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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO - FIMCA

NATANAEL TEIXEIRA DA SILVA

TERMINAL RODOVIÁRIO INTERESTADUAL DE PORTO VELHO

PORTO VELHO-RO
2017
NATANAEL TEIXEIRA DA SILVA

TERMINAL RODOVIÁRIO INTERESTADUALDE PORTO VELHO

Trabalho de conclusão de curso apresentado a


disciplina de Produção de Texto do curso de
Arquitetura e Urbanismo, das Faculdades
Integradas Aparício Carvalho – FIMCA, como
requisito avaliativo para obtenção de bacharelado.

Orientador: Jucelia Miguel, Arquiteta e Urbanista, Especialista.

PORTO VELHO-RO
2017
NATANAEL TEIXEIRA DA SILVA

TERMINAL RODOVIÁRIO INTERESTADUALDE PORTO VELHO

Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito avaliativo para a


obtenção do bacharelado de Arquiteto e Urbanismo, apresentado às Faculdades
Integradas Aparício Carvalho –FIMCA

Data de Aprovação: ___/___/____

Conceito: __________

Banca examinadora:

Prof. Jucélia Miguel

Orientador

Prof. Antônio Bala


Examinador 01

Prof. Reny da Silva Vera


Examinador 02
Dedico este trabalho aos meus pais e família, que me apoiaram em todos os
momentos:
AGRADECIMENTOS

A Deus, afinal, о qυе seria de mіm sem а fé qυе tenho nele:


À minha mãe, pelo sacrifício que me permitiu estudar e hoje me graduar como
arquiteto.
Aos meus pais e minha família pelo apoio em mais uma jornada e em todas
as minhas decisões.
Aos meus amigos que conheci ao longos desses 5 anos.
À instituição FIMCA, pela oferta do conhecimento científico por meio dos
docentes do curso.
RESUMO

O surgimento dos transportes de passageiros na sociedade foi desenvolvendo


através do deslocamento de pessoas de um local para outro. Devido a esse processo,
deu-se início a criação dos meios de transportes de massa, onde ocorreu uma grande
movimentação nas estradas por meio de transportes coletivos, e com isso iniciou as
construções das obras nas estações rodoviárias. O objetivo das estações rodoviárias
é suprir as necessidades do passageiro que estão se deslocando de um lugar para
outro. No estado de Rondônia as pessoas procuram os terminais rodoviários, em
virtude do fator econômico, e dos aeroportos não atenderem a demanda, pois são em
poucos números e ainda distantes da cidade do interior, e com isso, o uso dos
terminais rodoviários se tornam necessários. O projeto será implantando em uma área
de expansão da cidade, próximo ao eixo rodoviário, proporcionando uma rápida
conexão a esse. Sendo que, sua estrutura e forma será caracterizada por uma
arquitetura moderna, com aplicações de novas técnicas e materiais construtivos,
buscando a sustentabilidade da edificação. O resultado pretendido é um projeto de
boa funcionalidade, que ofereça ambientes adequados aos usuários com
acomodações confortáveis. A acessibilidade das pessoas e dos veículos será
contemplada como fator prioritário. O desenvolvimento deste trabalho foi subsidiado,
pela metodologia de levantamento de dados, pesquisa bibliográfica, e analise de
correlatos.

Palavras-chave: Consuntibilidade, Sustentabilidade e Acessibilidade.


ABSTRACT

The emergence of passenger transport in society has been developing by


moving people from one place to another. Due to this process began the creation of
means of mass transports, where a great movement occurred in the roads and
collective transports by vehicles of collective passenger with that began the
constructions of the works in the stations by road. The purpose of road stations is to
meet the needs of the passenger who are traveling from one place to another. In the
state of Rondônia, people are searching for the bus terminal, due to the economic
factor and the airports do not meet the demand, because it is very little and far from
the city of the interior, and with that the use of the road terminals becomes necessary.
The project will be implemented in an area of expansion of the city, near the road axis,
providing a quick connection to this. Its structure and shape will be characterized by a
modern architecture, with applications of new techniques and constructive materials,
seeking the sustainability of the building. The intended result is a good feature design,
which provides suitable environments for users with comfortable accommodation. The
accessibility of people and vehicles will be considered as a priority factor. The
development of this work was subsidized by the methodology of data collection,
bibliographic research, and correlation analysis.

Key words: Constructability, Sustainability and Accessibility.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Estações Ferroviárias Norte Americana ..................................................... 17


Figura 2: 1ª Estação rodoviária do Brasil Marilia/SP-1938 ....................................... 18
Figura 3: BR 364 ....................................................................................................... 19
Figura 4: Terminal Rodoviário de Porto Velho/RO .................................................... 22
Figura 5: Terminal Rodoviário Brasília ...................................................................... 23
Figura 6 Estação rodoviária de Brasília ..................................................................... 24
Figura 7: Estação rodoviária de Brasília .................................................................... 24
Figura 8: Implantação rodoviária de Brasília ............................................................. 25
Figura 9: Pavimento térreo Estação rodoviária de Brasília ....................................... 25
Figura 10: Cortes Estação rodoviária de Brasília ...................................................... 26
Figura 11: Estação Rodoviária de Marília em SP ...................................................... 26
Figura 12: Corte Esquemático ................................................................................... 27
Figura 13: Implantação e Circulação ......................................................................... 27
Figura 14: Sistema Estrutural .................................................................................... 28
Figura 15: Elemento de Acesso ................................................................................ 29
Figura 16: Iluminação Natural ................................................................................... 29
Figura 17: Acessibilidade - Terminal Sacomã/SP ..................................................... 30
Figura 18: Componentes estruturais típicos de um Edifício ...................................... 31
Figura 19: Construção Sustentável ........................................................................... 31
Figura 20: Telhado com placa solar .......................................................................... 32
Figura 21: Medidas do Terreno ................................................................................. 33
Figura 22: Localização e acessos as Rodovias......................................................... 34
Figura 23: Topografia do Terreno.............................................................................. 35
Figura 24: Fotos da Situação do Lote ....................................................................... 36
Figura 25: Insolação e Ventilação ............................................................................. 37
Figura 26: Anel Viário de Porto Velho ....................................................................... 37
Figura 27: Corredores de Comercio e Serviços ........................................................ 39
Figura 28: Hierarquia Viária....................................................................................... 40
Figura 29: Estudo do Entorno.................................................................................... 42
Figura 30: Levantamento do Entorno ........................................................................ 43
Figura 31: Símbolos internacional de acesso ............................................................ 47
Figura 32: Piso Tátil .................................................................................................. 48
Figura 33:Acessibilidade em Escadas e Rampas ..................................................... 49
Figura 34: Vagas de Estacionamento ....................................................................... 49
Figura 35: Vão Mínimo de Porta................................................................................ 50
Figura 36: Telefone Público....................................................................................... 50
Figura 37: Bebedouro Acessível ............................................................................... 51
Figura 38: Bilheteria e Passa Prato Acessível........................................................... 52
Figura 39: Elevadores ............................................................................................... 52
Figura 40: Esteira Rolante ......................................................................................... 53
Figura 41: Embarque e Desembarque ...................................................................... 53
Figura 42: Embarque e Desembarque para cadeirante ............................................ 54
Figura 43: Banheiro Acessível ................................................................................... 54
Figura 44: Pia Acessível ............................................................................................ 55
Figura 45: Fluxograma .............................................................................................. 57
Figura 46: Esquema de Criação ................................................................................ 58
Figura 47: Planta de Implantação.............................................................................. 59
Figura 48: Implantação .............................................................................................. 59
Figura 49: Setorização Térreo ................................................................................... 60
Figura 50: Setorização Mezanino ............................................................................. 61
Figura 51: Fotos do Projeto Térreo ........................................................................... 61
Figura 52: Fotos do Projeto Mezanino ...................................................................... 62
Figura 53: Maquete 3D Oeste/Leste ......................................................................... 62
Figura 54: Maquete 3D Av. Imigrante / Painel de Placa Fotovoltaico ........................ 63
Figura 55: Maquete 3D Acesso área de Manobra ..................................................... 63
Figura 56: Fachadas Leste / Estacionamento ........................................................... 63
Figura 57: Fachada Oeste / Manobra ........................................................................ 64
Figura 58: Vista Acesso Principal / Embarque .......................................................... 64
Figura 59: Fachada Norte ......................................................................................... 64
Figura 60: Fachada Sul ............................................................................................. 64
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


ARTESP- Agencia de Transporte do Estado de São Paulo
ANTT- Agencia Nacional de Transporte Terrestre
BR-364-Rodovia Federal
DNIT-Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Terrestre
DNER-Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
EIR - Estação da integração das rotatórias
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ISO - Organização Internacional de Normalização
ONU -Organização das Nações Unidas
SEMTRAN – Secretária Municipal de Trânsito
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13

1.2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 13


1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA ........................................................................... 14
1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 14
1.3.2 Objetivo Específico ...................................................................................... 14

2. METODOLOGIA ............................................................................................. 15

3. LEVANTAMENTO Históricos dos Terminais Rodoviários ......................... 16


3.1 HISTÓRICO NO MUNDO ............................................................................... 16
3.2 HISTÓRICO NO BRASIL ................................................................................ 17
3.2.1 Problemas ...................................................................................................... 19
3.3 Histórico no Estado ...................................................................................... 19

