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Acautelai-vos Que Ninguém Vos Engane

Enganados?

Examinai a vós mesmos (II Coríntios 13:5)

Há um numero enorme de pessoas que afirmam serem cristãs que


estão completamente enganadas. Foram vitimas de um embuste
religioso, chamados a cumprirem uma agenda religiosa
denominacional e assistirem toda sorte de programas sem, contudo
nunca experimentarem o novo nascimento. (João 3;3 a 18) Nunca se
arrependeram de seus pecados, por isso mesmo, nunca houve uma
legitima regeneração (Tito 3:5) Os púlpitos de hoje estão cheios de
pregadores de falsos evangelhos.(Gálatas 1:8 Maus 7:15 a 21)
Doutores do erro que não podem tratar corretamente do problema
espiritual humano, são levianos, apresentam paliativos emocionais
supérfluos, são humanistas coma prerrogativa fundamental de
propor a fé na experiência e confiança nas filosofias que estão
comprometidos, daí vimos como amam os aplausos e as primeiras
cadeiras , perseguem a fama e constroem impérios financeiros as
custas da própria teologia falsa e enferma que defendem com
garras e dentes.(II Timóteo 4:4 Tito 1;14 II Pedro 1:16 e 2:1 e 2)
Usam de estratégias de marketing, psicologia de manipulação de
massas, não lhes interessa as almas dos pecadores, pois todos os
interesses estão voltados para si mesmos, por isso também aderem
ao pragmatismo e em ultimas instancias ao maquiavelismo (Os fins
justificam os meios). Você notará que a essência de seus sermões
não é a cruz de Cristo (tais são inimigos dela. Veja Filipenses 3:18))
não proclamam arrependimento nem denunciam o pecado, mesmo
sabendo que a sociedade atual submerge num lamaçal medonho de
iniqüidades.(Filipenses 2:15) Não se enganem! Jesus falou que o
caminho é estreito, e isso de fato é, porque são poucos os que se
salvam, bem como poucos serão os pregadores a pregarem esse
caminho da cruz, pois isso os leva a viver um ministério de riscos,
inclusive de perder a própria vida terrena. A religião show que
arrebata os fieis ao entretenimento não é o caminho estreito
anunciado por Jesus. Veja bem meu amado leitor, os falsos profetas 1
nunca pregam obediência incondicional ao Senhor, não pregam
contra o materialismo, não pregam contra os vícios morais como a
avareza e o egoísmo, não pregam contra o materialismo, defendem
instituições humanas (geralmente fundadas por eles mesmos) e
nunca uma instituição divina: o Evangelho da Salvação eterna.
Apelam mais para finanças do que sobre a cruz, e a verbalização
automática tornou-se a formula de salvação, ensinam eles: “diga:
Senhor, Senhor” e assim já estarão salvos. Isso é uma mentira, pois
o homem que não se arrepende dos seus pecados nunca pode
nascer de novo, quem não olha para suficiência da obra consumada
de Cristo na cruz e não pôe toda a sua confiança na redenção que foi
efetuada através dessa obra, jamais pode se salvar, esse caminho é
o caminho da graça que não compactua com qualquer tipo de
dissolução. O que temos hoje em dia são cristãos fieis as instituições
humanas, prosélitos da religião vigente. Para esses pseudo cristãos,
a fé cristã não tem um custo (Mateus 16:24) só tem vantagens. E é
por isso que existe todo esse ecletismo, essa síntese de esoterismo,
espiritualismo, política, humanismo, psicologia, materialismo,
consumismo, imperialismo etc. O que vimos hoje nada mais é do
que um montante de religiosos comprometidos em prostrar-se a
imagem colossal da super-religião mundial, na planície do
ecumenismo. (I João 2:15 e 5:19) Amantes do presente século, tais
não tem o Espírito de Cristo (Romanos 8:9), mas o espírito desse
mundo, não se conformam com o Salvador (Romanos 829) mas
todavia conformam-se com esse presente século mal (Romanos
12:1 e 2) Não se iluda, não seja enganado, “Examinai a vós mesmos”
(II Coríntios 13:5)

