Tratamento de Feridas
SUMÁRIO
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Tratamento de Feridas
DIABÉTICO ............................................................................................................................................................. 53
PÉ DE CHARCOT ..................................................................................................................................................... 53
GUIA DE DIFERENCIAÇÃO ...................................................................................................................................... 55
GUIA DE DIFERENCIAÇÃO DAS ÚLCERAS ............................................................................................................... 55
ÚLCERA DE PRESSÃO ............................................................................................................................................. 56
DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................................. 56
PATOGÊNESE ......................................................................................................................................................... 58
CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO .......................................................................................................... 60
TRATAMENTO ........................................................................................................................................................ 61
CUIDADOS COM A PELE DO PACIENTE .................................................................................................................. 62
DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO ..................................................................................................................................... 62
FERIDA INFECTADA ................................................................................................................................................ 63
DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................................ 63
A BACTÉRIA E A LESÃO ........................................................................................................................................... 65
PRESENÇA E TIPOS DE DRENAGEM ....................................................................................................................... 68
A AVALIAÇÃO ......................................................................................................................................................... 71
TRATAENTO DA FERIDA INFECTADA ...................................................................................................................... 72
ANTIBIÓTICO .......................................................................................................................................................... 72
TRATAMENTO GERAL ............................................................................................................................................ 73
TRATAMENTO LOCAL ............................................................................................................................................. 73
COMEÇANDO A CUIDAR ........................................................................................................................................ 73
IMPLICAÇÃO PSICOSSOCIAL................................................................................................................................... 74
PELE ÍNTEGRA ........................................................................................................................................................ 78
PELE LESADA .......................................................................................................................................................... 79
PELE DESIDRATADA ............................................................................................................................................... 79
PELE MACERADA.................................................................................................................................................... 80
CICATRIZES ............................................................................................................................................................. 80
CELULITE/INFLAMAÇÃO......................................................................................................................................... 81
DOCUMENTAR ....................................................................................................................................................... 81
TÉCNICA DE CURATIVO .......................................................................................................................................... 82
TIPOS DE CURATIVOS............................................................................................................................................. 82
VANTAGENS DO MEIO ÚMIDO .............................................................................................................................. 83
MATERIAL PARA CURATIVOS ................................................................................................................................. 84
ALGUNS PRODUTOS E TÉCNICAS UTILIZADAS EM CURATIVOS ............................................................................. 88
PVPI (POLIVINIL PIRRILIDONA - IODO) ................................................................................................................... 89
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO OUÁGUA OXIGENADA .............................................................................................. 90
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A HISTÓRIA
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A EVOLUÇÃO
Negligência: saber como o trabalho deve ser feito e não fazer corretamente.
Art. 7°: recusar-se a exercer atividades que não sejam de sua competência
legal.
Art. 14°: Atualizar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais.
ENFERMEIRO
Lei nº 7.498/86 em seu Artigo 11, Alínea j:
É privativo do enfermeiro: A prescrição da assistência de enfermagem.
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Lei 1498/1986, Artigo 10, Parágrafo II:
Executar atividades de assistência de enfermagem, excetuadas as privativas
do enfermeiro e as referidas no artigo 9° deste decreto.
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AUXILIAR DE ENFERMAGEM
Lei 7.498/1986, Artigo 11, Parágrafo III:
Executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras
atividades de enfermagem, tais como: Alínea c, fazer curativos.
O artigo 159 do Código Civil enuncia que "aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica
obrigado a reparar o dano".
PARECERES
COREN-SP: Parecer (1998) sobre a prescrição de curativo e criação da
comissão de curativos. Parecer (1999) sobre o desbridamento de feridas.
COREN-MS: Parecer 001/2005, sobre o desbridamento de feridas.
“O desbridamento cirúrgico pode ser realizado pelo enfermeiro, desde que não
atinja tecido muscular e que não necessite de narcose ou anestesia.”
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EPIDERME
DERME
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TECIDO SUBCUTÂNEO
CLASSIFICAÇÕES E DEFINIÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO
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LIMPAS
Sem presença de infecção. Lesão sem exsudato ou com pequena quantidade
de exsudato de cor clara ou transparente.
CONTAMINADAS
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INFECTADAS
Presença e a multiplicação de bactéria e outros microorganismos associado a
um quadro infeccioso já instalado, há presença dos sinais flogísticos.
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BOLHA: Lesão circunscrita, com coleção de líquido claro, com diâmetro maior
que 1cm.
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CROSTAS: Lesão formada por uma coleção de soro, sangue ou pus, que junto
aos restos epiteliais, desidrata a superfície da pele.
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TECIDO NECRÓTICO
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ESCARA ESFACELO
http://enfermagem-a-arte-de-cuidar.blogspot.com/2014/10/feridas-curativos-
e-coberturas.html
TECIDO DE GRANULAÇÃO
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http://enfermagem-a-arte-de-cuidar.blogspot.com/2014/10/feridas-curativos-e-
coberturas.html
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EPITELIZAÇÃO
http://enfermagem-a-arte-de-cuidar.blogspot.com/2014/10/feridas-curativos-e-
coberturas.html
SECA: Fundo pálido, gaze seca gruda na ferida com pequena hemorragia,
para a repitelização.
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ÚMIDA: Fundo brilhante de cor vermelho vivo, a gaze fica por 24 horas úmida.
Tem borda ativa
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https://slideplayer.com.br/slide/10372987/
MUITO EXSUDATIVA: Vermelho vivo, tecido próximo umedecido, gaze troca
no período de 24 horas. Borda lesionada e ou macerada.
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https://slideplayer.com.br/slide/10372987/
• Úlceras tropicais:
Ex.: Leishmaniose: mucosa e cartilagem.
Incubação: 1 a 3 meses
http://www.scielo.br/pdf/abd/v85n3/a02v85n3.pdf
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Úlceras arteriais:
Característica: Edema, ausência de pulso arterial, não possui pelos devido a
danos causados em órgãos anexos da pele, apresenta alteração de temperatura do
órgão lesado.
• Úlceras mistas: Presença de lesão venosa e arterial associadas.
• Úlceras neuropáticas: Presença de lesão em terminações nervosas
periféricas, principalmente em membros inferiores.
• Úlceras diabéticas:
Característica: Ferida contaminada apresenta desidrose – estase com hipóxia,
ressecamento dá área circunjacente.
• Úlcera por pressão:
É o tipo mais comum de úlcera, encontrada em larga escala nas unidades de
internação hospitalar e domiciliar. Além de ser uma enfermidade cutânea é
considerado, também, um indicador de qualidade da assistência de enfermagem.
É caracterizada por uma área localizada de perda de pele e dos tecidos
subcutâneos causadas por pressão, tração, fricção ou de uma combinação desses
fatores.
