Anda di halaman 1dari 9

CAPÍTULO 8: SISTEMA RESPIRATÓRIO

A respiração foi definida como o processo ou processos químicos e osmóticos pelos quais
um animal absorve oxigênio e elimina os produtos formados (principalmente CO2) pelas atividades
oxidativas dos tecidos.
Anatomicamente o sistema respiratório consiste de uma parte condutora, uma parte
respiratória e um mecanismo de bombeamento pelo qual o ar alternativamente é puxado para
dentro (inspiração) e expelido (expiração) do sistema. (1) porção condutora: o nariz, a cavidade
nasal, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios e os bronquíolos até aos bronquíolos
terminais. (2) porção respiratória, que compreende bronquíolos respiratórios (inclusive), ductos
alveolares e sacos alveolares, é nesta segunda porção ocorre a troca gasosa. (3) os componentes
do aparelho de bombeamento são: (a) os sacos pleurais que abarcam os pulmões e formam
câmaras de vácuo ao redor deles, (b) o esqueleto do tórax e seus músculos e (c) o diafragma. Os
movimentos da caixa torácica e diafragma resultam numa alteração no volume torácico. Este, por
sua vez, afeta a pressão negativa dentro dos sacos pleurais, e como resultado o ar é conduzido
ou expelidos dos pulmões.
A porção condutora conduz o ar para os pulmões, inicia-se no nariz que serve para filtrar,
aquecer e umidificar o ar, que será conduzido para a traquéia, divide–se nos brônquios fonte
direito e esquerdo até chegar à porção respiratória bronquíolo respiratório, ducto alveolar e saco
alveolar.

Seios paranasais: são cavidades encontradas no interior dos ossos da maxila, frontal,
esfenóide e etmóide. Eles são revestidos por uma túnica mucosa respiratória e comunicam-se
direta ou indiretamente com a cavidade nasal.
Além da função respiratória, o sistema respiratório está relacionado com a produção da
voz (laringe) Este sistema também está relacionado ao sistema olfatório, pois a túnica da mucosa
nasal contém células sensoriais olfatórias e é conhecida como região olfatória.
A primeira parte do verdadeiro percurso respiratório é a cavidade nasal, que está contida
em grande parte dentro do nariz e é dividida em duas metades laterais, direita e esquerda, por um
septo mediano. Ocupando o espaço dentro das cavidades nasais (ossos turbinais), e abrindo-se
para fora das cavidades nasais estão os seios paranasais. As cavidades nasais comunicam-se
com o exterior por meio das narinas e com a faringe através das coanas (narinas caudais).

NARIZ
Um nariz proeminente, que se projeta do restante da face, tal como se observa no homem,
não é observado nos animais domésticos. Nos animais domésticos, o nariz está incorporado ao
esqueleto da face e estende-se do nível transverso dos olhos até a extremidade rostral da cabeça.
Partes do nariz: dorsalmente – dorso do nariz
Lateralmente – regiões laterais do nariz
Rostralmente – extremidade do nariz ou ápice, que sustenta as duas
narinas.
A pele do nariz, exceto aquela da extremidade, apresenta pêlos curtos ou lamugem. Os
ossos que formam a parede dorsal do nariz são os ossos nasal e frontal, os que formam a
parede lateral são os ossos incisivos, maxilar, lacrimal e zigomático.
A margem óssea formada pela borda rostral dos ossos incisivo e nasal é conhecida como
a abertura óssea do nariz. Rostralmente à abertura óssea, a parede do nariz é sustentada por
extensões cartilaginosas, dorsal e ventral, do septo nasal.
A extremidade ou ápice do nariz apresenta as duas narinas que formam as entradas para
a cavidade nasal. O formato das narinas varia muito entre as diferentes espécies, como o faz a
estrutura cartilaginosa ou óssea que as sustenta e as mantém abertas. No suíno o septo
cartilaginoso é substituído pelo osso rostral no formato de uma cunha.
As narinas quando não dilatadas são do formato de uma vírgula no eqüino, bovina, cão e
gato, de fenda no ovino e caprino e redonda no suíno.
Em todas as espécies (exceto eqüino) a pele ao redor e entre as narinas aparece
notavelmente diferente daquela que cobre o restante do órgão, e em algumas espécies ela se
estende para dentro do lábio superior. No ovino e caprino a pele que forma a parte brilhosa do
76
nariz é conhecida como plano nasal (sem pêlos). No suíno, a pele cobre a superfície e uma
estreita faixa ao redor da borda do focinho e é conhecida como plano rostral (possui alguns pêlos
curtos e finos ao redor da borda, pêlos com seios). No bovino a pele se estende dentro do lábio
superior e forma o plano nasolabial. No eqüino, a pele ao redor e entre as narinas é coberta por
finos pêlos curtos intercalados com alguns pêlos com seios. Nos ruminantes e suínos, a pele é
mantida úmida pela secreção das glândulas serosas que se abre nas profundezas de sulcos da
pele.
O philtrum, ou
sulco mediano, que
divide o lábio superior, é
bem desenvolvido no
ovino e, caprino e
estende-se dorsalmente
dentro do plano nasal.
As narinas e o
vestíbulo da cavidade
nasal podem ser
dilatadas pela ação de
músculos dilatadores do
nariz. Esta dilatação
ocorre durante a
inspiração, a fim de
reduzir as chances de
obstrução do fluxo de
ar. A contração das
narinas ocorre no final
da expiração e é
particularmente
observável no eqüino
durante a respiração
Plano nasal dos animais domésticos forçada.

