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FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM ESTÁGIO PROBATÓRIO

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GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
Ronaldo Ramos Caiado
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO
Aparecida de Fatima Gavioli Soares Pereira
SUPERINTENDENTE DE GESTÃO DE PESSOAS
Giordani dos Santos Lima
NÚCLEO DE MODULAÇÃO E REGISTROS FUNCIONAIS
Célia Maria Lopes Araújo Martins
GERENCIA DE CAPACITAÇÃO E FORMAÇÃO
Ádima Rocha de Abreu
COORDENAÇÃO DE FORMAÇÃO
Vânia de Carvalho Honorato

Módulo I
Formação de Professores em Estágio Probatório

Projeto Gráfico e Diagramação Professores Formadores


Marcos Lopes Jussiara Moema Ramos de Oliveira
Laura Maria Corrêa Rosally Brasil Pereira
Sarah Marciano Fábio Júlio Alves Borges
Cassio Silva Suzete Faria Lamaro
Lays Mendes Vânia Maria de Carvalho Honorato
Núbia Maia

Texto
Rosally Brasil Pereira Revisão Linguística
Suzete Faria Lamaro Rosally Brasil Pereira
Vânia Maria de Carvalho Honorato Suzete Faria Lamaro
Eduardo Soares

Secretaria de Estado da Educação de Goiás. Saberes e experiências de trabalho para os


professores em Estágio Probatório da Rede Estadual de Goiás. Goiânia, 2019.

Material de uso exclusivo em formações dos profissionais da Rede Estadual de Educação de Goiás.

GOIÂNIA – MARÇO DE 2019


Todos os direitos reservados

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Sumário
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E O DIREITO À EDUCAÇÃO ..................................... 5

A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB 9.394 DE 1996 .............. 9

O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE 2014-2024) E O PLANO ESTADUAL DE

EDUCAÇÃO (PEE 2015-2025) .......................................................................................... 11

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) ......................................................... 14

O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) ................................................... 18

TÉRMINO........................................................................................................................20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 22

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UNIDADE DE ESTUDOS 1

AS PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES NACIONAIS E SUA IMPORTÂNCIA


PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL E EM GOIÁS

Os estudos iniciais aqui apresentados serão orientados ao


reconhecimento dos principais dispositivos jurídicos que
fundamentam a educação no Brasil e em Goiás, considerados como
necessários ao direcionamento e organização dos saberes e práticas
educativas.
Pensando assim, a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC),
por meio da Equipe de Formação, preparou uma coletânea de textos
com base nas diretrizes e normativas vigentes, para que possa servir
de referência ao planejamento didático dos professores em exercício
e de todos os processos pertinentes à educação.
O material foi especialmente preparado na forma de resumos
textuais, a fim de prover uma leitura mais rápida e didaticamente
efetiva. Entretanto, consideramos importante a leitura completa de
todas as fontes e referências, de modo a ampliar os conhecimentos
inerentes às funções de educar.

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A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E O DIREITO À EDUCAÇÃO

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é a


maior normativa jurídica na estruturação e organização do Estado
Brasileiro, conferindo a democracia e a justiça social com direitos.
No Art. 1º, da Carta Magna, é firmada a “união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal”, tendo como fundamentos:
a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores
sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.
O documento registra ainda a educação como um direito social,
além da saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o
lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e
à infância, a assistência aos desamparados (...) (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 90, de 2015)”(CF/88, ART. 6º).

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No tocante à educação, a Constituição de 1988 a define como
direito de todos e dever do Estado e da família, sendo o ensino
ministrado com base na igualdade de condições de acesso e
permanência dos estudantes na escola.

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da


família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes


princípios:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola.

Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado


mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino
(BRASIL/CF, 1988).

A partir da Constituição, a União em conjunto com os estados,


municípios e o Distrito Federal ampliaram suas redes de participação
no fortalecimento da gestão democrática e desenvolvimento da
escola e da educação.
Em consonância com os novos direcionamentos da
Constituição Federal, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional 9.394/1996 (LDB), entre outros documentos, a SEDUC,
busca fortalecer os princípios da gestão democrática, além de primar
pela ampliação dos atendimentos e aprendizagens escolares e o
aperfeiçoamento constante de seu quadro de pessoal.

