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FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA

ENGENHARIA ELÉTRICA

CIRCUITOS POLIFÁSICOS
Análise de Circuitos Polifásicos

Prof. Edvan Carneiro Almeida


Análise de Circuitos Polifásicos
Sistema polifásico é aquele constituído por duas ou mais tensões. O sistema
trifásico é o mais comum, utilizado na geração e na transmissão de energia elétrica.
Sistemas hexafásicos e dodecafásicos, são bastante encontrados em aplicações
que envolvem obtenção de tensões retificadas. Equipamentos e aparelhos
trifásicos são mais eficientes que os monofásicos.

2.1 Define-se como sistema de tensão polifásicos equilibrados e simétricos a n


fases:

Onde n é um número inteiro qualquer, não menor que 3.


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No caso particular de sistema trifásico e na forma fasorial, sendo :


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2.2 Para obtenção de um sistema polifásico, considere-se um alternador
elementar polifásico, na figura 2.2. As bobinas a, b, c, de terminais identificados
por aa’, bb’, cc’, são supostas idênticas de N espiras cada uma, estando dispostas
no estator defasadas entre si de 120 graus. O rotor proporciona fluxo constante Φ
e gira à velocidade angular constante ω. Em cada instante a posição do rotor pode
ser definida pelo ângulo α=ωt, assinalado a partir do eixo da bobina aa’. As
componentes de fluxo paralelas ao plano que contém as bobinas não induzem
tensão nas mesmas. Restando:
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De acordo com a Lei de Faraday, as f.e.m. induzidas nas bobinas a, b, c, são,
respectivamente:

Como N, Φ, ω são constantes, pode-se englobá-los numa única constante Em= NΦω:
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2.3 Sequencia de Fases de um sistema polifásico é a ordem pela qual as tensões
passam pelo seu valor máximo. Na figura 2.2, as tensões passam por seus
máximos na seguinte ordem: a, c, b. A sequencia de fases é a,c,b (ou c,b,a; ou
ainda b,a,c). Ocorrendo uma inversão no sentido de rotação do alternador da figura
2.2, ter-se-ia inversão da sequencia de fases, que passaria a ser a,b,c (ou b,c,a; ou
ainda c,a,b). É comum chamar a sequencia a,b,c de sequencia direta ou sequencia
positiva e a,c,b é chamada de sequencia inversa ou sequencia negativa.
Para inverter a sequencia de fases de um sistema trifásico, basta trocar entre si a
posição de duas fases quaisquer.
Nos sistema trifásicos equilibrados, a inversão da sequencia de fases modifica os
ângulos de fase das tensões e das correntes mas não altera seus módulos.
Nos sistema trifásicos desequilibrados, a inversão da sequencia de fases modifica os
módulos e ângulos de fase das tensões e das correntes em jogo.
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2.4 Operadores de Rotação de Fase. Em sistemas polifásicos observa-se existir
uma diferença de fase de 2π/n radianos entre as grandezas que os caracterizam. É
definido um operador que provoca tal rotação quando aplicado a um fasor.

Para sistemas trifásicos: . Assim:


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2.5 Tensões e Correntes em circuitos Polifásicos. Sejam duas redes A e B,
interligadas por n + 1 condutores, conforme mostra a figura 2.3. O condutor inferior
servirá de ponto de referência para tensões, denominado de neutro e identificado por n.
Tensão de fase (ou tensão fase Corrente de linha – é a corrente que
neutro) – é a tensão entre qualquer circula entre duas redes.
fase e o neutro (Vf = Van).
Corrente de fase – é a corrente que
Tensão de linha (ou tensão fase-fase) circula em cada impedância que compõe a
– é a tensão entre duas fases carga.
quaisquer (Vl = Vab).
Corrente de neutro – é a corrente que
percorre o condutor neutro
-Tensões de fase -Correntes de linha e neutro
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A corrente satisfazem à Lei de Kirchhoff das corrente:

Em sistemas polifásicos n fases, diz-se que as tensões são equilibradas quando


apresentam o mesmo módulo e estão defasadas de 360º/n. Analogamente, diz-se que
as correntes são equilibradas quando apresentam o mesmo módulo e estão defasadas
de 360º/n.
O cálculo das tensões de linha (ou tensão fase-fase) pode ser efetuado com aplicação
da Lei de Kirchhoff das tensões:
Onde:

Torna-se:

Para o calculo do módulo do vetor Vij, usaremos as identidades trigonométricas:

Então:
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2.6 Fator de Potencia de Circuitos Polifásicos Equilibrados. O fator de potência
é o cosseno do ângulo entre tensão de fase e corrente de fase, qualquer que seja o
tipo de ligação da carga. Supondo-se o sistema polifásico da figura 2.3, tenha o
fasor Van como referência em sequencia direta: Podemos escrever:

E mais: De modo análogo para as corrente de fase:

E mais:
Onde o fator de potência do sistema é cos Φa,
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2.7 Potencia de Circuitos Polifásicos Equilibrados. A obtenção da potência ativa
(ou potência média) tem por base os cálculos por fase. Sendo Vf o módulo da
tensão de fase, If o módulo da corrente de fase, e Φf o ângulo entre tensão e
corrente, a potência por fase é Pf = VfIfcosΦf. A potência ativa em todas as n fases
de um sistema polifásico equilibrado será:

Por analogia, para a potência reativa e a potência aparente pode-se escrever:

A potência complexa que na figura 2.3 flui da rede A para rede B é:

Onde: Resultando para ativa e reativa:


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2.8 Ligações de Impedâncias em Circuitos Polifásicos Equilibrados. Sendo a
figura 2.3, onde B é passiva e composta por n elementos de igual impedância. Para
manter o equilíbrio do sistema, os componentes somente poderão ser
interconectados de duas maneiras: em estrela ou em malha.

Conexão em Estrela – Caracterizado por um ponto em comum.


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Adotando-se o fasor Van como referência:

As corrente têm mesmo módulo, diferenciando no ângulo de fase.

Portanto, nenhuma corrente flui pelo neutro n’n, então n e n’ coincidem. Podemos
calcular a corrente de fase:
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Conexão em Malha – Caracterizado por ligação em série das impedâncias e
alimentação conectada nos pontos de ligação das impedâncias.
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A corrente de linha será dada pelas corrente de fase e .

Portanto:

Utilizando a equação 2.11:

Ou seja:
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Afinal:

Para a conexão estrela ser equivalente à conexão em malha é necessário que


Portanto, igualando-se 2.20 e 2.24, temos:

Por fim:

A equação 2.25 é utilizada para se efetuar a conversão de circuitos ligado em estrela


para os ligados em malha. Em um circuito trifásico:
Referências Bibliográficas

W.G. de Almeida, F. D. Freitas; Circuitos Polifásicos;. Finatec – Fundação


de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos, Brasília. 1995.
W. D. Stevenson; Elementos de Análise de Sistemas de Potência, Jr., 2a
edição, McGraw Hill do Brasil, 1986.
C. C. B. De Oliveira, H. P. Schmidt, N. Kagan, E. J. Robba; Introdução a
Sistemas Elétricos de Potência. Componentes Simétricas;. Ed. Edgard
Blucher Ltda, 1996.
P. C. Sen. John Wiley & Sons; Principles of Electrical Machines and
Power Electronics; 1989.
C. C. B. De Oliveira, H. P. Schmidt, N. Kagan, E. J. Robba; Introdução a
Sistemas Elétricos de Potência. Componentes Simétricas; Ed. Edgard
Blucher Ltda, 1996.

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