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1 - Língua portuguesa: modalidade culta usada

contemporaneamente no Brasil.
1.1 - Sistema gráfico: ortografia, acentuação e pontuação; legibilidade.
Ortografia

Acentuação
In-de-pen-dên-cia (IADES só aceita essa: “-ia” como ditongo crescente)

In-de-pen-dên-ci-a (« -ia » como hiato)

História, memória, glória, vários: paroxítonas terminados em ditongo crescente


(IADES).

Pontuação
Oração Subordinada Adverbial Condicional tem função de adjunto adverbial e,
quando não está no fim da frase, está deslocado e, portanto, necessita da vírgula (se for
um adjunto adverbial de mais de três palavras ou se for uma oração adverbial de qualquer
extensão. Obs: na ordem direta, o uso da vírgula é facultativo):

No IADES, se o adjunto tiver menos de três frases, não se considera obrigatório o


uso da vírgula.

Não existe vírgula depois de conjunção, a não ser que ela esteja intercalada na
oração.

1.2 - Morfossintaxe.
Morfologia

Tipologia
Três tipos principais de texto:
(i) Descritivo: a noção de tempo está parada; sobre um objeto, uma pessoa,
um sentimento, uma cena;
(ii) Narrativo: tempo andando, progressão temporal.
(iii) Dissertativo: quando não está situado no tempo; discute ideias, conceitos,
argumentos; é uma discussão. Dois tipos: (a) expositivo: não defende tese,
ponto de vista; (b) argumentativo: defende tese, ponto de vista.
(iv) Injuntivo (lembra a função conativa do linguagem): visa a persuadir o
leitor para agir de determinada maneira.

Sintaxe
Função que o termo desempenha na frase

Relações sujeito-objeto
Sujeito: elemento que determina a conjugação do verbo. Não pode ser
preposicionado e não pode ser adjetivo (a não ser que seja um adjetivo substantivado).
Ex: O professor explicou o assunto.

Verbo: elemento mais importante da oração. Desinência número-pessoal indica


quem conjugou esse verbo, ou seja, o sujeito. No caso, “o professor”, terceira pessoa do
singular. O verbo não pode concordar com algo que não seja sujeito. Normalmente,
concorda com o núcleo desse sujeito (a não ser quando há partículas partitivas, como “a
maioria das medidas”, “boa parte das vendas”, “metade das vendas”, “30% das vendas”,
“um terço das vendas”: pode fazer a concordância atrativa, com o especificador do núcleo,
por proximidade). Obs: 40% de crescimento foram observados > não pode concordar com
crescimento, pois 40% de não é partitivo, mas especificador (“um crescimento de 40%”).

Surgiu um problema. >> surgiram problemas.

Faltou uma informação no relatório >> faltaram informações no relatório

Roubaram meu carro >> terceira pessoa do plural: não decorre de um ajuste de
concordância com o possível sujeito. Conjugação fixa para indeterminar o agente da ação
verbal (terceira do plural sem relação de concordância) (um caso). Ou seja, sujeito
indeterminado (noção sintática que corresponde à intenção de generalizar ou indeterminar
o agente da ação – isto é, quem praticou a ação).

Roubou-se um carro naquela rua>> assim como na anterior, foi utilizado um


recurso linguístico para indeterminar o agente da ação (agente: noção de sentido, não
gramatical. Sujeito: noção gramatical). Porém, o responsável pela desinência na terceira
pessoa do singular é “o carro”, pois se trocarmos por “vários carros” o verbo vai para o
plural (roubaram-se vários carros naquela rua). Assim “o carro” é o sujeito de “roubou-
se”, um sujeito paciente. Voz passiva sintética. “-se”: pronome apassivador ou partícula
apasssivadora.

Quando há a coincidência entre o sujeito, que é uma noção sintática, e o paciente,


que é uma noção semântica, pode ser que haja voz passiva. Para ter certeza, é preciso
identificar uma marca sintática: verbo + o pronome “-se” (voz passiva sintética ou
pronominal) ou uma locução verbal com o verbo “ser” + particípio (voz passiva analítica),
por exemplo, “é percebido...”, “o tiro (sujeito paciente) foi ouvido (marca de voz passiva)
a (não tem crase, porque a distância é indeterminada) distância”.