Verdadeira Pregação

A pregação expositiva das escrituras, com a base fiel de que ela é a


autoridade final, já não é mais popular em nosso dia. Creio que a
pregação das doutrinas das escrituras e as implicações pessoais que
envolvem o lado responsável da pratica da Palavra de Deus é uma
afronta para o estilo de vida cristão que se adotou na igreja
moderna. A vida cristã autentica nos leva para um combate frontal
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contra toda a iniqüidade e mundanismo. Foi por causa desse
confronto que Paulo falou que todos os que quiserem viver em
santidade, de acordo com os parâmetros das escrituras, sofrerão
perseguições. (II Timóteo 3:12)

Ministros e pregadores do evangelho, trilham o caminho da fama ao


invés do caminho da mortificação, o caminho do sucesso e da
popularidade ao invés da oposição do mundo e do negar-se a si
mesmo. Estão dispostos a pregar o amor ao mundo e a adoração ao
materialismo, pois isso lhe dá muitas vantagens, popularidade,
fama, dinheiro, aplausos, presentes, abraços, etc. Não é de admirar
que ao contrario de Micaias, os falsos profetas em populares porque
tinham a estima daqueles que pagavam bem aos falsos profetas.
Acabe por exemplo, reclamava de Micaias, porque este profetizava
o que ele não gostava de ouvir.

Há um principio bíblico comum a todos, se você quer ouvir coisas


agradáveis, os falsos profetas sempre terão para proclamar. Eis
porque o humanismo faz tanto sucesso hoje em dia. Todo falso
profeta é essencialmente humanista. Ele centraliza o homem como
o foco, a vontade do homem como finalidade, nunca a vontade de
Deus.

Lamentavelmente essas são razoes pelas quais parte do povo de


Deus é enganado, porque Há ministros que ao invés de proclamar
uma pregação sobre dentro de um contexto bíblico, fazem com base
do humanismo, filosofias, paganismo, doutrinas de homens,
diversas e estranhas doutrinas, incluindo algumas das quais são
doutrinas de demônios.(1)

O evangelho não tem somente o poder de transformar o homem


caído, na sua base está a mensagem que confronta o mundo caído.
Pregadores não podem fazer adaptações, para tentar atrair o
mundo com belas mensagens atraentes. O humanismo ou seja um
evangelho centrado no homem, presta mais serviço ao diabo do que
a Deus. Mas todas as vezes que a verdade pura o evangelho é
pregada, ela vem com um conteúdo desagradável aos ouvidos da
sociedade pós-moderna. O home em um pecador fadado a danação
eterna, precisa se arrepender, converter-se de seus caminhos de
iniqüidades e abominações, e viver uma vida santa em toda a
maneira de viver e separado do mundo, vencendo as influencias da
carnalidade pela mortificação do pecado e o negar-se a si mesmo. 3
Um tele-evangelista ou um pregador popular da mídia que pregue
sobre isso, estará fadado ao fracasso, pois nunca terá popularidade.
a menos que ele dependa somente da fidelidade a Deus e de alguns
poucos ouvintes dispostos a ouvir a verdade, nunca pode se deixar
enganar pelas cifras numéricas de ter uma grande multidão aos
seus pés, depositando dinheiro em troca de sua mensagem de
confronto.

Estejamos atentos ao tempo que estamos vivendo, homens amantes


de si mesmo, procurarão por mensageiros do engano, usando a
bíblia como pretexto para ensinar a avareza religiosa, ensinar o
humanismo sob um rotulo cristão, ensinar teorias psicológicas
como a auto-estima, promover o ego humano, centralizar as
necessidades egoístas do homem, e enfim se auto promover.

Podemos concluir que hoje em dia temos uma grande multidão


interessada um ouvir um evangelho que atenda suas necessidades
pessoais e egoístas, poucos estão interessados em saber qual é o
plano divino da redenção, reduz-se a poucos aqueles que querem
negar-se a si mesmos, tomarem a cruz e seguir a cristo em
obediência, ainda que seja ao custo de perder a própria vida da
alma.

(1) Citado em Manual de Ensenanzas Biblicas-Juan Vasquez


Ministerio Ebenezer

Falsos Profetas

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas Mateus 7:15

Cristo, nosso Salvador, advertiu sobre o surgimento de falsos


profetas. Enganadores com uma missão especial de desviar as
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pessoas da verdade, conduzindo-as ao erro e a perdição. Os falsos
profetas seriam os arautos da apostasia, apóstolos do erro.

Hoje vivemos dias de confusão, sabemos que a confusão não é


promovida pelo Espírito Santo. A ordem espiritual das coisas
santas, são a justiça, a ordem, a elevação da verdade e o combate ao
erro. O que testificamos em nosso dia não é uma obra do Espírito
Santo, mas uma obra de grande confusão. Isso não pode ser
proveniente de uma obra divina.

