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União Metropolitana de Educação e Cultura

Gisele Ferraz
Nadielle Andrade

Pesquisa bibliográfica, descritiva e experimental.

Trabalho apresentado à disciplina


Fundamentos para o Trabalho Acadêmico
como requisito do primeiro semestre do
Curso de Psicologia na UNIME.

Itabuna, 4 de Dezembro de 2009


Introdução

O atual trabalho visa discorrer sobre a pesquisa bibliográfica, descritiva e experimental, com
o propósito de elucidar e ampliar o conhecimento sobre o assunto sugerido. Sendo assim, serão
abordados os conceitos e definições. Tendo em vista que toda pesquisa deve passar por uma fase
preparatória de planejamento devendo-se estabelecer certas diretrizes de ação e fixar-se uma
estratégia global.
A ciência se apresenta como um processo de investigação que procura atingir
conhecimentos sistematizados e seguros. Para alcançar este objetivo é necessário que se planeje o
processo de investigação, isto é, traçar o curso de ação a ser seguido no processo da investigação
científica.

Pesquisa Bibliográfica

Efetuar uma pesquisa bibliográfica faz parte do cotidiano de todos os estudantes e


pesquisadores, sendo, pois tarefa que impulsiona nosso aprendizado. Tem por objetivo principal
conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado assunto. Processo
este, fundamental que obterá assim respaldo diante de uma dúvida existente ou para formulação de
novo conhecimento, ou até mesmo para refutar algum conhecimento pré-existente. Em relação à
pesquisa, Carvalho (1987, p.110) a entende como:

“atividade de localização e
consulta de fontes diversas de
informações escritas, para coletar
dados gerais e específicos a respeito
de determinado tema”.

Para conceituar e definir observamos que na fase inicial de um desenvolvimento de


investigação é preciso fazer a pesquisa bibliográfica com o intuito de: Saber se alguém já publicou
as respostas às questões propostas e decidir se é interessante repetir a investigação com os mesmos
objetivos; saber quais os métodos utilizados em investigações similares e averiguar o melhor para
ser aplicado; enquadrar o nosso estudo em um modelo de casualidade, diferenciando a variável
resposta e as variáveis interferentes, facilitando assim, a identificação dos meios para controlá-las
logo no inicio, não deixando que estas confundam nosso resultado.

Sendo assim, uma boa definição do que seria a pesquisa bibliográfica é a busca de uma
problematização de um projeto de pesquisa a partir de referências publicadas, analisando e
discutindo as contribuições culturais e científicas. Ela constitui uma excelente técnica para
fornecer ao pesquisador a bagagem teórica, de conhecimento, e o treinamento científico que
habilitam a produção de trabalhos originais e pertinentes.

A consulta de fontes consiste: na identificação das fontes documentais (documentos


audiovisuais, documentos cartográficos e documentos textuais), na análise das fontes e no
levantamento de informações (reconhecimento das idéias que dão conteúdo semântico ao
documento).

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Essa última reflete característica importante de um ávido pesquisador em busca de
conhecimento: ser um bom leitor. Por essa qualidade entende-se aquele sabe o que deve ler e
primeiro plano (documentos gerais ou trabalhos específicos). Ele deve possuir também um bom
vocabulário (o que enriquece o futuro texto e desatola a leitura) assim como uma boa capacidade
de fixação no texto e do texto. Não podemos nos esquecer que um bom leitor tem uma velocidade
adequada à leitura de vários textos.

A leitura deve ser acompanhada de técnicas de armazenamento, a exemplo, o fichamento.


Essa técnica de leitura constitui os arquivos específicos para auxiliar na pesquisa sobre o assunto
do projeto de pesquisa. As fichas de palavras-chave podem ser de citação/transcrição, onde se
extraem trechos citados ou transcritos na fonte documental, colocando a página ou podem ser
ficha-resumo, nas quais se resume o conteúdo da fonte documental pesquisada.

O conhecimento desses tópicos já poderá implicar em uma satisfatória primeira fase de


construção de um trabalho acadêmico. Tendo esse trabalho específico já discorrido sobre
características e métodos.

Pesquisa Descritiva

A pesquisa descritiva tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenônemos sem,
entretanto, entrar no mérito de seu conteúdo. Na pesquisa descritiva não há interferência do
investigador, que apenas procura perceber, com o necessário cuidado, a frequência com que o
fenômeno acontece. Desenvolve-se, principalmente, nas Ciências Sociais e Humanas e aborda os
dados e problemas que necessitam ser estudados.

Os dados devem ser coletados e registrados ordenadamente para seu estudo propriamente
dito. A pesquisa descritiva divide-se em enumeras formas. Destacam-se essas:

I. Estudo Exploratório: normalmente é o passo inicial para o processo de pesquisa, requer um


planejamento flexível para possibilitar diversos aspectos de um problema ou de uma situação. São
utilizados quando temos poucos conhecimentos do objeto de estudo, além de buscarmos
identificar as relações existentes entre as variáveis estudadas.

