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07/08/2019 Exercício Avaliativo 2

Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos / Módulo 2 - Contrato Administrativo
/ Exercício Avaliativo 2

Iniciado em quarta, 7 ago 2019, 12:48

Estado Finalizada

Concluída em quarta, 7 ago 2019, 13:09

Tempo
21 minutos 26 segundos
empregado

Notas 9,00/10,00

Avaliar 27,00 de um máximo de 30,00(90%)

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Questão 1
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Durante o trabalho de inspeção anual realizado pela Controladoria do município, em janeiro de 2014,
foi constatada a existência do Contrato de Limpeza nº 001/2009 (Tomada de Preços nº 10/08),
assinado e publicado no dia 01 de janeiro de 2009, com gastos mensais de R$ 10.833,00 e prorrogável
até 60 meses.
Em sua última prorrogação, o contrato de limpeza foi prorrogado até o final de 2014, sem qualquer
justificativa, bem como as sucessivas prorrogações foram feitas de forma automática.
Diante do exposto e com base na legislação vigente, marque abaixo a alternativa que melhor descreve
a conclusão que se poderia chegar.

 
a. O contrato não pode ser enquadrado como serviço continuado e a vigência deveria ser anual.
b. O contrato não poderia ser prorrogado até dezembro de 2013.
c. A vigência deveria ter sido de apenas um ano.
d. As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da vantajosidade para
Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da situação excepcional para
prorrogação acima de 60 meses.  Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam
ser justificadas por escrito e previamente autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da
Lei 8.666/93), demonstrada nos autos do processo a vantajosidade da prorrogação e a
compatibilidade do preço com o mercado. A prorrogação após sessenta meses é uma
excepcionalidade prevista no § 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e autorização da
autoridade superior.
e. Quando justificadas por escrito, previamente autorizadas pela autoridade competente,
demonstrada a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado, não
há limite de prazo para as prorrogações. Por isso, não há irregularidades na situação descrita.

A duração dos contratos administrativos é o período estipulado para que os contratos possam
produzir direitos e obrigações entre as partes. A regra é que o prazo de vigência seja limitado ao
exercício em que foram iniciados, adstrito à vigência dos créditos orçamentários, conforme previsto
no art. 57, caput, da Lei 8.666/93. O inciso II do citado artigo prevê que à prestação de serviços a
serem executados de forma contínua, poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos
períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para Administração Pública,
limitada a sessenta meses.
Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela
autoridade competente para celebrar o contrato.
Já o parágrafo 4º estabelece em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização
superior, que o prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em até doze meses.
Alerta: é importante verificar se o valor total do contrato, incluindo as prorrogações, fica dentro do
limite da modalidade de licitação utilizada para a contratação. No caso de Pregão, não há limite de
valores máximos, ou seja, as contratações de objetos de qualquer valor podem ser feitos pela
modalidade Pregão.
Gabarito: As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da
vantajosidade para Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da
situação excepcional para prorrogação acima de 60 meses.
Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam ser justificadas por escrito e
previamente autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da Lei 8.666/93),
demonstrada nos autos do processo a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do
preço com o mercado. A prorrogação após sessenta meses é uma excepcionalidade prevista no
§ 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e autorização da autoridade superior.

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Questão 2
Incorreto

Atingiu 0,00 de 1,00

A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de um contrato administrativo conta com a


proteção constitucional de que as avenças firmadas com a Administração manterão ao longo da sua
vigência as condições da proposta ofertada.

Um dos instrumentos utilizados é o reajustamento do valor do contrato que se prolongue por mais de
12 meses, como forma de preservar as condições iniciais que poderiam (caso não houvesse o
instrumento) ter seu valor corroído, ao longo do tempo, pelos efeitos da variação dos preços dos
insumos dos produtos e serviços que constituem o contrato.

Nesse sentido, a sequência de fatos abaixo apresenta uma situação hipotética de uma licitação para
contratação de uma obra.

Assinale a alternativa correta, acerca da data em que o contratado poderá ter seus preços reajustados.
Considere que foi devidamente consignada tal possibilidade, tanto no edital como no contrato.

 
a. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/04/2017, pois completa um ano da
assinatura do contrato, que, por determinação legal, só pode ser reajustado após 12 meses.

