Agosto/2012
Graduação
– Tecnico em Mecânica – CEFET Campos – 1995
– Engenheiro de produção – Universidade Salgado de Oliveira – 2005
– Mestrando em Engenharia dos Materias – UENF – 2012;
– Graduando em teologia – Faculdade Batista Fluminense – 2012;
Experiência profissional
– Furnas Centrais Elétricas – Operação e manutenção
– El Paso – Operação e Manutenção de termoelétrica
– Petrobras – Manutenção de turbo compressores
“O conhecimento e a tecnologia são fatores
estratégicos para alcançarmos a excelência
empresarial.”
Treinamento Turbina
Foco Operacional
HISTÓRIA
• Notas históricas:
– Idealização;
– Primeiras operações;
HISTÓRIA
• Gerações de turbinas:
– Primeira geração 760 < Tmax. < 955;
– Segunda geração 955 < Tmax. < 1124;
– Terceira geração 1149 < Tmax. < 1288;
HISTÓRIA
• Aplicação
– Protótipos;
– Ferrovias;
– Industrias, Shopings, Condominios;
• Eficiência:
– Primeiras turbinas < 20%;
– Atuais > 40%;
• Materiais:
– Evolução das superligas;
– Desenvolvimento de materiais cerâmicos
– Melhores técnicas de fabricação dos componentes;
MoDELoS DE TURBoMÁQUINAS
• Industrial Pesada – Heavy Duty
– PGT 5, PGT 10 – Nuovo Pignone;
– Hispano Suiza;
– Siemens;
MoDELoS DE TURBoMÁQUINAS
MoDELoS DE TURBoMÁQUINAS
• Industrial Leve
– Solar Mars;
– Solar Centauro;
MoDELoS DE TURBoMÁQUINAS
• Aeroderivada
– GE LM 2500, LM 6000;
– RR RB 211, Avon;
MoDELoS DE TURBoMÁQUINAS
LM 6000
LM 6000
Fabricante: General Eletric
Modelo: LMS 100
Origem: Turbo Jato GE 90
Potência: 100 MW
LMS 100
LMS 100
LMS 100
PRINCÍPIo DE FUNCIoNAMENTo
A necessidade
PRINCÍPIo DE FUNCIoNAMENTo
A Soluç
Solução
PRINCÍPIo DE FUNCIoNAMENTo
A Realidade
PRINCÍPIo DE FUNCIoNAMENTo
PRINCÍPIo DE FUNCIoNAMENTo
PRINCÍPIo DE FUNCIoNAMENTo
PRINCÍPIo DE FUNCIoNAMENTo
PRINCÍPIo DE FUNCIoNAMENTo
PRINCÍPIo DE FUNCIoNAMENTo
TERMoDINÂMICA BÁSICA
Ciclo Bryton
• Entrada de ar;
• Compressão;
• Combustão;
• Exaustão;
Ciclo Bryton
Ciclo Otto
TEMPERATURA E PRESSÕES
APRoVEITAMENTo TÉRMICo
Conceitos:
•Potência de eixo;
•Heat Rate;
•Ciclo combinado;
•Eficiência Termodinâmica;
•Diferença de temperaturas;
•Razão de compressão;
Condições ISO
Condições ISO
# Temperatura – 15ºC
# Pressão – 1 atm
# Umidade do ar – 60%
FAToRES EXTERNoS
Temperatura de ar Atmosférico:
–Redução da densidade específica do ar;
–Trabalho de compressão específica;
FAToRES EXTERNoS
Pressão atmosférica
– Influência da Altitude – Ar menos denso;
FAToRES EXTERNoS
FAToRES INTERNoS
Gás combustível:
– Comparação entre diesel e gás;
– Comparação entre gás com diferentes poder calorífico;
Efeitos:
– Positivos:
• Maior potência Útil;
• Menor consumo *;
– Negativo:
• Trabalho perto dos Limites de surge;
• Custo dos equipamentos e sistema de compressão;
• Coeficiente de transmissão de calor por produtos da combustão – maior
saturação de água;
FAToRES INTERNoS
Extração de ar do compressor axial:
– Drenagem de ar para resfriamento;
– Drenagem de ar para auxiliares;
FAToRES INTERNoS
Resfriamento do ar de entrada:
– Sistema evaporativo;
FAToRES INTERNoS
Resfriamento do ar de entrada:
– Sistema chiller;
CoMPRESSoR
• Tipos de compressores:
– Radiais - Grandes pressões e baixas vazões;