4. FLUXO DE PASSAGEIROS EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO ................... 21


4.1 FLUXO DE PASSAGEIROS NO BRASIL ....................................................... 21
4.2 FLUXO DE PASSAGEIROS EM PORTO VELHO .......................................... 21

5 ESTUDO DE CASO/ referencial teórico ....................................................... 22


5.1 O TERMINAL RODOVIÁRIO de Brasília – DF ................................................ 22
5.3 ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE MARÍLIA EM SP .............................................. 26
5.4 O TERMINAL RODOVIÁRIO JOSÉ ALVES .................................................... 28

6 CORRELATOS ............................................................................................... 29
6.1 CORRELATOS DE CIRCULAÇÃO E ACESSIBILIDADE ............................... 29
6.1.1 Terminal Sacomã-SP..................................................................................... 29

7 CONCEITO DO PROJETO ............................................................................. 30


7.1 ELEMENTOS CONSTRUTIVO ....................................................................... 30
7.1.1 Estrutura Metálica ......................................................................................... 30
7.3.1 A Moderna Construção Sustentável ............................................................ 31
7.3.2 A Energia Solar ............................................................................................. 32
8. PROJETTO ..................................................................................................... 33
8.1 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................... 33
8.2 HISTÓRIA, IDENTIDADE DE CARACTERÍSTICAS LOCAIS ......................... 34
8.3 TOPOGRAFIA ................................................................................................. 35
8.4 VEGETAÇÃO E HIDROGRAFIA ..................................................................... 36
8.5 INSOLAÇÃO E VENTOS ................................................................................ 36
8.6 PLANO DE MOBILIDADE URBANA ............................................................... 37

9. LEGISLAÇÃO ................................................................................................. 38
9.1 LEI COMPLEMENTAR Nº 097 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1999 ................... 38
9.2 PLANO DIRETOR ........................................................................................... 39
9.2.1 Sistema Viário Urbano .................................................................................. 40
9.3 LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .......................................................... 42
9.4 LEI COMPLEMENTAR Nº 336 ........................................................................ 44
9.5 LEI Nº 1.954 DE 13/09/2011 ........................................................................... 44
9.6 LEI COMPLEMENTAR Nº 560, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2014. ................. 45
9.7 NBR 9077 DE 2001 ......................................................................................... 45
9.8 ABNT/NBR 9050 DE 2015 .............................................................................. 46

10 PROGRAMA DE NECESSIDADE .................................................................. 55


10.1 Pré Dimensionamento ..................................................................................... 56

11 FLUXOGRAMA .............................................................................................. 58

12 CONCEITO DA PROPOSTA .......................................................................... 58

13 PARTIDO ........................................................................................................ 59

14 IMPLANTAÇÃO .............................................................................................. 59

15 SETORIZAÇÃO .............................................................................................. 60

13 MAQUETE 3D ................................................................................................. 63
13

INTRODUÇÃO

O maior sistema de transporte coletivo intermunicipal e estadual do estado de


Rondônia é o transporte de ônibus sendo assim os terminais rodoviários passam a ter
um papel central para acomodação, locomoção, embarque, desembarque e serviços
para esses passageiros.
A utilização da novas tecnologias construtivas, bem como a aplicação de novos
materiais, será de vital importância para a concepção do terminal, que terá uma
arquitetura contemporânea, estruturas metálicas e grande painéis de vidro.
Em um projeto arquitetônico não podemos deixar de inserir os conceito da
acessibilidade e de sustentabilidade. Assim, o terminal rodoviário deverá englobar tais
aspectos, sendo que, a sustentabilidade deverá ser um marco prioritário do projeto, e
a acessibilidade urbana será implantada embasada nas legislações e normas NBR
9050.
O terminal necessita de transito com o máximo de conforto e eficiência para os
passageiros e veículos, estimulando assim, o fortalecendo o desenvolvimento
econômico e social da população.

1.2 JUSTIFICATIVA

No estado de Rondônia o deslocamento de pessoas de um cidade a outra


é através de transporte coletivo por meio das rodovias federais e estaduais, com isso,
os terminais rodoviários é o primeiro contato que o passageiro tem com a cidade.
Contudo, o terminal do município de Porto Velho encontra-se defasado e inadequado,
tanto na estética, quanto na circulação e nos serviços. No momento, o terminal
encontra-se em um estado lastimável de conservação, e esse recebe ainda, durante
algumas épocas do ano, uma quantidade de passageiros bem maiores que a sua
capacidade.

Outro problema, é que com o crescimento da cidade, o terminal acabou


inserido em um complexo viário, que em determinados horários se torna um
verdadeiro gargalo. O acesso rápido ao eixo rodoviário é de primordial importância
para este tipo de projeto, e se fundamenta na funcionalidade do edifício.
14

Um bom projeto devem ter como sua característica principal, uma boa
funcionalidade, um sistema que atenda de forma satisfatória as necessidades de um
diversificado tipo de público, sendo sua estrutura baseada, na inter-relação sócio
econômica de seus usuários. Isto quer dizer que estes devem evoluir na mesma
proporção que sua população.

1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA

1.3.1 Objetivo Geral


Desenvolver um projeto arquitetônico de um terminal rodoviário, que atenda às
necessidades de diversos público e proporcione um conceito de sustentabilidade e
acessibilidade.

1.3.2 Objetivo Específico

 Desenvolver um projeto que atenda as demandas e as necessidade do serviço da


sociedade;
 Projetar um sistema que seja sustentável e funcional.
 Organizar e desenvolver um fluxo eficiente para os diferentes meios de locomoção;
 Desenvolver um projeto que contemple novas tecnologias construtivas.
 Propor ambientes adequados às necessidades dos usuários e funcionários;
 Promover acessibilidade a todos os usuários do espaço e entorno;
 Desenvolver um projeto urbanístico que garanta um fluxo eficiente para os diferentes
meios de locomoção;
15

2. METODOLOGIA

Para a realização do desenvolvimento teórico deste trabalho, foram efetuadas


várias pesquisas bibliográficas através de livros, internet e estudo de caso de terminais
rodoviários, buscando medidas eficientes para a implantação do projeto e seus
equipamentos, objetivando* sua perfeita utilização.
O processo de desenvolvimento deste Projeto foi dividido em três etapas:
1º Em pesquisa bibliográfica: Pesquisas e análises a bibliografia publicadas que são
relacionadas ao tema, e a partir dela montar a conceituação teórica e histórica do
trabalho. Essa pesquisa foi realizada* nas bibliotecas das universidades, e em visitas
a órgãos públicos responsáveis pelo setor de transporte, bem como pela internet.
2º Em estudos de caso e correlatos: O estudo do funcionamento e implantação
pesquisado no estudo de caso, com pelo * menos três projetos de Terminais
rodoviários de passageiros e todo seu impacto na cidade, elementos construtivos,
estéticos, paisagistas e viários, através dos correlatos juntamente com os materiais
de construções.
3º Levantamento: Levantar dados sobre o atual terminal rodoviário de Sorocaba por
meio da observação do local e de um questionário a ser desenvolvido e aplicado com
os usuários do equipamento, a fim de obter as impressões reais da população e definir
suas necessidades.
16

3.LEVANTAMENTO HISTÓRICOS DOS TERMINAIS RODOVIÁRIOS

3.1 HISTÓRICO NO MUNDO

Os meios de transporte sempre foram essenciais na vida do ser humano, mas


no começo não havia muitas alternativas; longe da evolução as pessoas deslocavam-
se de uma cidade a outra por meio de caminhadas ou a nado. Dessa forma, o que
contribuiu na época, para melhoria do transporte de pessoas e cargas, foi a
domesticação de animais.
O invento da roda pelos Mesopotâmios, de 3 a 4 mil anos de nossa era,
culminou no surgimento do carro de duas rodas que se usavam em combates. E com
a expansão das fronteiras, de acordo com Albano (2016, p. 26 - 27) “A agricultura foi
incrementada com o uso de carroças para o transporte de maiores quantidades de
cargas e de pessoas, vencendo distancias mais longas.”
Segundo Lemos (2017, p. 23), com o comercio alargado, surgiu a necessidade
de meio de transporte eficiente, a qual foi possível com a revolução industrial.
Até o século XVIII a maioria das viagem eram por meio do transporte marítimo
e do transporte fluvial. Os deslocamentos terrestres eram realizados, na sua grande
maioria, através de animais. Com a revolução industrial iniciou-se uma era das
máquinas de transporte comercial: o trem. Um transporte mais eficaz com alternativas
capazes de satisfazer o então crescente deslocamento populacional.
O transporte ferroviário foi o percussor do transporte coletivo terrestre, sendo
os primeiros terminais erguidos para atender essa nova modalidade. Tal transporte
destinava-se, primeiramente, ao transporte de mercadorias, e aos poucos, os
passageiros começaram a fazer o mesmo trajeto.
Neste pressuposto, conforme a autora Lemos (2017, p. 24) em meados do
século XIX, com o considerável aumento deslocamento de pessoas, tornou-se
necessária a criação de novas estações que abrigassem salas para descanso e
proteção de intempéries ao longo das paradas e dos caminhos. Nesse período,
surgiram os sistemas de transporte em massa, dando origem a uma nova arquitetura
designada por estações, com vistas para a otimizações dos deslocamentos de
passageiros. Assim, com o advento da roda e a evolução industrial, o seguimento deu
um salto condizente com a variedade e comodidade.
17