II. Estudo Descritivo: busca descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade. Pode,
ainda, estabelecer relações entre as variáveis e, neste caso, denomina-se estudo descritivo e de
correlação.

III. Pesquisa de Opinião: Busca saber pontos de vista, atitudes, preferências que as pessoas têm a
respeito de algum assunto. Utilizamos este tipo de pesquisa quando procuramos identificar falhas
ou erros no objeto de estudo, descrever procedimentos, descobrir tendências.

IV. Pesquisa de Motivação:

V. Estudo de Caso: este tipo de pesquisa reúne informações numerosas e detalhadas do objeto de
estudo ou fenômeno, além da verificação “in loco”.
É utilizado em estudos exploratórios e descritivos a fim de fornecer respostas relativas a causas de
determinados fenômenos

VI. Pesquisa Documental: São investigados documentos a fim de poder descrever e comparar
usos e costumes e outras características.

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Diferentemente da pesquisa histórica, a pesquisa descritiva trabalha com os fatos colhidos do
presente e não do passado, trabalhando sobre os dados ou fatos colhidos da realidade. A coleta de
dados é uma característica específica desse tipo de pesquisa, para viabilizar essa importante
operação são utilizados como principais instrumentos: a observação, o questionários, a entrevista e
o formulário.
A coleta de dados é apenas uma etapa de uma pesquisa, pois para realização de uma pesquisa são
necessárias inúmeras tarefas que vai da escolha do assunto até o relatório final.

Pesquisa Experimental

A pesquisa experimental, de um modo geral, representa o melhor exemplo de pesquisa


cientifica e dá-se por tentativa e erro podendo ser realizada em qualquer ambiente. São
investigações de pesquisa empírica que têm como principal finalidade testar hipóteses que dizem
respeito a relações de causa e efeito. Envolvem: grupos de controle, seleção aleatória e
manipulação de variáveis independentes. Empregam rigorosas técnicas de amostragem para
aumentar a possibilidade de generalização das descobertas realizadas com a experiência
Segundo Antônio Carlos Gil:
“A pesquisa experimental consiste
em determinar um objeto de estudo,
selecionar as variáveis que seriam
capazes de influenciá-lo, definir as
formas de controle e de observação
dos efeitos que a variável produz do
objeto.”

Com essa afirmação pode-se dizer que tratando-se de pesquisa experimental o pesquisador
é um agente ativo, e não um observador passivo.

Verifica-se que existem vários tipos de objetos de estudo: entidades físicas, porções de
líquidos, bactérias ou ratos, sendo que para esses não há grandes limitações quanto para estudos
com pessoas, grupos ou instituições. Apesar disso, nota-se que o número de pesquisas voltadas
para o experimento nas ciências humanas tem aumentado expressivamente, principalmente na
Psicologia com estudos da aprendizagem, na Psicologia Social com a medição de atitudes, estudo
do comportamento de pequenos grupos entre outros e na Sociologia do Trabalho com o estudo da
influência de fatores sociais.

Para se realizar uma pesquisa experimental é necessário contemplar tais aspectos: o


pesquisador precisa manipular ao menos umas das características dos elementos estudados,
inclusive criando um grupo de controle, necessita introduzir um ou mais controles na situação
experimental e fazer a distribuição aleatória.
Estudos que envolvem um único caso não devem ser considerados como pesquisa experimental.
Segundo (Campbell, Stanley, 1979):
“Essas pesquisas apresentam
muitas fraquezas e melhor será
caracterizá-las como pré-
experimentais.”

Apesar das vantagens, a pesquisa experimental apresenta várias limitações. Existem


enumeras variáveis cuja manipulação experimental torna-se difícil ou mesmo impossível. Existem
também manipulações que devido à ordem ética não podem ser manipuladas.

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Conclusão

Podemos observar que pesquisa bibliográfica geralmente faz parte da pesquisa descritiva
ou experimental, com o intuito de recolher informações e conhecimentos prévios acerca de um
problema para o qual se procura resposta.
Concluímos que para um bom resultado da pesquisa, todos os envolvidos neste processo
devem estar atentos para a real necessidade a que se propõe obter.

Referências Bibliográficas pediu

Blog destinado a área de Metodologia da Pesquisa parte integrante do InfoBiblio, disponível em:
http://artedepesquisar.blogspot.com/2009/09/pesquisa-descritiva.html. Acesso em: 27/11/2009

CARVALHO, A. de S. Metodologia da entrevista: uma abordagem fenomenológica. Rio de


Janeiro: Agir, 1987.

http://www.eps.ufsc.br/disserta99/soares/cap5.html. Acesso em 1º/12/2009

http://www.professordilson.pro.br/omono/Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_Pesquisas.doc.
Acesso em 1º/12/2009

http://www.professordilson.pro.br/omono/Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_Pesquisas.doc.
Acesso em 1º/12/2009

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