Essa resposta está errada. Apesar de ser o marco legal para os compromissos assumidos, a data de
assinatura do contrato não pode ser utilizada para a correção dos valores via reajustamento de preços,
pois os custos dos serviços contratados foram estimados quando da elaboração da proposta.

b. O contrato só poderá ser reajustado do dia 02/05/2017 em diante, pois completará um ano
do efetivo início das obras, a partir de quando a empresa efetivamente incorrerá em dispêndios.
c. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/01/2017, pois completará um ano da data
da proposta, sobre a qual foram calculados os custos dos serviços.
d. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 30/03/2017, pois completará um ano da
homologação da licitação, que é o ato de controle da autoridade competente atestando a
conformidade legal do procedimento.
e. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um ano da data
limite para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos preços contratados.

As propostas de uma licitação para a contratação de obras envolvem uma série de procedimentos que
as tornam diferentes de uma contratação de fornecimento de bens comuns, por exemplo. Enquanto
estes têm um centro de custos de fácil apuração, pois envolvem, basicamente, os custos de aquisição
e entrega do produto, os serviços de engenharia exigem orçamentos complexos com apuração de
custos de insumos e serviços na elaboração de preços dos serviços unitários que compõem a planilha
com o preço final da obra. Esses custos são referenciados em tabelas com variações mensais de
preços, de modo que se adota uma data-base anterior à da sessão de abertura das propostas para a
possibilitar aos interessados a sua elaboração uniforme. Essa data-base deve estar prevista no edital e
no anexo em que constar o orçamento estimativo e/ou projeto básico.

Dessa forma, a data-base a partir da qual, após transcorrido o prazo legal, tem-se o direito de
reajustamento do contrato deve ser estabelecida previamente, devendo ser adotada por todos os
licitantes como sendo a data da proposta ou do orçamento a que ela se referir.

Há uma dúvida, infundada, acerca da possibilidade de a data para o reajustamento do contrato ser
É
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após um ano da sua assinatura. É preciso diferenciar o direito do contratado ao reajustamento
dos preços (aspecto monetário) da vigência do contrato (aspecto temporal). Este último tem
disciplina no art. 57 da Lei nº 8.666/1993, que, no caso de obras, ampara-se na possibilidade de
prorrogações e se vincula ao cumprimento do objeto (a obra), enquanto aquele é uma prerrogativa
constitucional de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do ajuste.

Gabarito: O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um ano
da data limite para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos preços
contratados.

Essa é a resposta correta. Para aqueles casos em que não exista um orçamento a ser utilizado
na formação da proposta, como no caso de Convenção Coletiva de Trabalho - CCT, que fixe
valores para os salários de empregados terceirizados, a anualidade será contada da data limite
para a apresentação das propostas.

Questão 3
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

A formalização do contrato é definida pela lei 8.666/93, porém há casos nos quais não há necessidade
de um contrato formal e escrito.
Marque a alternativa incorreta, ou seja, aquela em que NÃO é obrigatória a formalização do
contrato escrito.

 
a. Toda a contratações realizadas por meio de concorrências e tomadas de preços.
b. Toda contratação de serviço que envolva a assistência técnica pelo período de um ano.
c. Toda contratação realizada na modalidade convite.
 A alternativa está incorreta. De
acordo com a lei 8.666/93, há obrigatoriedade para todas as contratações realizadas nas
modalidades concorrência e tomadas de preços, sendo que há casos de contratações por convite
em que poderá não haver necessidade de contrato formal. Por exemplo, no caso de entrega
imediata e integral de bens que não demandem obrigação futura (garantia, assistência técnica
etc.)
d. Toda contratação feita por meio da modalidade Pregão para entrega de bens no valor de
R$92.000.
e. Toda aquisição de materiais de consumo com entregas mensais.

A lei 8.666/93 em seu art. 62 determina que: "o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação e facultativo nos demais em que a
Administração puder substitui-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de
empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço".
Ainda, segundo o acordão TCU 2.720/2011 - 1ª câmara, nas contratações em que houver obrigação
futura ou entrega parcelada do objeto ou serviço, há obrigatoriedade da formalização contratual.
Gabarito: Toda contratação realizada na modalidade convite.
A alternativa está incorreta. De acordo com a lei 8.666/93, há obrigatoriedade para todas as
contratações realizadas nas modalidades concorrência e tomadas de preços, sendo que há
casos de contratações por convite em que poderá não haver necessidade de contrato formal.
Por exemplo, no caso de entrega imediata e integral de bens que não demandem obrigação
futura (garantia, assistência técnica etc.)