Figura 1: Estações Ferroviárias Norte Americana

Fonte:http://www.allposters.com/-sp/The-Village-Depot-Illustration-from-Harper-s-Weekly-1868-from-
The-Pageant-of-America-Posters_i9848104_.htm

3.2 HISTÓRICO NO BRASIL

No Brasil colonial o meio de transporte mais utilizado no século XVIII que


contribuiu com o crescimento populacional, o comércio do pau-brasil e o transporte de
escravos, foi o navio à vela. Com esse relaciona-se o transporte a pé, muar, e
carroças.
A rodovia começa a surgir nos anos de 1875, em processo lento, nem todas as
cidades da época são comtempladas com os trilhos e, continuam com o auxílio do
mar. (AUSTREGÉSILO. 1977 p. 508).
Com base na realidade dessa época, fez-se necessário a criação de locais de
encontro para partidas e chegadas, principalmente como referência de acesso ao
transporte, seja esse terrestre ou fluvial. No caso do transporte fluvial, ocorreu uma
evolução dos portos, e no caso do transporte terrestre eram os comércios que
funcionavam como locais de encontro, e que posteriormente, em se tratando do
transporte coletivo, se transformaram nas estações rodoviários.
A primeira estação rodoviária do Brasil, foi construída na cidade de Marília
estado de são Paulo. Na época de sua fundação, Marília concentrava grande parte do
transporte rodoviário do estado, o que levou sua administração a tomar uma decisão
inédita no Brasil: criar uma estação rodoviária, isto em 1938”.
Com abertura da estação na cidade de Marilia a industrialização aumentou, e
no ano de 1940, Marília foi aclamada cidade polo. Com isso a referida cidade* ligou-
se a várias regiões do estado de São Paulo e ao norte do Paraná, desta forma a
18

implantação do terminal rodoviário foi na época de total importância, pois além de


atender os quesitos de funcionalidade para o qual foi projetado, dentro de um
prospecto inovador, se incorporou no contexto histórico da cidade. (EMDURB, 200-)

Figura 2: 1ª Estação rodoviária do Brasil Marilia/SP-1938

Fonte:fatounesp.blogspot (2016)

O processo de evolução histórica dos terminais rodoviários pelo Brasil,


apresenta uma trajetória muita singular, independentemente de sua localização
regional. A evolução dos meios de transporte, aumento das rodovias e evolução
natural das cidades, são fatores que contribuíram para uma maior procura por esse
tipo de serviço. Paralelamente houve um elevado aumento do fluxo viário e de
passageiros, tornando, com o passar do tempo, essas edificações, incapazes de
suportar a demanda a elas inseridas, fazendo com que as ampliações e construções
de novos edifícios fossem uma coisa constante.
Essas edificações na suas trajetórias vem acompanhando, desde a década de
30 até os dias atuais, a evolução da arquitetura moderna dos grandes balanços de
concreto e estrutura metálica que compõem a maioria dos projetos. Nas suas
primeiras concepções não existia uma estrutura adequada aos ônibus. Esses eram
simplesmente estacionados nos locais onde eram realizadas as vendas dos bilhetes
de passagens. A construção tinha aparência de casa e acompanhava a arquitetura da
época, bem diferente dos terminais modernos dos dias atuais, que hoje oferecem
espaços cobertos para os ônibus, e conforto para os usuários.
19

3.2.1 Problemas

De acordo com a serei Universos dos Terminais Rodoviários pelo Brasil exibida
pela emissora de televisão Globo descaso e abando dos terminais está em todos o
Brasil e poucas cidades importantes do território brasileiro tiveram de evoluir inserido
modernização de seus terminais rodoviários, tendo como principal fator a evolução e
o aumento na demanda no serviço, terminais considerados como marco na arquitetura
brasileira na época em que foram construídos, foram aos poucos se tornando
insuficientes para corresponderem o objetivo para o qual foram projetados, e já
necessitam de ampliações, reformas ou até mesmo novas edificações.(JORNAL
NACIONAL, 2012)

3.3 HISTÓRICO NO ESTADO

Entre 1909 a 1915, os engenheiros militares realizaram uma abertura


na margem direita do Rio Madeira para a instalação das linhas Telegráficas
Estratégicas, essa abertura deu-se o nome mais tarde como Estrada de Rondon, os
seringueiros usavam esse picadão para o transporte de seringa e provisão.
Em 1960, o então Presidente Jucelino Kubtschek lançou o projeto de infra
estrutura básica dos Transportes rodoviários com a abertura da Rodovia Brasília-Acre,
com esse projeto a BR-29 foi substituída por BR-364. (OLIVERA ,2001)
Figura 3: BR 364

Fonte: fotos José Luiz e Arquivo Pomeranos - DECOM - Governo de Rondônia

O ciclo da agricultura no início da década de 70, cronologicamente sucedeu ao


ciclo da cassiterita, e foi o maior responsável pelo aumento populacional do estado,
20

até então como território federal, projetando Rondônia no cenário nacional e


internacional como um estado produtor da região norte do país. Ao mesmo tempo, o
governo federal, preocupado com uma evasão em massa da população, passa a fazer
investimentos através de seus órgãos deliberativos maciços em projetos de
colonização, contribuindo não para o influxo da migração, mas para o refluxo do
migrante para a região.
Esses migrantes precisavam de moradias, de abrigos e longe de qualquer
planejamento. Formaram-se povoamentos, pequenos aglomerados de pessoas de
vilarejos, e consequentemente a ocupação efetiva das terras ao longo do traçado da
Br-364. Essa invasão alterou a estrutura até então predominante na região, isto é,
condicionada aos ciclos extrativistas e de economia concentrada que predominavam
nas cidades de Guajará- Mirim e Porto Velho. O eixo de importância econômica do
estado voltou-se para os municípios que aos poucos, iam-se formando ao longo da
rodovia que passou a ser o tronco principal da vida econômica do Estado.
A implementação da rodovia Cuiabá - Porto Velho – Br.364, com seu início em
1943, pelo Governo do Território proporcionou a abertura desta nova fronteira
agrícola. Com o seu reinicio a partir de década de 60, pelo Governo Federal que a
considerou desbravada e fundamental para a integração nacional. Com o seu
asfaltamento, a BR-364 passou a influir de modo decisivo na região e no seu
desenvolvimento. Campanhas publicitárias implementadas pelo Governo nos meios
de comunicação, as notícias de disponibilidade de terras na região, provocaram uma
nítida migração e ocupação de Rondônia. A rodovia Cuiabá-Porto Velho notabilizou-
se por ser uma importante artéria de acesso a Rondônia e à Amazônia Ocidental.
Verifica-se a partir desse momento, o incremento do fluxo migratório que era induzido
por propagandas governamentais informando sobre o "novo eldorado", informações
estas lastreadas pela ideologia da segurança nacional, levada a efeito pelo regime
dos governos militares.
Implementada na década de 70, a rodoviária atual da cidade de porto velho
tinha como objetivo dar suporte a esses migrantes que chegavam a capital vindos de
cidades do interior na grande maioria das vezes a procura de atendimento médico e
para resolver problemas junto a esfera administrativa do estado, além dos que aqui
chegavam para viver. (NILSON SANTOS, 2003)
21

4. FLUXO DE PASSAGEIROS EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO

4.1 FLUXO DE PASSAGEIROS NO BRASIL

No Brasil, o principal meio de transporte de passageiros utilizados pelos


passageiros é o sistema de ônibus rodoviário, um meio essencial no processo de
desenvolvimento econômico, social e de integração do país. Os passageiros também
dispõe de todos os serviços possíveis, podendo escolher conforme a conveniência e
os motivos de sua viagem, que são atividade econômica, cultural, lazer, emprego,
moradia dentre outras.
Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Transporte
Intermunicipais, Interestaduais e Internacionais – ABRATI, o transporte rodoviário é
responsável por 95% do fluxo de passageiros no Brasil, um sistema interligado com
mais de 600 terminais rodoviários e a 1000 pontos de paradas, nos anos de 2004 fez
cerca de 4,3 milhões de viagem/ano, transportando em média de 136,4 milhões de
passageiros por ano. (SOARES, 2006)

4.2 FLUXO DE PASSAGEIROS EM PORTO VELHO

Na cidade de porto velho, a população aumentou de forma significativa, sendo


que o terminal rodoviário não se adaptou a tal crescimento. O terminal sequer atende
as normas regulamentares, e já não consegue atender a demanda dos seus usuários.
Nos meses de dezembro, janeiro e junho são os meses de alta temporada, a
rodoviária tem um fluxo diário de embarque e desembarque de aproximadamente
quatro mil e quinhentos passageiros, ou seja, uma média de 135 mil pessoas circulam
pelo terminal durante o mês. (NASCIMENTO, 2014)
22

Figura 4: Terminal Rodoviário de Porto Velho/RO

Fonte: Fotos Nilson Nascimento - DECOM

E nos meses seguintes são aproximadamente duas mil pessoas por dia, uma
média de 60 mil por mês, abaixo da metade dos meses de alta temporada.

5 ESTUDO DE CASO/ REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com Paixão (2014) “O Estudos de caso, são referências projetais,


geralmente clássicos da arquitetura, que os alunos tomam como referência para
desenvolver o seu projeto.”

Essas referências servem como norteador do pleno e conclusivo


desenvolvimento deste trabalho, para realização de análises de alguns projetos
arquitetônicos, exemplares de terminais rodoviários, destinados ao uso público, que
se consolidaram como suporte técnico necessário do sistema de transporte rodoviário.

