Excelentes habilidades de apresentação e um bom produto certamente ajudam a vender. Mas só isso pode
não bastar. Também é preciso dominar certas regras ao falar ao telefone, já que esse costuma ser o primeiro
passo para efetuar a prospecção de clientes.
O bom desempenho do vendedor em suas ligações é fundamental para conseguir agendar a visita com
o prospect e com isso, estabelecer critérios para suas chamadas – saber com quem e como falar, e o
que dizer, vai ajudar-lhe a abrir as portas da empresa do comprador.
Não sabe nem por onde começar? Então confira agora mesmo a lista que preparamos, com 10 dicas que
podem otimizar essa rotina de ações.
Ainda procure saber com quem você vai falar na empresa. Já pensou que o ciclo de vendas B2B é mais
complexo, podendo envolver diversos decisores até que a venda seja realmente fechada? Pois para otimizar
seu trabalho e o tempo do potencial cliente, certifique-se de que a pessoa com quem você vai falar tem poder
de decisão ou ao menos está muito próxima de quem dá o aval final.
2 – SEJA BREVE
Se o objetivo do contato for agendar uma visita, nada de sair oferecendo detalhes do produto por telefone.
Informe o motivo do seu contato, diga quem você é, qual é sua empresa e que tipo de soluções tem a oferecer.
Nem muito mais, nem muito menos. Procure despertar o interesse por uma conversa mais aprofundada para
que chegue a seu objetivo: a visita propriamente dita.
Certifique-se de desligar o telefone com uma data e um horário agendados, colocando-se à disposição para
que o prospect entre em contato quando achar melhor. E não se esqueça de fazer a gentileza de confirmar o
compromisso um dia antes. Mas essa confirmação não precisa ser por telefone, viu? Envie um e-mail ou
mande um SMS. Assim você evita de o prospect querer manter somente contato telefônico.
Alternar os períodos entre manhã e tarde também ajuda o prospect a se organizar e priorizar suas atividades
na data marcada. Só se atente para o horário ajustado, a fim de não se atrapalhar com os compromissos e
acabar chegando na hora errada!
De fato, a gestão do tempo é essencial nesse quesito. Afinal de contas, se você demora excessivamente em
uma ligação, pode comprometer a qualidade das demais, que necessariamente deverão ser mais breves que
o ideal. Vale aqui se lembrar da dica que demos ali em cima e sempre procurar ser breve para manter
a produtividade em alta.
Como dissemos anteriormente, o processo de vendas no mercado B2B é bem mais complexo. Por essas e
outras, os verdadeiros decisores do negócio tendem a estar constantemente ocupados. E aí está mais um
motivo para ser assertivo no momento de falar com os decisores, ajudando a conquistar sua confiança.
A personalização na hora da prospecção de clientes por telefone é um excelente recurso para criar empatia e
começar uma relação mais leve, sem a pressão da relação comprador e vendedor. Inicie a conversa em tom
amigável, comentando sobre amenidades. Uma sugestão para quebrar o gelo: “que ótimo que consegui falar
com você, fazia algum tempo que estava tentando”. Valorizar o prospect é uma ótima maneira de começar o
papo com o pé direito.
10 – CONFIRME E OTIMIZE
Envie um e-mail de acompanhamento agradecendo o prospect por seu tempo ao telefone e confirmando o dia
e o horário da visita. Mais uma vez, seja breve e cordial, demonstrando interesse no encontro. Além do mais,
avalie sua atuação por meio dos resultados obtidos, como número de ligações, visitas e conversões, por
exemplo. Faça testes para verificar se há formas de melhorar a prospecção de clientes por telefone — como
horários diferentes dos praticados, tipo de conversa e agendamento de visitas por outros meios, por exemplo.
A partir dessas atitudes simples, o departamento comercial ganha um importante aliado para alcançar
asmetas de vendas traçadas no planejamento, fator importante que também contribui para aprimorar a
metodologia utilizada, impactando diretamente no resultado final do trabalho.
Agora que tal receber mais dicas como essas diretamente na sua caixa de entrada? Então assine agora mesmo
a nossa newsletter!
Cientes de que essa é uma tarefa que pode gerar muitas dúvidas, elaboramos um pequeno roteiro para te
ajudar a fixar as metas de sua equipe comercial. Confira!
Em resumo: domínio sobre os números da empresa, envolvimento da equipe e clareza sobre seus objetivos
são essenciais para a elaboração de metas de vendas que realmente estimulem a produtividade da sua equipe
comercial. Afinal, são as vendas que movimentam os negócios! E então, você tem alguma dúvida ou dica para
compartilhar? Participe deixando o seu comentário!
Você liga, marca uma reunião, apresenta seu produto ou serviço para a pessoa, ela se pergunta “como eu vivi
até agora sem isso?!” e compra.
Mas uma coisa aí é verdade: toda venda começa com uma reunião. Logo, agendar mais reuniões é o objetivo
nº1 para obter sucesso em vendas. Como conseguir isso?
O primeiro passo é tatuar “Inside Sales é um jogo de números” no braço. Se isso não fizer muito o seu estilo,
pode só gravar na memória mesmo.
O que importa é jamais esquecer disso. Nunca mesmo. É uma questão de lógica – quanto mais oportunidades
criadas, mais vendas fechadas. Quanto mais atividades realizadas, mais vendas fechadas… Quase um mantra.
É possível que, ao ler isso, você torça o nariz, questione essa lógica e exclame “Mas eu trabalho tanto!”. Neste
caso, aqui vai uma pergunta um pouco cruel, mas necessária: seu esforço está dando os resultados que
você deseja? É produtivo? Seja sincero.
Seu processo de agendamento de reuniões de vendas está dominando a produtividade. Talvez você gere
muitos leads qualificados, mas não consiga agendar um volume de reuniões suficiente para bater a meta de
vendas. No Inside Sales Benchmark Brasil 2017, vimos que empresas brasileiras perdem 65% dos leads antes
mesmo de conversar com eles. Este é um sintoma claro de que a prospecção está com problemas.
Isso era o que acontecia com a Granatum, por exemplo. Temos um post que conta como eles conseguiram um
aumento de 292% nas oportunidades geradas por cada vendedor depois de organizar as tarefas de
prospecção.
Para te ajudar a fazer o mesmo, preparamos esta checklist. Listamos ações para aproveitar ao máximo seus
leads e marcar mais reuniões.
Algumas premissas…
As tarefas que listamos são bem práticas, focadas na abordagem, e funcionam muito bem, desde que você
tenha uma estratégia de prospecção minimamente estruturada. Isto significa que:
Se você deu “check!” em todos os itens desta lista, pode partir para a próxima!
Se não, acesse os links para saber mais e descobrir como começar.
A seguir, veja as ações que você deve realizar durante a prospecção para conseguir agendar mais reuniões:
Pesquisa
Cadências que têm atividade de pesquisa convertem 24% dos leads, enquanto as que não têm pesquisa
convertem 16%. Esta atividade é o que dá apoio a todas as outras e possibilita uma abordagem consultiva e
personalizada. A ideia é confirmar as informações que você já possui sobre o lead e encontrar outras para
entender melhor o contexto, gerar rapport e preparar a proposta de valor. Lembre-se de que o tempo
dedicado à pesquisa deve ser diretamente proporcional ao ticket médio do seu produto/serviço.
Ações:
Confirmar informações recebidas. Aproveite as interações que ele fez com sua empresa para usar na
apresentação e proposta de valor.
Nome, cargo e contatos
Qual material baixou?
Que desafio indicou?
Solicitou um contato com qual objetivo?
Buscar informações pessoais nas redes sociais. Serve para gerar rapport. Vá atrás de coisas que
vocês têm em comum.
Onde estudou?
Onde trabalhou?
Qual a cidade de origem? Onde mora atualmente?
Quais assuntos tem interesse? Esportes, línguas estrangeiras etc.
Procurar notícias sobre empresa. Informações para entender o contexto da empresa e do mercado
são úteis para compreender as dores e demonstrar autoridade.
Tem quantos funcionários?
Ganhou prêmios recentemente?
Está contratando?
Fez algum lançamento de produto?
Participou de algum evento?
Quem são os concorrentes?
E-mail de prospecção
O e-mail de prospecção tem o propósito de estimular o lead a falar com você. Para isso, tem que ser
personalizado e contextualizado, provocar curiosidade e interesse. Utilize as informações encontradas na
pesquisa para escrever e-mails chamativos e que entreguem valor, mas não se esqueça de escrever e-mails
curtos e objetivos.
Ações:
Chamar atenção com o assunto. Despertar a curiosidade, para que o lead abra o e-mail. Veja como
fazer isto neste post. Deve ser sucinto, personalizado e oferecer uma promessa clara, ou seja: dizer o que
ele vai encontrar ao abrir.
Apresentação: [SEU NOME] <> [NOME DO PROSPECT]
Bate-papo sobre seu processo de [ÁREA DE INTERESSE]
Apresentar-se com contexto. Fazer uma introdução rápida e contextualizada. Hora de mostrar que
você se importa e está interessado em ajudar.
Meu nome é [SEU NOME], da [SUA EMPRESA]..
Vi que você baixou o [MATERIAL QUE VOCÊ DISPONIBILIZA] e decidi entrar em contato para saber
um pouco mais a respeito.
Estou trabalhando recentemente com outros [CARGO DO PROSPECT], e um dos principais
problemas que eles enfrentam é [PROBLEMA FREQUENTE].
Oferecer uma proposta de valor. Demonstrar o benefício do contato. Neste momento, a curiosidade
se transforma em interesse. Para isso, o lead precisa de uma ideia de um cenário futuro positivo que sua
empresa pode proporcionar (lembre-se da lógica do GPCT, pode ser útil aqui!). Dê uma razão clara para
se mover em sua direção.
Nós ajudamos outras empresas [RAMO DE ATUAÇÃO DO PROSPECT] a [BENEFÍCIO PRINCIPAL]
Como seria se o seu [TEMA DO E-BOOK BAIXADO] melhorasse [X] % no próximo [MÊS /
TRIMESTRE]?
Call to Action. Focar em apenas uma ação. Ser coerente e claro ao propor o próximo passo que você
deseja – neste caso, agendar uma reunião.
“Se isso parecer útil a vocês, eu posso explicar como funciona num bate-papo de 15 minutos. O que
acha?”
“Alguma das opções abaixo é um bom horário para conversarmos?
Segunda-feira (xx/xx) às 15h;
Opção 2;
Opção 3”
Call de Conexão
É a primeira conversa que você terá com o lead. O objetivo é ganhar credibilidade e conquistar a confiança
dele.
O ideal é que esse papo leve entre 5 e 10 minutos, durante os quais você deve identificar se o lead é qualificado
e se tem potencial para se tornar cliente. Assim como em qualquer ligação de vendas, é importante ter em
mente qual o avanço desejado. Aqui, uma ligação de conexão será bem sucedida se terminar com uma reunião
agendada (output desejado).
Ajustar o mindset. Antes de qualquer coisa, lembre-se de que você não está incomodando. Seu objetivo
é ajudar a pessoa, gerar valor. Ter isso em mente ajuda a transmitir confiança.
Ajeitar a postura! Alinhe a coluna, não fique olhando para baixo. Ficar em pé ajuda. Sua postura
influencia na sua energia. Por telefone, sua energia é estampada no tom de voz, então demonstre
empolgação – se você não estiver animado, porque seu prospect deveria ficar?
Se apresentar e dizer motivo da ligação. Use as informações de contexto que encontrou na pesquisa
para explicar porque está ligando e despertar interesse. Isso deve levar no máximo 30 segundos – então,
seja direto e claro.
“Olá, [nome do prospect], eu sou [seu nome], da [sua empresa]. Estou te ligando porque você
baixou o material X”
“Olá, [nome do prospect], eu sou [seu nome], da [sua empresa], [o que sua empresa faz]. Estou te
ligando porque [contexto]
Fazer uma única pergunta. Faça uma pergunta aberta para incentivar o prospect a falar sobre os
desafios que enfrenta.
“Uma curiosidade… Porque você está buscando aprender sobre [assunto do material baixado]
agora, [nome do prospect]?”
“O que te fez solicitar um contato?”
“Como você acredita que podemos ajudar?”
“Podemos falar 5 min sobre isso?”
Ouvir com atenção. Deixe o prospect falar. É hora de entender o problema que ele enfrenta. Pratique
a escuta ativa e faça perguntas pontuais, sobre o contexto dele.
Confirmar a dor e se existe fit. Não tire conclusões precipitadas. Sempre processe o que acabou de
ouvir e confirme com o prospect. Além de demonstrar que você realmente prestou atenção e está
interessado em ajudar, isso evita que leads desqualificados avancem.
“[Nome do prospect], pelo que a gente conversou o maior desafio de vocês agora é X. Entendi
certo?”
Agendar a reunião. Ofereça uma segunda reunião mais longa para falar mais a fundo sobre o tema.
Combine para no máximo uma semana – mais do que isso, questione se é mesmo uma prioridade.
“Aqui na [sua empresa], ajudamos as empresas a [sua solução]. Vamos agendar um diagnóstico pra
explorar melhor esse assunto e ver se consigo te ajudar também?”
Evitar no-show
Depois de agendar a reunião, é preciso garantir que ela aconteça. O no-show é o não comparecimento do
prospect a uma reunião agendada. Fizemos uma análise de dados que mostra como a taxa de no-show está
relacionada ao resultados de vendas, dê uma olhada nele! Você pode evitar no-show com algumas ações
simples:
Agendar para uma data próxima. Não mais do que uma semana. Isso evita que o interesse do prospect
“esfrie”, dá a ideia de prioridade e urgência.
Explicar motivo da reunião. Deixar claro o que será tratado na reunião, quanto tempo ela levará, qual
o avanço desejado. Confirmar que o prospect entendeu e está comprometido com aquilo
Mandar um e-mail no dia da reunião para confirmar e reforçando o motivo.
Mandar um e-mail 10 min antes do horário agendado para lembrar.
Tentar contato por todos os meios possíveis caso ele esteja demorando a aparecer. Mandar e-mail e
ligar para perguntar se ouve algum imprevisto.
Se ocorrer no-show, tentar resgatar o prospect, enviando e-mails de follow-up para agendar uma
outra data.
Essas ações são uma orientação para a sua abordagem de prospecção ser bem sucedida e você conseguir
agendar (e realizar) mais reuniões. Nós aplicamos isso aqui na Meetime e criamos uma certificação em Inside
Sales que explora cada uma dessas tarefas a fundo. Que tal se aprofundar e garantir resultados ainda
melhores?
Antes de falar sobre assunto de e-mail de prospecção, quero te contar uma história para contextualização: na
disciplina de gerenciamento de projetos da minha época de faculdade, meus colegas e eu levantamos R$
60.000 para uma organização que ajudava meninas de até 10 anos vítimas de violência física e sexual.
Para fazer isso, uma das nossas ações foi pedir dinheiro no sinal. E uma coisa que eu achava incrível era como,
com apenas 10 segundos de conversa, fazíamos um desconhecido querer verdadeiramente tirar seu dinheiro
do bolso para nos dar.
Por que contei isso? Simplesmente porque esse é o objetivo de um e-mail de prospecção: tornar uma pessoa
desinteressada em alguém que quer tomar o próximo passo em direção à compra.
A boa notícia é que dissecamos a estrutura de um bom e-mail de prospecção neste post.
Mas do que adianta um e-mail excelente que ninguém abre? Por isso, ter um bom assunto de e-mail é
primordial para qualquer estratégia de prospecção de clientes.
Sabendo da importância deste tema, decidimos nos aprofundarmos e, nesse post, vamos te contar todos os
segredos para criar um assunto de e-mail de prospecção matador!
Vamos nessa!
Porém, seu prospect só vai abrir se ficar interessado e isso só vai acontecer se o assunto o deixar com vontade
de ver o que tem ali dentro. Logo, podemos entender que o sucesso do assunto do e-mail de prospecção é
diretamente proporcional à curiosidade que ele despertar.
Uma das melhores maneiras para despertar curiosidade é utilizando informações disponíveis do prospect a
seu favor. Porém, a aquisição delas depende da origem.
As duas origens mais comuns de geração de leads para empresas B2B são: Inbound e Outbound.
Independente da escolhida, algumas dicas macro de assunto para e-mail podem ser adotadas, como:
Sobre o último, existem vários estudos na internet a respeito da extensão ideal de um assunto de e-mail, mas
uma coisa é certa: provedores como o Google e Outlook limitam o tamanho assunto em dispositivos
mobile para até 47 palavras.
1.1) Inbound
Inbound Marketing é uma maneira de gerar leads e vendas sendo encontrado pelos potenciais clientes na
internet através de conteúdos online. Em troca dos conteúdos gratuitos, empresas que utilizam dessa técnica
pedem informações como nome, e-mail e outras para identificar o perfil da pessoa.
Com essas informações é possível personalizar o assunto (e o corpo) do e-mail sem gastar muito tempo com
pesquisas externas.
Além disso, ter a certeza que o prospect já te conhece faz com que uma chamada para um bate papo tenda a
ser melhor aceita. Abaixo citamos alguns exemplos em cada tentativa de contato:
Outra diferença em relação ao Inbound é que a máxima de deixá-lo curioso se torna mais importante ainda,
já que o prospect normalmente não conhece a empresa. Considerando isso, o primeiro passo para definir um
bom assunto de e-mail de prospecção Outbound é conhecer a lista, baseando-se no histórico dela e
informações disponíveis.
O histórico representa a origem dessa base, enquanto as informações são insumos para aumentar a
personalização do assunto.
Para fazer isso, geralmente a melhor maneira é via Google, Linkedin e/ou outras mídias sociais.
A dica de ouro aqui é não perder muito tempo com isso, mas também não subestimar a importância.
Seu ticket médio ditará quanto esforço despender nessa atividade.
Assim como não faz muito sentido uma cadência de prospecção com vários toques quando se tem um ticket
baixo, também não é recomendável pesquisar muito tempo sobre cada lead se a receita adquirida não
compensar o esforço.
Exemplos de assuntos:
[NOME DO PROSPECT], existe melhoria na [ÁREA DE SUA EMPRESA]?
Conheça os 3 maiores [ÁREA DE SUA EMPRESA]
Por isso, o foco aqui deve ser muito menos em possíveis dores e muito mais rapport de acordo com as
informações que você tem em mãos para criar um ponto de conexão.
Exemplos de assuntos:
O que me atraiu na [EMPRESA DO PROSPECT]
Você sabia que [DADO RELEVANTE SOBRE MERCADO DO PROSPECT]?
Como todos os contatos têm como característica em comum o mesmo histórico, relembre isso direto no
assunto do e-mail. A partir do momento que você consegue o clique, procure captar mais informações no e-
mail, como telefone, por exemplo.
Exemplos de assuntos:
[NOME DO LEAD], está com saudades do [NOME DO EVENTO]?
O que aconteceu desde [ÚLTIMA RELAÇÃO ENTRE PROSPECT E EMPRESA]?
Cenário 4: Com histórico e com infos
Esse é o cenário ideal, pois fica muito mais fácil padronizar e personalizar os e-mails de prospecção ao mesmo
tempo. Além de ter tudo o que é necessário, também é possível imaginar sua dor atual ou futura, baseado no
que se tem em mãos e no cenário de outros prospects, clientes e do mercado em geral.
Por causa disso, é legal brincar com as possibilidades e fazer testes de assunto para e-mail para performar
melhor.
Exemplos de assuntos:
Já imaginou se [ESTADO POSITIVO FUTURO]?