Os falsos profetas serão uma espécie de proclamadores de


confusão, uma série de pseudo cristãos, multiplicados em série nos
últimos dias.

O poder do engano serás tão profundo, que a falta de


discernimento e a falta de conhecimento da palavra de Deus,
poderá ser uma condição terrível de fatalidade, nesse tempos de
trevas. Gostaria de sinalizar alguns itens. Elementos sinalizadores
que apontam para os falsos profetas. Há sinais e vestígios que
denunciam a falsa identidade dos falsos profetas.

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1- O DISFARCE. Essa é o principal causa do fácil engano. Os falsos
profetas possuem a imagem de cordeiros. Por dentro eles são lobos
devoradores. Aqui está uma questão de discernimento. Só se
conhece uma pessoa quando se convive com ela. Quando se
descobre suas intenções que vão frutificar em seus atos. Pouco
tempo atrás, em certa denominação houve uma divisão, por causa
de certo individuo que entrou de forma sorrateira, enganou com
palavras suaves, mas no seu coração estava o principio da rebelião,
ele enganou e levou grande parte da congregação consigo. Assim
como satanás, seus emissores enganam pelo disfarce. usando
títulos, comportamentos artificiais e palavras suaves, e até mesmo
usando poderes místicos, para se apresentarem como espirituais.
Tome cuidado!

2-OS FRUTOS. Jesus ensinou que só conhecemos a arvore pelo seus


frutos. O fruto não é um ato instantâneo de uma arvore, mas um
processo. Precisa de tempo. Plantei um pé de cerejas lá em casa,
ainda não deram os frutos. O processo é lento. Uma intenção pode
ficar escondida muito tempo dentro do coração. É difícil de
descobrir o que se esconde lá nas profundezas da alma humana. a
verdadeira identidade de um falso profeta pode ficar escondida nas
profundezas de seu próprio ser, porém mais cedo ou mais tarde, as
verdadeiras intenções aparecem. São os frutos. ou seja, são suas
ações e suas intenções.

3- A DUPLICIDADE- A técnica mais eficaz de um enganador, e


trabalhar para ganhar a confiança de alguém ou de um grupo de
pessoas, e só depois de ganhar a plena confiança, ao ponto das
vitimas não mais questionarem ele, é que suas verdadeiras
intenções irão aparecer. Um misto de ética e devassidão pode ser
visto no ministério de Balaão, esse é um exemplo claro. Primeiro
ele se parece integro, bom, temeroso e piedoso, mas depois engana
e promove a ruína.

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4- O EGOCENTRISMO- Enquanto Jesus promoveu uma liderança
serviçal, sustentada pela humildade e a mortificação dos desejos
carnais, a cristandade atual sustenta um sistema de opulência,
glamour, conforto e intolerância, o orgulho e o sistema de
hierarquias domina o mundo religioso. O homem quer o estrelismo,
quer a fama, o sucesso, os aplausos e a glória dos homens. Me
desculpem, mas vejo a liderança das igrejas modernas girando em
torno dessas coisas. O egocentrismo é a tendência de ser o centro,
numa linguagem popular "ser o cara!" mas quero vos lembrar que
aquele que quis usurpar o trono e roubar a glória de deus caiu
como um raio!(Lucas 10:18)

5- A AUTOPROMOÇÃO- Em Ezequiel 22:26 a 31 vimos como a


denuncia do profeta contra os falsos profetas tinha um cunho
estritamente material e místico. Eles usavam o exercício de um
pseudo ministério profético para satisfazer a ganancia, a avareza
era uma marca comum, faziam violência aos pobres, falavam em
nome do Senhor, mas não recebiam nenhuma palavra por parte de
Deus. O propósito desse engano era a satisfação pessoal e a
destruição das almas. É certo pensar que um profeta aos moldes
bíblicos não trilhava o caminho da fama, mas da perseguição, não
andava pelo caminho das riquezas mas pelo caminho da renuncia,
não andava pelo caminho da glória, mas pelo caminho da
humildade, Deus nunca levantou profetas para falar ao povo coisas
que eles queriam ouvir, pelo contrario, Deus sempre enviou os
verdadeiros profetas para que estes falassem o que os homens
precisavam ouvir. eram sempre os falsos profetas que realizavam o
oficio de proclamar através de um engano ardil, as palavras que os
homens desejavam ouvir.