5.1 O TERMINAL RODOVIÁRIO DE BRASÍLIA – DF

O terminal Rodoviário fica localizado em Brasília-DF implantando em área do


terreno 90.200 m2 com área construída 19.800 m2, o projeto foi elaborado pelo
escritório de arquiteto Reis arquitetura no ano de 2008.
23

Figura 5: Terminal Rodoviário Brasília

Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1800279&page=102

O projeto tem como seu principal objetivo a sustentabilidade, com um estudo


de solução e ventilação, foi implantado uma tipologia de aproveitamento extraordinário
da iluminação natural. Assim, durante o dia a iluminação artificial quase não é
necessária, a estrutura metálica com uma inclinação irá captar toda a água da chuva,
a qual será armazenada e utilizada para a irrigação dos jardins que enfeitam o local.
O processo de estudo durou cerca de 12 meses e foram fabricadas e montada
980 tonelada de estrutura metálica com formato único. Criando assim uma única
captação de água pluviais.
O terminal rodoviário de Brasília é composto por quatro blocos que se ligam por
circulações desconectas, em uma composição representada por dois volumes sendo
um a área de embarque e o outro composto pela extraordinária cobertura que anexa
os quatro blocos a uma só concepção.
A sustentabilidade e as novas tecnologias construtivas, são o marco deste
projeto. A disposição da planta mostra a valorização dos aspectos funcionais onde,
as interligações entre os setores foram resolvidas de maneira a favorecer a circulação
dos usuários. O sistema de acesso ao terminal é de boa solução e integrado ao
sistema de transporte público municipal. A forma de organização dos espaços é
centralizada, com um espaço dominante no meio, ao redor do qual uma série de
espaços secundários são agrupados, e segue um padrão muito comum nos projetos
de estação rodoviária.
Os quatro pilares centrais ultrapassam o limite da construção e de suas
extremidades descem os tirantes que respondem pela sustentação da parte central
da cobertura, permitindo a criação do vão de 50 metros onde fica a praça principal do
24

terminal. É nesse vão que estão a área de espera para passageiros e os pontos de
comércio.
Figura 6 Estação rodoviária de Brasília

Fonte: Arco web (2013)

A composição da forma é feita através de elementos centralizados, com a


transformação dimensional subtração e adição.
Figura 7: Estação rodoviária de Brasília

Fonte: Arco web(2013)


25

Figura 8: Implantação rodoviária de Brasília

Fonte: Arco web(2013)

Figura 9: Pavimento térreo Estação rodoviária de Brasília

Fonte: Arco web(2013)


26

Figura 10: Cortes Estação rodoviária de Brasília

Fonte: Arco web(2013)

5.3 ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE MARÍLIA EM SP

Localizada em Marília, SP Projeto de 1997, com área do terreno de 24.458 m2e


área construída de 6.900 m².
Figura 11: Estação Rodoviária de Marília em SP

Fonte:http://wwwo.metalica.com.br/estacao-rodoviaria-de-marilia-em-sp-construcao

O projeto tem concepções futurísticas, uma forma de uma nave espacial com o
uso da estrutura metálica na cobertura de forma que leve a uma visualização plástica,
associável a uma nave espacial. De boa funcionalidade, o terminal segue os padrões
construtivos da maioria dos novos terminais implementados no Brasil, sendo sua
concepção formal o seu aspecto inovador.
27

Visando um melhor fluxo, o acesso dos ônibus foi planejado na rua paralela a
rodovia, com uma guarita de controle.
Figura 12: Corte Esquemático

Fonte:http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/Id175/maior/marilia-corte01.jpg

Figura 13: Implantação e Circulação

Fonte: http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/Id175/maior/marilia-implanta01.jpg
28

5.4 O TERMINAL RODOVIÁRIO JOSÉ ALVES

O Terminal Rodoviário José Alves, Localizada na cidade Jundiaí, 49km De São


Paulo, foi projetado pelo Escritório Spina Projetos e Comunicações sob
responsabilidade do Arquiteto Jaderson Spina, construída em um terreno de 20,8 mil
m²com 4.435m² de área construída, cujo partido arquitetônico é contemporâneo, é
toda feita de concreto e sua cobertura de aço.
A obra faz parte do Programa SITU (Sistema Integrado de Transporte Urbano),
criado pela prefeitura, que visa a integração de todo o transporte coletivo, permitindo
ao usuário se deslocar entre os sete terminais urbanos e a rodoviária, pagando apenas
uma passagem.
Usar-se-á no projeto as mesmas técnicas construtivas aplicada nesse Terminal,
cobertura e estrutura em estrutura metálica suspensa. Assim, o ambiente ficará
grande e sem colunas, os pilares centrais ficarão inclinados e a grelha espacial.
Figura 14: Sistema Estrutural

Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread 1

A Entrada principal e o acesso coberto será em estrutura metálica, e a fachada


terá vidros refletivos para controlar a insolação do ambiente.
29

Figura 15: Elemento de Acesso

Fonte: Fonte: http://www.jundiainet.com.br/imag

Será usado vidros refletivos, assim haverá iluminação, bem como diminuirá a
insolação dos ambientes internos.

Figura 16: Iluminação Natural

Fonte: http://www.jundiainet.com.br/imagens/rod

6 CORRELATOS

6.1 CORRELATOS DE CIRCULAÇÃO E ACESSIBILIDADE

6.1.1 Terminal Sacomã-SP

A acessibilidade para os usuários, e a distribuição do fluxo de pessoas serão


colocadas por rampas, escadas rolantes e elevadores para a ligação entre os níveis.
Por meio de rampas em espiral os passageiros terão acesso ao primeiro piso, ou
30

poderá descer pelas escadas rolantes ao nível térreo, onde encontram-se três
plataformas de ônibus.
Figura 17: Acessibilidade - Terminal Sacomã/SP

Fonte: http://www.socicam.com.br/terminais/terminais_urbanos/sacoma

7 CONCEITO DO PROJETO

Com base nos estudos de caso que se consolidaram como suporte técnico
construtivo e materiais de construções, adotamos neste trabalhado a uma construção
moderna e meios construtivos rápidos e eficientes.

7.1 ELEMENTOS CONSTRUTIVO

7.1.1 Estrutura Metálica

Os sistemas estruturais metálicos são formados por estruturas horizontais


(vigas) e verticais (pilares), e as cargas horizontais, devidas à ação dos ventos, tem
sempre uma grande influência no seu dimensionamento. (INSTITUTO AÇO BRASIL,
2011)
Os principais componentes estruturais dos edifícios são:
- Pilares externos e internos;
- Vigas principais e secundárias (alma cheia e/ou treliça);
- Contraventamentos;
- Lajes e Painéis.
31

Figura 18: Componentes estruturais típicos de um Edifício

Fonte: INSTITUTO AÇO BRASIL, 2011

7.3 SUSTENTABILIDADE

7.3.1 A Moderna Construção Sustentável

De acordo com Araújo (2008) a moderna construção sustentável traz a ideia do


que é uma construção sustentável, tendo como ponto de referência a crise do petróleo;
a sugestão dado em relatório pela ONU através de sustentabilidade, que atualmente
é vista mais como um novo modelo, e não somente como construção sustentável que
resolve problemas pontuais, mas trata-se uma nova abordagem: o de intervir no meio
ambiente, pensar e viver sustentável, implementados por meio das áreas de
conhecimento para prever os danos.
Figura 19: Construção Sustentável

Fonte:http://construcoes-verdes.blogspot.com.br/2013/06/a-moderna-construcao-sustentavel.html

No contexto da atual construção sustentável quanto mais sustentável uma obra,


mais responsável ela será por tudo o que consome, gera, processa e descarta com
32

capacidade de prever os possíveis impactos, quanto a sua estrutura e durante


mutação de cada ambiente, o que se deve ou não pra reciclar, promovendo melhoras
a região em todos aspectos estrutural e ambiental. A construção sustentável se faz
com a junção de conhecimento das escolas, filosofias e abordagens que associam o
edificar e o habitar à preocupação com preservação do meio ambiente e saúde dos
seres vivos. (ARAÚJO, 2008)

7.3.2 A Energia Solar

No telhado terá Sistemas Fotovoltaicos Integrados - BIPV, o sistema BIPV tem


funções de produzir energia elétrica e pode ser produzida em vários tamanhos de
acordo com o projeto. Além de produzir energia, ele reduz o custo da obra por que
pode ser usada como Telhado.
Figura 20: Telhado com placa solar

Fonte:http://construcoes-verdes.blogspot.com.br/2013/06/a-moderna-construcao-sustentavel
33

8. PROJETO

8.1 LOCALIZAÇÃO

O Terminal Rodoviário Interestadual de Porto Velho será implantado no


município de Porto Velho, Estado de Rondônia. A cidade vive um momento de
expansão e é jovem comparada a outras capitais do Brasil, com muito a desenvolver.
Uma população estimada em mais de 500.000 habitantes.
Figura 21: Medidas do Terreno