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
A FISIOLOGIA
FASE INFLAMATÓRIA
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Outra reação que acontece nesta fase é a vasodilatação, ocorrendo com isso
um aumento do fluxo sanguíneo para o local da lesão. E esse aumento da irrigação
promove a ruborização e o aumento da temperatura local, presente em muitas feridas.
Existe, portanto, uma reação inflamatória local e essa reação ativa os
mecanismos de defesa do corpo.
Células presentes nessa fase:
• Macrófagos;
• Linfócitos;
• Neutrófilos;
• Mastócitos;
• Plaquetas, dentre outras.
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FASE PROLIFERATIVA
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Em resumo:
FASE DE MATURAÇÃO
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https://pt.slideshare.net/Andreadcss/curativos-e-coberturas-39902852
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
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COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO
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PSICOSSOCIAL
PERFUSÃO E OXIGENAÇÃO
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NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO
A NUTRIÇÃO
A HIDRATAÇÃO
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INFECÇÃO
MEDICAMENTOS
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IDADE
MOBILIDADE DO PACIENTE
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FORMAÇÃO DA ÚLCERA
• Isquemia tecidual;
• Espessamento das fibras musculares;
• Comprometimento arterial;
• Necrose do tecido gorduroso;
• Formação de fibrina nos vasos capilares.
ÚLCERA VENOSA
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FATORES PREDISPONENTES
• Hereditariedade;
• Idade;
• Sexo;
• Obesidade;
• Postura predominante de trabalho;
• Varizes.
VARIZES:
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FISIOPATOLOGIA
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
• Geralmente localizada na região maleolar medial, por ser a área de
maior hipertensão venosa e além de haver perfurantes insuficientes ao nível de
tornozelo.
• Abaulamento do tornozelo quando as pernas estão ligeiramente
pendentes;
• Descoloração no tornozelo;
• Edema de tornozelo e pé, não depressível;
• Pulsos presentes;
• Pode estar presente uma lipodermatoesclerose (regiões
esbranquiçadas, próximas à lesão);
▪ Dermatite venosa (hiperpigmentação);
▪ Exsudato purulento em 80% das úlceras;
▪ Incidência elevada de erisipela, devido ao comprometimento, da rede
linfática;
▪ Não há claudicação;
▪ Desconforto moderado devido à úlcera aliviado por elevação.
▪ Úlceras superficiais com bordas irregulares em fase de evolução.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
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Anamnese e Histórico
• Patologia familiar de caráter hereditário;
• Estilo de vida e condição particular;
• Doença, intervenções, trauma pregresso;
• História da formação da úlcera;
• Diabetes;
• Varizes em membros inferiores;
• Dislipidemias;
• Doenças cardiovascolares.
CONDUTAS:
ÚLCERA ARTERIAL
CARACTERÍSTICA:
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PATOGÊNESE:
• Embolia cardíaca;
• Vasculopatia periferica obstrutiva;
• Inativação do mecanismo arteriolar e capilar de compensação;
• Aumento da resistencia periferica; Redução do fluxo hemático > 50%;
• Vasculopatia inflamatoria.
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Características clínicas
• Claudicação intermitente aliviada pelo repouso;
• Dor noturna, aliviada por uma posição pendente;
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Fatores predisponentes
• Tabagismo;
• Hiperlipidemia;
• Diabetes Mellitus;
• Hipertensão.
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Localização da úlcera
• Cabeças das falanges;
• Calcanhar;
• Maléolo lateral;
• Pré-tibial;
• Extremidades dos dedos do pé ou entre os dedos do pé.
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CARACTERÍSTICAS DA ÚLCERA:
▪ Pálida com bordas regulares (como se cortado com uma forma);
▪ Leito da ferida pálido, ressecado;
▪ Mínima secreção;
▪ Aparência de perfuração;
▪ Poderá não ter sangramento;
▪ Poderá apresentar tecido necrótico negro;
▪ Área perilesional pálida;
▪ Pequenas quantidades de tecido de granulação pálido.
O QUE INVESTIGAR?
• Pés frios;
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CONDUTAS
TERAPIA
• Terapia farmacológica;
• Terapia angioradiológica;
• Terapia cirúrgica;
• Terapia contra a dor.
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Sinais físicos
• Modificação da pressão arterial;
• Mudança na frequência cardíaca e respiratória;
• Modificações tróficas;
• Sintomas neurológicos.
Sinais visíveis
ÚLCERA NEUROPÁTICA
ÚLCERA DIABÉTICA
1. PERDA DA SENSIBILIDADE:
2. DOENÇA VASCULAR:
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Características da úlcera:
• Profundas, podendo apresentas túneis;
• Pálidas, com bordas uniformes;
• Pode estar presente tecido de granulação;
• Pode existir calosidade ao redor;
• Localizada geralmente nos pés (área plantar), sendo as áreas mais
comuns as cabeças dos metatarsos e os pontos de pressão.
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GRAU/DEFINIÇÃO INTERVENÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE
0 – Neuropatia Ausente Orientação do paciente, exames
Pé “sob risco”: úlcera pregressa ou periódicos, calçados e solas internas
neuropatia com deformidade, que podem apropriados.
causar uma nova úlcera. Avaliação anual.
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ESCALA DE RISCO:
• Grau 0: pé em risco;
• Grau 01: úlcera superficial não infectada clinicamente;
• Grau 02: úlcera mais profunda, frequentemente infectada, sem
osteomielite;
• Grau 03: úlcera mais profunda, formação de abscesso, osteomielite;
• Grau 04: gangrena localizada (dedo, parte dianteira do pé ou calcanhar);
• Grau 05: gangrena de todo o pé.
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DIABÉTICO
PÉ DE CHARCOT
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Condições do paciente:
• Verificar os sapatos e as meias, quanto a cerzidos e furos;
• Examinar ambos os pés e pernas comparando a aparência da pele e
alterações;
• Examinar a pele, verificar se está seca, rachada ou com cor alterada;
• Examinar os pulsos e presença de deformidades nos pés.
Orientações ao paciente:
• Verificar os pés diariamente;
• Lavar e secar os pés, hidratar até a perna;
• Verificar a temperatura da água antes do banho;
• Cuidado com as unhas, corte em quadrado;
• Verifique os calçados quanto à presença de corpos estranhos;
• Nunca ande descalço, não corte calosidades ou calos.
CALÇADOS ADEQUADOS:
O sapato não deve ser muito apertado nem muito folgado; a sua parte interna
deve ser de 1 a 2 cm maior do que o próprio pé; a largura interna do sapato deve ser
igual a do pé tomando como referência a face lateral das articulações dos metatarsos,
e a altura com espaço suficiente para os dedos. Os calçados devem ser
experimentados com o paciente em pé, de preferência no final do dia. Se ficarem muito
apertados devido às deformidades ou se há sinais de pressão anormal do pé, como
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GUIA DE DIFERENCIAÇÃO
na face
DISCROMIA anteromedial, de cor
marrom violeta.
