Ciências Humanas
em debate
C511
ISBN 978-85-7983-417-2
Editora afiliada:
Apresentação 1
Julio Cezar Durigan
Prefácio 7
Maria José Soares Mendes Giannini
Parte I
O caráter interdisciplinar da pesquisa em Ciências
Humanas 33
Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade nas Ciências Humanas 35
José Luiz Fiorin
Parte II
A prática interdisciplinar: experiências e
reflexões 105
A experiência de uma rede
de pesquisa 107
Maria Encarnação Beltrão Sposito
Apêndices 205
I Fórum de Ciências Humanas
da Unesp 207
Angelo Del Vecchio, Dorotéa Machado Kerr, Flávia Arlanch
Martins de Oliveira, Jean Cristtus Portela, Juliano Maurício
de Carvalho, Maria Eunice Quilici Gonzalez, Maria Suzana de
Stefano Menin
Kiakudikila, kiazanga...
Luandino Vieira (2004, p.60)1
Introdução
6 Comte, na 60a lição do Curso de filosofia positiva (1869, t.6, p.723-774), mostra
que a ciência é especulação ou ação: no primeiro caso, ela desvenda as leis dos
fenômenos e a possibilidade de prevê-los; no segundo, descobre sua utilidade
e sua aplicação; foi essa formulação que distinguiu a ciência pura da aplicada.
Cf. também Comte (1869, t.1, p.47-88).
Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade
Intersecção de áreas
À guisa de conclusão
NÃO SIM
Busca entender
fundamentos?
1 Este artigo, de certa forma, traduz a minha experiência ao longo das últimas
duas décadas de atuação em programas de pós-graduação em Sociologia
(Iuperj) e Ciências Sociais (PUC-Rio). Nos anos de 2009 e 2010 fui presidente
da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
(Anpocs), quando conheci muitos colegas de outros programas e ouvi deles
diagnósticos e avaliações informais acerca da área. Nesse sentido, as questões
esboçadas neste texto são fruto dessa jornada e têm como objetivo aquecer a
discussão sobre o tema, mantendo-a aberta, mais do que procurando um cami-
nho de síntese. O presente artigo é uma versão editada da minha intervenção
no I Fórum de Pesquisa da Unesp.
Representação da ciência
O desafio institucional
Pesquisa e política
Cientificidade e Humanidades
E completa:
A composição da rede
A pesquisa coletiva
8 Embora esta seja a terceira publicação com os resultados da pesquisa, ela tem
continuidade, em função de sua amplitude e das questões levantadas na etapa
já realizada, razão pela qual adotamos, em várias passagens desta apresentação,
os verbos no presente.
As cidades estudadas
As rotinas
10 No que tange aos estudos sobre os recortes temáticos, essa parte ainda está em
desenvolvimento e será motivo de outras publicações da série “Cidades em
transição”.
11 Considerando que o financiamento da pesquisa tem sido possível, em especial,
com edital do CNPq que prevê associação entre cursos de pós-graduação, a
pesquisa tem coordenação geral de Maria Encarnação Sposito e de mais um
pesquisador que encabeça a proposta enviada a essa agência. Dessa forma, de
novembro de 2006 a fevereiro de 2009, a pesquisa teve a coordenação com-
partilhada com Denise Elias, da Uece, e, de 2009 a 2011, com Doralice Satyro
Maia, da UFPB. A pesquisa tem a coordenação compartilhada com Maria José
Martinelli Silva Calixto (UFGD) e William Ribeiro da Silva (UFRJ).
***
O projeto
Contribuições
Introdução
Comentários finais
Introdução
1 Este artigo traz parte de um estudo apresentado por duas ocasiões na Unesp:
no II Ciclo de Debates sobre a Universidade e os índices nacionais e internacio-
nais, realizado em São Paulo, na Reitoria, em 24 e 25 de maio de 2011, quando
foi proferida a conferência “Qualis – Ciências Humanas”; e no II Fórum de
Ciências Humanas da Unesp, promovido pela Comissão de Ciências Humanas
da Unesp, ligada à Pró-Reitoria de Pesquisa, evento realizado em Bauru, na
Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac/Unesp), em 29 e 30 de
agosto de 2011, quando foi apresentado o trabalho “Identidade das Ciências
Humanas e métricas de avaliação: o que a Unesp tem a dizer?”.
