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PARTE III – CIÊNCIA E NATUREZA

CAPÍTULO 3 – O que é ciência?

Nos tempos modernos, a ciência é altamente considerada. Aparentemente há uma crença


amplamente aceita de que há algo de especial a respeito da ciência e de seus métodos.
Segundo Lakatos (2010,p.62) Ciência "é a sistematização de conhecimentos, um conjunto de
proposições lógicas correlacionadas sobre um comportamento de certos fenômenos que se deseja
estudar”. Outros autores como Thomas et. al (2002) infomou que ciência é uma busca disciplinada, e
não um conjunto de técnicas não relacionados entre si, pois é realizada de forma sistemática e
padronizada, ou seja, efetivada a partir de um método específico e controlado.
Desta forma a ciência visa investigar, descobrir a essência dos seres, fenômenos e as leis que
os regem, a fim de aproveitar as propriedades das coisas e dos processos naturais em benefícios do
homem.
Ela é o saber seriamente medido e aprovado. Quando um cientista faz a descoberta, isso
acontece pelo resultado de muito trabalho, desde o resgistro dos fatos à compração com outras
descobertas científicas. O método de observação, testes e experiências é o marco de todo e
qualquer cientista.

3.1 Como a ciência acontece?

A ciência tem mudado nosso mundo contemporâneo de maneira profunda e fantástica. Ela
marcou tanto com cada pedaço de vida que é difícil escapar das suas garras, seja para o bem ou o
mal.
O objetivo da ciência é fornecer explicações para os fenômenos da natureza. E a pergunta
mais simples é: Por quê?
Por que a terra é redonda? Por que existem estações do ano? Por que a lua tem fases (lua
cheia, minguante, nova e crescente)?Porque é que chove? O que é o trovão? De onde vem o
relâmpago? Por que razão crescem as ervas? Por que razão existem os montes? Por que razão tenho
fome? Por que razão morrem os meus semelhantes? Porque é que cai a noite e a seguir vem o dia de
novo? O que são as estrelas? Por que razão voam os pássaros?...
Todos estes adendos faz com que a ciência se questione e tente buscar as respostas. São este
fenômenos da NATUREZA que fizeram com que ela seja tão importante as grandes descobertas
científicas.

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Os questionamentos são os itens fundamentais para quaisquer investigações que se queira
resolver, trazer soluções ou até mesmo fazer grandes achados.
Vamos analisar a seguinte questão:

Se um pesquisador quisesse explicar o fenômeno da combustão, qual seria o primeiro passo?


Primeiro ele teria que criar uma situação-problema, e baseado nesta passaria a pensar possíveis
explicações ou hipóteses, capazes de solucioná-lo e no meio de sua análise descobrisse que a
combustão ocorre pela combinação do combustível com o oxigênio ou pela combinação do
combustível com outro tipo de gás. Bem, analisado seus dados, descobriu-se que está afirmativa é
verdadeira, então pesquisa fora aprovada cientificamente. Agora, para que está resposta ocorresse
houve anos de estudos para esclarecer tal fenômeno.

Ainda que se possa dizer que uma hipótese científica é comparável à um mero palpite, ela
não é um pulo qualquer. Em ciência, hipótese é uma teoria provável, mas ainda não demonstrada, ou
seja, uma suposição aceitável. Para formular uma hipótese, o cientista deve analisar, interpretar e
reunir as informações disponíveis sobre o assunto que está sendo pesquisado. (HOFMANN, 2012)1
Mas há um lado místico e inquietante da ciência.
Essa habilidade ambivalente que a ciência tem de tornar a vida mais simples e,
respectivamente, multiplicar nossos meios para acabar com ela torna necessário avaliar com cuidado
essa palavra chamada CIÊNCIA.
Filósofos tentaram determinar a verdadeira natureza da ciência. No final do séc. XX, pontos
de vista contrapostos sobre a ciência levaram ao que chamamos de “guerras científicas”. Destarte, as
únicas vítimas foram uns poucos acadêmicos com credibilidade e prestígio feridos.
Sintetizando a história, essas guerras confrontaram, sobretudo, pesquisadores das ciências
naturais e um grupo de sociólogos, historiadores, filósofos e feministas supostamente de esquerda e
que descreviam a ciência como uma ferramenta de repressão, capitalismo selvagem e machismo.
Não interessados em se juntar aos cientistas, mas em expor os usos excessivos e funestos da ciência,
esses intelectuais fizeram o melhor que puderam para tirar a ciência do pedestal onde ela
permanecia como único método para encontrar a verdade.
Eles viraram a primeira parte desta lição de cabeça para baixo. Pegaram as afirmações
científicas e voltaram a questionar como elas foram feitas. Para eles, a ciência não é uma descrição

