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Serotonina: função e sintomas de deficiência do hormônio do prazer

09 DE AGOSTO DE 2018

POR AMANDA GRECCO

Serotonina é um neurotransmissor que atua no cérebro e em outros sistemas do corpo e


proporciona a sensação de bem-estar, porém seu desregulamento pode gerar transtornos de
humor, como ansiedade e depressão. Para que seja produzida de maneira adequada, é
importante manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos e tomar banhos de
sol com regularidade.

Saiba mais sobre sua função, importância e deficiência a seguir:

O que é serotonina?

Assim como a endorfina e a dopamina, a serotonina é considerada um hormônio da


felicidade e do prazer tem como função a condução de impulsos nervosos de um neurônio a
outro.

É produzida por meio de aminoácidos, como o triptofano, encontrados em alguns alimentos,


tais como nozes, queijo e carne vermelha, e se localiza principalmente no sistema digestivo,
embora também esteja nas plaquetas do sangue e em todo o sistema nervoso central.

Conheça sete funções da serotonina no organismo

Ela regula sono, humor, apetite e ainda ajuda a combater a enxaqueca

Escrito por Ana Paula de Araujo


Redação Minha Vida

Em 6/9/2016

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Os neurotransmissores representam os mensageiros do cérebro. Eles são substâncias químicas


que permitem que os neurônios passem sinais entre si e para outras células do corpo, o que os
torna importantíssimos em nossas funções vitais. Há muitas funções e muitos
neurotransmissores, mas um deles merece destaque: a serotonina.

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A serotonina é um neurotransmissor produzido no tronco encefálico, no núcleo da rafe, e


desempenha papel em muitas partes do organismo. Embora, lembra a neurologista Rosa
Hasan, do Hospital São Luiz, todas as suas áreas de atuação ainda estejam sendo descobertas
pela neurociência, estudos já apontam alguns lugares onde esse neurotransmissor age. Confira
alguns deles.

Depressão e outros distúrbios de humor


Depressão e outros distúrbios de humor - Getty Images

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a depressão não significa, exatamente, a falta de
serotonina em nosso organismo. A crença talvez tenha vindo da efetividade da ação de
antidepressivos que aumentam a disponibilidade do neurotransmissor no cérebro. A
neurologista Dalva Lucia Poyares explica que, na verdade, o que acontece em casos
de depressão, ansiedade e outros distúrbios afetivos, é que a transmissão de serotonina não
está tão efetiva quanto deveria.

"Alguns antidepressivos atuam inibindo seletivamente a recaptação da serotonina,


aumentando dessa forma a quantidade dela nos espaços entre os neurônios, facilitando a
neurotransmissão. Isso faz com que a pessoa tenha o seu humor melhorado, diminuindo
também a ansiedade e irritabilidade", pormenoriza o neurologista Roberto Godoy, do Hospital
Beneficência Portuguesa de São Paulo. "O remédio não vai fazer produzir serotonina, ele vai
fazer com que ela não seja degradada. Ele funciona como inibidor da recaptação", completa a
neurologista Rosa Hasan.

Enxaqueca
Enxaqueca - Getty Images

Hoje, uma das chaves do tratamento da enxaqueca está na serotonina. Os remédios usados
para tratar as dores - geralmente antidepressivos - influem nos receptores da serotonina,
diminuindo a sua recaptação. Com isso, a disponibilidade do neurotransmissor aumenta e, com
ela, a disposição do indivíduo. Mais disposto, as dores aliviam. Isso acontece porque, esclarece
o neurologista Leandro Cruz, da Faculdade de Ciência Médicas e da Saúde de Juiz de Fora, a
serotonina é importante reguladora das vias sensoriais de nosso corpo, inclusive da via
dolorosa. Quando há diminuição da recaptação, os estímulos também caem, o que leva à
amenização da dor.

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No entanto, esse tipo de tratamento não deve ser usado em qualquer caso. A neurologista
Rosa Hasan conta que a medicação deve ser ministrada quando o paciente tem crises
constantes, já que o remédio atua de forma preventiva.

Saciedade
Saciedade - Getty Images

A relação entre saciedade e serotonina acontece em nosso hipotálamo. Em níveis normais de


transmissão, o indivíduo se alimenta normalmente. No entanto, lembra o neurologista Leandro
Cruz, pessoas com transmissão abaixo da média acabam abusando de doces e massas para se
sentirem satisfeitas. Perceba que isso acontece com frequência em pessoas que declaram estar
tristes, estado também ligado à transmissão ineficiente.

Essa relação existe porque, segundo a neurologista Ana Crippa, a serotonina é responsável pelo
chamado estado de vigília quieta, diretamente relacionado à saciedade. Esse estado previne a
fome e a atividade sexual.

Atividade sexual
Atividade sexual - Getty Images

Embora muitos o chamem de "neurotransmissor do prazer", em excesso, a serotonina


atrapalha o desempenho sexual. Segundo o neurologista Leandro Cruz, essa relação acontece
no hipotálamo. Quando há transmissão intensa, a libido cai, chegando a interferir no orgasmo
de ambos os sexos.

Essa relação acontece, por exemplo, quando um indivíduo toma antidepressivos, que
melhoram a transmissão da serotonina em nosso cérebro e, logo, diminuem a libido. A
neurologista Dalva Lucia Rollemberg Poyares lembra que, muitas vezes, antidepressivos são
ministrados para pacientes com ejaculação precoce.

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TPM
TPM - Getty Images

Existe a hipótese de que os sintomas da TPM também estejam ligados à baixa transmissão de
serotonina em nosso cérebro. Segundo o neurologista Roberto Godoy, além dos sintomas
clássicos de irritação, existe, ainda, uma relação da serotonina com as cólicas. É ela a
responsável por contraturas uterinas, ou seja, espasmos, que podem causar as indesejáveis
cólicas e dores da TPM. "Entre as várias formas de tratar-se a TPM, medicações que
regularizam o nível de serotonina também podem ser usadas", arremata.

Regulação do sono
Regulação do sono - Getty Images

A serotonina é responsável pelo estado de vigília de nosso cérebro, ou seja, ela que nos deixa
em alerta. Para que uma pessoa tenha um sono adequado, ela age de duas formas diferentes.
A princípio, regula a primeira fase do sono, chamada de "sono lento". No entanto, explica a
neurologista Dalva Lucia Rollemberg Poyares, da Unifesp, para que a fase mais profunda
aconteça - o sono REM -, esse neurotransmissor deve estar inibido.
Humor - Getty Images

A serotonina é um dos neurotransmissores responsáveis pelo humor. Estando com transmissão


inadequada, é natural que o indivíduo se sinta irritado, mal-humorado, ansioso, impaciente,
irritadiço, propenso a chorar etc. Melhorando a qualidade da transmissão, logo existe o alívio
deste quadro. O nível adequado de transmissão evita também casos de agressividade, já que o
neurotransmissor está ligado ao controle de impulsos em nosso sistema límbico.

SAIBA MAIS

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