6- A PROMOÇÃO DA LIBERTINAGEM. Jeremias chama os falsos


profetas de adúlteros(Leia Jeremias 23:9 a 40) eles era os
promotores de uma vida vulgar, promovem o força dos pecadores.
Quantas vezes vi pregadores místicos, fortalecendo as pessoas no
erro. Usando de vãs palavras enganosas, dizendo que Deus se
agradava de tal pessoa, sendo que era um fato que aquela pessoa
andava em um comportamento contrario a vida de piedade. A
função do falso profeta é fazer a sua vitima errar. Esse é o 7
propósito: promover a confusão, o engano e o erro. Um verdadeiro
profeta, alerta contra o pecado, mas o falso amortece a consciencia
de suas vitimas. O verdadeira profeta faz uma cirurgia através da
palavra de Deus, mas o falso só aplica anestesia. Quem denuncia o
mundanismo hoje? quem prega contra a libertinagem hoje? quem
prega contra o liberalismo? quem prega contra o mercantilismo
religioso? Quem promove a santidade e a separação do mundo?
aquele que faz silencio e omiti-se de proclamar o que Deus ensina
na sua Palavra, sem lucros, mas preparando-se para ser perseguido
e desprezado pelo sistema religioso, esse é verdadeiro profeta. Com
os outros, tenha cuidado!

7-O ROUBO DA PALAVRA DE DEUS. Quando não furtam a


palavra,(Jeremias 23:30) furtam o contexto dela. Omitem-se de
anunciar todos os conselhos de Deus. Selecionam as partes mais
boas das escrituras, mas omitem-se a proclamar sobre o inferno,
idolatria, carnalidade, mundanismo, adultério, avareza, orgulho,
fornicação, Juízo de Deus, luxuria, glutonaria, glamour, mortificação
da carne, levar a cruz, negar-se a si mesmo etc. Esses assuntos
omitidos (e o povo não quer ouvir) ao invés disso pregam sobre
saúde, dinheiro, comercio, amor, prosperidade, carros, casas,
conforto, experiências delirantes, recheiam esses assuntos com
entretenimento, psicologia e massageiam o ego humano...(Ah! é isso
que o povo gosta de ouvir!)

8- A ADULTERAÇÃO DO CONSELHO DE DEUS. (Veja Jeremias 23:36)


torcem a palavra, para não dar o sentido exato. essa foi a estratégia
do diabo na batalha contra Eva. Jeremias denuncia "Pois torceis as
palavras do Deus vivo..." Isso será feito de forma oculta, Pedro fala
que os falsos ensinos serão introduzidos encobertamente (I Pedro
2:1) é um processo leviano, e praticamente todos aqueles que não
estudam as escrituras com cuidado ou não são conduzidos por
lideres que amam a sã doutrina e que se dedicam muito a ensinar
todos os conselhos de Deus, correm os riscos de naufragarem na fé.

9- O USO DE AXIOMAS E NOVOS CONCEITOS. Jeremias acusa os


falsos profetas de usarem a sua própria linguagem. Um conceito 8
novo parece dar sabor místico de revelação espiritual. Desde que
uma pessoa prove ter experiências espirituais, ela já terá a
disposição muitos corações crédulos para seguirem ela. Portanto a
técnica da linguagem, a retórica que aborda o fantástico chama a
atenção. A fantasia religiosa é um excelente recurso para enganar
incautos. A verbalização da emoção

Técnicas psicológicas, o uso de termos complicados ou a aplicação


de fabulas imaginarias encima da interpretação do texto bíblico dá
um certo ar de misticismo e erudição. As novas revelações se
encaixam muito bem nesse contexto. Uma reinterpretação de certos
textos, dando suposta proteção aos "ungidos" (nesse caso pastores,
apóstolos, profetas, bispos etc.) é um exemplo. Outro é a
argumentação do "não julgueis" mesmo que de forma explicita se
encontre em todo o Novo Testamento escritos que denunciam
falsos ensinos, combatem as heresias, relatem os apostatas,
advirtam sobre os falsos mestres e doutrinas de demônios, tudo
isso é ignorado, os enganadores e os enganados usam o "amor"
como norma de "vida religiosa" mas o verdadeiro amor não
compactua com mentira. O amor que tolera o erro e a mentira, não
é o amor a verdade, é o amor ao engano.