[NOME DO LEAD], me da sua opinião
2.1) Humor
Não é preciso dizer que todo mundo gosta de rir. Então porque não utilizar esse recurso para fazer seu
prospect abrir seu e-mail? É claro que é preciso aqui ter muito cuidado com o perfil do receptor e a mensagem.
Por exemplo: se sua empresa vende para empresas mais descoladas como startups e agências de marketing,
pode ser uma boa adotar essa técnica de assunto para e-mail. Mas se você vende para Enterprises, talvez seja
melhor evitar. Independente do perfil, cuidado para não exagerar, já que o objetivo é fazer a pessoa abrir o e-
mail e não um stand-up comedy.
Como fazer:
A [PESSOA FAMOSINHA NO MOMENTO] está curiosa
O que a [EMPRESA DO PROSPECT] e o Justin Bieber têm em comum?
* Utilizar letras de músicas famosas também pode performar bem aqui
2.2) Escassez
É cientificamente comprovado que o ser humano age mais por receio da perda do que pelo benefício do ganho.
Por isso, a microeconomia explica que quando um bem é escasso, sua demanda aumenta.
E esse é o principal motivo pelo qual a escassez vem sendo muito explorada desde a publicidade
tradicional até os dias de hoje. Por outro lado, ser uma prática muito comum faz com que possa perder o
efeito se usada de forma evidente ou muito comercial.
Como fazer:
E se você puder revolucionar [TEMA] em um dia?
Chegou a hora de melhorar a [TEMA]
2.3) Dor
Ninguém gosta de sentir dor. Agora imagine se alguém cutucar a sua dor para doer mais ainda. É lógico que
você vai querer fazer alguma coisa para resolver esse problema.
Em vendas, a analogia é exatamente a mesma, ou seja, quanto maior a dor, maior é a urgência em seguir para
o próximo passo. Por isso, apertar a dor no assunto, tende a ter maior taxa de abertura. Porém, tome cuidado
para não exagerar!
Como fazer:
Posso te ajudar com [PROBLEMA DO PROSPECT]?
Os 3 maiores erros sobre [ÁREA DE SUA EMPRESA]
2.4) Perguntas
A partir do momento que alguém se depara com uma pergunta, instintivamente o próximo passo é respondê-
la. É por isso perguntas têm um alto poder de engajamento.
Fazer perguntas que intrigam, despertam curiosidade ou que alfinetam uma dor são excelentes formas de
aumentar a taxa de abertura. Porém, perguntas muito vagas ou que não instigam curiosidade, provavelmente
vão performar pior.
Como fazer:
[NOME DO PROSPECT], posso te contar um segredo?
Como está a sua agenda na [DATA]?
2.5) Concorrentes
Mencionar no assunto (e também no corpo do e-mail de prospecção) como um concorrente de seu prospect
gerou resultados com sua empresa, pode ser muito bom ou muito ruim. Bom porque pode causar um
sentimento de inferioridade (já que o concorrente atingiu um resultado maior), mas ruim porque pode ser
mal interpretado.
Para dar um tom mais ameno, pode-se utilizar cases de empresas do mesmo segmento, mas que atuam em
regiões diferentes, por exemplo.
Como fazer:
Como a [EMPRESA CONCORRENTE] cresceu em 20% [BENEFÍCIO]?
Deixe a [EMPRESA CONCORRENTE] para trás, [NOME DO PROSPECT]
2.6) Emojis
Em benchmarkings que fizemos sobre e-mail marketing, aprendemos com empresas que testaram
que assuntos com emojis performam 26% melhor que os outros. É claro que e-mail marketing é diferente de
e-mail de prospecção, mas ambos possuem o mesmo objetivo: fazer o prospect abrir o e-mail.
Como fazer:
[NOME DO PROSPECT], como turbinar suas vendas ?
2.7) Números
Números são, sem dúvida, um fator essencial para a persuasão. Dados demonstram credibilidade, além de
chamarem atenção quando confrontados com texto.
E cases, por exemplo, são uma excelente maneira de evidenciar os números. Porém, evite exagerar com dados
complexos, cálculos ou excesso de números para não confundir mais do que simplificar.
Atrair a atenção do lead já no primeiro contato é essencial para uma boa estratégia de e-mail
marketing e prospecção de leads, para conseguir convertê-los em clientes. Neste post, te demos várias ideias
de como fazer isso a partir do assunto de e-mail, além de dicas específicas para Outbound e Inbound.
Falando nisso, como está sendo feita a sua estratégia de aquisição via Inbound?
Se te perguntássemos agora: você monitora quantos dias há de intervalo entre cada ponto de contato com
seus prospects (seja ela por e-mail, telefone ou redes sociais)?
Se a resposta é sim, ótimo, você já está trabalhando com algum tipo de cadência de vendas.
Porém, a chance desta resposta ser não é altíssima, e isso é esperado. Este assunto é relativamente novo, e a
mentalidade de testes de várias cadências na etapa de prospecção é ainda mais recente.
Publicamos recentemente um podcast com Gabe Larsen, da InsideSales.com, especialista no assunto Sales
Cadence.
O episódio ficou tão rico que sabíamos que o blog precisava de um detalhamento ainda maior do que o
permitido nos 21 minutos de conversa.
E para que você tenha uma ideia do quão importante é uma cadência de vendas bem-feita, gerenciando
adequadamente o timing dos pontos de contato com o cliente, escolhemos duas estatísticas:
A pesquisa E-mail Statistics Report do grupo norte-americano Radicati Group, mostrou que
um usuário de e-mails recebe em média 117 e-mails por dia em 2016.
No nosso estudo de 28 mil ligações de vendas, vimos que a cada 100 ligações, em apenas 30 você
conseguirá contato com o decisor ou pessoa de interesse.
Portanto, para aumentar sua taxa de contato e se destacar perante a tantos e-mails diários, você
precisa aplicar ciência em sua área de vendas.
E toda ciência envolve metodologia, testes e, principalmente dados (respostas numéricas, quantificáveis).
Se sua empresa ainda deixa cada vendedor administrar os pontos de contato com o cliente na frequência em
que ele achar conveniente, é quase certo que você está deixando dinheiro sobre a mesa.
A boa notícia é que já existe muito estudo para aperfeiçoar sua cadência de vendas, e é exatamente o que
vamos mostrar neste artigo.
Vamos abordar os tipos de negócio, os papéis de vendas (SDR), quais os tipos mais efetivos de interação e
pontos de contato com o cliente, como adaptar uma cadência de vendas de acordo com seu negócio e as
principais referências para mais estudo e o futuro deste assunto.
1. Plano sistematizado: uma cadência de vendas deve ser planejada previamente, com o conteúdo das
interações definido, pontos de contato com o cliente, o objetivo muito claro e, principalmente, coerente
com o tipo de empresa e negócio prospectado. Mais adiante, definiremos o número de contatos de uma
cadência base (ou fundamental) e como otimizá-la de acordo com a sua realidade;
2. Série de interações: uma cadência de vendas não é feita de ações isoladas e pontuais, espaçadas
aleatoriamente. Ela consiste numa série de interações planejadas, com espaçamentos padrões (testados
anteriormente) e que funcionam de acordo com a realidade de seu negócio;
3. Diferentes métodos de comunicação: sua empresa deve usar diferentes métodos de comunicação
para aumentar as chances de contato com o prospect. Estes diferentes métodos envolvem e-mail,
telefone, redes sociais (Social Selling), e alguns outros, como por exemplo, presentes ou mensagem de
voz (nos EUA).
Nos diferentes tipos de mercados, as ações e os pontos de contato com o cliente variam de acordo com a
adoção e maturidade delas.
Um exemplo muito claro disso é que nos EUA os meios mais efetivos são e-mail, telefone, redes sociais e
mensagens de voz.
No Brasil, as mensagens de voz são muito malvistas e produzem um efeito negativo em quem recebe,
dificultando a venda.
Uma outra possibilidade apresentada é a de envio de presentes que remetam ao seu negócio, como uma forma
de aumentar as chances de ser notado e conseguir uma primeira interação.
Este tipo de interação precisa ser muito bem avaliada, pois em algumas situações pode soar forçada e ter o
efeito contrário.
Enquanto isso, uma cadência passiva demais (apenas por e-mail, por exemplo) não movimenta os deals e não
gera a urgência necessária.
Veja abaixo que o nível de passividade aumenta à esquerda e a agressividade aumenta à direita do gráfico.
Fonte: InsideSales.com
De acordo com o que conversamos com Gabe Larsen, existem três fatores principais:
Mas se sua empresa tem ciclos de vendas maiores (mais de 180 dias), tickets médios altos (acima de R$ 50 k
anuais, por exemplo), trabalha num modelo relacional e estratégico (modalidade Enterprise) sua cadência
será mais longa, e menos agressiva.
Você telefonará menos, e usará um pouco mais o e-mail, por exemplo.
Um estudo da InsideSales.com mostrou que para abordar cargos de média gerência, o telefone era o meio
mais efetivo. Para cargos de alta direção (CEOs e diretores), você talvez encontre um(a) secretário(a) antes,
e o e-mail torna-se um meio mais efetivo.
Recomendamos que você teste estas hipóteses validadas no cenário norte-americano aqui, com seu próprio
mercado.
Leads outbound são abordados de forma fria, e sequer tinham conhecimento de que sua empresa existia
antes, certo? Até aqui, Marketing básico.
Portanto, sua cadência de vendas deve refletir isso. Com leads outbound, a comunicação no início é totalmente
focada em se obter permissão para contato e demonstração de capacidade.
A duração média é de 2 a 4 semanas de duração, dependendo da característica do seu tipo de negócio e tipo
de prospect, como explicamos na seção acima (fatores de influência).
Fonte: InsideSales.com
Perceba que na cadência fundamental temos equilíbrio entre diversos pontos de contato com o cliente, como
ligações telefônicas, e-mail e mídias sociais.
Na modalidade transacional, temos um modelo bem mais agressivo, com menos interações sociais e mais
ligações.
Veja que em ambas a cadência demora 10 dias úteis, ou seja, duas semanas.
Na modalidade Relacional (em vendas Enterprise, negócios maiores) a cadência possui pontos de contato
com o cliente divididos de outra forma, com mais e-mails e interações sociais, e menos ligações.
Ela é menos agressiva, focada na construção do relacionamento. Ela também demora mais (18 dias úteis ou
aproximadamente 4 semanas), o que é característico.
Você pode incluir mais interações nestas cadências de vendas com base no perfil de prospectque sua empresa
está buscando.
Lembre-se que para contatar melhor alguns cargos de média gerência, o ponto de contato com o cliente que
você precisará usar mais é telefone, e em com alguns outros cargos (alta gerência) o e-mail será mais efetivo.
Faltam ainda algumas dicas de como você pode começar a implementar a sua primeira cadência.
A primeira recomendação é que você escolha a sua cadência de vendas, e pode iniciar com a fundamental
(3 x 3 x 3).
Com base no seu tipo de negócio, você poderá melhorá-la ao longo do tempo, adicionando ou retirando pontos
de contato com o cliente potencial conforme os dados te mostram.
Tenha em mente também o diagrama que mostramos no início, sobre a passividade ou agressividade da
cadência.
Quanto mais ligações ela tiver menos passiva a cadência de vendas é, e quanto mais interações sociais mais
passiva ela é.
Lembre-se que seu mercado, seu tipo de cliente, determinarão o quão frequente podem ser suas interações.
Se você se lembrar, a regra mais valiosa num bom follow-up é agregar valor a cada contato com o prospect.
E é seu conteúdo que trará autoridade à sua empresa. Publicamos um artigo a respeito de como a autoridade
de conteúdo influencia vendas on-line.
Repare que todas as dicas acima têm um denominador comum: a mentalidade de testes!
Como dissemos no início, você precisa transferir a cultura de testes A/B que sua empresa tem
no marketing ou no time de produto para a área de vendas.
Sem os testes sua cadência não será melhorada, e tende a cair no desuso. Somente a disciplina e o
compromisso de melhorar suas taxas de contato e qualificação farão com que sua prospecção de clientes
deixe de ser ações isoladas para ser um sistema padronizado, com diferentes tipos de interação e múltiplos
pontos de contato.
Webinar – How to Create a Winning Sales Cadence and Improve Contact Rates
Whitepaper – 7 Sales Cadence Templates to Double Your Contact Rates in 20 Days
Webinar – 7 Sales Cadence Templates to Double Your Contact Rates in 20 Days
PodCast – O que é Sales Cadence, e como implementa-la (abaixo)
Sales Cadence, ou cadência em vendas, é um dos assuntos que mais nos fascinam aqui na Meetime.
Como o próprio Gabe Larsen ressalta no episódio, as empresas fazem testes A/B com seu site, seu produto
mas quando o assunto é Sales Cadence você escolhe e-mails aleatórios, liga em períodos aleatórios, e mesmo
assim espera resultados surpreendentes.
Pensando nisso, gravamos um episódio sobre como criar uma boa cadência, quais os fatores que a
influenciam, como você pode começar a testar seus modelos de cadência, o futuro em tecnologia para Sales
Cadence e muitas outras dicas.
Aproveite o episódio!
Episódio #22 – O que é Sales Cadence, com Gabe Larsen
Gabe Larsen é diretor da área de Labs da InsideSales.com e especialista em Inside Sales
Conversamos sobre:
Nós sugerimos fortemente que você continue monitorando e estudando esse assunto.
Como dissemos ao longo do artigo, somente uma cadência de vendas programada e testada inúmeras vezes
trará o aumento esperado nas suas taxas de contato, e consequentemente, melhores resultados em
sua prospecção.
De fato, há ciência e arte nesse assunto. Porém, como Gabe Larsen disse no episódio sobre Sales
Cadence: “The Science of Sales is testing!”
Ótimos testes, e muitas vendas!
Trish Bertuzzi, autora do livro The Sales Development Playbook, recomenda que você responda duas
perguntas em qualquer atividade de sua prospecção: “por quê escutar? ” e “por quê se importar? ”.
Seu prospect precisa primeiro ficar curioso, depois interessado. Se isso não acontecer, a única coisa que você
terá em mãos é um e-mail sem resposta e nada mais.
Agora que eu já consegui que você me “ouvisse”, é hora de te dizer porque se importar com este artigo: ele
nasceu para deixar seu e-mail de prospecção de clientes muito melhor, afiar seu discurso e aumentar suas
taxas de resposta.
A estrutura do post é simples: começaremos com os fatores de sucesso em um e-mail para prospecção de
clientes, mostraremos os elementos de um e-mail f#da, te daremos alguns exemplos práticos de como faze-
los , além de algumas dicas finais.
A operadora de telefonia (um bom chute) te liga, geralmente em um horário inapropriado, sem nenhum
contexto (você nunca pediu por ela) e inicia uma conversa sem nenhuma permissão (você não deu seu
número).
Esse é o cenário do caos, e tudo o que você deve evitar no seu e-mail de prospecção. Lembre-se da missão
de levar seu leitor do status de ocupado à interessado, e o link entre esses estados é a curiosidade. É
justamente aí que você não deve falhar ao desenvolver seu e-mail para prospecção de clientes.
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Aprofundaremos mais adiante exemplos de boas introduções. Por hora, entenda que você precisa explorar o
contexto, e explicar em poucas palavras porque você entrou em contato:
“Procurando no LinkedIn por empresas de [RAMO DE NEGÓCIO] e encontrei a [EMPRESA DO
PROSPECT] … ”;
“Estou trabalhando recentemente com outros [CARGO DO PROSPECT], e um dos principais problemas
que eles enfrentam é [PROBLEMA FREQUENTE] … ”;
“Vi que você baixou o [MATERIAL]. Geralmente quem baixa esse material está com dificuldades em
[ÁREA DO PROBLEMA]…”.
B – Personalização + Padronização
Seu e-mail de prospecção precisa ter algum elemento de personalização, algo que mostre que você se
preocupou em fazer uma pesquisa mínima e não mandou aquele mesmo e-mail para centenas de pessoas,
aleatoriamente.
Sem esse elemento pessoal em seu e-mail para prospecção de clientes, as chances de o prospect se interessar
ou ficar minimamente curioso são mínimas.
Ao mesmo tempo, o que te levará ao melhor rendimento e à eficiência destes e-mails é testá-los com inúmeros
prospects. E somente a padronização deles fará com que o resultado seja estatisticamente realista, e dará
vazão a um bom ritmo de prospecção. Sem esse padrão você não conseguirá decidir entre as inúmeras
possibilidades de e-mail.
Outro aspecto importante da padronização é o teste das cadências de prospecção, ou seja, a sequência dos
seus e-mails para prospecção de clientes até conseguir contato com o prospect. E este é justamente o terceiro
fator decisivo no sucesso do seu e-mail de prospecção: a cadência dele!
C – Cadência de e-mails
Se você já prospectou via e-mail sabe que existe a chance de que seus prospects não abram seu primeiro e-
mail, muito menos respondê-lo. É nesse momento que você precisa mudar o tom da mensagem de seu e-mail
para prospecção de clientes, ou dependendo do momento agradecer e seguir em frente.
De acordo com o estudo feito pelo Yesware, apenas 30% dos e-mails são respondidos após o primeiro e-
mail enviado. Veja o gráfico abaixo, que reforça a importância do envio de mais de um e-mail de prospecção
para clientes.
E de acordo com o tipo de lead que você fala (Outbound ou Inbound) a comunicação e a frequência dos
e-mails variam muito.
Por Exemplo: um lead que baixa um material em seu site te deu contexto e uma permissão (implícita) para
receber um contato seu, enquanto um lead prospectado ativamente (Outbound) nem sabe da sua existência.
A comunicação com estes dois tipos de leads precisa ser diferenciada.
Para entender mais sobre esse assunto acesse o post sobre cadência de vendas. Por hora, entenda que muito
provavelmente será preciso variar a mensagem e enviar mais de um e-mail de prospecção para conseguir o
contato.
Existem inúmeros tipos de e-mail de prospecção para clientes, e colocamos abaixo alguns exemplos que
geram curiosidade devido à personalização:
Todos os assuntos acima são honestos, diretos, e estabelecem claramente porque o e-mail para prospecção
de clientes chegou. Eles exploram pontos diferentes, como conexões em comum, nome da empresa,
oportunidades de melhoria, interações com o conteúdo da empresa validando contexto, etc.
Por exemplo: se sua empresa envia e-mails com o título “Pessoa certa de contato? ” você pode até despertar
atenção e gerar necessidade de resposta, mas não está agregando nada. E você é quem deveria ter feito sua
pesquisa e não deixar esse fardo ao prospect.
A regra de ouro é: se você não gostaria de receber seu próprio e-mail, ou não responderia a ele, não
envie! Volte ao rascunho e redesenhe-o do zero.
Veja alguns exemplos abaixo de como uma ótima introdução pode parecer:
“Meu nome é [SEU NOME], da [SUA EMPRESA]…
Dica bônus: dependendo do seu ticket médio, você pode escolher o quão detalhista quer ser, pois isso
influencia no tempo de pesquisa prévia (e logo, no seu custo de aquisição de cada cliente). Veja o quão
irresistível é a introdução abaixo: o cuidado ao ler o post, analisar o assunto, emitir uma opinião sobre o post.
Isso mostra que sua empresa se importa!
“Recentemente li o post [NOME DO POST] que a [EMPRESA] escreveu / compartilhou / postou na [REDE
SOCIAL]. Pelo que vi [ASSUNTO DO POST] é um interesse que temos em comum. Na verdade, [UM
COMENTÁRIO SOBRE O POST]. ”
Seu prospect N-Ã-O se importa com o tamanho da sua empresa ou quão especialista você é! Ele enfrenta
problemas reais, tem desafios semelhantes aos seus e provavelmente precisa de ajuda: “dê importância ao
contexto dele logo na introdução, e em seguida mostre-se disponível para resolvê-lo.
