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1 INTRODUÇÃO

Segundo a Portaria nº 2.616 de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde,


(MS), “Infecção Hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e
que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada
com a internação ou procedimentos hospitalares” (BRASIL, 1998). A questão das
Infecções hospitalares no Brasil é de grande importância a ser discutida, devido ao
elevado custo de tratamento que chega a ser bem maior do que aqueles em clientes
sem infecção (SOUSA; OLIVEIRA; MOURA, 2016). Os dados epidemiológicos no
Brasil apontam que os índices de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde
(IRAS) continuam elevados, em torno de 15,5%, o que equivale a 1,18 episódios de
infecção por doente internado nos hospitais brasileiros (OLIVEIRA; DAMASCENO;
RIBEIRO, 2009).
As IRAS surgiram com o advento do próprio hospital, transformando assim,
em um grande problema de saúde pública em todo o mundo, pois eleva a
mortalidade e morbidade entre os pacientes e aumentam os gastos hospitalares,
principalmente devido à utilização de métodos cada vez mais sofisticados, e a
utilização de vários dispositivos invasivos como cateter venoso central, cateter
urinário, tubo orotraqueal, procedimentos cirúrgicos, medicações parenterais
(SOUSA;OLIVEIRA; MOURA, 2016).
Além desses, existe outros fatores que contribuem para esse problema como
a transmissão de patógenos entre pacientes e profissionais de saúde, uso de
imunossupressores, período de hospitalização prolongado, uso indiscriminado de
antimicrobianos e o próprio ambiente da unidade que torna a seleção natural
favorável ao desenvolvimento de microrganismos e, consequentemente a
colonização e/ou infecção por microrganismos multirresistentes. De acordo com a
literatura os principais sítios das IRAS encontrados são trato urinário, sítio cirúrgico,
corrente sanguínea, trato respiratório e gastrointestinal (SOUSA;OLIVEIRA;
MOURA, 2016).
Fundamentado em evidências da literatura, medidas para prevenção de IRAS
devem ser aplicadas em todos os estabelecimentos de assistência à saúde, seja no
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âmbito hospitalar, em estabelecimentos de cuidados de pacientes crônicos, ou na


assistência domiciliar (BRASIL, 2016).
Em 1863, a grande percussora da enfermagem Florence Nightingale
descreveu procedimentos de cuidados relacionados aos pacientes e ao ambiente,
com a finalidade de reduzir os riscos da infecção hospitalar. Florence solicitava que
as enfermeiras mantivessem um sistema de relato de registro dos óbitos
hospitalares com o objetivo de avaliar o serviço (FONTANA, 2006).
Nota-se, que desde os primórdios, Florence já tinha uma preocupação em
relação aos serviços prestados e se esses eram realizados com eficiência e
qualidade, estabelecendo assim um controle por meio de dados epidemiológicos:

Florence Nightingale (1854-1855), na guerra da Criméia, postulou sobre a


importância de pequenas enfermarias, ligadas por corredores abertos. Da
mesma forma, pregou a necessidade de ambientes assépticos e muito
limpos bem como explicitou a transmissão da infecção especialmente por
contato com substâncias orgânicas. Em vista disso, organizou treinamento
para as enfermeiras sobre limpeza e desinfecção e orientou a construção de
hospitais de maneira a possibilitar maior separação entre os pacientes
(FERNANDES; FERNANDES; RIBEIRO, 2000; FONTANA, 2006; PEREIRA;
MORYA 1995, p3).

Em virtude do exposto, a importância em prover um ambiente limpo e


asséptico é fundamental para evitar a proliferação de organismos que estão
presentes no ambiente, a enfermagem é parte integrante do processo de
higienização, estando à frente no processo de tomada de decisões (COFEN, 2016).
Segundo o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) “as
IRAS podem ser consideradas preveníveis através de programas de controle e
higiene intensivos” (ECDC, 2016, p.7).
Partindo do pressuposto acima, é válido frisar a importância da atuação pela
equipe de enfermagem nesse processo, em virtude dessa categoria profissional
estar em constante contato com os clientes proporcionando assistência direta e
indireta. Além disso, no âmbito hospitalar, os profissionais dessa categoria
representam uma boa parte do quadro de pessoal, sendo um quantitativo expressivo
em relação às outras categorias profissionais de saúde (MONTEIRO; PEDROZA,
2015).
No campo hospitalar são vários os sítios susceptíveis a desenvolverem IRAS,
estando presentes em sua maior parte em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)
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adulto, pediátrica e neonatal; centros obstétricos, centros cirúrgicos, unidades de