CAVIDADE NASAL (fossas nasais)


Estende-se das narinas até as coanas. Está separada da boca pelos palatos duro e mole e
dividida em duas metades pelo septo nasal mediano. Cada lado da cavidade nasal comunica-se
com a narina do mesmo lado e posteriormente com a faringe e coanas.
CONCHAS NASAIS: uma grande parte de cada cavidade nasal (direita e esquerda) é ocupada
pelas conchas nasais (ossos turbinais).
Na parte rostral da cavidade nasal, imediatamente dentro das narinas, é denominada de
vestíbulo. A parte caudal é conhecida como meato nasofaríngeo.
A cavidade nasal, o septo nasal e ambas as superfícies das conchas nasais são forradas
por uma túnica mucosa. A mucosa do vestíbulo é constituída por epitélio estratificado
pavimentoso. O restante da cavidade nasal está dividida em regiões respiratória e olfatória, de
acordo com o tipo de epitélio que a cobre.
Funções: uma função da cavidade nasal é a olfação. Os animais dependem do sentido do
olfato em uma extensão bem maior que o homem, e alguns animais são bem mais dependente do
sentido do olfato do que outros para sobreviver. Os animais com bom sentido do olfato são
chamados macrosmáticos, os com fraco sentido do olfato são chamado microsmático, e os sem
sentido de olfato são anosmáticos. Para maiores informações leia o Getty pg 113.
Duas outras funções da cavidade nasal são: preparo e a filtração do ar inspirado. O ar
deve ser umedecido e aquecido antes de atingir os bronquíolos terminais. E a filtração do ar é
conseguida pela captação das partículas de poeira e bactérias (remoção ciliar e ação de
lisoenzimas, respectivamente).

FARINGE:
Será descrito no tubo digestivo.
77
LARINGE
É o órgão que liga a parte caudal da faringe com a traquéia. Nos mamíferos a laringe foi
grandemente modificada. Ela ainda serve como valva para impedir que materiais estranhos
penetrem na traquéia. Além disso, ela foi modificada para permitir mudanças no tamanho da glote
para a livre entrada de ar, para o controle da respiração e, em algumas espécies para a regulação
da pressão intratorácica. A laringe também é usada como um mecanismo de fonação. A
passagem da laringe, ou cavidade, é mantida viável pelo esqueleto cartilaginoso da laringe, que
consiste de algumas cartilagens, pares ou simples, que se articulam umas com as outras. Elas
são movimentadas por determinados músculos laríngeos e, desta forma, o tamanho da glote, uma
parte da cavidade, pode ser alterado. Também se encontram associadas às cartilagens laríngeas
ligamentos que podem ser tensionados ou relaxados pelas ações dos músculos.

Cartilagem tireóidea da
Cricóide Traquéia
Laringe

Profª Ana Cláudia Campos


DZ - UFC

Músculos Laríngeos Vista Ventral e Lateral da laringe e traquéia

Cartilagens da laringe: cricóide, tireóide, epiglótica, aritenóide, corniculada e cuneiforme.


As três primeiras são simples e as últimas três são pares.

Fonte: Getty, Anatomia dos Animais Domésticos

A laringe dos ruminantes é relativamente curta e larga. No suíno é relativamente longa.


