositivos destinados
a pessoi~s.

5.12.4.12 Os cabos de aço dos andai suspensos devem ser inspecionados de a-


cordo com o estabelecido em 4.3.3 a •• 5.

5.12.5 Andaimes suspensos


5.12.5.1 As vigas de sustentação cabos devem ser de aço em perf i 1 I de O~ 15 m
na 1~ alma, no mToimo, instaladas pe
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icularmente às fachadas de execução dos


serviços e espaçadas no máximo 2 m uma da outra. Podem ser usados outros perfis
metálicos de resistência equivalente.

5.12.5.2 O comprimento do bala para vigas das dimensões acima especificadas


deve ser, no máximo, igual a 1,50 m, possibilitando ao estrado de operaçao si-
tuar-se ã distância de 0,10 m da f ie de trabalho.

5.12.5.3 A parte das vigas que se estende para dentro da construção, medida do
ponto de apoio mais externo ao ponto de fixação, não deve ser menor do que uma
vez e meia aquela em balanço para da construção.

5.12.5,.4 As vigas de sustentação devem-se apoiar sobre calços apropriados de ll1!


deira e devem estar com a alma a prumo seguramente escoradas contra tombamento.

5.12.5.5 As extremidades internas de v gas de sustentação devem ser seguramente


fixadas ã estrutura da construção, at de peças estruturais de tração e/ou
compressao adequadas.

5.12.5.6 O ajuste dos cabos de de suspensão às vigas de suporte deve pro-


cessar-se por meio de braçadeiras dotadas de anel de sustentação, respeitadas as
seguintes condições:

a) as braçadeiras devem ser ispostas de forma que os anéis de susten


tação dos cabos permaneçam centralizados com os guinchos, e situ-
ados perpendicularmente a estes;

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82 NBR 7678/1983

b) para evitar o deslizamento das braçadeiras, devem ser colocados p~


rafusos de esbarro nas extremidades de cada viga.

5.12.5.7 Os estrados desses andaimes podem ser interligados, e neles so e per-


mitido depositar material para uso imediato.

5.12.5.8 Os estrados devem ser apoiados em travessas ou cantoneiras de aço, fi


xadas aos quadros dos guinchos de elevaç~o e possuir, no mTnimo, 1,20 m e, no
máximo, 1 ,~)O m de largura.

).12.5.9 P, fixação dos guinchos aos estrados deve ser executada por meio de ar
mações de aço convenientemente dimensionadas, havendo em cada armação dois gui.!:!.
chos.
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5.12.6 Andaimes suspensos mecânicos leves


5.12.6.1 Os andaimes suspensos mecânicos leves devem ser suportados por vigas
em balanço, ganchos ou dispositivos especiais, de aço, com dimensões adequadas
ao fim a que se destinam. Em nenhuma hipótese, os dispositivos de fixação podem
provocar esforços horizontais a muretas de alvenaria.

5.12.6.2 Andaimes suspensos leves devem possuir estrados com largura mTnima de
0,50 m e máxima de 1,00 m.

5.12.6.3 A distância máxima entre dois guinchos é de 4,0 m e o estrado deve ser
constituTdo de estrutura especialmente reforçada.

).12.6.4 t vedada para esses andaimes a interligação de estrados de trabalho.

~.12.6.5 O estrado deve estar seguramente fixado aos estribos de apoio e o p~


rapeito do quarda-corpo ao seu suporte, a fim de se evitar qualquer deslocamen
to.

S.12.7 Andaimes em balanço


S.12.7.1 Os suportes em balanço deste tipo de andaime devem ser capazes de r!
sistir, com segurança. a uma carga pelo menos igual a quatro vezes a carga ma-
xima de trabalho.

S.12.7.2 Em caso de suportes de madeira, a resistincia da peça deve ser conhe


cida e a seçao transversal mTnima uti lizada deve ser suficiente para resistir

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NBR 7678/1983 83

a uma carga igual a oito vezes a carga máxima de trabalho.

5. 12 .7.3 As peças em balanço para suporte de andaimes devem ser espaça das d e,
.
no max mo, 2,0 m, e devem estar seguramente fixadas ã estrutura da construção,
de forma a não haver possibi lidade de movimentos horizontais ou tombamentos. Não
se deve permitir o engaste em apenas urna parede.

5.12.7.4 O comprimento do balanço deve ser no máximo de 1,50 m e a parte que se


estende para dentro da edificação medida do ponto de apoio mais externo ao ponto
de fixêlção da mesma, não deve ser menor do que uma vez e meia aquela que se es-
tende para fora da construção.

5.12.7.5 As pranchas usadas para o estrado devem ter no mínimo 0,025 m de espe~
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sura e 0,30 m de largura, e devem ser colocadas e fixadas de acordo com o estabe
lecido nesta Norma.

5.12.7.6 Os andaimes em balanço devem possuir sempre guarda-corpos e rodapés em


toda a volta, a não ser do lado da construção. Tais guarda-corpos e rodapés de-
vem ser construídos de acordo com as especificações desta Norma.

5.13 Equipamentos de guindar


5.13.1 Os guindastes, gruas e equipamentos correlatos:
a) devem ser usados dentro dos limites das suas capacidades de carga;

b) devem ser inspecionados freqUentemente e sempre antes de serem usados;

c) devem ser mantidos em perfeitas condições de funcionamento e segura~

ça.

5.13.2 Os cabos de guindastes e gruas devem ser inspecionados de acordo com o


estabehecido em 4.3.3 a 4.3.5.

5.13.3 Os cabos e as correntes devem ser dimensionados para elevar e manter car
gas suspensas com segurança.

5.13.4 Os operadores de equipamentos de guindar devem ser habi litados e experl


entes. Não se deve permitir que pessoas não autorizadas tentem operar esses equi
pamento~> •

5.13.5 Deve haver o maior cuidado para que as manobras dos equipamentos de gui~

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84 NaR 7678/1983

dar nao provoquem descargas acidentais das linhas de distribuição de energia.

5.13.6 As ancoragens e os contrapesos dos equipamentos de guindar devem asseg~

rar a sua estabilidade em qualquer situação. Quando forem usados cabos de contra
ventamento, as suas ancoragens e fixações devem ser suficientemente resistentes.

5.13.7 Não se deve permitir que as lanças ou cabos dos equipamentos de guindar,
assim como materiais guindados colidam com andaimes, estruturas, formas ou quai~

quer outros obstáculos.

5.13.8 Não se deve permitir o transporte de pessoas por guindastes,gruas e equl


pamentos correlatos.

5.13.9 Os equipamentos de guindar, quando operando, deve estar sempre segurame~

te apoiados e contraventados.
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5.13.10 A ninguém deve ser permitido andar ou permanecer sob cargas suspensas.

5.13.11 Quando o equipamento de guindar não estiver em operação, a lança deve


ser colocada em posição de descanso.

5.13.12 A operaçao de engatar e desengatar cargas deve ser feita por pessoas ex
perientes nesse trabalho.

5.13.13 Para efeito de sinalização serão adotadas as instruções constantes de


4.4.6.