10-A EXPERIENCIA AO INVÉS DA PALAVRA. Não duvido que muitos


falsos profetas tenham experiências espirituais. a questão é: qual é
a procedência dessas experiências espirituais? Jeremias também
fala sobre o os que profetizam com o engano do coração (Jeremias
23:26) desde tempo imemoriais, o povo está sempre mais inclinado
a acreditar em experiências místicas do que na exposição das
Sagradas Escrituras. Sei que nem todos reagem assim, mas não há
outra explicação para o surgimento de tantas seitas e religiões,
senão ao fato de que novas revelações e experiências místicas
enganosas promovem a credibilidade no mundo religioso. Por
causa da experiência mística, a igreja moderna tem erguido um
altar não para proclamar a verdade, mas para sacrificá-la ao custo
de novas revelações que contradizem o que a bíblia ensina.

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Acautelai-vos disse o Mestre Salvador. Tenha cuidado. Pois Paulo
fala sobre os dias difíceis, dias de engano, onde muitos serão
vitimas de um engodo espiritual, e o prejuízo é a perda da própria
alma

Leitura Complementar: Estude estes textos bíblicos:

I Pedro 2:1 a 3

I João 4:1 a 6

II João 1:7 a 11

II Timóteo 4:3

II Timóteo 3:5

Mateus 24:24

Marcos 13:22

Mateus 7:15 10
Autoestima ou fé em DEUS?

“ E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-


se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”
(Lucas 9:23)

Um conceito comum em nossos dias: a autoestima, ou


amar-se a si mesmo. A primeira vista parece algo
inocente e legitimo, mas que trás alguns perigos
escondidos nesse conceito psicológico. Os amantes de
si mesmos estão enquadrados como gente que
caracterizaria os tempos difíceis dos últimos dias,
como bem descreve Paulo em II Timoteo 3:1. A
autoestima a princípio foi desenvolvida para pessoas
não cristãs. Como podem amar-se a si mesmas,
pessoas que não aceitam a graça e salvação de Deus,
já é por si mesma uma contradição sem precedentes
na historia do comportamento humano. Na verdade, os
homens pecadores amam seus pecados e suas
paixões. E por estarem ligados e apegados com afinco

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a esse mundo que passa, amam sem medida esse
mundo passageiro. São amantes desse mundo, e por
amarem demasiadamente um mundo que lhes concede
os prazeres carnais, também amam o ego que se nutre
desses prazeres mundanos. A autoestima centraliza o
eu, como se tivesse uma necessidade suprema de
receber todo o amor. Por isso mesmo, em condições
normais, por natureza, o homem pecador já nutre por si
mesmo um amor muito grande. Eis porque persegue a
fama, os aplausos, as riquezas e o sucesso. Porque
isso nutre o eu, e o eleva aos patamares da auto-
idolatria.

Mas a autoestima é algo inocente e bom? Isso é do


ponto de vista do cristianismo, é algo correto? Jesus
conhece muito bem a natureza do homem caído,
conhece muito bem a natureza do velho Adão. Já no
começo do mundo, vimos como a reação de Caim agir
contra seu irmão, foi por causa do sentimento de
desprezo e inferioridade que “nutriu” dentro do seu
coração. Não havia humildade e mansidão em Caim,
ele era demasiadamente egocêntrico, e não tinha
humildade suficiente para corrigir seu modelo de
sacrifício, para ser aceito na mesma medida em que
foi aceita a oferta de seu irmão Abel. A autoestima é
uma fagulha que acende o fogo do orgulho no coração
do homem. Amar-se a si mesmo, está fora da agenda
de Cristo, em Mateus 22:37 o foco do nosso amor deve
ser DEUS, e em seguida o nosso próximo, e com
relação a nós mesmos é “negar-se a si mesmo e
carregar a cruz”. Jesus mesmo afirma que quem a