Funções:
Papel na olfação: auxilia na olfação ao ajudar a segurar o ar inspirado, com seus odores,
atingirá as terminações nervosas olfatórias da mucosa nasal.
Papel na deglutição: nos mamíferos serve como uma valva para impedir a entrada de
material estranho dentro da traquéia durante a deglutição.
Papel na respiração: a laringe deve promover, quando necessário, um caminho livre para
o ar que entra nos pulmões.
Papel na regulação da pressão intratorácica: Em determinados mamíferos, a laringe é
projetada como uma valva de entrada ou saída ou ambas para impedir a entrada ou saída ou
ambas de ar nos pulmões. Desse modo, os animais com valva de entrada de ar eficiente são
aqueles que usam os membros anteriores para subir. A fim de obter a contração máxima dos
músculos que contraem os membros anteriores, a caixa torácica terá que estar fixa na posição
expiratória (exemplo: gato). Valva de saída: nenhuma espécie doméstica.
Papel na fonação: há animais que não possuem voz, mas mesmo assim possuem laringe.
Há animais que produzem sons por outros meios. O som é produzido por vibração das cordas
vocais.

TRAQUÉIA
78
A traquéia é um tubo flexível, cartilaginoso e membranoso que se estende da laringe, pelo
pescoço abaixo, através da cavidade mediastinal cranial até o mediastino médio. Ele bifurca-se
imediatamente dorsal à base do coração, ao nível da 5 a vértebra torácica, nos brônquios principais
direito e esquerdo.

Entrada do
Tórax
Profª Ana Cláudia Campos
DZ - UFC

Placas traqueais
Cartilagem Cricóide
da laringe

Esôfago Tireóide

Para fins descritivos a traquéia é dividida em duas partes, a cervical e a torácica. A


traquéia é essencialmente uma estrutura mediana, mas próximo a sua bifurcação ela é empurrada
ligeiramente para a direita do plano mediano pelo arco aórtico.

Abertura realizada pelo corte do músculo traqueal

Bifurcação da traquéia Mucosa da traquéia


(brônquios)

Entroncamento lateral
direito da traquéia Profª Ana Cláudia Campos
DZ - UFC
No pescoço, a traquéia está circundada pela fáscia cervical profunda; no tórax ela é
circundada pela fáscia mediastinal. A parede da traquéia é composta de quatro lâminas principais.
De dentro para fora são: mucosa, submucosa, lâmina musculocartilaginosa e adventícia.
A mucosa é revestida de epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado, contendo
abundantes glândulas secretoras de muco e células caliciformes. Os cílios batem cranialmente e
movimentam as secreções mucosas e as partículas estranhas em direção à laringe. Nódulos
linfáticos podem ser encontrados na lâmina própria. A submucosa é rica em fibras elástica.
Glândulas seromucosas estão presentes. A lâmina musculocartilaginosa é composta de placas
cartilaginosas (hialina). O formato exato varia com a espécie, e em determinadas espécies com a
região traqueal. Ela provavelmente, também difere no animal vivo e embalsamado. Embora a
maioria das placas esteja separada uma da outra, este nem sempre é o caso, e é possível
79
encontrar placas adjacentes fundidas. A abertura dorsal de cada placa cartilaginosa é preenchida
por tecido conjuntivo e pelo músculo traqueal. A adventícia é uma lâmina de tecido conjuntivo,
que une a lâmina musculocartilaginosa com o tecido conjuntivo que circunda a traquéia.

Bifurcação da traquéia

Profª Ana Cláudia Campos


DZ - UFC

Traquéia
Fonte: Getty, Anatomia dos Animais Domésticos

Brônquios

Nas aves, cada anel cartilaginoso é um círculo completo.


O comprimento da traquéia e o número de placas cartilaginosa no órgão variam com a
espécie e dentro da mesma espécie. No eqüino e no ruminante há de 48 a 60 placas; no suíno, de
32 a 36 placas; nas aves de 108 a 126 placas.
A traquéia possui determinadas exigências que foram muito sutilmente satisfeitas em sua
estrutura. Primeiro, a traquéia tem que funcionar como um tubo rígido ou entraria em colapso
quando os pulmões se expandissem; a rigidez é suprida pelas placas cartilaginosas. Segundo, a
traquéia tem que ser capaz de expansão para que possa acomodar qualquer aumento no volume
de ar que passa para os pulmões. Ela é capaz de expansão porque (1) a cartilagem hialina possui
uma flexibilidade inerente; (2) as placas cartilaginosas são incompletas dorsalmente; (3) a túnica
mucosa forma pregas longitudinais; e (4) há considerável quantidade de tecido elástico na
mucosa. Terceiro, a traquéia tem que capturar e remover partículas finas de matérias estranhas
admitidas com o ar inspirado. As partículas são captadas no muco pegajoso secretado pelas
glândulas traqueais e células caliciformes e depois removidas pelo batimento dos cílios. Quarto,
toda a traquéia precisa ser tanto flexível quanto extensível para dar margens aos movimentos da
cabeça e do pescoço e da laringe. A flexibilidade é conseguida porque a cartilagem que fornece a
rigidez está presente na forma de placas mantidas juntas por ligamentos fibroelásticos, ao invés
de na forma de uma lâmina contínua, deste modo permitindo o dobramento do tubo. A disposição
das placas cartilaginosas ligadas por ligamentos elásticos também permite que o tubo seja
estendido pelo estiramento dos ligamentos.

