A ciência tem mudado nosso mundo contemporâneo de maneira profunda e fantástica. Ela
marcou tanto com cada pedaço de vida que é difícil escapar das suas garras, seja para o bem ou o
mal.
O objetivo da ciência é fornecer explicações para os fenômenos da natureza. E a pergunta
mais simples é: Por quê?
Por que a terra é redonda? Por que existem estações do ano? Por que a lua tem fases (lua
cheia, minguante, nova e crescente)?Porque é que chove? O que é o trovão? De onde vem o
relâmpago? Por que razão crescem as ervas? Por que razão existem os montes? Por que razão tenho
fome? Por que razão morrem os meus semelhantes? Porque é que cai a noite e a seguir vem o dia de
novo? O que são as estrelas? Por que razão voam os pássaros?...
Todos estes adendos faz com que a ciência se questione e tente buscar as respostas. São este
fenômenos da NATUREZA que fizeram com que ela seja tão importante as grandes descobertas
científicas.
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Os questionamentos são os itens fundamentais para quaisquer investigações que se queira
resolver, trazer soluções ou até mesmo fazer grandes achados.
Vamos analisar a seguinte questão:
Ainda que se possa dizer que uma hipótese científica é comparável à um mero palpite, ela
não é um pulo qualquer. Em ciência, hipótese é uma teoria provável, mas ainda não demonstrada, ou
seja, uma suposição aceitável. Para formular uma hipótese, o cientista deve analisar, interpretar e
reunir as informações disponíveis sobre o assunto que está sendo pesquisado. (HOFMANN, 2012)1
Mas há um lado místico e inquietante da ciência.
Essa habilidade ambivalente que a ciência tem de tornar a vida mais simples e,
respectivamente, multiplicar nossos meios para acabar com ela torna necessário avaliar com cuidado
essa palavra chamada CIÊNCIA.
Filósofos tentaram determinar a verdadeira natureza da ciência. No final do séc. XX, pontos
de vista contrapostos sobre a ciência levaram ao que chamamos de “guerras científicas”. Destarte, as
únicas vítimas foram uns poucos acadêmicos com credibilidade e prestígio feridos.
Sintetizando a história, essas guerras confrontaram, sobretudo, pesquisadores das ciências
naturais e um grupo de sociólogos, historiadores, filósofos e feministas supostamente de esquerda e
que descreviam a ciência como uma ferramenta de repressão, capitalismo selvagem e machismo.
Não interessados em se juntar aos cientistas, mas em expor os usos excessivos e funestos da ciência,
esses intelectuais fizeram o melhor que puderam para tirar a ciência do pedestal onde ela
permanecia como único método para encontrar a verdade.
Eles viraram a primeira parte desta lição de cabeça para baixo. Pegaram as afirmações
científicas e voltaram a questionar como elas foram feitas. Para eles, a ciência não é uma descrição
1
Mais informações sobre os mistérios do universo e as contribuições da ciência acesse e leiam:
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verdadeira da realidade. A ciência é mais uma religião, com seus rituais, crenças, dogmas, seitas
concorrentes e sacerdócios. Eles assumiram a missão de desconstruir o templo da ciência, expor a
verdadeira natureza do conhecimento científico – reduzido ao status de conhecimento comum – e
desmistificar as práticas dos cientistas.
Os parágrafos a seguir vão tentar introduzir, em poucas palavras, o pensamento de um dos
dois filósofos da ciência contemporâneos e protagonistas das guerras científicas.
O que é ciência?
3.1.1 Thomas Kuhn (1922–1996)
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filósofos; os cientistas inovadores já sabiam muito bem o quão difícil é fazer com que suas ideias
sejam aceitas.
Karl Popper ainda tem a definição de ciência mais incisiva e eficaz: a ciência é o
conhecimento que se pode provar ser falso – em seu jargão, ciência é o que pode ser falseado.
