MEMÓRIAS DE UMA
TRAJETÓRIA ACADÊMICA
DE PERSEVERANÇA:
Vivências de uma Educadora Matemática em um
Curso de Formação de Professores de Matemática
MEMÓRIAS DE UMA
TRAJETÓRIA ACADÊMICA DE
PERSEVERANÇA:
Vivências de uma Educadora Matemática em um
Curso de Formação de Professores de Matemática
CEAD/ UFF
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In memoriam
METAMORFOSE
DE UMA VIDA Aos professores
In memoriam
Eram mil formas,
Aldemar
mil células
Pereira
e um ser... Torres
(1931 -1999)
Eram mil formas,
mil esperanças,
tamanhas! Consta
Aldemar Menez
Eram mil formas, Pereira (1931 -
In memoriam(1931 -1999)
mil caminhos
se tornando
Torres
em desencantos.
Por meio das respostas aos testes aplicados, obtive informações que le-
varam, em uma primeira etapa, à confirmação de algumas das dificuldades
observadas no desempenho dos professores cursistas e, em uma segunda,
à melhoria e à ampliação dos módulos instrucionais que vinha aplicando
nos cursos. Estas informações forneceram subsídios para o desenvolvi-
mento de um conjunto amplo de materiais didáticos manipulativos (com
respectivas atividades para o aluno), os quais visam a não somente prover
o professor com ferramentas mais adequadas à sua prática de ensino, mas
também a fornecer-lhe material que o auxilie no desenvolvimento da pró-
pria habilidade visual geométrica, na formação dos conceitos matemáticos
elementares em relação aos quais apresenta deficiências, seguindo os três
níveis iniciais de van Hiele.
Perseverando na busca da melhoria da prática das nossas ações, a par-
tir de 1994, após contato pessoal com a professora Rina Hershkowitz, em
Cabe lembrar que, entre 2006 e 2007, o tão conhecido livro de Hofstä-
dter (sobre Gödel, Escher e Bach) voltou a me instigar, principalmente no
que tratava das figuras de ilusão de ótica de Escher. Busquei entrelaçar as
considerações do autor com o que observara no doutorado sobre os dife-
rentes registros semióticos gráficos no ensino das Geometrias, relacionan-
do tudo isso ao uso didático dos desenhos de ilusão de ótica para o desen-
volvimento da principal habilidade necessária para o estudo da geometria
escolar: a habilidade da visualização (KALEFF, 2007).
(...) não basta que uma proposta se torne lei para que a
mesma seja imediatamente aplicada. Inúmeras são as barrei-
ras que impedem que a política de inclusão se torne realidade
na prática cotidiana de nossas escolas. Entre estas, a principal,
sem dúvida, é o despreparo dos professores do ensino regu-
lar para receber em suas salas de aula, geralmente repletas de
alunos com problemas de disciplina e aprendizagem. (GLAT;
NOGUEIRA, 2002, p.22).
BRASIL Casa Civil. Lei n° 13.005, de 25 de julho de 2014. Aprova o Plano Na-
cional de Educação e dá outras providências. Brasília, DF: MEC/ SEB, 2014.
HOFFER, A. Van Hiele - Based Research. In: LESH, R.; LANDAU, M. (Ed). Acqui-
sition of Mathematical Concepts and Processes. Nova York: Academic Press,
1983, p. 45-64.