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Questão 4
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

A lei 8.666/1993 prevê duas formas de formalização das alterações contratuais: a lavratura de termo
aditivo e o apostilamento. Usa-se uma ou outra forma de acordo com a alteração contratual havida,
de modo que se atenda aos princípios da publicidade, da economicidade e da eficiência.
Isto posto, assinale a alternativa em que o instrumento utilizado está de acordo com a alteração
efetuada no contrato.

 
a. Termo aditivo, no caso de suplementação de dotação orçamentária da despesa havida com o
contrato até o limite do valor corrigido.
b. Apostilamento, quando da prorrogação de prazo de vigência do contrato de natureza
continuada.
c. Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa contratada.
 Essa é a
resposta correta. A razão social é elemento essencial do contrato, de modo que, se houve
alteração admitida, há que se adotar as formalidade do aditamento, inclusive com a respectiva
publicação.
d. Apostilamento, no caso de alteração do valor do contrato em razão do aumento de
quantitativo de serviços, dentro dos limites legais.
e. Termo aditivo, no caso de alteração do valor do contrato por aplicação da cláusula de
reajuste.

A escolha dentre as opções de formalização, além do caráter obrigatório, em face de disposições


legais que regram a matéria, tem que ser vista também sob o ponto de vista do controle social em
articulação com princípios administrativos como o princípio da economicidade, da eficiência e da
formalidade moderada.
Simples alterações ou correções de erros materiais, sem impacto na execução do contrato, se fossem
feitas por meio das formalidades exigidas para os termos aditivos, além de ferir a eficiência
administrativa, imporiam à Administração gastos com publicação de extratos que em nada
contribuiriam para o controle social que o princípio da publicidade visa privilegiar. No caso de
apostilamento, basta o registro em adendo ao próprio termo de contrato ou documento que o
vincule.
De modo diverso, quando a alteração muda as condições iniciais pactuadas, que foram amplamente
conhecidas na fase da licitação, há que se formalizar por meio de termo aditivo e proceder a
correspondente publicação.
Segundo a Lei no 8.666/1993, a apostila pode ser utilizada nos seguintes casos:
variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no contrato;
atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de
pagamento;
empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do valor corrigido.

Gabarito: Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa contratada.


Essa é a resposta correta. A razão social é elemento essencial do contrato, de modo que, se
houve alteração admitida, há que se adotar as formalidade do aditamento, inclusive com a
respectiva publicação.

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Questão 5
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da prefeitura, seria realizada uma
licitação na modalidade Pregão. Na fase interna do certame, o setor de licitações estava elaborando a
minuta do contrato, quando surgiram algumas dúvidas sobre a essencialidade de algumas cláusulas.
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos anteriores à contratação,
principalmente a adequada consignação de direitos, obrigações e procedimento no edital e na minuta
do contrato, qual das alternativas apresenta conformidade com as Leis 8.666/1993 e 10.520/2002?

 
a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória a inserção de todas as
cláusulas que constam do art. 55 da Lei 8.666/1993, pois a aplicação dessa legislação é apenas
subsidiária, conforme previsto no art. 9º da Lei do Pregão (Lei 10.520/2002)
b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta expressamente na Lei do pregão
(inciso I, do art. 3º da Lei 10.520/2002), sendo, portanto, exclusiva dessa modalidade.
c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto para as
modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão.  Essa é a resposta correta.
As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova modalidade, aplicando-se
subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que
com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por ausência de disposição específica, às normas
gerais para os contratos.
d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por expressa disposição nesse
sentido do inciso I, do art. 3º, da Lei 10.520/2002, que remete à autoridade competente a
prerrogativa de definir as cláusulas do contrato.
e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de suas cláusulas, pois ela tanto
pode ser a data da apresentação da proposta como a do orçamento a que se referir.

As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei 8.666/1993, sugerimos que
leiam a enumeração.
Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter as seguintes informações:
nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo representante;
nome do particular que executará o objeto do contrato e respectivo representante;
finalidade ou objetivo do contrato;
ato que autorizou a lavratura do contrato;
número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade;
sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993;
submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.

Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da licitação e da proposta a que
estiver vinculado.
Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão da peculiaridade do objeto,
devem constar do termo contratual, a fim de garantir perfeita execução do objeto e de resguardar os
direitos e deveres das partes, evitando problemas durante a execução do contrato.
Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros instrumentos, deles deverão
constar, no que couber, especialmente as cláusulas contratuais referentes à descrição do objeto, às
obrigações e direitos das partes, às condições de pagamento, ao regime de execução, e outras
previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto
para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova
modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e
Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por
ausência de disposição específica, às normas gerais para os contratos.