A propósito, isso nos leva ao próximo item: o conteúdo principal do e-mail para prospecção de clientes !
Como seria se o seu [TEMA DO E-BOOK BAIXADO] melhorasse [X] % no próximo [MÊS / TRIMESTRE]?
Estou fazendo uma pesquisa sobre a [EMPRESA DO PROSPECT] para determinar se há (ou não) uma
necessidade em [PROBLEMA COMUM ENFRENTADO];
Pelo que vi a maioria das empresas [TIPO DA EMPRESA DO PROSPECT] tem enfrentado [PROBLEMA
COMUM], e se for o caso da [EMPRESA DO PROSPECT] acredito que podemos te ajudar;
Tenho certeza que, como [CARGO DO PROSPECT], você tem pensado sobre [PROBLEMA COMUM]. Seria
muito bom poder descobrir como vocês tem atacado essa questão na [EMPRESA DO PROSPECT], dividir
alguns dados com você e entender a história por trás do seu negócio;
Sem um motivo ou ideia clara do porque se mover não há interesse suficiente em deixar o status quo, a zona
de conforto. Quão antes você assumir essa verdade mais cedo terá respostas como “Sim, vamos conversar”.
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4 – Apenas UM call-to-action
Se você fez sua tarefa de casa bem desde o assunto até o benefício principal, esta etapa tende a não ser crítica.
Você precisa ser coerente à introdução e absurdamente claro com o que quer de próximos passos do prospect.
Se é uma conversa, convide para um bate-papo sobre o assunto do e-mail. Se é uma leitura de material que
posicione sua empresa como referência, termine com um sincero “Espero que goste! ou “Boa leitura!”.
Há exemplos onde você recua, e oferece um material de qualidade antes de agradecer pelo tempo e deixar o
contato disponível (break-up e-mail, veja mais à frente). Mesmos nestes casos sua intenção era clara:
recomendar um material e agregar valor.
Dica adicional: faça com que o call-to-action seja simples a ponto de ser respondido pelo celular, para que a
decisão de seguir adiante não dependa de estar à frente de um computador.
Um e-mail sem direcionamento termina sem resposta!
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Se isso parecer útil, eu posso te explicar em detalhes como funciona. Podemos marcar um bate-papo?
Abraços.
– [LINK 1]
– [LINK 2]
Tirei um tempo para analisar seu site e acredito que você se interessaria em comparar sua performance com
algumas das empresas que temos visto regularmente.
Você tem interesse em uma conversa amanhã às [INSIRA DOIS HORÁRIOS ALTERNATIVOS]?
5 – Ressaltando um Concorrente
Assunto: [NOME DO PROSPECT], existe oportunidade de melhoria na sua [ÁREA DE INTERESSE]?
Olá [NOME DO PROSPECT]
Acabei de dar uma olhada rápida em seu site e notei que [EMPRESA] se parece com muitos dos [TIPOS DE
CLIENTES] que ajudamos hoje em dia.
Recentemente ajudamos a [EMPRESA CONCORRENTE] a obter [RESULTADOS DO CONCORRENTE].
[NOME DO PROSPECT], vamos agendar um bate-papo de 10 minutos para eu te explicar. Quando é um bom
horário para você?
7 – Break-up e-mail
Assunto: Um obrigado da [SUA EMPRESA]
[NOME DO PROSPECT],
Tentei algumas vezes entrar em contato a respeito de [META DE NEGÓCIO]. Como não consegui contato
contigo acredito que o momento não é o melhor.
Nesse meio tempo, te envio alguns materiais que servem de início para atacar o problema de [DESAFIO DE
NEGÓCIO].
Link 1
Link 2
Link 3
No futuro, se fizer sentido se reconectar, pode agendar um horário na minha agenda aqui. Estou disponível
para ajudá-lo.
Abraços!
Faça um exercício: olhe sua agenda e veja quantas atividades e desafios tem para hoje. Qual a sua prioridade
em ler e responder um e-mail de prospecção que mais parece um artigo de blog? Nenhuma!!
Acid test: se você tem uma sensação ruim ao ler seu próprio e-mail para prospecção de clientes, revise-o e
atenha-se ao essencial! Agregue valor ao invés de tarefas ou responsabilidades!
E treinando nossas próprias dicas: se você acredita que esse post te ajudou, tenho um pedido: que tal dividi-
lo com sua rede? Nosso desafio é elevar o nível da prospecção no país!
E o workshop começou com uma provocação sobre a profissão de vendedor, tão debochada e mal vista nos
filmes. A origem disso são as inúmeras interações ruins que todos nós tivemos com alguma venda
“empurrada”, muito longe de ser o que esperamos em vendas consultivas.
E depois desse workshop sabíamos que era preciso trazer o tema vendas consultivas para o blog. Assim como
o Cristiano, queremos desafiar o senso comum de que o vendedor é alguém com quem você sempre terá uma
conversa ruim e pouco frutífera.
Faremos uma comparação entre as dualidades dos modelos de vendas tradicionais e vendas consultivas, e
porque esta última combina tanto com Inside Sales. Abordaremos o perfil dos vendedores, complexidade e
tamanho da venda, e o principal, que é o foco e a mentalidade de ambas.
Vamos lá?!
Nós somos mais do que fãs desse modo de venda: nós o respiramos desde o dia 1 da Meetime. Sem encontrar
uma maneira de prover valor ao cliente se torna muito mais difícil vender via Inside Sales.
O risco é muito alto, e um prospect com uma experiência ruim é muito danoso para sua marca.
Lembre-se: a mesma pessoa que compra um livro pela Amazon, e tem uma experiência incrível, é a que
decide entre sua empresa e o concorrente. A experiência de compra, da visita ao blog ou site até o executivo
de contas que fecha o pedido, é determinante na escolha!
Imagino que você vá pesquisar no Google pela palavra “software ERP”, perguntar aos parceiros e amigos
empreendedores quais alternativas eles usam, iniciar você mesmo um free trial em cada um deles, e somente
ao final do processo solicitar uma demonstração de software com um vendedor, provavelmente já com
uma intenção de compra.
O exemplo acima é simples, mas mostra a primeira grande diferença entre vendas consultivas e o modelo de
vendas tradicionais: a internet deu o poder de informação para o consumidor, e é muito mais difícil
vender sem ser consultivo. O cliente chega a seu site com 60 a 70% da jornada de compra percorrida, e
inúmeros concorrentes já analisados.
Sua única saída é questioná-los para entender suas necessidades, especialmente em vendas complexas
(vendas consultivas por excelência) e por Inside Sales.
Sem isso você ainda estará realizando uma venda dos anos 90, sem qualquer contexto com o que já está na
cabeça do seu prospect.
Nas vendas tradicionais, ao contrário das vendas consultivas, o vendedor ainda se posicionava como a
principal fonte de informação ao cliente, pois os dados eram mais raros e não difundidos como são hoje. E se
atualmente isso não é mais uma verdade, essas vendas vêm perdendo cada vez mais espaço.
Aqui a diferença é brutal: enquanto uma venda tradicional o foco é o fechamento do negócio, e as técnicas
mais tradicionais justamente valorizam as etapas finais de fechamento, numa venda consultiva a prioridade
é a descoberta do cenário e necessidades do cliente, e a mentalidade é a de criar um ótimo relacionamento.
Gravamos um podcast com Lincoln Murphy, sobre o poder de descobrir o Desired Outcome do cliente
desde o processo da venda, ou seja, entender o que ele precisa atingir (Required Outcome) com a
experiência apropriada de compra (Appropriate Experience) que ele deseja.
O podcast é fantástico para entender esse ponto do artigo. E a experiência apropriada de compra é justamente
a terceira dualidade entre vendas tradicionais e vendas consultivas: próximo item deste post.
No final desta postagem, confira a transcrição completa de tudo que o Lincoln nos contou nesse PodCast.
A experiência de compra em vendas consultivas é tão fundamental quanto a qualidade do produto ou serviço
vendido. A complexidade inerente da venda exige um atendimento impecável, um diagnóstico fiel ao que o
cliente necessita e uma conversa em tom de ajuda e não de venda.
É óbvio que a venda existe, mas o foco no relacionamento é a saída para aumentar a conversão, e levar o
processo de vendas centrado no cliente se torna obrigatório. Escrevemos um artigo sobre como criar
um processo de vendas centrado no consumidor, e recomendamos a leitura!
Numa venda tradicional a experiência de compra é baseada unicamente na persuasão, com argumentos
centrados no vendedor. A tendência natural é que se crie uma barreira de desconfiança entre cliente e
vendedor, pois somente um dos lados detém a informação e o outro pouco contesta.
Em produtos de menor valor e, portanto, com baixo risco de compra, esta é a modalidade que predomina.
A persuasão da venda é mais evidente no modelo tradicional.
Normalmente em a decisão, vendas consultivas, é tomada por várias pessoas dentro da mesma empresa, e
esse é um dos fatores que mais adicionam tempo ao ciclo de vendas.
Em vendas tradicionais os tickets são menores, e as vendas são feitas mais por impulso. Perceba que nesse
momento o vendedor rain-maker, que tem o perfil de vender e convencer, pode ter sucesso.
Porém, se o cliente não conseguir realizar sucesso com a venda, a compra não acontecerá novamente. Mesmo
em modelos que não são baseados em recorrência financeira essa pode ser uma venda arriscada.
O perfil dos executivos de contas nas vendas consultivas é questionador, e ouvir é o principal requisito para
mapear o cenário e todas as informações que o cliente fornece sobre sua situação. Num tipo de venda onde
sua empresa precisa entender muitas variáveis não existe um Sales Pitch ou discurso de vendas pré-
programado.
O que existe é uma preparação muito efetiva e anterior ao primeiro contato, seguida pela construção de um
relacionamento com o cliente onde a regra principal é agregar valor a cada contato de follow-up, assim como
citamos na definição do blog da HubSpot (no começo deste artigo).
A cada interação com o cliente, o contato deve trazer algo de referência à sua empresa como fornecedora de
um bom conteúdo, e de autoridade no assunto em questão.
Aqui na Meetime usamos até mesmo posts externos, não somente os nossos: a regra de ouro é que o cliente
precisa sentir sua empresa bem informada, não importando tanto se você é dono do conteúdo que está
recomendando.
Em vendas tradicionais, o perfil do profissional é o do vendedor de carros usados, que leva a capa deste artigo.
Ele fala muito mais do que o cliente, e o foco é fechar a venda o mais rápido possível. Ele se coloca como
detentor da informação e se posiciona para direcionar o cliente à solução.
Dada a alta especialização dos serviços e produtos que temos hoje, o perfil tradicional de vendas tradicionais
trabalhando com vendas consultivas precisa de adaptações e treinamento específico. Isso acontece, pois, a
tendência natural deste vendedor é fechar uma venda sempre que possível, ainda que ela não tenha encaixe
com as necessidades relatadas pelo cliente.
Uma cena clássica do filme Glegarry Glen Ross, clássica no mundo de vendas, ilustra bem o perfil do
vendedor tradicional. Assista à esta atuação fantástica de Alec Baldwin:
Download vídeo
O livro SPIN Selling compila o maior estudo do mundo feito entre vendedores de alta Performance. Ela é a
principal referência em vendas consultivas, e uma excelente leitura.
O SPIN é uma metodologia estruturada para descoberta do contexto atual do prospect e condução de uma
conversa consultiva, através de quatro tipos de perguntas:
O SPIN faz parte da nossa lista obrigatória de leitura para todos os vendedores, e recomendamos fortemente
que você o estude de ponta a ponta para melhorar suas vendas consultivas!
Como prometido, vamos dar continuidae ao assunto vendas consultivas conferindo este incrível PodCast.
Existe um fator vital no sucesso de qualquer operação de Inside Sales: a capacidade do seu vendedor tem de
enxergar o que o cliente precisa receber ao comprar seu produto, e como ele quer compra-lo.
E para falar mais sobre o conceito de Desired Outcome – algo fundamental em vendas consultivas – e como
ele deve ser mapeado, trouxemos a referência mundial em Customer Success, Lincoln Murphy, para mais um
episódio do Casts for Closers.
Episódio #11 – Mapeando o Desired Outcome desde a Venda, com Lincoln Murphy – Growth
Architect da Winning by Design & autor do blog Sixteen Ventures
Diego Cordovez: Olá pessoal, aqui é o Diego Cordovez da Meetime. A gente está conduzindo mais um episódio
do Casts for Closers, o seu podcast pra dominar Inside Sales e colocar suas metas no bolso. O tema de hoje é
“Mapeando o Desired Outcome desde a Venda”. E para falar deste conceito a gente trouxe o especialista
Lincoln Murphy para conversar com a gente. Vou apresenta-lo em inglês para que ele possa também
acompanhar e conduzir a conversa com a gente. Então, a partir de agora a gente muda o idioma oficial do
podcast para o inglês.
Está sem tempo de ler agora? Que tal ouvir o artigo? Experimente no player acima!
Imagine a seguinte situação: você recebe uma ligação de uma empresa X e a gravação diz, quase gritando:
“Olá, aqui é o Stênio Garcia, NÃO DESLIGUE!”. Eu seria capaz de apostar que a sua reação instintiva é desligar
o telefone e não ouvir o restante, assim como fizemos incansavelmente aqui na Meetime.
Sabe o que faltou nessa ligação? Harmonia e respeito, componentes essenciais às técnicas de rapport em
vendas. E essa mensagem automática e desleixada nos motivou a buscar as melhores dicas de rapport que
utilizamos internamente em nossas ligações e compila-las num artigo.
Você perceberá que essa harmonia vai muito além do contato inicial ou das primeiras interações, e
acompanha toda a relação com seu prospect, independentemente de o negócio resultar em venda.
Antes, o que é rapport?
A melhor definição que encontramos sobre o tema é:
”Uma relação estreita e harmoniosa na qual as pessoas ou grupos envolvidos compreendem os sentimentos
ou ideias uns dos outros e se comunicam bem.”
Isso significa que conseguir despertar uma boa impressão rápida no início de uma conversa, como
normalmente pensamos, não abrange totalmente o conceito de rapport.
Assim, vendedores que o aplicam somente dessa forma, podem melhorar muito se focarem em construir
relacionamento mais do que atingir uma reação positiva instantânea.
Técnicas de Rapport em Vendas Remotas (Inside Sales)
Dica #1: Rapport deve começar no marketing
Pelo menos aqui na Meetime, assim como em outras empresas que fazem Inbound Marketing, a imensa
maioria das pessoas que nos conhecem chegam através dos conteúdos. Um dos principais objetivos
da criação de conteúdo é se posicionar como uma autoridade no assunto que você trabalha.
E você só é visto como autoridade se demonstra que conhece a realidade do cliente. Evidenciar isso é uma
excelente técnica de rapport em vendas.
O rapport começa cedo e quanto antes sua empresa for vista como de confiança pelo prospect, maior será
o engajamento durante a jornada de compra e o processo de vendas.
Dica #2: Oferecer um quick win
Essa técnicas de rapport em vendas é importantíssima para se posicionar como autoridade desde o
início, pois oferecer alguma dica rápida na primeira ligação é ouro para que o prospect te veja como alguém
que quer ajudar e te dê a primeira permissão para continuar conversando.
Vendedor: Fulano, estou te ligando porque vi que você baixou a planilha X. Mas antes, entrei no site de
vocês e vi que a página do trial pede apenas o e-mail do visitante. Uma prática legal de clientes nossos é
pedir mais informações, o que vai diminuir o volume, mas aumentar a qualidade dos leads. Será que faz
sentido para sua empresa?
Dica #3: Pratique espelhamento
Certamente a técnica do rapport em vendas mais famosa é o espelhamento. Para ter uma ideia, muitas
pessoas acham que os dois são sinônimos.
Espelhar é praticamente o mesmo que ‘’copiar’’ o modo como o outro se comporta. Sendo assim, quem é
copiado sente que a outra pessoa é semelhante a ela, e isso naturalmente gera empatia entre ambas as
partes (mesmo que de forma inconsciente).
Dica #4: Tenha uma boa postura
Por postura me refiro à linguagem corporal, fala, estado emocional, etc. E em Inside Sales isso é tão ou mais
relevante que em vendas presenciais, por mais incrível que pareça. O principal motivo disso é bem
compreensível: o ser humano julga o estereótipo do outro em poucos segundos.
Assim, enquanto em uma reunião remota o prospect consegue apenas ver e ouvir o vendedor, na presencial
entram em cena outros fatores mais subjetivos.
Isso significa que em Inside Sales o vendedor é ‘’julgado’’ por menos aspectos, assumindo esses, maior peso,
motivo pelo qual é tão importante dominar técnicas de rapport em vendas deste tipo.
Esse vídeo abaixo explica que bons líderes possuem altas taxas de testosterona (hormônio da dominância) e
pouco cortisol (hormônio do estresse), já que são pessoas confiantes e que reagem bem ao stress.
Em um experimento, pessoas com apenas dois minutos em uma posição de poder aumentaram em 20% a
testosterona e 25% de queda em cortisol, enquanto as que ficaram o mesmo tempo em posições de
impotência tiveram 10% de queda em testosterona e 15% de aumento em cortisol.
Isso significa que não só nossa mente manda no corpo, mas nosso corpo também influencia em nossa mente.
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Outra técnica de rapport em vendas interessante é praticar o espelhamento na linguagem corporal. Assumir
uma postura parecida com o modo com que o prospect se comporta e fala são formas de se praticar o
espelhamento. isso fará você ser melhor percebido pela pessoa do outro lado.
Por exemplo: se você é um vendedor que gesticula muito e o prospect é muito sereno, evite abusar dos
gestos. Se você tem um tom de voz muito baixo e o prospect é muito enérgico, ligue em pé, fale um pouco
mais alto. Isso vai passar confiança ao possível cliente e equalizar a conversa.
Dica #5: Ajuste o tom de voz
Fiquei curioso: vocês fizeram internamente? Parabenize o designer por mim, por favor
Dica #11: Estou te ligando em uma hora ruim?
Um insight que tiramos do livro Predictable Revenue do Aaron Ross foi estabelecer essa pergunta no início
da primeira ligação. Isso mostra em primeiro lugar respeito pelo tempo do prospect.
Em segundo, a pessoa fica inibida de dizer ‘’Sim, você está me ligando em uma hora ruim’’ por qualquer motivo
ou por impulso.
Assim aumentamos as chances de contato de uma maneira respeitosa e bem vista pelo prospect, uma vez que
essa é uma pergunta que permite ao prospect escolher a melhor hora para falar.
Dica #12: Utilizar humor
Inserir humor é também excelente, uma das melhores técnicas de rapport em vendas. Porém, isso é ideal para
vendedores que são naturalmente engraçados e extrovertidos. Caso você não seja, é melhor nem tentar
porque não vai soar natural.
O exemplo abaixo, um e-commerce de sex shop, pode ser sucesso ou um fracasso total dependendo da
maneira que você falar:
Vendedor: Fala, Fulano, então quer dizer que você vende o maior pênis de borracha da internet, é isso?
Prospect (rindo): Isso mesmo! E está com desconto!
Vendedor: Legal, vou recomendar para o meu cunhado então! (risos). Aqui quem está falando é o
Joãozinho da [EMPRESA]. Estou te ligando porque vi que você acabou de solicitar uma demonstração do
nosso produto. Como você acredita que a gente pode te ajudar?