5.13.14 O código de sinais recomendado e o seguinte:


a) elevar carga,
- antebraço na posição vertical, dedo indicador apontando para cima,
mover a mão em pequeno círculo horizontal;
(a) I (~~ I
b) abaixar carga,
- braço estendido na horizontal, palma da mao para baixo, mover a

~~
mão para cima e para baixo;
(b)! I
c) parar.
- braço estendido, palma da mão para baixo, manter braço e mão rígl
dos na posição;
(C)[3[]
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NBR 7678/1983 85

d) parada de emergência,
- mesmo que em~,
- para a direita e para a esquerda
porem mover a mao

I ~ 01
rapidamente;
(d) 1

e) suspender a lança,
braço estendido, mao fechada, polegar apontando para cima, mover a

I ~~
mão para cima e para baixo;
(e) I
f) abaixar a lança;
- mesmo que em~, porem com o polegar apontando para baixo;

g) girar a lança,
(n I ~~ I
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- braço estendido, apontar com o indicador na direção de movimento;

h) mover devagar,
(g) I ~~ I
- mesmo que em a ou ~, porem com a outra mão colocada atrás ou abaixo

da mão de ,lna1;
(h/a)
I
I
~ I (h/b) ~
~

j) elevar lança e abaixar carga,


-
- usar b e e simultaneamente, um com cada mao;
j) aba i xar lança e elevar carga,
- usar a e i, -
simultaneamente, um com cada mao.
-
5.13.15 Quando forem usados cabos de contraventamento, o ângulo com a horizon-
0
tal deve ser no máximo de 60 •

5.13.16 Quando a abrasão, a oxidação ou outra qualquer causa houver reduzido a


seção transversal de um gancho de maneira a comprometer sua segurança, o mesmo
deve ser retirad) de uso e cortado de modo a impedir seu reaproveitamento.

5.13.17 Os ganc~os de equipamentos de guindar devem possuir fechos de segurança


para evitar que as cargas içadas possam se desprender.

5.14 Guinchos e elevadores provisórios

5.14.1 Não é permitido transportar pessoas por guinchos ou elevadores prov i s~


rios em obras, tal transporte deve ser feito em elevadores especialmente destina
dos para esse fim.

5.14.2 As gaiolas e plataformas de elevadores devem ser providas de trancas.

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86 NBR 7678/1983

5.14.3 Os guinchos e elevadores so podem ser operados por pessoas autorizadas e


experientes.

5.14.4 As torres de elevadores devem serci rcundadas por paredes em toda a volta,
a nao ser nas passagens de acesso. Quando isso não for possfvel, os lados devem
ser fechados, em cada andar, pelo menos, até uma altura de 2,0 m, por telas pro-
tetoras.

5.14.5 Pode-se dispensar o fechamento lateral em casos em que haja cabina intel
ramente fecbada. Deve-se, no entanto, constnlir guarda-corpos, em cada andar, em
volta da abertura do guincho ou elevador.

5.14.6 Os guarda-corpos para aberturas de guinchos e elevadores devem ser fei-


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tos com barras ou tubos metálicos, de preferência de aço.

5.14.7 Os guarda-corpos para aberturas de guinchos e elevadores devem ser resis


tentes e fixados de maneira segura.

5.14.8 Quando forem construTdos guarda-corpos, no local de acesso aos elevado-


res deve haver uma "cancela" que possa ser levantada e abaixada. Tal "cancela"
deve possuir uma tranca para mantê-la em posição quando levantada.

5.14.9 Se forem usados portões, os mesmos devem ter sua base a uma largura ma-
xima de 0,05 m do piso.Os portões devem possuir_trancas apropriadas e não podem
ter altura inferior ã da cerca ou guarda-corpos.

5.14.10 Todos os guarda-corpos para aberturas de guinchos e elevadores devem


possuir tela protetora, a não ser nos locais de acesso.

5.14.11 Se forem usadas apenas "cancelas" é recomendado que se coloquem vigias


em cada andar, que devem estar atentos ã aproximação de pessoas.

5.14.12 Devem-se tomar precauçoes para evitar que materiais, restos, ferramen-
tas ou quaisquer outros objetos possam cair por aberturas de elevadores ou guin-
chos.

5.14.13 As guias de elevadores e guinchos devem ser mantidas devidamente fi-


xadas a prumo e desempenadas.

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5.14.14 As plataformas de guinchos e elevadores para transporte de cargas de-


vem ser construTdas de modo a resistir a esforços oriundos do carregamento ma- -
ximo com coeficiente de segurança, no imo, igual a cinco, de modo a não pe!
mitir a queda de materiais, pelo piso, rante o transporte.

5.14.15 As plataformas simples de e elevadores devem ser fechadas por


telas protetoras nos lados que não usados para carregar e descarregar.

5.14.16 As torres de elevadores e gui devem ser construTdas ou mon-


tadas por pessoa competente.

5.14.17 As torres montadas externamente a construções devem ser contraventadas


para imped i r deslocamentos.
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5.14.18 As estruturas de sustentação de motores e máquinas de guinchos e ele-


vadores devem ser construTdas de modo a serem capazes de resistir a esforços ma
ximos com coeficiente de segu , pelo menos, cinco.

5.14.19 Todo equipamento relacionado com guinchos e elevadores deve ser fre-
qUentemente inspecionado por técnico iJitado, sendo cientificado o -
respons,!
vel pela segurança da obra de quaisquer reparos realizados.

5.14.20 Os motores e dispositivos de t mecânrêa de guinchos e elevadores


devem estar eficientemente protegi impedir que pessoas não autorizasas
os acionem propositalmente ou nao.

5.14.21 Os motores dos elevadores e inchos devem ter potência suficiente p,!
ra atender a uma capacidade de, pelo menos, 150% da capacidade normal de traba-
lho.

5.14.21.1 Os elevadores e guinchos devem ser dotados de freio eficaz e freio


de segurança.

5.14.22 Os operadores de máquinasde guinhos e elevadores devem estar sempre de-


vidamente protegidos contra a ação do e de objetos que caiam ou sejam pr~
jetados.

5.14.23 Além do freio dos motores, deve existir uma tranca de segurança para
manter uma carga parada em suspensão.

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88 NBR 7678/1983

5.14.24 Antes de ac ionar o motor de elevador ou gu incho o opera-


dor deve dar um s i na I preestabelecido que sa ser visto ou ouvido por todas
as pessoas nas proximidades.

5.14 Os cabc)s de aço usados para gui e elevadores provisórios devem


apresentar carga de ruptura oito vezes ior a carga de trabalho p~ -
ra elevadores de carga e dez vezes superior a carga de trabalho para -
elevadores de pessoa 1, com resi
2
ia -
ima a tração, de seus fios,
de 1 800 MPa (18 000 kgf/cm ).

5.14.26 Os cabos de aço devem ser regularmente inspecionados e substitufdos,


conforme disposto nos ftens 4.3.3 a 4.3.5.
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5.14.27 Deve ser evitado que cabos de guinchos e elevadores entrem em contato
com arestas afiladas.