Pequena, poco Dimensão variável, Pequena, Pequena, pouco
secernente, mas múltiplas, com profunda, fundo róseo.
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ÚLCERA DE PRESSÃO
DEFINIÇÃO
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FATORES DESENCADEANTES:
INTERNOS:
• Doença e estado do paciente;
• Desnutrição;
• Idade;
• Mobilidade;
• Incontinência urinária e fecal.
EXTERNOS
• Pressão;
• Fricção;
• Cisalhamento.
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PATOGÊNESE
Causas da hipóxia
• Compressão;
• ObstruçãoRedução fluxo arterial; sanguíneo
• Estase venosa e linfática;
• Déficit daIsquemia;
• Microcirculação;
• Congestão venosa;
• Trombose venosa;
• Necrose.
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B) POSICIONAMENTO
• Pressão;
• Atrito;
• Cisalhamento;
• Umidade.
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TRATAMENTO
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DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO
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FERIDA INFECTADA
DEFINIÇÕES
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74
A BACTÉRIA E A LESÃO
Não existe uma úlcera crônica estéril. Em uma única ferida podemos encontrar
diversas bactérias, entretanto, isto não significa que a úlcera esteja infectada.
A infecção causa várias reações de estruturas anatômicas e funcionais do
indivíduo, alterações estas localizadas e sistêmicas que clinicamente identificam o
início do processo infeccioso.
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Sistêmico
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• Tipo de ferida.
• Profundidade.
• Localização.
• Nível de perfusão tecidual.
• Tecido desvitalizado e/ou material necrótico.
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Exsudatos:
• Fibrinoso.
• Reação mista.
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Coloração do exsudato:
Odor do exsudato:
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O QUE OBSERVAR?
Coleta de material:
A AVALIAÇÃO
Como avaliamos a lesão com infecção?
• Eritema perilesional.
• Sinais clássicos de inflamação.
• Pele brilhante.
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• Tumefação local.
• Dor importante.
• Características da drenagem.
• Exsudação elevada e odor da drenagem.
• Tecido de granulação pobre e desvitalizado.
• Maceração do tecido perilesional e borda.
• Alterações laboratoriais de glicose em pacientes diabéticos.
Antibiótico
É qualquer substância proveniente de um microorganismo e letal para outro tipo
de microorganismo. A função antibacteriana do antibiótico é voltada ao metabolismo
ativo da bactéria.
Antisséptico
É uma substância capaz de inibir o crescimento do agente infeccioso, sobre
uma superfície corpórea. A função antibacteriana do antisséptico é voltada para a
citotoxicidade direta contra o microorganismo ou a sua toxina
CUIDADO!!!!!!!!
Tratar uma lesão infectada não significa usar indiscriminadamente terapia antibiótica
tópica! O uso indiscriminado de antibiótico tópico é a principal causa do aparecimento
de importantes resistências bacterianas.
Porque utilizar?
Porque o propósito da medicação é, neste caso, a redução da função
bacteriana e, por consequência, acelerar o processo de cura, o qual tende a
desacelerar e finalizar a cronicização, na presença de infecção local.
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TRATAMENTO GERAL
• Correção da patologia associada e intercorrências;
• Reequilíbrio geral do paciente;
• Tratamento da infecção sistêmica;
• Nutrição adequada.
Essas medidas globais são importantes uma vez que todo processo infeccioso
acarreta um aumento do consumo metabólico e um aumento da necessidade hídrica,
necessitando, portanto, não apenas de tratamento local, mas de um tratamento global
visando a reestruturação total do quadro clínico do paciente.
TRATAMENTO LOCAL
AVALIAÇÃO DA FERIDA
COMEÇANDO A CUIDAR
IMPLICAÇÃO PSICOSSOCIAL
O QUE AVALIAR?
O Paciente
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Tratamento de Feridas
Mobilidade
Toda e qualquer lesão precisa de energia para se fechar, e os nutrientes com
o oxigênio necessários, são conduzidos até o local da lesão pela corrente sanguínea,
sendo que o aporte sanguíneo diminuído às áreas de compressão, as quais são
causadas pela imobilidade, dificulta e retarda o processo de cicatrização. Além de
retardar a cura, a imobilização e compressão constantes aumentam o risco para a
formação de novas lesões.
Portanto é importante identificar possíveis fatores que poderão interferir no
processo de cicatrização:
• Alimentação;
• Doença de base;
• Imobilização no leito;
• Medicamentos que utiliza.
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Inspeção geral:
✓ Aspecto da lesão;
✓ Cor;
✓ Temperatura local;
✓ Umidade;
✓ Ressecamento;
✓ Localização
anatômica;
✓ Exsudato.
Inspeção especial
Palpação:
Localização anatômica:
✓ Feridas em cabeça e pescoço possuem maior irrigação sanguínea;
✓ Abdominais: Drenagem elevada;
✓ Região sacral: risco de infecção.
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Anamnese:
✓ Doença de base;
✓ Tipo de ferida;
✓ Evidência clínica de infecção sistêmica;
✓ Tempo de antibiótico.
Inspeção clínica:
• FC;
• Temperatura;
• Pressão arterial;
• Presença e tipo de exsudato;
• Extensão;
• Bordas:
• Bordas difusas;
• Bordas aderidas;
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• Não aderida;
• Enrolada para baixo, espessada;
• Hiperqueratosa;
• Fibrótica, com cicatriz.
ALGUMAS DEFINIÇÕES
PELE ÍNTEGRA
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PELE LESADA
PELE DESIDRATADA
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Tratamento de Feridas
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PELE MACERADA
CICATRIZES
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CELULITE/INFLAMAÇÃO
Processo inflamatório das células epiteliais.
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DOCUMENTAR
• Os dados levantados sobre o paciente (doença de base, patologia
associada, medicação.)
• Dados levantados sobre a ferida após uma primeira avaliação e após as
avaliações subsequentes.
• Controle da evolução da lesão.
Documentar é preciso.
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Tratamento de Feridas
TÉCNICA DE CURATIVO
Definição
TIPOS DE CURATIVOS
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NORMAS DE ASSEPSIA:
Observações importantes:
• Retirar anéis, relógios e pulseiras;
• Não encostar na pia;
• Utilizar sabão líquido;
• Não é indicado uso de toalhas de pano e coletivas;
• Utilizar creme hidratante de uso único e de pote individual para as mãos.
Pacote de curativo
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Tratamento de Feridas
Pontos subtotais.
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Fita adesiva
A fita adesiva sempre deve ser retirada molhando-a com SF 0,9%, para evitar
a lesão da pele do paciente por trauma local. Se possível priorizar a utilização das
fitas indicadas pelo fabricante, como hipoalergênicas e nunca deve ser utilizada fita
crepe adesiva direto à pele do paciente.
Princípios básicos para a realização dos curativos. Esses princípios, por serem
básicos podem e devem ser adaptados e empregados de acordo com o tipo de
curativo. Tendo sempre o cuidado de evitar as infecções cruzadas.