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Além das normativas citadas, em Goiás, a Educação Básica é
fundamentada pela Resolução CEE/CP n. 03 de 16 de fevereiro de
2018, do Conselho Estadual de Educação de Goiás/Conselho Pleno,
que estabelece as diretrizes curriculares para as etapas e modalidades
educativas da Educação Básica, bem como os procedimentos
necessários ao credenciamento e recredenciamento das unidades
escolares, autorização e renovação de autorização de cursos públicos
e privados, dentre outras providências.
Consta no Art. 1º, da Resolução, que a educação é um processo
contínuo de aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores culturais, historicamente produzidos.
O Parágrafo único, da Resolução 03, define que os processos
educativos são mediados “pela ação dos sujeitos do conhecimento: o
aprendente, a família, os profissionais da educação, os gestores e os
órgãos, as entidades e as instituições credenciadas e autorizadas pelo
Poder Público” (CEE/CP, 2018, Art. 1º).
Sendo a educação um direito de todos, as práticas educativas
da escola devem ser voltadas para o desenvolvimento humano, com
a inclusão coletiva e participativa dos estudantes em ambientes
diversificados de ensino e aprendizagem.
Não basta apenas ter o acesso à escola. É preciso que a
permanência dos estudantes seja garantida e as barreiras que
impedem sua aprendizagem sejam eliminadas. Os profissionais de
educação precisam também encontrar as condições favoráveis para
a qualidade do seu trabalho, o que requer o reconhecimento e a

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valorização da profissão e da escola, na sua totalidade.

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A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB
9.394 DE 1996

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de


20 de dezembro de 1996 (LDB) estabelece os princípios e fins da
educação brasileira, entendida como dever da família e do Estado.
O documento é inspirado nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando. Nesse sentido, são definidos os
princípios que norteiam o ensino, conforme o Art. 3º:

I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na


escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a


cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei


e da legislação dos sistemas de ensino;

IX - Garantia de padrão de qualidade;

X - Valorização da experiência extraescolar;

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XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as
práticas sociais.

XII- consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela


Lei nº 12.796, de 2013)

XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo


da vida. (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018)
(BRASIL/LDB,1996).

Na prática, o professor ao programar as suas aulas, atividades


e projetos, precisa considerar a diversidade cultural e histórica dos
estudantes, e igualmente, ir introduzindo novas aprendizagens para
que haja o equilíbrio entre vivências e cognição.

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O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE 2014-2024) E O
PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO (PEE 2015-2025)

O Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado pela Lei nº


13.005, de 25 de junho de 2014, com vigência para dez anos. O
documento traz diretrizes e metas educativas apregoadas nos
objetivos: elevação global do nível de escolaridade da população; a
melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis; a redução das
desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e à
permanência, com sucesso, na educação pública e democratização da
gestão do ensino público.
Os Estados e municípios deverão escrever os seus planos, o que
requer a junção de esforços e de colaboração na construção de
efetivas estratégias de ações, para que seus fundamentos técnicos e
pedagógicos de fato se concretizem.
O Plano Estadual de Educação de Goiás foi aprovado pela Lei
nº 18.969, de 22 de julho de 2015, para o decênio de 2015 a 2025,
e funciona em regime de colaboração entre a União, Estados e
Municípios. Da mesma forma, requer a cooperação entre a sociedade,
pais e profissionais da educação para melhorar os índices da
qualidade do ensino.
O professor é importantíssimo neste cenário. Suas ações, em
sala de aula e no espaço da escola, compreendem a implementação
de estratégias que alcancem os objetivos dos planos e metas
estabelecidos para a educação. É igualmente necessário conhecer os

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índices de desempenho escolar que medem os resultados alcançados.
Em Goiás, os resultados de aprendizagem dos estudantes são
medidos pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb),
e mostram a crescente evolução no Ensino Fundamental, como
demonstra a Tabela 1.

Os dados demonstram que a meta projetada para Goiás em


2007 era 3.3, mas superou em 3.4. Já em 2017, a meta projetada era
4.8, mas atingiu 5.2. Além de atingir as metas, também conseguimos
avançar com notas superiores a cada ano. Em 2019 a meta projetada
é 5.0.
A Tabela 1 pontua que o estado de Goiás vem atingindo as
metas previstas para melhorar a qualidade do Ensino Fundamental.
Por isso, é importante manter o constante aprimoramento das
práticas educativas e a junção de esforços na garantia da
aprendizagem dos estudantes e melhoria da qualidade da educação.

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A Tabela 2, referente ao Ensino Médio, mostra que Goiás não
atingiu a meta projetada de 2.9, uma vez que o resultado foi 2.8, em
2007.
Os dados evidenciam ainda que nos anos de 2013, 2015 e 2017
os avanços não foram significativos. Assim, os resultados mostram a
necessidade de maiores esforços e de investimentos para melhorar
os índices e, consequentemente, melhorar o ensino e a aprendizagem
escolar dos estudantes.

