potes cerâmicos
tambor
paióis
tulhas,
armazéns com materiais construtivos os mais diversos,
armazéns a céu aberto
em piscinas
silos subterrâneos,
armazéns de alvenaria
silos metálicos
silos dotados de sistema de atmosfera controlada com monitoramento e controle
inteligentes.
método de armazenagem f (características técnicas e localização da sua área de
influência).
CONSIDERAÇÕES:
nível tecnológico do produto;
área plantada;
diversidade de culturas;
produtividade;
fração da produção retida na fazenda;
tempo de armazenamento;
condições de transporte,
ARMAZENAMENTO CONVENCIONAL
6. ARMAZENAMENTO A GRANEL
a) Silos VerticaisSilo vertical de concreto. Silos verticais metálicos.
b) Silos Horizontais
c) Armazéns Granelizados
7. VARIAÇÕES DO TEOR DE ÁGUA E TEMPERATURA EM GRÃOS
ARMAZENADOS A GRANEL
Modificações lentas no microclima de uma massa de grãos podem ser provocadas por
variações das condições ambientais além do ataque de fungos e insetos.
Quando a temperatura ambiental diminui, durante a estação fria do ano, cria-se um
diferencial de temperatura através da massa de grãos, visto que os grãos, sendo bons
isolantes térmicos, estarão com a temperatura maior que a temperatura do ambiente.
Durante a estação do ano em que as temperaturas externas são muito elevadas pode-se
igualmente estabelecer-se um diferencial de temperatura através da massa de grãos, neste
caso, porém, a temperatura externa será maior do que a temperatura dos grãos.
Em silos metálicos, os grãos que estão próximos à parede e na camada superior estarão
numa temperatura menor do que aquela no interior da massa durante a estação fria do ano.
Assim, há condições para o estabelecimento de correntes de ar movimentado por convecção
natural.
O ar mais frio, próximo à parede do silo, movimenta-se em sentido descendente, enquanto
que o ar mais quente, no interior da massa, movimenta-se em sentido ascendente (Figura a).
Esse movimento de ar poderá acarretar a condensação do ar quente quando este encontra a
camada fria de grãos na parte superior do silo. A condensação ocorrerá quando a
temperatura do ar quente for reduzida a valores inferiores à sua temperatura de ponto de
orvalho. Essa condensação, além de ocorrer na camada superior dos grãos, poderá acontecer
também sob a chapa do teto do silo. Esta umidade condensada é disponível e poderá ser
usada para atividades biológicas tanto dos grãos como de microrganismos.
Durante a estação do ano em que as temperaturas externas são muito maiores que a da
massa de grãos, poderá ocorrer correntes de convecção porém em sentido oposto àquelas
descritas anteriormente.
O problema de condensação de umidade poderá ocorrer na camada inferior da massa
(Figura b). Esse problema não será tão evidente em regiões com dias quentes e noites frias.
Entretanto, em regiões com dias quentes e noites frias, apesar de não ocorrem problemas
com migração de umidade, pode-se observar a condensação noturna. Durante o dia há o
aquecimento das chapas do silo, porém, sem alterar muito a temperatura dos grãos. Durante
à noite, com a queda da temperatura ambiente, ocorre perda rápida de calor das chapas
metálicas, o mesmo não ocorrendo na massa de grãos em função de sua baixa condutividade
térmica. Quando a temperatura é reduzida até o valor da temperatura do ponto de orvalho
do ar do interior do silo, ocorrerá condensação nas paredes e no teto do silo. Nos locais em
que ocorrem condensação os grãos apresentarão elevados teores de água e, portanto,
processo de deterioração acelerado, além de reduzir a vida útil das chapas pela corrosão.
Nessas condições, pode-se observar gotejamento de água do teto sobre a massa de grãos e
formação de blocos de grãos, com adiantado estado de deterioração, presos à parede do silo.