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20/07/2019 A carta branca da mídia para a execração pública

A carta branca da mídia para a execração pública


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Barãozin December 14, 2011

por The-Spearhead.com

Já ouviram falar de um homem chamado Richard


Jewell? Ele era um segurança que salvou inúmeras
pessoas após notar um pacote suspeito em uma área
pública durante os jogos olímpicos de Atlanta, em
1996. Ele prontamente identificou o pacote suspeito e
retirou o máximo de pessoas possível do local antes
da bomba explodir. Pelo cumprimento do dever, o
atarracado Richard Jewell foi recompensado com a
suspeita de ser o autor do atentado, seguido de um
“dossiê” do FBI que apontava que homens com o
perfil dele poderiam muito bem criar um ataque “falso”
como estes para poderem “salvar o dia” ao impedir o ataque forjado e serem considerados
heróis. Jewell então foi questionado, perseguido, investigado, revistado e assediado pelos
investigadores que cuidavam do caso durante meses, só para ser descoberto que foi um outro
homem, chamado Eric Robert Rudolph, que foi o responsável pelo atentado no Olympic Park.

Até o momento que o Departamento de Justiça americano liberou Jewell por finalmente ver que
ele era inocente, este homem foi queimado vivo na mídia, do canal NBC até o apresentador
Jay Leno fazendo piadinha chamando Jewell de “Una-Bubba” (fazendo um trocadilho com o
sobre peso do sr. Jewell e o Unabomber) durante um de seus programas. Alguns americanos
ainda lembram que faziam reportagens sobre ele o tempo todo, sempre salientando o fato de
Jewell ser solteiro, sem filhos e que vivia com sua mãe até completar a idade de 34 anos,
destacando sua carreira irregular e a sua “falha” em não conseguir entrar para a Polícia, que
era um dos seus objetivos na vida. A mídia foi procurar até o que antigos empregadores
achavam sobre ele, mostrava que na época ele não tinha uma namorada, sua fascinação pelo
trabalho policial, etc, etc. Resumindo, Jewell foi um alvo fácil, mesmo com o fato que ele não
era culpado de nada e salvou inúmeras vidas, sendo que ele foi condecorado mais tarde pelo
governador da Georgia, em 2006 (um ano antes de sua morte, por causas naturais). Richard
Jewell foi um alvo fácil para a mídia porque: 1 – ele era homem; 2 – ele era solteiro e sem
atrativos; 3 – ele era um “solitário”; 4 – os investigadores impuseram que ele tinha o “perfil” de
quem faz este tipo de crime.

O atentado no Olympic Park e a difamação pública de Richard Jewell aconteceu há uns 15


anos atrás, antes da internet se transformar nesse monstro de hoje e a mídia ocidental se
tornar ainda mais viciosa em suas difamações contra o gênero masculino, a repercussão do
caso seria ainda pior nesta era de Youtube e Facebook.

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20/07/2019 A carta branca da mídia para a execração pública

O que temos agora e o que estamos vendo neste momento é nada mais que uma exposição
indiscriminada de homens à vergonha pública na mídia (e mesmo fora dela) por serem
meramente acusados de algum crime, por infidelidade, etc, não importando se o cara é um
astro de cinema ou algum operário. É “sensacional” reportar não apenas os fatos da história,
mas principalmente coisas mais “suculentas”, como o passado alegadamente “violento” do
acusado, sua falta de sorte com mulheres, coisas que ele falou enquanto estava nervoso,
“amigos da onça” que queimam sua imagem perante a mídia e até mesmo depoimentos de ex-
esposas que tipicamente pintam seus ex como o capeta não importanto as coisas que ele fez
ou não. O cara que tá aparecendo na tv pela mínima acusação ou “suspeita” de algo é pintado
como um monstro com o uso das mais esdrúxulas histórias que faria Joseph Goebbels ficar
com inveja. Agora meus amigos, me dê UMA mulher que foi tratada na mída desta forma…

fonte: http://www.the-spearhead.com/2011/09/10/media-%E2%80%9Cshaming%E2%80%9D-
carte-blanche/

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