É comum recebermos informações através dos olhos e jugarmos
sem ao menos nos certificarmos de que se trata realmente da imagem que o cérebro recebeu, processou e aceitou. Esta questão remete-nos ao próprio pensar do ser humano. Por muitas vezes cometemos erros ao descrevermos uma paisagem sem analisar que esta mesma imagem pode ter outras interpretações vista por outros ângulos. O entendimento comum é interpretar de forma rápida e definir através de padrões preestabelecidos o que os olhos captaram, sem ao menos buscar saber ou entender os fundamentos do que se viu.
Podemos simplesmente absorver uma informação como sendo
verdade absoluta, sem contestações ou, ao contrário, indagar se ela tem fundamento, se condiz com a verdade dos fatos.
Diferente do senso comum, devemos buscar alguma coisa fora da
tradição, fora do preestabelecido, uma ideia, uma única que seja, mas que remeta a dúvidas a questionamentos. O importante é não levantar dúvidas para simplesmente discordar, mas para extrair das dúvidas outras respostas, outras vertentes. Partindo-se, muitas vezes, do conhecido para o desconhecido.