5.14. Os motores elêtricos e sua instai devem satisfazer às Normas Brasi


1e ira s em v i gor.

5.14.29 Os portões ou cancelas de acesso a elevadores de pessoal de-


vem ser mantidos trancados e as chaves devem ficar em poder de pessoa
competente e de confiança.

5.14.30 Os elevadores de pessoal ser mant i dos i I umi nados durante


o uso.

5.14.31 Os elevadores de pessoa 1 sempre ter cabi nas que protejam


inteiramente os usuários do elevador, e os controles devem estar den-
tro da cabina.

5.14.32 Quando houver pessoas trabalhando em torres de elevadores ou


guinchos, o equipamento deve ser mantido parado e trancado, e devem ser
colocadas plataformas protetoras pranchas dois andares acima e um a-
baixo do locai de trabalho.

5.14.33 Não deve ser permitido o acesso de pessoas abaixo da altura mfnima da
parada de elevadores.

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NBR 7678/1983 89

5.15 operações de corte e soldagem


5.15.1 As operaçoes de corte e soldagem so podem ser executadas por pr~

fissionais competentes, que hajam demonstrado suas habilidades em teste


qualificativo, teórico e prático.

5.15.2 Somente podem ser utilizados equipamentos e materiais apropriados,


de acordo com as especificações vigentes, e que hajam sido devidamente
inspecionados e aprovados.

5.15.3 Nas proximidades de qualquer local onde se estejam rea I i zando op~

raçoes de corte ou soldagem deve haver ext i ntores de incêndio apropr i~


dos ou outros d i s po s i t i vo s efet ivos de combate a i ncênd ia, que estejam sem
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pre prontos para uso imediato.

5.15.4 Não se deve deixar materiais combustTveis ou inflamáveis nas pr~


ximidades de locais onde estejam sendo feitos soldagens ou cortes com
tochas.

5.15.5 Quando for absolutamente necessário executar soldagens ou cortes


nas proximidades de materiais inflamáveis, deve ser mantido no local um
extintor, a mao, e uma pessoa capaz de utilizá-lo, se necessário.

5.15.6 Devem-se usar telas ou outro tipo de anteparo eficaz para prote-
ger pessoa s.

5.15.7 Quando forem fe i tas soldagens em chumbo, zinco ou materiais reves


tidos de cádmio, deve-se tomar precauçoes para remoçao dos fumos origin~
dos, poi s os mesmos sao prejudiciais a saúde.

5.15.8 Circuitos para soldagem elétrica devem ser instalados e mant i dos
em concordância com as especificações apropriadas.

5.15.9 Todas as máquinas de soldagem operadas por circuitos de força de


vem ser convenientemente "aterradas" com fio apropriado, mecanicamente re
sistente e eletricamente adequado para essa final idade.

5.15.10 O dispositivo usado para manusear el~trodos deve ter i so lamento


-
a corrente usada, a fim de ev i ta r formação de arcos elétricos

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90 NBR 7678/1983

não desejados ou choques ao operador.

5.1~.11 Trabalhadores que estejam nas proximidades de locais de soldagem


ddv~m usar 6culos de segurança adequados.

).1:).12 üeve-se. ter o máximo cuidado no uso de tochas, principalmente em


rela~ão aos seguintes t6picos:

a) seleção apropriada do bico de soldagem, devendo ser seguida~ ã risca t


as instruç5es do fornecedor;
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b) ajuste adequado do bico ã tocha;

c} fechamento dos reguladores de pressão ao mudar de oico ou tocha;

d) nunca usar f6sforos para acender a tocha;

e) ao acender tochas, tomar cuidado [Jara que o jato de fogo nao esteja
dirigido para materiais que fJossam entrar em combustão.

~.15.13 Os soldadores ou cortadores usando oxi-acetileno devem usar óculos pr~

tetores equipados com oculares apropriadas, de acordo com as normas e le


gislação vigentes.

5.15.14 Sempre que houver possibil idades de projeção de farscas ou cin


zas, todas as pessoas nas proximidades devem usar óculos de segurança
com oculdr~s a prova de choque e proteção lateral, de acordo com as nor
mas e legislação vigentes.

5.15.15 Os soldadores e cortadores que operarem com arco elêtrico de-


vem ter óculos de segurança com oculares ã prova de choque e proteção
lateral, por baixo do capacete de soldayem e devem usá-los ao levantar
o ca pacete.

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5.15.16 Trabalhadores que executem operações de corte e soldagem a altura de


mais de 3.0 m em relação ao piso devem usar cintos de segurança fixados adequ~

damente a linhas de segurança.

5. 16 Uso de ferramentas e equipamentos manuais

5.16.1 Os macacos usados na obra devem apresentar, de maneira bem visível, a


indicação de sua capacidade.

5.16.2 Para a manutenção e inspeção periódica dos macacos, deve-se dar esp~
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cial atenção ao seguinte:

a) verificação da existência de possíveis fissuras, fraturas, desgastes,


ou amassamentos;

b) substituição ou reparo de peças que apresentem defeitos ou nao encai


xam perfeitamente.

Nota: Os macacos que apresentam defeito ou anormalidade devem ser assinalados


com as palavras: FORA DE JSO. A sua reutilização deve ser precedida de
verificação de perfeito funcionamento.

5.16.3 As ferramentas manuais devem ser mantidas permanentemente em condições


de func onalidade e segurança. Aquelas que apresentarem defeito devem ser ime
diatamente retiradas de uso e, se for o caso, separadas.

5.16.4 Não se deve portar ferramentas cortantes ou ponteagudas nos bolsos. Qua~

do não estiverem sendo usadas, devem ser guardadas em local apropriado.

5.16.5 As chaves de fenda devem ser usadas de acordo com os limites de apll
caçao. Nunca contra a palma da mão que esteja firmando a peça a aparafusar.

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92 NBR 7678/1983

5.16.6 As chaves de fenda não devem ser utilizadas como talhadeiras ou alçapre-
mas.

5.16.7 As chaves de boca devem ser a cada caso, não se devendo bater
nos cabos com martelo ou outro objeto, caso a porca ou outra peça que esteja se~
do atarrachada ou desatarrachada nao ao imei ro esforço. Não se deve aumen
tar o cabo com tubos ou peças de metal ou madeira.

5.16.8 As ferramentas manuais somente devem ser utilizadas por pessoas que te-
nham experiência no seu uso.

5.16.9 As ferramentas manuais nao devem ser utilizadas para finalidades diferen
tes daquelas a que se destinam.
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5.16.10 Os operadores de máquinas de manuais devem usar óculos de segura~

5.16.11 Não se deve segurar com a mao a ser furada com máquina de furar ma
nual, usando-se morsa ou gabarito para essa finalidade.

5.16.12 Não se deve abandonar ou depositar ferramentas sobre parapeitos, andai


mes, degraus de escadas ou pontos el onde possam cair.

5.16.13 O uso de ferramentas pneumáticas exl atenção especial com as manguel


ras de ar, devendo o suprimento de ar ser desligado e aliviada a pressao quando
a ferramenta não estiver em uso.

