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Gostaria de não dizer nada a respeito do que penso

É tudo mentira, não sou bom em enganar e pouco me apetece discutir coisas absurdas

Não gosto de convencer ninguém, mato-me as vezes

Uma morte silenciosa, que poucos percebem

No dia seguinte um susto, tudo foi em vão, inclusive o resto do almoço

que acabei comendo ao anoitecer sem saber muito bem o gosto

o suficiente para sobreviver,

o suficiente para alimentar o medo da morte

o suficiente que mata, mais lentamente que uma coca cola

mas regurgito, aos poucos, o anjo negro que habita minha pele

que me consome e tenta me convencer de que o amor é algo essencial

quando nada que me habita é, nem mesmo minha consciência

que muitas vezes destrói meu corpo.

Paro algumas vezes em planos transversais e horizontais, que fazem mais sentido que o
objetivismo

Nada de diagonais, que poluem o solo e matam a pureza da insignificância

Quando percebo, as letras, as cores, as profissões, os desejos,

Nada combina com o significado, tudo é insuficiente

Muitas letras para uma cabeça pequena demais

O que destrói por dentro, fatigando o corpo, trazendo a morte em doses de carrinho de mão

Pequenas, barulhentas e fatigantes, necessárias ao ser utilitário

Que pensa o que fala, fala o que pensa e não pensa mais nada, pois pouco fala e pouco pensa

Sem pensar que pensa e fala sem falar que nada é demais para o ser que caminha com o
carrinho de mão e não sabe se mexer sem ser atropelado por uma mini van

As penas do anjo negro empalidecem, ele corre em sua moto e o acidente se aproxima

A morte está a caminho, e estamos acostumados com suas doses homeopáticas

Quando tudo desaba, dou uma palhinha e um monstro irreconhecível é disparado ao ar

Talvez seja a insignificância do significado da palavra que se transformou em algo palatável


para os homens, inaudível para os elefantes e intragável para os sapos

O ser pouco se supera, o disparate foi grande, o amor nada venceu e sequer foi descoberto

A dor permaneceu, pouco se ganhou ... um momento de calmaria e a morte foi enganada

Ou talvez eu fui novamente enganado, e tenha morrido um pouco mais, indelicadamente


Nada estabelece o padrão, e o gafanhoto come sua presa

Sem ser carregado por um carrinho de mão, se contorce, espreguiça suas assas

Suas veias pulsam sangue verde, que, de tão parecido com a carapaça, é incolor para os outros

Gafanhotos não saber a cor do sangue dos seus irmãos, comem carne sem pensar

Matam até mesmo os seus familiares, estando certo ou errados

Gafanhotos vivem sendo esmagados por carrinhos de mão

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