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PRECAUÇÕES PADRÃO
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ANTISSÉPTICOS
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Tratamento de Feridas
Vantagens e indicações:
• Antisséptico de amplo espectro;
• Ativo no combate de bactérias gram positivas e gram negativas;
• Esporicida e fungicida;
• Na ausência de matéria orgânica a grande maioria das bactérias é
destruída ao fim de 10 segundos por solução a 1%.
• Indicado em todas as formas de infecção clinicamente presentes ou de
colonização;
• Mantém ação germicida residual.
Desvantagens e contraindicação
• Seu emprego deve ser LIMITADO à resolução dos fenômenos
infecciosos;
• É citotóxico para os fibroblastos;
• Retarda o processo de cura (epitelização);
• Seu uso deve ser restrito no caso de insuficiência renal (nefrotóxico);
• É contra indicado em mulheres que amamentam;
• NÃO previne infecção;
• Podem ocorrer fenômenos alérgicos. Quando o paciente apresenta
hipersensibilidade ao iodo, os sintomas podem ocorrer sob a forma de febre e
erupções cutâneas generalizadas.
Apresentação
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Tratamento de Feridas
Cuidados na aplicação
• Por ser uma solução aquosa é passível de contaminação por gram
positivos.
• Podendo estar colonizado em 12 horas e infectado em até 48 horas.
• Manter a rotina de troca do frasco a cada 07 dias;
• Não deve ser removido da ferida.
O que é?
• É um antisséptico brando;
• É particularmente adequado para lavagem de feridas e mucosas onde
haja tecido morto, pois, a produção de gás, em virtude da ação de uma enzima
(catalase) facilita a limpeza da área ou da cavidade fechada.
Vantagens e indicação:
• Como antissépticos em úlceras com sinais de infecção;
• Sua efervescência tem uma potente ação nos materiais liberados pela
úlcera;
• Favorece a hemostasia após procedimento cirúrgico;
• Antissépticos de primeira escolha em escoriações e outras lesões
perfurocortantes, que podem facilitar a contaminação por bactérias anaeróbias
(Clostridium tetani).
Desvantagens e contraindicação:
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Tratamento de Feridas
SULFADIAZINA PRATA 1%
Vantagens e indicações:
• Baixa toxicidade;
• É de fácil remoção da lesão, não causa dor;
• Se aplicada imediatamente à superfície queimada reduz o nível de
infecções secundárias, diminui o tempo de internação, e queda no custo de internação
hospitalar;
• Baixo custo.
Desvantagens e contraindicações:
• Hipersensibilidade ao produto;
• Não pode ser utilizado concomitante a outros antissépticos derivados de
iodo, sódio e potássio.
Cuidados na aplicação:
• Deve ser aplicado com luvas estéreis ou com o auxílio de uma espátula;
• Aplicar o creme e manter 03 mm de espessura;
• Lavar a lesão com água corrente e/ou água destilada;
• Deve ser trocada a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária
estiver saturada.
• Retirar o excesso de pomada a cada troca de curativo.
ANTISSÉPTICOS INDUSTRIALIZADOS
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Tratamento de Feridas
Descrição:
• É composto por uma almofada a base de nylon com relativa não
aderência, em seu interior tem um tecido de carvão ativado com pasta de nitrato de
prata a 1%.
• É selado nos quatro lados, esterilizado e embalado individualmente.
• O tecido de carvão ativado é um material que possui poros em sua
superfície, que são capazes de capturar moléculas que ficam presas por atração
elétrica do carvão.
Ação/Características:
• Adsorção dos microorganismos e secreção purulenta no tecido de
carvão, por meio de ação magnética. Com isso as bactérias ficam presas no carvão,
longe do tecido danificado.
• O exsudato da lesão é absorvido pelo curativo secundário.
• A prata age impedindo a proliferação bacteriana.
Vantagens e indicações:
• Antisséptico e absorvente;
• Indicado em feridas exsudantes e/ou malcheirosas;
• Ação anti-inflamatória;
• É bactericida;
• Estimula o tecido de granulação;
• Preserva tecido epitelial;
• Reduz significativamente o tempo de troca de curativo;
• Reduz o traumatismo no ato da remoção;
• Método moderno que diminui o desconforto do paciente;
• Diminui odor.
Desvantagens e contraindicação:
• Pode causar sangramento controlável por ser aderente quando
utilizados em lesão com pouca exsudação.
Cuidados na aplicação:
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Tratamento de Feridas
ALGINATO DE CÁLCIO
Mecanismo de ação:
O sódio presente no exsudato e no sangue interage com o cálcio presente no
curativo de alginato. A troca iônica:
• Resulta na formação de um gel que mantém o meio úmido para a
cicatrização, além de auxiliar no desbridamento autolítico.
• Aumenta capacidade de absorção e induz hemostasia.
Vantagens e indicações:
• Úlceras limpas e com exsudato, dá origem a um gel e impede a adesão
à ferida e mantém um microambiente úmido.
• É indolor nas trocas.
• Pode ser usado em feridas com cavidade de difícil acesso.
• Acelera o processo de cicatrização.
• Alcança a hemostasia entre 03 e 05 minutos.
• Super absorvente, com redução das trocas e dos vazamentos.
• Desvantagens e contraindicação:
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Tratamento de Feridas
Cuidados na aplicação:
• Umedecer a fibra com SF 0,9%;
• Não deixar que a fibra de alginato ultrapasse a borda da ferida, com risco
de prejudicar a epitelização;
• Ocluir com curativo secundário.
Troca do curativo:
• Feridas infectadas: no máximo em 24 horas.
• Feridas limpas com sangramentos: a cada 48 horas.
• Feridas limpas exsudativas: quando saturar.
• Quando o exsudato reduzir, e a frequência das trocas estiver sendo feita
a cada 03 ou 04 dias, significa que é hora de utilizar outro curativo;
ÁLCOOL
• Ação: antisséptico.
• Vantagens e indicações: NENHUMA.
Desvantagens e contraindicações:
• Aumenta por 06 vezes a incidência de escaras;
• Seu uso frequente causa ressecamento e liquidificação da pele por
remoção dos lipídios cutâneos.
• Modalidade de emprego: NUNCA!
• Seu uso tem apenas valor histórico.
DESBRIDAMENTO OU DEBRIDAMENTO
Desbridamento = debridamento
Definição: É a remoção do tecido necrosado de uma lesão.
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Tratamento de Feridas
A AHCPR (Agency for Health Care Policy and Research) recomenda que
qualquer tecido necrótico observado durante a avaliação inicial ou subsequente
deverá ser desbridada, desde que a intervenção seja consistente com os objetivos
globais do tratamento e condições clínicas do paciente.
