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CURSO DE 500 QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO CIVIL
AULA DEMONSTRATIVA - BANCA VUNESP
Profa Aline Baptista Santiago
AULA DEMONSTRATIVA
CURSO DE 500 QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO
CIVIL PARA A VUNESP.
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APRESENTAÇÃO E METODOLOGIA DO CURSO
É com enorme alegria que, hoje, damos início ao nosso curso de 500
questões comentadas de DIREITO CIVIL da Fundação para o Vestibular da
Universidade Estadual Paulista (VUNESP).
Nesse curso, veremos todo o conteúdo de Direito Civil que costuma ser
cobrado pela VUNESP. Serão 10 aulas de Direito Civil e 01 aula de Direito do
Consumidor, separadas por assunto, com 50 questões cada uma.
O principal objetivo do nosso curso é que você consiga obter um bom
resultado em sua prova relativa a esta matéria.
Sempre que possível, vamos utilizar os artigos para comentar as questões
para que vocês se acostumem com as expressões e vejam a fundamentação
jurídica. Mas, caso você tenha dificuldade de entendimento em algum desses
artigos, ou então quanto à resolução de alguma questão, não hesite em me
perguntar no forúm de dúvidas.
Nesta aula demonstrativa, vamos resolver 20 assertivas da banca VUNESP
referente a diversos temas.
Procure reservar um tempinho no seu cronograma, mesmo que pequeno,
para você. Lembre-se de que o descanso em alguns momentos será necessário.
Vamos, lá!?
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APRESENTAÇÃO PESSOAL
Dos Bens.
Aula 03 Dos Fatos Jurídicos. 16/05/2018
50 QUESTÕES
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Dos Contratos.
Aula 07 25/06/2018
50 QUESTÕES
Direito de Família.
Aula 09 15/07/2018
50 QUESTÕES
Direito do Consumidor.
Aula 11 04/08/2018
50 QUESTÕES
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que
elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos.
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LISTA DE QUESTÕES
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fazer em relação ao uso da sua imagem, bem como sobre os relatos de sua vida
política.
(D) poderá exigir a suspensão da edição e retirada de circulação da obra
literária, mas deverá permitir que o autor republique a obra, narrando somente
os fatos comprovadamente verdadeiros, a juízo do político ou corroborados por
documentos oficiais, de natureza pública.
(E) poderá requerer a condenação do autor da obra por danos morais em razão
do uso não autorizado de sua imagem para fins comerciais, bem como poderá
requerer a responsabilização do autor da biografia pelos eventuais fatos
narrados de maneira abusiva, mas não poderá requerer a retirada de circulação
da obra.
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1.X 2.E 3.C 4.A 5.C 6.B 7.A 8.C 9.C 10.B
11.A 12.C 13.A 14.E 15.E 16.C 17.B 18.B 19.A 20.A
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QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIO:
Observe os sequintes artigos do CC/2002:
Art. 3º. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os
menores de 16 (dezesseis) anos.
Art. 4º. São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade;
IV - os pródigos.
Sendo assim,
Alternativa “a” – errada.
De acordo com o art. 3º do CC, são absolutamente incapazes os menores de 16
anos.
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Portanto, esta questão não possui alternativa correta, por isso foi anulada pela
banca.
Gabarito letra X.
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COMENTÁRIO:
Alternativa “e” – correta.
Recentemente esta problemática foi julgada pelo STF, resultando na seguinte
decisão:
Para que seja publicada uma biografia não é necessária autorização prévia do
indivíduo biografado, das demais pessoas retratadas, nem de seus familiares.
Essa autorização prévia seria uma forma de censura, não sendo compatível com
a liberdade de expressão consagrada pela CF/88. Caso o biografado ou
qualquer outra pessoa retratada na biografia entenda que seus direitos foram
violados pela publicação, ele terá direito à reparação, que poderá ser feita não
apenas por meio de indenização pecuniária, como também por outras formas,
tais como a publicação de ressalva, de nova edição com correção, de direito de
resposta etc. STF. Plenário. ADI 4815, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em
10/06/2015.
Gabarito letra E.
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COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – errada.
Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação indivisível NÃO ficará extinta
para com os outros. Conforme o artigo seguinte:
Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com
os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.
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COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – correta.
Perfeito o conceito. O conceito de boa-fé objetiva está ligado não só à
interpretação do contrato, mas também ao interesse social de segurança das
relações jurídicas. Segundo este princípio as partes devem agir de forma
honrada durante as tratativas, a formação e, também, durante a execução do
contrato.
Conforme o art. 422 do CC/02:
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(A) por morte não será paga nem a Maria e nem a Renata e/ou Paulo. Houve a
dissolução do vínculo conjugal existente entre Maria e José, em razão do
abandono do lar. A união homoafetiva não é reconhecida para fins
previdenciários. Como não havia coabitação, Renata não ostentava a condição
de companheira de José.
