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A SOBERANIA DE DEUS NA PROVIDÊNCIA

Salmo 136.16-26

Este Salmo é uma conclamação de louvor e adoração ao Senhor. Onde


desde o primeiro verso, o salmista procura conduzir o povo em sincera adoração e
ações de graças a Deus, apresentando diversas razões para isso:

 A primeira razão pode ser encontrada nos versos 1-3, onde são
destacas a bondade, a superioridade e o senhorio do Deus cuja
misericórdia dura para sempre.

 A segunda razão, diz respeito às grandes maravilhas realizadas por


Deus. Assim, dos versos 5-9, é destacado o fato de que Deus é o
Supremo Criador e que ele determina o que acontece com sua criação;

 A terceira razão está nos versos 10-15, onde o salmista relembra a


libertação da escravidão no Egito e a consequente execução do juízo
Divino sobre faraó e seu exército;

 Uma quarta razão encontra-se nos versos 16-26, onde é destacada a


soberania Divina no que é conhecida como Doutrina da Providência.

A doutrina da providência revela não apenas que Deus responde as orações


do seu povo, provendo-lhes o sustento necessário, mas acima de tudo, que o
nosso Deus é o Deus que governa soberanamente sobre tudo o que criou. Ela é
essencial para o cristão, pois por seu intermédio podemos compreender que Deus
está no controle de todas as coisas. Nada acontece por acaso; a natureza e os
seres criados não estão entregues a si mesmos e não determinam sua própria
existência. Pelo contrário, Deus está no absoluto controle de tudo o que existe. No
texto que lemos, a Providência Divina é manifestada:

1. Na preservação do povo escolhido (16)

Vivemos dias tão difíceis que parece até que estamos numa arena, lutando
contra tudo e contra todos. Além disto, somos assaltados por sentimentos de
desprezo e solidão. De tal forma, que parece que fomos abandonados e relegados
à própria sorte e que Deus não se importa conosco. Não obstante o ledo engano
do nosso coração, as Escrituras nos mostram que Deus está no controle até
mesmo das circunstâncias mais difíceis e desanimadoras.

Talvez assim como nós, o povo de Israel tenha sido levado pelo equívoco
de seus corações, acreditando que havia sido abandonado pelo Senhor
naquele deserto. Mas, o que precisamos entender é que eles não foram parar
no deserto por estarem perdidos ou desorientados, senão porque o próprio
Deus assim o quis (ver 16; conf. Ezequiel 20.10). E há pelo menos duas razões
para Deus ter levado o povo ao deserto:

1.1. Eles não tinham condições de enfrentar os filisteus. Os filisteus eram


um povo forte e guerreiro; eram dominadores do ferro, enquanto que as
demais nações circunvizinhas ainda usavam o bronze. Israel não teria a
menor chance, pois sua personalidade e suas atitudes eram de escravos e
precisavam ter seu caráter forjado na fornalha da fé, precisavam antes
aprender a depender de Deus (ver Êxodo 13.17-18).

1.2. Eram uma nação em formação e começavam a existir como um povo.


Israel já havia sido liberto da escravidão, mas suas atitudes ainda eram de
escravos, não tinham proatividade. Era um povo rebelde e murmurador, um
povo que mesmo sofrendo as duras penas impostas pela escravidão, ainda
assim, amava e desejava as coisas do Egito. Mal haviam sido libertos e já
estavam murmurando (Êxodo 16.1-4). Deuteronômio 8.1-5, nos mostra que
eles foram levados ao deserto para serem tratados por Deus, pois já haviam
saído do Egito, mas o Egito ainda não saíra deles (ver).