Dica #13: Aumentar o ego do prospect
Todo mundo tem ego e explorar esse fato é natural num processo de vendas. Imagine uma ligação
de prospecção para um prospect que vende software para transportes:
Vendedor: Boa tarde Fulano, aqui é o Joãozinho da Meetime, tudo certo?
Prospect: Opa, tranquilo.
Vendedor: Antes de qualquer coisa, Fulano, eu vou te falar que já vi vários sites bons, mas o seu é
realmente o melhor dentre as empresas do seu segmento por causa da qualidade do conteúdo,
a persuasão dos CTAs e a quantidade de pontos de conversão. Vocês devem gerar muitos leads com ele,
não é?
Dica #14: Validar uma ideia
Todo mundo gosta de ouvir boas ideias, e começar a primeira conversa com algum contexto que gere valor
pode ajudar muito na construção de rapport. Por exemplo:
Vendedor: Fulano, pesquisando um pouquinho mais sobre sua empresa antes dessa nossa conversa,
percebi que você vende seus produtos em três planos. Geralmente empresas do mesmo segmento
encontram dificuldades com o prospect tendendo sempre a escolher a mais barata. Isso acontece na sua
empresa também?
Dica #15: Rapport com barreiras
Quem já fez prospecção sabe que é natural se deparar com alguém que atende o telefone ao invés do prospect.
Essas pessoas podem ser estagiários, secretários, familiares, etc. Nesses casos, usar técnicas de rapport em
vendas é fundamental.
Por isso, construir um bom rapport com essas pessoas é essencial para passar do ‘’obstáculo’’. Então coloque-
se no lugar da pessoa: provavelmente ela recebe vários pedidos por dia para conversar com seu prospect,
principalmente se for uma pessoa muito ocupada.
Para conseguir o ‘’alô’’ a principal dica é: seja lembrado. A melhor forma que descobri para fazer isso é com
humor e educação acima da média, já que fazendo isso, você provavelmente será a exceção.
Dica #16: Rapport em reuniões com várias pessoas envolvidas
Em vendas complexas o processo de decisão passou a envolver várias pessoas ao invés de apenas o decisor.
Por isso, é imprescindível fazer um bom rapport com todos os influenciadores.
Uma das técnicas de rapport em vendas mais simples, mas que poucos vendedores fazem, é pedir para que
cada um se apresente dizendo apenas o nome, o que faz na empresa e o interesse naquela reunião.
Assim, durante a videoconferência é possível criar mais aproximação com todos e quebrar o gelo ao mesmo
tempo. Com essas informações, faça com que todos os exemplos estejam de acordo com a realidade de cada
um, incluindo seus respectivos nomes.
Dica #17: Rapport com o analista
Algumas vezes você terá que conversar com um analista, que tem menor poder de influência na tomada de
decisão. Evidentemente, ele tem dores diferentes das do gestor, do diretor e do CEO. Por isso, adaptar a
linguagem é essencial.
Como vendedor, possivelmente suas experiências são de senioridade parecida com o analista, então fica ainda
mais fácil para gerar rapport.
Saiba que o analista provavelmente tem preocupações mais operacionais (ou táticas) e que quer crescer na
empresa tendo seu trabalho reconhecido. Ajude com que a implementação de sua ferramenta seja parte do
sucesso do seu prospect.
Dica #18: Rapport com Enterprise
Há poucos dias ouvimos em um benchmarking que empresas pequenas e médias compram transformação
enquanto empresas grandes compram melhorias incrementais. Por isso, a conversa com uma empresa de
perfil enterprise é totalmente diferente.
Se você tentar vender transformação para enterprises, as chances de vender e de fazer seu produto ser bem
utilizado gerando resultados são muito baixas.
Então adapte sua linguagem para que seu produto melhore algum processo ou que inicie algum projeto
diferente, sem precisar mover toda a empresa para isso.
Dica #19: Rapport com Startups
Já com pequenos empreendedores o discurso e as técnicas de rapport em vendas são completamente
opostos de enterprise.
Aqui é importante vender o sonho que todas as startups têm de crescer até o infinito. Faça seu prospect
enxergar que sua solução pode transformar a empresa dele.
Uma dica de Jim Keenan é fazer com que nessa fase a empresa se visualize num estado futuro poderoso
(powerful future state). Através desse estado, ele se enxerga numa condição melhor do que a atual e tende a
se mover mais facilmente em direção ao desconhecido do que se não tivesse visto onde pode chegar.
Dica #20: Rapport no envio de propostas
Independente da forma que você faz suas propostas comerciais, um bom rapport na hora do envio pode
ajudar. Tomar o cuidado de utilizar algumas palavras que o próprio prospect falou durante o processo de
vendas é uma forma de mostrar que entende sua realidade e gerar um estímulo positivo, mesmo que
inconsciente.
O que aprendemos com 680 mil atividades de prospecção
POR DIEGO CORDOVEZ · 5 DE DEZEMBRO DE 2017
Este post começou a ser escrito em 06 de abril de 2017. Junto com o Flow, nosso módulo de prospecção,
nascia a vontade de saber como o Brasil estava fazendo suas atividades de prospecção. 7 meses e mais de
680 mil atividades se passaram, e agora, com os dados em mãos, apresentamos o resultado deste estudo.
Da mesma forma que analisamos 5 mil demonstrações online e as 300 mil ligações de vendas, estávamos
curiosos em conhecer todos os aspectos da prospecção. Alguns exemplos do que você verá adiante:
Qual a anatomia de uma boa cadência, em média, no Brasil?
Qual o percentual médio de conversão de uma cadência?
Em quantos dias, na média, um deal é ganho?
Qual o número ótimo de e-mails para maximizar a conversão?
Um e-mail recém-aberto influencia no resultado da próxima ligação?
Mais ligações significam mais conversão?
Cadências com pesquisas e social points convertem mais?
Aproveite as conclusões do estudo!
1 – Dados preliminares
Para que você conheça mais a fundo os resultados e a dimensão do estudo, apresentamos abaixo alguns dos
dados mais relevantes.
Foram ao todo 680.609 atividades de prospecção, que geraram mais de R$ 12,6 milhões em pipeline e
O estudo foi feito com mais de 33 mil leads, adquiridos via Inbound ou Outbound. As cadências
converteram, em média, 23% dos negócios (7.658).
Separando as cadências de acordo com o tipo de leads trabalhados (inbound e outbound) temos o gráfico
abaixo. As cadências de leads Inbound e Outbound performam de maneira parecida: em média, 23% de
ganho dos leads inbound e 22% dos leads outbound.
down
Mergulhamos nos dados para entender a duração média de uma cadência, ou seja, quantos dias e quantas
atividades de prospecção são precisos para ganhar (ou perder) um negócio na prospecção. Essas são dúvidas
muito comum ao montar uma cadência, e te damos um spoiler: independente do ticket médio, menos de
1% dos negócios foram ganhos depois de 15 atividades.
Acompanhe nos gráficos abaixo: a partir de 93% houve estabilização dos resultados, tanto em ganho quanto
em perda dos deals. Esse patamar é atingido nas atividades de número 8 e 9.
Se analisamos o que acontece com os deals após os primeiros dias na cadência, temos o seguinte patamar: na
média, 90% dos negócios foram ganhos em até 14 dias, e perdidos em 18 dias (dois próximos gráficos).
Em ambos os casos, menos de 1% dos prospects são ganhos ou perdidos em mais de 24 dias,
independentemente do ticket médio.
Esse é um input importante para cadências de prospecção, uma vez que você precisa determinar um fim e
balancear a energia que o vendedor despende em cada deal.
O gráfico abaixo mostra a mesma análise, desta vez levando em conta as ligações feitas. Até a oitava ligação
foram convertidos 88% dos deals, havendo estabilização após isso.
Note que seria preciso mais 9 ligações para converter 11% dos leads restantes, ou seja, muito esforço para
um resultado pequeno.
Outro argumento muito constante na prospecção é que rapidez no contato é essencial, e isso nos levou a
Isso representa um aumento de 50% e acompanha a tendência de que quanto mais preparado o vendedor
está, maiores são as chances de conversão do negócio.
Quando analisamos as cadências de acordo com a atividade de Social Points (interações em redes sociais,
como curtidas, comentários) observamos um fenômeno interessante: a média de conversão dos leads é de
28% entre as cadências onde não há atividades com interação em redes sociais.
Já entre as cadências que têm atividades de Social Point, o percentual de conversão de leads cresce de 11%
(um Social Point) até 41% dos leads (três Social Points).
Isso evidencia a hipótese de que, uma vez que sua empresa decide adotar redes sociais na prospecção,
vale a pena investir no relacionamento e não parar na primeira interação.
Redes sociais são construídas com base em relacionamento, e por isso faz sentido apostar na construção de
uma relação inicial com o prospect.
7 – Resumindo tudo, as boas práticas…
Este post certamente terminaria incompleto se não te apresentássemos um compilado das boas práticas
suportadas pelo estudo acima. Esperamos que sua prospecção seja ainda melhor a partir de hoje!
Vamos lá?!
Boas práticas em atividades de prospecção
Uma cadência de Inside Sales, no Brasil, tem geralmente 10 a 11 atividades;
4 e-mails e 8 ligações maximizam o esforço na prospecção;
Velocidade é fundamental! Se o lead entrar em contato ou abrir seu e-mail de prospecção, ligue o mais
rápido possível!
Pesquisas ajudam na prospecção: faça ao menos uma atividade deste tipo para conhecer melhor seu
lead;
Redes sociais envolvem relacionamento: se você optar por social points, faça ao menos duas interações
com cada lead;
Ao final, sua cadência deveria mirar em 50% de conversão dos leads como benchmark.
Tudo o que você precisa saber para fazer uma prospecção que resulta em vendas
POR MARIANNE TERNES · 7 DE AGOSTO DE 2018
Prospecção é a etapa inicial do processo de vendas, na qual o objetivo é encontrar e qualificar
potenciais clientes para a abordagem comercial. Para isso, gera-se uma lista de oportunidades e
segue-se um fluxo de cadência (sequência de atividades), que pode incluir pesquisa, ligações, e-mails
e interações em redes sociais.
Fazer múltiplos contatos por várias vias é um dos fatores que ajudam a conseguir conexão com os leads. Mas
não é só isso.
Tempo de resposta
Outro elemento que colabora para a taxa de conexão é a velocidade dos contatos.
Se o lead demonstra interesse – baixa um material do seu site, solicita um contato ou abre o seu e-mail de
prospecção -, as chances de conseguir falar com ele e avançar no processo são muito maiores se o contato é
feito rapidamente, pois ele ainda está com a informação fresca na cabeça e dedicando tempo àquilo.
Em nossa análise, 25% das ligações significativas (que representam um avanço no processo comercial)
ocorrem quando o contato é feito em até 3 minutos após a abertura do e-mail. Esse percentual cai a 8%
quando a ligação é feita entre 10 e 24h depois:
É uma grande diferença, não é? Mas apenas 12% das empresas leva até 5 minutos para entrar em
contato com um lead inbound que solicitou contato.
A dúvida que resta é: como se organizar para dar conta de fazer tudo isso?
Organização e produtividade
Imagine o vendedor que recebe entre 10 e 20 leads diariamente para prospectar. Ele precisa gerenciar todos
os contatos e saber quando é o dia e a hora ideal para mandar e-mail, ligar, interagir nas redes sociais.
Também tem que ter claro todas as atividades que já realizou e quando é hora de abandonar a oportunidade.
Muita coisa, não?
Se ele não tem um plano claro de prospecção e uma forma de acompanhar tudo, é comum que muito tempo
seja perdido no dia a dia da operaç ão e bons leads sejam desperdiç ados. Isso se resolve com uma cadência
de prospecção bem desenhada.
“Right now most companies randomly reach out to people, with a random number of touchs and
random content. Where we’re going, step one is the systematic cadence strategy, step two is gonna be
a rounded content”
– Gabe Larsen, da InsideSales.com
Ouça no Casts for Closers:
Uma cadência determina quais e quantos contatos devem ser feitos, em que ordem e intervalo de tempo.
Vamos explorar esse assunto mais a fundo posteriormente, mas a ideia central é que um vendedor sem uma
cadê ncia de prospecção é como uma pessoa que vai até academia sem uma ficha de treino
estruturada: ela tem vários equipamentos disponíveis, mas nunca sabe qual o pró ximo exercício, entã o fica
perdida e acaba fazendo um treino meia boca, com esforço de mais ou de menos.
Com uma cadência, o vendedor não precisa ficar pensando no que deve ser feito a cada instante com
cada lead, pode acompanhar o andamento da prospecção e sabe exatamente o que precisa ser feito e quando.
Desta forma, a produtividade e desempenho aumentam exponencialmente.
Agora que já está claro o que é determinante para uma prospecção de sucesso e qual é o ideal a ser alcançado,
é hora de arregaçar as mangas. Começamos escolhendo o alvo.
Como definir o Perfil do Cliente Ideal
Quem é o seu melhor cliente? Aquele que você ama, tem um ótimo relacionamento, e é recíproco? Quem são
aqueles que obtêm sucesso a partir da solução que você oferece?
Agora, já imaginou se todos os seus clientes fossem iguais a ele?
Pois é.
O alvo da prospecção deve ser o cliente ideal, uma cópia o mais aproximada possível daqueles que
você já sabe que dão muito certo. Apesar do nome, não se trata de um cliente imaginário, que você inventou,
idealizou. É algo baseado na experiência da sua empresa atendendo outras empresas.
É por isso que definir o Perfil de Cliente Ideal – ou Ideal Customer Profile (ICP), como é mais conhecido – é
um processo de tentativa e erro, de experimentação. Não existe uma fórmula pronta, porque cada negócio é
único.
O ICP descreve as características dos clientes que provavelmente vão comprar e amar seu produto ou
solução. Ao contrário das personas, que traçam perfis de indivíduos, o ICP desenha um perfil de empresas
com características em comum, que podem ser, por exemplo:
Segmento
Número de colaboradores
Faturamento médio
Ticket Médio
Geografia/estratégia necessária para utilizar sua solução
Ferramenta necessária para utilizar solução ou produto
Como funciona o processo de tomada de decisão
Equipe/porte da equipe que vai utilizar
Orçamento
Ou qualquer outra informação que seja relevante para a empresa. Definindo esse perfil, você tem um alvo
certo e para de topar qualquer negócio, o que é um erro fatal de muitos empreendedores.
O problema é que toda empresa começa com zero clientes e, para compreender o ICP, é preciso ter um
mínimo que permita enxergar padrões – ou seja, atingir o Product Market Fit. É um processo que leva tempo.
Na fase inicial do negócio, a missão é falar com todas as oportunidades que surgirem e procurar entender o
que faz elas se interessarem pelo seu produto, mapeando as características comuns. Aí, tentar prospectar e
ver o que funciona melhor, adaptando conforme os resultados.
Para saber mais sobre ICP:
Como otimizar o funil de vendas: fale somente com os leads certos
É o ICP que orienta todo o processo de vendas – já que este deve ser centrado no cliente, lembra? Com o perfil
delimitado, pode-se determinar a melhor estratégia para prospectar. Na sequência, vamos ver as táticas para
gerar oportunidades.
Como gerar leads qualificados
Prospectar para leads ruins, que têm pouca ou nenhuma relação com o seu negócio, é um desperdício de
energia – poucas pessoas vão te ouvir, e ainda menos se tornarão clientes. Por isso é importantíssimo gerar
leads de qualidade. Se não, é praticamente a mesma coisa que atirar para todos os lados.
Mas adivinha? Não tem fórmula pronta, varia de negócio para negócio e depende muito do perfil do cliente.
Neste tópico, vamos apresentar duas das principais táticas de prospecção – outbound e inbound – e ver para
quais casos elas funcionam melhor.
Prospecção Outbound
Também chamada de prospecção ativa, é a tática mais tradicional, na qual o vendedor vai proativamente atrás
de potenciais clientes que se encaixam no ICP, mas nunca demonstraram interesse ou interagiram com a
empresa.
Oportunidades geradas por meio de pesquisa
Para encontrar as melhores oportunidades, realiza-se uma pesquisa em busca de informações e de contato
(e-mail, telefone, redes sociais) dos decisores de compra. A partir disso é que se elabora uma lista de
prospecção. Esse trabalho é, às vezes, substituído pela compra de listas prontas, feitas por empresas
especializadas nisso.
Na prospecção outbound, o trabalho de gerar listas e qualificar os leads depende totalmente do esforço
humano e, como a pesquisa parte do zero, exige mais inteligência e tempo. Dependendo do mercado e perfil
dos decisores, o acesso às informações é mais difícil e os contatos não estão disponíveis na Internet, como é
o caso do ramo de agronegócios, por exemplo. Esses fatores encarecem a operação e tornam mais difícil o
crescimento em escala, pois ele fica atrelado ao aumento do time de pré-vendas.
Leads qualificados por fit
Por outro lado, esse tipo de prospecção permite alcançar leads que nunca seriam descobertos de outra forma
e nunca ouviriam falar da sua empresa. Além disso, com prospects vindos de outbound, seu empenho em
vendas é colocado sobre leads que você sabe que tem fit com seu negócio, mas não sabe se ele sente a dor
que você resolve, se a sua solução é importante para ele e se isso é uma prioridade no momento. Tudo isso
deverá ser entendido e desenvolvido pelo vendedor durante a abordagem comercial.
Levando esses aspectos em conta, a prospecção outbound é mais indicada para empresas com o ticket médio
elevado ou para mercados muito restritos, com número limitado de potenciais clientes. Mas isso não é uma
regra. Para decidir se vale a pena fazer outbound, deve-se fazer uma análise do valor do lead e do Custo de
Aquisição do Cliente.
Prospecção Inbound
Também conhecida como prospecção passiva, é a tática na qual os potenciais clientes chegam até sua empresa
a partir de um processo de atração realizado por meio do Inbound Marketing. Este, por sua vez, é um conjunto
de estratégias – entre elas marketing de conteúdo, automação, SEO e mídias pagas – utilizadas para se
relacionar e educar o público, provocando interesse. Desta forma, quem procura a empresa é o potencial
cliente, e não o contrário, como ocorre na prospecção outbound.
Oportunidades geradas por meio de conteúdo
A maior parte do esforço em prospecção inbound é feito pelo time de marketing, e não o de vendas. Isso
porque as listas de leads são elaboradas a partir da interação com conteúdosinteressantes e educativos
– blogposts, e-books, webinars, planilhas, por exemplo – , que ajudem a resolver algum problema e gerem
valor. Esses materiais são pensados para atingir personas, personagens que ilustram as dores e
comportamento do potencial cliente, criadas a partir do ICP.
Os conteúdos são disponibilizados no site e blog da empresa em troca de informações pessoais. Para ter
acesso a eles, é preciso preencher um formulário com nome, cargo, e-mail, telefone e qualquer outro dado
importante para a qualificação.
Leads qualificados por dor
A escolha dos campos do formulário é fundamental para elaboração de um lead scoring, uma técnica
que qualifica e prioriza os leads automaticamente, selecionando aqueles que estão mais próximos de
tomar uma decisão de compra. A partir do perfil e engajamento do lead, é possível, com a ajuda de um
software de automação de marketing, dar escala à qualificaçãoinicial. Aí, obedecendo um acordo firmado
previamente, conhecido como SLA, as oportunidades são enviadas para o time de vendas.
A qualificação no caso da prospecção inbound é diferente do outbound: você sabe qual a dor específica do
prospect, mas não sabe se ele tem o perfil ideal. Por exemplo: você tem a informação de que aquele lead veio
do material “Como analisar métricas de vendas”, mas não tem como identificar se ele tem potencial para usar
e obter sucesso com seu produto ou serviço.
