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Cinema da África

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A expressão cinema da África se refere geralmente à produção cinematográficados países ao
Cinema africano
sul do deserto do Saara, que se tornaram independentes a partir dos anos 60. Alguns países
que pertencem geograficamente ao continente africano (Egito, por exemplo) desenvolveram Cinema de Burkina Faso
uma indústria cinematográfica mais cedo. Comumente, cinema da África inclui também Cinema do Chade
filmes de diretores africanos que emigraram de seus países, geralmente para América.
a Cinema do Egito
Cinema do Quênia
Cinema de Marrocos
Cinema do Níger
Índice Cinema da Nigéria
História
Cinema do Senegal
Era colonial Cinema da Somália
Décadas 1960 e 1970 Cinema da África do Sul
Após 1980 Cinema da Diáspora
Produção e divulgação
Missão
Mulheres cineastas
Diretores por País
Filmes sobre o Cinema africano
Referências
Ligações externas
Ver também
Bibliografia

História

Era colonial
Durante o período colonial, a África foi representada no cinema por cineastas do Ocidente. O continente era apresentado sem história
ou cultura próprias. Os melhores exemplos são os épicos Tarzan, Uma aventura na África e vários adaptações de Rider Haggard para
uma novela chamada As Minas do Rei Salomão.

Para muitos escritores africanos, como Chinua Achebe, assim como para os cineastas africanos,o repúdio aos estereótipos e imagens
sobre os africanos foi uma importante motivação.

Nas colônias francesas, a atividade era formalmente proibida. O primeiro filme francês sobre o tema, L’Afrique sur Seine (1955), foi,
na verdade, uma curta-metragem realizada em Paris por jovens estudantes africanos do IDHEC sob a direção de Paulin Soumanou
Vieyra.

Antes da independência, poucos filmes anti-coloniais eram produzidos. As estátuas também morrem de Chris Marker e Alain
Resnais, sobre um assalto de arte africana, que foi censurado na França por dez anos, ou Afrique 50 de René Vauthier, sobre revoltas
na Costa do Marfim e em Burkina Faso, são alguns exemplos. Alguns filmes etnográficos dessa época produzidos por Jean Rouch e
por outros diretores foram rejeitados por cineastas africanos porque na opinião destes a realidade africana era distorcida.
Décadas 1960 e 1970
O primeiro filme africano a ter reconhecimento internacional foi A Negra de… (A Jovem Negra), de Ousmane Sembène, que
mostrava o desespero de uma mulher africana ao trabalhar como doméstica na França. O escritor Tercio se voltou para o cinema para
atingir um público maior. Ele é considerado o "pai do cinema africano". O país onde ele nasceu, o Senegal, tem a produção
cinematográfica mais significativa.

Em 1969, com o Festival do Cinema Africano - FESPACO, em Burkina Faso, o Cinema da África estabeleceu seu próprio fórum.
FESPACO agora acontece de dois em dois anos, alternando com o Festival de Cinema de Cartago, em Cartago, na Tunísia.

A Federação dos Cineastas Africanos - FEPACI foi fundada em 1969 para promover a produção, distribuição e exibição do Cinema
africano. Desde sua concepção, a FEPACI tem sido parceira de outras organizações no desenvolvimento social, político e econômico
do continente africano.

O soleil O de Med Hondo, filmado em 1969, foi reconhecido imediatamente. Não menos engajado que Sembène, ele utiliza uma
linguagem menos formal para mostr o que significa ser ter um tom de pele "errado" na França.

A comédia Touki-Bouki de Djibril Diop Mambéty, rodado em 1973 sobre um casal de jovens em Dakar querendo viajar para Paris a
qualquer custo é considerado um dos melhores filmes africanos já realizados.

Após 1980
Yeelen, feito em 1987 por de Souleymane Cissé e Guimba, feito em 1995 pelo Sheik Oumar Sissokoor, ambos de Mali, foram bem
recebidos no ocidente. Alguns jornalistas especializados criticaram os diretores por adaptarem os filmes aos gostos do público
ocidental.

Alguns filmes dos anos 1990, como Quartier Mozart, de Jean-Pierre Bekolo (Camarões/1992), foram situados nas metrópoles
africanas globalizadas.

