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INTRODUÇÃO

A pesquisa pelo Jesus Histórico e o Cristo da fé têm sido o objetivo de


muitos estudiosos, isto se dá porque existem alguns questionamentos a
respeito da vida de Jesus que para eles ficam sem explicação. A prova disso
são as inúmeras referências feitas a sua pessoa.

Diante deste e de outros questionamentos a respeito da pessoa de


Jesus Cristo, faz-se necessário um estudo Histórico-Teológico sobre a
Cristologia em todo o período da história dos judeus, iniciando com as
expectativas messiânicas do Antigo Testamento, passando pelos escritos
Apócrifos e Apocalípticos Judaicos até chegas aos escritos do Novo
Testamento.

A CRISTOLOGIA NO ANTIGO TESTAMENTO

Após a morte de Saul. Davi foi ungido rei de Israel por todas as tribos.
Após Davi ter derrotado os filisteus definitivamente ele tomou Jerusalém e fez
dela a capital do seu reino. Davi foi o responsável pela renovação espiritual de
Israel e para que a presença divina fosse permanente entre eles, teria como o
objetivo estabelecer o reino de Israel.

Deus aponta para o futuro e promete a Davi um reino eterno “A tua casa
e a tua realeza subsistirão para sempre diante de mim, e o teu trono se
estabelecerá para sempre” (2 Sm 7:16). A aliança de Deus com Davi pode ser
entendida como algo escatológico, visto que nenhum reino ou dinastia terrena
de Davi teve sua duração por toda eternidade. “Essa certeza dada a Davi por
intermédio do profeta Natã, constitui outro vinculo na série de promessas
messiânicas, dadas nos tempos do Antigo Testamento” (SCHULTZ, 2000,
p.130). Nos anos posteriores a esperança messiânica foi adquirindo novas
características de acordo com a evolução do pensar religioso em Israel.

O Servo Sofredor

O termo ebed yhwh significa “servo do Senhor”, e era um termo


designado para os adoradores dedicados, ou para outros que cumpriam os
propósitos de Deus. A identidade do servo sofredor de Javé varia algumas
vezes e se refere à nação inteira: “Ele me disse: Tu és o meu servo, Israel, em
quem manifestarei a minha glória” (Is. 49.3). Para reforçar a idéia de que o meu
servo de Javé diz respeito à nação de Israel.

O servo de Javé segundo alguns, pode indicar um personagem histórico


que contribuiu para a estruturação do povo, entre eles o próprio Moisés ou
Josué. “O Servo de Javé em Isaías 40ss é em diversas passagens claramente
descrito no papel de um novo Moisés (49.5-6,8-12), (BENTZEN, 1968, p.126,
Vol.2). A última interpretação acerca do servo sofredor de Javé é que ele é o
Messias, um representante individual que pelo seu sofrimento salvaria o seu
povo.

O Ebed é o Servo de Deus que sofre. Substitui-se, por seu sofrimento,


um grande número de homens que deveriam sofrer ao invés dele. Outro traço
essencial é que a aliança concluída por Deus com seu povo é restabelecida
graças à obra substitutiva do Ebed. Este é, pois, o mediador desta aliança
(CULLMAN, 2002, p.39)

Sacerdote-Real

A comunidade de Qumrãn esperava dois ungidos, um sacerdote ungido


de Arão e um rei ungido de Israel. O Messias sacerdotal recebeu uma
supremacia sobre o Messias real, pois os sectários de Qumrãn derivam de
origem sacerdotal e exaltam seu oficio.

Derivando da linhagem Zadoquita a comunidade de Qumrãm advoga


que os sacerdotes fariseus e saduceus estavam corrompidos pela influência do
helenismo e dos pagãos, o que causou um esquecimento na Lei. Com isso os
sectários de Qumrãn não sacrificavam mais no templo até que o Messias
restaurasse o templo.

O Messias Davídico também era importante na comunidade, pois para


eles, Deus deu uma promessa eterna de que “Não faltará monarca à tribo de
Judá quando Israel governar, e não faltará um descendente que se assente no
trono de Davi. Pois o cetro do comandante é o concerto do reinado, e os pés
são os milhares de Israel” (LADD, 1997, P.129).
A CRISTOLOGIA NO NOVO TESTAMENTO

O termo LOGOS tem o sentido primário de “Razão, palavra, discurso,


principio”. Em Anaxágoras e Aristóteles veio a ser o princípio motivador de
tudo. Em Heráclito (sexto século a.C), o LOGOS é o pensamento mediante o
qual todas as coisas são guiadas através de todas as coisas. Ele ensinava que
todas as coisas no universo estavam em constante fluxo e nada permanece o
mesmo.