– Axiais - Altas vazões e médias pressões;
• Problema dos compressores
– Baixa eficiência em baixas rotações;
– Instabilidades operacionais;
– Surge ou Limite de stonewall(shoke);
• Solução de projeto:
– Aletas guias de entrada - IGV;
– Válvulas de sangria de ar – Bleed valve;
– Aletas variáveis - VSV;
CoMPRESSoR
Aleta Rotora
• Fornece energia ao fluido;
•Aumenta a velocidade;
Aleta Estatora
•Duto divergente
• Converte energia do fluido;
•Reduz a velocidade
•Aumenta a pressão
CÂMARA DE CoMBUSTÃo
CÂMARA DE CoMBUSTÃo
• Função:
– Adição de energia – Oxidação do combustível;
– Expansão dos gases – Isobárica;
• Modelos:
– Tubular;
– Tubuanular;
– Anular – Amplamente utilizada;
• Limitação:
– Temperatura;
– Materiais;
– Tensões térmicas;
• Solução de projeto:
– Materiais Nobre – Super ligas;
– Hastelloy X ou Inconel 625;
– Revestimento especial – coating;
– Barreira térmica – TBC;
– Resfriamento dos liners;
CÂMARA DE CoMBUSTÃo
Câmara anular
CÂMARA DE CoMBUSTÃo
TURBINA
TURBINA
• Função:
– Transformar energia térmica dos gases em energia mecânica;
– Acionar o compressor axial da geradora de gás;
– Fornecer potência útil para acionamento da carga;
Turbina de aviação
Turbina Industrial
TURBINA Turbina
TURBINA Turbina
TURBINA
• Exigências dos materiais:
– Resistência mecânica elevada para temperaturas elevadas;
– Resistência a transientes de temperatura – Partida e parada;
– Fadiga térmica;
– Resistência a corrosão;
– Boas propriedades de fusão;
• Solução de projeto:
– Materiais Nobres – Super Ligas
– Diluição dos gases da combustão;
– Revestimento especial – coating;
– Resfriamento interno das palhetas;
– Filme ou película de revestimento de ar;
TECNoLoGIA DAS SUPERLIGAS
1. Aplicação de materiais a base de Níquel;
2. Cristalização com orientação de grãos;
3. Aplicação de coat - Al2O3;
4. Construção de cavidades internas para resfriamento;
Equiaxed Directionally
Single Crystal
Crystal Structure Solidified Structure
RESFRIAMENTo DE BLADES
Cavidades interna
Entrada de
refrigeração na raiz
da blade
Thermal Barrier
Single pass Multi-pass Coating
Cooling air
RESFRIAMENTo DE NoZZLE E BLADES
CANALIZAÇÕES INTERNAS
Vantagens das canalizaç
canalizações internas
•Redução da massa e força centrífuga;
•Estabelecimento do resfriamento das palhetas da turbina;
•Estabelecimento da selagem entre estágios da turbina;
MATERIAIS UTILIZADo EM TURBINA
• Bellmouth, gearbox Aluminum (AMS4026)
• Bullet nose Composite
• Front frame 17-4PH
• Stator cases M152/Inco 718
• Stator vanes: IGV, stg 1 & 2 Ti-6Al-4V
stg 3-16 A286
• Rotor blades: stg 1-14 Ti6Al-4V
stg 15-16 A286
• Rotor: stg 1-10 disks and spool Ti-6Al-4
stg 11-16 spools, shaft Inco 718
• Compressor rear frame Inco 718
• Combustor Hastelloy X & HS188
DIAGRAMA LM 6000
Compressor Front Frame
SUPoRTAÇ
SUPoRTAÇÃo DoS EIXoS LP E HP
• Rolamentos radiais - 2R, 3R, 4R, 5R, 6R e 7R;
• Rolamentos combinados – 1B e 4B
PARTE FRoNTAL LM 6000
Turbina de baixa;
Carcaça anular;
TRF;
Sump D e E ;
Rolamentos:
6R;
7R;
Câmara de balanço;
DIAGRAMA LM 6000
CAIXA DE ACESSÓ
ACESSÓRIoS
AGB
AGB
Principais acessórios;
– TGB;
– Motor de partida;
