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Alunos: Débora Santos, Larissa Oliveira e Nilton Rafael Cardoso

Professora: Mariana Gonçalves

Curso/Turma: Mineração/2913

Modalidade: Subsequente

Matéria: Concentração Mineral II

Seminário: Equipamentos industriais de separação – Ciclone de meio denso

Este seminário tem como objetivo abordar os


equipamentos industriais de separação em meio
denso, em especial os dinâmicos, neste caso o
ciclone de meio denso, como forma de avaliação
do terceiro semestre.

Jacobina, Bahia, Brasil

Maio de 2019

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CICLONE DE MEIO DENSO

1.0 - SEPARAÇÃO EM MEIO DENSO

A mesma consiste na separação de minerais que apresentam diferentes


densidades numa suspensão estável de densidade pré-definida.

O meio denso utilizado deve apresentar uma densidade intermediária entre


as espécies minerais que se quer separar, de maneira que os minerais com densidade
inferior flutuem e aqueles com densidades maiores afundem.

O processo de separação em meio denso possui elevada eficiência, mesmo


considerando a sua limitada faixa granulométrica de aplicação.

A principal aplicação deste processo consiste na eliminação de parte da


ganga após britagem, realizando uma pré-concentração com o objetivo de reduzir os
custos do tratamento posterior.

Além disso, esses processos são também aplicados na obtenção de


concentrado final, adequado ao tratamento metalúrgico (minerais metálicos) ou
diretamente para consumo (carvão).

1.1 – TIPOS DE MEIO DENSO

II. Soluções aquosas de sais inorgânicos;


III. Líquidos orgânicos;
IV. Suspenções de sólidos em água;

1.2 – PRINCÍPIO DE SEPARAÇÃO EM MEIO DENSO

A separação em meio denso pode ser estática ou dinâmica. A separação


estática é realizada utilizando os equipamentos cone e tambor, enquanto a dinâmica utiliza
ciclone e dynawhirlpool. Na separação estática somente a força da gravidade é utilizada,

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enquanto na separação dinâmica, além da força da gravidade, atua, também, a força
centrífuga.

2.0 – CICLONE DE MEIO DENSO

O ciclone de meio denso, é idêntico a um hidrociclone e, portanto,


constituído de uma parte cilíndrica e outra cônica.
Esses equipamentos são fabricados com diâmetros de 350 a 750 mm, e sua
capacidade de processamento varia de 50 a 200 t/h, podendo alcançar até 800 t/h com a
utilização de módulos múltiplos. Operam com pressões de 6,0 a 20,0 lb/pol2, sendo a
faixa mais adequada entre 14 e 15 lb/pol2.

Figura 01: Exemplo ilustrativo de um ciclone de meio denso

2.1 – OPERAÇÃO E COMPOSIÇÃO

A operação de um ciclone tangencial é simples. O gás carregado de


partículas entra tangencialmente no ciclone, gerando um padrão de escoamento
rotacional, com a formação de um vórtice. A força centrífuga separa o material
particulado da corrente gasosa, com as partículas primeiramente sendo forçadas para as
paredes da seção cilíndrica e então escorregando pela seção cônica até o reservatório
(hoper). O gás em rotação também se movimenta até o fundo do ciclone, mas reverte sua
direção e deixa o ciclone pelo tubo interno central. Por esse motivo, este tipo de ciclone
também é denominado de ciclone de fluxo reverso.