Entretanto existem algumas situações em que não é recomendado o
desbridamento de tecido desvitalizado, como em feridas isquêmicas com necrose
seca. Essas necessitam que sua condição vascular seja melhorada antes de ser
desbridada. Neste caso, a escara promove uma barreira contra infecção Outra
exceção se faz em pacientes fora de possibilidades terapêuticas que possuem úlceras
com presença de escaras, que ao desbridar pode promover desconforto, dor, e devido
às condições clínicas, não disporá de tempo e condições para a cicatrização.
TECIDO NECROSADO
• Dificulta o fornecimento de sangue (oxigenação e nutrição dos tecidos);
• Atua como meio de cultura de bactérias;
• Inibe a ação dos leucócitos em controlar microorganismos invasores;
• Aumenta a possibilidade de infecção sistêmica;
• Inibe a migração de células epiteliais, interrompendo a segunda fase do
processo de cicatrização;
• Impede a atuação de substâncias antibacterianas administradas por via
tópica;
• A presença deste tecido pode esconder a extensão e possível
penetração da ferida.
•
POR ISSO
É importante que o tecido desvitalizado/necrosado seja removido das feridas,
pois o rocesso de cicatrização e a regeneração epitelial não são possíveis sem o
desbridamento regular e cuidadoso.
MÉTODOS DE DESBRIDAMENTO
MÉTODO CIRÚRGICO
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Tratamento de Feridas
Cuidados de enfermagem:
• Compressão no local (curativo compressivo);
• Observar sinais de choque (hipotensão, sudorese, palidez, taquicardia e
alteração do nível de consciência);
• Se a hemostasia não acontecer, será necessária a assistência médica
para avaliação e provável sutura do(s) vasos lesionados.
MÉTODO MECÂNICO
MÉTODOS QUÍMICOS
COLAGENASE
Mecanismo de ação:
• Desbridante, fibrinolítica.
• É uma enzima proteolítica que consome as pontes do colágeno natural,
favorecendo a remoção da necrose.
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Tratamento de Feridas
Vantagens e indicações:
• É indicado nas úlceras com presença de áreas necróticas com acúmulo
de fibrina no fundo da lesão;
• É indicado em feridas isquêmicas.
Desvantagens e contraindicação:
• Alta concentração de colagenase pode causar eritema e descamação
nos bordos da lesão.
• Quando em excesso e com sobras nas bordas causa endurecimento do
tecido.
• Não age na presença de tecido necrótico seco (escara).
Cuidados na aplicação:
• O curativo e a troca deverão ser realizados a cada 08 ou 12 horas;
• Deve ser aplicada uma fina camada;
• Deve ser mantido um ambiente úmido para melhor efeito do produto;
• É inativada na presença de água oxigenada, algodão e ressecamento
da lesão.
• Requer um curativo secundário oclusivo.
PAPAÍNA
Descrição:
• Enzima proteolítica, bactericida e bacteriostática e de ação
antiinflamatória.
• De origem vegetal extraída da Carica papaya. Após o seu preparo,
obtém-se um pó de cor leitosa, com odor forte e característico.
• É inativada ao reagir com agentes oxidantes como o ferro, oxigênio,
derivados do iodo, água oxigenada e nitrato de prata.
Ação:
• A papaína é uma mistura complexa de enzimas proteolíticas e
peroxidases, ou seja, capaz de decompor substâncias proteicas.
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Tratamento de Feridas
Apresentação:
• É comercializada purificada na forma de pó, em diferentes
concentrações, que variam de 02% a 10%, podendo ser manipulada/preparada na
forma de pomada ou gel.
Vantagens e indicações:
• Indicadas em feridas necróticas e fibrinas;
• Preserva capilares e tecido de granulação;
• A solução de papaína pode ser utilizada em lesões muito profundas com
exposição de estrutura óssea, em deiscência cirúrgica com evisceração em fístula
pleural, em grandes queimados, entre outros.
% INDICAÇÃO
Desvantagens e contraindicação:
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Tratamento de Feridas
Cuidados na aplicação:
• Proteger a pele perilesional com alguma substância que forme uma
película protetora;
• Manter o produto em refrigeração;
• A limpeza da lesão deve ser feita com água destilada, para evitar a
inativação do radical sulfidrila;
• Ao utilizar o lavado de papaína, diluir a papaína pó em água destilada e
em recipiente plástico.
HIDROGEL
Composição:
Gel transparente, incolor, composto por:
▪ Água (77,7%): mantém o meio úmido;
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Tratamento de Feridas
Mecanismo de ação:
• Amolece e remove tecido desvitalizado por meio de desbridamento
autolítico.
• Provoca uma hidratação compacta do tecido necrótico, favorecendo uma
rápida autólise com ativação simultânea dos processos de granulação.
• Protege as terminações nervosas expostas e diminui a dor.
Vantagens e indicações:
• Indicado na detersão de necroses e escaras;
• Indicado, também, em úlceras secas, lesões não cavitárias;
• Não adere ao fundo da ferida tornando fácil a sua remoção;
• Apresenta-se em placas transparentes que permitem frequentes
controles da úlcera sem retirar o produto.
Desvantagens e contraindicações:
• São de alto custo;
• Produzem um intenso e desagradável odor;
• Contraindicado em úlceras infectadas e hiperexsudantes;
• Pode acarretar um agravamento no caso de maceração em lesões da
pele perilesional.
Cuidados na aplicação:
• Espalhar o gel sob a ferida assepticamente;
• Ocluir a ferida com cobertura secundária estéril;
• Não usar produtos iodados;
GAZE SIMPLES
Vantagens:
• Baixo custo;
• Facilidade do seu uso;
• Estão disponíveis na maioria das instituições.
Desvantagens:
• Não se deve utilizar gaze seca diretamente na lesão, exceto quando se
deseja o desbridamento;
• Tem pouca capacidade de absorção do exsudato;
• Exigem trocas frequentes, precisam de cobertura secundária e fixação e
pode provocar maceração das áreas adjacentes;
• Permeáveis a bactérias, podem soltar fios e fibras, que atuam como
corpo estranho, podendo provocar inflamação e infecção.
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Tratamento de Feridas
Descrição:
• Lipídios formados de cadeias de carbono.
• São substâncias farmacologicamente ativas.
TRIGLICÉRIDEOS:
Composição:
• Vitamina A: Favorece a integridade da pele e sua cicatrização.
• Vitamina E: Função antioxidante e protege a membrana celular do
ataque dos radicais livres (substâncias que destroem a célula e suas estruturas
internas).
• Ácido Linoleico: Importante no transporte de gorduras, na manutenção
da função e integridade das membranas celulares, imunógeno local que auxilia na
proliferação do tecido de granulação.
• Lecitina de soja: protege e hidrata a pele.