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Questão 6
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Em um contrato de reforma de um imóvel onde funciona o arquivo morto de órgão público, decidiu-se
pela paralisação do contrato, em razão de não haver mais o interesse na reforma que demandou a
contratação, haja vista que uma nova avaliação do estado da edificação demonstrou que a reforma
seria antieconômica, em razão da idade avançada do imóvel (que implicava em constantes
intervenções), da localização inadequada, e da digitalização de documentos em curso no órgão, o que
diminuiria significativamente a demanda por espaço físico para arquivo.
O contrato firmado teve valor de R$ 300.000,00. Até o último boletim de medição já tinha sido
executado e pago o equivalente a R$ 215.000,00.
Usando a prerrogativa dada pela Lei 8.666/1993, expressa na possibilidade de alteração unilateral dos
contratos até os limites permitidos no art. 65, a Administração informou a supressão dos serviços
restantes e deu por encerrado o contrato.
De acordo com o que foi estudado no curso, indique a alternativa correta.

 
a. O procedimento da Administração está correto, pois os contratos decorrentes de reforma de
edifícios poderão ter supressões unilaterais de serviços de até 50% do valor inicial do contrato.
b. A Administração deveria ter utilizado a prerrogativa dada pelo inciso XII do art. 78 da Lei
8.666/1993 e rescindido unilateralmente o contrato, invocando razão de interesse público,
evitando assim pedidos de ressarcimento de prejuízos pelo contratado.
c. A empresa poderá pedir o ressarcimento do valor restante do contrato, em função da
alteração unilateral do contrato, conforme previsto no § 4º do art. 65, da Lei 8.666/1993.
d. O procedimento teria sido correto apenas se a alteração fosse consensual.  Essa é a
resposta correta. O inciso II, do § 2º, do art. 65 da Lei 8.666/1993 autoriza a supressão de valores
em percentuais acima do definido no § 1º. Ou seja, para as supressões, decorrente de alteração
unilateral (como foi o caso), o limite é de 25%. Se for por acordo entre as partes, pode-se exceder
esse limite.
e. A administração deverá pagar, a título de indenização, o valor restante para ficar dentro do
limite de 25% autorizado para as supressões unilaterais, que importa em R$ 10.000,00, evitando
assim o pedido de ressarcimento da empresa em face da rescisão do contrato.

Quem contrata gostaria que não houvesse alteração do contrato inicialmente firmado, com vistas a
executar o orçamento na forma como foi planejado e receber a obra de acordo com o cronograma
estabelecido. No entanto, as alterações são corriqueiras e vão desde a necessidades técnicas surgidas
ao longo da execução, até problemas de má qualidade dos projetos ou falha no planejamento
orçamentário-financeiro do contratante.
O legislador não descuidou de prever tais ocorrências, permitindo que os contratos administrativos
tivessem a possibilidade de promover alterações, mas impuseram algumas condições para minimizar
a possibilidade de favorecimentos indevidos ou de arbitrariedades que prejudicassem indevidamente
o interesse do contratado.
Apesar de ser uma das cláusulas exorbitantes, a alteração unilateral dos contratos administrativos
conta com mecanismos de proteção para o particular e para a própria Administração, pois se não
houvesse limites, poderia ensejar condutas impróprias, por exemplo, de modo a inviabilizar o
cumprimento do contrato pelo particular.
Gabarito: O procedimento teria sido correto apenas se a alteração fosse consensual.
Essa é a resposta correta. O inciso II, do § 2º, do art. 65 da Lei 8.666/1993 autoriza a supressão de
valores em percentuais acima do definido no § 1º. Ou seja, para as supressões, decorrente de
alteração unilateral (como foi o caso), o limite é de 25%. Se for por acordo entre as partes, pode-
se exceder esse limite.