Logo, o trabalho do vendedor será validar o perfil, a autoridade para decisão de compra e entender se e como
a empresa pode sanar a dor do potencial cliente. A grande vantagem é que, como já houve interação com a
empresa e você já tem informações disponíveis, torna-se muito mais fácil ganhar atenção do prospect.
Além disso, leads que solicitam contato tem grandes chances de progredir no processo de vendas,
especialmente se ele for realizado em até 5 minutos, como comentamos lá no início.
“Temos a premissa que o mais importante de tudo é falar com o lead rápido. Você liga para o lead
menos como uma ligação de interrupção e mais no sentido de ajudar a resolver o que ele está tentando
resolver, exatamente agora. Isso, dentro da jornada de compra dele, faz sentido”
– Thiago Oliveira
Ouça no Casts for Closers:
Uma vez que a maior parte do processo de prospecção inbound é automatizada, o investimento é mais baixo
e o potencial de escalar a geração de leads é muito alto. Com um time de marketing pequeno e poucos
materiais disponibilizados, já é possível gerar muitas oportunidades, desde que a máquina esteja rodando
bem.
Por isso, essa tática é recomendada para empresas com tickets médios baixos e com um grande volume de
potenciais clientes buscando por soluções na internet. Se o mercado é muito restrito, já não faz tanto sentido.
Preciso escolher entre Prospecção Outbound e Prospecção Inbound?
Não necessariamente. Inclusive, o modelo misto é o mais frequente entre as empresas, pois dilui os canais de
aquisição de clientes. O Inside Sales Benchmark Brasil 2017 mostra que 49% das empresas usa as duas
táticas, conforme mostra o gráfico abaixo:
O importante é avaliar qual esforço e investimento vale mais a pena para o seu mercado, perfil de cliente e
ticket médio. A abordagem em cada tática é diferente – confira nossa análise sobre a melhor forma para cada
uma neste post.
É bastante comum aliar as duas táticas, especialmente se há perfis variados de clientes ou se é estratégico
para o negócio conquistar clientes específicos, por exemplo. A prospecção Inbound, no entanto, é mais
interessante para quem está no início e deseja alavancar a geração de leads – desde que faça sentido, é claro.
Se não, comprar listas prontas é uma alternativa para iniciar uma operação baseada em outbound.
Quando estruturar um time de pré-vendas
Nesta altura, você já sabe que a prospecção demanda muito esforço e tempo. Ter um time de pré-vendas,
concentrado em gerar oportunidades e qualificar os prospects, é tentador, já que os vendedores são poupados
desse trabalho e podem se dedicar exclusivamente a vender. Em tese, isso ajuda a abastecer o pipeline e torna
o processo mais eficiente. Mas nem sempre isso ocorre. Em geral, a estruturação de um time de pré-vendas é
indicada para empresas que:
Tem ticket médio alto – no Brasil, o mínimo é R$ 500;
Fazem vendas enterprise, com difícil acesso ao decisor;
Vendem produtos muito complexos;
Possuem geração de leads madura, com fluxo constante e grande volume;
Estão com o churn controlado;
Precisam de muitas tentativas para conseguir contato.
Ou seja: não é para todo mundo e a operação de vendas precisa já estar saudável. De acordo com o Inside
Sales Benchmark Brasil 2017, 58% das empresas entrevistadas não utilizam pré-vendedores em suas
operações.
Em estágios iniciais, os próprios vendedores é que fazem a prospecção. Mas, com o crescimento da operação,
às vezes é necessário implementar um time.
No Casts for Closers que gravamos com o Bruno Parra, na época gerente de pré-vendasda Resultados
Digitais, ele conta como foi estruturar uma operação de pré-vendas por lá. Ouça abaixo:
SDR, BDR e o perfil dos pré-vendedores
Caso a sua empresa cumpra os pré-requisitos, seu maior desafio será contratar profissionais qualificados para
prospectar. Os Sales Development Representative (SDR) e os Business Development Representative (BDR)
ainda são novidade e tem papéis muito confundidos no mercado brasileiro. Sugerimos que você leia um pouco
mais sobre as atribuições e características específicas de cada um neste post.
Contratar esses profissionais não é uma tarefa simples. É preciso encontrar pré-vendedores com as seguintes
habilidades:
Saber ouvir e ser consultivo;
Ter resiliência;
Ser altamente organizado, conseguir lidar com 90, 100 atividades de prospecção por dia;
Falar com desenvoltura ao telefone;
Responder bem e rápido a feedbacks.
Além disso, é preciso considerar a maturidade e nível de conhecimento dos leads prospectados, pois a
experiência (ou a falta dela) pode influenciar no sucesso dos contatos.
Em nossa conversa no Casts for Closers, Trish Bertuzzi, autora do livro The Sales Development Playbook e
uma das maiores autoridades mundiais na área, falou sobre o momento ideal para implementar Sales
Development, como entrevistar, contratar e treinar bons pré-vendedores. Não deixe de ouvir:
“You really need to hire someone who is curious about how the other people build a better business.
Someone that understands the dynamics of building a business and wants to share with the
marketplace ways that they can be more successful. So curiosity is one of the key indicators for a good
Sales Development Rep”
– Trish Bertuzzi, do The Bridge Group
Ouça no Casts for Closers:
Como prospectar na prática: atividades para conquistar clientes
As atividades de prospecção podem ser divididas em duas etapas: preparação e conexão.
Na primeira, o objetivo é encontrar oportunidades, reunir os contatos e fazer uma pesquisa para entender o
contexto do lead. A ideia é estar munido de informações que apoiem a segunda etapa. A conexão é a hora de
tentar contato por múltiplas vias – e-mail, telefone e redes sociais -, utilizando estratégias para conseguir falar
e ganhar a atenção do prospect.
A forma como essas atividades são realizadas varia muito – algumas empresas fazem mais ligações, outras
utilizam mais o e-mail. Em geral, em uma cadência as atividades são distribuídas da seguinte forma:
Apesar de variar bastante de negócio para negócio, isso já nos dá uma ideia de um processo de prospecção
comum e do que é necessário para conseguir resultados. A seguir, vamos tratar de cada atividade
isoladamente e, em seguida, ver como pensar uma cadência de prospecção.
Pesquisa
A pesquisa é geralmente a primeira – e essencial – atividade de prospecção. Antes de escrever qualquer e-
mail, fazer uma ligação ou tentar um contato em redes sociais, é crucial conhecer um pouco do lead e do
contexto do negócio dele. Isso ajuda não só a gerar rapport, mas também a fazer uma abordagem
personalizada e adotar a postura consultiva que falamos lá no início.
Na nossa análise das atividades de prospecção, descobrimos que as cadências que têm atividade de
pesquisa convertem 24% dos leads, enquanto as que não têm pesquisa convertem 16%. Isso significa
um aumento de 50%, como mostra a imagem abaixo:
Assim, concluímos que uma boa pesquisa aumenta as chances do primeiro contato avançar e
converter em vendas. Portanto, foque em encontrar informações úteis para o processo comercial, que
mostrem que você se importa com o prospect de verdade.
Isso pode ser determinado e padronizado para facilitar o trabalho. Pergunte-se: quais informações eu
preciso coletar antes do meu primeiro contato para conhecer mais daquele cliente e com isso fazer uma
abordagem bem conceituada sobre o meu produto? Alguns exemplos de informações para pesquisar são:
Pessoais: use o LinkedIn ou o Facebook para saber a cidade onde a pessoa mora, onde já estudou e
trabalhou, projetos que participou, assuntos que se interessa e costuma compartilhar. Essas
informações ajudam a ganhar simpatia e iniciar a conversa. Observe também a fisionomia da pessoa,
idade e comportamento para alinhar a linguagem que usará.
Empresa: são informações que colaboram tanto para o rapport quanto para entender o contexto atual
da empresa. Ela participou de algum evento? Ganhou algum prêmio ou lançou algum produto
recentemente? Está contratando novas pessoas? Expandiu a operação?
Setor: entender o cenário competitivo, o que os concorrentes dele estão fazendo, quais são os
diferenciais, se o setor tem algum evento relevante nos próximos meses. São informações necessárias
para fazer uma análise consultiva e demonstrar autoridade – o que vale para todas as fases da venda.
Conteúdo: checar quais materiais ele baixou é uma das melhores formas de iniciar a conversa. Essas
interações são uma ótima pista para a dor e problemas que o lead enfrenta e você já pode se preparar
para atacar aquele tópico específico. Uma abordagem que usamos é: “Vi que você baixou nossa Planilha
de Prospecção, que tipo de desafios você enfrenta nesse aspecto?”.
Quanto mais aprofundada a pesquisa, melhor será a abordagem. Apesar disso, é preciso levar em conta o
tempo dedicado a ela. Só faz sentido investir horas nisso se o valor da venda compensar. Ou seja: se o ticket
médio for elevado e a venda complexa, casos em que você precisa estudar a empresa e o mercado a
fundo. Agora, se o seu ticket médio é baixo e você precisa prospectar 200 oportunidades, levar de 5 a 10
minutos para descobrir 2 ou 3 informações chave já é suficiente.
E-mail de prospecção
Como vimos anteriormente, o e-mail é uma das principais atividades de prospecção, ficando logo atrás das
ligações. Ele é uma das formas mais baratas e eficazes de conseguir contato, uma vez que não é tão invasivo
e permite que o lead responda em um momento mais apropriado para ele.
A função do e-mail é tirar seu prospect da zona de “estou loucamente ocupado” para “deixa eu ver o
que tem aqui”. Seu prospect precisa primeiro ficar curioso, depois interessado. Se isso não acontecer, é
provável que seu e-mail não seja respondido.
A Trish Bertuzzi recomenda responder duas perguntas em qualquer atividade de prospecção:
“Por que escutar?”
“Por que se importar?”
Isso vale para os e-mails. Dois fatores ajudam a responder essas questões e obter retorno: número de
tentativas e personalização. Vamos ver como fazer isso?
Quantidade ideal de e-mails
A primeira questão é o número de e-mails necessários para avançar no processo de vendas. Como mostra o
gráfico a seguir, 83% dos leads são ganhos até o terceiro e-mail de prospecção, e 97% até o quarto e-mail.
Então, uma boa regra é inserir pelo menos 3 e-mails na cadência de prospecção. Isso tudo vai depender do
negócio e da tática de aquisição de leads – inbound e outbound respondem diferente, pois há o fator
“permissão” envolvido. De qualquer forma, é bom ter em mente que e-mail é uma atividade menos agressiva
do que ligação.
Como tornar o e-mail atrativo
O segundo ponto é a personalização.
Ter modelos prontos de e-mail aumenta muito a produtividade, mas mensagens automáticas e padronizadas
costumam ser completamente ignoradas. Por isso, é preciso adaptar os e-mails para cada lead, usando as
informações encontradas na pesquisa. Essa é a melhor forma de chamar atenção e despertar a curiosidade,
uma vez que você demonstra que está mesmo interessado em ajudá-lo.
Um bom e-mail dá o contexto e explica em poucas palavras o motivo do contato. Algo do tipo:
“Procurando no LinkedIn por empresas de [RAMO DE NEGÓCIO] e encontrei a [EMPRESA DO
PROSPECT] … ”
“Estou trabalhando recentemente com outros [CARGO DO PROSPECT], e um dos principais problemas
que eles enfrentam é [PROBLEMA FREQUENTE] … ”
“Vi que você baixou o [MATERIAL]. Geralmente quem baixa esse material está com dificuldades em
[ÁREA DO PROBLEMA]…”
Esses são apenas alguns exemplos de personalização, mas as possibilidades são infinitas. Se você quiser saber
como escrever e-mails de sucesso, leia os seguintes posts:
Seu e-mail de prospecção de clientes poderia ser (muito) melhor
Seu assunto de e-mail de prospecção pode ser (muito) melhor
Como Prospectar Clientes por E-mail: entenda a dor do seu cliente
Seguindo essas dicas, o melhor a fazer é testar e ver o que funciona melhor para o seu negócio. Uma boa
referência de mercado para medir se seus e-mails estão indo bem é: entre 35% e 50% de taxa de abertura e
entre 15% e 30% de resposta.
Ligação de conexão
A ligação é a atividade mais presente nas cadências de prospecção. Como vimos lá em cima, elas representam
48% da composição de uma cadência. É uma atividade considerada mais agressiva, pois fala direto com o
lead e a resposta, positiva ou negativa, é imediata.
Por isso, em geral, as ligações são feitas após alguma outra interação, seja a abertura de um e-mail de
prospecção, seja um pedido de contato por meio do site (o que chamamos de levantada de mão). Nestes casos
– vale sempre lembrar! – quanto mais rápido for realizado o contato, melhor o resultado.
Como ter sucesso na ligação de conexão
Antes de qualquer ligação de vendas, deve-se perguntar: eu sei o que quero com essa ligação?
Ter um avanço claramente estabelecido dá um foco para a sua abordagem e evita as continuações. Sabe
aquele velho “Me envia uma apresentação por e-mail e a gente vai se falando…”? Pois é.
As continuações são aquelas respostas sem nenhum compromisso. Você sai da ligação sem um SIM, um NÃO
ou um próximo passo agendado. Além de demonstrar o desinteresse do prospect, esse tipo de retorno trava
o processo de vendas e é mortal para a produtividade.
Então, busque sempre os avanços, tenha um propósito bem definido. Na ligação de conexão, o avanço é
agendar uma reunião com o vendedor. No entanto, antes é preciso descobrir se o prospect está qualificado
para ir adiante no processo comercial.
Como qualificar o prospect para vendas
Fazer boas perguntas é o caminho para entender as dores e validar pontos como autoridade, necessidade e
urgência – mas a conversa não pode se tornar um interrogatório. Então, neste momento, a ideia é ligar para
ouvir, e não para falar.
Para saber como conduzir essa conversa, leia mais sobre as técnicas de vendas mais utilizadas para
qualificar:
BANT
SPIN
GPCT
Ouça no Casts for Closers:
Técnicas de Vendas: Spin Selling Avançado, com Felipe Coelho.
Além de saber quais perguntas fazer e de que forma, ter uma postura consultiva, demonstrar empatia e
transmitir uma energia contagiante eleva a qualidade da sua abordagem.
Nós falamos muito sobre isso no nosso podcast com o Steli Efti, CEO da Close.io. Confira abaixo:
“I called you to prospect you. I dialed your number, it was my choice, you were just in your office doing
your work, minding your business. I’m interrupting you! In order to interrupt you, if i’m not excited
to speak to you, why should you care?”
– Steli Efti, CEO da Close.io
Ouça no Casts for Closers:
Por fim, assim como tudo em prospecção, ser persistente é o que leva ao sucesso na conexão: 88% dos deals
são convertidos até a oitava ligação, com estabilização após isso:
Para conseguir boas taxas de conexão (64%) e conversão (29%), a produtividade é um fator determinante. O
recomendado é que um SDR faça entre 30 e 50 ligações por dia, mas, apesar disso, o Inside Sales Benchmark
Brasil mostra que em 72% das empresas a média é menor do que 30 ligações por dia.
Para saber mais:
O que validamos com (quase) 300.000 ligações comerciais
Social Points
Social Points são interações – comentários, likes, mensagens privadas, por exemplo – em redes sociais como
o LinkedIn, Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp. Esse tipo de contato serve para entrar no radar do
prospect e iniciar um contato. Embora ainda seja a atividade menos explorada nas cadências de prospecção
no Brasil, ela pode fazer diferença.
Fizemos uma análise dos Social Points e o resultado é bem interessante. Quando a cadência não inclui essa
atividade, a média de conversão dos leads é de 28%. Mas quando se incorpora as interações nas redes sociais,
o percentual de conversão de leads vai crescendo conforme o número de interações: de 11% para um
Social Point até 41% para três Social Points.
Com isso concluímos que, caso decida adotar Social Points na estratégia de prospecção, uma boa ideia
é investir em relacionamento e não parar na primeira interação. Mas para dar certo é preciso tomar alguns
cuidados.
O primeiro deles é entender se o prospect encara a rede social como um ambiente aceitável para conversas
comerciais. Se não, pode ser muito invasivo – e desastroso. Isso vai depender do perfil e do tipo de
abordagem que o prospect está acostumado a receber naquela rede.
Por exemplo: é comum entrar em contato com um CEO de empresa de tecnologia pelo LinkedIn para vender
um software, mas fazer o mesmo pelo perfil do Instagram não faz sentido algum.
Leia também:
O que é Social Selling: dicas e atalhos
Outro cuidado é com a preparação. Para aumentar as chances de resposta, garanta que o contato seja
personalizado e nã o uma mensagem gené rica. Conversamos sobre isso com o consultor de vendas Richard
Harris, uma referência quando se fala em Social Selling. Escute o podcast abaixo:
“There is a lot more preparation then there is execution. And I think this is what a lot of people don’t
understand about Social Selling: like many things, success comes from preparation”
– Richard Harris, do The Harris Consulting Group
Ouça no Casts For Closers:
Como demandam bastante tempo, os Social Points fazem mais sentido para empresas com ticket médio alto.
Até porque, nesses casos, as cadências tendem a ser mais espaçadas e procuram criar uma relação mais
profunda com o prospect. Outro caso que compensa investir nessa atividade é quando os prospects são
muito engajados, comercialmente falando, em uma rede social específica.
Como criar uma cadência de prospecção
Todos os dados e gráficos que mostramos até aqui provam que a produtividade é sinônimo de sucesso em
Inside Sales. Lá no início, comentamos que o caminho para ser produtivo é seguir uma cadência de
prospecção. Neste tópico, você vai entender o que é uma cadência e como criar uma para a sua estratégia de
prospecção.
A cadência de prospecção é uma sequência de contatos planejada, que determina quantas tentativas serão
feitas, por quais meios de comunicação e em qual intervalo de tempo, a fim de aumentar as chances de obter
resposta. Algo como os exemplos da imagem abaixo:
Ter esse planejamento é vantajoso por diversos motivos: padroniza e ordena o processo de prospecção,
organiza as atividades dos vendedores, garante o máximo aproveitamento dos leads, evita atrasos, falhas e
esquecimentos de contatos e acaba com o abandono de oportunidades antes da hora.
Mas como montar uma cadência de prospecção que funcione para o seu negócio?
O Diego Wagner, CEO da Meetime, explica isso em detalhes nessa aula do Inside Sales Show. Dê o play no
vídeo abaixo para entender os diferentes formatos de cadência e qual se adequa melhor a cada estratégia de
prospecção:
Download video
Agora que você já sabe tudo sobre prospectar, só falta botar em prática. Nosso último tópico vai falar um
pouco das ferramentas utilizadas para apoiar esse trabalho. Vamos lá?
Como montar um stack de ferramentas para prospectar
É impensável prospectar hoje em dia sem ter um stack de marketing e vendas.
Um stack de ferramentas é um conjunto de softwares em nuvem que auxiliam a execução e acompanhamento
das atividades, assim como processam dados para análise dos resultados.
Gestão e qualificação de leads, andamento dos deals no pipeline, disparo de e-mails, discagem automática,
videoconferências, análise de métricas e assinatura de contratos são alguns exemplos de atividades que
podem ser automatizadas e otimizadas com um bom stack.
Quer saber como isso funciona na prática?
Veja como a Granatum aumentou em 292% a geração de oportunidades com RD Station + Meetime + CRM
O pilar básico para qualquer operação de Inside Sales é o CRM (Customer Relationship Management). Como
o próprio nome indica, ele é um software para gestão de relacionamento com o cliente. Eles servem para fazer
gestão do pipeline dos vendedores – ou seja, das etapas do processo de vendas.