Fonte: Elaborado pelo autor

O terreno destinado ao Terminal Rodoviário Interestadual de Porto Velho,


possui área de 13.175 m² e encontra-se em uma área definida pela Lei 097/99 de Uso
e Ocupação do Solo como ZA (Zona Atacadista) da cidade de Porto Velho – RO. O
terreno apresenta as extremidades a oeste na Av. Jorge Teixeira, uma importante via
estrutural interbairros que permite a ligação rápida a vários pontos da cidade e alguns
serviços essenciais como Pronto Socorro e Hospitais, a leste faz divisa com outro
terreno, ao norte na Avenida dos Imigrantes, uma via Arterial e ao sul com o terreno
do Instituto Federal de Rondônia - IFRO.
A localização é estratégica pois conforme croqui possibilita o acesso direto as
destinos principais de outras capitais/estado como:
Saída e chegada de Cuibá - MT, saída e chegada de Rio Branco-AC, saída e
chegada para Manaus-AM, bem como facilidade de acesso ao Aeroporto Internacional
34

de Porto Velho, centro da cidade Porto Velho e interligação com anel viário que
encontra-se em implantação.
Figura 22: Localização e acessos as Rodovias

Fonte: Elaborado pelo autor

8.2 HISTÓRIA, IDENTIDADE DE CARACTERÍSTICAS LOCAIS

O terreno, objeto deste estudo, situa-se na avenida dos imigrantes, importante


corredor de tráfego urbano e de mercadorias.
Está localizado no bairro industrial, no qual teve por finalidade inicial a
instalação das primeiras indústrias de Porto velho. Os terrenos são grandes, com no
mínimo 1.500 m², e fizeram parte do projeto da implantação de indústria de diversos
gêneros. Alguns terrenos não foram ocupados por anos.
Até a década de 80, foram instalados algumas indústrias e serviços. Dentre
elas, o hospital de Base e a Policlínica Osvaldo Cruz. Podemos destacar também os
jornais Alto Madeira (Propriedade da Família Tourinho, onde hoje funciona a Fatec) e
o Estadão do Norte. A empresa de ônibus interestadual união Cascavel (hoje Eucatur)
também instalou-se no bairro. Outra grande empresa foi a Ceron (Centrais Elétricas
35

de Rondônia, hoje Eletrobrás) que instalou um grande centro de distribuição de


energia, uma subestação e uma sede administrativa.
As concessionárias de veículos Sabenauto e Atalaia (Chevrolet e Mercedes
Benz respectivamente) também tiveram seu início na mesma época no bairro
industrial.
A falta de um plano de desenvolvimento da indústria, culminou em uma
quantidade definida. Com isso, várias desses terrenos foram ocupados pelo poder
público e outros deram lugar a invasões para fins residências e a empreendimentos
imobiliários.
O bairro setor industrial não tem mais sua finalidade original. Mas restou a
heranças de abrigar ali grandes empreendimentos de habitação, de serviços a
comercias.

8.3 TOPOGRAFIA

Figura 23: Topografia do Terreno

Fonte: Elaborado pelo autor

A área do terreno é tipificada com plana. Constatando pela analise visual a


topografia do local.
Não há presença da inclinações significativas nem tampouco acidentes
geográficos.
36

O terreno tem um desnível de 1,50 m o ponto mais alto na av. Gov. Jorge
Teixeira (oeste) e mais baixo na lateral leste, na imagem abaixo marcamos vários
pontos de elevação individual.

8.4 VEGETAÇÃO E HIDROGRAFIA

No terreno não há vegetação nativa. Toda área está desmatada, consta apenas
capim e poucas arvores.
Não existe córregos, nascentes ou fontes de água. Nos derredores não há tais
ocorrências. Cerca de 350 m existe um córrego que fora canalizado e não está
aparente, localizado na av. Jorge Teixeira.
Mesmo em época das chuvas torrenciais, como ocorrem no inverno amazônico,
não é comum inundações nas ruas circunvizinhas, algo comum em outras regiões da
cidade. E todas as aguas pluviais são escoadas para o córrego da av. Jorge Teixeira.
Figura 24: Fotos da Situação do Lote

8.5 INSOLAÇÃO E VENTOS

O vento dominante vem do sudeste sentindo noroeste, o ar atuante na área é


a massa Tropical. No estudo de insolação podemos observar que nascente se
predomina ao Leste e o Poente ao Oeste. Imagem representando o estudo abaixo.
37

Figura 25: Insolação e Ventilação

Fonte: Elaborado pelo autor

8.6 PLANO DE MOBILIDADE URBANA

Dentro do plano de mobilidade urbana de Porto velho, ainda em fase


desenvolvimento a implantação existem projetos e estudos para transformar a av. dos
Imigrantes em um importante de corredor de transporte públicos.
Figura 26: Anel Viário de Porto Velho

Fonte:://www.portovelho.ro.gov.br/artigo/plano-mobilidade-urbana-apresentado-aos-membros-comite-
seguranca-viaria
38

O plano da modalidade urbano de porto velho inclui a instalação da importante


EIRs (Estação da integração das rotatórias) localizadas nas interseções na av. dos
Imigrantes com av. Jorge Teixeira e na interseção da av. dos Imigrantes com Mamoré.
Com a implantação da EIRs e ampliação da av. dos Imigrantes, também
prevista no plano de modalidade urbana de Porto velho, o trecho onde localiza-se o
terreno, objeto deste estudo, ganhará em fluidez no trânsito, bem como, a facilidade
ainda maior de acesso por parte dos usuários.

9. LEGISLAÇÃO

9.1 LEI COMPLEMENTAR Nº 097 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1999


Segunda a lei 097/099, a av. dos imigrantes é um corredor de grandes
equipamentos- CGE. Art. 93, parágrafo 5 define: o corredor de grandes equipamentos
defina-se à instalação de grandes equipamentos a serviços urbanos e tem como
finalidade a organização dessas atividades que geram grande volume de tráfego e
requerem condições viárias especificas.

Para a área de zoneamento ZA, onde está localizado o terreno, está definido
que a categoria E2 pode ter lote mínimo de 1.500 m², sem exigência de recuo frontal,
taxa de ocupação de até 80%, coeficiente 5,00 de aproveitamento e até 12
pavimentos, e 01 vaga de estacionamento para cada 30 m² conforme a lei 097/099
anexo 4.
Para este projeto, Terminal Rodoviário, foi realizado estudo do terreno,
determinante para afirmar a viabilidade de construir um empreendimento deste porte.
Localizado na Avenida dos Imigrantes próximo da Avenida Jorge Teixeira, o terreno
está em uma área promissora economicamente e que suporta o grande fluxo de
veículos.

9.2PLANO DIRETOR

Conforme o mapa 09 do Plano Diretor de Porto velho, que define os corredores


de comércio e serviços, a avenida dos Imigrantes é um “corredor de grandes
equipamentos-CGE.
39

A av. dos Imigrantes também é a rota de desvio de tráfego pesado que está em
fase de execução de obra. Esse desvio fara ligação entre a BR 364 à av. dos
Imigrantes, direcionando o tráfego pesado para uma área fora do perímetro urbano,
objetivando, através da av. do Imigrantes, dar acesso ao porto graneleiro.
Essa é uma importante obra que integra o Plano diretor de Porto Velho, pois
reduzirá o tráfego de veículos de carga pesada da grande parte do trânsito.

Figura 27: Corredores de Comercio e Serviços

Fonte: Plano Diretor

“Parágrafo Único - A política municipal de


desenvolvimento e expansão urbana contemplará
os aspectos econômicos, sociais, culturais,
patrimoniais, físico- ambientais, institucionais e, em
especial, o desenvolvimento urbano”. (Capítulo I,
Art. 1).

No capítulo II dispõe da política municipal de desenvolvimento urbano, na


seção II descreve as diretrizes de mobilidade urbana, que serão aplicadas à
concepção do projeto, como sustentabilidade e a ter todos os tipos de equipamento
público disponível para os usuários.
“Para atingir seu objetivo, a política municipal de
desenvolvimento urbano observará as seguintes
diretrizes:
I - garantia do direito à cidade sustentável;
V - oferta de equipamentos urbanos e comunitários,
transporte e serviços públicos adequados aos
interesses e necessidades da população.” (Capítulo
II, Art. 4).
40

“O sistema rodoviário municipal é constituído pelas


estradas municipais, organicamente articuladas
entre si.
Parágrafo Único - O sistema rodoviário municipal
será planejado e implantado de modo a atender às
suas funções específicas e com o objetivo de lhe
dar forma característica de malha, adequadamente
interligada ao sistema viário urbano e aos sistemas
rodoviários estadual e federal.” (Capitulo II, seção
II, subseção I, art. 21)

9.2.1 Sistema Viário Urbano

O terreno possui duas frentes, um para a avenida Gov. Jorge Teixeira (oeste)
e outras para a av. Dos Imigrantes(norte), fundo do terreno faz divisa com o IFRO -
Instituto Federal de Rondônia (sul), e na lateral, sentido leste terreno particular, Bairro
Industrial.
Via arterial para transporte coletivo particulares largura mínima de 15 m com
faixa carroçável mínima de 9,5 m, declividade máxima de 8% e declividade mínima de
0,5%.
Figura 28: Hierarquia Viária