internação semi-intensivas e clinica médica, que é o foco da pesquisa (BRASIL,
2017. p.2-11).
A Clinica médica é um setor hospitalar onde acontece o atendimento integral
do indivíduo com idade superior a 12 anos que se encontra em estado
crítico ou semi-crítico, que não são provenientes de tratamento cirúrgico e
ainda àqueles que estão hemodinamicamente estáveis. Neste setor é
prestada assistência integral de enfermagem aos pacientes de média
complexidade. Por ser um setor onde tem pacientes com as mais diversas
doenças, este setor tem uma ligação direta com a maioria dos setores do
hospital, como: Unidade de Terapia Intensiva (UTI); Unidade de
Hemodiálise; Banco de Sangue; Pronto-Socorro; entre outros (ATUAÇÃO,
2018).

Devido esta inter-relação com outros setores o risco de infecção e a grande


rotatividade de pacientes oriundos de outras áreas torna-se eminente o risco de
infecção em unidades de clínica médica (ATUAÇÃO, 2018).
Essa pesquisa justifica-se por ser uma preocupação pelos gestores da saúde
a presença das IRAS na clinica médica, resultando em eventos adversos evitáveis
ainda persistentes nos serviços de saúde, causando elevação dos custos no cuidado
do paciente, além de aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade.
Por representarem uma ameaça significativa para os pacientes, os estabelecimentos
assistenciais á saúde (EAS) devem fazer esforços para minimizar os riscos das
IRAS e diminuir esses eventos quando estas ocorrerem (BRASIL, 2013).

2 OBJETIVOS DA PESQUISA

2.1 OBJETIVO GERAL

Delinear o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por IRAS na


Unidade de Clínica Médica de um grande hospital público de Governador Valadares.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


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a) Levantar as variáveis: sexo, faixa etária, período de internação e


estado civil dos pacientes acometidos por IRAS e internados na clínica
médica no período de janeiro de 2018 a janeiro de 2019;
b) Identificar e correlacionar com a literatura os principais sítios e
procedimentos dos pacientes com IRAS na unidade de clinica médica
no período de janeiro de 2018 a janeiro de 2019;
c) Identificar a contribuição do profissional enfermeiro na prevenção e
controle de infecções das IRAS;
d) Propor estratégias de prevenção e controle das IRAS nas unidades de
internação da clínica médica.

3 REFERENCIAL TEORICO

3. 1 INFECÇÕES HOSPITALARES

As IRAS são definidas como qualquer infecção adquirida pelo paciente no


decorrer de sua permanência em uma instituição hospitalar, desde que a mesma se
manifeste durante a internação ou mesmo após a alta, ou que mantenham um nexo
causal entre tal infecção e o processo de hospitalização (BATISTA et al., 2012).
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Tais infecções representam grande desafio para as instituições de saúde e


órgãos governamentais, quanto a sua prevenção, tratamento e controle,
demonstrando em alguns estudos que as IRAS constituem as principais causas de
morbidade e mortalidade, relacionadas a pacientes que são submetidos a
intervenções terapêuticas invasivas (BATISTA et al., 2012; SOUZA et al., 2017).
Menegueti et al., (2015) afirmam que em alguns países desenvolvidos as
estimativas indicam que menos de 5% dos pacientes admitidos em hospitais irão
adquirir IRAS. No Brasil, uma pesquisa realizada em um hospital universitário
verificou a taxa de prevalência de IH anual média de 8,2%, sendo 149 (29,1%)
pneumonias, 136 (26,6%) infecções primárias da corrente sanguínea, 87 (17%)
infecções do trato urinário, 57 (11,1%) infecções do sistema vascular relacionada ao
cateter venoso central e 47 (9,2%) infecções de sítio cirúrgico.
A ocorrência de IH depende da existência de uma fonte de infecção, da
transmissão do agente causador, da vulnerabilidade do paciente à infecção, das
características do hospital, dos serviços ofertados e do tipo de clientela atendida,
também depende da gravidade e complexidade dos pacientes, e do sistema de
vigilância epidemiológica e programa de controle de infecções hospitalares adotados
pela instituição de saúde (BRETAS et al., 2013).

A principal fonte de ocorrência dessas infecções é relacionada à prestação


da assistência à saúde. Desta maneira, pode ocorrer, embora nem sempre,
como consequência da falha do sistema e dos processos de prestação de
cuidados, assim como do comportamento humano. Portanto, isso
representa um grande problema de segurança do paciente (OPAS; ANVISA,
2008, p.9).