• Ácido caprílico, cáprico e caproico:
AGE Composição
TCM 67g
Lecitina 01g
Vitamina A 2500 UI
Vitamina E 100 UI
Ação:
• São incorporadas à membrana celulares e importantes para manterem
a integridade da pele;
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Tratamento de Feridas
Mecanismo de ação:
• Promove quimiotaxia (atração dos leucócitos) e angiogênese, mantém o
meio úmido e acelera o processo de granulação tecidual.
Vantagens e indicação:
• Forma uma película protetora na pele íntegra (previne lesões); por
aumento indireto da resistência tecidual;
• Reversão dos processos de hiperemia já instalados tem grande
absorção, forma uma película protetora na pele;
• Aumenta capacidade de hidratação;
• Proporciona hidratação local alta capacidade de nutrição celular;
• Indicada na prevenção de úlcera de pressão;
Cuidados na aplicação:
• Espalhar AGE no leito da ferida ou embeber gazes estéreis de contato
com a ferida o suficiente o suficiente para manter o leito da ferida úmido até a próxima
troca;
• Em feridas extensas pode-se espalhar AGE sobre o leito da ferida e
utilizar cobertura primária gazes embebidas em SF 0,9%;
• Ocluir com cobertura secundária estéril;
• Trocar o curativo sempre que a cobertura secundária estiver saturada ou
no máximo a cada 12 horas;
HIDROCOLOIDE
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Tratamento de Feridas
Descrição:
São constituídos por duas camadas:
• Externa: de espuma de poliuretano, flexível, impermeável à água e
outros agentes externos.
• Interna: adesiva com partículas hidroativas, gelatina, pectina e
carboximetilcelulose sódica.
CAMADA EXTERNA
CAMADA INTERNA
Cama externa
Cama da Interna
132
–
FONTE: Catálogos explicativos de produtos empresas e distribuidores.
Mecanismo de Ação:
Em contato com o exsudato o hidrocoloide forma um gel hidrofílico que mantém
a umidade do leito da lesão proporcionando o meio para:
• Estimular a angiogênese e o desbridamento autolítico;
• Acelerar o processo de granulação tecidual;
• O gel protege o leito da ferida, promovendo um meio úmido que facilita
a migração das células epiteliais, acelerando a cicatrização.
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Tratamento de Feridas
Vantagens e indicações:
• Formam uma barreira contra a contaminação bacteriana (oclusivo);
• Previne o ressecamento da ferida;
A camada externa atua como uma barreira térmica e promove barreira
mecânica;
• Permite remoção sem trauma aos novos tecidos;
• Acelera a granulação e um aumento da vascularização nesse tecido;
• Reduz a dor por proteger as terminações nervosas;
• Indicada em feridas não infectadas e pouco exsudante;
• Economiza o tempo da enfermagem no curativo, pois aumenta o tempo
entre a troca das placas de hidrocoloide;
• Pode ser adaptado em diferentes áreas anatômicas e manter a
mobilidade do membro.
INDICAÇÕES:
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Tratamento de Feridas
Desvantagens e contraindicações:
• Não usar em feridas infectadas ou colonizadas e fúngicas, em feridas
necróticas e em queimaduras de 3º grau;
• Possível deslocamento no caso de feridas exsudantes, nesses casos
pode ocorrer maceração de bordas e tecido perilesional;
• Odor característico, podendo ser confundido com ferida infectada.
Cuidados na aplicação:
• Realizar limpeza do leito da ferida e secar bem a pele perilesional;
• Escolher o hidrocoloide com diâmetro que ultrapasse 3 cm a borda da
ferida;
• Aplicar o hidrocoloide segurando-o pela borda;
• Pressionar a borda na pele para perfeita aderência;
• Se necessário, fixar com fita microporosa.
• Trocar o hidrocoloide sempre que o gel extravasar ou o curativo
deslocar.
• Anotar a data e a hora da colocação da placa,
• Deve permanecer no máximo 7 dias na lesão;
HIDROCOLOIDE EM PASTA:
• Não é necessária a remoção total do gel presente;
• Devem ser aplicados até preencherem toda a cavidade da lesão;
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Tratamento de Feridas
Custo benefício:
• Não necessita de trocas diárias e não requer medicamentos adicionais;
• Reduz infecção e, com isso, o tempo de cicatrização;
• Redução do tempo de enfermagem dispensada na troca de curativos.
135
Hidrocoloide em Grânulos
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Tratamento de Feridas
PRÓPOLIS
Descrição:
É uma resina extraída pelas abelhas dos botões de certas flores, folhas e casca
de árvores. Após a coleta desta resina as abelhas mastigam enriquecendo com os
componentes enzimáticos existentes em sua saliva. Coloração esverdeada a marrom,
amarga, fluída e pegajosa e insolubilidade em água.
50 A 55% de resina e bálsamo
5 a 10% de pólen, minerais, vitaminas e enzimas
30% de cera
10% de óleos voláteis
Mecanismo de ação:
• Atua na formação de anticorpos, eleva a fagocitose e acelera os
processos de regeneração celular.
• A riqueza enzimática da própolis aliada ao seu conteúdo de vitamina A,
auxilia no combate a bactérias patogênicas de difícil tratamento.
Vantagens e indicações:
• Baixo custo e facilidade de manuseio;
• Embora a própolis apresente ação no organismo, semelhante a dos
antibióticos o seu uso não apresenta efeitos colaterais comuns causados pelos
antibióticos;
• Tem atividade antibacteriana em gram positivas e gram negativas,
antifungicida.
• Possui ação antisséptica acentuada;
• Indicada em feridas vitalizadas sem necrose, exsudativas ou não.
Contraindicações:
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Tratamento de Feridas
HIDROPOLÍMERO
Composição:
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Tratamento de Feridas
Mecanismo de ação:
• É uma cobertura altamente absorvente para feridas com baixa a
moderada exsudação e que proporciona um ambiente úmido facilitando o processo
de granulação e ainda estimula o desbridamento autolítico, mas não é um desbridante
químico.
• A camada de hidropolímero expande-se delicadamente à medida que
absorve o exsudato mantendo a adesão da cobertura na ferida;
Vantagens e indicações:
• Tratamento de feridas abertas não infectadas;
• Feridas exsudativas, limpas, em fase de granulação;
• Feridas superficiais e/ou feridas com cavidades;
• Promove a granulação tecidual;
• Remove o excesso de exsudato;
• Diminuindo o odor da ferida.
Contraindicações:
• Não deve ser utilizado em feridas secas ou com pouco exsudato;
• Queimaduras de terceiro grau;
• Lesões com vasculite ativa;
• Feridas colonizadas ou infectadas, e feridas necróticas com
características de escara.
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Tratamento de Feridas
Cuidados na aplicação:
• Não requer troca diária, podendo permanecer por 7 dias na lesão;
• Anotar a hora e a data da aplicação da cobertura;
• Secar a área próximo da lesão para melhor aderência da placa;
• Posicionar o curativo sobre o local da ferida; de forma que a almofada
de espuma fique sobre a área central da lesão;
• Remover o curativo em peles frágeis levantando um dos cantos,
puxando para trás utilizando água ou soro fisiológico para romper a vedação do
adesivo;
• Não requer cobertura secundária;
• Secar cuidadosamente a pele circunjacente.