O primeiro ápice do cinema africano aconteceu na África do Sul, em 2006. Foi seguido pelo IX Congresso da Federação dos
Cineastas Africanos - FEPACI.

Produção e divulgação
Os cineastas africanos geralmente têm dificuldades de atingir seu público. As salas comerciais geralmente têm que programar e exibir
primeiramente filmes de Hollywood (americanos) ou de Bollywood (indianos).No entanto, ainda há sessões reservadas, nas quais o
público têm acesso a filmes africanos. A maioria dos cinestas africanos ainda dependem de instituições européias para financiar suas
produções. Uma produção de Vídeo viável e consistente se estabeleceu na Nigéria, informalmente conhecida como
Nollywood.

Missão
A abordagem política dos cineastas africanos é evidente no "Charte du Cinéaste Africain" (Manifesto dos cineastas africanos), que a
União dos Cineastas Africanos adotou naArgélia em 1975

Os cineastas começaram a denunciar o neocolonialismo nas sociedades africanas. "As sociedades africanas vivem dominadas em
vários níveis: politicamente, economicamente e culturalmente". Os cineastas africanos reafirmaram sua solidariedade a posições
progressistas dos cineastas de outros países. O Cinema da África geralmente é visto como parte do chamado
Third Cinema.

Nas palavras de Souleymane Cissé: "A primeira tarefa dos cineastas africanos é mostrar que os africanos são seres humanos e ajudá-
los a descobrir seus valores que podem ser postos a serviço de outros. As próximas gerações vão ampliar para outros aspectos do
cinema. Nossa obrigação é mostrar que os homens brancos mentiram com suas imagens" (Thackway
, p. 39).

Alguns cineastas, como Ousmane Sembène, tentaram resgatar a história relembrando a resistência à dominação européia e islâmica.
O papel do cineata africano é geralmente comparado ao poeta Griot,[1] isto é, refletir experiências coletivas. Modelos da tradição oral
reaparecem nos filmes africanos. Os filmes africanos também têm sido influenciados pela tradição de outros continentes, como o
neorealismo italiano ou o Cinema Novo, do Brasil e pelo teatro de Bertolt Brecht. Alguns planos de câmera nos filmes de Ousmane
Sembène tem por referencia o cinema japonês deYasujiro Ozu e alguns dos temas por ele abordados remetem aoCinema Russo.

Mulheres cineastas
A etimologista Safi Faye foi a primeira diretora africana a ganhar reconhecimento internacional.

Em 1972, Sarah Maldoror filmou Sambizanga sobre a Guerra colonial portuguesa, no período 1961-1974, em Angola. Mulheres
sobreviventes do conflito armado são o assunto do documentário Les oubliées (Os esquecidos), realizado por Anne-Laure Folly vinte
anos mais tarde.