As infecções que mais preocupam os profissionais da área de saúde são as


encontradas em unidades que atendem pacientes de maior vulnerabilidade, como a
Pediatria, Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Unidades Oncológicas, Unidades de
Transplantes e Neonatologia (GRILLO et al., 2013).
Tais infecções podem ser ocasionadas por diversos tipos de microrganismos,
como: fungos, vírus e bactérias. Sendo as bactérias que constituem a microbiota
humana os principais patógenos na ocorrência destas infecções, apesar de
possuírem baixa virulência, não trazendo riscos a indivíduos saudáveis. Entretanto,
em indivíduo com estado clínico comprometido, elas podem causar infecções,
chamadas de infecções oportunistas (ABEGG, 2011).
A transmissão de microrganismos pelos profissionais de saúde também é um
dos mecanismos que potencializam seu aparecimento, já que os mesmos atuam
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como vetores, direta ou indiretamente, na transmissão de microrganismos


patogênicos a pacientes vulneráveis. Em estudos já publicados, se mostra que a
adequada lavagem das mãos pode ser uma das importantes medidas para
prevenção e controle de infecções (FELIX, 2009).

3. 2 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

As IH representam um grave problema de saúde pública, evidenciado por


causa do crescimento no custo dos tratamentos, interdição nas entidades de serviço
de internação e pela grande quantidade de óbitos que pode ser causado; o que
acarretou na criação de ações específicas para prevenção e controle de tais
infecções, eis que então, foram criados órgãos de fiscalização como: Programa de
Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH) e o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) (DUTRA et
al., 2015).
A Lei Federal nº 9431 de 1997 institui a obrigatoriedade da existência da
CCIH e de um PCIH. Sendo os hospitais do país obrigados a manter o PCIH,
definido como o conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente
com vistas à diminuição da incidência e da gravidade das infecções hospitalares
(CABRAL; MARIA, 2013). Para inserir e realizar as ações mínimas necessárias de
um PCIH com perspectivas de se adequar ás normas conforme prevê o Art. 4º da
Portaria nº 2616 de 12 de maio de 1998, os hospitais deverão estabelecer uma
CCIH e NCIH formalmente criados e seus membros nomeados pelo diretor clínico ou
responsável técnico da instituição (BRASIL, 1998).
A Portaria 2616 de 12 de maio de 1998 mantém-se estabelecidas às diretrizes
e normas com a prevenção e o controle das infecções hospitalares e estabelece que
a CCIH tenha que ser formada por profissionais da área da saúde, de grau superior,
totalmente nomeados e distribuídos em membros consultores: Serviços médico, de
enfermagem, farmácia, laboratório, administração e executores, de preferência um
enfermeiro e outro responsável de nível superior (BRASIL, 1998, p.2).
Faz parte ainda do trabalho da CCIH elaborar, programar, manter e avaliar o
PCIH, adequando-o às características e necessidades específicas da instituição.
Diante disso, envolve a elaboração de vigilância epidemiológica das infecções
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hospitalares, educação e treinamento de equipes, controle do uso ponderado de


antimicrobianos, assistência médica e hospitalar (DUTRA et al., 2015)
O Enfermeiro, ao fazer parte dos profissionais de saúde, independente de
compor a equipe da CCIH, pelas atividades que realiza dentro das instituições
hospitalares, deve estar capacitado a desempenhar ações de vigilância das IH, e
executa-las como multiplicador das estratégias de prevenção. Essa atividade é
facilitada pela criação dos protocolos internos de prevenção e controle das IH, que
devem ser afixados em lugares estratégicos de assistência ao paciente,
proporcionando à equipe um constante convívio com fontes variadas que fortaleçam
a vontade da utilização de uma conduta adequada para reduzir os riscos da
ocorrência de IH (DUTRA et al., 2015).
A formação dos profissionais envolvidos no trabalho da CCIH dos EAS é
fundamental a fim de realizar e estimular as equipes de saúde na utilização de ações
responsáveis em relação à prestação segura de cuidados. Esta prática no momento
em que é exercida adequadamente propicia a adoção de medidas eficazes com o
intuito de prevenir as IH e a interrupção de um conjunto de atitudes irresponsáveis e
equivocadas que deixam em risco a saúde dos clientes assistidos (DUTRA et
al.,2015).