141
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Tratamento de Feridas
FILMES TRANSPARENTES
Composição:
• Película de poliuretano, transparente, elástica, semipermeável, aderente
a superfícies secas.
142
Mecanismo de ação:
• Proporciona um ambiente úmido favorável a cicatrização.
Permeabilidade seletiva, permitindo a difusão gasosa e a evaporação de água.
Impermeável a fluidos e microorganismos. Forma uma camada protetora da pele.
Mantêm a umidade e o pH da pele.
Vantagens e indicação:
• Mantém um microambiente úmido em temperatura constante;
• Fácil aplicação devido à elasticidade e extensibilidade;
• Indicada para lesões superficiais;
• Podem ser empregadas como medicação secundária na fixação de
outros produtos para aumentar a eficácia;
• Empregadas também na prevenção como proteção das áreas de risco
(fixação de cateteres vasculares, proteção de pele íntegra e ferida secas);
• Agem como barreira à contaminação da ferida;
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Tratamento de Feridas
Desvantagens e contraindicações:
• Contraindicada em úlceras infectadas ou hiperexsudantes;
• Não utilizar em feridas com a pele adjacente macerada;
• São permeáveis a alguns agentes tópicos aquosos;
• Descolam gradativamente nas áreas já epitelizadas;
• Não devem ser usados nas primeiras 24 horas de pós-operatório, devido
à liberação de exsudato.
Cuidados na aplicação:
• Notar a hora e a data da aplicação da cobertura;
• Pode permanecer na ferida por sete dias;
• Substituir o curativo caso se solte, forme bolhas de exsudato.
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Tratamento de Feridas
COLÁGENO BIOLÓGICO
Composição:
É uma cobertura composta de colágeno e alginato que fornece apoio estrutural
para o crescimento celular e favorece a condição ideal para a proliferação celular. O
colágeno simples pode ser usado em todo tipo de ferida em fase sua fase de
granulação.
145
Mecanismo de ação:
Vantagens e indicações:
• Indicado em lesões fluidas, superficiais e limpas;
• Remove o excesso de exsudato;
• Diminui a inflamação local e edema;
• Acelera o processo cicatricial.
Desvantagens e contraindicação:
• Contraindicado para pessoas com hipersensibilidade a derivados
bovinos;
• Apresenta limitação de atividade;
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Tratamento de Feridas
Cuidados na aplicação:
• Requer medicações secundárias;
• É inativada pela água oxigenada e pelo algodão hidrófilo;
• Em feridas secas devem ser irrigadas previamente com soro fisiológico;
• Remover o exsudato e tecido desvitalizado;
147
Impregnadas:
• Acetato de celulose impregnada com petrolato;
• Com PVPI a 10%;
• Gaze de fibras de poliéster hidrófobo impregnada com AGE;
• Impregnada com Aloe Vera.
Não impregnadas:
• Tecido de algodão ou sintético entrelaçado ou não, com maior ou menor
número de fios.
Vantagens e indicação:
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Tratamento de Feridas
• Queimaduras superficiais;
• Feridas com formação de tecido de granulação e áreas doadoras ou
receptoras de enxerto;
• Indicada como curativo primário de lesões planas com função de manter
a ferida úmida e proteger de traumas por aderência;
• Permite o livre fluxo de exsudatos;
• Não interfere no tecido de regeneração e evita a dor durante a troca;
• Não provoca trauma na retirada, preservando o tecido de granulação;
• Permite adaptações aos locais.
Composição:
• Tela de acetato de celulose impregnada com emulsão de petrolato
solúvel em água, não aderente e transparente, estéril.
Desvantagens e contraindicação:
• Alguns tipos de gaze não aderente são impregnados com
antimicrobianos, que podem ser tóxicos ao fibroblasto;
• Se existe pouco exsudato, não criam um microambiente apropriado a
reeptelização. Por vezes, requerem medicações frequentes;
• Feridas com cicatrização por primeira intenção;
• Produtos de hidrocarbonetos saturados derivados do petróleo podem
causar irritação e reação granulomatosas;
Cuidados na aplicação:
• Cobrir com curativo secundário;
• Requer trocas diárias.
CURATIVOS NATURAIS
FITOTERAPIA
Vantagens:
•Produtos naturais sem efeitos colaterais;
• Facilidade no cultivo e manipulação;
• Participação do paciente no tratamento;
• Baixo custo.
Formas de uso:
• Chás, pós, pomadas;
• Há melhor extração do princípio ativo quando a planta é batida
manualmente;
• As folhas e flores devem passar por um processo de infusão.
FITOTERÁPICOS TÓPICOS
ÓLEO DE GIRASSOL
Descrição:
• É uma herbácea cujas sementes, frutos aquênios,
• Produzido no miolo das flores, são a parte mais utilizada.
Vantagens e indicações:
• Fácil acessibilidade e baixo custo;
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Tratamento de Feridas
Desvantagens e contraindicação:
• Não é um produto estéril;
ARNICA
BABOSA
CALÊNDULA
MAMÃO PAPAIA
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Tratamento de Feridas
Modo de usar: Pó
• Diluir o pó em água bidestilada, pois qualquer componente químico
altera a instabilidade da solução;
• Preparar a solução da papaína somente no horário da aplicação: não
armazenar.
1g 100ml 1%
1g 50ml 2%
2g 50ml 4%
3g 50ml 6%
4g 50ml 8%
5g 50ml 10%
Material:
• Mamão verde;
• Recipiente plástico para ralar o mamão;
• Água bidestilada ou água fervida para limpeza da ferida.
Procedimentos:
• Lavar o mamão com água e sabão;
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Tratamento de Feridas
AÇÚCAR – SACAROSE
Tempo de permanência:
• Tempo de permanência no leito da ferida é bastante controverso.
• Sacarose: eliminação renal X lesão tubular, nos pacientes com lesão
renal deverá de se ter um controle rigoroso da perda pela urina da sacarose,
glicosúria.
• Hiperosmolaridade ocorre em 15 minutos e decresce em 2 horas,
portanto o curativo deve ser trocado a cada duas horas no máximo. E sofrer a
reposição a cada quinze minutos.
Dificuldades:
• A dor;
• Trocas mais de uma vez ao dia.
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Tratamento de Feridas
OSTOMAS
Por vários motivos, como lesão por ferimento por arma de fogo e ou arma
branca, em situações clínicas agudas e ou em situações clínicas crônicas como no
caso de neoplasia do sistema digestório, são situações em que um indivíduo necessita
ser operado para construir um caminho para saída das fezes ou da urina. Essa
intervenção cria um ostoma ou estoma (abertura), na região abdominal, por onde irão
sair fezes em quantidade e consistência diferente assim como será eliminada a urina
em forma de gotas.