– Bomba de lubrificação;
– HCU;
– Bomba HP;
– Opcionais;
AGB
MoToR DE PARTIDA HIDRÁ
HIDRÁULICo
Scavenge Pump
– Finalidade;
– Configuração;
HCU
Válvula By Pass
– Finalidade;
– Acionamento;
– Feed Back;
– Sistema de comando;
– Principais problemas;
VSV
ACIoNADoRES
• Função:
– Transferir deslocamento;
– Mover todos os links;
• Manutenção;
– Inspecionar Links;
– Inspecionar espaçadores;
SISTEMA DE AR RESFRIAMENTo E CoMBUSTÃo
AR PARA CoMBUSTÃo
AR PARA CoMBUSTÃo
AR PARA CoMBUSTÃo
Sistema de Ar
SISTEMA DE LUBRIFICAÇ
LUBRIFICAÇÃo
SISTEMA DE LUBRIFICAÇ
LUBRIFICAÇÃo
SISTEMA DE LUBRIFICAÇ
LUBRIFICAÇÃo
SISTEMA DE LUBRIFICAÇ
LUBRIFICAÇÃo
SISTEMA DE LUBRIFICAÇ
LUBRIFICAÇÃo
SISTEMA DE LUBRIFICAÇ
LUBRIFICAÇÃo
Inspeção Visual
SISTEMA DE PARTIDA
SISTEMA HIDRÁ
HIDRÁULICo DE PARTIDA
•Funções do sistema:
– Acionar o eixo da HPT;
– Fornecer rotação para realizar inspeções - Cranck;
– Fornecer rotação para realizar purga dos gases antes das partidas;
– Fornecer rotação para partida do equipamento;
– Fornecer rotação para resfriamento da máquina pós parada;
•Tipos de acionadores:
– Motor hidráulico;
– Motor elétrico;
– Motor Pnemático;
– Motor a gás;
SISTEMA HIDRÁ
HIDRÁULICo DE PARTIDA
•Operação:
– Elemento primário Motor Elétrico;
– Elemento Secundário Bomba hidráulica;
– Elemento Terciário Motor hidráulico;
MoToR ELÉ
ELÉTRICo
• Função:
– Acionar Bomba de carregamento;
– Acionar bomba Principal no skid;
• Manutenção:
– Verificação dos calços e lubrificação;
– Sistema de aquecimento;
– Megar as bobinas e cabos;
– Verificação das contactoras;
BoMBA HIDRÁ
HIDRÁULICA
• Função:
– Carregamento – Preencher e pressurizar linha principal;
– Principal – Fornecer fluxo de óleo sob alta pressão para acionamento
do motor;
• Características:
– Bomba de carregamento - Engrenagem;
– Bomba principal – Pistão;
BoMBA HIDRÁ
HIDRÁULICA
MoToR HIDRÁ
HIDRÁULICo
• Função:
– Transformar a energia hidráulica em rotação;
• Características:
– Motor com pistões;
– Embreagem centrífuga;
SISTEMA DE PARTIDA HIDRÁ
HIDRÁULICo
SISTEMA HIDRÁ
HIDRÁULICo DE PARTIDA
SISTEMA DE GÁ
GÁS CoMBUSTÍ
CoMBUSTÍVEL
SISTEMA DE GÁ
GÁS CoMBUSTÍ
CoMBUSTÍVEL
SISTEMA DE GÁ
GÁS CoMBUSTÍ
CoMBUSTÍVEL
• Finalidade;
• Principais componentes;
• Operação;
• Manutenção;
• Controle de temperatura;
SISTEMA DE GÁ
GÁS CoMBUSTÍ
CoMBUSTÍVEL
SISTEMA DE INJEÇ
INJEÇÃo DE ÁGUA
• Finalidade;
• Principais componentes;
SISTEMA DE INJEÇ
INJEÇÃo DE ÁGUA
SISTEMA DE FoGo E GÁ
GÁS
SISTEMA DE VIBRAÇ
VIBRAÇÃo
SISTEMA DE CoNTRoLE DA TURBINA
SISTEMA DE CoNTRoLE DA TURBINA
SISTEMA DE CoNTRoLE DA TURBINA
Partida do turbo gerador
• Inspeção geral;
– Isolamentos e bloqueios na área;
– Sistemas auxiliares;
– Equipamentos em automático;
– Alinhamento dos permutadores e filtros;
• Partida do sistema de óleo mineral;
– Nível do tanque de óleo mineral;
– Teste da bomba DC;
– Teste da bomba auxiliar;
– Funcionamento da bomba principal;
– Funcionamento do sistema de exaustão;
– Verificação dos valores de pressão e
temperatura;
– Liberação da máquina para partida – Ready
to Start;
Quando?
• Problema que ameace a integridade da máquina ou pessoas,
mesmo com velocidades baixas;
Como?