3. 3 FATORES DE RISCO PARA IRAS E PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

Ao se tratar de um indivíduo que se encontra em perfeito estado de saúde o


corpo do ser humano tende a responder de forma positiva a possíveis problemas
relacionados a algum processo infeccioso. Ao contrário, existem diversos fatores que
podem comprometer essa defesa humana aumentando desta forma a probabilidade
de o indivíduo adquirir uma infecção hospitalar (CABRAL; MARIA, 2013).
A ocorrência de infecções varia principalmente devido à relação de
desequilíbrio entre alguns fatores importantes como a condição clínica do paciente,
a virulência, o estado fisiológico, condição imunológica do hospedeiro, fatores
relacionados à hospitalização como procedimentos invasivos com fins terapêuticos
ou para diagnósticos, condições higiênicas do local e atuação dos profissionais de
saúde quanto à assistência prestada durante os procedimentos. Visto que a partir do
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momento que o indivíduo é submetido a uma hospitalização ou a algum


procedimento de saúde ele encontra-se predisposto para o risco de infecção.
(PADRÃO et al., 2010; CABRAL; MARIA, 2013).
Quanto ao paciente, diversas são as condições que estão relacionadas a um
maior risco de ocorrência de IRAS. Dentre elas, observam-se algumas condições
como: extremos de idade, recém-nascidos e idosos por serem pessoas que tendem
a ter sua imunidade deprimida com mais facilidade; duração da hospitalização,
quando mais tempo o individuo encontra-se internado, maior o risco de contaminar
com diferentes microorganismos; antecedentes pessoais, tais como, indivíduos com
diabetes mellitus, tende a ter o processo de cicatrização tecidual diminuído; estados
de imunossupressão pelo uso indiscriminado de medicações; condições nutricionais
em que a desnutrição leva a um estado imunitário insatisfatório diminuindo a
capacidade de resposta à infecção. Além desses, facilitadores como cateterismo
vesical de demora, inserção de cateter venoso central, utilização de ventilação
mecânica e / ou cirurgias que consequentemente prejudicam a integridade da pele e
mucosas se tornam porta de entrada de patógenos aumentando a possibilidade de
adquirir IRAS (CABRAL; MARIA, 2013; PEREIRA, e al., 2013; LIMA e ARAUJO
2013).
No que se refere ao perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por IRAS
observou-se que a faixa etária predominante é de pacientes que possuem 60 anos
ou mais, seguido da faixa entre 20 e 39 e com menor influência a faixa de 40 a 59.
Verifica-se que a idade média encontrada é de 52,6 anos, com predominância do
gênero masculino, em relação ao feminino, fato que evidencia a feminização da
sociedade. Em relação ao estado civil os indivíduos casados foram os mais
acometidos, com maior frequência de casos em pacientes com período de 0 a 15
dias de internação (GARCIA et al., 2013; SANTOS et al., 2016)
Assim, é imprescindível que todos os atores envolvidos na assistência
preconizem a utilização de métodos de prevenção e controle de infecção para
garantir a uma assistência qualificada ao paciente, pois, por meio de suas próprias
ações, quando realizada de forma correta, possibilita uma assistência mais segura e
livre de danos ao paciente (BRASIL,2016).

3.4 PREVENÇÃO DAS IRAS NOS EAS


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Nas práticas de prevenção e controle das IRAS determinarem prioridades é


imprescindível. O estabelecimento de políticas e a padronização da implantação e
manutenção de dispositivos invasivos devem ser priorizados. O acompanhamento
da realização de procedimentos deve ser recomendado, além da adesão de
indicadores de resultado e avaliação cautelosa da estrutura. Havendo boas
condições de organização, é mais plausível que se alcance um processo apropriado
e um resultado mais promissor (BRASIL, 2009).
A vigilância epidemiológica das IRAS, tem como um dos objetivos
fundamentais propiciar conhecimentos que possam ser aplicados pela instituição
para desenvolver melhoria continuada, conduzindo estratégias de prevenção e
controle de infecções. O seu objetivo primordial é propiciar, às instituições,
informações para o aprimoramento continuado das estratégias de prevenção e
controle das Infecções. Compreender dados endêmicos de IRAS, conhecer
possíveis surtos epidemiológicos e elaborar ou preconizar estratégias de prevenção
e controle de infecção, são os resultados esperados (BRASIL, 2017).
Um dos maiores desafios enfrentados na prevenção das IRAS relaciona-se a
aspectos organizacionais, à formação e capacitação de recursos humanos sensíveis
ao problema, conscientes e responsáveis pela manutenção do ambiente
biologicamente seguro. Apesar dos grandes investimentos em tecnológica para
diagnóstico e tratamento dos pacientes, principalmente nos hospitais, a prática
clínica ainda é repleta de falhas e agravos, devido principalmente a pobre
qualificação de recursos humanos que parecem não ter acompanhado as mudanças
na assistência (SOUZA et al., 2017).
Novas estratégias educacionais fundamentadas cientificamente devem ser
desenvolvidas com o intuito de suprir as demandas crescentes de prevenção e
controle das IRAS, no entanto devem ser adaptáveis à necessidade de
aprendizagem de seu público e suas instituições (BRASIL, 2017).
As atividades educativas a serem desenvolvidas podem ser utilizadas
envolvendo diferentes tipos de metodologias como: treinamento da equipe
multiprofissional por meio de palestras, aula prática com simulações, estudo de caso
com discussão de medidas de prevenção e controle, entre outros, de forma que
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facilite o entendimento dos profissionais acerca do que está sendo proposto