Para saber mais:
Entenda o que é CRM para escolher o melhor para sua empresa
Apesar de ser essencial, o CRM tem algumas limitações que prejudicam o acompanhamento das atividades e
a produtividade dos vendedores. Entre eles, podemos citar:
Não há controle do número de atividades agendadas por dia. As tarefas ficam desorganizadas e pode
sobrecarregar o vendedor.
Não obriga o vendedor a preencher informações sobre os contatos. Eles podem deixar de registrar que
a ligação não foi atendida, por exemplo. Esses dados são perdidos.
Não permite medir o número de atividades realizadas por cada vendedor. Ou seja: o gestor não
consegue acompanhar a produtividade do time.
Para solucionar essas falhas, a melhor ideia é adotar uma tecnologia de prospecção. Elas ajudam a:
Organizar as atividades seguindo fluxos de cadência pré-definidos;
Atualizar e otimizar a agenda do vendedor, facilitando a gestão e execução das tarefas;
Acompanhar as principais métricas de atividades.
Com isso, a produtividade aumenta e… bem, você já entendeu o que ela representa para a prospecção, não é?
Quais as fases do processo de vendas centrado no cliente?
POR DIEGO WAGNER · 27 DE ABRIL DE 2016
O universo das vendas B2B vem se transformando rapidamente, e no epicentro dessa mudança estão as fases
do processo de vendas de uma empresa centrado no cliente (customer centric sales).
Iremos descrever ao longo deste post uma série de benefícios que um processo de vendas centrado no cliente
traz. Porém, existe uma razão maior pela qual essa estratégia irá dominar as vendas B2B: porque é dessa
forma que os clientes desejam comprar seu produto!
Empresas modernas não querem receber uma enxurrada de ligações, todos os dias, de vendedores
empurrando um novo produto “goela abaixo”.
Elas querem ter suas necessidades compreendidas e atendidas por vendedores com perfil consultivo, que têm
como verdadeiro objetivo obter, através de uma negociação, o melhor resultado para ambos.
As organizações que dominarão as fases de vendas B2B, e consequentemente seus mercados, serão aquelas
que melhor alinharem os interesses de seus clientes com os seus, e o primeiro passo para isso é colocar o
cliente no centro das atenções, compreendendo plenamente as etapas do processo de vendas de uma
empresa.
Fases do processo de vendas centrado no cliente
Implantar um processo de vendas centrado no cliente começa com uma mudança de mindset e do
entendimento do conceito de processo de vendas:
Ao invés de pensar “como eu posso vender esse produto?”, comece a pensar “como meu cliente quer
comprar de mim?”.
Implemente essa mentalidade no desenho do fluxograma do processo de vendas e instrua todo o time
comercial a guiar suas ações do dia a dia dessa maneira.
Colocar o cliente como ponto central do processo deve ser parte da sua cultura, e toda cultura é estabelecida
pelos fundadores da empresa.
Se as ações e decisões dos fundadores refletirem essa mentalidade, ela será disseminada pela organização de
maneira natural.
Agora, caso este seja apenas mais um valor na parede, sem aplicação prática, com toda certeza não trará os
resultados esperados.
E para auxiliar empresas (principalmente do segmento B2B) na implantação das fases do processo de
vendas centrado no cliente, vamos inicialmente descrever passo a passo cada uma dessas 5 etapas da jornada
de compra do cliente, apresentadas no diagrama abaixo.
Depois, nos aprofundaremos na terceira e uma das mais importantes fases do processo de vendas, onde o
potencial cliente interage com um vendedor.
Fonte: http://www.amazon.com/Blueprints-Sales-Organization-Jacco-vanderKooij/dp/0578161362
Observação 1: o diâmetro do círculo ao redor de cada fase representa o período de tempo que um lead
passa em cada uma. Isso pinta um quadro muito claro: os leads que se relacionarem com sua empresa
irão passar a maior parte do tempo nas fases de Educação e Uso / Expansão, etapas que não raramente
são subvalorizadas em comparação com a etapa de Seleção.
Observação 2: embora pareça, o trabalho de montar um processo de vendas centrado no cliente não
envolverá somente a área de Vendas. As fases de Descoberta e Educação necessitarão do trabalho
de Marketing e as fases de Onboarding e Retenção / Expansão também demandarão horas do time
de Customer Success. Tenha em mente que seu cliente é obrigação de toda a empresa.
Antes de prosseguir, para ter o entendimento total sobre as fases do processo de vendas de uma
empresa, que tal ouvir este podcast sobre o assunto?
Fase do Processo de Vendas 1: Descoberta
O potencial cliente fica ciente de uma ameaça / oportunidade de melhoria dentro do mercado. Nesta fase, é
essencial posicionar a sua empresa como fornecedora da solução. Ele pode descobrir essas informações
por diversas fontes:
Anúncio no Google ou redes sociais
Propaganda na TV e Rádio
Post no blog da empresa
Conferência do setor
Conversando com influenciadores da sua indústria
Ouvindo um podcast ou vendo um vídeo no YouTube
É importante se engajar em uma conversa com o mercado alvo onde ele está acostumado a consumir
informação.
Hoje é comum ver empresas se apressando em escolher o marketing de conteúdo on-line como forma de
informar seu mercado sobre uma ameaça, antes mesmo de conversar com clientes para descobrir se eles
estão acostumados a utilizar aqueles meios de comunicação para se informar.
Inicialmente, atinja o nicho de mercado onde ele já está presente!
OBJETIVO DA FASE: informar / avisar o mercado-alvo sobre o assunto dentro do qual sua empresa se
encaixa.
Fase do Processo de Vendas 2: Educação
Agora que o mercado conheceu o problema, ele quer entender melhor suas implicações, como pode impactar
a empresa, os efeitos negativos que irá causar e como preveni-los.
Seus potenciais clientes buscarão insights sobre o tema em questão antes de conversar com um vendedor, e
na era pós-Google eles irão encontrar uma infinidade de informação.
As empresas devem ser parte ativa dessa fase do processo de vendas, educando os clientes e fornecendo
informações que os ajudem a amadurecer seu conhecimento sobre o tema.
Outro efeito positivo da empresa ser a fonte de informação é que ela acaba sendo percebida como autoridade
no assunto, o que faz com que o Marketing seja um agente acelerador dentro do processo de vendas.
OBJETIVO DA FASE: educar o mercado alvo sobre o tema principal relacionado ao produto da empresa.
Fase do Processo de Vendas 3: Seleção
Clientes que passaram por um processo de educação e entenderam a implicação que aquele problema pode
ter dentro de suas organizações, podem querer se aprofundar no assunto e analisar como seu produto pode
ajuda-los.
Nessa fase do processo de vendas o vendedor entra em contato com o prospect, engajando com ele de uma
maneira personalizada e consultiva e fornecendo as informações que ele considere necessárias para fechar
o negócio.
Importante: É na fase de seleção que o cliente está escolhendo as soluções disponíveis, e é nesta mesma
etapa que a venda acontece. Vamos nos aprofundar dentro da fase de Seleção mais adiante.
OBJETIVO DA FASE: fornecer informações complementares necessárias para que o cliente possa finalizar a
compra.
Fase do Processo de Vendas 4: Onboarding
Essa é uma etapa crítica, seja o onboarding automático ou assistido por uma pessoa.
É importante que o novo cliente enxergue no produto o output que ele buscava no momento da contratação,
seja no curto ou longo prazo. A falha nessa fase do processo de vendas quase sempre resultado em
um churn depois de poucos meses.
Assim como na etapa de Seleção, também o Onboarding deve ser personalizado para cada cliente.
Isso quer dizer que as empresas devem mudar a mentalidade de apresentar seu produto de maneira única
para desenhar um setup inicial que acelere os resultados e coloque o cliente mais próximo
do output desejado.
OBJETIVO DA FASE: educar o cliente sobre o uso do produto e apresentar o passo a passo para que ele atinja
o resultado esperado no momento da compra.
Fase do Processo de Vendas 5: Retenção / Expansão
Todos os negócios precisam reter clientes, mas para algumas empresas B2B, como SaaS e serviços de
assinatura, essa é uma das fases do processo de vendas mais importantes.
Vamos entrar em detalhes sobre o porquê dessa importância na próxima seção.
Nesse momento, é relevante acompanhar e garantir que os clientes estão atingindo os resultados esperados
com seu produto, motivo pelo qual eles permanecerão como clientes, e que sejam mapeadas constantemente
novas necessidades que eles descubram.
Essas necessidades vão guiar o roadmap de produto, agregando mais valor aos clientes e gerando expansões
de suas contas.
OBJETIVO DA FASE: manter os clientes conquistados monitorando os resultados alcançados por eles. Ao
mesmo tempo, coletar feedback para aprimorar o produto e com isso gerar up-selling na atual base de
clientes.
Por que é importante ter o cliente como figura central do processo de vendas?
Porque essa é a única forma, para muitas empresas B2B modernas, de ter um negócio financeiramente viável.
Na etapa de Retenção / Expansão ficamos de aprofundar o motivo pelo qual é tão importante reter clientes
em negócios de cobrança recorrente, e a razão fica bem clara se observamos o gráfico abaixo de fluxo de caixa
de uma venda com pagamento recorrente.
Fonte: http://a16z.com/2014/05/13/understanding-saas-valuation-primer/
Vamos supor que uma empresa de software gaste R$ 6.000 para adquirir um cliente que irá pagar uma
mensalidade de R$ 500 para usar o produto / serviço.
Os R$ 6.000 foram gastos up-front em marketing e vendas (veja nosso post sobre custo de aquisição de
cliente para se aprofundar), antes mesmo do cliente pagar a primeira mensalidade.
À medida que o cliente permanece na base, pagando os R$ 500 de maneira recorrente, o fluxo de caixa dessa
venda vai se aproximando do breakeven (momento em que a empresa recupera o valor gasto para adquirir o
cliente), o que acontece no mês 13.
Só a partir do mês 14 aquele cliente começa a realmente gerar lucro para a empresa.
E o que acontece se o cliente cancelar sua assinatura no mês 6? Nesse caso a empresa sofre um prejuízo de
R$ 3.500.
Extrapolando esse exemplo, se os clientes conquistados por essa empresa permanecerem menos de 13 meses
pagando sua assinatura, o negócio é financeiramente inviável.
Olhando por esse prisma fica claro porque é importantíssimo focar tempo e recursos em uma das mais
importantes fases do processo de vendas: a retenção.
E reter clientes só é possível quando as suas necessidades estão sendo priorizadas e atendidas desde o início
e em todas as fases do processo de vendas.
Esse é o motivo pelo qual é fundamental, para negócios B2B de cobrança recorrente, que o processo de vendas
seja centrado na jornada de compra do cliente.
Essa definição do processo de vendas precisa se fixar em sua empresa: ele é focado na jornada do cliente.
Estruturando a fase de seleção no processo de vendas centrado no cliente
Como mencionamos anteriormente, é na fase de seleção que o vendedor entrará em contato com
o prospect para tirar eventuais dúvidas, demonstrar o produto e fechar o negócio.
O ideal é que a abordagem realizada seja personalizada e consultiva, mas o que se costuma ver no mercado
são vendedores de Inside Sales fazendo exatamente o contrário:
Tratando todos os clientes da mesma maneira
Enviando e-mails padrões
Fazendo demos genéricas
Adotando uma postura agressiva de venda
E isso, em nada parece uma abordagem consultiva.
Outro erro comum cometido por muitas empresas que trabalham com vendas B2B complexas é focar o
processo de vendas nas atividades realizadas pelo vendedor.
Isso gera um GAP no processo de vendas (figura abaixo), onde o prospect, dentro de sua jornada de compra,
ainda está entendendo como o produto pode impactar positivamente seu negócio, enquanto o vendedor, por
já ter realizado a demonstração, está enviando a proposta e dando os próximos passos para fechar o negócio.
Um prospect que ainda não compreende como o produto pode gerar o resultado desejado, não está pronto
para analisar uma proposta e, provavelmente, não fechará o negócio.
O desalinhamento entre vendedor e prospect dentro do processo de vendas é um dos principais fatores pelo
qual empresas obtêm baixas taxas de conversão em Inside Sales.
Vamos agora quebrar a fase de seleção em 5 etapas, estruturando cada uma delas de maneira que o cliente
seja a figura central das atividades realizadas.
Além disso, vamos sugerir gatilhos de passagem (que podem variar de negócio para negócio) entre as etapas
para garantir que existe alinhamento entre o vendedor e o cliente durante o processo comercial.
E toda abordagem comercial centrada no cliente começa na fase de Pesquisa.
Etapa #1 – Pesquisa
O primeiro objetivo da etapa de Pesquisa é avaliar se aquele prospect de fato tem o perfil certo para ser o
cliente da sua empresa.
Validado isso, recolha informações relevantes que permitam fazer uma abordagem personalizada e que
AGREGUE VALOR.
É importante buscar informações tanto no nível da empresa como pessoal do potencial cliente, e para vendas
B2B, algumas informações que podem ajudar sua equipe comercial a fazer uma abordagem personalizada.
Esta é uma das fases do processo de vendas onde se espera uma alta taxa de passagem dos prospects, pois
se seu Marketing (Inbound ou Outbound) está gerando os efeitos desejados, você está conseguindo leads
qualificados numa velocidade adequada.
É natural que boa parte dos leads selecionados para o pipeline de vendas tenham bom perfil e avancem para
a etapa de conexão.
Gatilho de passagem: prospect tem o perfil certo para ser um cliente da empresa.
Etapa #2 – Conexão
O foco agora é em conseguir conversar com o prospect, seja por e-mail, telefone ou videoconferência.
Uma vez que você obtiver a resposta e iniciar o contato, o principal objetivo desta etapa émapear a situação
atual do prospect no que diz respeito ao problema que você resolve, e existem algumas metodologias para
fazer essa investigação.
Uma destas metodologias é chamada de SPIN Selling, e a sigla
SPIN é para designar 4 tipos de perguntas a serem feitas:
S – Perguntas de Situação atual da empresa prospectada;
P – Perguntas sobre Problemas que o futuro cliente enfrenta hoje;
I – Implicações de o prospect permanecer no status quo;
N – Necessidade que a empresa tem de resolver o problema.
Recomendamos que leia o livro SPIN Selling, de Neil Rackham, para aprofundar-se no tema.
Você vai aprender a cadência ideal entre estes 4 tipos de perguntas, como se preparar para investigar cada
um destes aspectos, etc.
Por exemplo: vendedores inexperientes costumam fazer muitas perguntas de situação, e poucas de
problemas e implicações, pois são mais difíceis de se fazer e exigem que você tire o cliente da zona de conforto.
Só que as ligações acabam ficando muito tediosas e o efeito é justamente o oposto: perda de paciência e o
cliente acaba não entendendo a necessidade de resolver o problema dele.
Esta e outras dicas preciosas estão no livro e entram como ótima recomendação para vendedores.
Outro método investigativo é chamado de BANT. Assim como o SPIN, a sigla BANT significa
B – Budget (orçamento) – seu prospect possui o orçamento para realizar?
A – Authority (autoridade) – seu lead tem a autoridade para tomar a decisão?
N – Necessity (necessidade) – qual a necessidade do prospect em resolver o problema?
T – Timeframe (prazo) – e qual o prazo para ser realizado?
A metodologia BANT foi desenvolvida pela IBM, e embora seja um critério analítico, também precisa de
adaptações para o cenário atual de Inside Sales.
Recomendamos esse artigo fantástico de Jacco Van der Kooij, autoridade mundial em negócios SaaS, sobre
as mudanças na metodologia BANT.
Exemplo: hoje as compras são descentralizadas, onde o usuário (vendedor, por exemplo) é acompanhado
pelo gerente, VP e TI, fazendo com que a decisão seja feita por um grupo, nublando sua visão no critério
Autoridade.
Leia o artigo do Jacco até o final, vai mudar sua visão sobre como vender B2B.
Fonte: http://www.saleshacker.com/bant-sales-qualification-new-era/
Essa é um das fases do processo de vendas onde mais prospects têm que sair do pipeline e somente os leads
com melhor perfil devem ir para frente.
Se não houver fit, pare a venda onde ela está, agradeça o contato e principalmente esclareça porque sua
empresa não pode ajudar aquele lead.
Gatilho de passagem: o prospect percebe a necessidade, resolvê-la é uma prioridade e a sua empresa pode
suprir essa demanda.
Etapa #3 – Necessidade
O principal objetivo desta fase do processo de vendas é, uma vez que o lead tenha perfil de compra, fazê-lo
perceber que tem a necessidade e que ela precisa ser resolvida.
Explore também os impactos de permanecer na situação atual, o custo da não-ação com estudos de caso no
setor, etc.
Investigue também qual % do problema a sua empresa pode atacar e veja, principalmente, se ele tem
potencial de realizar sucesso com seu produto.
Por exemplo: se você vende um software de automação de marketing, mas seu cliente não tem uma área
dedicada ou uma pessoa responsável pelo marketing, talvez demore muito para ele realizar sucesso com seu
produto.
Os custos posteriores de educá-lo e fazer o onboarding seriam excessivos e ele poderia cancelar antes do
período de breakeven, trazendo prejuízo a você (lembre-se da matemática abaixo, que fizemos também no
início do post).
Havendo potencial de sucesso do cliente com sua solução, apresente seus diferenciais e porque sua empresa
é a melhor opção para resolver o problema.
Lembre-se da analogia de Steli Efti, CEO da empresa Close.io: ele comenta que a relação entre o Sales Rep e
o prospect é uma relação de força amigável (friendly strength), como um médico e seu paciente.
Tudo começa com o diagnóstico: uma vez que o médico sabe os sintomas e a doença provável, ele prescreve
ao cliente o que deve ser feito.
É comum vendedores serem muito amigáveis, diagnosticar o cliente, mas terem receio de se posicionar como
referência e prescrever ao prospect o que deve ser feito para eliminar o problema.
Seja um bom médico e não tenha receio de “receitar seu próprio remédio”.
Gatilho de passagem: prospect validou que a sua empresa é a solução ideal para suprir a necessidade.
Etapa #4 – Solução
Essa é a fase do processo de vendas onde seu cliente entra em contato com o produto ou serviço através de
um free trial ou uma demonstração de software.
Após ele concordar que existe a necessidade e que sua empresa é a melhor opção para resolvê-lo, o próximo
passo (e mais lógico) é que ele teste e realize valor o quanto antes.
Nesta etapa do processo de vendas o segredo é que o prospect assuma algum compromisso com sua
empresa: testar por um período de tempo determinado, notificar um decisor dentro da empresa e colocá-lo
no looping da negociação, etc.
Os melhores prospects são os que se comprometem com um próximo passo. Se isso não acontecer, você pode
tentar estimulá-lo com perguntas como:
Existe algum outro ponto que você queira testar antes de conversarmos sobre o próximo passo?
Estão claros os impactos e benefícios que sua empresa pode ter ao darmos o próximo passo?
Existe mais alguém que possa se beneficiar do produto e deveria conhecê-lo?
Posso formalizar uma proposta baseada nas suas necessidades?
Dessa forma, você não questiona a autoridade do prospect, e o estimula a se comprometer com um próximo
passo.
Gatilho de passagem: Pediu proposta ou declarou intenção de compra.
Etapa #5 – Fechamento
Esta é a última das fases do processo de vendas, o monitoramento final antes do SIM.
E a principal regra é que a cada interação você não perca o caráter consultivo da venda, e agregue valor
em todos os contatos.
Envie materiais (posts, vídeos, podcasts, e-books) de acordo com as dores e necessidades que o prospect
levantou e estabeleça-se como uma ótima fonte de informação.