• Abertura repentina do disjuntor da máquina e de campo;
• Desarme do bloqueio de gás combustível da máquina;
• Inibição do sistema de partida;
Exemplos
• Atuação do sistema de fogo e gás;
• Pressão muito baixa de óleo lubrificante gerador – LL;
• Tipos de parada da máquina;
– ESD Motored;
Motored;
O que?
• Desarme imediato da máquina com motorização para cranck;
Quando?
• Problema que ameace a integridade da máquina ou pessoas;
Como?
• Abertura repentina do disjuntor da máquina e de campo;
• Desarme do bloqueio de gás combustível da máquina;
• Liga sistema de partida com rotação abaixo de 300RPM;
Exemplo
• Alta pressão de gás combustível;
• Temperatura muito alta de óleo lubrificante gerador – HH;
• Proteção elétrica do gerador – GCP;
Quando?
• Problemas graves que requerem parada da máquina imediata da máquina,
porem requer uma rampa de desaceleração;
Como?
• Rápido declínio da referência de XN25 para Idle, levando a desaceleração;
• Abertura do disjuntor da máquina e de campo;
• Permanência por alguns instantes em Idle – 6.300RPM;
• Desarme do bloqueio de gás combustível da máquina;
• Liga sistema de partida com rotação abaixo de 300RPM;
Exemplo
• Vibração alta na turbina;
• Tipos de parada da máquina;
– Step to Idle;
Idle;
O que?
• Rápida redução de velocidade para velocidade de Idle com abertura do disjuntor e
permanência nessa condição por no máximo 15 minutos;
Quando?
• Problemas graves que requerem redução rápida de velocidade da máquina para buscar
solução imediata;
Como?
• Rápido declínio da referencia de XN25 para Idle, levando a desaceleração;
• Abertura do disjuntor da máquina e do disjuntor de campo;
• Permanência por até 15 minutos em Idle – 6.300RPM;
• Requer intervenção da operação, podendo rearmar o alarme e acelerar novamente para
sincronismo. Caso não seja tomado tal providência, será convertido em Shutdown
motorizado, ligando o motor de partida e realizando resfriamento;
• Liga sistema de partida com rotação abaixo de 300RPM;
Exemplo
• Alto valor de spread nos sensores de T48;
Quando?
• Problemas menos agressivos que tendem a normalizar com redução de carga;
Como?
• Redução da referência de XNSD para 2 MW;
• Desabilita injeção de água nox e estabelece purga do manifolde de água;
• Permanência nessa condição até providência operacional;
• Se a situação for normalizada, poderá rearmar o alarme e retornar a máquina para a
carga base. Caso a situação não seja corrigida, deverá ser dado parada normal;
Exemplo
• Temperatura alta no gerador elétrico;
• Tipos de parada da máquina;
– Normal Stop;
Stop;
O que?
• Seqüência normal de desligamento da máquina com passagem gradativa em
rampa em todas as fases, proporcionando um resfriamento progressivo;
Quando?
• Situação pretendida pelo operador da máquina ou condição automática da
máquina que não envolva risco da integridade da máquina os das pessoas
envolvidas com ela;
Como?
• Redução em rampa da referência de XN25 para Idle, assumindo o controle da
válvula de gás e reduzindo a carga da máquina para 1 MW;
• Com 2 MW, desabilita o sistema de injeção de água Nox e inicia a purga do
manifolde;
• Com carga menor que 1,5MW abertura do disjuntor do gerador e de campo;
• Redução da velocidade para Idle – 6.300RPM ;
• Realiza cool down de 15 minutos para resfriamento da máquina;
Exemplo
• Desligamento normal pelo operador;
• Falha da ventilação do compartimento de combustível;
• Observações;
• O reconhecimento do alarme e rearme deverá ser realizado com conhecimento
e segurança;
• Após desligamento da máquina, terá 10 minutos para estabelecer o cranck da
máquina para impedir seu travamento por 4 horas;
• Após desligamento da máquina, sempre que possível deverá ser realizado uma
inspeção no interior da máquina para verificar possíveis vazamentos ou
condições anormais;
• Após completa inspeção, a máquina deverá ser preparada para nova partida ou
colocada em manutenção;
• O Control Assist poderá ser uma ferramenta importante para identificação do
trip e do diagnóstico;
• As corretas leituras e conhecimento das variáveis de processo serão
importantes ferramentas para identificar anormalidade no conjunto de geração;
“Se o conhecimento pode criar problemas, não
é através da ignorância que podemos
solucioná-los."
(Isaac Asimov)
Dúvidas