(BRASIL, 2009).
Os elementos fundamentais de um programa de prevenção e controle de
infecção, devem também incluir além da educação dos profissionais de saúde, um
sistema de vigilância bem organizado, legislação adequada e aplicação de medidas
básicas de controle, tal como a higiene das mãos. Esse programa requer a adesão
de toda equipe envolvida no cuidado ao paciente, visando a melhoria da qualidade
de assistência e a otimização de recursos (KRETZER, 2015).
A higienização das mãos deve fazer parte de todas as campanhas educativas,
principalmente por se tratar de uma técnica simples, além de ser um importante
meio de evitar e controlar as infecções, trazendo vantagens cabíveis àqueles
envolvidos no processo de cuidado, devendo configurar-se em uma prática exigida a
todos os profissionais de saúde realizada anteriormente e após uma ação, seja ela
invasiva ou não (BRASIL, 2009; SANTOS; GONÇALVES, 2009).
O controle de infecções nestes serviços, envolvendo as técnicas da higiene
das mãos, além de seguir as determinações legais e éticas, contribui também para
aumento da qualidade no acolhimento e assistência ao paciente. As vantagens
destas práticas são incontáveis, a partir da diminuição da morbidade e mortalidade
dos clientes até a redução de custos relacionados ao tratamento dos casos de
Infecção (SANTOS; GONÇALVES, 2009).

3. 5 CONTRIBUIÇAO DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DAS IRAS

A missão da enfermagem no controle de infecções teve início com Florence


Nightingale no século XIX, por intermédio de suas ações junto aos hospitais de
campanha na guerra da Criméia, que aconteceu entre 1854 - 1856, e diminuiu
drasticamente a mortalidade dos soldados feridos. Ela utilizou de condutas de
higiene e controle ambiental, inovando as formas de prestação dos cuidados e
comprovando a necessidade da enfermagem em aderir novos hábitos para um
cuidado mais eficaz (DUTRA et al., 2015).
Os profissionais da enfermagem são os que realizam uma assistência mais
direta aos pacientes integrando assim um importante suporte para a prevenção das
IRAS, além disso, o enfermeiro é visto como o principal responsável pelo papel
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educativo de toda a equipe de saúde. Considerando que o profissional enfermeiro


tem melhor vínculo com os profissionais de saúde e faz fiscalização contínua das
atividades assistenciais, entre suas atribuições, estão as de implementar, planejar e
participar dos programas de formação e capacitação, além de contribuir para uma
educação continuada, visto que essas ações colaboram fortemente para a redução
das IRAS (GIAROLA et al., 2012).
Para que haja prevenção e controle das IRAS, é indispensável que haja um
processo de formação / educação continuada do trabalhador, tanto pelas rápidas
mudanças que invadem a área da saúde, que demanda uma produção e reprodução
constante de conhecimentos, quanto pela necessidade de que esta construção de
conhecimentos é extremamente necessária na prática cotidiana dos trabalhadores
da saúde. Esta perspectiva de educação, como peça do processo de trabalho,
permite ao trabalhador, refletir sobre sua prática cotidiana, analisar cada
procedimento realizado, além de possibilitar a fundamentação de suas ações em um
saber previamente produzido e não na rotinização do fazer pelo fazer, que podem
conduzir a uma alienação do trabalhador (AZAMBUJA; PIRES; VAZ, 2004).
A equipe de enfermagem representa um papel relevante no controle das IRAS
por estar mais próxima dos pacientes e ter maior adesão aos propósitos para a
prevenção de complicações infecciosas referentes a procedimentos de internação
hospitalar. A responsabilidade de elaborar e aplicar um plano terapêutico otimizado e
orientado para garantir a redução do período de internação do paciente na medida
do possível, além de indicar e zelar pela manutenção criteriosa da utilização de
procedimentos invasivos como: cateterização urinária, intubação endotraqueal,
ventilação mecânica e cateteres intravasculares, sondas, drenos, e cirurgias, é do
profissional enfermeiro, plano este de extrema importância na redução das IRAS
(OLIVEIRA et al., 2010; SOUSA et al., 2017).
Deste modo para o controle das IRAS é necessário que haja transformações
de comportamento dos profissionais de saúde, os quais devem estar convictos da
importância dessas mudanças. A prática de ações educativas é um meio de se
implantar tais alterações que se fazem imprescindíveis e depende não só daqueles
envolvidos nos cuidados ao paciente, mas também da organização e planejamento
do EAS (OLIVEIRA, 2016)
14