Deus, portanto, não os abandonou, antes, os preservou de seus inimigos e


os preparou para que pudessem entrar na Terra Prometida. Deus não apenas os
fez livres, mas tirou deles a escravidão. Semelhantemente, um dia fomos escravos
do pecado, subjugados pelo poder de Satanás, mas Deus, em sua infinita
misericórdia nos salvou e nos fez livres e isto mediante o sacrifício vicário de Jesus
na cruz do Calvário.
2. No sustento e proteção do povo escolhido (17-26)

Deus fez mais que conduzir e/ou apontar o caminho certo. O que está
implícito aqui é que Deus os fez chegar ao destino final em perfeita segurança,
provendo-lhes o necessário para seu sustento em toda sua jornada. Destarte, além
de guiá-los por quarenta anos no deserto, numa coluna de nuvem durante o dia e
numa coluna de fogo durante a noite, o Senhor também proveu o maná, o pão do
céu; lhes deu codornizes para saciar seu desejo de carne; fez jorrar mananciais
onde não haviam fontes de água; não permitiu que suas vestes e calçados se
envelhecessem, nem que seus pés inchassem. O fato é que Ele lhes deu sustento
mesmo nas condições mais desfavoráveis e desesperadoras.

O propósito da Providência é, portanto, garantir que toda a vontade de Deus


seja estabelecida e cumprida. Assim, depois de quarenta anos no deserto, o povo
avança para a “terra que mana leite e mel” e a promessa de Deus a Abrão, de que
daria aquelas terras à sua descendência (Gênesis 15.16-24), começa a se cumprir.
Isto, “porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas”, nos
diz o evangelista Lucas no capítulo 1, verso 37, do seu evangelho.

Como se isso parecesse pouco e também “porque a sua misericórdia dura


para sempre”, Deus entrega nas mãos do seu povo, a Seom, rei dos amorreus, e
a Ogue, rei de Basã e suas terras dá em possessão a Israel.

Alguém poderia argumentar que Deus foi injusto ao tomar as terras destes
famosos reis para dá-las ao seu povo. Contudo, as Escrituras nos ensinam no
Salmo 24.1, que “ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo
e os que nele habitam”. Ele é o Senhor de tudo, o supremo governante e provedor
da criação. Foi ele quem se lembrou do seu povo em seu abatimento e os libertou
dos seus adversários (23-24).

Diante de tantas maravilhas, o salmista encerra sua argumentação em favor


de que se rendam graças a Deus, proclamando a bondade Divina ao prover o
sustento não apenas ao seu povo, mas a todos os homens. O que ocorre aqui é a
manifestação da graça comum, um favor que Deus dispensa sobre todos os
homens, independente de raça, cor, religião ou sexo.

A graça comum é um dos meios usados por Deus para governar e sustentar
toda a sua criação. Diante disto, o salmista sem receios exclama a plenos pulmões
no verso 26: “Oh! Tributai louvores ao Deus dos céus, porque a sua misericórdia
dura para sempre”.

Aplicação

Diante do exposto que atitudes devemos ter na nossa jornada cristã?

 Confiar que Deus sabe qual o melhor caminho e nos guiará,


sustentando-nos e protegendo-nos durante toda a jornada;

 Confiar que mesmo no deserto haverá provisão dos altos céus; quando
Deus nos leva ao deserto, é porque ele está nos tratando, forjando
nosso caráter e nos fazendo mais parecidos com Cristo;

 Também precisamos aprender a esperar em Deus, abandonando a


murmuração e sendo gratos por quem ele é pelo que já fez, pois dele
vem o nosso sustento;

 Assim, confiando e esperando em Deus, precisamos aprender a não


desistirmos ante os ataques de Satanás e/ou as vicissitudes desta vida;
antes devemos louvar a Deus, mesmo que as circunstâncias sejam
adversas, pois Ele é o Deus providente.

 Em último lugar, devemos ter consciência de que, assim como Israel


estava sendo preparado para entrar na terra de Canaã, a Igreja está
sendo preparada para entrar no Reino dos céus, onde habita a justiça
e onde estaremos para sempre com o Senhor. A ele pois, a honra e a
glória para sempre. Amém!

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