Fonte: Plano Diretor


41

A av. Gov. Jorge Teixeira é definida como Arterial Principal e a av. dos
Imigrantes é definida no sistema viário arterial interbairros. A av. Dos Imigrantes
possui grande capacidade de absorção do fluxo de veículos urbanos e de cargas, mas
tem possibilidade de expansão devido as largas calçadas laterais.
Com base na hierarquia do sistema viário, foram escolhidos a zona e o terreno
para a implantação do Terminal Rodoviário. O projeto tem como objetivo garantir que
a mobilidade urbana seja adequando de acordo com a diretrizes do município.
Com base no Art. 22 será projetado um terminal de ônibus coletivo junto ao
Terminal Rodoviário, na Av. Gov. Jorge Teixeira e Avenida dos Imigrantes.
“O sistema viário urbano, um dos elementos
estruturadores do espaço urbano, tem por objetivo:
I - garantia da circulação de pessoas e bens no
espaço urbano, de forma cômoda e segura;
II - possibilidade de fluidez adequada do tráfego;
III - garantia do transporte, em condições
adequadas de conforto;
IV - atendimento às demandas do uso e ocupação
do solo;
V - possibilidade da adequada instalação das redes
aéreas e subterrâneas dos serviços públicos;
VI - favorecimento da criação de eixos de
interligação entre bairros.” (Capitulo II, seção II,
subseção I, art. 22)

Nessa proposta será organizada a via de maior trafego e acessos,


implantar-se-á faixas exclusivas para atender transporte coletivo, não motorizados e
pedestres.
“O sistema viário urbano, formado pelas vias
existentes e pelas provenientes dos parcelamentos
futuros, será estruturado em:
I - vias arteriais, destinadas a atender ao tráfego
direto, em percurso contínuo, interligar rodovias e
vias coletoras e a atender às linhas de ônibus;
II - vias coletoras, destinadas a coletar e distribuir o
tráfego entre as vias arteriais e locais;
III - vias estruturais, destinadas a receber pistas
exclusivas para ônibus;
IV - vias locais, aquelas caracterizadas por
interseções em nível, não semaforizadas,
destinada apenas ao acesso local ou a áreas
restritas.
V - ciclovias e ciclofaixas, vias públicas destinadas
ao uso exclusivo de ciclistas;
VI - vias de pedestres, vias públicas destinadas ao
uso exclusivo de pedestres.
42

9.3 LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

De acordo com lei complementar nº 097 de 29 de dezembro de 1999, dispõe


sobre o parcelamento, uso e ocupação do solo no município de porto velho.

“As áreas de interesse público são aquelas onde


estão ou deverão ser implantados os equipamentos
urbanos e projetos governamentais, os quais, por
suas características, não são passíveis de
enquadramento no regime urbanístico desta Lei.”
(Capítulo I, Art. 39).

Essas áreas de acordo com a referida lei, são classificadas como áreas
funcionais e de interesse público, terão regime urbanístico próprio e especial,
condicionados as suas peculiaridades.

Segue abaixo o levantamento preliminar do entorno do terreno.

Figura 29: Estudo do Entorno

Fonte: Elaborado pelo autor


43

Figura 30: Levantamento do Entorno

Fonte: Elaborado pelo autor

9.4 LEI COMPLEMENTAR Nº 336

Quanto ao estacionamento, à lei complementar nº 336 de 02 janeiros de 2009


classifica terminal de transporte de passageiro como de uso especial. Sendo esse
objeto de estudo pelo órgão competente, podendo ser sujeito a apresentação de
relatório de impacto de trânsito.

9.5 LEI Nº 1.954 DE 13/09/2011

A padronização para as calçadas no município de Porto Velho e de outras


providências estará de acordo com a Lei nº 1.954 de 13/09/2011.

“Calçada é a parte da via pública, normalmente


segregada e em nível diferente, não destinada à
circulação de veículos, reservada ao trânsito de
pedestres e, quando possível a implantação de
mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros
fins.” (Capitulo I, Art.1º. Da LEI DAS CALÇADAS
Nº. 1.954,2011, p.1).
44

Com base na lei as calçadas livre tem como as principais características em


promover:

Art. 3º. A execução, manutenção e conservação


das calçadas, bem como a instalação nos passeios
de mobiliário urbano, equipamentos de
infraestrutura, vegetação, sinalização, entre outros
permitidos por lei, deverão atender os seguintes
princípios:
I - acessibilidade: garantia de mobilidade e
acessibilidade para todos os usuários assegurando
o acesso, principalmente de idosos e pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida,
possibilitando rotas acessíveis, concebidas de
forma contínua e integrada por convenientes
conexões entre destinos, incluindo as habitações,
os equipamentos de serviços públicos, os espaços
públicos, o comércio e o lazer, entre outros;
II - segurança: as calçadas, caminhos e travessias
deverão ser projetados e implantados de forma a
não causar riscos de acidentes, minimizando-se as
interferências decorrentes da instalação do
mobiliário urbano, equipamentos de infraestrutura,
vegetação, sinalização, publicidade, tráfego de
veículos e edificações;(LEI DAS CALÇADAS Nº.
1.954,2011, p.5,6).

Conforme Lei 1954, a calçada faz parte da via pública que são destinada para
trafego de pedestre. Nela deve ser reservada a faixa livre (área de circulação de
pedestres); faixa de serviço (área destinada à mobiliário urbano, paisagismo, etc.);
guias e sarjetas (rebaixamento da calçada ao leito carroçável); faixa de acesso
(instalação e manutenção dos serviços públicos de água e esgoto); e esquinas (área
de confluência de duas vias).
Elas deverão ser implantadas de acordo com a Lei nº 1.954, e seus materiais
e padrões apropriados ao tráfego de pessoas e constituir uma rota acessível aos
pedestres que neles caminhem, com superfície regular, firme, antiderrapante e sem
obstáculos (Artigo 35º desta lei).

9.6 LEI COMPLEMENTAR Nº 560, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2014.


“Institui o código de obras e edificações do Município de Porto Velho e dá outras
providências”.
“Este código disciplina, no município de Porto
Velho, os procedimentos administrativos e
executivos e as regras a serem obedecidas no
projeto, licenciamento, execução, manutenção e
utilização de obras, edificações, aplicando-se
45

também às edificações já existentes, inclusive os


destinados ao funcionamento de órgãos ou
serviços públicos, sem prejuízo do disposto nas
legislações federal e estadual pertinentes, no
âmbito de suas respectivas competências.”
(Capítulo I, Art. I, LEI COMPLEMENTAR Nº 560,
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2014).

Com base na lei complementar no Capítulo II delibera direitos e


responsabilidades do município, proprietário, possuidor e do profissional habilitado e
tipo de procedimentos que deverão ser realizados juntos ao órgão público
responsável.

“Visando a observância das prescrições edilícias


do município, do Plano Diretor Municipal, das leis
de zoneamento, parcelamento, uso e ocupação do
solo e legislação correlata, o Município licenciará a
obra e fiscalizará exclusivamente o cumprimento do
regime urbanístico estabelecido pela legislação em
vigor, apreciando: recuos, coeficiente de
aproveitamento, taxa de ocupação, gabarito de
altura, zoneamento e demais parâmetros do regime
urbanístico, bem como os parâmetros de
construção dispostos nos artigos contidos na Seção
I do Capítulo V, desta lei.” (Capítulo II Seção I, Art.
3, LEI COMPLEMENTAR Nº 560, DE 23 DE
DEZEMBRO DE 2014).

9.7 NBR 9077 DE 2001


Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir:
a) a fim de que sua população possa abandoná-las,
em caso de incêndio, completamente protegida em
sua integridade física;
b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo
(bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da
população.
1.2 Os objetivos previstos em 1.1 devem ser
atingidos projetando-se:
a) as saídas comuns das edificações para que
possam servir como saídas de emergência;
b) as saídas de emergência, quando exigidas.

9.8 ABNT/NBR 9050 DE 2015

NBR 9050 DE 2015 dispõe as normativas de acessibilidade a edificações,


mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

“Esta Norma estabelece critérios e parâmetros


técnicos a serem observados quanto ao projeto,
construção, instalação e adaptação do meio urbano
46

e rural, e de edificações às condições de


acessibilidade.
No estabelecimento desses critérios e parâmetros
técnicos foram consideradas diversas condições de
mobilidade e de percepção do ambiente, com ou
sem a ajuda de aparelhos específicos, como
próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas,
bengalas de rastreamento, sistemas assisti-vos de
audição ou qualquer outro que venha a
complementar necessidades individuais.
Esta Norma visa proporcionar a utilização de
maneira autônoma, independente e segura do
ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos
urbanos e elementos à maior quantidade possível
de pessoas, independentemente de idade, estatura
ou limitação de mobilidade ou percepção.” (NBR
9050, 2015, p.1)

O decreto n 5.296/2004 determina que para a promoção de acessibilidade


devam ser observadas as regras gerais previstas no referido decreto,
complementadas pelas normas técnicas de acessibilidade da ABNT NBR 9050,
sempre que precisar observar e identificar as dificuldades, dos usuários dos terminais
rodoviários, principalmente nos portadores de deficiência tais como:

Usuário de cadeira de rodas; verificar os caminhos e rotas que serão


percorridos pelos usuários, a utilização de sanitários, os acessos de rampas e
plataforma para embarque e desembarque.

Deficiente visual: conferir se o deslocamento do usuário pelo estabelecimento


seja com rotas segura e sinalizada com piso tátil.

Usuário de mobilidade reduzida: constatar se o usuário pode circular


adequadamente por escadas e rampas e utilizar convenientemente os sanitários.

Em todos os equipamentos acessíveis ou utilizados por pessoas com


deficiência ou mobilidade reduzida terão os símbolo internacional de acesso que
indica a acessibilidade aos serviços.