4 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa de campo, exploratória, descritiva por possibilitar a


descrição de fatos e fenômenos acerca da realidade a ser estudada, com
abordagem quantitativa por investigar e enfatizar o raciocínio lógico e todas as
informações que se possam mensurar sobre as experiências humanas
(PEROVANO, 2016).

4. 1 CAMPO DE PESQUISA

O hospital de estudo da pesquisa está localizado na região leste de Minas


Gerais, na cidade de Governador Valadares sendo constituído por Unidade de
Internação, Serviços de Apoio Diagnostico e Terapêutico, Tratamento Semi Intensivo,
Intensivo adulto e neonatal, Pronto Socorro para Urgência e Emergência, ambientes
assistenciais e administrativos. Esse EAS atende a um público de 86 municípios do
Vale do Rio Doce, prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É uma instituição
cuja visão é promover atividades de estágio, ensino, pesquisa e atendimento
humanizado aos usuários do serviço publico de saúde. Sua missão é de atuar como
hospital de urgência e emergência na macrorregião leste, dentro dos padrões éticos
e de responsabilidade social aos usuários do serviço de saúde com qualidade,
desenvolvimento de pessoas, ética, parcerias e transparência.

4. 2 SUJEITO DA PESQUISA

Para a composição da amostra serão coletados os dados secundários de


pacientes hospitalizados na clínica médica durante o período de janeiro de 2018 a
janeiro de 2019, que apresentaram IRAS e foram identificados em impresso próprio
do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e prontuários fornecidos pelo
Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do Hospital envolvido, conforme
15

check list em apêndice A. Os critérios de inclusão serão: data de início da internação


entre 01/01/2018 a 31/01/2019, pacientes que foram internados no setor de clínica
médica, maiores de 18 anos e que têm ficha própria de notificação das IH no SCIH
no período proposto. Os critérios de exclusão serão: pacientes com início da
internação anterior a 01/01/2018 e posterior a 31/01/2019, idade inferior a 18 anos,
internados em setores diferentes da clínica médica.

4. 3 PROCEDIMENTOS DE COLETA E OBTENÇÃO DOS DADOS

Os dados indiretos serão coletados por meio de informações contidas em


impressos próprios disponibilizados pelo banco de dados do SCIH e em prontuários
armazenados no SAME daqueles pacientes que não foi possível coletar dados no
impresso do SCIH conforme check list em apêndice A.
Tais dados coletados serão obtidos por meio de visitas ao SCIH nas
dependências do próprio setor, após a realização do estágio curricular
supervisionado II obrigatório em clínica médica e em horário de funcionamento.
Em momento algum será divulgado os nomes dos pacientes e / ou
profissionais envolvidos na pesquisa e notificados em impressos próprios do SCIH.

4. 4 ANÁLISE DOS DADOS

Os dados coletados por meio do check list serão trabalhados em planilha do


Software Excel por proporcionar uma melhor visualização e organização das
informações coletadas, posteriormente tabulados e discutidos com as análises de
outros autores encontradas no levantamento de literaturas encontradas e
referenciadas. Dos referenciais encontrados serão descartados aqueles que não
corresponderem aos objetivos propostos, os pagos e artigos em língua estrangeira.