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amar a sua vida, perde ela. Talvez a primeira vista isso
pareça tão difícil de compreender. Pois nos leva a
seguinte pergunta: então devo odiar a minha vida? Não
exatamente. A escrituras são completas em si mesma,
e ensina muito, nos dá conselhos e regras para uma
vida equilibrada. Somos convocados a amar muito a
DEUS e a amar muito o nosso próximo, e nossos
irmãos. Com relação a vida em comunhão com nossos
irmãos, devemos estar até mesmo preparado apara
morrer por eles (I João 3:16) e é impossível a vida de
mártir, sem um verdadeiro desprendimento do amor a
si mesmo. Uma vez que um dos instintos naturais do
homem é a auto-preservação, não é de admirar que
esse instinto seja um reflexo pelo seu amor a si
mesmo. Há um caso digno de nota nas escrituras:
Davi. Ao confrontar Golias, eles enfrentou um gigante
da autoestima. Golias confiava demasiadamente em si
mesmo, nutria uma estima muito grande por si. Mas
Davi, era o desprezado, o menor da casa, ele poderia
ter todos os motivos para ter uma espécie de
depressão espiritual, na vida real, Davi era o ultimo da
casa em sentido literal, assim como José do Egito,
pelo fato de sofrer desprezo. A autoestima de ambos
não foi abalado, simplesmente porque não tinham.
Aqui podemos perceber que confiar no Senhor é
melhor do que confiar em si mesmo. Amar a Deus é
melhor do que amar a si mesmo.

Bem! Agora podemos encarar um fato do ponto de


vista espiritual: é amando e confiando em Deus, que
realmente estaremos conduzindo a nossa vida por uma

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senda de verdadeira felicidade e sentido de existência.
Amar a Deus e não a si mesmo. O Senhor sempre vai
retribuir esse amor por nós, e é isso que torna a vida
valiosa. Não é amando a nós mesmos, que a nossa
vida ganha verdadeiro sentido de existência, mas
quando amamos a Deus de todo o nosso coração, de
toda a nossa alma e de todo o nosso pensamento.
Nosso ego quer ser o senhor na da nossa vida. Ele quer
comandar, tomar a direção de definir o que devemos
ou o que não devemos fazer, quer ter o controle da
nossa vida. Se nosso eu é fortalecido por uma estima,
então ganha força, e torna-se o senhor da vida, e Jesus
disse que não podemos servir a dois senhores. (Mateus
6:24)

Amar a Cristo e não a nós mesmos, é viver a plenitude


da vida, porque sendo nós alvo do amor de Cristo,
também somos amado por Ele, de forma plena, e
cumpre-se em nós, a condição evidente de uma vida
regenerada.

Amar a Cristo e não a nós mesmos, porque o amor do


Senhor por nós é infinito, enquanto que o amor por nós
pode se acabar com uma decepção da vida. Confiar
plenamente em Deus nos dá segurança eterna, mas
amar a nós mesmo não nos dá segurança permanente.

Amar se a si mesmo, é conflitante, principalmente para


não regenerados, porque já não se pode apelar para
doutrinas bíblicas, como pecado e sua gravidade, e
para a maldição eterna. O destino dos não salvos

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choca-se completamente com o sentimento dos não
salvos em amarem-se a si mesmos.

Amar-se a si mesmo é conflitante porque ela exalta o


nosso ego, e distorce a visão das coisas. Nunca
devemos dar uma ênfase maior a nós mesmos, em
detrimento ao nosso afeto ao Senhor. Porque isso
desequilibra completamente a vida espiritual.

Viver o verdadeiro evangelho nos coloca em situação


de risco, o chamado radical do evangelho não da
espaço para a autoestima. Porque a bíblia condena a
vaidade, condena o orgulho, condena a confiança nos
homens, condena a idolatria. Para satisfazer as
condições de autoestima, temos que inverter as regras
do reino de Deus. Angariar fama, e tesouros aqui na
terra, não confessar que somos pecadores e
dependentes da graça e da misericórdia de Deus, não
confessar nossas falhas e defeitos, lutar pelo primeiro
lugar nos recintos sagrados, buscar o sucesso e a
fama e os aplausos, porque isso nutre a nossa estima
e faz solidificar a nossa confiança em si mesmo.

Cristo nos deixou bons exemplos que confrontam a


doutrina psicológica da autoestima: Imagine Cristo na
cruz, sofrendo a vergonha e o desprezo dos homens.
Vimos marcas de autoestima em fariseus e escribas,
que confiavam na própria piedade doentia, e
cultuavam a si mesmos, de tal forma que alimentavam
um orgulho muito grande e uma confiança exagerada
em suas obras religiosas. Cristo nos deixou o exemplo,

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lavando os pés dos discípulos naquela noite, antes da
sua paixão sofredora na cruz.