O piso, bem como as tampas de caixa de inspeção, localizadas no solo, devem


ter superfícies regulares (sem buracos e ondulações), firmes, estáveis e
antiderrapantes, mesmo molhados, devem ser evitados os desníveis de qualquer
natureza:
47

De acordo com a ARTESP- Agencia de Transporte do Estado de São Paulo a


sinalização tem um crescente papel na expressão e na revitalização da imagem e da
experiência de um destino. É a parte da ciência da Comunicação Visual que estuda
as relações funcionais entre os signos e símbolos de orientação no espaço e o
comportamento das pessoas.
Figura 31: Símbolos internacional de acesso

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

O símbolo internacional de acesso, que indica a acessibilidade aos serviços e


identifica espaços e equipamentos acessíveis, utilizados por pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida, ficaram localizada em locais bastante visíveis aos público em
geral. As sinalizações internas dos ambientes terão figuras nas placas com dimensão
igual ou superior a 15 cm.
Todas as portas dos sanitários, corrimãos, placas de sinalização e demais
equipamentos terão sinalização em braile e pictogramas, mostrando de um forma
clara que é um equipamento de acessibilidade, além de proporcionar a ‘’ toda’’
população o direito de ir e vir com segurança e o melhor grau de independência
possível, sendo que essa sinalização garante a inclusão em todos os ambientes
necessários para qualquer indivíduo.
Será colocado dois tipos de sinalização tátil de piso, um que serve de alerta
para sinaliza situações que envolvem risco de segurança e o outro serve para
direcionar e orientar a realização de um percurso, ambas devem ter cor contrastante
com a do piso à sua volta.
48

Figura 32: Piso Tátil

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

Com isso a sinalização de alerta deverá ser aplicada nas seguintes situações:
indicando obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m, como telefones públicos e
caixas de coleta dos Correios, bem como, o início e fim de escadas fixas, escadas
rolantes e rampas; designar junto à desníveis, como plataformas de embarque e
desembarque nos ônibus e trens; Junto à porta de elevadores; assinalar quando
houver mudança de direção entre duas ou mais linhas de sinalização tátil direcional.
Para facilitar o acesso as rampas garantem a acessibilidade e facilitam o
deslocamento de usuários de cadeira de rodas, idosos, carrinhos de bebê e o
transporte de malas e objetos de grande porte. Sua instalação não requer
equipamentos ou materiais sofisticados e tem baixo custo para sua implantação.
Todas as rampas para a circulação de usuários torna-se mais ágil e exige
menos esforços, as rampas oferecerão ligações diretas evitando trajetos que
transmitam a sensação de longa distância a ser percorrida e consequentemente perda
de tempo, serão colocados pisos antiderrapante e sinalização de alerta para auxílio
ao deficiente visual. As rampas, elas devem obter inclinação 5%, sendo permitido, em
casos excepcionais, 12,5%. As dimensões de pisos e espelhos das escadas serão
sempre iguais em toda a extensão da escada.
49

Figura 33:Acessibilidade em Escadas e Rampas

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

Todo degrau ou escada terá sinalização visual na borda do piso, em cor


contrastante (geralmente amarela), medindo entre 2 cm e 3 cm de largura por 20 cm
de extensão.
Já na estrutura dos Corrimãos, esses devem ser sempre instalados em ambos
os lados de rampas e escadas, bem como em degraus isolados. Serão embutidos
dentro da parede ou sobressalentes, respeitando um espaço livre mínimo de 4 cm que
permita a empunhadura e o escorregamento das mãos. Rampas possuirão corrimão
adicional a 70 cm de altura do piso.
As vagas para estacionamento de veículos que transportem ou sejam
conduzidos por pessoas com deficiência deverão ter placas em espaço interno. Placa
em via pública terá sinalização horizontal no piso e vertical nas placas, para manter
espaço adicional de circulação ao menos em um lado da vaga, estar associada a
rampa quando a vaga estiver em nível diferente do local de destino ou área de
circulação, localizada em ponto de fácil acesso e próxima ao ponto de destino,
localizada em ponto que evite a circulação da pessoa deficiente entre veículos.
Figura 34: Vagas de Estacionamento

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários


50

Baseado nesse contexto é muito importante ressaltar que existe uma proporção
entre o número de vagas reservadas exclusivamente para deficientes físicos, ou
pessoas que transportam deficientes e pessoas com necessidades físicas em geral.
De acordo com acessibilidade, baseada nas necessidades de pessoas com
deficiência física, todas as portas, inclusive de sanitários e elevadores, será
implantado vão livre mínimo de 0,80 m de largura por 2,10 m de altura. Os corredores
e passarelas de pedestres será dimensionados de acordo com o comprimento e o
fluxo de pessoas, adotando-se como largura mínima.
Figura 35: Vão Mínimo de Porta

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

Os telefones públicos serão adaptados para cada tipo de deficiência: auditiva,


fala, locomotora, visual.
Figura 36: Telefone Público

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

A instalação deverá ser solicitada à concessionária local do serviço telefônico


fixo. Baseado nisso, a adaptação mais simples é para o usuário de cadeira de rodas
51

e pessoas de baixa estatura, sendo que, nesses casos, é instalado um aparelho


convencional numa altura inferior à dos demais aparelhos. Dessa maneira, os
telefones acessíveis deverão estar localizados junto aos demais telefones públicos,
em rotas acessíveis e devidamente sinalizados. Em espaços externos, pelo menos
5% dos telefones, com o mínimo de um aparelho e no interior da edificação, terá pelo
menos um aparelho por andar.
Os bebedouros, no mínimo um, deverão ser acessíveis e localizados em rota
de fácil acesso. A bica ou torneira terá uma altura de 0,90 m do piso e permitir a
utilização de copos. Os controles terão de estar na frente do bebedouro ou na lateral,
próximos à borda frontal. O acionamento de bebedouros de diversos modelos, assim
como o manuseio de copos descartáveis, deverá estar posicionado entre 0,80 m e
1,20 m do piso e dentro da faixa de alcance do usuário de cadeira de rodas.
Figura 37: Bebedouro Acessível

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

Os balcões de vendas e serviços acessíveis a pessoas portadoras de


deficiência estará localizados em rotas acessíveis. Por todos esses aspectos, os
balcões de autosserviço de restaurantes serão obrigados a possuir passa-pratos,
bandejas, talheres, pratos, copos, temperos, alimentos e bebidas, deverão estar
dispostos dentro da faixa de alcance do usuário de cadeira de rodas. Balcões de caixa
e guichês de venda de passagens possuirá espaço para aproximação, circulação e
manobra de cadeira de rodas. O tampo do balcão estará posicionado a uma altura
máxima de 1,05 m.
52

Figura 38: Bilheteria e Passa Prato Acessível

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

Os equipamentos eletromecânicos como os elevadores e escadas rolantes,


que facilitam a circulação de deficientes físicos, especialmente os usuários de cadeira
de rodas, serão utilizados especialmente em locais onde não seja viável a construção
de rampas ou outros dispositivos.
Figura 39: Elevadores

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

Os elevadores e plataformas verticais e inclinada, consomem menos energia


elétrica, pois são acionados somente no momento do uso. As escadas e esteiras
rolantes serão instaladas em locais de grande movimentação, onde a demanda
justifica o funcionamento permanente de aparelhos dessa ordem. Quando não estão
sendo usadas, serão sinalizadas garantindo a segurança na circulação da pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida através de outro meio. Para isso existirá
procedimentos estabelecidos e pessoal treinado.
53

Figura 40: Esteira Rolante

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

No que se refere ao embarque e desembarque em veículos rodoviários


urbanos, as principais soluções adotadas são uma plataforma para embarque e
desembarque em nível com o veículo; rampa (com acionamento motorizado ou
manual) em veículo de piso baixo, no qual poderá também possuir um sistema de
movimentação vertical da suspensão.
Figura 41: Embarque e Desembarque

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

Por todos esses aspectos no transporte rodoviário, a cadeira de transbordo é a


solução mais utilizada, pois permite o deslocamento até o interior do veículo, e não
requer a adaptação do ônibus. A cadeira deverá ser operada por funcionário da
empresa de transporte, devidamente treinado.
54

Figura 42: Embarque e Desembarque para cadeirante

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

Pela observação dos aspectos analisados, deve-se citar também os sanitários


que deverá estar localizados em rotas acessíveis, próximos à circulação principal,
preferencialmente integrados às demais instalações sanitárias e devidamente
sinalizados.
Do total de bacias sanitárias, ao menos 5% deverá ser acessíveis, no mínimo
com uma bacia sanitária por sexo. A regra é a mesma para os lavatórios. As portas
dos boxes com bacia sanitária deverá ter sentido de abertura para fora. É necessário
que a bacia sanitária esteja adequada para transferência a partir da cadeira de rodas,
com barras de apoio que garantam maior segurança.