5 COMITÊ DE ÉTICA
16

A presente pesquisa será submetida à Comissão Nacional de Ética em


Pesquisa (CONEP) conforme exigências da Resolução 466/2012, da Resolução 510
de 2016 do CNS/MS cujos procedimentos metodológicos envolveram a utilização de
dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou
que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana e da
Resolução 580 de 2018 que Regulamenta o disposto no item XIII.4 da Resolução
CNS nº 466, de 12 de dezembro de 2012 e estabelece as especificidades éticas das
pesquisas de interesse estratégico para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Os representantes legais da instituição para o estudo, sendo o campo da
pesquisa, deverão assinar concordando com as etapas a serem executadas,
previamente apresentadas no projeto de pesquisa, sendo eles o diretor executivo, a
coordenadora do serviço de enfermagem, a coordenadora da CCIH e a
coordenadora do Núcleo de Integração Ensino e Serviço (NIES), sendo esclarecidas
quaisquer dúvidas aos mesmos.
Será apresentado ao diretor e coordenadores um Termo de autorização para
uso de dados e para a realização da pesquisa no estabelecimento assistencial à
saúde, aprovando a realização do estudo, caso o projeto seja autorizado pelo
Comitê de Ética e Pesquisa (CEP). O termo foi elaborado com a descrição resumida
dos procedimentos da pesquisa, riscos e benefícios provenientes do mesmo.
Será solicitada a assinatura da reitora vigente, da Universidade Vale do Rio
Doce (UNIVALE), o Termo de Anuência Institucional, fornecido pela própria
universidade, documento este de anuência à realização da pesquisa na instituição,
descrevendo as atividades que serão desenvolvidas, autorizando a realização da
mesma.
A coleta de dados nos documentos de notificação de IH do SCIH e nos
prontuários fornecidos pelo SAME não envolverá risco algum aos pacientes ou
profissionais de saúde envolvidos, descartando qualquer risco ou desconforto. O
Termo do Apêndice B, assinado pela coordenadora da pesquisa e colaboradores
pesquisadores, será apresentado em duas vias, sendo que os pesquisadores
entregarão uma via a instituição e arquivará no setor de biossegurança da UNIVALE,
no campus II, juntamente com os impressos de check list com dados coletados dos
pacientes envolvidos. Em nenhum momento os nomes dos pacientes e ou
profissionais envolvidos serão citados. A identificação dos pacientes existentes nas
fichas com notificação de IH do SCIH será feita através de letras do alfabeto
17

brasileiro durante a coleta de dados. Caso o número de pacientes ultrapassar a letra


Z, iniciará novamente o alfabeto acrescentando ás letras os números ordinais de
forma crescente.
O atendimento aos usuários do SUS internados durante a coleta de dados
não será prejudicado em momento algum, pois ela não irá interferir nas atividades
profissionais dos trabalhadores no serviço. A coleta de dados será realizada no
próprio local do SCIH em fichas de notificação separadas pelos profissionais do
setor, previamente solicitado pela pesquisadora.
Como benefícios da realização desta pesquisa, vislumbra-se uma melhor
compreensão do perfil epidemiológico propício à ocorrência de IRAS. Os resultados
servirão de subsídios na construção do conhecimento relativo à prática dos
profissionais de saúde, com enfoque na enfermagem, quanto à prevenção e controle
no universo das IRAS.
Os resultados obtidos serão divulgados aos profissionais do EAS campo da
pesquisa, em especial à coordenadora da CCIH e do serviço de enfermagem, ao
término do estudo.

6 CRONOGRAMA

ETAPAS 2018 2019 2020


8º período 9º período
MESES 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 1 De 01 ao
2 12
Revisão X X X X X X X X X X
bibliográfica

Elaboração do X X X X
projeto
18

Submissão do X
projeto ao CEP
Procedimentos X X X
metodológicos:
coleta de
dados/entrevistas
semiestruturadas
Organização dos X X X X
dados
Escrita do artigo X X X X
Revisão parcial X
Revisão final X
Apresentação do X
TCC para a
banca
Publicação do X
artigo

REFERÊNCIAS

AARTS, B; BAUER, M. W. A construção do corpus: um princípio para a coleta de


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jun. 2019.
24

APÊNDICE(S)

APÊNDICE A - CHECK LIST DOS PRONTUARIOS CONSULTADOS

IDENTIFICAÇÃO COM LETRA DO ALFABETO: ____________________________

PROJETO DE PESQUISA: “Perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por


Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (IRAS) na Unidade de Clínica Médica
de um grande hospital de Governador Valadares”.

DADOS COLETADOS NOS PRONTUARIOS


Sexo: ( ) feminino ( ) masculino
Faixa etária: _________________________________________________________
Estado civil: _________________________________________________________
Período de internação: _________________________________________________
Sítio das IRAS: _______________________________________________________
___________________________________________________________________
Procedimentos realizados pelo paciente: ___________________________________
25

Tratamento:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________
Alta/óbito:
___________________________________________________________________
__________ Se óbito/ causa:
___________________________________________________________________
_____________________

APÊNDICE B - TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE DADOS E PARA