O ostoma, por suas características anatômicas, que abre parte do órgão
expondo a mucosa, livre de controle do sistema nervoso central e muscular, sendo
desta forma impossível controlar voluntariamente a saída de resíduos, assim será
necessário a utilização de bolsa para coletar fezes ou urina.
O aspecto de um ostoma normal é de uma coloração vermelha ou rosa, vivo
brilhante e úmido. A pele ao seu redor deve estar lisa, sem vermelhidão, coceiras,
feridas ou dor. Logo após a cirurgia o ostoma estará inchado, mas gradualmente
reduzirá seu tamanho. Apresenta um tamanho em torno de 2 a 5 cm de diâmetro e 3
a 4 cm de saliência.
Na mucosa do ostoma não existem nervos, assim podem ser tocadas, pois o
paciente não sente dor, porém é uma mucosa que pode ser facilmente ferida. Ao
realizar os cuidados com o ostoma, pode ocorrer um pequeno sangramento, mas isso
é normal, porém se o sangramento persistir deve-se comunicar ao médico.
TIPOS DE OSTOMA
Material:
• Uma placa, uma bolsa, e um clipe;
• Um par de luvas de procedimento;
• Gazes;
• Um frasco 125 ml de soro fisiológico ou água corrente;
• Tesoura;
• Sabão neutro;
• Saco plástico de lixo.
Procedimento:
• Reunir o material;
• Lavar as mãos;
• Orientar o paciente sobre o que será realizado;
• Expor o local a ser manipulado;
• Calçar luvas de procedimento;
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Tratamento de Feridas
Modo de aplicação:
Secar ao redor dos drenos e ostomia;
• Aplicar a pasta na área de imperfeições e o pó nas áreas escoriadas;
• Aplica-se a placa da mesma forma que a bolsa coletora, faz se um
recorte ao centro para encaixar o estoma;
• Mantém os cuidados de enfermagem com aplicação da bolsa de
colostomia, e periodicidade de trocas e manutenção de higiene e conforto ao paciente.
QUEIMADOS
As queimaduras ainda ocupam grande lugar dentre as patologias que possuem
uma elevada morbimortalidade no ambiente hospitalar, seja por complicações
cardiopulmonares e metabólicos, seja por infecções ocasionadas pela extensa perda
de pele.
Atualmente o número de óbitos ocasionados pela Sepse ainda é bastante
preocupante, ocupando cerca de 75% das causas de morte entre os queimados. O
que torna ainda mais grave este tipo de patologia, exigindo da equipe de saúde um
conhecimento elevado acerca do tratamento das queimaduras, bem como da
prevenção de infecções.
Muito se tem estudado sobre o atendimento aos queimados, mas a queimadura
ainda apresenta condições que favorecem o desenvolvimento das infecções, como
imunodepressão e o seu foco principal, as condições da ferida, como fator
predisponente ao crescimento bacteriano.
A ferida do paciente queimado deve, portanto, ser tratada como um abscesso
plano, em decorrência da grande quantidade de material necrótico e avascular e o
exsudato que o constitui é um excelente meio para a proliferação bacteriana. Por este
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Tratamento de Feridas
• Streptococus SP;
• Staphilococus epidermidis;
• Staphilococus aureus;
• Pseudomonas aeruginosa;
• E. coli;
• Cândida albicans;
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Tratamento de Feridas
A - QUANTO A PROFUNDIDADE:
1º grau: Perda da epiderme; Eritema. Ex.: queimadura solar.
2ºgrau
- Comprometimento parcial;
- Perda da derme e epiderme;
- Rubor, edema, bolhas, transudação e muito dolorosa;
- PROFUNDA – semelhante ao 3 grau, não dolorosa.
3º grau
- Pele totalmente comprometida;
– Indolor;
- Esbranquiçada, dura (aspecto “couro”);
- Não cura espontaneamente.
B - QUANTO A EXTENSÃO
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Tratamento de Feridas
Grande queimado
- 3º grau maior que 10%;
- 2º grau maior que 25%.
Moderado
- 3º grau maior 3% menor 10%;
- 2º grau maior 15% menor 25%.
Leve
- 3º grau menor 3%;
- 2º grau menor 15%.
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Tratamento de Feridas
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
HIDROTERAPIA DIÁRIA
PREPARO DO MATERIAL:
• Banho no leito ou banho de aspersão;
• Água de torneira temperatura adequada e antisséptico;
• Roupa do paciente/balde estéril;
• Paramentação estéril para o profissional.
MÉTODO DO CURATIVO
Vale ressaltar o custo deste tratamento, ainda com método tradicional que
requer por vez no mínimo três profissionais para a realização desse procedimento e o
prognóstico reservado desses pacientes que sempre necessitam de um leito de
terapia intensiva.
Existem várias complicações a serem evitadas e muitas vezes tratadas, como
a insuficiência respiratória aguda, a insuficiência renal aguda, além dos quadros
graves de infecções sistêmicas, que exigem tratamento com antimicrobianos de última
geração o que eleva ainda mais os custos desta internação.
Para o atendimento global desse paciente são utilizados vários tipos de
monitorização com cateteres invasivos que aumentam, em grande proporção, os
riscos de infecção.
TÉCNICA DO CURATIVO
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TIPOS DE CÂMARAS
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Tratamento de Feridas
CAMARA MONOPLACE
Vantagens:
• É utilizada somente por um paciente;
• Fácil controle da pressurização e despressurizarão;
• Fácil operacionalização.
Desvantagens:
• Isolamento do paciente;
• Aumenta a ansiedade, principalmente nas primeiras sessões.
Desvantagens:
• Unidades bastante complexas;
• Difícil operacionalização, exigindo pessoal qualificado;
• Exposição da equipe ao ambiente hiperbárico.
O TRATAMENTO
O tratamento é realizado por meio de sessões que, de acordo com as condições
clínicas apresentadas, e com os protocolos utilizados, variam os níveis de pressão,
duração, intervalos e o número total de sessões.
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
Indicação médica, geralmente nas:
• Doenças que podem ser tratadas de forma exclusiva ou combinadas;
• Síndrome de Fournier;
• Pés e pernas de diabéticos;
• Úlceras crônicas venosas e/ou arteriais;
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Tratamento de Feridas
• Síndromes compartimentais;
• Isquemias agudas traumáticas;
• Osteomielite;
• Processos isquêmicos, necróticos e infectados de partes moles.
CONTRAINDICAÇÕES
Relativas:
• Infecções de vias aéreas;
• DPOC;
• Hipertermia;
• Cirurgia prévia do ouvido;
• Hipertensão arterial não controlada.
Absolutas:
• Gravidez;
• Pneumotórax não tratado;
• Uso de drogas (Doxirrubicin, Dissulfiram, SIS-Platinium, Mafenide
acetato).
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REFERÊNCIAS
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