Uma das primeiras vezes que o LOGOS aparece com a idéia de um ser
real foi no platonismo. Também na literatura hermética, a idéia de um LOGOS
personificado e portador da revelação e da salvação aparecem sendo que
estas são extraídas das religiões antigas onde, Hermes e Thor, advogam para
si o título de LOGOS. No judaísmo o LOGOS representava o anjo do Senhor e
o poder divino criativo, pois através de sua palavra tudo veio a existir “E disse
Deus” (Gn 1.3). Para o judeu a Palavra de Deus é portadora de salvação. “Em
Velho Testamento, a palavra de Deus não é meramente uma declaração; é
uma escritura semi-hipostatica, de forma que ela pode mover-se e cumprir o
propósito divino (Is 55.10-11)

O LOGOS no Evangelho de João

O apostolo João utilizou – se do conceito grego de LOGOS para ensinar


que Jesus, como homem, era a revelação perfeita da natureza e caráter do
Criador. João ao aplicar o termo LOGOS a Jesus tem como objetivo enfatizar
três idéias acerca do Cristo: Sua preexistência, sua deidade e sua ação
mediadora na criação.

Estes LOGOS preexistente, divino, é também o mediador entre Deus e


os homens. E esta mediação acontece através da Encanação, João 1.14. (E o
verbo se fez carne) – Por causa do pecado humano, e da separação causada
pelo pecado, o LOGOS divino, transcendente e preexistente entra no cenário
humano assumindo de forma plena em todos os atributos e limitações
humanas.
A designação de Jesus como filho de Deus no Novo Testamento é
comprovada em inúmeras ocasiões: (1) Ele é chamado filho de Deus pela voz
dos céus. (Mc 1.11) Na transfiguração (Mc 9.7a), mas o episódio mais
marcante nos evangelhos acerca deste nome atribuído a Jesus encontra – se
em Mateus 16.13-17.

Pedro em sua declaração une as duas expressões em uma e diz que


Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. Ao unir estas duas expressões referindo – se
a Jesus, o apóstolo Pedro esta unindo a figura do Messias político-militar com o
descendente legal da linhagem davídica que reivindicará o trono.

AS NATUREZAS DE CRISTO

Na história da igreja, muitas questões foram levantadas acerca da


doutrina das duas naturezas de Cristo. A antiga confissão de fé proclamava
Jesus Cristo “vere Deus ET vere homo” (verdadeiro Deus e verdadeiro
homem).

A natureza divina

A palavra Deus (theos) atribuída a Cristo (Jo 1.1; 1.18; Rm 9.5; Tt 2.13;
Hb 1.8; 2 Pe 1.1).

A palavra Senhor (kyrios) atribuída a Cristo (Mt 13.27; 21.30; 27.63; Jo


4.11; Mt 6.24; 21.40; Lc 2.11).

Encontramos na bíblia inúmeros textos afirmando que Jesus era uma


pessoa plenamente humana. Seu nascimento – O Cristo não desceu do céu
em forma adulta aparecendo repentinamente na terra, antes, nasceu como
nascem todos os bebês humanos. Além disso, é registrado. (Lc 2.52) Ele sentia
fome – Após os seus períodos de jejuns, Jesus sentia necessidade de
alimentar-se como qualquer ser humano normal.

Ele se cansava – Ao fazer as longas caminhadas entre as cidades para


anuncias as boas novas, o Mestre sentia o cansaço natural do corpo humano.
(Jo 4.6). Ele sofreu fisicamente e morreu – O episódio da crucificação registra
de forma bem clara os sofrimentos de Jesus naquela cruz, vindo culminar com
sua morte. (Lc 23.46)

Ele possuía sentimentos humanos

Jesus sendo verdadeiro homem, ele possuía também sentimentos


humanos, ele pensava raciocinava e sentia toda gama de sentimentos e
emoções que o homem sente. Ele se compadecia – Ao ver aquelas numerosas
multidões desgarradas, esfomeadas e abandonadas ele se compadecia. (Mt
9.36; 14.14) Ele se entristecia – Chegando em Betânia. (Jo 11.33,35) Ele se
irava – Chegando em Jerusalém e vendo o comercio que ali era realizado,
indignou-se passando. (Mc 11.15)

A união das duas naturezas

As escrituras falam acerca de Cristo, como possuidor de uma natureza


divina e uma natureza humana. “Mas um laço único e inescrutável que os
constitui uma pessoa com uma só vontade e consciência que incluem em seu
estado tanto a natureza humana como a divina” (STRONG, 2003, p.333-334).