REALIZAÇÃO DA PESQUISA

Ao Hospital Municipal de Governador Valadares (HMGV),

Solicitamos a vossas senhorias autorização para realizar uma pesquisa,


através da coleta de dados dos pacientes que tiveram Infecção Relacionada a
Assistência à Saúde (IRAS) nas unidades de internação da clínica médica das
enfermarias femininas e masculinas, desse estabelecimento, durante o período de
01 de janeiro de 2018 a 31 de janeiro de 2019, com o título de: “Perfil epidemiológico
dos pacientes acometidos por Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (IRAS)
na Unidade de Clínica Médica de um grande hospital de Governador Valadares” e
tem por objetivo geral delinear o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) na Unidade de Clínica Médica
de um grande hospital público de Governador Valadares.
Essa pesquisa será realizada em impresso próprio fornecido pelo Serviço de
Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) desse estabelecimento e em prontuários
26

fornecidos pelo Serviço de Arquivo Médico (SAME) dos pacientes maiores de 18


anos que estiveram internados na enfermaria da clínica médica feminina e
masculina do HMGV durante o período de janeiro de 2018 a janeiro de 2019 e que
apresentaram IRAS identificadas.
Sua participação no estudo consistirá em autorizar o acesso aos impressos
próprios do Serviço de Controle e Infecção Hospitalar e a prontuários do Serviço de
Arquivo Médico e Estatística. Os impressos utilizados para coleta dos dados serão
fornecidos pelos integrantes do grupo no momento da pesquisa. As fichas com as
notificações das IH e os prontuários serão previamente solicitados aos profissionais
de saúde do SCIH e do SAME pela pesquisadora.
Essa pesquisa não acarretará qualquer risco aos usuários, será assegurada a
garantia do sigilo das suas informações e quanto ao nome dos pacientes e
profissionais de saúde envolvidos, não terão nenhuma despesa e não haverá
compensação financeira relacionada à sua participação.
Em nenhum momento os nomes dos pacientes envolvidos serão citados, pois
a identificação será feita através de letras do alfabeto brasileiro durante a coleta de
dados. Caso o número de pacientes e / ou profissionais ultrapassar a letra Z, iniciará
novamente o alfabeto acrescentando ás letras os números ordinais de forma
crescente, nem dos profissionais de saúde envolvidos.
Caso tenha alguma dúvida sobre a pesquisa poderá entrar em contato com a
pesquisadora responsável pelo estudo: Elizabete Maria de Assis Godinho, que pode
ser contatada através do e-mail elizabete.godinho@univale.br. O Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP), também poderá ser consultado caso os (as) Srs. (as) tenham
alguma consideração ou dúvida sobre a ÉTICA da pesquisa pelo telefone Tel: 3279-
5575.
A autorização para a coleta de dados documentais pelos (as) Srs. (as) é
importante e voluntária; irá gerar informações que poderão contribuir na elaboração
de estratégias para prevenção e controle das IRAS nas unidades de internação
supracitadas desse EAS. Os resultados da pesquisa serão apresentados como
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na defesa do artigo redigido a uma banca
examinadora e possíveis convidados na plateia, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Vale do Rio
Doce (UNIVALE) e também serão aos profissionais de saúde desse estabelecimento
27

em especial à coordenação do serviço de enfermagem e da CCIH / SCIH, além


disso, poderão ser divulgados em eventos técnico-científicos e publicados como
Relatório e Artigo Científico.
Este termo será assinado em duas vias, pelos (as) senhores (as) e pela
responsável em realizar a pesquisa, ficando uma via em seu poder.
Acreditamos termos sido suficientemente informados a respeito do que
lemos ou foi lido para nós, sobre a pesquisa: “Perfil epidemiológico dos
pacientes acometidos por Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde
(IRAS) na Unidade de Clínica Médica de um grande hospital de Governador
Valadares” pela pesquisadora responsável Elizabete Maria de Assis Godinho
ou seus colaboradores, e autorizamos a coleta dos dados em documentos
informados acima, após autorização pelo CEP, proporcionando a realização do
estudo.
Ficaram claros para nós os propósitos do estudo, os procedimentos,
garantias de sigilo, de esclarecimentos permanentes e isenção de despesas.
Concordamos voluntariamente em autorizar a coleta de dados para tal estudo.
Declaramos que obtivemos de forma apropriada e voluntária o Termo de
autorização para uso de dados e para a realização da pesquisa nesse
estabelecimento assistencial à saúde.

Governador Valadares, _____de _____de____________.

Assinatura da pesquisadora responsável:

Enfermeira Elizabete Maria de Assis Godinho - COREN MG 42696

Assinatura dos colaboradores pesquisadores responsáveis:


________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
28

_________________________________________________
Direção executiva do Hospital

_________________________________________________
Coordenação do Serviço Enfermagem do Hospital

__________________________________________________
Coordenação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar /
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

____________________________________________________
Responsável pelo Núcleo de Integração Serviço e Ensino (NIES)

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