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A alimentação dos ciclones de meio denso não deve conter partículas
abaixo de 0,5 mm, para evitar a contaminação do meio denso, com esta fração fina,
minimizando, assim, as perdas do meio denso no processo. A atuação de forças de
cisalhamento dentro dos ciclones permite a utilização de partículas mais finas de ferro-
silício ou magnetita na constituição do meio denso, o que é essencial para a estabilidade
da suspensão durante o processo de separação.
O princípio de operação é bastante similar ao do ciclone convencional de
classificação. A alimentação e o meio denso são introduzidos, tangencialmente e sob
pressão no ciclone, o qual idealmente é instalado em posição inclinada, possibilitando
que a alimentação seja feita por gravidade, de uma determinada altura manométrica. No
caso dos ciclones DSM (Dutch State Mines), esta altura situa-se em torno de nove vezes
o diâmetro do ciclone, no caso de beneficiamento de carvões e diamantes.
A alimentação por gravidade é sempre desejada, pois reduz a degradação
da alimentação, que normalmente ocorre quando se usa bombeamento. Os produtos
pesados underflow, movem-se ao longo da parede do ciclone e são descarregados no ápex,
enquanto que os leves, overflow, se descarregam no vortex finder. O meio denso forma
um gradiente de densidade dentro do ciclone, que aumenta no sentido do centro para a
parede interna do ciclone.
As partículas leves, flutuadas, movem-se em direção ao eixo longitudinal
do ciclone e são arrastadas pelo vórtice formado em seu centro para o orifício de saída na
extremidade superior (overflow). As partículas pesadas, afundadas, movem-se num
vórtice formado ao longo da parede cônica até o orifício de saída na sua extremidade
inferior (underflow).

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Figura 02: Componentes do ciclone de meio denso.

Figura 03: Formação do vortex e saídas dos gases

2.2 - VARIÁVEIS DE PROCESSO

I. Pressão de alimentação;
II. Densidade da polpa de meio denso;
III. Granulometria do meio denso;
IV. Constituição do minério, isto é, forma das partículas,
distribuição granulométrica e composição das partículas
leves e pesadas etc.
V. Ângulo da seção cônica do ciclone.

Todas essas variáveis afetam o desempenho da separação, todavia a


granulometria, a densidade do meio denso e o ângulo do ciclone, possuem um efeito
marcante.

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Diante do exposto, pode-se dizer que, para a aplicação do ciclone de meio
denso, é necessário um estudo detalhado com todas as variáveis citadas para cada minério,
em escala piloto.

2.3 – EXEMPLOS DE APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

É um equipamento feito sob encomenda e usado em grandes tipos de


indústrias, como é o caso da mineração.
Os ciclones de meio denso são muito usados no beneficiamento de
minérios e, principalmente no processamento de carvões. A alta força centrífuga
envolvida, possibilita a separação, com sucesso, de partículas a granulometrias mais finas
do que por outros métodos gravíticos.
Ciclones são projetados para muitas aplicações. Embora geralmente não
atendam aos rígidos limites de emissão de poluentes na atmosfera, ciclones são muito
importantes como pré -coletores de equipamentos mais sofisticados ou mais caros, como
os filtros de manga ou os precipitadores eletrostáticos. Na área de controle de poluição,
ciclones são usados na recuperação de produtos em indústrias alimentícias (grãos, fibras,
pós, etc.) e também de catalisadores em indústrias químicas.
Pode ser utilizado também para deslamagem, classificação
granulométrica, abatimento de poeira e dentre outras utilidades.

2.4 – VANTAGENS E DESVANTAGENS

Vantagens:
I. Alto índice de sucesso de separação devido a alta força
centrífuga.
II. Permite a separação de partículas mais finas do que por
outros métodos gravíticos.
III. Alta capacidade de processamento.
IV. Baixa viscosidade.

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Desvantagens:
I. Altas taxas de desgaste, revestimentos cerâmicos,
poliuretanos, ligas e etc.
II. Atendem somente uma faixa granulométrica especifica.
III. Geralmente soltam muitos poluentes na atmosfera.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CETEM – TRATAMENTO DE MINÉRIOS – 4ª Edição Revisada e Ampliada – Rio


de Janeiro, 2004. Cap. 07 – Separação em meio denso, Pág 283 a 296.

CETEM – TRATAMENTO DE MINÉRIOS – 5ª Edição – Rio de Janeiro, 2010. Cap.


08 – Separação em meio denso, Pág. 339 a 356.

CETEM – TRATAMENTO DE MINÉRIOS – PRÁTICAS LABORATORIAIS – 1ª


Edição – Rio de Janeiro 2007 – Cap. 04 – Concentração; 17. Ensaios em meio denso, Pág.
297 a 320.

SAMPAIO, Carlos Hoffmann; TAVARES, Luís Marcelo Marques –


BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO: UMA INTRODUÇÃO AOS
PROCESSOS DE CONCENTRAÇÃO MINERAL E RECICLAGEM DE
MATERIAIS POR DENSIDADE - 1ª Edição – UFRGS –

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