Figura 43: Banheiro Acessível

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

É preciso que as barras de apoio e o acionamento da descarga serão instalados


de acordo com as dimensões apresentadas nas figuras 46. O assento da bacia
sanitária terá 0,46 m de altura do piso. Se necessário, deve-se elevar a bacia sanitária
55

através da instalação de um suplemento em sua base. Já os lavatórios terão barras


de apoio e área livre para aproximação de cadeira de rodas.
Figura 44: Pia Acessível

Fonte: Manual de acessibilidade terminais Rodoviários

Os demais acessórios, como cabides, saboneteiras, toalheiros, papeleiras,


porta-objetos e puxadores de gavetas, armários e portas, deverá estar dentro da faixa
de alcance confortável para ser mais acessível pra ser utilizado. (ARTESP,2010)
10 PROGRAMA DE NECESSIDADE

1. Área Externa
1.1 Estacionamentos, taxi, veículos, motos e ônibus
1.2 Saguão de entrada
1.3 Plataformas de embarque e desembarque
1.4 Áreas de convivência
1.5 Pátio de manobra de ônibus
1.6 Vias de circulação e acessos
2. Instalações de Apoio
2.1 Conjunto de sanitários masculino/feminino
2.2 Guarda-volumes
2.3 Achados e perdidos
2.4 DML
3. Setor de Serviços Públicos
3.1 Juizado de Menores
3.2 Posto Policial Militar, Civil e Federal
3.3 Serviço social e Juizado de Menor
3.4 Pronto Socorro
56

3.5 ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)


3.6 DER (Departamento de Estradas de Rodagem e Transporte)
3.7 SEMAS
4. Setor de Operação
4.1 Guinches para venda de passagens
4.2 Saguão de espera
5. Setor de Entretenimento
5.1 Lanchonetes
5.2 Praça de Alimentação
5.3 Lojas
5.4 Lan House
5.5 Livraria
5.6 Agencia Bancaria
5.7 Correios
6. Setor Administrativo
6.1 Administração
6.2 Sala de Reunião
6.3 Sala de Operação
6.4 Almoxarifado

10.1 PRÉ DIMENSIONAMENTO

Sala QT M² Total M²
Área externa
Estacionamento 1 1546,39 1546,39
Saguão de entrada 1 685,84 685,84
Plataformas 16 30,00 480,00
Pátio de manobras 1 1850,00 1850,00
Instalações de Apoio
Sanitários Masc./Fem. 4 25,80 103,20
Guarda volumes 1 24,34 24,34
Almoxarifado 1 29,10 29,10
DML 1 3,60 3,60
Setor de Serviços Públicos
Juizado de Menores 1 18,00 18,00
Posto Policial 1 18,00 18,00
Serviço Social 1 18,00 18,00
Cela 1 14,55 14,55
57

Policia Federal 1 14,55 14,55


Policia Civil 1 180,00 18,00
ANTT/ DER/SEMAS 3 18,00 54,00
Setor de Operação
Guichês 18 24,34 400 ,00
Agencias 2 11,85 89,70
Saguão de Espera 2 430,00 860,00
Setor de entretenimento
Lanchonete Térreo 2 61,00 122,00
Lanchonete mezanino 8 19,25 154,00
Praça de Alimentação 2 632,00 1268,00
Lojas 6 61,00 366,00
Lojas Pequenas 4 29,85 119,40

SETOR ADIMISTRATIVO
Gerência 1 23,85 23,85
Sala de Reunião 1 29,10 29,10
Sala de Operação 1 29,10 29,10

11 FLUXOGRAMA
Figura 45: Fluxograma

Fonte: Elaborado pelo autor

12 CONCEITO DA PROPOSTA
58

Uma Arquitetura contemporânea que prioriza a permeabilidade do alcance da


visão e a mobilidade interna e externa.
15.1 CONCEPÇÃO DO VOLUME
Figura 46: Esquema de Criação

Fonte: Elaborado pelo autor


13 PARTIDO

A localização, e as vias de acesso são fatores determinantes na concepção da


proposta que observa ainda a posição ideal em relação a incidência solar e ao
aproveitamento dos ventos predominantes no município de Porto Velho. Todos as
condicionante legais conduziram a implantação e os gabaritos de alturas bem como
os dimensionamento utilizados.
A proposta busca se inserir como uma estrutura de embelezamento e
contribuição a arquitetura construída e existente em porto velho.

14 IMPLANTAÇÃO

Os acessos serão pela a Av. Governado Jorge Teixeira e Av. Dos Imigrante e
um acesso secundário para o estacionamento.
O acesso rotativo será pela Avenida dos imigrantes, assim como o acesso ao
estacionamento rotativo.
59

Figura 47: Planta de Implantação

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 48: Implantação

Fonte: Elaborado pelo autor

15 SETORIZAÇÃO
60

Figura 49: Setorização Térreo

A setorização do térreo foi planejada de acordo com o serviço e demanda, a


bilheteria está situada na entrada principal, o setor administrativo foi locada em um
bloco no lado leste e o setor de apoio está locado ao lado oeste, o saguão de espera
e embarque e desembarque está locado no lado sul da edificação, juntos com
banheiros, lojas, livraria e lanchonete.
O acesso vertical fica na circulação central um escada, e duas escada rolante
para melhor acesso, o elevador ficará exclusivamente para pessoas com portado de
deficiência física ou mobilidade reduzida.
No mezanino as lanchonete oferece dois tipo de serviço no lado leste onde fica
as área Vips de descaço e uma área de constelação tipo jardim as lanchonete oferece
serviços de cafeterias e no lado oeste fica os restaurante e lanches com uma área de
alimentação maior, com uma área para eventos e exposição.
61

Figura 50: Setorização Mezanino

No centro no mezanino tem uma passarela onde os familiares podem despedir-


se, vendo aquele que estão a partir.
Figura 51: Fotos do Projeto Térreo

Segue acima algumas fotos do térreo do projeto.


62

Figura 52: Fotos do Projeto Mezanino

Segue acima algumas fotos do mezanino do projeto.


13 MAQUETE 3D

Figura 53: Maquete 3D Oeste/Leste

Fonte: Elaborado pelo autor


63

Figura 54: Maquete 3D Av. Imigrante / Painel de Placa Fotovoltaico

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 55: Maquete 3D Acesso área de Manobra

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 56: Fachadas Leste / Estacionamento

Fonte: Elaborado pelo autor


64

Figura 57: Fachada Oeste / Manobra

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 58: Vista Acesso Principal / Embarque

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 59: Fachada Norte

Figura 60: Fachada Sul


65

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O terminal rodoviário é a porta de entrada e saída da cidade, é por ele que


passam grande quantidade de pessoas por dia, e mesmo os mais apressados
usufruem da sua arquitetura. O terminal cumpre uma importante função social como
equipamento urbano.
O desenvolvimento de um terminal funcional que comporte o fluxo crescente
de passageiros e atenda quesitos de acessibilidade e conforto é o objetivo deste
trabalho. O estado lastimável de deterioração, a qual se encontra o terminal atual da
cidade, bem como a necessidade de mudança de local desse, visto que com o
desenvolvimento da cidade o mesmo acabou inserido em um verdadeiro gargalo
viário, foram a motivação para a escolha e desenvolvimento deste trabalho.
A rodoviária proposta para Porto Velho, será concebida com novas tecnologias
construtivas, sendo adotadas soluções tecnológicas, como medidas a minimizar o
desperdício de recursos materiais e humanos, reduzindo o custo final da obra, e
buscando adequação a um projeto sustentável. Assim, serão utilizados materiais com
essa mesma tipologia. O partido desenvolvido, será elaborado com base nos padrões
e princípios da arquitetura moderna.
66

REFERÊNCIAS

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Companhia Editora 2016

ANTT- Agencia Nacional de Transportes Terrestres – Cartilha de Acessibilidade,


Outubro de 2009, Ministério dos Transporte

ARTESP- Agencia de Transporte do Estado de São Paulo – Manual de


acessibilidade terminais Rodoviários.

AUSTREGÉSILO, MYRIAM ELLIS, Estudo sobre alguns tipos de transporte no


Brasil Colonial, p. 495 - Revista de história. - Ano I, n.º 4 (outubro-dezembro de 1950).

BRASIL. Associação Brasileira de Normas Técnicas/NBR 9050 DE 2015. Brasil:


ABNT,2015.

Changi Airport: O incrível aeroporto de Cingapura. Disponível em:


http://mauoscar.com/2009/07/30/109-changi-airport/ Publicado em 30/07/2009.
Acessado em: 12 de out. 2016.

Disponível em: http://www.rondonia.ro.gov.br/2014/11/31669/.Acessado em: 20 de


out. 2016.

EMDURB – Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília


Disponível em: http://emdurbmarilia.com.br/setor/setores-terminal-rodoviario-
interestadualAcessado em: 17 de out. 2016.

FURASTÉ, PEDRO AUGUSTO, Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico


Explicação das Normas da ABNT e VANCOUVER - 18ª ed. – Porto Alegre Dáctilo
Plus, 2016
INSTITUTO AÇO BRASIL, Edifícios de pequeno porte estruturados em aço,
/Instituto Aço Brasil, Ildony Hélio Bellei(rev.), Humberto N. Bellei. - Rio de Janeiro:
IABr/CBCA, 2011.
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JORNAL NACIONAL, Universos dos Terminais Rodoviário Pelo Brasil -


07/05/2012 21h24 - Atualizado em 15/05/2012 14h39. Disponível
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MALAMUT, MARCOS–Paisagismo: projetando espaços livres / MARCOS


MALAMUT – LAURO DE FREITAS, BA volume 1 / WLASTERMILER DE SENÇO. - 2.
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MITERP – Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de Passageiros. MT –


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NASCIMENTO, NILSON –Rodoviária de Porto Velho recebe melhorias e conta


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OLIVEIRA, OVÍDIO AMÉLIO, História Desenvolvimento e Colonização do Estado


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68

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municipal, 2008.

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