Está-se em busca dos ladrões >> desinência na terceira pessoa do singular: marcar
a relação com o sujeito indeterminado (segundo caso de indeterminação). O núcleo do
sujeito não pode ser preposicionado. Singular + “-se”: marca de indeterminação do
sujeito. Distinguir o “-se”: procurar o sujeito na oração; se achar é pronome apassivador.

Beber água faz bem; navegar é preciso. Agente: qualquer pessoa. Infinitivo: marca
de indeterminação do sujeito
Três tipos de sujeito: determinado (ainda que não esteja explícito: “saí para a rua”,
antigo sujeito oculto; agora é chamado elíptico, ou desinencial, porque ele só pode ser
percebido pela desinência do verbo. Assim é um sujeito determinado, mas que não está
escrito na frase que está sendo analisada); indeterminado (o verbo se apresenta de uma
forma que não depende dos outros termos da frase, ou seja, não é possível explicitar uma
relação de concordância sujeito-verbo; conjugação fixa); inexiste (oração sem sujeito;
verbo haver com o sentido de existir ou de tempo passado >> o que há será objeto da
oração).

Oração sem sujeito pede verbo impessoal: pode ocorrer sem sujeito; designa uma
ação que ocorre sem a interferência de ninguém. Se conjugam sempre na terceira
pessoa do singular: verbos que indicam fenômenos da natureza (chover, nevar,
amanhecer, fazer frio ou calor, etc. OBS: eles podem ser pessoais e ter sujeito a
depender da oração: “a manhã amanheceu fria”, “choveram lágrimas”, etc.); fazer,
haver e ir (no sentido de tempo decorrido, “já ia para três semanas que não tinha notícias
deles); haver no sentido de existir (aquilo que há será OD na oração+contamina locuções
verbais: deveria haver, poderia haver, etc.); ser na indicação de tempo (são 10 horas, é
dia dois, é verão, eram dias frios; é o único caso em que o verbo ser não tem sujeito,
porém irá concordar com o tempo indicado); verbos chegar e bastar nas expressões chega
de e basta de.

Verbo haver no sentido de tempo decorrido> impessoal > não tem sujeito

Preposição “a”> tempo futuro: daqui a três dias x saí há três dias
Curso regular – aula 10: concordância nominal> referência de um adjetivo para
dois substantivos e os dois têm números diferentes a forma de marcar a neutralização é
pelo masculino plural:

Item errado: deveria ser “exigidos”.

Implica e acarreta> VTDs, ou seja, não pedem preposição. Porém, importante


observar sempre o caso concreto. Ex: impor e dispor> podem pedir preposição e nesse
caso seriam indiretos, mas podem ter, também, objeto direto, ou ser usados de forma
direta.

Marcas de subordinação: as conjunções, o pronome relativo e o infinitivo, o


gerúndio e o particípio> formas não conjugadas; oração subordinada: tem uma função
sintática para a oração principal:
Qual função sintática está faltando na oração principal? Precisamos identificar
para saber qual a função sintática da oração subordinada. No caso, é sujeito (razoável não
pode ser, pois é adjetivo e sujeito é substantivo sempre). Portanto, trata-se de uma oração
subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

Complemento verbal é o termo que complementa a transitividade de um verbo:


objeto direto, indireto ou predicativo do sujeito (pode-se falar, também, de predicativo do
objeto como complemento verbal). Agente da passiva não é complemento verbal:

Verbo vicário ou substitutivo: é sempre apoiado por um “o” que retoma uma
oração anterior.

; > marca coordenação (nenhuma estrutura de subordinação admite “;”,


preferencialmente, quando a coordenação é mais longa).

– > marca subordinação

Subordinação
Oração subordinada adverbial condicional: pode ser de dois tipos: (i) a condição
que é uma exigência necessária para que a oração principal aconteça; (ii) a condição que
é uma hipótese.

Complemento Nominal
Sempre “preposição + substantivo”; se liga a um substantivo abstrato, um adjetivo
ou advérbio; dá uma ideia de paciente ao substantivo abstrato (a fala da mãe: não pode
ser complemento nominal).

