• Displasia leve - alterações celulares limitadas ao terço inferior do epitélio escamoso cervical
• Displasia moderada - proliferação celular anormal atinge os 2/3 inferiores do epitélio escamoso
cervical
• Carcinoma "in situ" (CIS) - células anormais em grande quantidade, preenchendo toda a espessura
do epitélio escamoso cervical, sem invasão.
• Neoplasia intraepitelial cervical grau I (NIC I) - anormalidades celulares e figuras de mitose (raras)
limitadas ao terço inferior do epitélio escamoso cervical. Alterações nucleares discretas
• Neoplasia intraepitelial cervical grau II (NIC II) - células indiferenciadas e figuras de mitose
atingindo os 2/3 inferiores do epitélio escamoso cervical
• Neoplasia intraepitelial cervical grau III (NIC III) - perda da organização e diferenciação celular
atingindo toda espessura do epitélio escamoso cervical, com numerosas figuras de mitose e anormalidades
nucleares importantes. Não há invasão do estroma
• Em dezembro de 1988, uma oficina de trabalho promovida pelo Instituto Nacional de Câncer (EDA),
em Bethesda, Maryland, criou o sistema Bethesda (TBS) com revisões em 1991 e 2001.
• Este tinha por objetivo desenvolver um sistema de descrição dos esfregaços de Papanicolaou que
representaria a interpretação citológico de um modo claro e relevante para o clínico. O resultado deste
primeiro encontro foi o sistema Bethesda de 1988.
• Consiste no conjunto de normas de laudos citológicos criados em 1988 para estudo de esfregaços
cervicovaginais, na tentativa de padronização de laboratórios e serviços de citopatologia para melhoria da
reprodutibilidade inter e intrapessoal, bem como de mais fácil comunicação com o ginecologista.
• O sistema Bethesda de 2001 inclui alterações que se baseiam no acumulo de dados e nos avanços
na compreensão da biologia do câncer cervical. A expressão “diagnóstico” é substituída por “interpretação”
“resultado” no cabeçalho do laudo da citologia cervical. Os participantes da conferencia de Bethesda de
2001 concordaram que a citologia cervical deve ser considerada primariamente como um "teste de
screening, que, em alguns casos podem servir como uma consulta médica, fornecendo uma interpretação
capaz de levar a um diagnóstico".
1. Adequacia do espécime
- satisfatório
2. Categorização geral
3. Diagnóstico descritivo
3.1 NLM
- organismos
. Alterações reativas
. Atrofia
3.2 outros
- em células escamosas
- em células glandulares
- Células com alguns critérios (mas não todos), para infecção por HPV.
- Colposcopia
• Aumento nuclear de 2,5 a 3 vezes um núcleo de uma célula escamosa intermediária normal, com um
leve aumento na relação n / c
• Ocorrem em células profundas, podem simular uma lesão de alto grau (HSIL), daí ser impossível
descartar esta possibilidade.
♦ Lesões intra-epiteliais de baixo grau (LSIL)
Em tese, engloba lesões anteriormente classificadas como: ¨ efeito citopático por HPV ¨ e displasia
leve ou NIC I.
• Critérios citológicos:
- Aumento nuclear de pelo menos três vezes a área de um núcleo de célula intermediária
normal
- Hipercromasia
- Coilocitose
Englobaria as lesões antes classificadas como displasia moderada (NIC II), displasia acentuada
(NICIII) e carcinoma in situ (NICIII)
• Critérios citológicos:
- De forma geral, o tamanho da célula com HSIL é menor que a com LSIL.
- Hipercromasia é evidente