5.16.t4 As ferramentas devem ser gua em compartimentos fechados a chave e


somente retiradas por pessoas àutori s.

5.16.15 As conexoes de engate rápido das iras de ar comprimido devem ser


inspecionadas periodicamente.

5.17 Formas
5.17.1 As formas devem ser projetadas e construTdas, quaisquer que sejam as pro
porções da estrutura, com um fator de adequado para resistir às cargas
máximas de serviço.

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5.17.2 Além do carregamento ico, normalmente têm-se que levar em considera


ção no projeto esforços adicionais oriundos de:

a) impacto durante a coI de concreto;


b) impacto de choques de equipamentos de concretagem;
c} vibrações de equipamentos concretagem;
d) carregamento assimétrico durante a concretagem;
e) variações de temperatura;
f) retração do concreto durante a cura;

g} possTveis deslocamentos ou recalques de suportes;

h) cargas devidas ã ação do vento;


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i) tipo do concreto e forma de lançamento.

5.17.3 Os suportes e escoramentos de devem ser inspecionados antes e du-


~ante a concretagem para evitar di ou colapso.

5.17.4 Devem-se manter equipamentos de extinção de incêndio, prontos


para uso imediato, nas proximidades is onde estejam sendo construTdas for
mas de made ira.

5.17.5 Quaisquer chamas ou dispositivos de aquecimento devem ser mantidos adis


tãncia segura de formas ou restos de madeira de formas.

5.17.6 As formas de madeira a serem devem ser limpas de pregos e ara-


mes e removidas dos locais de t lho.

5. 17 .7 Qua ndo as d i men sõe s ou comp Iex i das formas assim o exigirem, deve
ser apresentado projeto estrutural detal ,feito porprofissional habilitado e
experiente no assunto.

5.17.8 Quando forem usadas idas em escala industrial, deve haver


rantias do fornecedor quanto ao uso ido. De preferência deve-se exigir
comprovação de experiência anterior.

5.17.9 As formas metálicas que devam ser reusadas muitas vezes devem ser proje-
tadas como se fossem estruturas

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NBR 7678/1983
94

5.17.10 Todo o pessoal trabalhando em e desmontagens de formas, a


mais de 3 m do piso, deve estar equi nto de segurança, ligado a uma
I i nha segurança adequada.

.17.11 Durante a desforma, nao se deve ixar cair livremente seçoes de for-
mas. As mesmas devem ser antes escoradas racadas para que possam ser abai-
xadas com segurança. A desforma deve tuada sem choques e obedecer a
programa elaborado de acordo Com o tipo rutura.

~.17.12 se deve permitir, em nenhum _ desformas prematuras. Quaisquer


opera de desforma só podem ser inici com autorização do responsável p~
la obra, e na forma do estabeleci na 18. A Tabela 7 dã os tempos mi-
nimos de cura recomendados antes da formas em diversos casos.
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TABELA 7 - Tempos mínimos de cura convencional da desforma

Quando a sobrecarga for:


Ti po de estrutural
mal r que 50
.. ia
..
menor que o peso pra-
do concreto das s prio do concreto e
das forma s

Arcos 14 7 dias
Fundo de v i gas de menos
de 3 m de vão 7 dias 4 dias
Fundo de vigas de vaos
entre 3 e 6 m 14 dias 7 dias
Fundo de vigas de ma j s
de 6 m de vão 21 dias 14 dias
es com vaos menores
qu(';! ~ m 4 dias 3 dias
es com vaos entre
3 e 6 m 7 dias 4 dias
eS com vaos maiores
,que 6 m 10 dias 7 dias
Paredes 1 dia 1 dia
Colunas 1 dia 1 dia
Formas laterais de vigas 1 dia 1 dia
Lajes protendidas com
aderência posterior Ass m que for apl i cada a protensão final

Nota: Os tempos da Tabela acima podem ser reduzidos quando forem utilizados
aceleradores qufmicos ou ffsicos da ra, sob supervisão de profissional
habilitado e responsável pela obra.

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NBR 7678/1983 95

5.17.13 Antes da remoçao de formas, devem-se ter resultados de ensaios de resis


tência, ou outros ensaios específicos, que a obra requer, em corpos de prova re
colhidos durante a concretagem.

5.17.14 O uso de formas desl izantes deve ser supervisionado por engenheiro ou
arquiteto experiente no assunto. Deve ser feito um programa de operações e dese
nhos mostrando detalhes como colocação dos macacos ou equipamentos de içamento,
plataformas de trabalho e posição das formas em diversas etapas.

5.17.15 Os equipamentos usados para içar formas deslilantes devem dispor de ch~

ves e trancas de segurança que possam ser acionadas em caso de falha de energia
ou defeito na maquinaria.
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5.17.16 O içamento de formas deslizantes deve ser feito de maneira uniforme e


contTnua e a velocidade de içamento não deve exceder ã pré-determinada.

5.17.17 Durante o içamento de formas deslizantes verticais a estrutura das for-


mas deve ser mantida aprumada.

5.17.18 A carga estática total considerada nos projetos estruturais de formas


(sobrecarga, mais peso do concreto, mais peso das formas) não pode ser inferior
a 4 000 Pa. A sobrecarga não deve ser inferior a 2 000 Pa. E sempre que forem u-
tilizados carrinhos motorizados ou bombeamento de concreto deve ser considerado
o acréscimo de sobrecarga correspondente.

5.17.19 Nos casos em que seja necessária a consideração de cargas de vento, as


mesmas não devem ser inferiores a 590 Pa, ou 2% da carga estática vertical dis-
tribuTda como carga uniforme agindo sobre todo o perTmetro da laje.

5.17.20 ..
Para concreto de massa especifica de 2 4 00 kg/m 3 nao
- conten do pozo 1anas
ou aditivos, com IIS1 ump Dez ll ou de número menor, e vibração interna normal (vi-
brador de agulha a 8 000 ciclos por segundO). a forma deve ser projetada para a
seguinte pressão lateral de concreto fresco:

a) Para colunas,

78S 000 R
P == 7 2uO + "'-="~~_
T + 17,6

(Máximo de 144 000 Pa ou 23 500 H, o menor dos dois);

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96 NBR 7678/1983

b) Para paredes com velocidade de ançamento menor do que 2 m/h,

785 000 R
P = 7 zoo +
T + 17,8
(Máx i mo de 95 800 Pa ou 5 O • o menor dos dois);

c) Para paredes com velocidade de ançamento entre 2 m/h e 3 m/h,

1 156 000
P ; : ; 7 200 + +
T + 17,8
(Máximo de ;JS 800 Pa ou 5 , o menor dos dois);

d) Para paredes com velocidade ançamento maior do que 3 m/h,

P = 23 500 H
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ondié:
P = pressao lateral em Pasca

R = taxa de 1ançamento em
o
T = temperatura do concreto nas formas em C

H = altura de concreto fresco ima do ponto considerado, em metros

Se forem utilizados aditivos retardadore pega, devem ser usados, nas fórmulas
acima, valores de temperatura menores do os reais. t necessário consultar as
recomendaç5es especfficas dos fabricante •

5.17.21 A pressao lateral do concreto f a ser usada para projetar formas,


tirantes, longarinas, em formas desJ zan ser calculada pela fórmula:

524 000 R
730 +
T + 17,8

).17.22 As fundações dos suportes de formas devem ser capazes de resistir, com
segurança e sem deslocamentos ou recalques udiciais. às cargas máximas de

servi

5.17.23 As peças estruturais que am desformadas nao devem ser sobrecar


regadas antes que atinjam a resistência lena de projeto.

formas, peças partidas, 1ascadas.