(B) por morte deverá ser paga a Renata e Paulo. Pela atual disciplina
constitucional, havendo a separação de fato, independentemente do prazo,
considera-se imediatamente extinto o vínculo conjugal. Não há impedimentos
legais ao reconhecimento de uniões estáveis poliafetivas para fins
previdenciários.
(C) por morte deverá ser paga exclusivamente a Maria, que ostentava a
condição legal de cônjuge de José. Mesmo com o abandono do lar, não houve
dissolução do vínculo conjugal. Renata e Paulo ostentam a condição de
concubinos de José, não tendo, assim direitos previdenciários.
(D) somente poderá ser paga a Renata e Paulo. Entretanto, ambos devem,
preliminarmente, obter o reconhecimento judicial da existência de uma
sociedade de fato com José, configurada pela confusão patrimonial e rateio de
despesas comuns. Tal ação deverá correr perante a Vara Cível.
(E) será paga exclusivamente a Renata. O vínculo conjugal com Maria estava
dissolvido pelo abandono do lar. A união homoafetiva não é prevista na
Constituição Federal e leis civis, não podendo, assim, ser reconhecida para fins
previdenciários. A inexistência de coabitação não impede o reconhecimento da
união estável.
COMENTÁRIO:
Alternativa “c” – correta.
Na situação descrita no enunciado, José e Maria não estavam divorciados, tendo
em vista que não tivemos uma ação de divórcio, nem a passagem do prazo de
dois anos para se considerar uma separação de fato. E a relação que José tinha
com os itmãos Paulo e Renata, era um namoro.
Diante disso, a pensão será paga a Maria, que ainda era cônjuge de José.
Conforme o art. 1.830 do CC/02:
Art. 1.830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao
tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de
fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara
impossível sem culpa do sobrevivente.
Gabarito letra C.
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COMENTÁRIO:
A alternativa “a” está errada.
O prazo geral de vacatio legis é de 45 dias, salvo disposição contrária:
Art. 1°. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e
cinco dias depois de oficialmente publicada.
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(A) Constitui princípio da estruturação das leis, que cada lei deverá tratar de
um único objeto, ressalvada a possibilidade da existência de codificações.
(B) As leis complementares terão sua numeração iniciada a partir da
promulgação da Constituição Federal.
(C) Em caso de repristinação, tal determinação deve constar no primeiro artigo
do texto de lei.
(D) A cláusula de revogação deve enumerar expressamente as leis revogadas,
sendo vedada, no direito brasileiro, a revogação tácita de leis.
(E) Havendo vacatio legis, o cômputo deste prazo não incluirá a data da
publicação da lei, passando a correr a partir do dia útil imediatamente
subsequente.
COMENTÁRIO:
A alternativa “a” está correta.
De acordo com a Lei Complementar n° 95/98, constitui princípio da
estruturação das leis, que cada lei deverá tratar de um único objeto, ressalvada
a possibilidade da existência de codificações:
Art. 7º O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de
aplicação, observados os seguintes princípios:
I - excetuadas as codificações, cada lei tratará de um único objeto;
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COMENTÁRIO:
Note que o início de vigência da lei está previsto no art. 1º da LINDB.
Geralmente, as leis costumam indicar seu prazo de início de vigência, podendo
ser inferior aos 45 dias citados na lei. No que se refere à regra do art. 1º da
LINDB temos que constando da lei disposição em contrário, esta é que
prevalecerá. Por exemplo, se o texto da lei falar que esta entrará em vigor 10
dias após a sua publicação, assim acontecerá.
Vacatio legis NÃO expressa na lei = 45 dias.
Vacatio legis expressa na lei = será considerado o que estiver expresso na lei
(dias, meses, anos...).
Art. 200 da “determinada lei” que trata de assuntos ligados ao direito civil:
Art. 200. Esta Lei entra em vigor:
I. a partir de 1° de janeiro de 2018, em relação aos arts. 1° a 50 ;
II. 30 (trinta) dias após a sua publicação, em relação aos arts. 51 a 100;
III. no 1° (primeiro) dia do 6° (sexto) mês subsequente ao de sua publicação, em
relação aos arts. 101 a 130.
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Art. 1°. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e
cinco dias depois de oficialmente publicada.
COMENTÁRIO:
Alternativa “c” – correta.
O art. 17 do Código Civil dispõe expressamente, a proteção jurídica do nome
civil:
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja
intenção difamatória.
“Na verdade, trata-se da própria tutela jurídica dos direitos da personalidade,
garantida a proteção preventiva e repressiva ao uso indevido do nome por
outrem (seja nome de pessoa natural ou de pessoa jurídica). Aliás, do uso
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COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – errada.
Não esqueça que os prazos prescricionais não podem ser alterados pela vontade
das partes, pois são de ordem pública.
Conforme dispõe o art. 192 do CC/2002:
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
1
Cristiano Chaves de Farias. Nelson Rosenvald. Curso de Direito Civil. v.1. 2015, p.253.