1
Mais informações sobre os mistérios do universo e as contribuições da ciência acesse e leiam:
misteriosdomundo.com

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verdadeira da realidade. A ciência é mais uma religião, com seus rituais, crenças, dogmas, seitas
concorrentes e sacerdócios. Eles assumiram a missão de desconstruir o templo da ciência, expor a
verdadeira natureza do conhecimento científico – reduzido ao status de conhecimento comum – e
desmistificar as práticas dos cientistas.
Os parágrafos a seguir vão tentar introduzir, em poucas palavras, o pensamento de um dos
dois filósofos da ciência contemporâneos e protagonistas das guerras científicas.
O que é ciência?
3.1.1 Thomas Kuhn (1922–1996)

Apesar da relevância e da efetividade do conceito de falseabilidade de Karl Popper (que será


descrito na seção 3.1.2), o mais conhecido dos filósofos da ciência contemporâneas é Thomas Kuhn,
autor de The tructure of Scientific Revolutions (A estrutura das revoluções científicas), publicado em
1962 e até hoje muito popular.
Ele informou que a procura por uma verdade objetiva não é o real propósito da ciência, mas
a ciência é, em essencia, um método para resolver situações usando um sistema de crenças da
atualidade. Esse sistema se manifesta por meio de uma série de procedimentos experimentais que
produzem resultados que reforçam o sistema original de crenças e valores, mas conhecido segundo
Kuhn PARADIGMAS. De uma maneira geral, os cientistas passam a boa parte do tempo fazendo
ciência normal, ou seja, trabalhando com um paradigma específico.
Mas, às vezes, pesquisadores comoAlbert Einstein, Nicolau Copérnico, Isaac Newton e
Charles Darwin nos proporcionaram novos sistemas de crenças que desfecham revoluções
científicas. Respectivamente, seus sistemas remodelaram o mundo de forma que seu centro
estivesse ocupado pelo Sol, não pela Terra; submeteram a mecânica dos corpos celestes às mesmas
leis da mecânica terrestre; mudaram de um mundo criado por Deus para outro, sem propósito e
sempre inacabado; mudaram de uma física em que o fluxo do tempo era sempre absoluto e
uniforme para uma nova física, em que o fluxo do tempo é elástico e varia de acordo com as
velocidades relativas do experimentador e do objeto de observação, (HOFMANN, 2012).
Com isso, Kuhnapresentou que novos modelos assumem o comando não por causa de seu
mérito científico, mas porque seus adversários eventualmente perecem: a relatividade geral de
Einstein se tornou aceita como uma descrição verdadeira da natureza após a decadência da ordem
proposta por Newton.
Kuhn destruiu um pouco da imagem ingênua segundo a qual a ciência descobriria a realidade
de maneira gradual, linear e racional. A ciência perdeu uma aura que estava enganando apenas os

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filósofos; os cientistas inovadores já sabiam muito bem o quão difícil é fazer com que suas ideias
sejam aceitas.

3.1.1 Karl Popper (1902–1994)

Karl Popper ainda tem a definição de ciência mais incisiva e eficaz: a ciência é o
conhecimento que se pode provar ser falso – em seu jargão, ciência é o que pode ser falseado.
Segundo Popper, a ciência é um exercício contínuo de refutação. Cada experimento e
observação pretende contradizer a teoria aceita. A ciência nada mais é do que o conjunto de teorias
livres dos esforços de falsificação dos cientistas. Popper põe a dúvida sistemática como o
fundamento da abordagem científica. Os cientistas são movidos pela cobiça de descobrir e publicar
as observações que contradizem as teorias aceitas em seu tempo – o que Thomas Kuhn (o filósofo da
seção 3.1.1) denomina “paradigma du jour” ou “paradigma do dia”.
Na prática, a maioria dos cientistas se contenta, na maior parte do tempo, em repetir
experimentos e confirmar resultados prévios. Deste modo, eles também sonham em encontrar a
falha que poderia levar a uma nova teoria. Os milhares de cientistas que esperam impacientemente
o primeiro testedo Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) da Organização Europeia para
Investigação Nuclear (CERN, na sigla original em francês) estão provavelmente mais interessados em
encontrar uma “nova física” – que abre novos caminhos – do que em usar o colisor para confirmar a
existência do famoso bóson de Higgs, uma partícula elementar prevista pelo Modelo Padrão da
Física.
A fim de conhecer mais sobre outros pensamentos filósofos da ciência contemporâneos e
protagonistas das guerras científicas acesse: http://www.wfsj.org/course/pt/L5/L5P09.html