5.17. Nio se devem usar, na feitura
com buracos ou deterioradas. Sõ se devem 5 r materiais de resistência conhecida.

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NBR 1678/1983 91

5.17. Durante a montagem de formas se deve permitir que os operários ca-


minhem diretamente sobre as mesmas. Devem ser colocadas pranchas adicionais para
essa finalidade.

5.18 Armações de aço para aonareto


5.18.1 A dobragem e corte de vergaI de aço em obras deve ser feita sobre
ou plataformas apropriadas e est is. Tais bancadas ou plataformas de-
vem-se lar sobre superfTcies niveladas e nao escorregadias.

5.18.2 As pessoas que executem de manuseio e dobramento de vergalhões


de aço devem usar luvas de segurança.

5.18.3 Sempre que for necessário caminhar sobre armaçoes nuas para concreto ar
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mado, devem ser colocadas firmemente re estas, pranchas de madeira que gara~

tam caminhar seguro.

5.18.4 Não se deve permitir a execu de trabalhos sobre pontas verticais de


vergalhÕes de aço desprotegidas. Nestes casos, tais pontas devem ser recurvadas
ou devem-se colocar pranchas de madeira sobre elas, ou ainda, amarrá-las em fei-
xes.

5.18.5 Os feixes de vergalhões de que sejam movidos por guinchos, guindas-


tes ou gruas mecânicos devem ser atados seguramente de forma que naO possa haver
escorregamento. Os feixes devem ser suspensos por pontos de içamento adequadame~

te espaçados, de maneira a evitar fI excessiva.

5.18.6 As armações de aço de janelas, colunas, muros e outras estruturas verti-


cais devem ser apoiadas e escoradas para evitar desmoronamento.

5.18.7 Os rolos de arame de aço devem ter suas extremidades fixadas, para evi-
tar que se desenrolem subitamente.

5.18.8 O aço a ser utilizado no concreto nao deve ter outras aplicaçÕes provis2
rias tais como: apoio de andaimes e cabos de ancoragem.

5.18.9 Não se devem fixar os cintos de segurança diretamente às armações.

5.18.10 Não se devé, em hipótese alguma, proceder à concretagem de uma peça de


concreto armado antes que todas as sejam cuidadosamente verificadas e
aprovadas pelo profissional responsável pela obra,

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98 NBR 7618/1983

5.19
5.19.1 As plataformas e rampas de centrais preparo de concreto devem ser pr~

jetadas e construTdas de maneira que de resistir com segurança a


todas as cargas de trabalho.

5.19.2 Os dutos e sistemas transportadores fixos de concreto fresco devem ser e


quipados com sistema de sinalização que emita sinais audTveis ao começar e termi
nar o transporte. Tais sinais devem ser nitidamente dlstlnguTveis dos de opera-
ções simultaneamente executadas nas imi

5.19.3 Os dutos e sistemas transportadores fixos de concreto fresco devem pos-


suir trancas de segurança e freios eme ia, para serem acionados em caso
necessidade.
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5.19.4 As máquinas de pavimentação devem ser equipadas com sistema de sinaliza-


que emita sinais audTveis de e f nal de operação, nas condições refe-
ridas em 5.19 .. 2.

-
5.19.5 As conexoes de dutos transportadores concreto fresco devem possuir
dispositivos de segurança para impedir das partes quando o sistema es-
tiver sob pressão.

5.19.6 Todas as peças e máquinas de sistemas transportadores fixos de concreto


fresco devem ser freqUentemente i por técnicos habilitados e manti-
das em condições ótimas de funcional i e rança.

5.19.7 As caçambas transportadoras de concreto fresco devem apresentar disposi-


tivos de segurança para impedir inesperado.

5.19.8 Os condutores, alternadores ia e outras partes eletrificadas


de vibradores devem ser instalados, e mantidos de acordo com as normas
e recomendações especTficas.

5.19.9 As centrais de preparo devem ser equipadas com meios necessários e apro-
priados ã extinção de incêndio.

5.19.10 Quando o local de colocação de concreto fresco não estiver ã vista do


operador do guindaste, da bomba de concreto ou equipamento de transporte, deve
ser usado um sinaleiro que esteja ã vista, quando tal não for possTvel, deve-
se usar comunicação telefónica ou radi ica.

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Neil 7678/1983 99

5.19.11 Não se devem suspender s ou baldes de concreto sobre o pessoal


concretagem.

5.19.12 As pessoas que executem s de colocação e vibração deconcreto


devem usar botas de cano longo, luvas e vestimenta apropriada para evitar lesões
provocadas pelo cimento. Recomenda-se o uso de cremes e loções para evitar derma
t ites.

5.19.13 A pessoa encar regada segurar a ponta de uma mangueira ou duto trans
portador de concreto sob pre deve estar equipada com protetores faciais tipo
"escudo".

5.19.14 Quando forem feitas corte de concreto ou preparo de super-


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fícies com jatos de areia, o pessoal encarregado deve estar equipado com óculos
segurança, protetores fac ia i s ti "escudoll , capacetes e, quando necessári o,
respiradores. Deve ser evitado, nesses casos, o acesso de outras pessoas ao lo-
ca I.

5.19.15 As operações de colocação e vi de concreto devem ser supervisio-


nadas por pessoa habilitada, para certeza de que os trabalhos sao execu-
tados de maneira apropriada. Deve-se ev tar:

a) vibração excessiva ou i iciente;


b) deslocamento das durante a colocação do concreto;
c) deslocamento de
d) uso de pedaços de como batedores e socadores.

5.20 Pl>otenooo de "abos


5.20.1 Durante as operaçoes de , nao se deve permitir a permanência de
pessoas atrás ou sobre os macacos ou outros equipamentos de protensão.

5.20.2 Devem-se manter as roscas, cunhas ou outras ancoragens apertadas contra


os pratos ou cones, durante o tensionamento dos cabos.

5.20.3 Dur'ante as operaçoes de deve-se isolar a área em volta e esp~


cialmente atrás dos macacos, com barreiras e cartazes, para evitar o acesso de
soas.

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100 NBR 7678/1983

5.20.4 Todos os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser insp~


cionados freqUentemente por técnicos habilitados, principalmente antes de serem
usados. As roscas devem ser examinadas antes de seu posicionamento.

5.20.5 O transporte de peças protendidas so deve ser feito usando-se os gan-


chos, os pontos de içamento predeterminados, bem como o equipamento recomendado.