Tiago nos convida a humilhar-se perante o Senhor


(Tiago 4:10) quebrantamento e humilhação podem ser
sustentados por um sentimento de autoestima? Em
hipótese alguma. A vida de humildade, a vida de
quebrantamento e humilhação perante o Senhor,
precede de uma vida humilde, que reconhece as
próprias falhas, limitações e defeitos, e que depende
da graça e da misericórdia de DEUSA para viver cada
minuto aqui nesse mundo.

“Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-


la-á: mas qualquer que, por amor de mim perder a sua
vida, a salvará” (Lucas 9:24)

“De todas as coisas que irão nos surpreender na


manhã da ressurreição, está, creio eu, é a que mais
causará surpresa: que amamos tão pouco a Cristo
durante nossa vida” (J . C. Ryle)

“O amor por nós, é um ladrão que rouba o amor que


devíamos ter por Deus”

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Reflexões

Somos espectadores de um mundo que constrói a estrada para a própria


ruína. Como nos dias de Noé, a civilização abraçou o materialismo e ama
o presente século, assim a nossa geração atual, com todas as suas
estruturas religiosas e materialistas, cavam o abismo da própria
perdição. Virá o tempo e isso será em breve, nossa civilização sucumbirá
na destruição provocada pelo egoísmo desenfreado do homem sem
piedade. (Clavio Juvenal Jacinto)

Na era do egoísmo, os sentimentos são mais importantes do que a


sensatez, a loucura deve estar acima da sabedoria, o ridículo deve ser
prioridade ao invés da prudência. Na era do egoísmo, o ódio deve
prevalecer quando a realidade não corresponde aos anseios, equiparar a
cegueira com o discernimento é o politicamente correto, a opinião
pessoal vale muito mais do que a da maioria. Na era do egoísmo, é
melhor servir-se do cubículo da insanidade do que expandir-se para os
fatos do mundo real, é melhor alimentar a amargura devassa do que
humanizar-se pela doçura do perdão. Na era do egoísmo é melhor
alimentar a raiva indecente do que abraçar o próximo e perdoá-lo, é
mais viável atrofiar-se no orgulho próprio do que libertar-se para vida
comunitária, é melhor cerrar o punho para cometer o suicídio do caráter,
do que demonstrar aos outros que ainda tem muitas virtudes. Nosso
mundo egoísta está cheio de homens que preferem ao seu gosto,
conduzir os outros para o abismo, do que seguir uma multidão que
deseja sair dele. O mundo está doente, porque há muitos homens
moralmente enfermos (Clavio J. Jacinto)

Nosso coração sempre será um campo de batalha, onde nosso eu,


fugindo desesperado da vida crucificada, busca subir no palco do nosso
orgulho, para tomar posse do nosso coração. É verdadeira essa batalha,
crucial a vitória da humildade pela cruz. Não temos outra escolha, ou
vamos viver a vida de Cristo sem o nosso eu no comando, ou nosso eu
estará levando nossa alma religiosa para a completa ruína eterna (Clavio
J. Jacinto)

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Parece que vai ficar cada vez mais difícil você manter uma fidelidade á
ortodoxia bíblica em um mundo cada vez mais perdido no relativismo
moral e na ignorância. Torna-se cada vez mais evidente, que as pessoas
deixaram de pensar e de pesquisar, para permanecerem alinhadas a
opiniões tendenciosas e falsas promovidas pela mídia e por ideologias
que roubam o bom senso das pessoas. Quando Paulo afirmou que o deus
desse seculo cegou o entendimento dos incrédulos, creio eu que mais do
nunca ele promove a mentira embalada numa caixa de luz, para sorver
com prazer o veneno que destrói a capacidade de pensar (C. J. Jacinto)

Há muita dificuldade em achar pessoas com bom senso hoje em dia, a


maior parte das pessoas ou prezam pela conveniência ou se inclinam
para o relativismo moral, pior, é que usam a bíblia para apoiar seus
conceitos e opiniões. Nosso mundo está entrando em colapso, há uma
maturação evidente no comportamento social, uma decadência
extrema, que levará a cabo, o colapso da atual civilização. Todavia,
pensar assim é uma loucura, como disse George Orwell "Em tempos de
mentira universal, falar a verdade é um ato revolucionário" acrescento
mais: e ofensivo também. Como o método da serpente, primeiro as
pessoas precisam ser hipnotizadas, para depois virarem presas. (Clavio J.
Jacinto)

Autor: Clavio Juvenal Jacinto

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