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A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)

A Resolução do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno


nº 2, de 22 de dezembro de 2017, instituiu e orientou a implantação
da Base Nacional Comum Curricular, além da obrigatoriedade da sua
concretização ao longo das etapas e respectivas modalidades de
ensino no âmbito da Educação Básica.
Homologada no dia 20 de dezembro de 2018, a BNCC define o
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais para a
formação e o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores dos estudantes.
O Artigo 3º, da Resolução, compreende a competência “como
a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos),
habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e
valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana”
(BRASIL/BNCC, 2018).
A BNCC destaca dez competências que devem ser
desenvolvidas de forma integrada aos componentes curriculares, ao
longo dos processos formativos de ensino e aprendizagem:

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos


sobre o mundo físicosocial, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva;

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2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas;

3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as


diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e
também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural;

4. Utilizar diferentes linguagens –verbal (oral ou visual-motora, como


Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica para se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos,
em diferentes contextos, e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo;

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e


comunicação, de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva;

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-


se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao
exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

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7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns,
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado consigo
mesmo, com os outros e com o planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,


compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com
elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, de forma


harmônica, e a cooperação, fazendo-se respeitar, bem como promover
o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,


flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários
(BRASIL/BNCC, 2018).

Estas competências devem ser contempladas nas propostas


pedagógicas e curriculares, delineadas nos princípios, ações,
atividades e avaliações dos planejamentos dos professores. Além
disso, com a implementação da BNCC, é preciso pensar nas relações
socioemocionais, colocando à frente a seguinte questão: 1. Como
preparar os alunos para a multiplicidade de ações e relações de vida
e de trabalho? Em primeiro lugar, possibilitar a todos os alunos

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condições favoráveis de aprendizagens, por meio de um ensino que
seja significativo, justo e necessário. Em segundo lugar, ampliar as
possiblidades de participação social nos propósitos educativos,
valorizando as opiniões, o diálogo, o respeito e a autonomia individual
e coletiva dos sujeitos.

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O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)

Os professores ao chegarem à escola, irão ministrar aulas para


crianças, adolescentes, jovens e adultos com diversas experiências e
diferentes modos de vida. Por isso, é muito importante ter o
conhecimento sobre os direitos dos sujeitos que estão sob seus
cuidados, a fim de assegurar a todos uma educação plena e cidadã.
Assim, precisam ampliar os conhecimentos das orientações e
diretrizes que regem e educação e o ensino, além de participar
ativamente das novas dinâmicas de vida e de trabalho.
Como a Rede Estadual de Educação de Goiás atende a
Educação Básica, e os alunos de maior vulnerabilidade social estão
matriculados no Ensino Fundamental, faz-se necessária aqui, a
atenção especial aos pressupostos do Estatuto da Criança e do
Adolescente como definidores de uma política educacional voltada à
proteção social e de maiores oportunidades dos sujeitos para a vida
social.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a criança é a
pessoa com até doze anos incompletos, e o adolescente, a pessoa
com idade entre doze e dezoito anos. E, como sujeitos gozam de
todos os direitos fundamentais inerentes aos seres humanos e ainda
à sua proteção integral.
O Estatuto é regulamentado pela Lei nº 8.069 de 13 de julho
de 1990, sendo compreendidos como direitos: a garantia de
prioridade em receber o socorro, o atendimento público, políticas

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públicas, recursos para a proteção à infância e à juventude.
A Lei ainda garante que as crianças e os adolescentes não serão
objeto de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão, punidos na forma da Lei a ação ou a sua omissão. Levar-
se-ão em conta a condição peculiar da criança e do adolescente como
pessoa em desenvolvimento frente a interpretação desta Lei.
A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à
saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que
permitem o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso.
Têm também o direito à educação, visando o pleno desenvolvimento
e o preparo para o exercício da cidadania e para o trabalho.
Na educação, os estudantes possuem igualdade para o acesso
e permanência na escola mais próxima de sua residência. Bem como
o diretor deve ser respeitado pelos educadores, além do direito de
contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores. São assegurados o Ensino Fundamental
obrigatório e gratuito, atendimento em creches e pré-escolas às
crianças de zero a cinco anos, o atendimento com programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação
e assistência à saúde.
É dever de todos (ECA,1990), observar se o aluno que não
comparece à escola, se ele vive em situação de violência, além de
faltas injustificadas, evasão escolar e repetência, os dirigentes devem
comunicar os fatos ao Conselho Tutelar. É, Também, dever de todos
prevenir a ocorrência de ameaço ou violação dos direitos da criança
e do adolescente.

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Referências Bibliográficas

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompil
ado.htm
Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Lei no. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Brasília: MEC/FAE.
Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
BNCC. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br.
Acesso em 31/01/2019.

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