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A rede de estações

meteorológicas automáticas

Paulo Oliveira

Engº Mecânico
(ramo Termodinâmica)
As redes agrometerológicas no mundo e em Portugal
Organização Meteorológica Mundial (OMM) - agência especializada das
Nações Unidas – estabelece a cooperação internacional em questões do
tempo, clima, hidrologia, recursos hídricos e questões meio-ambientais.
• Manual do Sistema de Observação Global
• Guia de instrumentos meteorológicos e métodos de observação

Estação Agrometeorológica - Uma estação que forneça informação meteorológica e biológica


para aplicações agrícolas e/ou biológicas.
Informação vária disponibilizada pelas redes: temperatura, precipitação, velocidade do vento, alerta de
geadas e chuvas torrenciais, balanços hídricos, índices de seca, modelos de previsão de pragas e doenças.

Situação actual das redes de EMAs em Portugal Estabelecimento de normas a


™ Multiplicidade de redes abrangendo as mesmas submeter a aprovação ao nível do
zonas – sobreposição; Estado, com provável publicação de
™ Na mesma rede, estações com várias Decreto Lei. Contendo parâmetros
marcas/modelos – falta de uniformização; para validação da veracidade dos
dados recolhidos da estação
™ Ausência de uma entidade reguladora que defina meteorológica automática, no
regras de: respeitante à sua concepção,
• Instalação de equipamento meteorológico; manutenção/calibração e à criação de
• Validação de dados; metadados.
• Procedimentos de manutenção;
• Prazos de calibração. Processo a ser liderado pelo Instituto
de Meteorologia.
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Historial e Implementação

Rede de 13 Estações Meteorológicas Convencionais -


EMC (1978 a 2002)
(temperaturas do ar máxima e mínima, precipitação e
evaporação)

Implementação da Rede de 12 Estações Meteorológicas


Automáticas – EMA, desde 1997
(recurso a fundos de investimento oriundos de vários
programas/projectos - Medidas Agro-Ambientais, Interreg II,
AGRO 8.2, Interreg III-A UAR, ANDALG CITRUS e ATMER)

Aspectos em consideração na localização


™ Índice cultural e actividade citrícola;
™ Relevo ou orografia;
™ Dados fornecidos das EMC;
™ Consulta interna às várias Direcções de Serviços Vantagens
da DRAALG; ™ Menor manutenção;
™ Local representativo da zona envolvente, evitando ™ Variedade e quantidade de
situações anormais; dados recolhidos;
™ Cobertura de rede móvel de telecomunicações; ™ Precisão nas leituras
™ Locais vigiados (propriedades fechadas) com fácil efectuadas;
acesso; ™ Facilidade de obtenção dos
™ Maior cobertura possível da região do Algarve. dados em tempo real.

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Localização das EMA’s

11

6
8

12 7
9 4 10
3
2
5
1

1 - PATACÃO (Faro) 5 - MARAGOTA (Tavira) 9 - ARROCHELA (Silves)


2 - TAVIRA 6 - SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES (Silves) 10 - VILA NOVA DE CACELA (VRSA)
3 - PORTIMÃO 7 - ALTE (Loulé) 11 - SEROMINHEIRO (Aljezur)
4 - ALCANTARILHA (Silves) 8 - JUNQUEIRA (Castro Marim) 12 - NORINHA (Silves)

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Constituição da EMA

Direcção (graus) e
velocidade do vento (m.s-1)

Radiação solar
global (KJ.m-2)

Temperatura (ºC)
e humidade
relativa do ar (%) Caixa de protecção ambiental
Unidade central de
Humidade da processamento e armazenamento
Folha (%) (logger e cartão de memória)

Temperatura da relva (ºC) Circuito de protecção


Precipitação (mm) (módulo de sobretensões e electrodo de
terra)

Circuito de alimentação
(bateria e painel solar)
Temperatura do solo (ºC)
Circuito de comunicação
(modem GSM e porta RS232)
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Estação Processamento da informação
Meteorológica
Estação Central
Comunicação sequencial (Patacão – DRAPALG)
por GSM
(rede móvel)

Recolha diária
dos dados
(relatórios horários e diários)