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Questão 7
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

As cláusulas exorbitantes são uma designação da doutrina para qualificar algumas disposições dos
contratos administrativos, e que são elementos de diferenciação dos contratos de natureza privada,
pois enquanto nestes há o necessário equilíbrio contratual entre as partes, naqueles há disposições
que colocam a Administração Pública contratante em posição de superioridade, com fundamento no
princípio da supremacia do interesse público.
A prerrogativa de fiscalizar os contratos se apresenta como uma dessas cláusulas, cuja decorrência
pode ser, inclusive, a aplicação de penalidade ao contratado pela própria Administração contratante.
Com base no que foi estudado no curso e tomando como referência o texto acima, assinale a
alternativa correta.

 
a. A fiscalização do contrato administrativo é considerada cláusula exorbitante apenas quando é
exercida pelo representante da Administração. Quando exercida pelo preposto da empresa
contratada, ele se regula pela teoria geral dos contratos, expressa no art. 54 da Lei 8.666/1993.
b. Apesar de ser considerada cláusula exorbitante, não há disposição legal que ampare essa
prerrogativa da Administração. Em verdade, a atividade de fiscalizar o contrato é fundamentada
nos princípios da supremacia do interesse público e de sua indisponibilidade.
c. O exercício da competência fiscalizatória dos contratos administrativos é exclusivo da
autoridade máxima do órgão, pois cabe ao representante designado conforme art. 67 da Lei
8.666/1993 atuar em consonância com a delegação a ele concedida.
d. A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos, do qual se
extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza. Essa é a
resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais de contratos
administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal para a
obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.
e. Não há fundamento legal para aplicação de penalidades apoiadas em apontamento do fiscal
do contrato quando este for decorrente de licitação na modalidade pregão, por falta de disposição
legal da Lei 10.520/2002 que instituiu a modalidade.

É dever da Administração acompanhar e fiscalizar o contrato para verificar o cumprimento das


disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos, consoante o disposto
no art. 67 da Lei 8.666/1993. Acompanhamento e fiscalização de contrato são medidas poderosas
colocadas à disposição do gestor na defesa do interesse público (Licitações e Contratos: orientações e
jurisprudência do TCU).
Além de atender a princípios caros ao Direito Administrativo como os da eficiência, da economicidade
e da vinculação ao instrumento convocatório, a fiscalização dos contratos administrativos tem
comandos expressos na Lei 8.666/1993 sobre os quais não se pode esquivar o administrador público,
sob pena de, não apenas descumprir a Lei, como também e principalmente, colocar em risco um dos
objetivos principais da licitação, que é a obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração.
Até mesmo em face do seu caráter necessário e obrigatório, a fiscalização deve se cercar de
formalidades indispensáveis para que produza os efeitos pretendidos e também que coíba os
nefastos, na execução dos contratos administrativos. Por exemplo, o ato de designação do fiscal
deverá ser ato formal, as ocorrências deverão ser devidamente registradas em documento e as
comunicações deverão ser por escrito e protocolares, garantindo a recuperação das informações ou
sua utilização, no caso de imposições de medidas sancionatórias.
Gabarito: A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos, do
qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza.
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais de
contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal para a
obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.

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Questão 8
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os ajustes firmados entre duas ou
mais pessoas como objetivo de regular interesses e obrigações entre as partes são Contratos. Já o
Termo de Contrato é o documento que atende às formalidades legais para a o registro escrito dos
termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a existência de um contrato administrativo não
depende da forma adotada para sua formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o art. 62 da Lei 8.666/1993 regula
as hipóteses de obrigatoriedade ou não do Termo de Contrato nas contratações públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.

 
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é o valor da contratação,
independente do objeto ou do tipo de prestação do serviço contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante para a formalização do Termo
de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato, há que se analisar somente
os aspectos qualitativos do objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato é obrigatório apenas nos
casos de contratação que tenha sido precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou
Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os aspectos
qualitativos e quantitativos da licitação.
 Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos
dizem respeito ao tipo de objeto contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser
executado ao longo de um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da
contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento para as
contratações que não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor
esteja acima do limite da modalidade Convite.

A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da contratação por meio do instrumento


próprio, no caso o Termo de Contrato, tem algumas condicionantes legais, ditadas pelo caput do art.
62 e seu § 4º:

Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de


preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos
limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a
Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato,
nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

(...)

§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a


critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com
entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras,
inclusive assistência técnica.

Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações futuras estão dispensadas de
serem formalizadas por meio do Termo de Contrato. Mas atenção: isso não significa que não haja
contratação, apenas foi dispensado o instrumento chamado Termo de Contrato e substituído por um
dos instrumentos que lei enumera, exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito. Nas
palavras de Marçal Justen Filho (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 15ª Ed.
p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em que existirá contrato
administrativo. Alguns pensam que as regras sobre contrato administrativo apenas se aplicam
quando for assinado um termo de contrato, concepção incompatível com a ordem jurídica.
Essa colocação é totalmente incorreta e pode ter efeitos muito graves. Deve ter-se em vista que
a existência de um contrato administrativo não depende da forma adotada para a sua
formalização."

No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio para regular a contratação
deve, também, submeter-se ao princípio e aos limites da razoabilidade. Isso significa que, ainda que a
Lei permita a não formalização em um Termo de Contrato (ou seja, que ele seja opcional), uma
determinada situação prática pode indicar no sentido contrário. Assim, mesmo que a Lei considere em

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algumas situações o Termo opcional, o Administrador poderá decidir por elaborá-lo de modo a
resguardar- se de forma a aumentar a chance de que as condições da contratação sejam efetivamente
atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão se submetem às disposições
do art. 62 ora comentado, devendo haver o Termo de Contrato quando o objeto licitado importar em
obrigações futuras pelo contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os
aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto contratado:
se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os
aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é obrigatória a
formalização por meio do respectivo instrumento para as contratações que não se encerram
com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da modalidade
Convite.

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Questão 9
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Equilíbrio econômico-financeiro, assegurado pela Constituição Federal, consiste na manutenção das


condições de pagamento estabelecidas inicialmente no contrato, de maneira que se mantenha estável
a relação entre as obrigações do contratado e a justa retribuição da Administração pelo fornecimento
de bem, execução de obra ou prestação de serviço.
Em relação ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, assinale a alternativa correta.

 
a. As modificações unilaterais dos contratos para melhor ajustá-los ao interesse público não são
motivadoras de revisão do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente estabelecido, pois não
decorrem da hipótese de fato imprevisível ou ainda de caso fortuito, de força maior ou de fato do
príncipe.
b. Na superveniência de fatos imprevisíveis, a Administração está obrigada a, unilateralmente,
recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
c. No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para que seja concedido o
reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário que a contratada demonstre que tal
alteração tenha provocado a quebra da relação inicialmente estabelecida. Essa é a resposta
correta. O que determina a recomposição da relação econômico-financeira inicialmente
estabelecida não é a alteração contratual, mas eventuais encargos do contratado provocados por
essa alteração, na dicção do § 6º, do art. 65, da Lei 8.666/1993.
d. A modificação de alíquota de encargos incidente sobre os serviços contratados não justifica a
alteração de contratos, pois se insere na álea econômica ordinária.
e. A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é uma prerrogativa exclusiva do
contratado, decorrente de uma proteção constitucional, expressa no art. 37, inciso XXI, da CF.

O restabelecimento do Equilíbrio Econômico-Financeiro do contrato, que consiste na manutenção das


condições pactuadas na época da contratação, é uma garantia para as partes de que, na ocorrência de
fatos supervenientes e não conhecidos, a relação entre as obrigações de uma parte e a justa
retribuição da outra seja mantida equilibrada durante a vigência do ajuste. De destacar que o instituto
é uma via de mão dupla, ou seja, tanto se aplicada em favor do contratado, quanto em favor da
Administração, pois as partes são igualmente tuteladas. Ou melhor, protege-se o contrato e sua
relação inicial.
Assim, fatos imprevisíveis que alteram demasiadamente o contrato, a exemplo de alta excessiva de
um determinado insumo, que importem em redução extremada das margens de lucro do contratado
(para aquele objeto), podendo inviabilizar a continuidade do contrato, devem ser motivadores de
revisão do contrato.
A Lei não qualifica as alterações que autorizam o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro
do contrato, cabendo à análise e certa dose de subjetividade de cada caso do que venha a ser
considerado "alteração demasiada do contrato" e "redução extremada das margens de lucro". Devido
a margem de subjetividade atribuída ao gestor, a decisão tomada em relação à o restabelecimento
deverá ser bem fundamentada e motivada.
Nas hipóteses expressamente previstas em lei, é possível à Administração, mediante acordo com o
contratado, restabelecer o equilíbrio ou reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Reequilíbrio econômico-financeiro do contrato se justifica nas seguintes ocorrências:
fato imprevisível, ou previsível porém de consequências incalculáveis, retardadores ou
impeditivos da execução do que foi contratado;
caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, que configure álea econômica
(probabilidade de perda concomitante à probabilidade de lucro) extraordinária e
extracontratual (Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).