Provas desta união

As provas desta união falam que Cristo não é meramente Deus e


homem, mas sim Deus-homem, e por isso, as naturezas são unidas. Os
atributos de ambas as naturezas são dados a um só Cristo – O Deus-homem
existiu antes de Abraão. Aqui percebemos as duas naturezas coexistindo em
uma única pessoa. A obra expiatória de Cristo – Tal evento só acontece não
porque Jesus seja homem de Deus, mas pelo fato dele ser Deus-homem. (1 Jo
2.2; 1 Tm 2.5).

Negando a divinidade de Jesus Cristo

A. Ebianismo

Ascéticos que escolheram a pobreza como modo de vida. Negavam


a realidade da natureza divina de Cristo, mantendo ser ele somente
homem, quer fosse natural ou sobrenaturalmente concebido. O batismo de
Jesus é um evento importante, pois, além disso, negavam o nascimento
virginal e a preexistência de Cristo.

B. Arianismo
Ário era um presbítero alexandrino que começou a negar a
integridade da natureza divina de Cristo, Essa negação surgiu de uma
interpretação errônea do relato escrituristíco acerca da humilhação de
Cristo, que confundiu a subordinação temporária e didática como
desigualdade original e permanente. A máxima ariana era “houve um
tempo em que ele não existia”. Diante disso, Cristo seria forçosamente
um ser criado, sem dúvida o primeiro de toda criação. (Cl 1.15). Ário foi
condenado no concílio de Nicéia em 325 d.C.

Negando a humanidade de Jesus Cristo

A. Docetismo
Derivam do termo grego dokeo e significa parecer. Como a
maioria dos gnósticos de II século e os maniqueus do III século, negava
a realidade do corpo humano de Cristo. “Este ponto de vista era a
sequência lógica da admissão do mal inerente da matéria. Se a matéria
é má e Cristo foi puro, então o corpo humano de ter sido meramente
aparente” (FERREIRA, 2003, p.110). Os sofrimentos e os aspectos
humanos de Jesus Cristo eram imaginários ou aparentes, ao invés de
ser parte da encarnação. Se Cristo é Deus então ele não pode sofrer, se
sofre é porque é homem.
B. Apolinarismo
Apolinário era um bispo sírio do século IV, e negava a integridade
da natureza humana de Cristo. Diante disso, acreditavam que se a
natureza humana de Cristo não foi diminuída de alguma maneira, um
dualismo seria o resultado. Por isso, para eles, o LOGOS assumiu o
corpo e a alma racional na humanidade de Cristo. Apolinário foi
condenado no concílio de Constantinopla em 381.

Negando o relacionamento entre as duas naturezas

A. Nestorianismo
Nestório era um patriarca em Constantinopla, tentou resolver o
problema das duas naturezas e acabou negando a união real entre a
natureza divina e humana, tornando-a uma união moral e não orgânica.
Assim sendo acabou sustentando duas naturezas e duas pessoas. Além
disso, Nestório observou que Deus não pode ter mãe, e que nenhuma
criatura pode ser mãe de uma pessoa da Deidade. Com isso, ele não
aceitava a terminologia de que Maria é theokos (mãe de Deus) e sim de
que ela é Cristotokos (mãe de Cristo). A tese nestoriana foi combatida
no concilio de Éfeso em 431, levando Nestório a ser removido do
patriarcado de Constantinopla.
B. Eutiquianismo
Eutíquio era de um mosteiro e Constantinopla, negavam a
distinção e coexistência das duas naturezas, mas mantinham que a
mistura das duas formava uma terceira natureza. Sendo que neste caso
o divino sobrepuja o humano, com isso, o humano foi realmente
absorvido ou transmudado no divino, apesar de que o divino não ficou
sendo o mesmo após a união. Os eutiquianos foram também chamados
de monofisitas, pois reduziram as duas naturezas a uma. Foi condenado
no concílio de Calcedônia em 451.

OS ESTADOS DE CRISTO
A doutrina concernente aos dois estado de Cristo pertence ao século
dezessete, sendo que antes já existiam indícios dessa doutrina

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