3.2 Mas como a ciência funciona?

Em essência, a ciência moderna estabelece o conhecimento por meio dos seguintes passos:

a.Observação rigorosa (Observar cuidadosamente os fatos; Deixar de lado opiniões pessoais;


Abandonar especulações e conhecimentos prévios; Abandonar crenças, preconceitos, expectativas e
paixões; Abandonar expressões de autoridade; Formular perguntas lógicas; Propor hipóteses).
b.Aferição experimental cuidadosa dos fatos (Os fatos são checados ao longo dos
experimentos, com métodos e ferramentas apropriados; O objetivo é conferir a precisão das
observações e dos fatos e demonstrar as relações entre essas observações e esses fatos; As

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observações sejam repetidas em diferentes situações por diferentes pessoas; Os resultados sejam
vitoriosos sobre a ignorância sem se submeter à autoridade; As relações inequívocas entre causa e
efeito sejam demonstradas; Os resultados deem uma confirmação clara e sem ambiguidades da
verdade; Os resultados ofereçam uma validação verdadeira e isenta de ilusões; Explicação,
generalização e previsão).
c.Explicação cuidadosa (Discutir observações prévias contraditórias, se houver; Demonstrar
relações entre as novas observações e as observações prévias; Explicar por que certa causa tem
determinado efeito e Certificar-se de que não há falhas em seu argumento).
d.Generalização e previsão lógica (Quando um certo número de fatos verificados é
descoberto, o(a) cientista pode então prosseguir para a generalização ou indução, na terminologia
acadêmica: Generalizar as observações; Aceitar que os fatos demonstrados descrevem a realidade;
Estabelecer leis e teorias válidas para situações semelhantes e Predizer a evolução e o futuro estado
e forma dos fatos e de suas relações.

3.3 O que é Natureza?

No dicionário da língua portuguesa (2010) etimologicamente a palavraNATUREZA vem do


Latim, natura, comp. pelo tema natus, p.pass. de nascere = nascer e urus = sufixo do particípio futuro
de oritur = surgir, gerar,a força que gera.
Ou seja, ordem ou sistema de leis que precedem a existência das coisas e a sucessão dos
seres. O conjunto de todos os seres que compõem o universo. Essência e qualidade ínsita de um ser.
Também entendido como “qualidade, índole, gênio, tipo, caráter” de um ser.
O estudo sistematizado dos elementos da natureza, seus processos, atividades e
consequências se dão através das Ciências naturais: Astronomia; Biologia; Botânica; Ciências da
Terra; Ecologia; Física; Geologia; Geografia e Química.
A Natureza, em seu sentido mais amplo, é
equivalente ao mundo natural ou universo físico. O termo
“natureza” faz referência aos fenômenos do mundo físico,
e também à vida em geral. Geralmente não inclui os objetos
artificiais construídos pelo homem.
O conceito de natureza como um todo —
o universo físico— é um conceito mais recente que adquiriu
um uso cada vez mais amplo com o desenvolvimento

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do método científico moderno nos últimosséculos.
Dentro dos diversos usos atuais desta palavra, “natureza” pode fazer referencia ao domínio
genal de diversos tipos de seres vivos, como plantas e animais, e em alguns casos aos processos
associados com objetos inanimados – a forma em que existem os diversos tipos particulares de
coisas e suas mudanças espontâneas, assim como o tempo atmosférico, a geologia da Terra e
a matéria eenergia estes entes possuem. Frequentemente se considera que significa “entorno
natural”: animais selvagens, rochas, bosques, praias, e em geral todas as coisas que não tenham sido
alteradas substancialmente pelo ser humano, ou persistem apesar da intervenção humana. Este
conceito mais tradicional das coisas naturais implica uma distinção entre o natural e o artificial,
entendido este último como algo feito por uma mente ou uma consciência.
O crescimento das populações, o aumento do consumo ligado às inovações tecnológicas, à
escala global, uma proliferação de resíduos que contaminam o ambiente, afetam os ecossistemas e a
natureza.
No sentido de permitir um desenvolvimento sustentável, o Homem tem desenvolvido
práticas que permitem a proteção e a conservação da Natureza. Dessas práticas podem destacar-se:
1. Tratamento de resíduos sólidos;
2. Tratamento das águas;
3. Conservação de certas áreas protegidas notáveis;
4. Utilização de energias renováveis (eólica, solar, biomassa e outras);
5. Crescimento Sustentável;
6. Agroecologia; e
7. Construções e Produtos Ecológicos

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