Gabarito: No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para que seja
concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário que a contratada
demonstre que tal alteração tenha provocado a quebra da relação inicialmente estabelecida.
Essa é a resposta correta. O que determina a recomposição da relação econômico-financeira
inicialmente estabelecida não é a alteração contratual, mas eventuais encargos do contratado
provocados por essa alteração, na dicção do § 6º, do art. 65, da Lei 8.666/1993.

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Questão 10
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

Em um contrato de prestação de serviços de limpeza e conservação com vigência inicial de 12 meses,


o órgão público contratante solicitou da empresa, no décimo mês de iniciada a execução,
manifestação por escrito quanto ao interesse na prorrogação do contrato, conforme previsto no
edital. A empresa concordou com a prorrogação, mas fez um pedido de reajuste de preço, indicando a
variação do salário mínimo como o indexador de correção dos valores do contrato.
Com base no que foi estudado, escolha a opção correta.

 
a. O contrato pode ser prorrogado e o reajuste concedido, pois nos contratos de fornecimento
de mão-de-obra, o salário mínimo pode ser usado como referência de valor.
b. O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser atendido, pois nos
contratos de natureza continuada o instituto de ajuste dos preços é a repactuação.  Essa é a
alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada é possível e tem amparo
legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções à regra de duração dos
contratos vinculados à vigência dos respectivos créditos orçamentários. A revisão do contrato deve
se dar por repactuação dos preços, com base nos elementos fornecidos pela empresa contratada
nos quais estejam demonstradas as variações dos custos desde o orçamento ou da última
repactuação.
c. O contrato não pode ser prorrogado, pois o art. 57 da Lei 8.666/1993 impõe que a vigência
dos contratos administrativos deverá ser a mesma dos créditos orçamentários pelos quais as
despesas foram realizadas, obedecendo ao princípio da anualidade adotado no orçamento público
no Brasil.
d. O contrato pode ser prorrogado, devendo a Administração, de ofício (ou seja, por iniciativa
própria), conceder o reajuste. Deve verificar, no entanto, a variação dos insumos que compõe o
preço do serviço, em vez de utilizar a variação do salário mínimo, ante a impossibilidade de usá-lo
como indexador.
e. O contrato não pode ser prorrogado, pois a prorrogação implicaria em aceitação do pedido de
reajuste com base no salário mínimo, o que acarretaria em uma contratação a preços maiores do
que o praticado no mercado em razão de os índices de correção do salário mínimo serem maiores
do que a inflação do período.

O ajuste dos preços de contratos de natureza continuada se dá, ordinariamente, por meio do instituto
da repactuação, quando a empresa pleiteia a alteração de preços com base na apresentação da
variação dos preços dos insumos desde a data-base da proposta até a data do pedido.
Lembrando que não cabe à administração verificar, de ofício (por iniciativa própria), a variação de
custos dos insumos do serviço, sendo obrigação da empresa contratada demonstrar essa variação,
por meio da apresentação de planilha com essa variação, quando do pleito de repactuação de preços
do contrato.
Já para os demais contratos, quando previsto no edital, e sua execução se estender por mais de 12
meses, aplica-se o instituto do reajustamento de preços, que consiste na aplicação de um índice
setorial, previamente definido, sobre o valor original da contratação. O mecanismo objetiva, em
verdade, à manutenção do valor contratado ao longo da vigência do ajuste, ou seja, os efeitos da
inflação do setor são anulados por meio da correção do valor inicial do contrato.
Conforme voto condutor do Acórdão 1105/2008-TCU-Plenário, a "diferença entre repactuação e reajuste é
que este é automático e deve ser realizado periodicamente, mediante a simples aplicação de um índice de
preço, que deve, dentro do possível, refletir os custos setoriais. Naquela [repactuação], embora haja
periodicidade anual, não há automatismo, pois é necessário demonstrar a variação dos custos do serviço"
Gabarito: O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser atendido,
pois nos contratos de natureza continuada o instituto de ajuste dos preços é a repactuação.
Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada é possível e
tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções à regra
de duração dos contratos vinculados à vigência dos respectivos créditos orçamentários. A
revisão do contrato deve se dar por repactuação dos preços, com base nos elementos
fornecidos pela empresa contratada nos quais estejam demonstradas as variações dos custos
desde o orçamento ou da última repactuação.

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