5.20.6 As peças protendidas devem ser estocadas em local nivelado, empilhadas e


escoradas de maneira a não haver possibilidade de queda.

5.20.7 Os macacos e outros equipamentos de protensão devem possuir dispositivos


de trancamento, que assegurem a permanência das tensões, em caso de falha de e-
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nergia ou defeito do equipamento.

~.2o.8 Deve haver controle rigoroso das tensoes aplicadas e deformações conse-
qUentes.

5.20.9 As operaçees de protensão devem ser supervisionadas por profissional ha-


bilitado e experiente nesse tipo de trabalho.

5.20.10 Em caso de ruptura de cabos ou qualquer evento inesperado, o profissi~

nal responsável deve tomar conhecimento imediato e os trabalhos devem ser sus-
pensos até que o reinicio seja por ele autorizado.

5.20.11 As pessoas que manuseiem cabos e equipamentos de protensão devem usar


luvas de segurança.

5.21 Montagem de estruturas metál-icas


5.21.1 Em construções de estruturas metálicas, os pisos permanentes devem ser
instalados ã medida que os pavimentos sejam construidos. Nunca se deve ter mais
de que oito pavimentos em construção, acima do ~ltimo piso permanente ji concluT
do.

5.21.2 Em qualquer caso, deve sempre ser construido um piso provisório de pra~
chas de madeira de,nomáxirno, dois pavimentos abaixo daquele em que estiverem sen
do feitas as operações de soldagem, corte, rebitagem e pintura e, dai em diante,
para baixo, devem existir pisos provisórios de dois em dois pavimentos, até últi
mo piso permanente existente.

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NBR 7678/1983 101

5.21.3 Os pisos provisórios devem cobrir toda a area útil da construção, salvo
as aberturas necessárias para acesso.

5.21.4 As pranchas usadas na construção de pisos provisórios devem estar livres


de farpas e pontas de pregos, devem ser fixadas lado a lado sem frestas e, para
vãos de até 3 m, devem apresentar espessura mrnima de 0,05 m. Para vãos de mais
de 3 m, a espessura das pranchas deve ser calculada com coeficiente de segura~

ça pelo menos igual a cinco, para o carregamento máximo de trabalho.

5.21.5 Somente madei ras sem defeito ou deterioração e de resistência conhecida


devem ser usadas na construção de pisos provisórios.

5.21.6 A fixação das pranchas ã estrutura da construção deve ser segura.


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5.21.7 Os pisos provisórios devem ser inspecionados freqUentemente para haver


certeza de estarem seguros. Os defeitos encontrados devem ser imediatamente cor
rigidos.

5.21.8 As pessoas que executam operações de montagem de estruturas metálicas a


mais de 3 m do solo ou de qualquer piso devem estar equipadas com cintos de seg~

rança, na forma de 4.1.

5.21.9 ~uando houver necessidade de fixar cintos de segurança ã própria peça e~


trutural a ser soldada, cortada, aparafusada ou rebitada, deve-se ter o máximo
cuidado com sua fixação, verificando-se antes a estabilidade da peça. (ver 4.1).

5.21.10 Antes de ser soldada, rebitada ou aparafusada a peça, posicionada por


equipamento adequado, deve ser provisoriamente fixada. As colunas devem ser devi
damente escoradas, ao serem colocadas em posição.

5.21.11 Deve haver recipiente adequado para depositar pinos, rebites quentes e
parafusos, os quais nunca devem ser ati rados fora.

5.21.12 -
Nas proximidades de locais onde estejam sendo feitas operaçoes de monta
yem de estruturas metálicas, deve existi r equipamento de extinção de incêndio
pronto para uso imediato.

5.21.13 As pessoas que executem operaçoes de aparafusar, rebitar e manusear p~

ças metálicas devem usar luvas de segurança.

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102 NBR 7678/1983

5.21.14 Nunca se deve prosseguir a montagem de estruturas metilicas antes que


cada etapa seja verificada pelo profissional (esponsável edevidamente aprovada.

:>.21.15 Antes da sua utilização, a peça metálica deve ter sua resistência veri-
ficada e ser examinada quanto a defeitos como empeno ou corrosao.

:>.22 Alvenaria e acabamentos


5.22.1 Não se deve acumular material de alvenaria em andaimes, acima da capaci-
dade de car'i:ja.

5.22.2 Quando as paredes de alvenaria puderem ser prejudicadas pela açao do ven-
to, antes da cura da argamassa, deve ser providenciado o necessário escoramento.
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?22.3 A execuçao de serviços de alvenaria, revestimento, pintura e colocação


de esquadrias e vidros a mais de 3 m acima do piso exige o uso de cinto de segu-
rança ligado ã linha de segurança, na forma de 4.1.

?22.4 Durante a construção de paredes de alvenaria ou execuçao de acabamentos,


deve-se evitar a queda de materiais.

?22.5 Não se deve atirar utensflios e ferramentas, a pretexto de acelerar as 0-

peraçoes.

).22.b Não se deve usar material de alvenaria deteriorado. Devem-se fazer verifi
caçoes sistemáticas de controle de qual idade.

5.22.7 Não se deve deixar sobre o piso fragmentos de vidro ou alvenaria, que po~

sam causar ferimentos.

j.22.d Na execuçao de pinturas e apl icação de vernizes em ambientes em que nao


haja venti ação suficiente, deve-se instalar ventilação forçada ou fornecer equi-
pamentos de proteção res pira tór i a
o

).22.~ Não se deve permitir operaçoes de soldagem, corte ou qualquer outra que
produza Chamas oucentelhas nas proximidades de locais onde se usem tintas, verni-
zes ou outros materiais inflamáveis.

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NBR 7678/1983 103

5.23 Escoramento verticaL


5.23.1 Condições gerais
~.23.1.1 Os escoramentos devem ser projetados e construídos para resistir as
cargas máximas de serviço, com fator de segurança adequado.

5.23.1.2 Além do carregamento estático, têm-se que levar em consideração esfor


ços adicionais oriundos de:

a) impacto durante o lançamento do concreto;

b) impacto de choques de equipamentos de concretagem;

c) carregamento assimétrico durante a concretagem;

d) possiveis deslocamentos ou recalques dos apoios;


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e) cargas devidasàação do vento.

5.23.1.3 Sempre que forem utilizados equipamentos de escoramento produzidos em


escala industrial e sempre que a estrutura do escoramento for complexa ou inus~

tada, deve ser exigido pelas autoridades um projeto estrutural de escoramento


completo e elaborado por profissional qualificado.

j.23.1.4 O projeto de escoramento deve conter planta baixa, cortes, elevação e


demais detalhes necessários ~ comprcens~o.

5.23.1.5 Uma c6pia do projeto deve permanecer na obra até o término do período
de utilização do escoramento.

5.23.1.6 Deve ser considerado no projeto uma sobrecarga mínima de 2 000 Pa


2
(200 kg/m ) e a carga vertical total não deve ser inferior a 4 000 Pa (40u kg/m 2 ).