Parâmetros Gerais
• Política editorial claramente definida;
• Editor responsável e/ou Comissão Editorial;
• Conselho Editorial com afiliação institucional de seus membros;
• ISSN;
• Periodicidade regular e atualizada com, no mínimo, dois volumes anuais;
• Afiliação institucional e titulação dos autores;
• Resumo em língua portuguesa e em uma língua estrangeira, seguidos de
palavras-chave;
• Chamada aberta com divulgação on-line;
• Especificação das normas de submissão e avaliação transparente pelos pares;
• Número mínimo de 14 artigos por ano;
Estrato B2
• periódicos com publicação ininterrupta pelo menos nos últimos quatro anos;
• diversidade institucional dos autores: 60% dos artigos devem ser de, no mínimo,
3 instituições diferentes daquela que edita o periódico. Esse critério também se
aplica a revistas não ligadas a programas de pós-graduação;
• conselho editorial constituído por pesquisadores nacionais e internacionais que
seja efetivamente atuante.
Estrato B3
• periódicos com publicação ininterrupta pelo menos nos últimos três anos;
• diversidade institucional dos autores: 50% dos artigos devem ser de, no mínimo,
3 instituições diferentes daquela que edita o periódico. Esse critério também se
aplica a revistas não ligadas a programas de pós-graduação;
• conselho editorial constituído por pesquisadores doutores que seja efetiva-
mente atuante.
Estrato B4
• periódicos com publicação ininterrupta pelo menos nos últimos dois anos;
• diversidade institucional dos autores: 40% dos artigos devem ser de, no mínimo,
3 instituições diferentes daquela que edita o periódico. Esse critério também se
aplica a revistas não ligadas a programas de pós-graduação;
• conselho editorial efetivamente atuante.
Estrato B5
• periódicos com publicação de, pelo menos, dois números no último ano;
• diversidade institucional dos autores: 30% dos artigos devem ser de, no mínimo,
3 instituições diferentes daquela que edita o periódico. Esse critério também se
aplica a revistas não ligadas a programas de pós-graduação;
• conselho editorial efetivamente atuante.
30%
25%
20%
Linguística
15%
Geografia
10%
5%
0%
A1 A2 B1 B2 B3 B4 B5 C
35%
30%
25%
Física
20% Química
15% Ciências Agrárias I
Ciências Biológicas I
10%
5%
0%
A1 A2 B1 B2 B3 B4 B5 C
30%
25%
20%
Linguísca
15%
Física
10%
5%
0%
A1 A2 B1 B2 B3 B4 B5 C
Gráfico 11. Quantidade de periódicos nos estratos A1, A2, B1 e B2 nas áreas
de Linguística, Geografia, Física, Química, Ciências Agrárias I e Ciências
Biológicas I no Qualis-Capes/MEC. (Fonte: Webqualis; http://qualis.capes.
gov.br/webqualis/; acesso em: 10 maio 2011.)
Conclusão
4 Por conta tanto da familiaridade que com elas tem este pesquisador como da
falta dela em relação às ciências aplicadas, mesmo quando se trata de Ciências
Humanas que comportam práticas de “aplicação”. Esse direcionamento de
foco dá-se, aqui, no que toca à colaboração em pesquisa empreendida por meio
da associação de pesquisadores; considerações sobre práticas produtivistas,
entretanto, terão aqui um alcance bem mais geral.
12 A fonte principal para a quase totalidade dessa lista de sintomas foi o livro
Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador, de Ana Maria
T. Benevides Pereira, tomado da citação presente no artigo de Pita (2010, p.21),
de onde se extraíram e interpretaram também alguns poucos dados.
13 Cf. Pita (2010, p.15).
14 Dos itens que compõem a pauta de ações propostas por Candau, talvez seja
essa a que pode ser considerada mais utópica e que, por isso, quiçá tenha aca-
bado de provocar o riso no leitor deste texto, o que comprova o quão absurda
e longinquamente distantes situam-se os limites do minimamente razoável no
quotidiano que as universidades têm imposto a seus docentes-pesquisadores.
1) Cultura e identidade.
2) Semiótica, tecnologia e ética da informação, mídia.
3) Meio ambiente.
4) Trabalho e modernidade.
5) Política e educação.
6) Estado e políticas públicas.
7) Ensino e aprendizagem.
8) Epistemologia, Filosofia Ecológica e História da Filosofia.
9) Estudos de linguagem.
10) Arte, ciência e processos criativos.
Para concluir
Cada oficina indicou um relator que fez uma síntese dos deba-
tes e a apresentou na plenária ao final do Fórum.
Avaliação docente
1) Cultura e identidade
3) Meio ambiente
4) Trabalho e modernidade
7) Ensino e aprendizagem
9) Estudos de linguagem
Organizadores
Autores
EQUIPE DE REALIZAÇÃO
Capa
Estúdio Bogari
Edição de texto
Luis Brasilino (Copidesque)
Vivian Matsushita (Revisão)
Editoração Eletrônica
Eduardo Seiji Seki (Diagramação)
Assistência Editorial
Alberto Bononi