Segundo Popper, a ciência é um exercício contínuo de refutação. Cada experimento e
observação pretende contradizer a teoria aceita. A ciência nada mais é do que o conjunto de teorias
livres dos esforços de falsificação dos cientistas. Popper põe a dúvida sistemática como o
fundamento da abordagem científica. Os cientistas são movidos pela cobiça de descobrir e publicar
as observações que contradizem as teorias aceitas em seu tempo – o que Thomas Kuhn (o filósofo da
seção 3.1.1) denomina “paradigma du jour” ou “paradigma do dia”.
Na prática, a maioria dos cientistas se contenta, na maior parte do tempo, em repetir
experimentos e confirmar resultados prévios. Deste modo, eles também sonham em encontrar a
falha que poderia levar a uma nova teoria. Os milhares de cientistas que esperam impacientemente
o primeiro testedo Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) da Organização Europeia para
Investigação Nuclear (CERN, na sigla original em francês) estão provavelmente mais interessados em
encontrar uma “nova física” – que abre novos caminhos – do que em usar o colisor para confirmar a
existência do famoso bóson de Higgs, uma partícula elementar prevista pelo Modelo Padrão da
Física.
A fim de conhecer mais sobre outros pensamentos filósofos da ciência contemporâneos e
protagonistas das guerras científicas acesse: http://www.wfsj.org/course/pt/L5/L5P09.html
Em essência, a ciência moderna estabelece o conhecimento por meio dos seguintes passos:
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observações sejam repetidas em diferentes situações por diferentes pessoas; Os resultados sejam
vitoriosos sobre a ignorância sem se submeter à autoridade; As relações inequívocas entre causa e
efeito sejam demonstradas; Os resultados deem uma confirmação clara e sem ambiguidades da
verdade; Os resultados ofereçam uma validação verdadeira e isenta de ilusões; Explicação,
generalização e previsão).
c.Explicação cuidadosa (Discutir observações prévias contraditórias, se houver; Demonstrar
relações entre as novas observações e as observações prévias; Explicar por que certa causa tem
determinado efeito e Certificar-se de que não há falhas em seu argumento).
d.Generalização e previsão lógica (Quando um certo número de fatos verificados é
descoberto, o(a) cientista pode então prosseguir para a generalização ou indução, na terminologia
acadêmica: Generalizar as observações; Aceitar que os fatos demonstrados descrevem a realidade;
Estabelecer leis e teorias válidas para situações semelhantes e Predizer a evolução e o futuro estado
e forma dos fatos e de suas relações.
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do método científico moderno nos últimosséculos.
Dentro dos diversos usos atuais desta palavra, “natureza” pode fazer referencia ao domínio
genal de diversos tipos de seres vivos, como plantas e animais, e em alguns casos aos processos
associados com objetos inanimados – a forma em que existem os diversos tipos particulares de
coisas e suas mudanças espontâneas, assim como o tempo atmosférico, a geologia da Terra e
a matéria eenergia estes entes possuem. Frequentemente se considera que significa “entorno
natural”: animais selvagens, rochas, bosques, praias, e em geral todas as coisas que não tenham sido
alteradas substancialmente pelo ser humano, ou persistem apesar da intervenção humana. Este
conceito mais tradicional das coisas naturais implica uma distinção entre o natural e o artificial,
entendido este último como algo feito por uma mente ou uma consciência.
O crescimento das populações, o aumento do consumo ligado às inovações tecnológicas, à
escala global, uma proliferação de resíduos que contaminam o ambiente, afetam os ecossistemas e a
natureza.
No sentido de permitir um desenvolvimento sustentável, o Homem tem desenvolvido
práticas que permitem a proteção e a conservação da Natureza. Dessas práticas podem destacar-se:
1. Tratamento de resíduos sólidos;
2. Tratamento das águas;
3. Conservação de certas áreas protegidas notáveis;
4. Utilização de energias renováveis (eólica, solar, biomassa e outras);
5. Crescimento Sustentável;
6. Agroecologia; e
7. Construções e Produtos Ecológicos
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