5.23.1.7 Sempre que forem utilizados equipamentos ou sistemas construtivos que


introduzam esforços adicionais ao escoramento, a sobrecarga deve ser convenien-
temente maJorada.

~.23.1.8 Devem ser levados em consideração no dimensionamento esforços adicio


nais oriundos da superposição de escoramentos.

5.23.1.9 As cargas admissíveis devem ser calculadas com coeficientes de segu-


rança especificados por essa Norma, em cada tipo de escoramento, conforme esta
belecido em 5.23.2.1, 5.23.3.1, ?23.4.2 e 5.23.5.3.

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104 NBR 7678/1983

S.23.1.10 As bases de apoio de escoramento devem ser capazes de suportar a car-


ga máxima prevista sem ocorrência de recalques ou deslocamentos prejudiciais.
t necessário ter-se em conta que eventuais modificações causadas por intempé-
ries ou outros fatores aleatórios não devem comprometer a estabi lidade das condi
çoes do solo.

).23.1.11 Devem ser sempre usados pranchões na base do escoramento, sobre o so


lo ou sobre laje de concreto pouco espessa.

S.23.1.12 Os materiais uti lizados na construçao de escoramentos devem ser de


boa qualidade e mantidos em perfeitas condições de funcionamento e segurança.
Não deve ser admitido o uso de implementos que apresentem sinais de deterioração
ou quaisquer outros defeitos que possam comprometer a resistência.
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S.2J.l.13 O escoramento deve ser inspecionado pelo responsável técnico da obra


antes, durante e após o lançamento do concreto.

S.23. 1. 14 Quando houver necessidade de qualquer modificação no projeto de esco


ramento, por imposição da obra, o autor do projeto deve ser consultado para que
aprove a nova montagem, antes do lançamento do concreto.

S.23~1. 15 Todo escoramento deve ter o tratamento apropriado para dar estabilida
de lateral.

S.23. 1. lb O equipamento de escoramento deve estar a premo e o desvio máximo per


mitido da vertical é de 1 para 250.

5.23.1.17 O escoramento nao deve ser removido ou abaixado sem autorização do


responsável técnico pela obra.

5.23.1.18 Deve-se permitir que as lajes e vigas a serem reescoradas assumam


suas verdadeiras deformações permanentes antes de se fazer o ajuste final do es
coramento.

).23.1.19 Enquanto se procede ao reescoramento nao se permitem cargas de cons


truçao no concreto parcialmente curado.

S.23.1.20 O reescoramento deve ser totalmente verificado pelo responsável técni


co pela obra, para que se determine se está apropriadamente locado, e tem capac.!.
dade de carga para suportar as áreas que estão sendo reescoradas.

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NBR 7678/1983 105

5.23.1.21 Os suportes de topo e base, peças de extensio, ou parafusos de ajuste,


devem estar em contato firme com o pranchão da base e o material da forma.

5.23.1.22 Qualquer componente que não puder ser perfeitamente encaixado ao con
junto deve ser substituído.

5.23.1.23 Devem ser evitadas cargas excêntricas nos suportes ou peças semelhan-
tes.

5.23.1.24 Não devem ser usados parafusos de ajuste, para suspender as formas, a
pós o lançamento do concreto.

5.23.1.25 -
Devem ser tomadas precauçoes especiais quando a forma das estruturas
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provocar o aparecimento de esforços horizontais ou quando o escoramento parte de


plano inclinado.

5.23.2 Escoramento com quadros tuoulares soldados

5.23.2.1 As torres formadas de quadros tubulares metálicos usadas para escorame~

to devem ter cargas admissíveis baseadas em cargas obtidas em ensaios, utilizan -


do-se coeficiente de segurança de pejo menos 2.

5.23.2.2 Os quadros metálicos e acessórios usados para escoramento nao devem a-


presentar corrosio, amassamento, empenamento, soldas quebradas, ou outros defei
tos.

5.23.2.3 Não deve haver folgas entre as extremidades justapostas de dois elemen
tos consecutivos.

5.23.2.4 Quando forem usados dois ou mais módulos, cada um deve ser fixado a p~

lo menos um elemento adjacente.

5.23.3 /:'scoramento com tubos e braçadeiras

5.23.3.1 As torres de tubos e braçadeiras usadas para escoramento devem ter car
gas admissíveis baseadas em cargas obtidas em ensaios, com coeficiente de segura~

ça de pelo menos 3.

5.23.3.2 Os tubos e acessórios uti Jizados em escoramento nao devem apresentar


corrosao, empenamento, ou quaisquer outros defeitos.

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106 NBR 7678/1983

~.23.3.3 As braçadeiras nao devem ser usadas quando estiverem quebradas, defor-
madas, ou apresentarem quaisquer outros defeitos que comprometam a segurança da
ligação.

5.23.3.4 O material usado para braçadeiras deve ser do tipo estrutural como a-
ço, ferro maleável ou alumínio.

5.23.3.) As junções de tubos e apertos das braçadeiras devem ser cuidadosamente


verificadas.

5.23.4 Escoramento com madeira


5.23.4.1 Nas proximidades dos escoramentos de madeira devem existir extintores
ou hidrantes de incêndio apropriados, prontos para uso imediato.
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~.23.4.2 A madeira usada para escoramento deve ter coeficiente de segurança de


pelo menos) e a tensão admissivel de trabalho deve ser coerente com sua quali-
dade e espécie.

5.23.4.3 Toda rnadei ra a ser usada para escoramento deve ser inspecionada pelo
responsável técnico pela obra, antes da execução dos serviços.

5.23.4.4 A madeira nao deve ser util izada quando estiver rachada, com excesso
de nós, com seções removidas, deteriorada, ou de algum modo danificada.

5.23.4.5 Devem ser usadas cunhas para se obter o ajuste final e o firme conta to
contra os pranchões da base e o material da forma.

5.23.4.6 Nunca se deve admitir, nas conexões, que os pregos sofram esforços de
traçao na direção de fixação.

5.23.4.7 Nunca se deve deixar que as extremidades de pregos ou parafusos fiquem


expostas.

5.23.4.8 Após a retirada dos escoramentos de madeira, as peças devem ser limpas
de pregos, arames, e removidas dos locais de trabalho.

5.23.5 [:;scoras individuais metálicas


?23.S.1 Para estabilidade do escoramento, as escoras devem ter travamento ade-
quado para resistir aos esforços previsíveis.

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NBR 7678/1983 107

).23.S.2 Os suportes das escoras devem estar em contato firme com o pranchão da
base e o material da forma.

S.23.:).3 As escoras devem ter cargas admissíveis obtidas a partir de ensaios com
coeficiente de segurança de pelo menos 3.