O assassinato da mãe
Se ela sofreu o assassinato: complemento nominal

Se ela cometeu o assassinato: adjunto adnominal (o adjunto não tem


necessariamente preposição).

voz materna (adjunto adnominal de voz)

Aposto
Sempre tem que ter um antecedente direto e de mesma natureza ao qual ele pode
substituir.

Transitividade verbal
Verbo transobjetivo: quando há objeto direto e predicativo do objetivo.

Eu (S) acusei (VTD) meu amigo (OD) de traidor (relação de concordância com o
OD: portanto, trata-se de predicativo do objeto – qualificação atribuída ao objeto, com
mediação do verbo; não é um mero adjunto adnominal, mas um complemento verbal).

Chamei meu filho (OD) (de) Pedro (PO). Chamei-o de Pedro.

Chamei a meu filho (OI) (de) Pedro (PO). Chamei-lhe de Pedro.

Verbo transitivo direto e indireto: quando há objeto direto e indireto

Eu trouxe um presente (OD) ao meu amigo (OI; não há nenhuma relação de


concordância entre os dois).

Verbo intransitivo: sem objeto.

Chorar e morrer: normalmente intransitivos. Porém podem ser usados como


transitivos diretos, por exemplo. Chorou o leite derramado; morreu uma morte tranquila.

Referências: internas (texto) x externas (contexto)


Contexto

Dêitico: referências ao contexto. Levar em consideração proximidade e


afastamento. “Este”: marca proximidade; “Esse/Aquele”: marca afastamento.

Texto

Anafórico: retomada de um termo que aparece antes.

Catafórica: antecipação de um termo que aparece depois.


Pronomes com “t” (este, esta, isto) tendem a ser catafóricos; podem ser anafóricos,
para indicar proximidade: retomada de um termo que aparece logo antes na frase.

Pronomes com “s” (esse, essa, isso): sempre anafóricos.

Conjunções
Que: conjunção subordinativa

Ao passo que: locução conjuntiva subordinativa com sentido de proporção, mas


pode ser usado com o sentido de oposição: “eu fiz isso, ao passo que ele fez aquilo”.

O fragmento (suj) apresentado se trata de (uso errôneo) um discurso em


homenagem a...

Expressão “se trata de” ou “trata-se de” só pode ser usado com sujeito
indeterminado.

Figuras de linguagem
Tipos de metáfora:

Símile: metáfora em que o elemento real e o metafórico aparecem: “A lua era uma
foice colhendo as estrelas”.

Metáfora: quando apenas o elemento metafórico aparece.

Comparação: metáfora em que ambos os elementos aparecem e de forma


explícita: “A lua era como uma foice colhendo as estrelas”.

Catacrese: “braço da cadeira”, “pé da mesa”, “defender uma ideia” (metáforas


mais batidas).

Bibliografia
Celso Cunha ou Bechara. Celso Pedro Luft.

1.3 - Semântica.
Campo semântico: campo conceitual, tema. No âmbito da semântica, analisam-se
os vários sentidos possíveis de um vocábulo. Investigação dos múltiplos possíveis
sentidos de uma palavra ou prefixo. Ex.: Hospital, maca, enfermeiro, ambulância: campo
semântico da saúde. Quantidade de significados relativos à palavra.

Pragmática: relacionada ao discurso, ao uso da palavra relacionada a seu contexto.


Coesão: clareza de articulação dos elementos do texto;

Concisão: objetividade da expressão.

1.4 - Vocabulário.

2 - Leitura e produção de textos.


2.1 - Compreensão, interpretação e análise crítica de textos escritos em
língua portuguesa.
2.2 - Conhecimentos de linguística, literatura e estilística: funções da
linguagem; níveis de linguagem; variação linguística; gêneros e estilos textuais;
textos literários e não literários; denotação e conotação; figuras de linguagem;
estrutura textual.

2.3 - Redação de textos dissertativos dotados de fundamentação conceitual


e factual, consistência argumentativa, progressão temática e referencial,
coerência, objetividade, precisão, clareza, concisão, coesão textual e correção
gramatical.
2.3.1 - Defeitos de conteúdo: descontextualização, generalização,
simplismo, obviedade, paráfrase, cópia, tautologia, contradição.
2.3.2 - Vícios de linguagem e estilo: ruptura de registro linguístico,
coloquialismo, barbarismo, anacronismo, rebuscamento, redundância e
linguagem estereotipada.

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