Monitorização da estação
em tempo real

Validação e armazenamento em bases de dados

Disponibilização da informação e fornecimento a


parceiros

GIG - Gabinete
• Leituras a cada 10 s de Informação
Geográfica
• Relatórios estatísticos
(rede interna)
horários e diários, com
cálculos de carácter
agrometeorológico
• Armazenamento

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Disponibilização da informação

http://www.drapalg.min-agricultura.pt

> 1000 visitantes

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Tratamento dos dados

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Serviço Nacional de Avisos Agrícolas - SNAA

http://snaa.dgpc.min-agricultura.pt

Site coordenado pela Direcção Geral de Agricultura


e Desenvolvimento Rural (DGADR), no âmbito do
SNAA, em colaboração com as DRAP - ligação às
Estações Centrais (Patacão, no caso da Estação de
Avisos do Algarve).

Em desenvolvimento, a criação de uma base de


dados de carácter nacional a qual receberá
informação de todas as redes meteorológicas
afectas ao serviço de avisos, pretendendo-se com
a mesma efectuar a disponibilização dos dados
agrometeorológicos devidamente validados e
tratados.

Aplicação em modelos de previsão de alguns


inimigos das culturas (míldio da videira, pedrado
da pereira, cochonilha pinta vermelha, mosca da
azeitona, etc.).

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Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio-COTR
http://www.cotr.pt/sagralg.asp

No âmbito do Interreg IIIA - “Optimização do uso da água de


rega…“ - UAR e “Acções de transferência de tecnologia no
manejo…” - ATMER. Medida agro-ambiental RURIS
“Redução da lixiviação de agro-químicos para os
aquíferos”.

Emissão de avisos com as necessidades de rega e


implementação de sistema agrometeorológico para a
gestão da rega no Algarve (actualização semanal).

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Alterações climáticas
IPCC - Painel Intergovernamental para as
Alterações Climáticas (1988)

Aumento da utilização de combustíveis fósseis e


do avanço da desflorestação
™ Aumento da temperatura média média global da
atmosfera à superfície durante o século XX de
cerca de 0.6ºC (Europa 0,95 ºC; Portugal –
algumas regiões 0,5 ºC por década);
™ Alterações substanciais dos padrões de
distribuição da precipitação e da humidade;
™ Frequência de condições extremas, tempestades
e inundações a Norte, seca nos países do Sul.

Consequências na agricultura
™ O aumento da concentração de CO2 na atmosfera,
afecta a morfologia e fisiologia das plantas, o Principais medidas de adaptação a têr em
solo, alguns aspectos agronómicos e os agentes consideração
patogénicos;
™ Alterações nas datas de sementeira e
™ Plantas sem necessidades de frio, com florações colheita;
mais precoces e mais danos de geada
(necessidade de variedades mais tardias); ™ Selecção e melhoramento de cultivares
melhor adaptadas a um clima mais
™ Seca no sul da Europa leva a quebras de
rendimento cultural, ao invés alguns países
quente e seco;
nórdicos tiveram maiores lucros pelo aumento ™ Adequação de práticas culturais.
das temperaturas e diminuição da precipitação.
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Situação actual

™ Disponibilização semanal, mensal e sempre que solicitada, da


informação validada;
™ Estudo das condições climatéricas propícias ao bom desenvolvimento
de determinadas culturas;
™ Apoio às decisões prestadas pelo SNAA - constatação ou previsão de
factores que ajudam ao aparecimento e/ou alastramento de pragas e
doenças;
™ Cálculo de regas;
™ Determinação de intempéries para seguros de colheitas;
™ Determinação de períodos de geadas;
™ Cálculo do número de horas de frio;
™ Desenvolvimento de modelos de previsão de pragas (pedrado da
nespereira, cochonilha de S. José – prunóideas e cochonilha pinta
vermelha – citrinos).

Perspectivas futuras
™ Uniformização, consolidação e renovação da rede, abrangimento de
locais e culturas estratégicas na região do Algarve;
™ Fornecimento da informação em tempo útil;
™ Implementação de modelos “in situ”.

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Obrigado,
pela vossa atenção.

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