Vasos e Nervos
A traquéia é suprida por ramos das artérias carótidas comum e a artéria bronco-esofágica.
O sangue é drenado por tributários das veias jugulares e veias bronco-esofágicas. O sistema
nervoso autônomo. O nervo vago emite fibras parassimpáticas pré-ganglionares tanto diretamente
como indiretamente (nervo laríngeo recorrente).
Anéis
Tireóide Traqueais
Laringe

Profª Ana Cláudia Campos


DZ - UFC
Vista ventro-lateral da laringe e traquéia

80
PULMÂO

Os pulmões direito e esquerdo são os órgãos da respiração em que o sangue é oxigenado


e deles são removidos os produtos gasosos do metabolismo tecidual, essencialmente o dióxido de
carbono. Os pulmões estão localizados na cavidade torácica, e cada pulmão está livre para se
movimentar, pois está invaginado num saco pleural e inserido apenas por sua raiz e pelo
ligamento pulmonar.
Os pulmões normais são órgãos elásticos, mas eles sempre contem uma quantidade
considerável de ar. Conseqüentemente, eles são muito leves e flutuam na água. Eles são macios
e esponjosos ao tato e crepitam ao serem apertados. Os pulmões de um feto ou de um animal
recém nascido, que ainda não respirou, são mais firmes ao tato e não flutuam na água. Pulmões
cheios de fluidos também não flutuam na água.
Os pulmões sadios de animais vivos em áreas rurais são de coloração cor- de –rosa claro,
enquanto que os de animais que vivem em áreas urbanas são acinzentados na coloração e
muitas vezes aparecem com manchas cinza-escuras; esta diferença é devida a impregnação do
tecido pulmonar pela poeira atmosférica.
Em determinadas espécies a superfície dos pulmões pode estar subdividida em várias
áreas poligonais irregulares. Elas representam os lobos pulmonares que serão descritos mais
adiante.
Pulmão Ovino

Pulmão Direito

Traquéia aberta

Esôfago Mediastino

Saco pericárdio e
coração Pulmão Esquerdo

Profª Ana Cláudia Campos


DZ - UFC

Os pulmões são moldados ao formato da cavidade torácica e os demais conteúdos


torácicos. Conseqüentemente, quando um pulmão é endurecido in situ pelo embalsamento, ele
retém as impressões e marcações das estruturas adjacentes. Por exemplo, há impressões das
costelas, coração, esôfago e vários vasos sanguíneos e nervos.

Pulmão Direito Ovino

Incisura
Cardíaca

Lobo Caudal

Profª Ana Cláudia Campos


DZ - UFC
Lobo Médio
Lobo Cranial
81
Pulmão Direito Ovino com lobos caudal e médio levantados

Lobo Acessório Profª Ana Cláudia Campos


DZ - UFC

Caracteristicamente, os pulmões são subdivididos em partes relativamente grandes


chamadas de lobos pulmonares por fissuras ou denteações na borda ventral. Um lobo pulmonar
pode ser definido como uma grande parte do tecido pulmonar que é ventilado por um grande
brônquio surgido ou de um brônquio principal ou da traquéia e que está separado dos lobos
adjacentes por fissuras interlobulares.
Pulmão esquerdo

Em todas as espécies domésticas


(exceto nos eqüinos) o pulmão direito
Lobo Cranial possui quatro lobos: um cranial, um lobo
médio, um acessório e um lobo caudal.
No eqüino, a fissura entre os lobos médio
Lobo Caudal e intermediário, normalmente não é
desenvolvida, de modo que externamente
o pulmão direito possui apenas três
Lobo Médio lobos: cranial, acessório e caudal.
Em todas as espécies domésticas
Profª Ana Cláudia Campos
o pulmão esquerdo possui três lobos:
DZ -UFC um cranial, um médio e um caudal.

É provável que a finalidade da disposição lobar dos pulmões seja a de permitir que os
mesmos se expandam eficazmente durante a inspiração e assim ocupem o espaço tornado
disponível pelas alterações do tamanho e no formato da cavidade torácica.