Diretores por País


Africa do Sul: Lionel Ngakane, Seipati Bulani-Hopa, Mickey Dube, Gavin Hood, Zola Maseko, Sechaba Morejele,
Morabane Modise, Teddy Matthera, Neill Blomkamp.
Angola: Sarah Maldoror, Zeze Gamboa
Benin: Jean Odoutan, Idrissou Mora Kpai
Burkina Faso: Idrissa Ouedraogo, Gaston Kaboré, Dani Kouyaté, Fanta Régina Nacro, Apolline Traore, Orissa
Touré, Pierre Yameogo, Sanou Kollo, Pierre Ruamba
Camerões: Jean-Pierre Bekolo, Bassek Ba Kobhio, Jean-Pierre Dikongué Pipa, Jean-Marie Teno, François
Woukoache
Cabo Verde: César Schofield Cardoso, Júlio Silvão, Leão Lopes, Mário Cabral, Mário Almeida,ambla T Almeida
Costa do Marfim: Desiré Ecaré, Fadika Kramo Lancine, Roger Gnoan M'Bala, Jacques Trabi
Congo: Mweze Ngangura, Balufu Bakupa-Kanyinda, Joseph Kumbela, Zeka Laplaine
Egito: Salah Abu Seif, Youssef Chahine, Yousry Nasrallah, Ezzel Dine Zulficar, Sherif Arafa, Tarek Al Erian, Atef El
Tayeb, Khaled Youssef, Ali Badrakhan, Dawood Abdel Said, Magdy Ahmed Ali, Marwan Hamed, Amr Arafa, Barakat,
Ehab Mamdouh, Sandra Nashat, Enas El Deghedy, Adel Adeeb, Mohamed Khan, Ehab Lamey, Shady Abdel
Salam, Hala Khaleel, Khairy Beshara, Ali Ragab, Hady El Bagoury, Radwan El Kashef, Ashraf Fahmy, Samir Seif,
Ali Abdel Khaleq, Nader Galal
Etiopia: Haile Gerima
Gabão: Imunga Ivanga
Gana: Kwaw Ansah, King Ampaw, John Akronfrah, Fara Awindor
Guiné: David Achkar, Gahité Fofana, Mohamed Camara
Guiné Bissau Flora Gomes
Mali: Souleymane Cissé, Cheick Oumar Sissoko, Abdoulaye Ascofare, Adama Drabo
Mauritânia: Med Hondo, Abderrahmane Sissako, Sidney Sokhana
Nigéria: Oumarou GandaOla Balogun, Eddie Ugboma, Amaka Igwe, Zeb Ejiro, Lola Fani-Kayode, Bayo Awala, Izu
Ojukwu, Greg Fiberesima,Tunde Kelani, Jide Bello
Quênia: Judy Kibinge, Jane Munene, Anne Mungai
Senegal: Ousmane Sembène, Paulin Soumarou Vieyra, Djibril Diop Mambéty, Moussa Sene Absa, Safi Faye,
Ababacar Samb-Makhbaram, Ben Diogaye Beye, Clarence Delgado, Ahmadou Diallo, Bouna Medoune Seye,
Moussa Touré, Mansour Sora Wade, Samba Félix Ndiaye
Somalia: Abdisalam Aato
Sudão: Gadalla Gubara
Togo: Anne Laure Folly

Filmes sobre o Cinema africano


Câmara da África, Diretor: Férid Boughedir, Tunísia/França, 1983
Les Fespakistes, Diretoress: François Kotlarski, Eric Münch, Burkina Faso/França 2001
This is Nollywood
Referências
1. A herança de Griot (http://web.cocc.edu/cagatucci/classes/hum211/CoursePack/coursepackpast/keita.htm)

Ligações externas
Africiné - AFCC (African Federation of Film Critics)
Marfilmes (African Film Distributor)
Allafricanmovies.com Very Large African Cinema & Movies selection
The Heavy Flag of Pan-African Cinema
Africultures
Nigerian Movies
Harvard Film Archive
African Cinema
African Cinema in the 1990s
African Media Program Comprehensive database of African media
Library of African Cinema in California
Cineclube Afro Sembène

Ver também
(em inglês) SOMALIWOOD
(em inglês) Literatura africana
(em inglês) Lista de filmes africanos
(em inglês) Cinema político
(em inglês) Terceiro cinema
(em inglês) Cinema de mulheres
(em inglês) Cinema mundial
(em inglês) O sol O
(em inglês) Manifesto dos Cineastas Africanos
(em inglês) Third Cinema

Bibliografia
Olivier Barlet, African Cinemas: decolonizing the gaze, Zed Books, London, 2001
Fernando E. Solanas, Octavio Getino, "T owards a Third Cinema" in: Bill Nichols (ed.),Movies and Methods. An
Anthology, University of California Press 1976, pp. 44-64
Nwachukwu Frank Ukadike,Black African Cinema, University of California Press 1994
Nwachukwu Frank Ukadike,Questioning African Cinema: Conversations with Filmmakers , University of Minnesota
Press 2002, ISBN 0-8166-4005-X
Melissa Thackway, Africa Shoots Back: Alternative Perspectives in Sub-Saharan Francophone African Film , Indiana
University Press 2003, Includes a comprehensive bibliography and a select filmografy
Africultures: see www.africultures.com (French and English)
Samuel Lelievre (ed.),Cinémas africains, une oasis dans le désert?, CinémAction no 106, Paris, Télérama/Corlet,
1st trimester 2003
Écrans d’Afriques (1992-1998) - French and English - to read on www .africine.org or www.africultures.com

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