S.23.S.4 As escoras nao devem ser usadas se estiverem fortemente corroídas, amas
sadas, empenadas, ou apresentarem soldas partidas.
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/(NDICE ALFABÉTICO

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fNDICE AlFABETICO

Alvenaria e acabamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.22


Andaimes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.12
Andaimes em balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.12.7
Andaimes simplesmente apoiados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.12.3
Andaimes suspensos mecânicos leves .......•....•......... 5. 12.6
Andaimes suspensos mecânicos pesados . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 5. 12.5
Condições gerais para andaimes suspensos mecânicos ..... . 5.12.4
Classificação . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. 12. 1
General idades 5.12.2
Angulo de repouso ou ângulo de talude natural 3. 1
Armações de aço para concreto armado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.18
Armazenagem, manuseio e transporte de materiais ..........•. 5.6
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Armazenagem 5.6. 1
Manuseio de materiais e transporte . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 5.6.2
T ra ns po r te ve r ti ca I . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.6.3
Transporte vertical de materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.6.4
Armazenagem, transporte e uso de ci I indros para gases
comprimidos . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . 5.8
Armazenagem 5.8.2
Recebimento 5.8. 1
Transporte . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 5.8.3
Uso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.8.4
Geral ................................................ 5.8.4. 1
Mangueiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . 5 • 8 • 4 • 3
Reguladores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 5.8.4.2
Armazenagem, transporte e uso de explosivos ...•..•......... 5.9
Armazenagem . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . 5.9. 1
Aces sos • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . • • . . . . . . . . . . 5.9.1.9
Arejamento . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9. 1 .4
Aspectos construtivos . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.1.7
Descargas elétricas atmosféricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.1.3
Descontaminação de paióis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.1.12
Destruição de dinamites e acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.1.13
Destruição de pólvora negra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.1.14
Destruição de pólvora qufmica . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.1.15
Incêndio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 5.9.1.6
Instalação elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.1.2
Loca I i zação dos pa i ó i s . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 5.9.1.1
Medidas gerais para empaiolamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.1.11

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110 NBR 7678/1983

Armazenagem
Reparos nos paióis 5.9.1.8
Sinalização 5.9.1.5
Tempe ra tu ra e um i da de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 5.9. 1 .10
Controle de vibração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.4
P reca uç~e s ge ra I S . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 5.9.3
Transporte " . " " " " " ........................................................................ . 5.9.2
Aspectos construtivos dos veículos 5.9.2.1
Carga e descarga 5.9.2.9
Modo de manusear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.2.11
Prevenção contra incêndio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.2.7
Procedimentos no tráfego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.2.6
Procedimentos no transporte ........•......••••.••.. 5.9.2.8
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Proibição de fumar . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 5.9.2.10


Recomendaç~es gerais apl icáveis ao transporte
marítimo, fluvial ou lacustre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.2.5
Recomendaç~es gerais apl icáveis para transporte
de explosivos por via férrea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.2.3
Recomendaç~es gerais para o transporte de
explosivos •••••...........•.....•.......•...•••.••. 5.9.2.2
Regras para o transporte rodoviário . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.9.2.4
Bate-estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . 3.2
Cabo de segu rança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.22
Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3
Caixão pneumático ou tubulão pneumático . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.4
Câmara de compressao e descompressão (eclusa, campânula) 3.5
Câmara de recompressão para socorro médico 3.5.2
Câmara de material ........................................................................ 3.5.3
Câmara ou eclusa de pessoal ...................................................... 3.5. 1
Câmara de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · · · · · · · · · 3.6
Cargueira . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . 7
Coeficiente (fator) de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • . . . . . 3.9
Concretagem . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.19
Detonador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · . · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · . 3 . 1 O
Equipamentos de guindar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 5.13
Equipamento de proteção individual ..................... . 3 . 11
Escada 3. 12
Escada de mao 3. 13
Escada de mao conjugável 3. 14
Es cada de mão de ab r i r • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.15
Escada de mão de extensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.16

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· MJR 7678/1983 111
Escada de mao fixa .................•..................................... 3.17
Escadas, passagens e aberturas .....................••............ ;~ ...... 5.11
Aberturas ............................................................. 5.11.5
Escadas de mão.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. 5. 11 .2
Escadas provi sóri as ........ , '" '" ........ , ., . '" ..... , ............... 5.11.3
General idades ......................................................... 5.11.1
Passagens .•........................................................... 5. 11 .4
Escavações .....................................•......••............•..•. 5.3
Escoramento vert i ca I ......................•.............................. 5.23
Condições gerais ....................................................... 5.23.1
Escoramento com made ira .....•....................•.................... 5.23.4
Escoras individuais metálicas ....•.•...•.............................. 5.23.5
Escoramento com quadros tubuláres soldados ............................ 5.23.2
Escoramento com tubos e braçadeiras .•••............................... 5.23.3
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Es taca ..•......................•.......................•................. 3. 18
Estacas .................................................................. 5.4
Es t ronca .............••......................•.......................... , 3. 19
Ferramentas e equipamentos manuais, uso de ............................... 5.16
Formas ............................................... " .................•. 5. 17
Fuste (chamini) de tubulão ou caixão ..................................... 3.8
Gaiola protetora .................................... , ..... , ............•. 3.20
Guarda-corpo ................... , ............................•............ 3.21
Guinchos eelevadores provisórios. .....................................•... 5.14
Instalações elétricas e hidráulicas provisórias. .......................... 5.2
Levantamento e vistoria ..............................................••.. 5.1
Li mpeza e h i g iene ....................................................... , 4.7
Macaco ................................................................... 3.23
Manguei ra .......•............•....................•...................... 3.24
Medidas de proteção contra inc~ndio ...................................... 4.8
Montagem de estruturas metál icas.......................................... 5.21
Operações de corte e soldagem .........................................•.. 5.15
Parede de retenção. ....................................................... 3.25
Pi 1 ão ..•................................................................. 3.26
Plataforma•................•.......................•...................... 3.27
Pranchada .....................•......................•..•.•.............. 3.28
Pressão i nd i cada •...•.•....•...........................••............ , ... 3.29
Protensão de cabos .....•................................................. 5.20
Queima de cal ......•.•.•.............•.................•.................. 3.30
Rampa ..... <t .......... '" .. '" <t '" '" III! •• III! • '" '" • '" '" • '" ••• -'t. ... '" .. ~ .. ~ • '" t '" ... '" ...... II ........ '" .. ti ........ '" ~ .... '" ........ ". 3 . 31
Rampas, p I a taformas e tapumes •. , ...•.....•.............•.................. 5. 10
Regu I ador redutor de pressão ............................................• 3.32
Segurança coletiva na obra ............................................... 4.2

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112 NBR 7678/19l1ª

Segurança da pr6pria construçio .......................................... 4.4


Segurança de máquinas e equipamentos na obra ............................. 4.3
Segurança de propriedades vizinhas e serviços públicos ...•.............. 4.6
Segurança de terce i ros ................................................... 4.5
Segurança individual ..................................................... 4.1
Superfície de sustentaçio ................................................ 3.33
Trabalhos sob ar comprimido .............................................. 5.5
Assistência médica ................................................... 5.5.2
Compressio e descompressio ............................................ 5.5.3
Equipamentos de compressão ............................................ 5.5.4
General idades ......................................................... 5.5.1
Medidores e válvulas .................................................. 5.5.5
Sinalizaçio e proteção dos equipamentos ............................... 5.5.6
Traba I hos sobre a água................................................... 5.7
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