Duas consequências positivas principais vêm deste tipo de ação:
Você adquire parte da autoridade de conteúdo por ser a fonte na qual seu cliente confiou.
Ganha a simpatia do prospect, pois sua intenção não é a venda a qualquer custo!
Como você viu, existem muitos pontos importantes a se levar em consideração em todas as fases do processo
de vendas. Mas esteja certo: se o cliente não for o foco de todas elas, dificilmente você aumentará suas
conversões.
Como alcançar as metas de vendas: acabe com as campanhas de fim de mês
POR DIEGO WAGNER · 8 DE MARÇO DE 2017
Imagine o seguinte cenário: você é um Diretor Comercial de uma empresa com 10 vendedores na equipe
de vendas. Um mês de muito trabalho está chegando ao fim e mesmo depois de trabalhar todos os
leads, motivar sua equipe, fazer coaching individual com cada vendedor e acompanhar o forecast de perto,
faltam 2 dias para o final do período e sua equipe não tem como alcançar as metas de vendas, porque
estão 50% abaixo do estipulado.
Você recebe um e-mail do CEO pedindo um update sobre o resultado comercial, informa que o cenário não é
nada bom, e ouve em resposta algo do tipo:
“Nós precisamos bater as metas custe o que custar, faça alguma coisa para reverter essa situação. ”
Como ação emergencial, a empresa estipula uma campanha de final do mês com 40% de desconto para
clientes que fecharem dentro dos próximos 2 dias, com mais 2 meses de um serviço adicional sem custo.
Com a oferta em mãos, o diretor treina um pitch específico para as 48 horas que estão por vir, injeta energia
em seus vendedores e os manda para a batalha.
Centenas de ligações são feitas, e-mails com propostas suculentas são enviados, argumentações e ofertas são
realizadas. O setor comercial mais parece o pregão da bolsa de valores em dia de IPO do Snapchat, um
pandemônio total.
Mas os primeiros clientes começam a morder a isca e às 19h do último dia do mês a meta é alcançada!
Festa, cerveja e premiações seguem um final de mês exaustivo. O CEO o felicita pelo ótimo trabalho e todos
compartilham daquele sentimento de dever cumprido afinal, apesar de todo o estresse, tudo acabou bem.
Certo?
Nada como alcançar as metas de vendas para melhorar o humor de todo mundo, não é mesmo?
ERRADO. Desde que comecei a trabalhar com Inside Sales enxergo campanhas de fim de mês como um
esparadrapo num buraco de bala. E ao invés de investigar e corrigir a razão pela qual vendas não foram
fechadas durante todo o mês, empresas começam o próximo período de vendas varrendo esse problema para
debaixo do tapete.
É como se elas usassem um novo esparadrapo por mês sem nunca esterilizar e dar ponto no ferimento.
Veja nesta postagem porque este tipo de comportamento é nocivo para seu negócio.
Tem como alcançar as metas de vendas sem campanhas de fim de mês?
Agora você pode estar pensando: qual o problema com isso? Apesar dos descontos e correrias, as vendas
foram fechadas, campanhas de fim de mês fazem parte do jogo e isso não vai mudar.
É difícil argumentar contra esses pontos porque todas as empresas fazem isso, parece trazer resultado e até
o momento não haviam dados sobre os efeitos que essas campanhas tinham no curto e médio prazo.
Felizmente isso muda agora!
A InsideSales.com, empresa americana sediada em Utah e pioneira no desenvolvimento de tecnologia em
Inside Sales, lançou recentemente um estudo (e um podcast) onde analisou 9,8 milhões de oportunidades
de venda de 151 empresas e constatou que o decréscimo no tamanho do deal e taxa de fechamento derivado
de campanhas de final do mês resultavam numa potencial perda anual, POR EMPRESA analisada, de US$
98 milhões.
Acho que isso deixa bem claro como alcançar as metas de vendas destas forma é prejudicial, e destaca a
importância de lançar um olhar mais cuidadoso para os compelling’s utilizados e seus efeitos dentro da área
comercial e fora dela.
Antes de continuar, tenho que confessar uma coisa: nós já usamos campanhas agressivas para tentar
bater metas de final de mês na Meetime (chuto que você que está lendo esse post já usou também).
E mesmo quando as metas eram alcançadas, ficava com um sentimento negativo no ar, como se tivéssemos
que burlar as regras do jogo para ganhar, como se o produto não fosse bom o suficiente para conquistar
aqueles clientes por si só e não tinha como alcançar as metas de vendas sem esses “truques”.
Nós já usamos dessas campanhas, mas não usamos mais. Não usamos pelos efeitos negativos causados a
empresa no curto prazo (e que serão apresentados na próxima seção), pelo estresse causado em todos os
envolvidos no processo e porque acreditamos que é possível trabalhar com Inside Sales de maneira mais
previsível.
Se você compartilha dessa ideia continue lendo!
Os efeitos negativos das campanhas de fim de mês
Separamos para analisar em detalhes as 3 principais conclusões numéricas da pesquisa.
1 – O número de deals perdidos aumenta 11 vezes
Existe sim um aumento no número de deals fechados com campanhas de fim de mês, esse ponto é inegável.
O número de clientes conquistados aumenta quase 3 vezes quando a empresa lança uma promoção especial
no final de um período de vendas, o que passa despercebido nessa análise é o efeito dessas ações na
quantidade de deals perdidos.
Ao forçar um prospect à uma resposta com um gatilho de promoção de curto prazo, alguns deles que estavam
em cima do muro fecham o negócio, mas muitos que não estavam maduros e prontos para tomar uma decisão
acabam declinando a proposta.
Isso faz a empresa perder 11 vezes mais deals no final do mês do que em outros períodos, o que causa
dois efeitos devastadores para a área comercial:
Deals que poderiam ser fechados com uma abordagem mais consultiva e menos comercial são
perdidos.
O pipeline de oportunidades do vendedor é estressado, fica vazio, e ele tem que começar o próximo
mês praticamente do zero. Isso faz com que ele pare de prospectar para levar deals ao final do pipeline.
E no início do mês “3”, faltam prospects no começo do pipeline. E agora, como alcançar as metas de
vendas ? Esse é conhecido como efeito sanfona e é muito prejudicial ao moral do vendedor.
2 – A taxa de conversão (win rate) diminui em 51%
A taxa de conversão de um processo de vendas pode ser calculada dividindo o número de dealsganhos pelo
número de deals finalizados (ganhos + perdidos) dentro do período analisado.
Logo, a taxa de fechamento não depende apenas do número de deals ganhos, mas sim da relação desse
número com o total de deals finalizadas.
Por exemplo: mesmo um alto número de negócios ganhos pode gerar uma baixa win rate se o número de
negócios perdidos naquele período também for alto.
E é exatamente isso que ocorre em campanhas de fim de mês, as empresas fecham mais negócios, mas
para isso acabam perdendo muitos deals, gerando uma baixa taxa de fechamento.
O efeito causado por esse fato pode ser um pouco mais difícil de ser notado: como empresas tendem a variar
as campanhas utilizadas, o resultado delas acaba variando muito entre os meses e, com, isso variam também
as taxas de conversão.
Essa variação na taxa de conversão torna o processo de Inside Sales pouco previsível e aumenta o risco da
empresa errar a mão quando acelerar investimentos em marketing e vendas.
3 – O ticket médio diminui em 34%
Um dos compelling’s mais utilizados de como alcançar as metas de vendas e gerar novos negócios no final do
mês são descontos agressivos, e segundo a pesquisa da InsideSales.com, eles geram uma queda de 34%
no ticket médio.
O efeito negativo dessa prática é bastante óbvio: perda de receita no curto prazo.
Para negócios de receita recorrente, como é o caso de um SaaS, o valor de um desconto de R$ 300 para um
cliente que irá permanecer na base por 36 meses não é R$ 300, ele representa uma perda de R$ 9.600,00 para
a empresa. Multiplique isso por 100 clientes conquistados com desconto e o rombo anual já começa a ficar
extremamente relevante.
O uso excessivo de descontos como gatilho para o fechamento de um cliente também causa um segundo efeito
interessante: os vendedores acabam ficando dependentes desses descontos para fechar negócios e aos
poucos perdem a habilidade de argumentação baseada nos benefícios do produto.
É um atalho, um caminho “fácil” de como alcançar as metas de vendas rumo a novos clientes, mas que acaba
cobrando seu preço cedo ou tarde.
Desde que esbarrei com o e-mail abaixo no LinkedIn, enviado por Elon Musk para o Diretor Comercial da
Tesla, fiquei fascinado por essa cultura de no discount (acabei lendo a biografia do Elon, recomendo para
quem deseja conhecer melhor a história do Paypal, SpaceX e Tesla).
A parte que me saltou aos olhos foi:
“The acid test is that if you can’t explain to a customer who paid full price why another customer didn’t
without being embarrassed, then it is not right. We either win in a way that is fair and right or we lose with
our honor intact and accept the consequences.”
Fonte: https://pbs.twimg.com/media/Ctea8zUVUAESePt.jpg
Como alcançar as metas de vendas sem depender de campanhas de fim do mês
Livrar-se das campanhas de fim de mês depois que elas estão enraizadas na cultura de vendas da empresa
não é uma tarefa fácil. Abaixo, listamos algumas ações que podem ajudar sua empresa nessa tarefa.
1 – Cálculo reverso do Pipeline de Vendas
Análise 2 pontos do seu atual processo de Inside Sales:
As taxas de passagem dos deals pelas etapas do funil de vendas nos últimos 3 meses foram estáveis?
Qual a taxa de conversão de negócios da empresa nos últimos 3 meses, desconsiderando deals que
fecharam em campanhas de fim de mês?
Com esses dados em mãos analise quantos leads cada vendedor precisa ter em seu pipeline para bater
as metas sem depender das campanhas, e garanta que exista esse número de oportunidades para ele
trabalhar.
Empresas com ciclos de venda longos devem levar esse fator em consideração.
2 – Forecast semanal
Quebre a meta mensal em metas semanais e as acompanhe de perto em reuniões de forecast, discutindo
os deals que estão no final do funil de vendas e como cada um deles pode ser trabalhado para converter.
Uma pergunta que nos ajudou a avaliar os deals durante as reuniões de forecast foi:
O que falta para esse negócio avançar?
O vendedor deve saber responder essa pergunta de maneira clara e direta, e sabendo disso, a empresa pode
traçar um plano de ação para tirar as barreiras ao fechamento e um discurso para lidar com as objeções de
vendas.
3 – Processo de vendas centrado no cliente
Ter um processo de vendas não centrado em tarefas do vendedor, mas sim nas etapas que o cliente percorre
é fundamental para alinhar entre prospect e Sales Rep qual o próximo passo em relação à venda.
Isso garante que os gatilhos de passagem sejam mais claros, e ajuda no ponto anterior (previsão de
vendas com maior acuracidade).
4 – Coaching de vendas
Faça uma lista de todas as objeções que um prospect pode trazer no momento da negociação e treine os
vendedores em cada uma delas, garanta que eles estejam preparados para lidar com essas pedras no caminho.
Escrevemos um artigo também sobre como evitar objeções em vendas. Vale a pena!
Ouça as ligações e demonstrações realizadas com deals perdidos na etapa de negociação e
faça coaching com a equipe comercial sobre o que poderia ter sido feito diferente em cada um dos casos.
Esse treinamento constante trará agilidade aos seus vendedores e taxas de fechamento (ou de passagem entre
as etapas) mais constantes e consequentemente, serão uma ótima maneira de como alcançar as metas de
vendas.
5 – Produto e Postura
No fim das contas esses são os dois fatores com maior peso para causar uma mudança no uso de campanhas
de fim de mês.
Quando sua empresa desenvolve um produto ou serviço que realmente entrega valor aos clientes, e
sua equipe comercial tem a habilidade para demonstrar isso junto de uma postura firme na hora da
negociação, os resultados aparecem.
Pode demorar um pouco, pode ser difícil, mas os números vão chegar. E nesse momento, finalmente, chega a
hora de comemorar!
Negociação:
Nesta etapa do fluxograma de processo de vendas todas as tratativas são formalizadas e, em caso positivo
(Temos um negócio!), é demandada a elaboração de um contrato (se necessário) ou, em caso negativo,
documentam-se e divulgam-se as lições aprendidas.
Por fim, é importante em todo processo de vendas que se monitore a entrega, para que se garanta sua
qualidade.
Personalização do processo
Evidentemente este é um fluxograma de processos de vendas padrão. Mas com ajuda do editor de processos
do Suupravizio você pode personalizá-lo facilmente para as necessidades de sua empresa.
Por exemplo: seria necessário incluir uma notificação e tomada de decisão por parte do departamento
jurídico antes mesmo da fase de negociação, evitando-se a custosa elaboração de um contrato sem
necessidade?
Ou ainda uma notificação ao controle de estoque seria enviada para verificar a disponibilidade de produtos
ou mesmo notificar a linha de produção para se iniciar um outro processo paralelo.
Confira outros processos que você pode controlar no Supravizio:
Fluxograma de processo de compras
Processo de RH – Recrutamento
Processo de integração de novos funcionários
Processo de gerenciamento de mudanças ITIL
Service Desk – ITIL
Fluxograma de atendimento ao cliente
Dicas de vendas por telefone de quem fez 28.000 ligações
POR DIEGO CORDOVEZ · 18 DE OUTUBRO DE 2016
ATUALIZADO: atingimos 300 mil ligações e produzimos um novo artigo com as conclusões!
Mais precisamente 28.562 ligações! Assim como fizemos com o estudo de 5.000 demos, sobre o não
comparecimento dos clientes nas demonstrações de software (no-shows), estava na hora de publicarmos
uma análise aprofundada de todas as ligações de vendas feitas até hoje na Meetime.
Respondemos algumas de nossas próprias dúvidas e descobrimos diversas dicas de vendas por telefone,
como:
1. Quais as taxas de ligações conectadas (entre as realizadas) e significativas (entre as conectadas)?
2. Existem melhores horários para se conectar com um prospect?
3. Como seria um mapa de calor com os melhores dias da semana e os horários para conexão?
4. Chamadas para o mesmo DDD (locais) são mais ou menos conectadas?
5. Como são as taxas de conexão quando o destino é um fixo ou celular?
6. Há relação entre as conversas significativas e o tempo que elas duram?
Sim, todas estas dicas de vendas por telefone estão aqui! Aproveite o estudo
Dicas de vendas por telefone depois de 28.000 ligações
Dúvida 1: quais os % de conexão e de ligações significativas
Já monitorávamos os dados de alguns dos clientes e nossa expectativa era de que a regra geral estivesse
em torno de 60 a 70% de ligações conectadas e entre 20 e 30% de conversas significativas.
Essas taxas de passagem entre uma etapa e outra do funil eram esperadas e se reproduziram nos dados
estudados. Veja abaixo:
Tivemos 58% de ligações conectadas (muito próximo da faixa de valores conhecida anteriormente), e 26%
de ligações significativas. Vamos aprofundar um pouco mais sobre as taxas de conexão nos próximos
parágrafos.
Dúvida 2: existem melhores horários para se conectar com um prospect?
A próxima e mais lógica pergunta é justamente a seguinte: eu deveria ligar em um horário específico para me
conectar mais vezes com meus prospects?
O estudo mostra uma uniformidade entre os horários de um dia comercial típico. A taxa de conexão e de
conversas significativas não oscila mais do que 15%.
Se excluirmos 12 e 13h (almoço) e 18h as 19h (fora do horário comercial para muitas empresas) a taxa de
ligações conectadas não varia mais do que 4%, ou seja, num dia qualquer sua chance de conectar uma
ligação é de aproximadamente 60% (58% como mostrado no gráfico 1).
Apenas complementando, não existe relação entre as ligações significativas e o horário em que são feitas. Veja
que o resultado oscila entre 23 e 30%. O aprofundamento das dicas de vendas por telefone referentes
a ligações significativas será feito ao final do artigo.
Dúvida 3: como seria um mapa de calor com os melhores dias da semana e os horários de conexão?
Ao analisarmos a distribuição dos horários para conexão com os prospects hora a hora no dia, a próxima
pergunta é: ok, esses comportamentos são constantes ao longo da semana?
Elaboramos um gráfico com os dados referentes aos dias da semana, separando entre as faixas. Confira
abaixo:
Perceba que, somente considerando as colunas, segunda-feira é um pouco pior do que quarta ou quinta-feira
por exemplo.
Apesar da média oscilar muito pouco entre os dias, note que suas ligações de conexão serão muito mais
aproveitadas se forem feitas até as 18h. Após isso a média cai para 46% nos dias de semana, e isso afetaria
sua performance em vendas.
Dúvida 4: chamadas para o mesmo DDD (locais) são mais ou menos conectadas?
Ao analisarmos as ligações conectadas, entre DDDs ou locais (mesmo DDD), e a percebemos que não há
nenhuma tendência superior de conexão nas ligações locais.
Na verdade, a tendência é sempre a inversa: ligações entre DDDs são mais conectadas. Mesmo quando
analisamos as ligações onde o destino é celular (maior probabilidade de haver identificador de chamada,
se compararmos com telefones fixos) a tendência é que ligações locais se conectem com menos frequência.
Dúvida 5: Como são as taxas de conexão quando o destino é um fixo ou celular?
OK, analisamos as ligações conectadas por faixas de horários, por dias da semana e entre DDDs ou locais.
Dentre as dicas de vendas por telefone estudadas, ainda não havíamos mergulhado em como as ligações são
conectadas se o destino é celular ou telefone fixo, independentemente dos DDDs de origem e destino (já que
a variação é pequena, como visto acima).
Analisamos primeiro a taxa de conexão entre celulares e fixos:
Perceba que a taxa de conexão é 17% superior em telefones fixos. Porém, antes que você conclua que é melhor
discar para um fixo do que um celular (se você possuir ambos os contatos do prospect), há outro aspecto a
ser analisado: a quantidade de ligações onde sua empresa não consegue falar com o prospect certo!
Veja que em metade das ligações para telefones fixos não há contato com o lead. Em ligações para celulares
esse número cai para apenas 40% das ligações.
Apresentamos na sequência um resumo geral, para que você entenda a matemática, baseando-se em 100
ligações para facilitar o entendimento. Perceba que a taxa de conexão é maior no fixo, mas a taxa de contato
com o decisor é maior no celular.
Perceba também que discando para telefones fixos você tem muito mais esforço para praticamente o
mesmo resultado: você não consegue contato em média 34 vezes em 100 ligações, para conectar 33 ligações.
Discando para celulares fica sem resposta em 20 vezes (14 a menos que telefones fixos), conseguindo 30
contatos.
Note que não é uma recomendação que você aumente a duração das ligações de vendas para que elas sejam
mais significativas, pois a relação é indireta. Quanto melhor a abordagem, mais o prospect se interessará pela
sua proposta e, consequentemente, as ligações tendem a durar mais de 5 minutos.
Mas se sua empresa pensa em fazer essas abordagens em menos de 5 minutos (por agilidade ou qualquer
outro motivo) e ainda assim conseguir um comprometimento do cliente, saiba que essas chances diminuem
para em torno de 20%.
Por quê sua empresa deveria se importar com essas métricas?
Inside Sales é um jogo de números, com característica de processo. Sua empresa precisa internalizar que um
volume nas ligações de vendas se refletirão em ligações conectadas, e por sua vez em ligações significativas.
Esta é uma das dicas de vendas por telefone que você precisa entender: uma venda é feita de micro avanços
no fluxo de vendas em direção ao fechamento, e somente tendo controle disso é que seu funil de vendas se
torna fielmente previsível.