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COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – correta.
O falecimento de um dos credores não faz cessar a solidariedade, podendo
Mélvio demandar Caio pela totalidade da dívida, mas Aquiles e Justiniano
apenas o podem fazer pelo valor correspondente aos seus quinhões
hereditários.
Conforme o art. 270 do CC/02:
Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só
terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão
hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
O dispositivo transcrito trata da denominada refração do crédito, tradicional
critério que serve para distinguir a solidariedade da indivisibilidade. Os
herdeiros do credor falecido não podem exigir, por conseguinte, a totalidade do
crédito, e sim apenas o respectivo quinhão hereditário, isto é, a própria quota
no crédito solidário de que o de cujus era titular juntamente com outros
credores2.
Gabarito letra A.
2
Carlos Roberto Gonçalves. Direito Civil: Parte Geral. Esquematizado, v. 1, 2016. p.577.
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COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – errada.
Conforme o art. 352 do CC/02:
Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só
credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem
líquidos e vencidos.
Do artigo acima podemos concluir, que a imputação do pagamento, é uma
faculdade atribuída ao devedor que possui vários débitos, na qual, este poderá
escolher dentre os diversos débitos, a obrigação que será extinta através do
pagamento. Desde que estes débitos sejam perante o mesmo credor, de
mesma natureza, líquidos3 e vencidos.
3
Obrigação líquida é aquela sobre a qual não existem dúvidas sobre sua existência, e que é
determinada quanto ao seu objeto.
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Alternativa “a” – errada.
Não havendo termo para adimplemento da obrigação, a constituição do devedor
em mora exige interpelação judicial ou extrajudicial.
Conforme o art. 397 do CC/02:
Art. 397. Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante
interpelação judicial ou extrajudicial.
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COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – errada.
Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
Conforme o art. 263 do CC/02:
Art. 263. PERDE A QUALIDADE de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e
danos.
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Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo
estipulado no contrato ou marcado neste Código: III - se cessarem, ou se se tornarem
insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se
negar a reforçá-las.
Gabarito letra E.
COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – errada.
Por se tratar de obrigação alternativa, a escolha da forma de pagamento será
feita por Celso, se outra coisa não se estipulou.
Conforme o art. 252 do CC/02:
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se
estipulou.
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COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – errada.
O incapaz poderá responder sim, pelas condutas danosas que praticar.
Conforme o art. 928 do CC/02:
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
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COMENTÁRIO:
Alternativa “b” – correta.
O art. 932, iniso V, trata da responsabilidade dos que houverem gratuitamente
participado nos produtos de crime. Respondem solidariamente pela quantia
concorrente com a qual obtiveram proveito4.
Conforme o art. 932, inciso V do CC/02:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas
condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no
exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por
dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a
concorrente quantia.
Gabarito letra B.
4
Sílvio de Salvo Venosa. Direito Civil, IV. Ed.10ª, 2011, p.109.
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(A) Impõe o Código Civil limitação à liberdade de disposição, de tal sorte que a
existência de cônjuges ou filhos limita o ato de disposição à metade do
patrimônio do doador.
(B) Confere a lei autonomia plena ao titular do patrimônio, permitindo-lhe a
doação da integralidade de seu acervo sem nenhuma ressalva.
(C) É anulável a doação inoficiosa.
(D) A doação que transcende ao limite do patrimônio disponível é intitulada
inoficiosa, sendo certo que a declaração da nulidade contaminará todo o ato de
liberalidade, impondo-se o retorno de todo o patrimônio ao doador.
(E) É inadmissível no atual contexto do Direito Privado a doação verbal, sendo
sempre exigida a instrumentalização.
COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – correta.
Quando falamos da doação entre pais e filhos, ou seja, o doador poderá doar a
parte disponível de seu patrimônio, se ultrapassar este limite legal não terá
validade a doação.
Conforme o art. 549 do CC/02:
Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no
momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.
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Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no
momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.
COMENTÁRIO:
Alternativa “a” – correta.
De acordo com o artigo 505, a retrovenda é a cláusula pela qual o vendedor se
reserva o direito de reaver, no prazo máximo de três anos, o imóvel
alienado. Desta forma, o comprador terá uma propriedade resolúvel 5 , que
5
Propriedade resolúvel é aquela que está na pendência de uma condição resolutiva.
CC Art. 1.359. Resolvida a propriedade pelo implemento da condição ou pelo advento do termo,
entendem-se também resolvidos os direitos reais concedidos na sua pendência, e o proprietário,
em cujo favor se opera a resolução, pode reivindicar a coisa do poder de quem a possua ou
detenha.
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Art. 1.360. Se a propriedade se resolver por outra causa superveniente, o possuidor, que a tiver
adquirido por título anterior à sua resolução, será considerado proprietário perfeito, restando à
pessoa, em cujo benefício houve a resolução, ação contra aquele cuja propriedade se resolveu
para haver a própria coisa ou o seu valor.
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