CAVIDADE TORÁCICA
A cavidade torácica é uma das três principais cavidades do corpo. Ela contém dois
pulmões, cada um com um saco pleural e outros órgãos. A cavidade torácica varia de formato,
dependendo da espécie e raça. O formato da cavidade torácica é alterado durante cada ciclo
respiratório, pois durante a inspiração o volume da cavidade precisa aumentar para permitir que o
ar seja levado para dentro dos pulmões. Essa alteração do formato ocorre essencialmente pelo
movimento do diafragma, e me menor grau pelos movimentos das articulações do esqueleto
torácico.

82
O diafragma é o músculo mais importante na respiração. Quando ele se contrai, a
curvatura de seu domo é reduzida e sua parte central movimenta-se caudalmente. Como
resultado, o volume da cavidade torácica é aumentado e o ar é levado para dentro dos pulmões.
Nos animais não Eqüídeos, o esforço respiratório é só de uma fase (inspiração e
expiração), nos eqüinos, o esforço é duas fases.
A gama de movimentos de qualquer uma das articulações torácicas é pequena. Durante a
respiração quiescente, os movimentos são mais ou menos confinados às articulações associadas
às costelas caudais; entretanto, durante a respiração forçada ou expiração forçada, os
movimentos podem envolver todas as articulações torácicas.

Arquitetura interna

Os pulmões podem ser considerados como sendo construídos na estrutura de uma árvore
bronquial. O termo árvore bronquial é usado por causa da aparência arborescente dada pela
ramificação dos brônquios e bronquíolos.
Os brônquios principais originam os brônquios relativamente grandes que ventilam os
lobos pulmonares e são denominados brônquios lobares. Histologicamente, os brônquios
possuem cartilagem abundante até a sua quinta geração, porém da quinta até a décima quinta
geração há pequenas placas cartilaginosas nas paredes, também são revestidas por epitélio
pseudoestratificado cilíndrico ciliado, glândulas de muco e células caliciformes. À medida que vão
diminuindo de diâmetro e os bronquíolos o epitélio torna-se cilíndrico simples á cúbico baixo. Os
bronquíolos são tubos de 1 mm, com paredes compostas de fibras musculares lisas circulares e
revestidas de epitélio, contendo poucas glândulas mucosas e caliciformes. Os bronquíolos
terminais não contêm cílios e nem glândulas secretoras e caliciformes e nem cartilagem. Estes
bronquíolos demarcam o fim da parte condutora.
Cada bronquíolo terminal divide-se em dois bronquíolos respiratórios que é
caracterizado pela presença de alvéolos simples e semelhantes a sacos que se abrem em suas
paredes e por um epitélio de revestimento que é formado por células cúbicas e parcialmente
pavimentosas. Os alvéolos são sacos de ar com uma única camada de células achatadas com
fibras elásticas finas, envolvidas por uma rede de capilares, nos alvéolos há poros que permitem a
passagem de ar de um alvéolo para o outro.
Esta passagem ocorre por meio dos poros de Kohn e Lambert, produzindo o fenômeno de
corrente colateral de ar. A difusão de oxigênio e dióxido de carbono ocorre através do liquido
alveolar, epitélio alveolar, da membrana basal do epitélio alveolar, liquido intersticial, membrana
basal do endotélio capilar e do endotélio capilar. Estas seis camadas são citadas como barreira
respiratória.

83
Suprimento sanguíneo e nervoso

O suprimento sanguíneo é derivado da artéria aorta, através das artérias bronquiais e o


suprimento nervoso é feito pelo sistema nervoso autônomo.

PLEURA
A pleura consiste de duas camadas que são contínuas uma com a outra. O pulmão é
envolvido por uma camada denominada pleura visceral (pulmonar), que entra nas fissuras e
faces interlobulares. A camada externa da pleura envolve a cavidade torácica e é denominada
pleura parietal. O espaço entre as duas pleuras forma a cavidade pleural e são lubrificadas pelo
líquido pleural, permitindo que elas deslizem facilmente uma contra a outra durante a respiração.
A pleura parietal é denominada de acordo com a região que passa: pleura costal (costelas), pleura
diafragmática (diafragma), pleura mediastinal (mediastino).

Pleura Visceral
Pulmão
diafragmática Veia Cava
Caudal direito

Centro
Músculo Tendíneo do
diafragmático diafragma

Profª Ana Cláudia Campos


DZ - UFC
Pleura Visceral
diafragmática Esôfago Pericardio + Acúmulo de
coração gordura

84

Anda mungkin juga menyukai