Sem essa inteligência e monitoramento das ligações de vendas, sua empresa está apenas olhando para o
retrovisor, olhando métricas de vendas que já aconteceram (lagging metrics), como taxa de fechamento, ciclo
de vendas. E assim suas previsões de vendas tendem a sair do eixo com frequência.
Monitorar métricas de atividades dá a sua empresa o poder de influenciar métricas de futuro(leading
metrics), e com isso melhorar a performance dos vendedores.
Você pode, por exemplo, direcionar o coaching dos vendedores de acordo com aqueles que tiverem melhores
taxas de ligações significativas.
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Want to get great at something? Get a coach
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Coaching and developing leaders while enjoying the journey
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Como dar e receber feedbacks para um coaching efetivo
Dar feedback não é uma tarefa simples. Na verdade, uma pesquisa da Harvard Business Reviewcom quase 8
mil gerentes mostrou que 44% dos entrevistados acham estressantes e difícil dar feedbacks negativos,
enquanto 21% evitam fazê-lo.
Neste artigo produzido pela Quartz at Work, Ed Batista, um facilitador da Stanford University’s Graduate
School of Business e coach executivo, definiu o feedback como uma ameaça social. Isso porque ele confronta
o desejo de aceitação e sucesso que existe em cada indivíduo, ao mesmo tempo que é visto como necessário
para evoluir e progredir.
Como ameaça, o feedback é capaz de provocar respostas físicas e cognitivas semelhantes a qualquer outra
ameaça, como aumento do ritmo cardíaco e pressão sanguínea, sentimentos de ansiedade, medo e raiva.
Ou seja: é essencial que a pessoa dando o feedback saiba como fazê-lo de uma forma não-ameaçadora e
construtiva. O primeiro passo para isso, claro, é através da cultura de coaching do time de vendas e da
desassociação do feedback como uma punição. Isso é feito com rotina!
Mas é possível ir além, e é o que vamos abordar a partir de agora.
Regras básicas para oferecer feedback
É importante não só apontar os pontos fracos, mas ressaltar os pontos fortes. E comece sempre pelos
pontos fortes!
Não utilize o modelo sanduíche de feedback! Colocar um feedback negativo entre dois positivos pode
minimizar o impacto e a atenção sobre o que precisa ser melhorado.
Procure dar feedbacks negativos em 1-on-1 e positivos em público. Muitas pessoas se sentem expostas
com feedback negativo e isso pode adicionar uma carga negativa ao coaching.
O feedback é mais efetivo quando semelhante a uma conversa, em vez de uma “palestra” (conversa
unidirecional). Fique atento!
Não espere muito tempo para dar feedbacks (se não forem sobre ligações). Esperar mais de 24 horas
para tratar de um assunto vivenciado pode começar a apagar detalhes e criar distorções de como as
pessoas lembram e percebem os acontecimentos.
Faça um email follow-up por escrito dos pontos chaves que precisam ser melhorados.
Por exemplo:
vendedor@suaempresa.com
Coaching
Contexto: coloque as suas impressões gerais sobre a gravação, problema que podem surgir imediatamente
(como a pessoa dizer que não entendeu algo).
Feedback geral:
Exemplo: A comunicação não fluiu claramente / a forma como foi abordado o produto confunde o prospect /
foram feitas muitas perguntas abertas/fechadas. Você também pode dar sugestões de como fazer ou
mudanças necessárias.
Outros feedbacks:
Pontue, detalhadamente, os feedbacks e o que precisa ser mudado. Nossa dica é usar a seguinte
estrutura: diga o que foi feito, o que isso gerou e como poderia ser (o jeito certo).
Dica extra!
Antes de dar o seu feedback, faça as seguintes perguntas a si mesmo:
1. Qual o objetivo desse feedback?
2. É o objetivo certo no seu ponto de vista?
3. É o melhor objetivo do ponto de vista de quem recebe?
Estas respostas vão garantir um total alinhamento entre o que você está fazendo e onde você quer chegar.
Perfil pessoal DISC – um guia de personalidade para o coaching
Até agora, trouxemos diversas dicas sobre como dar um bom coaching de vendas e fornecer feedbacks da
melhor forma possível. Mas você parou para pensar em como as mensagens que você está enviando estão
sendo recebidas?
Cada pessoa possui uma personalidade e características próprias que vão determinar como ela processa
informações, que tipo de estímulos funcionam melhor, como ela reage e recebe críticas, etc. Sendo assim, o
processo de coaching e de incentivo pode sofrer algumas mudanças de pessoa para pessoa. Algumas podem
responder melhor a incentivos financeiros, enquanto outras pessoas preferem ter um plano de carreira e
saber que estão trabalhando em direção a algo.
Mas como saber o perfil dos vendedores e entender como aplicar o coaching de vendas?
Aqui na Meetime, utilizamos o DISC, um teste que avalia 4 aspectos do estilo comportamental de um
indivíduo:
Decisive (decisivo) — a preferência para resolver problemas e obter resultados;
Interactive (interativo) — a preferência para interagir com outros e demonstrar emoções;
Stability (estabilidade) — a preferência para andamento/progressão, persistência e estabilidade;
Cautious (cuidados) — a preferência por procedimentos, normas e protocolos.
Com base nos resultados, é possível utilizar um estilo de coaching, uma abordagem de comunicação e
incentivos adequados para cada pessoa.
Saber o perfil DISC também vai ajudar, por exemplo:
A evitar que pessoas se ofendam com feedbacks;
Identificar líderes no seu time;
Decidir a melhor forma de estudo (algumas pessoas lidam melhor com a teoria, enquanto outros
preferem a prática);
Trabalhar a dinâmica coletiva do seu time.
Dicas avançadas para coaching de vendedor Top Performer
Até o momento, falamos sobre coaching do ponto de vista de quem está começando a fazer esse trabalho.
Demos dicas de como criar uma rotina de coaching com o seu time de vendas, qual metodologia usar, como
dar feedback e, de certa forma, levar todos os seus vendedores para o mesmo patamar de sucesso.
Mas o que acontece quando você tem um top performer na sua equipe? O que funciona para os outros vai
funcionar para ele? Os objetivos serão os mesmos?
Bem, vamos começar dizendo que existe uma pedra no caminho que pode prejudicar o resto: o ego.
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Sugerimos a leitura do livro O ego é seu inimigo, de Ryan Holiday.
Dar coaching para top performers é mais uma questão de trabalhar o psicológico, para entender como manter
o vendedor motivado e humilde, do que qualquer outro ponto.
O vendedor que performa bem por três, quatro, cinco meses seguidos tem uma grande confiança nas suas
habilidades, no que ele está fazendo, a ponto de achar que não precisa aprender mais nada que seguir o
processo é para os outros e não para ele. Depois de alguns meses atingindo a meta, ele pensa: dominei isso,
sou realmente muito bom.
E aí fica muito fácil relaxar, parar de cumprir atividades, estudar, melhorar e deixar de buscar excelência em
cada ação. O resultado é uma queda na performance, mês após mês. E para voltar ao patamar de sucesso de
antes, com o ego ferido, é muito mais difícil.
Por isso, o primeiro passo do coaching do vendedor top performer é que ambos o gestor e o vendedor
entendam que sempre existe espaço para melhoria.
Abaixo, separamos três tópicos para guiar o coaching do top performer:
Análise de desempenho
Acompanhamento e compromissos
Carreira
Vamos lá?!
Analisando o desempenho do top performer
Inside Sales funciona com base na seguinte lógica: muitas atividades feitas da forma certa, no ritmo certo e
no volume certo vão resultar em vendas no final do período. Certo?
É a partir disso que são criadas as atividades de prospecção, as cadências de realização das atividades, as
análises de pontos ótimos de desempenho, etc.
Mas existem os pontos fora da curva. Esses são os rockstars, aqueles que conseguem bons resultados sem
seguir os processos. O problema desse tipo de profissional é que eles não são replicáveis, são extremamente
difíceis de lidar (pois acham que sabem tudo) e podem acabar com o processo que você construiu (ou quer
construir).
Quando falamos em vendedor top performer, você quer ter um bom profissional de Inside Sales, metódico e
talentoso, não um rockstar temperamental. Como isso é possível?
Dê uma olhada no framework abaixo (extraído da apostila Eliminating the Coaching Gap).
Exatamente 5000 demos! Esperamos esse momento para entregar a você uma análise quantitativa
convincente a respeito dos principais fatores (influenciáveis) pelos quais um cliente entra
em demonstração com sua empresa, e como a Meetime pode ajudar você nessa tarefa.
O não aparecimento do cliente à demonstração (“no-show”) é muito nocivo para sua empresa: ele
desperdiça o tempo mais precioso do seu vendedor (o de fechamento do negócio), e esse efeito negativo
é multiplicado em times de vendas maiores. Temos visto alguns clientes e prospects com mais de 50% de
taxa de no-shows nas demonstrações, e isso é um número altíssimo.
Repassaremos todas as hipóteses que validamos (ou invalidamos) através dos dados, e você é nosso
convidado a acompanha-la de perto. Destrinchamos o módulo demonstrações da Meetime (Sales Demo) para
que você entenda como ele foi desenvolvido para minimizar ao máximo o no-show. Essa análise leva em conta
todos os clientes da Meetime, de diversas verticais de negócio.
Aproveite!
Hipótese #1 – O Google Agenda influencia o no-show
Resultado: hipótese invalidada
O valor do Sales Demo integrado ao Google Agenda está na facilidade e praticidade de agendamento,
melhorando a usabilidade do software e integrando-o ao dia-a-dia do vendedor. Ganha-se produtividade ao
evitar que o Sales Rep trabalhe com duas agendas em separado.
Porém, a integração com o Google Agenda não tem influência direta na participação ou não do cliente durante
a demo. Se você observar o comportamento a diferença é de apenas 1% quando analisamos o
aparecimento do cliente para a demo (“show”), caindo de 46% para 45%.
Hipótese #2 – A abertura do e-mail link influencia no aparecimento da demo
Resultado: hipótese validada
Chamamos de e-mail link o e-mail enviado 10 minutos antes da reunião. A segunda hipótese é de que há
forte correlação entre a abertura deste e-mail e o comparecimento à demo, afinal ele é enviado minutos antes.
Você pode conferir um exemplo do e-mail abaixo:
Perceba abaixo que da fatia de pessoas que abrem o e-mail link, 68% comparecem à demo e apenas 32%
desistem dela. Se o cliente não abriu o e-mail link os números se invertem: 29% apenas aparecem para a
demonstração e 71% não aparecem. Isso comprova a forte correlação entre a abertura do e-mail link com o
comparecimento à demonstração.
Hipótese #3 – A abertura do e-mail link antes do horário da demo influencia
Resultado: hipótese validada
Essa é outra teoria que conseguimos validar com os dados. Cruzamos os dados dos clientes que abriram o e-
mail link antes do horário previsto da demo com os clientes que abriram depois do horário de início da demo.
Perceba que 79% dos clientes que abriram o e-mail antes do horário da demo comparecem à demo, e apenas
21% não compareceram. Quando o convite é aberto depois do horário de início, 64% comparecem (queda de
15%) e 36% desistem da demonstração.
Se observarmos a ordem de acontecimentos dos fatos, ela se dá da seguinte maneira: o cliente abre o e-mail
link pela manhã e, 10 minutos antes da reunião, ele abrirá o e-mail link para acessar a sala de
videoconferência. Portanto o e-mail diário tem uma correlação indireta com o comparecimento à
demonstração.
Sendo assim, fomos investigar uma quinta e decisiva hipótese: a abertura do e-mail diário influencia na
abertura do e-mail link!
Hipótese #5 – A abertura do e-mail diário influencia na abertura do e-mail link
Resultado: hipótese validada
Se você analisar o gráfico abaixo verá que 82% dos clientes que abrem o e-mail diário abrem também o e-
mail link, e apenas 18% não abrem. Dos clientes que não abrem o e-mail diário, apenas 25% abrem o e-mail
link, influenciando posteriormente no não-comparecimento às demos.
Conclusões do estudo
A principal conclusão desta análise toda é que o conjunto e-mail diário + e-mail link tem forte relação
com o aparecimento do cliente à demonstração.
Mesmo em pequenos times, é maçante manter todos os vendedores alertas desta cadência e garantindo o
envio de ambos os e-mails manualmente. Acredite, nós já tentamos por um tempo (até que a Meetime
estivesse desenvolvida) e é muito improdutivo.
Em todos os blogs que lemos o direcionamento do futuro é eliminar trabalho braçal dos vendedores e nossa
aposta acompanha essa evolução! Convidamos você a testar a Meetime gratuitamente por 7 dias e
comprovar nossos números. Basta clicar no banner abaixo e conferir!
Cliente não compareceu? O que aprendemos sobre isso estudando 5.000 demos
POR DIEGO CORDOVEZ · 2 DE AGOSTO DE 2016
Exatamente 5000 demos! Esperamos esse momento para entregar a você uma análise quantitativa
convincente a respeito dos principais fatores (influenciáveis) pelos quais um cliente entra
em demonstração com sua empresa, e como a Meetime pode ajudar você nessa tarefa.
O não aparecimento do cliente à demonstração (“no-show”) é muito nocivo para sua empresa: ele
desperdiça o tempo mais precioso do seu vendedor (o de fechamento do negócio), e esse efeito negativo
é multiplicado em times de vendas maiores. Temos visto alguns clientes e prospects com mais de 50% de
taxa de no-shows nas demonstrações, e isso é um número altíssimo.
Repassaremos todas as hipóteses que validamos (ou invalidamos) através dos dados, e você é nosso
convidado a acompanha-la de perto. Destrinchamos o módulo demonstrações da Meetime (Sales Demo) para
que você entenda como ele foi desenvolvido para minimizar ao máximo o no-show. Essa análise leva em conta
todos os clientes da Meetime, de diversas verticais de negócio.
Aproveite!
Hipótese #1 – O Google Agenda influencia o no-show
Resultado: hipótese invalidada
O valor do Sales Demo integrado ao Google Agenda está na facilidade e praticidade de agendamento,
melhorando a usabilidade do software e integrando-o ao dia-a-dia do vendedor. Ganha-se produtividade ao
evitar que o Sales Rep trabalhe com duas agendas em separado.
Porém, a integração com o Google Agenda não tem influência direta na participação ou não do cliente durante
a demo. Se você observar o comportamento a diferença é de apenas 1% quando analisamos o
aparecimento do cliente para a demo (“show”), caindo de 46% para 45%.
Note abaixo que 57% dos clientes que abriram o e-mail diário comparecem à demonstração (show), contra
43%. Quando o cliente não abre o e-mail diário, há grandes chances de ele não comparecer à reunião (67%
de no-show).
Se observarmos a ordem de acontecimentos dos fatos, ela se dá da seguinte maneira: o cliente abre o e-mail
link pela manhã e, 10 minutos antes da reunião, ele abrirá o e-mail link para acessar a sala de
videoconferência. Portanto o e-mail diário tem uma correlação indireta com o comparecimento à
demonstração.
Sendo assim, fomos investigar uma quinta e decisiva hipótese: a abertura do e-mail diário influencia na
abertura do e-mail link!
Hipótese #5 – A abertura do e-mail diário influencia na abertura do e-mail link
Resultado: hipótese validada
Se você analisar o gráfico abaixo verá que 82% dos clientes que abrem o e-mail diário abrem também o e-
mail link, e apenas 18% não abrem. Dos clientes que não abrem o e-mail diário, apenas 25% abrem o e-mail
link, influenciando posteriormente no não-comparecimento às demos.
Conclusões do estudo
A principal conclusão desta análise toda é que o conjunto e-mail diário + e-mail link tem forte relação
com o aparecimento do cliente à demonstração.
Mesmo em pequenos times, é maçante manter todos os vendedores alertas desta cadência e garantindo o
envio de ambos os e-mails manualmente. Acredite, nós já tentamos por um tempo (até que a Meetime
estivesse desenvolvida) e é muito improdutivo.
Em todos os blogs que lemos o direcionamento do futuro é eliminar trabalho braçal dos vendedores e nossa
aposta acompanha essa evolução! Convidamos você a testar a Meetime gratuitamente por 7 dias e
comprovar nossos números. Basta clicar no banner abaixo e conferir!
Esses formulários online como o Google Forms e o Typeform te ajudam a criar questionários de pesquisa e
enviar os links para acessá-los e respondê-los para sua base de clientes, por exemplo. Assim, você a conhecerá
melhor e poderá definir o perfil de cliente ideal com muito mais assertividade.
Além disso, você também pode fazer pesquisas de mercado, para descobrir o perfil de seus potenciais clientes,
caso não conte com uma base consolidada para isso.
Portanto, pode ser uma ferramenta de prospecção de clientes fantástica, mesmo para quem tem a conta
gratuita nessa mídia social.
Se você quiser investir um pouco mais no LinkedIn como ferramenta de prospecção de clientes, além de fazer
um upgrade para uma conta premium, pode usar ferramentas desenvolvidas para isso, tais como:
Ramper: na verdade o Ramper usa diversas redes sociais além do LinkedIn para te ajudar a captar e-mails
de executivos e outros colaboradores de seu interesse em empresas que tem o perfil de cliente ideal para
você.
LinkedIn Sales Navigator: ferramenta de prospecção de clientes do próprio LinkedIn, ela conta com
diversas funcionalidades para que você possa usar essa rede social em busca dos clientes ideais para o seu
negócio.
3. Ferramentas de CRM
Talvez uma das mais importantes ferramentas de prospecção de clientes, um software CRM auxilia sua
empresa e sua força de vendas a desenvolver sólidos relacionamentos com eles.
Ao contar com um CRM, sua empresa terá todos os dados dos clientes, seus perfis completos consolidados em
um único local.
Além disso, essas ferramentas de prospecção de clientes dispõem de um histórico de todas as interações
realizadas com eles. Assim, na hora de montar os perfis de seus clientes ideias, você tem tudo que precisa.
Com ajuda de filtros e relatórios gerencias, você pode determinar facilmente as personas que deve prospectar
no mercado.
E as vantagens do CRM não param por aí. Depois de colocar esses prospects que você captou na ferramenta
CRM, é possível acompanhar todo desenrolar da oportunidade aberta, do contato inicial, passando por visitas
e conversas, envio de propostas e negociação, até o fechamento do negócio.
Assim, todas as fases da prospecção de clientes podem ser monitoradas pela gerência e pelo próprio
vendedor.
A ferramenta usada para isso é o chamado funil de vendas. Você sabe o que é funil de vendas?
Trata-se de uma ferramenta visual em que é possível visualizar todos os negócios em andamento na empresa,
em que fase da prospecção se encontram, qual o potencial de fechamento, valores envolvidos e outros dados
que auxiliam na gestão da equipe comercial e no fechamento de vendas.
Se você pensa em opções de ferramentas de prospecção de clientes, o CRM é uma das melhores alternativas
a considerar.
Enquanto esse lead (interessado com potencial de comprar) não se tornar cliente, o processo de prospecção
ainda está em andamento.
E principalmente para quem trabalha com vendas B2B, visitar clientes é uma parte importante desse trabalho.
Por isso, independentemente da ferramenta de prospecção de clientes escolhida, contar com uma versão
deste app para vendedores no celular será muito útil para a equipe em campo.
Assim, seja se deslocando ou mesmo buscando informações importantes durante a visita ao cliente, seus
vendedores sempre terão acesso aos dados que precisam na palma da mão.
Você já usa ferramentas de prospecção de clientes em seu negócio? Já conhecia algumas das que citamos?
Tem outras para indicar? Compartilhe seus conhecimentos e opiniões nos comentários.